Rafael K.X. Bastos Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Viçosa (UFV).

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1 DENSIDADES DE GIARDIA E CRYPTOSPORIDIUM EM MANANCIAIS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E PREVALÊNCIA DE GIARDÍASE:USOS E APLICAÇÕES DO MODELO TEÓRICO DE AVALIAÇÃO DE RISCO. Paula Dias Bevilacqua(*) Médica Veterinária (UFV), Especialização em Epidemiologia (UFMG), Mestre em Epidemiologia (UFMG), Doutora em Epidemiologia (UFMG), professora do Departamento de Veterinária da Universidade Federal de Viçosa. Rafael K.X. Bastos Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Viçosa (UFV). Leo Heller Escola de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Adriana Aguiar Oliveira Departamento de Veterinária, Universidade Federal de Viçosa (UFV). Maria Berenice Cardoso Martins Vieira Serviço de Microbiologia de Alimentos e Água da Fundação Ezequiel Dias (FUNED). Ludmila Ladeira Alves de Brito Escola de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Endereço do autor principal (*): Departamento de Veterinária Universidade Federal de Viçosa Campus Universitário Viçosa Minas Gerais CEP: Brasil. Telefone: (0**) Fax: (0**) paula@ufv.br RESUMO A transmissão de protozoários via água de consumo tem adquirido recente importância pela já constatada possibilidade de veiculação via água tratada. São já bem reconhecidas as limitações dos processos de desinfecção na eliminação de protozoários da água e do uso dos tradicionais indicadores de contaminação fecal (coliformes totais, termotolerantes e Escherichia coli) para o monitoramento e adequada avaliação da qualidade parasitológica da água de consumo humano. Por outro lado, a pesquisa de protozoários na água encontra dificuldades técnicas importantes, a exemplo dos testes utilizados para detecção de, os quais apresentam problemas em sua validação metodológica. Uma das alternativas que vem sendo pesquisada para superação destas questões é a aplicação da metodologia de Avaliação de para estimar numericamente as conseqüências de exposição a microrganismos patogênicos, tendo aplicação, no monitoramento da qualidade da água para consumo humano, como avaliação dos agravos à saúde resultantes da ingestão de água contaminada com patógenos. Neste trabalho, objetivou-se aplicar a metodologia da Avaliação de em um estudo de caso em um município do Estado de Minas Gerais, Brasil, para comparar densidades de cistos de sp. e oocistos de Cryptosporidium sp. encontradas em amostras de água filtrada de estações de tratamento com os riscos estimados à estas exposições. Foram verificadas densidades significativas de protozoários por litro de água filtrada (5,5; 1,32; 13,2; 1,8), correspondendo a riscos elevados de infecção (2 casos de giardíase em cada 10 consumidores; 1 caso de criptosporidiose em cada 10 consumidores), culminando com a possibilidade de toda a população abastecida acometida por ambas as protozooses no período de um ano. Entretanto, estudo de demanda laboratorial conduzido concomitantemente ao monitoramento das ETAs revela existência de percentuais de infecção por sp. muito menores que os risco calculados. Apesar da presente situação não corroborar o modelo teórico de avaliação de risco, chama-se atenção para os problemas relacionados às técnicas de detecção dos protozoários, o que pode contribuir para a superestimação dos valores de risco calculados e a necessidade de desenvolvimento de estudos epidemiológicos que

2 auxiliem a avaliação desta metodologia, uma vez que tem se mostrado útil como ferramenta auxiliar ao monitoramento da qualidade parasitológica da água para consumo humano. Palavras chave: Avaliação de risco, protozoários, água para consumo humano. INTRODUÇÃO A participação da água de consumo humano, como veículo de doenças de transmissão fecal-oral, é há muito reconhecida, sendo o que historicamente tem orientado o desenvolvimento de tecnologias de tratamento e as políticas públicas de distribuição de água com qualidade adequada à população. O crescimento de aglomerados urbanos, o concomitante aumento na geração de águas residuárias e a sua disposição de forma inadequada no meio ambiente tem contribuído sobremaneira para a degradação dos mananciais de abastecimento de água para consumo humano. A disposição de fezes humanas e de animais, sem tratamento prévio, pode provocar a contaminação de mananciais de água superficiais e subterrâneos, utilizados para consumo humano, com microrganismos envolvidos na gênese de vários processos mórbidos. Neste contexto, as parasitoses intestinais ou enteroparasitoses são responsáveis por altos índices de morbidade, principalmente nos países em desenvolvimento, onde o crescimento populacional não é acompanhado da melhoria das condições de vida da população (Neves, 2000, Rey, 1992). Dentre os enteroparasitas veiculados pela água, é antigo o conhecimento da associação entre spp. e água com qualidade imprópria ao consumo humano. Recentemente, soma-se a esta lista o Cryptosporidium sp., responsável por parasitose de caráter emergente, tanto pela sua ampla distribuição (cosmopolita) quanto pela ocorrência de diversos surtos e infecções esporádicas registrada em várias partes do mundo. Crianças e indivíduos imunocomprometidos são os mais sensíveis à sua ação, porém indivíduos imunocompetentes podem apresentar infecções assintomáticas, adquirindo importância epidemiológica como fonte de infecção para indivíduos susceptíveis e como fonte de contaminação para o meio ambiente. Estes parasitas são alvo de preocupações recentes, tanto das autoridades de saúde pública quanto da comunidade científica, devido à transmissão comprovada de cistos de sp. e oocistos de Cryptosporidium spp. através do consumo de água tratada e distribuída por sistemas de abastecimento (Le Chevallier et al., 1997). Este fato alerta para a consideração de que mesmo populações que consomem água tratada apenas pelo processo de desinfecção (cloração), ou que consomem água de estações de tratamento que não realizam controle rigoroso da eficiência do processo de filtração e, ou, apresentam deficiências operacionais, podem estar sob maior risco de infecções por estes agentes (Kent et al, 1988; Craun, 1979). A crescente preocupação com a transmissão de protozoários via abastecimento de água para consumo humano envolve ainda as seguintes dificuldades na busca de equacionamento do problema: (i) o reconhecimento das limitações dos processos convencionais de tratamento de água na remoção/inativação de cistos de e oocistos de Cryptosporidium (Nieminsky & Ongerth, 1995); (ii) a insuficiência do controle tradicional da qualidade da água tratada por meio do emprego de bactérias do grupo coliforme ou outros indicadores (Bastos et al., 2000a); (iii) as limitações analíticas dos métodos disponíveis de pesquisa de protozoários em amostras de água (Allen et al., 2000); (iv) a dificuldade de estimar riscos à saúde associados à presença de cistos de e oocistos de Cryptosporidium em águas de consumo humano, principalmente quando em números reduzidos (Craun et al., 1998). Por outro lado, são escassos os dados relacionados ao monitoramento freqüente e sistemático de agravos de veiculação hídrica e a qualidade da água de consumo humano que permitam verificar a existência de associações a grupos populacionais específicos, faixas etárias ou a determinados parâmetros de avaliação da qualidade da água consumida. Neste sentido, as informações disponíveis são basicamente referentes a surtos e epidemias que por si só chamam atenção pela elevada incidência e, ou, mesmo a ocorrência de óbitos. Na busca de contornar tais dificuldades, tem-se recorrido cada vez mais a modelos teóricos preditivos de agravos à saúde relacionados com o consumo de água, integrando uma metodologia denominada Avaliação de (AR) (Rose e Gerba, 1991; Haas et al., 1999). Esta metodologia consiste na caracterização e estimativa, quantitativa ou qualitativa, de potenciais efeitos adversos à saúde devido à exposição de indivíduos e populações a fatores de risco, sendo, já há algum tempo, o paradigma central dos estudos sobre agravos à saúde decorrentes da exposição/intoxicação por produtos químicos. A avaliação quantitativa de risco microbiológico (AQRM) consiste na aplicação dos princípios desta metodologia para estimar numericamente as conseqüências de exposição a microrganismos patogênicos. Em relação à qualidade da água para consumo humano, sua utilização reside na avaliação dos agravos à saúde decorrentes da ingestão de água contaminada com microrganismos patogênicos.

3 AVALIAÇÃO DE RISCO Para a definição de padrões microbiológicos de potabilidade para a água, com um adequado subsídio científico, seria necessária uma atividade intensa de vigilância epidemiológica, abrangendo o acompanhamento da qualidade da água e a detecção precoce de casos de infecção. Entretanto, a pesquisa rotineira de patógenos em amostras de água para consumo humano, indiscutivelmente apresenta limitações de ordem metodológica e financeira. Além disso, é reconhecida a dificuldade de obtenção de dados reais de ocorrência de agravos à saúde associados ao consumo de água, seja de forma endêmica ou como surtos. Esta dificuldade reside tanto na coleta de informações (muitos casos de doença, por não serem graves, não procuram atendimento médico e mesmo que procurem, isto não significa que serão notificados ao serviço de saúde pública), como na ausência de um serviço de vigilância à saúde adequadamente estruturado e atuante. Na busca de contornar tais dificuldades, tem-se recorrido cada vez mais a modelos teóricos preditivos de agravos à saúde relacionados com o consumo de água, integrando uma metodologia denominada Avaliação de (AR) (Rose e Gerba, 1991; Haas et al., 1999). Esta metodologia não é utilizada de forma isolada, mas é parte constituinte do que atualmente é denominado Análise de, que além da Avaliação de, engloba, o Gerenciamento de e a Comunicação de. A AR consiste na caracterização e estimativa, quantitativa ou qualitativa, de potenciais efeitos adversos à saúde devido à exposição de indivíduos e populações a fatores de risco, sendo, já há algum tempo, o paradigma central dos estudos sobre agravos à saúde decorrentes da exposição/intoxicação por produtos químicos. A avaliação quantitativa de risco microbiológico (AQRM) consiste na aplicação dos princípios desta metodologia para estimar numericamente as conseqüências de exposição a microrganismos patogênicos. Em relação à qualidade da água para consumo humano, sua utilização reside na avaliação dos agravos à saúde decorrentes da ingestão de água contaminada com microrganismos patogênicos. Para a aplicação da AQRM é necessário conhecer a distribuição dos microrganismos na água e a sensibilidade da população humana a esse microrganismo, ou seja, sua infecciosidade. A determinação desse último requisito é aferida por meio do desenvolvimento de estudos experimentais de dose-resposta conduzidos em voluntários e já realizados para vários microrganismos; Escherichia coli (Ferguson e June, 1952; June e Ferguson, 1953; Grahan et al., 1983, citados por Haas et al., 1999); Salmonella meleagridis e Salmonella anatum (McCullough et al., 1951, citados por Haas et al., 1999); Vibrio cholerae (Hornick et al., 1971, citados por Haas et al., 1999); lamblia (Rendtorff, 1954, citado por Haas et al., 1999); Cryptosporidium parvum (Dupont et al., 1995); e rotavírus (Ward et al., 1986, citados por Haas et al., 1999). Nesses experimentos, procurou-se verificar a eliminação do microrganismo (o próprio microrganismo ou outras formas como cistos e oocistos) nas fezes de vários grupos de voluntários após ingestão de doses com concentrações médias conhecidas do microrganismo. Os resultados dos estudos experimentais de dose-resposta foram testados segundo vários modelos matemáticos para determinar qual melhor se aproximava da infecciosidade experimental do microrganismo e, assim, elaborar um modelo de probabilidade de infecção resultante da ingestão de determinado volume de líquido contendo um número médio conhecido de microrganismo por unidade de volume. Dois modelos melhor representaram os dados obtidos nos experimentos dose-resposta : o modelo beta-poisson e o modelo exponencial (Haas, 1983). Ambos estimam o risco de infecção associado a uma única exposição, representada pela ingestão de microrganismo através da água. Para o cálculo matemático deve-se conhecer o consumo de água da população investigada; segundo estudo de Roseberry e Burmaster (1992), citados por Haas et al. (1999), a taxa de ingestão diária de água entre indivíduos adultos apresenta distribuição log-normal com uma média de ml (para efeito de cálculo nesta discussão considerar-se-á a ingestão diária de aproximadamente 2 L de água). A equação que representa o modelo beta-poisson está representada abaixo: P u = 1 (1 + d/β) -α (a) em que P u = probabilidade de infecção para uma única exposição; d = número de organismos ingeridos por exposição (dose); α e β = parâmetros característicos da interação agente-hospedeiro. O modelo exponencial estima o risco de infecção utilizando a seguinte equação:

4 P u = 1 exp(-d/k) (b) em que P u = probabilidade de infecção para uma única exposição; k = parâmetro característico da interação agente-hospedeiro (número médio de microrganismos que precisa ser ingerido para iniciar uma infecção); d = número de organismos ingeridos por exposição (dose). Para os protozoários lamblia e Cryptosporidium parvum o modelo recomendado para estimar o risco de infecção é o modelo exponencial. Na Tabela 2 estão listados os parâmetros α e β e k para vários microrganismos. Para efeito da avaliação de risco é importante também que se possa estimar o risco resultante de múltiplas exposições a uma água com possível contaminação, considerando que não há desenvolvimento de imunidade a partir de uma exposição, o que parece ser o caso para os protozoários lamblia e Cryptosporidium parvum (Regli et al., 1991). A partir do modelo beta-poisson foi então elaborado um modelo para estimar o risco para períodos de tempo maiores, ou seja, para múltiplas exposições (Haas et al., 1999). Através da equação representada abaixo, pode-se, por exemplo, estimar o risco anual de infecção: P x = 1 (1 P d ) x (c) em que: P x = probabilidade de uma ou mais infecções durante o período x; x = dias de exposição; e P d = probabilidade diária de infecção. Os modelos teóricos de avaliação de risco constituem interessante ferramenta metodológica, pois os valores de risco estimados permitem: a) comparar valores de risco para diferentes tipos de exposição e, ou, diferentes grupos populacionais; b) avaliar o impacto da presença de reduzidos níveis de microrganismos presentes na água; c) o contraste dos coeficientes de morbidade e de mortalidade para avaliação dos benefícios da prevenção de exposições, principalmente em se tratando de microrganismos em níveis reduzidos; d) subsidiar a definição de padrões de microrganismos na água que assegurem níveis aceitáveis de risco à saúde para a população. A avaliação quantitativa de risco se fundamenta em modelos matemáticos de probabilidade de infecção resultante da ingestão de determinado volume de líquido contendo número médio conhecido de microrganismo por unidade de volume. Para os protozoários lamblia e Cryptosporidium parvum o modelo recomendado para estimar o risco de infecção é o modelo exponencial (equação b), sendo que a estimativa do risco para períodos de tempo maiores, ou seja, para múltiplas exposições (Haas et al., 1999) é feita através da equação (c). Nos EUA, admite-se um risco anual de infecção de 1: (10-4 ) para os diversos organismos patogênicos transmissíveis via abastecimento de água para consumo humano (Macler, 1993, citado por Haas et al., 1999; Macler e Regli, 1993). Significa dizer que considera-se aceitável um caso anual de infecção em cada pessoas dentre uma população consumidora. Considerando o risco anual de 10-4 e aplicando-se a equação (c), chega-se a um risco diário de infecção para e Cryptosporidium de 2,76 x Aplicando o modelo exponencial, e considerando o consumo de 2 litros de água por dia, pode-se estimar o número de organismos ingeridos por litro de água como de 6,9x10-6 para e 3,27x10-5 para Cryptosporidium. APLICAÇÃO DA AR EM UM ESTUDO DE CASO EM MINAS GERAIS MATERIAL E MÉTODOS Foram monitoradas, para pesquisa de protozoários, no período de setembro de 2000 a dezembro de 2001, a água bruta de dois mananciais superficiais (A e B) e as respectivas águas filtradas de três estações de tratamento (ETA 1, ETA 2, ETA 3) que utilizam os mananciais acima referidos. A pesquisa de protozoários foi realizada mensalmente a partir de 10 L de água bruta e filtrada, utilizando-se o método de floculação e identificação por imunofluorescência direta (Esey et al.,

5 1993). Os riscos diário e anual foram calculados utilizando, respectivamente, as equações do modelo exponencial e do modelo para múltiplas exposições e as densidades dos protozoários encontradas na água filtrada das ETAs. Concomitantemente, foi desenvolvido estudo de demanda laboratorial onde foram coletadas, no período de novembro de 1999 a dezembro de 2000, informações relativas aos resultados dos exames parasitológicos de fezes realizados em cinco laboratórios de análises clínicas, totalizando 50% dos estabelecimentos existentes no município estudado. Dos laboratórios participantes, um pertence ao Sistema Único de Saúde (SUS), um presta serviço ao SUS e os três restantes constituem laboratórios particulares. As informações foram recolhidas semanalmente adotando-se como referência temporal a semana epidemiológica de realização do exame. RESULTADOS E DISCUSSÃO Nas Tabelas 1 e 2, encontram-se os resultados da pesquisa de protozoários na água bruta e filtrada das ETAs, as respectivas eficiências de remoção e os logs de remoção desejáveis e observados segundo a ocorrência dos protozoários na água filtrada. Uma rápida análise da Tabela 1 corrobora o constatado em outros estudos com relação à recuperação ainda errática desses protozoários em amostras ambientais, mesmo com a melhoria das técnicas diagnósticas comumente utilizadas (Jakubowsky et al., 1996; Allen et al., 2000). A avaliação da remoção dos protozoários através do tratamento da água relevou que os mananciais monitorados, em momentos em que a eficiência de remoção não foi de 100%, não alcançaram os logs de remoção necessários para um risco anual máximo de infecção de 10-4 (Tabela 2). Como pode ser verificado, para as ETAS I e III, que apresentaram protozoários na água filtrada, os logs de remoção, observados entre a água bruta e a filtrada, revelam-se, em todos os momentos, bastante aquém dos log de remoção desejáveis, tanto para cistos de sp. (1,4; 2,8; 0,8 e 1,8), como para oocistos de Cryptosporidium sp. (1,4; 0,9; 0,1; 3,2; 1,1; 2,0 e 2,2). Adicionalmente, todas as amostras de água filtrada, com presença de cistos de sp. e de oocistos de Cryptosporidium, apresentaram densidades superiores aos níveis de alerta (action level) sugeridos na literatura, como de 3-5 cistos de /100 L de água tratada (Wallis et al., 1996) e oocistos de Cryptosporidium/100 L de água tratada (Haas e Rose, 1995), acima dos quais a probabilidade de ocorrência de surtos de doença seria elevada. Tabela 1: Ocorrência de sp (cistos/l) e de Cryptosporidium sp (oocistos/l) na água bruta e filtrada das ETAs monitoradas, setembro de 2000 a dezembro de ETA I ETA II ETA III Água bruta Água filtrada Água bruta Água filtrada Água bruta Água filtrada Amos-tra Cryptosporidiuridiuridiuridiuridiporidium Cryptospo- Cryptospo- Cryptospo- Cryptospo- Cryptos- 09/00 ND 16,3 ND ND 4,6 37,3 ND ND ND 16,3 ND 13,2 10/00 56,0 2,6 x 10 2 ND ND 15,0 2,3 x 10 2 ND ND 56,0 2,6 x ,09 0,15 12/00 1,4 x ,1 x ,5 ND 1,3 x ,3 x 10 2 ND ND 1,4 x ,1 x 10 2 ND ND 01/01 18,6 21,3 ND ND 9,2 32,6 ND ND 18,6 21,3 2,7 1,8 01/01 7,0 ND ND ND 12,0 16,0 ND ND 7,0 ND ND ND 02/01 8,0 8,0 ND ND 40,0 1,2 x 10 2 ND ND 8,0 8,0 ND ND 03/01 8,0 16,0 ND 0,66 8,0 18,7 ND ND 8,0 16,0 0,13 0,16 04/01 4,6 11,6 ND 1,32 6,0 14,0 ND ND 4,6 11,6 0,066 0,066 05/01 ND ND ND 0,5 6,0 24,0 ND ND ND ND ND 0,2 07/01 ND 2,0 ND ND 2,5 7,5 ND ND ND 2,0 ND ND 08/01 ND ND ND ND 2,0 4,0 ND ND ND ND ND ND 12/01 ND ND ND 0,1 ND ND ND ND ND ND ND ND ND = não detectado. Tabela 2: Eficiências de remoção, logs de remoção desejáveis para um risco anual máximo de infecção de 10-4 e logs de remoção observados de cistos de sp e oocistos de Cryptosporidium sp nas ETA I e III. Amostra cistos de sp oocistos de Cryptosporidium sp Eficiência de remoção (%) Eficiência de remoção (%) Logs de remoção desejáveis Logs de remoção observados Logs de remoção desejáveis Logs de remoção observados ETA 1 12/00 96,1 7,1 1, / ,9 5,7 1,4 4/ ,6 5,6 0,9 ETA 3

6 09/ ,1 5,7 0,1 10/00 99,8 6,8 2,8 99,9 6,9 3,2 01/01 85,5 6,3 0,8 91,5 5,8 1,1 03/01 98,4 5,9 1,8 99,0 5,7 2,0 04/01 98,6 5,7 1,8 99,4 5,6 2,2 De fato, aplicando-se o modelo teórico de avaliação de risco (Tabela 3), estar-se-ia perante riscos elevados de infecção na população consumidora da água distribuídas pelas ETA I e III, sendo que a ETA III foi a que apresentou os maiores e mais freqüentes riscos de infecção para ambos os protozoários (ex.: Para a ETA I: 2 casos de giardíase em cada 10 consumidores no dia da coleta em 12/00; mais de um caso de criptosporidiose em cada 100 consumidores no dia da coleta em 04/01. Para a ETA III: 1 caso de criptosporidiose em cada 10 consumidores no dia da coleta em setembro de 2000; mais de um caso em cada 100 em janeiro de 2001; de 3 a 6 casos de giardíase em cada consumidores nos dias de coleta em outubro de 2000 e março de 2001). Há de se destacar que, considerando a média de oocistos no período de estudo, toda a população consumidora da ETA I manifestaria giardíase no prazo de 1 ano e a população consumidora da ETA III, ambas as protozooses. Tabela 3: s diário e anual de infecção associados à ingestão de cistos de sp e oocistos de Cryptosporidium sp segundo a ETA, setembro de 2000 a dezembro de ETA I ETA III Amostra sp Cryptosporidium sp sp Cryptosporidium sp diário mensal anual diário mensal anual diário mensal anual diário mensal anual 09/ ,0 x ,6 x / ,6 x ,3 x ,3 x ,7 x ,7 x /00 2,0 x ,9 x / ,0 x ,6 x ,5 x ,7x / ,5 x ,5 x ,7 x ,1 x ,4 x ,5 x ,3 x ,9x ,9 x / ,1 x ,8 x ,6 x ,5 x ,2 x ,5 x ,7 x ,8 x / ,2 x ,2 x ,0 x ,7 x ,9 x ,6 x / / / ,4 x ,5 x ,6 x Considerando-se os resultados do estudo de demanda laboratorial e os assumindo como correspondentes às incidências de giardíase no período de monitoramento das ETAs, nos meses de outubro e dezembro de 2000 e janeiro e março de 2001, encontramos percentuais de 0,88; 2,33; 2,27 e 5,08, respectivamente. Em se tratando da ETA III, a água filtrada não revelou presença de protozoários ao longo do monitoramento, resultando, portanto, em risco calculado igual à zero para a população. Entretanto, a comparação dos resultados do estudo de demanda laboratorial com a avaliação de risco de infecção mensal (Tabela 3) para as ETA I e III revela uma superestimação dos valores calculados em, aproximadamente, 11, 43, 12 e três vezes, respectivamente. Esta constatação deve ser analisada com cuidado, uma vez que são bem reconhecidas as limitações dos testes diagnósticos de amostras ambientais para sp. e Cryptosporidium sp. Apesar das técnicas terem apresentado considerável incremento tecnológico, resultando na melhora da sensibilidade dos testes, residem dificuldades relacionadas à especificidade dos mesmos, traduzida na incerteza de detecção de espécies com real interesse à saúde humana e ao fato dos testes diagnósticos não diferenciarem os organismos viáveis, o que pode em parte explicar a superestimação dos riscos calculados. Outra limitação importante diz respeito aos pequenos volumes e às freqüências de coleta de amostras, pois, como a ocorrência de protozoários na água se dá, invariavelmente, em densidades reduzidas e distribuição intermitente, haveria a necessidade de se analisar grandes e freqüentes volumes de água (Jakubowsky et al., 1996; Allen et al., 2000). CONSIDERAÇÕES FINAIS Apesar dos resultados deste trabalho não corroborarem integralmente a metodologia da avaliação de risco, relatos da literatura indicam experiências em que esta metodologia foi aplicada com sucesso (Rose et al., 1991; Haas e Rose, 1995; Wallis et al., 1996). As densidades de cistos de sp. e oocistos de Cryptosporidium sp. encontradas nas amostras

7 de água analisadas superaram, em vários momentos, os níveis de alerta sugeridos, entretanto não foi verificada a ocorrência das incidências de giardíase esperadas, justificando o desenvolvimento de estudos epidemiológicos que auxiliem a verificação e o aprimoramento desta metodologia. Esta constatação deve ser analisada com cuidado, entretanto, uma vez que são bem reconhecidas as limitações dos testes diagnósticos de amostras ambientais para e Cryptosporidim, tanto no que diz respeito à recuperação desses protozoários, uma vez que podem estar presentes em pequenas quantidades na água de consumo, como na detecção de espécies com real interesse à saúde humana. Outra consideração, diz respeito ao fato dos testes diagnósticos não diferenciarem os organismos viáveis, o que pode em parte explicar a superestimação dos riscos calculados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Allen M.J., Clancy J.L., Rice E.W. (2000) The plain, hard truth about pathogen monitoring, Journal of the American Water Works Association, v.92, n.9, Bastos R.K.X., Bevilacqua P.D.,Nascimento L.E. et al. (2000a) Coliformes como indicadores da qualidade da água. Alcance e limitações, in XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental, Porto Alegre: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. (CD-ROM). Craun G.F. (1979) Waterborne giardiasis in the United States: a review, American Journal of Public Health, v.69, n.8, Craun G.F., Hubbs S.A., Frost F. et al. (1998) Waterborne outbreaks of cryptosporidiosis, Journal of American Water Works Association, v.90, n.9, Dupont H.L., Chappel C.L., Sterling C.R. et al. (1995) The infectivity of Cryptosporidium parvum in healthy volunteers, The New England Journal of Medicine, v.332, n.13, Esey G., Slade J.S., Dyrne M., Shepherd K., Fricker C.R. (1993) A new method for the concentration of Cryptosporidium oocysts from water, Journal of Applied Bacteriology, 75, Ferguson W.W. e June, R.C. (1952) Experiments on feeding adult volunteers with Escherichia coli 111 B 4 : a coliform organism associated with infant diarrhea, American Journal of Hygiene, v.55, apud Haas, C.N, Rose, J., Gerba, C.P. (1999) Quantitative microbial risk assessment, John Wiley & Sons, New York, 449pp. Graham D.Y., Estes M.K., Gentry L.O. (1983) Double-blind comparison of bismuth subsalicylate and placebo in the prevention and treatment of entero-toxigenic Escherichia coli induced diarrhea in volunteers, Gastroenterology, v.85, , apud Haas, C.N, Rose, J., Gerba, C.P. (1999) Quantitative microbial risk assessment, John Wiley & Sons, New York, 449pp. Haas, C.N. (1983) Estimation of risk due to low doses of microorganisms: a comparison of alternative methodologies, American Journal of Epidemiology, v.118, n.4, Haas N. e Rose, J.B. (1995) Developing an action level or Cryptosporidium, Journal of American Water Works Association, v.87, n.9, Haas C.N, Rose J., Gerba C.P. (1999) Quantitative microbial risk assessment, John Wiley & Sons, New York, 449pp. Hornick R.B., Music S.I., Wenzel R. et al. (1971) The Broad Street Pump revisited: response of volunteers to ingested cholera vibrios, Bulletin of New York Academy Medicine, v.47, n.10, apud Haas, C.N, Rose, J., Gerba, C.P. (1999) Quantitative microbial risk assessment, John Wiley & Sons, New York, 449pp. Jakubowsky W., Boutros S., Faber W., Fayer R., Ghiorse W., Le Chevallier M., Rose J., Schaub S., Singh A., Stweart M. (1996) Environmental methods for Cryptosporidium, Journal of American Water Works Association, v.88, n.9, June R.C. e Ferguson W.W. (1953) Experiments in feeding adult volunteers with Escherichia coli 55 B 5 : a coliform organism associated with infant diarrhea; American Journal of Hygiene, v.57, apud Haas C.N, Rose J., Gerba C.P. (1999) Quantitative microbial risk assessment. John Wiley & Sons, New York, 449p. Kent G. P., Greenspan J. R., Herndon J. L., Mofenson L.M., Harris J. S., Eng T. R., Waskin H. A. (1988) Epidemic sis caused by a contaminated Public Water Supply, American Journal of Public Health, v.78, n.2, Le Chevallier M.W., Norton W.D., Atherholt T.B. (1997) Protozoa in open reservoirs, Journal of American Water Works Association, v.89, n.9, Macler B.A e Regli S. (1993) Use of microbial risk assessment in setting US drinking water standards, International Journal of Food Microbiology, v.18, Macler B.A. (1993) Acceptable risk and U.S. microbial drinking water standards, in Safety of water disinfection, Craun G.F. editor, International Life Sciences Institute Press, Washington, apud Haas C.N, Rose J., Gerba C.P. (1999) Quantitative microbial risk assessment, John Wiley & Sons, New York, 449pp. McCullough N.B. e Eisele C.W. (1951) Experimental human salmonellosis. I. Pathogenicity of strains of Salmonella meleagridis and Salmonella anatum obtained from spray dried whole egg, Journal of Infectious Disease, v.88, , apud Haas, C.N, Rose, J., Gerba, C.P. (1999) Quantitative microbial risk assessment, John Wiley & Sons, New York, 449pp.

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