Cálculo de primitivas ou de antiderivadas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cálculo de primitivas ou de antiderivadas"

Transcrição

1 Aula 0 Cálculo de primitivas ou de antiderivadas Objetivos Calcular primitivas de funções usando regras elementares de primitivação. Calcular primitivas de funções pelo método da substituição. Calcular primitivas de funções usando o método da integração por partes. Esta aula será dedicada às técnicas que nos permitirão calcular primitivas que não sejam obtidas por simples inspeção. Recordemos que F () é uma primitiva ou antiderivada de uma função f() em um intervalo I se F () =f(), para todo I, sendo que o símbolo f()d designa f()d = F ()+C. Regras elementares para cálculo de primitivas Por questões de completeza estabeleceremos não apenas novas regras como também recordaremos outras que já foram citadas na aula 8. Nas regras a seguir, o símbolo C representará sempre uma constante arbitrária. Regra. 0 d = C. 5

2 6 Cálculo - aula 0 UFPA Regra. d = + C. Regra 3. ad= a + C, em que a é uma constante. Regra 4. r d = r+ + C, para qualquer número racional r r + Regra 5. af()d = a f()d, qualquer seja a constante a Regra 6. (f()+g())d = f()d + g()d. Regra 7. (f() g())d = f()d g()d. Regra 8. (g()) r g ()d = racional r. r + (g())r+ + C, para todo número Outras técnicas de integração serão vistas. Antes de passarmos a elas faremos uma seqüência de eemplos, a fim de que o leitor fie definitivamente as regras já estabelecidas. Eemplo 96. Calculemos a integral 6 d Neste caso basta aplicar diretamente a regra 4. 6 d = C Eemplo 97. Calculemos 5 d

3 UFPA Cálculo - aula 0 7 Observemos inicialmente que 5 d = 5 d. Agora, tal como no eemplo anterior, basta aplicar diretamente a regra 4, para obter 5 d = C. Eemplo 98. Calculemos a integral indefinida ( 5 +3)d. Aplicando as regras 5, 6 e 7, obtemos ( 5 +3)d = d 5 d + 3d Segue-se das regra 3 e 4 que ( 5 +3)d = C. Eemplo 99. Calculemos a seguinte integral indefinida (3s +4) ds. Observemos que (3s +4) ds = 3 (3s +4) 3ds Assim, podemos aplicar a regra 8 para obter (3s +4) ds = ( ) (3s +4)3 + C = (3s +4)3 + C. Método da substituição Para resolver uma integral que possa ser escrita na forma f(g())g ()d podemos lançar mão de um processo chamado método da substituição, que consiste em tomar u = g() e, portanto, du = g ()d, de modo que a integral anterior pode ser reescrita como f(g())g ()d = f(u)du. Assim, a variável de integração, que era, foi substituída pela nova variável u. Vejamos alguns problemas.

4 8 Cálculo - aula 0 UFPA cos Eemplo 00. Calculemos a integral d. Observemos que essa integral pode ser escrita como cos d = cos( ) d. Fazendo u =, obtemos du = d. Assim, cos d = cos udu= sen u = sen ( )+C. Eemplo 0. Calculemos a integral + d. Façamos u = +, logo du = d. Então u d = du + u ( ) = u u du Eemplo 0. Calculemos = 3 u 3 u + C = ( ) 3 u u + C 3 = ( ) C 3 = 3 +( ) + C 3 3 +d. Notemos que + = ( ). Assim, fazendo u =, du = d. Então d = ( ) d 3 = u du = u 3 du = 3 5 u C = 3 ( 3 ) 5 u + C 5 = 3 ( 3 ) 5 5

5 UFPA Cálculo - aula Integração por partes Sejam f e g funções deriváveis em um certo intervalo I. Usando a regra do produto para a derivação (f()g()) = f ()g()+f()g () obtemos Assim, f()g () =(f()g()) f ()g(). f()g ()d = (f()g()) d f ()g()d o que nos fornece f()g ()d = f()g() f ()g()d que é a chamada fórmula de integração por partes. Tal fórmula é mais usualmente apresentada da seguinte maneira. Chamemos u = f() e dv = g ()d, demodoque du = f ()d e v = g() e assim temos a outra forma para a fórmula de integração por partes udv = uv vdu. Vejamos alguns eemplos. Eemplo 03. Calculemos a integral cos d. Para aplicar a fórmula de integração por partes devemos escolher convenientemente u e dv observando que u deve ser derivada e dv deve ser integrada, de modo que a integral resultante se torne mais simples do que a integral original. No presente caso, façamos o que nos dá donde u = e dv = cos d du = d e v = sen cos d = sen sen d = sen + cos + C.

6 0 Cálculo - aula 0 UFPA Eemplo 04. Calculemos cos d. Chamemos u = e dv = cos d para obter du =d e dv = cos d, e assim v = sen. Logo, cos d = sen (sen )d e observemos que devemos integrar por partes o termo sen d. Façamos o que fornece Daí, sen = cos + u = e dv = sen d du = d e v = cos. cos d = cos + sen + C. Voltando à integral cos d, teremos cos d = sen + cos sen + C, em que C é a constante C. Para nos certificarmos de que os cálculos efetuados estão corretos, podemos derivar a função sen + cos sen + C cujo resultado deve ser cos. De fato, ( sen +cos sen + C ) = sen + cos + cos sen cos = cos, o que mostra que os cálculos efetuados estão corretos. Evidentemente, após o estudante adquirir prática no processo de integração por partes, esta verificação final pode ser dispensada. Deiaremos certas integrais por partes, envolvendo eponencial, logaritmos, etc., para aulas futuras.

7 UFPA Cálculo - aula 0 Eemplo 05. Calculemos sen (k)d. em que k é uma constante não-nula. Façamos u = e dv = sen (k)d, donde o que implica du = d e v = cos(k) k sen (k)d = cos(k) k = cos(k) k + k cos(k)d + sen (k)+c. k Observa-se que, ao calcularmos integrais indefinidas, sempre surge a chamada constante de integração. Em alguns casos pode-se determinar tal constante de integração. Vejamos um eemplo no qual isso ocorre. Eemplo 06. Determinemos a curva que passa pelo ponto (, 3) e cuja declividade da reta tangente a ela, em cada um de seus pontos (, y), é dada por y. Seja y = f() a equação dessa curva. Assim, y = y, pois a derivada y mede a declividade da reta tangente em cada um de seus pontos. Daí, yy = e observando que, usando a regra da cadeia, teremos yy =. Logo d d [y ]=yy, d d [y ]= o que nos diz que y é primitiva de. Pela definição de primitiva, tem-se y = d = + C, em que C é a constante de integração. Assim, + y = C

8 Cálculo - aula 0 UFPA é a epressão algébrica de todas as curvas cuja declividade da reta tangente em cada um de seus pontos é. Desta última epressão tem-se que y y 0. Além disso, como + y > 0, quaisquer que sejam (, y),y 0, façamos C = R,R>0,edaí y = R ou y = R. Observando-se que no enunciado eige-se que o ponto (3, 4) pertença à curva, façamos =3ey = 4 para obter 3 +4 = R =5 o que nos fornece R = 5, de modo que a curva procurada é y = R que é o semicírculo de centro (0, 0) e raio 5. 4 Funções trigonométricas inversas Introduziremos agora a noção de função trigonométrica inversa. Comecemos com a inversa da função sen. Como é bem conhecido, a função sen não é injetiva e em vista disso não eistirá sua inversa. No entanto, se restringirmos seu domínio, por eemplo, ao intervalo [ π, π ], teremos que a função sen, restrita a este intervalo, sen : [ π, π ] [, ] é injetiva e sobrejetiva, de modo que eiste a sua inversa, designada por arcsen, arcsen : [, ] [ π, π ]. Dessa maneira é equivalente a dizer que y = arcsen = sen y. Derivando ambos os membros de = sen y, observando que y é função de e usando a regra da cadeia, obtém-se =y cos y. Restringindo os valores de y ao intervalo ( π, π ), a fim de que cos y 0, o que restringirá os valores de ao intervalo aberto (, ), obtém-se y = cos y.

9 UFPA Cálculo - aula 0 3 Como = sen y implica cos y =, teremos y =, o que nos fornece as seguintes regras para derivação e integração da função arcsen d d (arcsen ) = = arcsen + C (0.) Tudo o que fizemos a fim de determinar uma função inversa para a função sen e calcular a derivada e a primitiva dessa inversa pode ser reproduzido para a função cos em que, nesse caso, restringimos ao intervalo (, ), o que restringe y a(0,π). Assim, d d (arccos ) = arccos d = arccos + C. Vejamos o que acontece no caso da função tangente. Observemos que essa função, restrita ao intervalo ( π, π), ( tg : π, π ) (, + ), é injetiva e sobrejetiva (além de contínua, derivável, etc.), de modo que podemos definir sua inversa ( tg : (, + ) π, π ) de modo que y = arctg se, e somente se, =tgy. Derivando ambos os membros desta última igualdade, lembrando que y é uma função de, e usando a regra da cadeia, obtemos =y sec y. Como sec y = + arctg y =+, teremos de onde resulta d (arctg ) = d + d = (arctg )+C. + Vejamos alguns eemplos de integrais nas quais aparecem termos da forma k ou k +

10 4 Cálculo - aula 0 UFPA Eemplo 07. Calculemos a integral k d, em que k é uma constante positiva. Observemos que a epressão k, a menos da constante k, é essencialmente aquela que aparece em (0.). A fim de que elas se tornem eatamente iguais, façamos = ku, demodo que d = kdu edaí k d = = k k u kdu u du = arcsen u ( + C ) = arcsen + C. k Eemplo 08. Calculemos a integral indefinida k + d. Procedendo como no eemplo anterior, façamos = ku, de onde d = kdu, e assim k + d = k k + k u du = +u du = k arctg u + C = ( ) k arctg + C. k Eemplo 09. Calculemos arcsen d. Façamos u = arcsen e dv = d de onde du = d, v =. Portanto, arcsen d = arcsen d

11 UFPA Cálculo - aula 0 5 em que esta última integral é resolvida por substituição. Mais precisamente, fazendo = sen θ, o que implica d = cos θdθ, obtém-se d = sen θdθ = θ θ sen +C = 4 arcsen +C. Portanto, arcsen d = arcsen 4 arcsen C. 5 Eercícios resolvidos. Calcule d. 6 Solução. Basta observar que d = 6 d 6 e aplicar a regra 4. Assim, d = C.. Calcule a integral 3 d. Solução. Observemos que 3 d = 3 d Assim, segue da regra 4 que 3 d =3 3 + C. 3. Calcule a integral indefinida ( ) d. Solução. Inicialmente observemos que ( ) d = ( ) d = ( 3 )d Usando agora a regra 7 e depois a regra 4, obtém-se ( ) d = d 3 d = C 5 = C = 3 ( 3 5 )+C.

12 6 Cálculo - aula 0 UFPA 4. Calcule 3 d. Solução. Essa integral pode ser reescrita como segue 3 d = ( ) 3 ( )d Agora basta aplicar a regra 8. 3 d = ( 4 ( ) )+C = 8 ( ) C Calcule sin cos d. Solução. A resolução dessa integral é conseqüência imediata da regra 8. sin cos d = (sin ) cos d = 3 (sin )3 + C. 6 Eercícios propostos. Calcule as primitivas (antiderivadas) a seguir: (a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) (h) (i) (j) ( + ) d + ( +) d cos 3d sen z cos z dz + cos d ( ) 3 d d ( ) 3 d d +3 3 d ( +3) 3 d

13 UFPA Cálculo - aula 0 7 (k) (l) 5 3 d ( ) d (m) (n) (o) (p) (q) (r) (s) (t) (u) (v) (w) sen d ( ) 5 d (5sen + 3 cos )d ( ) d 3 +d + d cos d sen d 3 d d 4 d. Encontre a equação da curva que passa pelo ponto (, ) e cuja inclinação em cada ponto (, y),>0, é dada por Uma partícula se move em linha reta com velocidade v(t) =t +. Determine a distância percorrida pela partícula, de t = a t = 3.

14 8 Cálculo - aula 0 UFPA 7 Respostas dos eercícios propostos (. (a) ) C 5 (b) C (c) sin (3 )+C 3 (d) cos z + C (e) + cos + C (f) 5 ( ) 5 + C (g) ( ) + C (h) +3+C (i) 9 (3 ) 3 + C 3 ( (j) +3 ) C 6 (k) C (l) ( ) 3 ( 7 3 )+C (m) cos + C (n) ( ) 6 (o) 5 cos + 3sen + C (p) + + C (q) 5 ( +)3 ( +3)+C (r) + C (s) sen + + C 4 (t) sen + C 4 (u) C 4 (v) 3 arcsen ( )+C (w) arcsen ( )

15 UFPA Cálculo - aula 0 9. y = unidades de comprimento Nesta aula você aprendeu: a calcular primitivas de funções usando regras elementares de primitivação. a calcular primitivas de funções pelo método da substituição. a calcular primitivas de funções usando o método da integração por partes.

OUTRAS TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO

OUTRAS TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO 8 OUTRAS TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO Gil da Costa Marques 8. Integração por partes 8. Integrais de funções trigonométricas 8.3 Uso de funções trigonométricas 8.4 Integração de Quociente de Polinômios 8.5 Alguns

Leia mais

Integrais indefinidas

Integrais indefinidas Integrais indefinidas que: Sendo f() e F() definidas em um intervalo I R, para todo I, dizemos F é uma antiderivada ou uma primitiva de f, em I, se F () = f() F() = é uma antiderivada (primitiv de f()

Leia mais

Da figura, sendo a reta contendo e B tangente à curva no ponto tem-se: é a distância orientada PQ do ponto P ao ponto Q; enquanto que pois o triângulo

Da figura, sendo a reta contendo e B tangente à curva no ponto tem-se: é a distância orientada PQ do ponto P ao ponto Q; enquanto que pois o triângulo CÁLCULO DIFERENCIAL INTEGRAL AULA 09: INTEGRAL INDEFINIDA E APLICAÇÕES TÓPICO 01: INTEGRAL INDEFINIDA E FÓRMULAS DE INTEGRAÇÃO Como foi visto no tópico 2 da aula 4 a derivada de uma função f representa

Leia mais

CAPITULO I PRIMITIVAS. 1. Generalidades. Primitivação imediata e quase imediata

CAPITULO I PRIMITIVAS. 1. Generalidades. Primitivação imediata e quase imediata CAPITULO I PRIMITIVAS. Generalidades. Primitivação imediata e quase imediata Sendo f () uma função real de variável real definida no intervalo não degenerado I, chama-se primitiva de f () em I a qualquer

Leia mais

1. FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL

1. FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL 1 1 FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL 11 Funções trigonométricas inversas 111 As funções arco-seno e arco-cosseno Como as funções seno e cosseno não são injectivas em IR, só poderemos definir as suas funções

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Primitivas. Objetivos da Aula. Aula n o 18: Primitivas. Denir primitiva de uma função; Calcular as primitivas elementares.

CÁLCULO I. 1 Primitivas. Objetivos da Aula. Aula n o 18: Primitivas. Denir primitiva de uma função; Calcular as primitivas elementares. CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 8: Primitivas. Objetivos da Aula Denir primitiva de uma função; Calcular as primitivas elementares. Primitivas Em alguns problemas, é necessário

Leia mais

DERIVADA. A Reta Tangente

DERIVADA. A Reta Tangente DERIVADA A Reta Tangente Seja f uma função definida numa vizinança de a. Para definir a reta tangente de uma curva = f() num ponto P(a, f(a)), consideramos um ponto vizino Q(,), em que a e traçamos a S,

Leia mais

MAT 141 (Turma 1) Cálculo Diferencial e Integral I 2017/II 1 a Lista de Integrais (07/11/2017)

MAT 141 (Turma 1) Cálculo Diferencial e Integral I 2017/II 1 a Lista de Integrais (07/11/2017) Universidade Federal de Viçosa Departamento de Matemática MAT 4 (Turma Cálculo Diferencial e Integral I 07/II a Lista de Integrais (07//07 Faça a antidiferenciação. Verifique o resultado, calculando a

Leia mais

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas Resolução dos Eercícios sobre Derivadas Eercício Utilizando a idéia do eemplo anterior, encontre a reta tangente à curva = 0 e = y = nos pontos onde Vamos determinar a reta tangente à curva y = nos pontos

Leia mais

MAT Aula 21/ Segunda 26/05/2014. Sylvain Bonnot (IME-USP)

MAT Aula 21/ Segunda 26/05/2014. Sylvain Bonnot (IME-USP) MAT 0143 Aula 21/ Segunda 26/05/2014 Sylvain Bonnot (IME-USP) 2014 1 Teorema fundamental do cálculo Teorema (Teorema fundamental do cálculo, parte 1) Se f for contínua em [a, b] então a função g definida

Leia mais

TÉCNICAS DE DIFERENCIAÇÃO13

TÉCNICAS DE DIFERENCIAÇÃO13 TÉCNICAS DE DIFERENCIAÇÃO3 Gil da Costa Marques 3. Introdução 3. Derivada da soma ou da diferença de funções 3.3 Derivada do produto de funções 3.4 Derivada de uma função composta: a Regra da Cadeia 3.5

Leia mais

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I LEIC 1 o Sem. 2009/10 9 a FICHA DE EXERCÍCIOS. 1) Quais dos seguintes integrais são impróprios? Porquê?

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I LEIC 1 o Sem. 2009/10 9 a FICHA DE EXERCÍCIOS. 1) Quais dos seguintes integrais são impróprios? Porquê? Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I LEIC o Sem. 9/ 9 a FICHA DE EXERCÍCIOS I. Integrais Impróprios. ) Quais dos seguintes

Leia mais

Derivadas. Capítulo O problema da reta tangente

Derivadas. Capítulo O problema da reta tangente Capítulo 5 Derivadas Este capítulo é sobre derivada, um conceito fundamental do cálculo que é muito útil em problemas aplicados. Este conceito relaciona-se com o problema de determinar a reta tangente

Leia mais

s: damasceno.

s:  damasceno. Matemática II 6. Pro.: Luiz Gonzaga Damasceno E-mails: damasceno@yahoo.com.br damasceno@interjato.com.br damasceno@hotmail.com http://www.damasceno.ino www.damasceno.ino damasceno.ino - Derivadas Considere

Leia mais

Aula 26 A regra de L Hôpital.

Aula 26 A regra de L Hôpital. MÓDULO - AULA 6 Aula 6 A regra de L Hôpital Objetivo Usar a derivada para determinar certos ites onde as propriedades básicas de ites, vistas nas aulas 3, 4, e 5, não se aplicam Referência: Aulas 3, 4,

Leia mais

Capítulo 5 Derivadas

Capítulo 5 Derivadas Departamento de Matemática - ICE - UFJF Disciplina MAT54 - Cálculo Capítulo 5 Derivadas Este capítulo é sobre derivada, um conceito fundamental do cálculo que é muito útil em problemas aplicados. Este

Leia mais

por Partes Objetivo Dividir para conquistar! Aprender a técnica de integração por partes.

por Partes Objetivo Dividir para conquistar! Aprender a técnica de integração por partes. MÓDULO 2 - AULA 9 Aula 9 Técnicas de Integração Integração por Partes Objetivo Aprender a técnica de integração por partes. Dividir para conquistar! Júlio César Nas duas últimas aulas, você aprendeu a

Leia mais

2. Tipos de funções. Funções pares e ímpares Uma função f é par se é simétrica em relação ao eixo y, isto é, f( x) = f(x).

2. Tipos de funções. Funções pares e ímpares Uma função f é par se é simétrica em relação ao eixo y, isto é, f( x) = f(x). 1. Algumas funções básicas 2. Tipos de funções Funções pares e ímpares Uma função f é par se é simétrica em relação ao eio y, isto é, f( ) = f(). Eemplos: A função f() = n onde n inteiro positivo é par?

Leia mais

13 Fórmula de Taylor

13 Fórmula de Taylor 13 Quando estudamos a diferencial vimos que poderíamos calcular o valor aproimado de uma função usando a sua reta tangente. Isto pode ser feito encontrandose a equação da reta tangente a uma função y =

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MAT B33 Limites e Derivadas Prof a. Graça Luzia Dominguez Santos

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MAT B33 Limites e Derivadas Prof a. Graça Luzia Dominguez Santos UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MAT B Limites e Derivadas Prof a Graça Luzia Dominguez Santos LISTA DE EXERCÍCIOS( Questões de Provas a UNIDADE) Derivada

Leia mais

A Derivada. Derivadas Aula 16. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil

A Derivada. Derivadas Aula 16. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil Derivadas Aula 16 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 04 de Abril de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014104 - Engenharia Mecânica A Derivada Seja x = f(t)

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Derivada de Funções Elementares

CÁLCULO I. 1 Derivada de Funções Elementares CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. Edilson Neri Prof. André Almeida Aula n o : Derivada das Funções Elementares. Regras de Derivação. Objetivos da Aula Apresentar a derivada das funções elementares; Apresentar

Leia mais

Curso de Verão Exemplos para o curso de

Curso de Verão Exemplos para o curso de Curso de Verão 006 Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada DCCE - Departamento de Ciência da Computação e Estatística Universidade Estadual Paulista - UNESP Instituto de Biociências, Letras e

Leia mais

Material Teórico - Círculo Trigonométrico. Secante, cossecante e cotangente. Primeiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Círculo Trigonométrico. Secante, cossecante e cotangente. Primeiro Ano do Ensino Médio Material Teórico - Círculo Trigonométrico Secante, cossecante e cotangente Primeiro Ano do Ensino Médio Autor: Prof. Fabrício Siqueira Benevides Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto 5 de dezembro de

Leia mais

Integrais indefinidas

Integrais indefinidas Integrais indefinidas que: Sendo f(x) e F(x) definidas em um intervalo I R, para todo x I, dizemos F é uma antiderivada ou uma primitiva de f, em I, se F (x) = f(x) Exemplos: F(x) = x é uma antiderivada

Leia mais

1. Integração por partes. d dx. 1. Integração por partes

1. Integração por partes. d dx. 1. Integração por partes UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Integração por Partes

Leia mais

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL. Prof. Rodrigo Carvalho

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL. Prof. Rodrigo Carvalho CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL LIMITES Uma noção intuitiva de Limite Considere a unção () = 2 + 3. Quando assume uma ininidade de valores, aproimando cada vez mais de zero, 2 + 3 assume uma ininidade de

Leia mais

Objetivos. Exemplo 18.1 Para integrar. u = 1 + x 2 du = 2x dx. Esta substituição nos leva à integral simples. 2x dx fazemos

Objetivos. Exemplo 18.1 Para integrar. u = 1 + x 2 du = 2x dx. Esta substituição nos leva à integral simples. 2x dx fazemos MÓDULO - AULA 8 Aula 8 Técnicas de Integração Substituição Simples - Continuação Objetivos Nesta aula você aprenderá a usar a substituição simples em alguns casos especiais; Aprenderá a fazer mudança de

Leia mais

Resolvendo Integrais pelo Método de

Resolvendo Integrais pelo Método de Capítulo Resolvendo Integrais pelo Método de Substituição. Métodos da substituição em integrais indefinidas O teorema fundamental do cálculo permite que se resolva rapidamente a integral b a f(x) dx, desde

Leia mais

Para ilustrar o conceito de limite, vamos supor que estejamos interessados em saber o que acontece à

Para ilustrar o conceito de limite, vamos supor que estejamos interessados em saber o que acontece à Limite I) Noção intuitiva de Limite Os limites aparecem em um grande número de situações da vida real: - O zero absoluto, por eemplo, a temperatura T C na qual toda a agitação molecular cessa, é a temperatura

Leia mais

Notas sobre primitivas

Notas sobre primitivas Matemática - 8/9 - Notas sobre primitivas 57 Notas sobre primitivas Seja f uma função real de variável real de nida num intervalo real I: Chama-se primitiva de f no intervalo I a uma função F cuja derivada

Leia mais

MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II. Sylvain Bonnot (IME-USP)

MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II. Sylvain Bonnot (IME-USP) MAT 121 : Cálculo Diferencial e Integral II Sylvain Bonnot (IME-USP) 2014 1 Informações gerais Prof.: Sylvain Bonnot Email: sylvain@ime.usp.br Minha sala: IME-USP, 151-A (Bloco A) Site: ver o link para

Leia mais

1 Definição de Derivada

1 Definição de Derivada Departamento de Computação é Matemática Cálculo I USP- FFCLRP Prof. Rafael A. Rosales 5 de março de 2014 Lista 5 Derivada 1 Definição de Derivada Eercício 1. O que é f (a)? Eplique com suas palavras o

Leia mais

Instituto Politécnico de Bragança Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Análise Matemática I 2003/04

Instituto Politécnico de Bragança Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Análise Matemática I 2003/04 Instituto Politécnico de Bragança Escola Superior de Tecnologia e Gestão Análise Matemática I 00/0 Ficha Prática nº Parte III Função Eponencial Função Logaritmo Funções trigonométricas directas e inversas

Leia mais

Unidade 5 Diferenciação Incremento e taxa média de variação

Unidade 5 Diferenciação Incremento e taxa média de variação Unidade 5 Diferenciação Incremento e taa média de variação Consideremos uma função f dada por y f ( ) Quando varia de um valor inicial de para um valor final de, temos o incremento em O símbolo matemático

Leia mais

Integração por partes

Integração por partes Universidade de Brasília Departamento de Matemática Cálculo 1 Integração por partes Vimos nos textos anteriores que a técnica de mudança de variáveis é muito útil no cálculo de algumas primitivas. Porém,

Leia mais

4.-1 Funções Deriváveis

4.-1 Funções Deriváveis 4.- Funções Deriváveis 4.A Em cada caso, encontre a derivada da função y = f (), usando a de nição. (a) y = + (b) y = 3 (c) y = 5 (d) y = 3 (e) y = +

Leia mais

MAT2453- Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia I - POLI 1 o Semestre de a Lista de Exercícios. sen 3 x cos x. x dx 11. sec x dx 15.

MAT2453- Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia I - POLI 1 o Semestre de a Lista de Exercícios. sen 3 x cos x. x dx 11. sec x dx 15. MAT45- Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia I - POLI o Semestre de - a Lista de Eercícios I - Integrais Indefinidas Calcule as integrais indefinidas abaio: 7 + +.. 7 5. 6. 9. tg. e. tg sec 7..

Leia mais

4.1 Funções Deriváveis

4.1 Funções Deriváveis 4. Funções Deriváveis 4.A Em cada caso, encontre a derivada da função y = f (), usando a de nição. (a) y = + (b) y = 3 (c) y = 5 (d) y = 3 (e) y = +

Leia mais

Capítulo 5 Integral. Definição Uma função será chamada de antiderivada ou de primitiva de uma função num intervalo I se: ( )= ( ), para todo I.

Capítulo 5 Integral. Definição Uma função será chamada de antiderivada ou de primitiva de uma função num intervalo I se: ( )= ( ), para todo I. Capítulo 5 Integral 1. Integral Indefinida Em estudos anteriores resolvemos o problema: Dada uma função, determinar a função derivada. Desejamos agora estudar o problema inverso: Dada uma função, determinar

Leia mais

Aula 12 Regras de Substituição. Integração por partes.

Aula 12 Regras de Substituição. Integração por partes. Universidade Federal do ABC Aula 12 Regras de Substituição. Integração por partes. BCN0402-15 FUV Suporte ao aluno Site da disciplina: http://gradmat.ufabc.edu.br/disciplinas/fuv/ Site do prof. Annibal:

Leia mais

Cálculo I (2015/1) IM UFRJ Lista 3: Derivadas Prof. Milton Lopes e Prof. Marco Cabral Versão Exercícios de Derivada

Cálculo I (2015/1) IM UFRJ Lista 3: Derivadas Prof. Milton Lopes e Prof. Marco Cabral Versão Exercícios de Derivada Eercícios de Derivada Eercícios de Fiação Cálculo I (0/) IM UFRJ Lista : Derivadas Prof Milton Lopes e Prof Marco Cabral Versão 7040 Fi : Determine a equação da reta tangente ao gráco de f() no ponto =

Leia mais

Derivadas. Slides de apoio sobre Derivadas. Prof. Ronaldo Carlotto Batista. 21 de outubro de 2013

Derivadas. Slides de apoio sobre Derivadas. Prof. Ronaldo Carlotto Batista. 21 de outubro de 2013 Cálculo 1 ECT1113 Slides de apoio sobre Derivadas Prof. Ronaldo Carlotto Batista 21 de outubro de 2013 AVISO IMPORTANTE Estes slides foram criados como material de apoio às aulas e não devem ser utilizados

Leia mais

x 2 + (x 2 5) 2, x 0, (1) 5 + y + y 2, y 5. (2) e é positiva em ( 2 3 , + ), logo x = 3

x 2 + (x 2 5) 2, x 0, (1) 5 + y + y 2, y 5. (2) e é positiva em ( 2 3 , + ), logo x = 3 Página 1 de 4 Instituto de Matemática - IM/UFRJ Cálculo Diferencial e Integral I - MAC 118 Gabarito segunda prova - Escola Politécnica / Escola de Química - 13/06/2017 Questão 1: (2 pontos) Determinar

Leia mais

FICHA 11 - SOLUÇÕES. b a f(x)g(x)dx b a g(x)dx M,

FICHA 11 - SOLUÇÕES. b a f(x)g(x)dx b a g(x)dx M, Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral I - o Sem 07/8 - LEGM, MEC FICHA - SOLUÇÕES a = f/; b = f; c / = f/ Começe por aplicar o Teorema de Weierstrass a f

Leia mais

MAT Lista de exercícios para a 3 a prova

MAT Lista de exercícios para a 3 a prova Universidade de São Paulo Instituto de Matemática e Estatística MAT - Lista de eercícios para a a prova Valentin Ferenczi de maio de 9. Estude a função dada com relação a máimos e mínimos locais e globais.

Leia mais

de Potências e Produtos de Funções Trigonométricas

de Potências e Produtos de Funções Trigonométricas MÓDULO - AULA 1 Aula 1 Técnicas de Integração Integração de Potências e Produtos de Funções Trigonométricas Objetivo Aprender a integrar potências e produtos de funções trigonométricas. Na aula anterior,

Leia mais

Universidade Federal do Espírito Santo Prova de Cálculo I: Integral Prof. Lúcio Fassarella DMA/CEUNES/UFES Data: 30/07/2014

Universidade Federal do Espírito Santo Prova de Cálculo I: Integral Prof. Lúcio Fassarella DMA/CEUNES/UFES Data: 30/07/2014 Universidade Federal do Espírito Santo Prova de Cálculo I: Integral Prof. Lúcio Fassarella DMA/CEUNES/UFES Data: /7/14 Aluno: Matrícula. Nota: : :.Observações: I A prova tem duração de 1 min; não é permitido

Leia mais

TÓPICO. Fundamentos da Matemática II INTRODUÇÃO AO CÁLCULO VETORIAL. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques

TÓPICO. Fundamentos da Matemática II INTRODUÇÃO AO CÁLCULO VETORIAL. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques INTRODUÇÃO AO CÁLCULO VETORIAL Gil da Costa Marques TÓPICO Fundamentos da Matemática II.1 Introdução. Funções vetoriais de uma variável. Domínio e conjunto imagem.4 Limites de funções vetoriais de uma

Leia mais

Calcular a derivada e a integral da função exponencial.

Calcular a derivada e a integral da função exponencial. Aula 2 A função exponencial e a função logarítmica Objetivos Estudar a função exponencial. Calcular a derivada e a integral da função exponencial. Como vimos na aula, a função logarítmica ln : 0, ) R é

Leia mais

1- O valor do limite. lim. a) 1/3 b) 1 c) 0 d) 1/2 e) 1/8 GABARITO: E. lim. 2- O valor do limite. a) b) d) 2 e) 2 GABARITO: D. sen.

1- O valor do limite. lim. a) 1/3 b) 1 c) 0 d) 1/2 e) 1/8 GABARITO: E. lim. 2- O valor do limite. a) b) d) 2 e) 2 GABARITO: D. sen. UFJF ICE Departamento de Matemática CÁLCULO I - LISTA DE EXERCÍCIOS Nº - O valor do ite a) / b) c) 0 d) / e) /8 - O valor do ite a) b) c) 0 d) e) 5 5 50 - Calculando sen 0 a) b) c) d) e) 0 - Marque a alternativa

Leia mais

A integral indefinida

A integral indefinida A integral indefinida Introdução Prof. Méricles Thadeu Moretti MTM/CFM/UFSC. A integração é uma operação fundamental na resolução de problemas de matemática, física e outras disciplinas, além de fazer

Leia mais

5 Cálculo Diferencial Primitivação

5 Cálculo Diferencial Primitivação 5 Cálculo Diferencial Primitivação. Determine uma primitiva de cada uma das funções: a) + 3 3, b) + +, c) +, d) 3 3 +, e) 3, f) 5, 3 e g) h) 3 + 4 + e, i) cos + sen, sen() j) sen(), k) + sen, l) cos, m)

Leia mais

Universidade Federal da Bahia

Universidade Federal da Bahia Universidade Federal da Bahia Instituto de Matemática DISCIPLINA: MATA3 - CÁLCULO B UNIDADE II - LISTA DE EXERCÍCIOS Atualiada 13.1 Coordenadas Polares [1] Dados os pontos P 1 (3, 5π 3 ), P ( 3, 33 ),

Leia mais

MAT2453- Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia I - POLI 1o. Semestre de a. Lista de Exercícios. x cos x. x 1+ x 4 dx 12. sec x dx 15.

MAT2453- Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia I - POLI 1o. Semestre de a. Lista de Exercícios. x cos x. x 1+ x 4 dx 12. sec x dx 15. MAT45- Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia I - POLI o. Semestre de - a. Lista de Eercícios I - Integrais Indefinidas Calcule as integrais indefinidas abaio: 7 + +.. e. cos 7 4. tg 7 sen 5. 6.

Leia mais

Universidade de Mogi das Cruzes UMC. Cálculo Diferencial e Integral II Parte II

Universidade de Mogi das Cruzes UMC. Cálculo Diferencial e Integral II Parte II Cálclo Diferencial e Integral II Página Universidade de Mogi das Crzes UMC Campos Villa Lobos Cálclo Diferencial e Integral II Parte II Engenharia Civil Engenharia Mecânica marilia@mc.br º semestre de

Leia mais

CÁLCULO I. Iniciaremos com o seguinte exemplo: u 2 du = cos x + u3 3 + C = cos3 x

CÁLCULO I. Iniciaremos com o seguinte exemplo: u 2 du = cos x + u3 3 + C = cos3 x CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aulas n o 9: Técnicas de Integração II - Integrais Trigonométricas e Substituição Trigonométrica Objetivos da Aula Calcular integrais de potências

Leia mais

Elaborado por: João Batista F. Sousa Filho (Graduando Engenharia Civil UFRJ )

Elaborado por: João Batista F. Sousa Filho (Graduando Engenharia Civil UFRJ ) www.engenhariafacil.weebly.com Elaborado por: João Batista F. Sousa Filho (Graduando Engenharia Civil UFRJ- 014.1) Bizu: (I) Resumo com exercícios resolvidos do assunto: Métodos de Integração. (I) Métodos

Leia mais

MAT146 - Cálculo I - Derivada das Inversas Trigonométricas

MAT146 - Cálculo I - Derivada das Inversas Trigonométricas MAT46 - Cálculo I - Derivada das Inversas Trigonométricas Alexandre Miranda Alves Anderson Tiago da Silva Edson José Teixeira Vimos anteriormente que as funções trigonométricas não são inversíveis, mas

Leia mais

Notas sobre primitivas

Notas sobre primitivas MTDI I - 007/08 - Notas sobre primitivas Notas sobre primitivas Seja f uma função real de variável real de nida num intervalo real I: Chama-se primitiva de f no intervalo I a uma função F cuja derivada

Leia mais

III-1 Comprimento de Arco

III-1 Comprimento de Arco Nesta aula vamos iniciar com o tratamento de integral que não calcula apenas área sob uma curva. Especificamente, o processo ainda é unidimensional, mas envolve conceitos de geometria (especificamente

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Primeira Lista de Eercícios de Cálculo Diferencial e Integral I - MTM Prof. Júlio César do Espírito

Leia mais

A Segunda Derivada: Análise da Variação de Uma Função

A Segunda Derivada: Análise da Variação de Uma Função A Segunda Derivada: Análise da Variação de Uma Função Suponhamos que a função y = f() possua derivada em um segmento [a, b] do eio-. Os valores da derivada f () também dependem de, ou seja, a derivada

Leia mais

MatemáticaI Gestão ESTG/IPB Departamento de Matemática 28

MatemáticaI Gestão ESTG/IPB Departamento de Matemática 28 Cap. Funções Reais de variável Real MatemáticaI Gestão ESTG/IPB Departamento de Matemática 8. Conjuntos de Números,,3 Números Naturais,,, 0,,, Números Inteiros a : a, b, b 0 Números Racionais b Irracionais

Leia mais

Cálculo I IM UFRJ Lista 1: Pré-Cálculo Prof. Marco Cabral Versão Para o Aluno. Tópicos do Pré-Cálculo

Cálculo I IM UFRJ Lista 1: Pré-Cálculo Prof. Marco Cabral Versão Para o Aluno. Tópicos do Pré-Cálculo Cálculo I IM UFRJ Lista : Pré-Cálculo Prof. Marco Cabral Versão 7.03.05 Para o Aluno O sucesso (ou insucesso) no Cálculo depende do conhecimento de tópicos do ensino médio que chamaremos de pré-cálculo.

Leia mais

Resolução dos Exercícios Propostos no Livro

Resolução dos Exercícios Propostos no Livro Resolução dos Eercícios Propostos no Livro Eercício : Considere agora uma função f cujo gráfico é dado por y 0 O que ocorre com f() quando se aproima de por valores maiores que? E quando se aproima de

Leia mais

Notas sobre primitivas

Notas sobre primitivas Análise Matemática I - Engenharia Topográ ca - 9/- Notas sobre primitivas Notas sobre primitivas Seja f uma função real de variável real de nida num intervalo real I: Chama-se primitiva de f no intervalo

Leia mais

CÁLCULO I. Calcular integrais envolvendo funções trigonométricas; Apresentar a substituição trigonométrica. Iniciaremos com o seguinte exemplo:

CÁLCULO I. Calcular integrais envolvendo funções trigonométricas; Apresentar a substituição trigonométrica. Iniciaremos com o seguinte exemplo: CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Prof. Emerson Veiga Prof. Tiago Coelho Aula n o 8: Integrais Trigonométricas. Substituição Trigonométrica. Objetivos da Aula Calcular

Leia mais

MAT111 - Cálculo I - IO

MAT111 - Cálculo I - IO II - Integrais Indefinidas MAT - Cálculo I - IO - 0 a Lista de Eercícios Calcule as integrais indefinidas abaio: 7 + +. d.. tg d. 7. 0.. 6. 9... 8... 7. 0. sen cos d 8. d. + d. +d 7. d (arcsen) 0. e d.

Leia mais

INSTITUTO DE MATEMÁTICA DA UFBA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA CÁLCULO A Atualizada em A LISTA DE EXERCÍCIOS

INSTITUTO DE MATEMÁTICA DA UFBA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA CÁLCULO A Atualizada em A LISTA DE EXERCÍCIOS INSTITUTO DE MATEMÁTICA DA UFBA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA CÁLCULO A Atualizada em 007. A LISTA DE EXERCÍCIOS 0. Esboce o gráfico de f, determine f ( ), f ( ) e, caso eista, f ( ) : a a+ a, >, e a) f (

Leia mais

Capítulo 1 Funções reais de uma variável 1.3 Derivadas de funções definidas implicitamente

Capítulo 1 Funções reais de uma variável 1.3 Derivadas de funções definidas implicitamente 11-1-13 1.3 Derivadas de funções definidas implicitamente Uma equação do tipo f(,y) = nem sempre permite obter eplicitamente y como função de. Por eemplo, y 1 y 1 não é uma função y 1 y 1 y 1 y 1 3 1.3

Leia mais

Aula n o 29:Técnicas de Integração: Integrais Trigonométricas - Substituição Trigonométrica

Aula n o 29:Técnicas de Integração: Integrais Trigonométricas - Substituição Trigonométrica CÁLCULO I Aula n o 29:Técnicas de Integração: Integrais Trigonométricas - Substituição Trigonométrica Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida 1 Integrais Trigonométricas Iniciaremos com o seguinte

Leia mais

x lim, sendo: 03. Considere as funções do exercício 01. Verifique se f é contínua em x = a. Justifique.

x lim, sendo: 03. Considere as funções do exercício 01. Verifique se f é contínua em x = a. Justifique. INSTITUTO DE MATEMÁTICA DA UFBA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA CÁLCULO A 008. A LISTA DE EXERCÍCIOS 0. Esboce o gráfico de f, determine f ( ), f ( ) e, caso eista, f ( ) : a a a, >, e a) f ( ) =, = (a = )

Leia mais

Funções Elementares. Sadao Massago. Maio de Alguns conceitos e notações usados neste texto. Soma das funções pares é uma função par.

Funções Elementares. Sadao Massago. Maio de Alguns conceitos e notações usados neste texto. Soma das funções pares é uma função par. Funções Elementares Sadao Massago Maio de 0. Apresentação Neste teto, trataremos rapidamente sobre funções elementares. O teto não é material completo do assunto, mas é somente uma nota adicional para

Leia mais

Nome: Gabarito Data: 28/10/2015. Questão 01. Calcule a derivada da função f(x) = sen x pela definição e confirme o resultado

Nome: Gabarito Data: 28/10/2015. Questão 01. Calcule a derivada da função f(x) = sen x pela definição e confirme o resultado Fundação Universidade Federal de Pelotas Departamento de Matemática e Estatística Curso de Licenciatura em Matemática - Diurno Segunda Prova de Cálculo I Prof. Dr. Maurício Zan Nome: Gabarito Data: 8/0/05.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CÁLCULO L1 NOTAS DA VIGÉSIMA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nesta aula, consideraremos mais uma técnica de integração, que é conhecida como substituição trigonométrica. Esta técnica pode

Leia mais

Derivadas e suas Aplicações

Derivadas e suas Aplicações Capítulo 4 Derivadas e suas Aplicações Ao final deste capítulo você deverá: Compreender taa média de variação; Enunciar a definição de derivada de uma função interpretar seu significado geométrico; Calcular

Leia mais

Funções Inversas e suas Derivadas

Funções Inversas e suas Derivadas Capítulo 9 Funções Inversas e suas Derivadas 9. Motivação Muitas obras de arte epostas em museus precisam ser protegidas por medidas de segurança especiais para impedir atos de vandalismo. Suponha que

Leia mais

Bases Matemáticas - Turma A3

Bases Matemáticas - Turma A3 Bases Matemáticas - Turma A3 a Avaliação - Resolvida Esta resolução é mais do que um mero gabarito. O objetivo é apresentar a solução de cada problema de modo detalhado, com o propósito de ajudar na compreensão

Leia mais

Lista de exercícios sobre integrais

Lista de exercícios sobre integrais Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas ICEB Departamento de Matemática DEMAT Cálculo Diferencial e Integral A Lista de exercícios sobre integrais Questão : Em nossa

Leia mais

Fundamentos de Matemática II DERIVADAS PARCIAIS7. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques

Fundamentos de Matemática II DERIVADAS PARCIAIS7. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques DERIVADAS PARCIAIS7 Gil da Costa Marques 7.1 Introdução 7. Taas de Variação: Funções de uma Variável 7.3 Taas de variação: Funções de duas Variáveis 7.4 Taas de Variação: Funções de mais do que duas Variáveis

Leia mais

5 Cálculo Diferencial Primitivação (Soluções)

5 Cálculo Diferencial Primitivação (Soluções) 5 Cálculo Diferencial rimitivação Soluções. a + 4 4, b + log, > 0, + c = + = 5 5 + = 5 +, d 4, 5 4 + e = + = +, f 5 5 6 6, g 4 log + 4, h log + e, i log + sen, j sen sen cos cos, k = = log + sen, + sen

Leia mais

Derivada da função composta, derivada da função inversa, derivada da função implícita e derivada de funções definidas parametricamente.

Derivada da função composta, derivada da função inversa, derivada da função implícita e derivada de funções definidas parametricamente. Análise Matemática - 007/008.5.- Derivada da função composta, derivada da função inversa, derivada da função implícita e derivada de funções definidas parametricamente. Teorema.31 Derivada da Função Composta

Leia mais

Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Matemática

Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Matemática Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Eatas e Tecnológicas Departamento de Matemática MAT 040 Estudo Dirigido de Cálculo I 07/II Encontro 5 - /09/07: Eercício : Seja f a função cujo gráfico

Leia mais

Prova 2 - Bases Matemáticas

Prova 2 - Bases Matemáticas Prova 2 - Bases Matemáticas Resolução comentada Bases Matemáticas - Turma A3 2 a Avaliação - Resolvida Esta resolução é mais do que um mero gabarito. O objetivo é apresentar a solução de cada problema

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, apresentaremos a noção de integral indefinidada. Também discutiremos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, apresentaremos a noção de integral indefinidada. Também discutiremos CÁLCULO L NOTAS DA DÉCIMA OITAVA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nesta aula, apresentaremos a noção de integral indefinidada. Também discutiremos a primeira técnica de integração: mudança

Leia mais

2 5 3 x 3 1. x 5 x 2

2 5 3 x 3 1. x 5 x 2 4 rimitivação Soluções. a 3 3 + 3 4 4, b + log, > 0, + c = 3 + = 5 5 3 3 + = 5 3 +, 5 3 d 3 3 3 + 4, e 4 3 = 3 + 3 3 = + 3, 3 f 5 6 5 6, g 4 log3 + 4, h log + e, i log + sen, j tg, k e tg, l sen +, m cose,

Leia mais

PROFMAT AV2 MA

PROFMAT AV2 MA PROFMAT AV MA 11 011 Questão 1. Calcule as seguintes epressões: [ ] (1,0) (a) log n log n (1,0) (b) log a/ log, onde a > 0, > 0 e a base dos logaritmos é fiada arbitrariamente. (a) Como = n 1/n 3, temos

Leia mais

Conceitos: Função. Domínio, contradomínio e imagem de uma função. Funções potência, exponencial e

Conceitos: Função. Domínio, contradomínio e imagem de uma função. Funções potência, exponencial e Matemática II 05/6 Curso: Gestão Departamento de Matemática ESTG-IPBragança Ficha Prática : Revisões: Funções, Derivadas. Primitivas -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Aula 3 Propriedades de limites. Limites laterais.

Aula 3 Propriedades de limites. Limites laterais. Propriedades de ites. Limites laterais. MÓDULO - AULA 3 Aula 3 Propriedades de ites. Limites laterais. Objetivos Estudar propriedades elementares de ites, tais como: soma, produto, quociente e confronto.

Leia mais

32 a Aula AMIV LEAN, LEC Apontamentos

32 a Aula AMIV LEAN, LEC Apontamentos 32 a Aula 2429 AMIV LEAN, LEC Apontamentos (RicardoCoutinho@mathistutlpt) 32 Fórmula da variação das constantes Temos então pela fórmula dos da variação das constantes (para sistemas de equações - Teorema

Leia mais

CÁLCULO I. Apresentar e aplicar a Regra de L'Hospital.

CÁLCULO I. Apresentar e aplicar a Regra de L'Hospital. CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o : Limites Innitos e no Innito. Assíntotas. Regra de L'Hospital Objetivos da Aula Denir ite no innito e ites innitos; Apresentar alguns tipos

Leia mais

19. h z 3 e z dz 20. h x tg 2 xdx. xe 2x (1 2x) h dx 22. h (arcsen x) 2 dx 1/ h 0. x cos px dx 24. h h 1. r3 ln r dr 28.

19. h z 3 e z dz 20. h x tg 2 xdx. xe 2x (1 2x) h dx 22. h (arcsen x) 2 dx 1/ h 0. x cos px dx 24. h h 1. r3 ln r dr 28. 7. Eercícios Calcule a integral usando a integração por partes com as escolhas de u e dv indicadas.. y ln ; u ln, dv. y cos d; u, dv cos d 6 Calcule a integral.. h cos 5 4. h e 5. h re r/ dr 6. h t sen

Leia mais

Renato Martins Assunção

Renato Martins Assunção Análise Numérica Integração Renato Martins Assunção DCC - UFMG 2012 Renato Martins Assunção (DCC - UFMG) Análise Numérica 2012 1 / 1 Introdução Calcular integrais é uma tarefa rotineira em engenharia,

Leia mais

y ds, onde ds é uma quantidade infinitesimal (muito pequena) da curva C. A curva C é chamada o

y ds, onde ds é uma quantidade infinitesimal (muito pequena) da curva C. A curva C é chamada o Integral de Linha As integrais de linha podem ser encontradas em inúmeras aplicações nas iências Eatas, como por eemplo, no cálculo do trabalho realizado por uma força variável sobre uma partícula, movendo-a

Leia mais

INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO MAT-45 Cálculo Diferencial e Integral I (Escola Politécnica) Terceira Lista de Eercícios - Professor: Equipe de Professores. APLICAÇÕES DE

Leia mais

AULA 13 Aproximações Lineares e Diferenciais (página 226)

AULA 13 Aproximações Lineares e Diferenciais (página 226) Belém, de maio de 05 Caro aluno, Nesta nota de aula você aprenderá que pode calcular imagem de qualquer unção dierenciável num ponto próimo de a usando epressão mais simples que a epressão original da.

Leia mais

1) = 4 +8) =7 4 +8) 5 4) 8. Derivada da Função Composta (Regra da Cadeia)

1) = 4 +8) =7 4 +8) 5 4) 8. Derivada da Função Composta (Regra da Cadeia) 8. Derivada da Função Composta (Regra da Cadeia) Regra da Cadeia (primeira notação): Se e são funções diferenciáveis e = é a função composta definida por )=), então é diferenciável e é dada por )=) = ).

Leia mais