Nova Lei da Organização do Sistema Judiciário. Legislação complementar

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1 Nova Lei da Organização do Sistema Judiciário Legislação complementar

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3 Lei da Organização do Sistema Judiciário 31 Lei n.º 62/2013, de 26 de agosto TÍTULO I PRINCÍPIOS E DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Objeto 31 Artigo 2.º Tribunais e função jurisdicional 31 Artigo 3.º Ministério Público 32 TÍTULO II PROFISSÕES JUDICIÁRIAS CAPÍTULO I JUÍZES Artigo 4.º Independência dos juízes 32 Artigo 5.º Garantias e incompatibilidades 32 Artigo 6.º Nomeação, colocação, transferência e promoção de juízes 33 Artigo 7.º Juízes dos tribunais judiciais 33 Artigo 8.º Juízes dos tribunais administrativos e fiscais 33 CAPÍTULO II MAGISTRADOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO Artigo 9.º Magistrados do Ministério Público 34 Artigo 10.º Representação do Ministério Público 34 Artigo 11.º Nomeação, colocação, transferência e promoção e outros atos respeitantes aos magistrados do Ministério Público 35 CAPÍTULO III ADVOGADOS E SOLICITADORES Artigo 12.º Advogados 35 Artigo 13.º Imunidade do mandato conferido a advogados 35 Artigo 14.º Ordem dos Advogados 36 Artigo 15.º Solicitadores 36 Artigo 16.º Câmara dos Solicitadores 36 Artigo 17.º Instalações para uso da Ordem dos Advogados e da Câmara dos Solicitadores 36

4 CAPÍTULO IV OFICIAIS DE JUSTIÇA Artigo 18.º Carreira de oficial de justiça 37 Artigo 19.º Estatuto 37 Artigo 20.º Admissão, colocação, transferência e provimento 37 Artigo 21.º Direitos, deveres e incompatibilidades 37 TÍTULO III TRIBUNAIS Artigo 22.º Independência dos tribunais 38 Artigo 23.º Coadjuvação 38 Artigo 24.º Decisões dos tribunais 38 Artigo 25.º Audiências dos tribunais 38 Artigo 26.º Acesso ao direito e tutela jurisdicional efetiva 38 Artigo 27.º Ano judicial 39 Artigo 28.º Férias judiciais 39 Artigo 29.º Categorias de tribunais 39 TÍTULO IV TRIBUNAL CONSTITUCIONAL Artigo 30.º Competência, composição, organização e funcionamento 40 TÍTULO V TRIBUNAIS JUDICIAIS CAPÍTULO I ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO Artigo 31.º Supremo Tribunal de Justiça 40 Artigo 32.º Tribunais da Relação 40 Artigo 33.º Tribunais judiciais de 1.ª instância 41 Artigo 34.º Assessores 41 Artigo 35.º Gabinete de apoio ao presidente da comarca e aos magistrados judiciais e do Ministério Público 41 Artigo 36.º Turnos 41 CAPÍTULO II COMPETÊNCIA Artigo 37.º Extensão e limites da competência 42 Artigo 38.º Fixação da competência 42 Artigo 39.º Proibição de desaforamento 42 Artigo 40.º Competência em razão da matéria 42 Artigo 41.º Competência em razão do valor 42 Artigo 42.º Competência em razão da hierarquia 43 Artigo 43.º Competência em razão do território 43 Artigo 44.º Alçadas 43

5 CAPÍTULO III SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA SECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 45.º Sede 43 Artigo 46.º Poderes de cognição 44 SECÇÃO II ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO Artigo 47.º Organização 44 Artigo 48.º Funcionamento 44 Artigo 49.º Preenchimento das secções 44 Artigo 50.º Juízes militares 45 Artigo 51.º Sessões 45 SECÇÃO III COMPETÊNCIA Artigo 52.º Competência do plenário 45 Artigo 53.º Competências do pleno das secções 45 Artigo 54.º Especialização das secções 46 Artigo 55.º Competência das secções 46 Artigo 56.º Julgamento nas secções 46 SECÇÃO IV JUÍZES DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Artigo 57.º Quadro de juízes 47 Artigo 58.º Juízes além do quadro 47 SECÇÃO V PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL Artigo 59.º Presidente do tribunal 48 Artigo 60.º Precedência 48 Artigo 61.º Duração do mandato de presidente 48 Artigo 62.º Competência do presidente 48 Artigo 63.º Vice-presidentes 49 Artigo 64.º Substituição do presidente 50 Artigo 65.º Presidentes de secção 50 SECÇÃO VI REPRESENTAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Artigo 66.º Quadro de magistrados do Ministério Público 50

6 CAPÍTULO IV TRIBUNAIS DA RELAÇÃO SECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 67.º Definição, organização e funcionamento 51 Artigo 68.º Quadro de juízes 51 Artigo 69.º Juízes militares 51 Artigo 70.º Representação do Ministério Público 52 Artigo 71.º Disposições subsidiárias 52 SECÇÃO II COMPETÊNCIA Artigo 72.º Competência do plenário 52 Artigo 73.º Competência das secções 52 Artigo 74.º Disposições subsidiárias 53 SECÇÃO III PRESIDÊNCIA Artigo 75.º Presidente 53 Artigo 76.º Competência do presidente 53 Artigo 77.º Vice-presidente 54 Artigo 78.º Disposição subsidiária 54 CAPÍTULO V TRIBUNAIS JUDICIAIS DE 1.ª INSTÂNCIA SECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 79.º Tribunais de comarca 54 Artigo 80.º Competência 54 Artigo 81.º Desdobramento 54 Artigo 82.º Realização de audiências de julgamento ou outras diligências processuais 55 Artigo 83.º Tribunais de competência territorial alargada 55 Artigo 84.º Quadro de juízes e de magistrados do Ministério Público 56 SECÇÃO II ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO Artigo 85.º Funcionamento 56 Artigo 86.º Substituição dos juízes de direito e dos magistrados do Ministério Público 57 Artigo 87.º Exercício de funções 57 Artigo 88.º Quadro complementar de magistrados 57 Artigo 89.º Turnos de distribuição 58

7 SECÇÃO III GESTÃO DOS TRIBUNAIS DE 1.ª INSTÂNCIA SUBSECÇÃO I OBJETIVOS Artigo 90.º Objetivos estratégicos e monitorização 58 Artigo 91.º Definição de objetivos processuais 59 SUBSECÇÃO II PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE COMARCA Artigo 92.º Juiz presidente 60 Artigo 93.º Renovação e avaliação 60 Artigo 94.º Competências 60 Artigo 95.º Magistrado judicial coordenador 62 Artigo 96.º Estatuto remuneratório 63 Artigo 97.º Formação 63 Artigo 98.º Recurso 63 SUBSECÇÃO III MAGISTRADO DO MINISTÉRIO PÚBLICO COORDENADOR DE COMARCA Artigo 99.º Magistrado do Ministério Público coordenador 63 Artigo 100.º Renovação e avaliação 64 Artigo 101.º Competências do magistrado do Ministério Público coordenador 64 Artigo 102.º Formação 66 Artigo 103.º Recurso 66 SUBSECÇÃO IV ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO Artigo 104.º Administrador do tribunal de comarca 66 Artigo 105.º Renovação e avaliação 66 Artigo 106.º Competências 67 Artigo 107.º Formação 68 SUBSECÇÃO V CONSELHO DE GESTÃO Artigo 108.º Composição e competência 68 SECÇÃO IV CONSELHO CONSULTIVO Artigo 109.º Composição e funcionamento 69 Artigo 110.º Competências 70 SECÇÃO V TRIBUNAIS DE COMPETÊNCIA TERRITORIAL ALARGADA SUBSECÇÃO I TRIBUNAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL Artigo 111.º Competência 71

8 SUBSECÇÃO II TRIBUNAL DA CONCORRÊNCIA, REGULAÇÃO E SUPERVISÃO Artigo 112.º Competência 72 SUBSECÇÃO III TRIBUNAL MARÍTIMO Artigo 113.º Competência 72 SUBSECÇÃO IV TRIBUNAL DE EXECUÇÃO DAS PENAS Artigo 114.º Competência 74 Artigo 115.º Extensão da competência 75 SUBSECÇÃO V TRIBUNAL CENTRAL DE INSTRUÇÃO CRIMINAL Artigo 116.º Competência 76 SECÇÃO VI INSTÂNCIA CENTRAL SUBSECÇÃO I SECÇÕES CÍVEIS Artigo 117.º Competência 76 SUBSECÇÃO II SECÇÕES CRIMINAIS Artigo 118.º Competência 76 SUBSECÇÃO III SECÇÕES DE INSTRUÇÃO CRIMINAL Artigo 119.º Competência 77 Artigo 120.º Casos especiais de competência 77 Artigo 121.º Juízes de instrução criminal 78 SUBSECÇÃO IV SECÇÕES DE FAMÍLIA E MENORES Artigo 122.º Competência relativa ao estado civil das pessoas e família 78 Artigo 123.º Competência relativa a menores e filhos maiores 79 Artigo 124.º Competências em matéria tutelar educativa e de proteção 80 Artigo 125.º Constituição 81 SUBSECÇÃO V SECÇÕES DO TRABALHO Artigo 126.º Competência cível 81 Artigo 127.º Constituição do tribunal coletivo 83

9 SUBSECÇÃO VI SECÇÕES DE COMÉRCIO Artigo 128.º Competência 83 SUBSECÇÃO VII SECÇÕES DE EXECUÇÃO Artigo 129.º Competência 84 SECÇÃO VII INSTÂNCIA LOCAL Artigo 130.º Competência 84 SECÇÃO VIII EXECUÇÃO DE DECISÕES RELATIVAS A MULTAS, CUSTAS E INDEMNIZAÇÕES Artigo 131.º Execução por multas, custas e indemnizações 86 SECÇÃO IX TRIBUNAL SINGULAR, COLETIVO E DO JÚRI SUBSECÇÃO I TRIBUNAL SINGULAR Artigo 132.º Composição e competência 86 SUBSECÇÃO II TRIBUNAL COLETIVO Artigo 133.º Composição 86 Artigo 134.º Competência 87 Artigo 135.º Presidente do tribunal coletivo 87 SUBSECÇÃO III TRIBUNAL DO JÚRI Artigo 136.º Composição 87 Artigo 137.º Competência 87 SECÇÃO X SECRETARIAS DOS TRIBUNAIS DE 1.ª INSTÂNCIA SUBSECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 138.º Secretarias 88 Artigo 139.º Mapas de pessoal 88 Artigo 140.º Utilização da informática 88 SUBSECÇÃO II REGISTO E ARQUIVO Artigo 141.º Registo de peças processuais e processos 89 Artigo 142.º Arquivo 89 Artigo 143.º Conservação e eliminação de documentos 89

10 TÍTULO VI TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS E FISCAIS Artigo 144.º Definição 90 Artigo 145.º Categorias de tribunais administrativos e fiscais 90 Artigo 146.º Supremo Tribunal Administrativo 90 Artigo 147.º Tribunais centrais administrativos 90 Artigo 148.º Tribunais administrativos de círculo e tribunais tributários 91 TÍTULO VII TRIBUNAL DE CONTAS Artigo 149.º Definição 91 TÍTULO VIII TRIBUNAIS ARBITRAIS Artigo 150.º Tribunais arbitrais 92 TÍTULO IX JULGADOS DE PAZ Artigo 151.º Julgados de paz 92 TÍTULO X DEPARTAMENTOS DE INVESTIGAÇÃO E AÇÃO PENAL Artigo 152.º Criação e localização 92 TÍTULO XI ÓRGÃOS DE GESTÃO E DISCIPLINA JUDICIÁRIOS CAPÍTULO I CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA SECÇÃO I ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO Artigo 153.º Definição 93 Artigo 154.º Composição 93 SECÇÃO II COMPETÊNCIA E FUNCIONAMENTO Artigo 155.º Competência 93 Artigo 156.º Relatório de atividades 94 Artigo 157.º Funcionamento 94 Artigo 158.º Delegação de poderes 95 SECÇÃO III SECRETARIA DO CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA Artigo 159.º Pessoal 95

11 CAPÍTULO II CONSELHO SUPERIOR DOS TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS E FISCAIS SECÇÃO I ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO Artigo 160.º Definição 95 Artigo 161.º Composição 96 SECÇÃO II COMPETÊNCIA E FUNCIONAMENTO Artigo 162.º Competência 96 Artigo 163.º Presidência 97 CAPÍTULO III CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO SECÇÃO I ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO Artigo 164.º Definição 98 Artigo 165.º Composição 98 SECÇÃO II COMPETÊNCIA E FUNCIONAMENTO Artigo 166.º Competência 98 Artigo 167.º Funcionamento 99 Artigo 168.º Secções 99 Artigo 169.º Delegação de poderes 99 Artigo 170.º Comparência do membro do Governo responsável pela área da justiça 100 CAPÍTULO IV DIREITO APLICÁVEL Artigo 171.º Normas estatutárias 100 TÍTULO XII DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Artigo 172.º Nomeação dos órgãos de gestão do tribunal de comarca 100 Artigo 173.º Constituição do conselho consultivo 100 Artigo 174.º Juízes em exercício de funções nos tribunais da Relação 101 Artigo 175.º Provimento dos lugares de juiz 101 Artigo 176.º Provimento dos lugares de magistrados do Ministério Público 102 Artigo 177.º Alteração aos mapas de pessoal 102

12 Artigo 178.º Relatório de gestão 103 Artigo 179.º Instalação de tribunais 103 Artigo 180.º Norma remissiva 103 CAPÍTULO II DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 181.º Normas complementares 103 Artigo 182.º Deliberações 103 Artigo 183.º Colocação de juízes 104 Artigo 184.º Índice remuneratório 104 Artigo 185.º Estatuto remuneratório 104 Artigo 186.º Intervenção dos juízes de círculo 105 Artigo 187.º Norma revogatória 105 Artigo 188.º Entrada em vigor 105 ANEXO I 107 ANEXO II 109 ANEXO III 113 Ações executivas cíveis 115 Portaria n.º 282/2013, de 29 de agosto CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Objeto 119 CAPÍTULO II REQUERIMENTO EXECUTIVO SECÇÃO I APRESENTAÇÃO POR VIA ELETRÓNICA Artigo 2.º Termos de apresentação eletrónica 120 SECÇÃO II APRESENTAÇÃO EM SUPORTE FÍSICO Artigo 3.º Termos de apresentação em suporte físico 121 SECÇÃO III APRESENTAÇÃO DO REQUERIMENTO DE EXECUÇÃO DA DECISÃO Artigo 4.º JUDICIAL CONDENATÓRIA Termos de apresentação do requerimento de execução da decisão judicial condenatória 123

13 CAPÍTULO III DILIGÊNCIAS DE EXECUÇÃO SECÇÃO I TRAMITAÇÃO E REGISTO ELETRÓNICOS Artigo 5.º Tramitação e registo eletrónico da prática dos atos 123 Artigo 6.º Dispensa de junção dos originais dos documentos 124 SECÇÃO II MOVIMENTAÇÃO DAS CONTAS-CLIENTES Artigo 7.º Movimentos a crédito nas contas-clientes 124 Artigo 8.º Movimentos a débito nas contas-clientes 125 Artigo 9.º Especificações técnicas 125 SECÇÃO III CITAÇÃO, NOTIFICAÇÕES, INFORMAÇÕES, COMUNICAÇÕES E PUBLICAÇÕES Artigo 10.º Modalidades e termos da citação 125 Artigo 11.º Citação edital por incerteza do lugar 125 Artigo 12.º Citação edital por incerteza das pessoas 126 Artigo 13.º Termos das notificações 127 Artigo 14.º Termos das informações 127 Artigo 15.º Informações a prestar após a inserção na lista pública de execuções 127 Artigo 16.º Termos das publicações 128 SECÇÃO IV DISPONIBILIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO E PENHORA DE DEPÓSITOS BANCÁRIOS Artigo 17.º Disponibilização de informação 128 Artigo 18.º Penhora de depósitos bancários 128 SECÇÃO V VENDA SUBSECÇÃO I PUBLICIDADE DA VENDA Artigo 19.º Anúncio eletrónico 131 SUBSECÇÃO II TERMOS DA VENDA EM LEILÃO ELETRÓNICO DE BENS PENHORADOS Artigo 20.º Noção de leilão eletrónico 132 Artigo 21.º Regras gerais 132 Artigo 22.º Duração do leilão 133 Artigo 23.º Ofertas 133 Artigo 24.º Resultado do leilão 133 Artigo 25.º Falta de pagamento do preço 133 Artigo 26.º Adjudicação dos bens 133

14 SUBSECÇÃO III VENDA EM DEPÓSITO PÚBLICO OU EQUIPARADO Artigo 27.º Depósito público e depósito equiparado a depósito público 134 Artigo 28.º Bens sujeitos a remoção para depósito público 135 Artigo 29.º Bens sujeitos a remoção para depósito equiparado a depósito público 135 Artigo 30.º Preço pela utilização do depósito público ou equiparado 136 Artigo 31.º Momento da venda 136 Artigo 32.º Modalidades da venda em depósito público ou equiparado 137 Artigo 33.º Modo de realização da venda em leilão 137 Artigo 34.º Venda periódica em leilão 137 Artigo 35.º Ata 138 CAPÍTULO IV AGENTE DE EXECUÇÃO SECÇÃO I NÃO ACEITAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO, SUBSTITUIÇÃO E DESTITUIÇÃO DO AGENTE DE EXECUÇÃO Artigo 36.º Notificação da designação e declaração de não aceitação 138 Artigo 37.º Identificação do agente de execução 139 Artigo 38.º Substituição do agente de execução pelo exequente 139 Artigo 39.º Substituição do agente de execução por outras razões 140 Artigo 40.º Destituição 141 Artigo 41.º Lista de agentes de execução 141 SECÇÃO II DEVER DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Artigo 42.º Conteúdo do dever de informação e comunicação 142 SECÇÃO III REMUNERAÇÃO DO AGENTE DE EXECUÇÃO SUBSECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 43.º Honorários e reembolso de despesas 142 Artigo 44.º Dever de informação e de registo 143 Artigo 45.º Pagamento de honorários e reembolso de despesas 143 Artigo 46.º Reclamação da nota de honorários e despesas 144 Artigo 47.º Fases do processo executivo 144 Artigo 48.º Obrigações do agente de execução quanto à verba provisionada 145 Artigo 49.º Unidade de expressão dos valores 146 SUBSECÇÃO II HONORÁRIOS Artigo 50.º Honorários do agente de execução 146 Artigo 51.º Pagamento 148

15 SUBSECÇÃO III DESPESAS Artigo 52.º Despesas do agente de execução 148 SUBSECÇÃO IV CAIXA DE COMPENSAÇÕES Artigo 53.º Afetação de verbas 149 Artigo 54.º Compensação de deslocações 150 Artigo 55.º Verificação de distâncias 150 Artigo 56.º CAPÍTULO V ACESSO AO REGISTO INFORMÁTICO DE EXECUÇÕES Acesso direto através do sistema informático de suporte à atividade dos tribunais 150 Artigo 57.º Outras formas de acesso 151 Artigo 58.º Verificação e inserção de informação no registo informático de execuções 151 Artigo 59.º CAPÍTULO VI EXECUÇÕES PROMOVIDAS POR OFICIAL DE JUSTIÇA Desempenho das funções de agente de execução por oficial de justiça 151 CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 60.º Norma revogatória 152 Artigo 61.º Norma transitória 152 Artigo 62.º Aplicação no tempo 152 Artigo 63.º Entrada em vigor 153 ANEXO I 155 ANEXO II 157 ANEXO III 159 ANEXO IV 161 ANEXO V 163 ANEXO VI 165 ANEXO VII 167 ANEXO VIII 169 Tramitação eletrónica dos processos judiciais 171 Portaria n.º 280/2013, de 26 de agosto

16 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Objeto 172 Artigo 2.º Âmbito de aplicação 174 Artigo 3.º Sistema informático de suporte à atividade dos tribunais 174 CAPÍTULO II APRESENTAÇÃO DE PEÇAS PROCESSUAIS E DOCUMENTOS Artigo 4.º Apresentação de peças processuais e documentos por via eletrónica 174 Artigo 5.º Sistema informático de suporte à atividade dos tribunais e registo de utilizadores 175 Artigo 6.º Formulários e ficheiros anexos 175 Artigo 7.º Preenchimento dos formulários 176 Artigo 8.º Formato dos ficheiros e documentos anexos 176 Artigo 9.º Pagamento de taxa de justiça e benefício do apoio judiciário 176 Artigo 10.º Dimensão da peça processual 177 Artigo 11.º Designação de agente de execução 177 Artigo 12.º Apresentação de peças processuais por mais de um mandatário 178 Artigo 13.º Requisitos da transmissão eletrónica de dados 178 Artigo 14.º Ficheiro informático a solicitação do juiz 178 Artigo 15.º Recursos 179 CAPÍTULO III DISTRIBUIÇÃO Artigo 16.º Distribuição por meios eletrónicos 179 Artigo 17.º Tramitação da recusa de atos processuais eletrónicos 179 Artigo 18.º Publicação 180 CAPÍTULO IV ATOS PROCESSUAIS DE MAGISTRADOS E FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS Artigo 19.º Atos processuais de magistrados em suporte informático 180 Artigo 20.º Requisito adicional de segurança 180 Artigo 21.º Atos dos funcionários 181 Artigo 22.º Consulta de informação por via eletrónica 181 Artigo 23.º Assinatura dos autos e termos pelas partes, seus representantes ou testemunhas 181 CAPÍTULO V CITAÇÃO EDITAL E NOTIFICAÇÕES Artigo 24.º Citação edital 181 Artigo 25.º Notificações eletrónicas 182 Artigo 26.º Notificações eletrónicas entre mandatários 182

17 CAPÍTULO VI CONSULTA ELETRÓNICA DE PROCESSOS Artigo 27.º Consulta de processos por advogados e solicitadores 183 CAPÍTULO VII ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO Artigo 28.º Peças processuais e documentos em suporte físico 183 CAPÍTULO VIII COMUNICAÇÕES ENTRE TRIBUNAIS E ENTRE TRIBUNAIS E AGENTES DE EXECUÇÃO Artigo 29.º Certidões 184 Artigo 30.º Comunicação de atos entre serviços judiciais 184 Artigo 31.º Comunicação entre os tribunais e os agentes de execução 184 CAPÍTULO IX DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS APLICÁVEIS AOS PROCESSOS DA COMPETÊNCIA DOS TRIBUNAIS E JUÍZOS DE EXECUÇÃO DE PENAS Artigo 32.º Disposições aplicáveis 185 Artigo 33.º Processo único de recluso 185 Artigo 34.º Publicação dos resultados da distribuição 185 Artigo 35.º Comunicação da sentença e da aplicação de medida de coação 186 CAPÍTULO X DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Artigo 36.º Envio do processo ao juiz de círculo 186 Artigo 37.º Norma revogatória 187 Artigo 38.º Entrada de vigor 187 Regimes jurídicos da mediação civil e comercial, dos mediadores e da mediação pública 189 Lei n.º 29/2013, de 19 de abril CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Objeto 189 Artigo 2.º Definições 189

18 CAPÍTULO II PRINCÍPIOS Artigo 3.º Princípios da mediação 190 Artigo 4.º Princípio da voluntariedade 190 Artigo 5.º Princípio da confidencialidade 190 Artigo 6.º Princípio da igualdade e da imparcialidade 191 Artigo 7.º Princípio da independência 191 Artigo 8.º Princípio da competência e da responsabilidade 191 Artigo 9.º Princípio da executoriedade 192 CAPÍTULO III MEDIAÇÃO CIVIL E COMERCIAL SECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 10.º Âmbito de aplicação 192 Artigo 11.º Litígios objeto de mediação civil e comercial 193 Artigo 12.º Convenção de mediação 193 SECÇÃO II MEDIAÇÃO PRÉ-JUDICIAL Artigo 13.º Mediação pré-judicial e suspensão de prazos 193 Artigo 14.º Homologação de acordo obtido em mediação 194 Artigo 15.º Mediação realizada noutro Estado membro da União Europeia 195 SECÇÃO III PROCEDIMENTO DE MEDIAÇÃO Artigo 16.º Início do procedimento 195 Artigo 17.º Escolha do mediador de conflitos 196 Artigo 18.º Presença das partes, de advogado e de outros técnicos nas sessões de mediação 196 Artigo 19.º Fim do procedimento de mediação 196 Artigo 20.º Acordo 196 Artigo 21.º Duração do procedimento de mediação 197 Artigo 22.º Suspensão do procedimento de mediação 197 CAPÍTULO IV MEDIADOR DE CONFLITOS Artigo 23.º Estatuto dos mediadores de conflitos 197 Artigo 24.º Formação e entidades formadoras 197 Artigo 25.º Direitos do mediador de conflitos 198 Artigo 26.º Deveres do mediador de conflitos 199 Artigo 27.º Impedimentos e escusa do mediador de conflitos 199

19 Artigo 28.º Impedimentos resultantes do princípio da confidencialidade 200 Artigo 29.º Remuneração do mediador de conflitos 200 CAPÍTULO V SISTEMAS PÚBLICOS DE MEDIAÇÃO SECÇÃO I REGIME DOS SISTEMAS PÚBLICOS DE MEDIAÇÃO Artigo 30.º Sistemas de mediação pública 201 Artigo 31.º Entidade gestora 201 Artigo 32.º Competência dos sistemas públicos de mediação 201 Artigo 33.º Taxas 201 Artigo 34.º Início do procedimento nos sistemas públicos de mediação 202 Artigo 35.º Duração do procedimento de mediação nos sistemas públicos de mediação 202 Artigo 36.º Presença das partes 202 Artigo 37.º Princípio da publicidade 202 SECÇÃO II Artigo 38.º Artigo 39.º MEDIADORES Designação de mediador de conflitos nos sistemas públicos de mediação 202 Pessoas habilitadas ao exercício das funções de mediador de conflitos 203 Artigo 40.º Inscrição 203 Artigo 41.º Impedimentos e escusa do mediador de conflitos nos sistemas públicos de mediação 203 Artigo 42.º Remuneração do mediador de conflitos nos sistemas públicos de mediação 203 SECÇÃO III FISCALIZAÇÃO Artigo 43.º Fiscalização do exercício da atividade de mediação 204 Artigo 44.º Efeitos das irregularidades 204 Artigo 45.º CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES E FINAIS Homologação de acordo de mediação celebrado na pendência de processo judicial 204 Artigo 46.º Mediação de conflitos coletivos de trabalho 205 Artigo 47.º Direito subsidiário 205 Artigo 48.º Regime jurídico complementar 205 Artigo 49.º Norma revogatória 205 Artigo 50.º Entrada em vigor 205

20 Regulamento das Custas Processuais 207 Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro CAPÍTULO I OBJETO Artigo 1.º Objeto 210 CAPÍTULO II ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS Artigo 2.º Alteração ao Código de Processo Civil 212 Artigo 3.º Aditamento ao Código de Processo Civil 224 Artigo 4.º Alteração à organização sistemática do Código de Processo Civil 226 Artigo 5.º Republicação do capítulo vii do título i do livro iii do Código de Processo Civil 227 Artigo 6.º Alteração ao Código de Processo Penal 227 Artigo 7.º Aditamento ao Código de Processo Penal 230 Artigo 8.º Republicação do livro xi do Código de Processo Penal 230 Artigo 9.º Aditamento ao Código de Procedimento e de Processo Tributário 231 Artigo 10.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 269/98, de 28 de agosto 231 Artigo 11.º Alteração ao Código do Registo Comercial 232 Artigo 12.º Alteração ao Código do Registo Predial 232 Artigo 13.º Alteração à Lei n.º 115/99, de 3 de agosto 233 Artigo 14.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 75/2000, de 9 de maio 233 Artigo 15.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 35781, de 5 de agosto de Artigo 16.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 108/2006, de 8 de junho 234 Artigo 17.º Destino das quantias cobradas pelos tribunais 234 Artigo 18.º Aprovação do Regulamento das Custas Processuais 235 CAPÍTULO III DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Artigo 19.º Regime transitório 235 Artigo 20.º Disposições regulamentares 235 Artigo 21.º Adaptação informática e formação de funcionário 236 Artigo 22.º Unidade de conta 236 Artigo 23.º Elaboração das contas pendentes 236 CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 24.º Serviço Nacional de Saúde 236 Artigo 25.º Norma revogatória 237 Artigo 26.º Entrada em vigor 238 Artigo 27.º Aplicação no tempo 238

21 ANEXO I 241 ANEXO II 243 ANEXO III 245 TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Regras gerais 245 Artigo 2.º Âmbito de aplicação 245 TÍTULO II CUSTAS PROCESSUAIS CAPÍTULO I CONCEITO E ISENÇÕES Artigo 3.º Conceito de custas 246 Artigo 4.º Isenções 246 CAPÍTULO II TAXA DE JUSTIÇA SECÇÃO I FIXAÇÃO DA TAXA DE JUSTIÇA Artigo 5.º Unidade de conta 249 Artigo 6.º Regras gerais 249 Artigo 7.º Regras especiais 250 Artigo 8.º Taxa de justiça em processo penal e contraordenacional 251 Artigo 9.º Fixação das taxas relativas a atos avulsos 252 Artigo 10.º Taxa sancionatória excecional 252 SECÇÃO II FIXAÇÃO DA BASE TRIBUTÁVEL Artigo 11.º Regra geral 253 Artigo 12.º Fixação do valor em casos especiais 253 SECÇÃO III RESPONSABILIDADE E PAGAMENTO Artigo 13.º Responsáveis passivos 253 Artigo 14.º Oportunidade do pagamento 254 Artigo 14.º -A Dispensa do pagamento da segunda prestação 256 Artigo 15.º Dispensa de pagamento prévio 256 CAPÍTULO III ENCARGOS Artigo 16.º Tipos de encargos 257 Artigo 17.º Remunerações fixas 258 Artigo 18.º Despesas de transporte 259 Artigo 19.º Adiantamento de encargos 259

22 Artigo 20.º Pagamento antecipado 259 Artigo 21.º Pagamentos intercalares 260 Artigo 22.º Conversão da taxa de justiça paga 260 Artigo 23.º Falta de pagamento 260 Artigo 24.º Imputação na conta de custas 260 CAPÍTULO IV CUSTAS DE PARTE Artigo 25.º Nota justificativa 261 Artigo 26.º Regime 261 CAPÍTULO V MULTAS Artigo 27.º Disposições gerais 262 Artigo 28.º Pagamento 263 TÍTULO III LIQUIDAÇÃO PAGAMENTO E EXECUÇÃO DAS CUSTAS CAPÍTULO I CONTA DE CUSTAS Artigo 29.º Oportunidade da conta 263 Artigo 30.º Conta 264 Artigo 31.º Reforma e reclamação 265 CAPÍTULO II PAGAMENTO Artigo 32.º Pagamento voluntário 266 Artigo 33.º Pagamento das custas em prestações 267 Artigo 34.º Incumprimento e direito de retenção 267 CAPÍTULO III EXECUÇÃO Artigo 35.º Execução 268 Artigo 36.º Cumulação de execuções 269 TÍTULO IV DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 37.º Prescrição 270 Artigo 38.º Responsabilidade do Estado por custas 270 Artigo 39.º Destino das custas processuais 271 Artigo 40.º Contagem dos prazos 271

23 Regime de acesso ao direito e aos tribunais 277 Lei n.º 34/2004, de 29 de julho CAPÍTULO I CONCEÇÃO E OBJETIVOS Artigo 1.º Finalidades 277 Artigo 2.º Promoção 278 Artigo 3.º Funcionamento 278 CAPÍTULO II INFORMAÇÃO JURÍDICA Artigo 4.º Dever de informação 278 Artigo 5.º Serviços de informação jurídica 278 CAPÍTULO III PROTEÇÃO JURÍDICA SECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 6.º Âmbito de proteção 279 Artigo 7.º Âmbito pessoal 279 Artigo 8.º Insuficiência económica 280 Artigo 8.º -A Apreciação da insuficiência económica 280 Artigo 8.º -B Prova da insuficiência económica 281 Artigo 9.º Isenções 282 Artigo 10.º Cancelamento da proteção jurídica 282 Artigo 11.º Caducidade 283 Artigo 12.º Impugnação 283 Artigo 13.º Aquisição de meios económicos suficientes 283 SECÇÃO II CONSULTA JURÍDICA Artigo 14.º Âmbito 284 Artigo 15.º Prestação da consulta jurídica 284 SECÇÃO III APOIO JUDICIÁRIO Artigo 16.º Modalidades 285 Artigo 17.º Âmbito de aplicação 286 Artigo 18.º Pedido de apoio judiciário 286 SECÇÃO IV PROCEDIMENTO Artigo 19.º Legitimidade 287 Artigo 20.º Competência para a decisão 287

24 Artigo 21.º Juízo sobre a existência de fundamento legal da pretensão 288 Artigo 22.º Requerimento 288 Artigo 23.º Audiência prévia 288 Artigo 24.º Autonomia do procedimento 289 Artigo 25.º Prazo 289 Artigo 26.º Notificação e impugnação da decisão 290 Artigo 27.º Impugnação judicial 291 Artigo 28.º Tribunal competente 291 Artigo 29.º Alcance da decisão final 291 Artigo 30.º Nomeação de patrono 292 Artigo 31.º Notificação da nomeação 293 Artigo 32.º Substituição do patrono 293 Artigo 33.º Prazo de propositura da ação 293 Artigo 34.º Pedido de escusa 294 Artigo 35.º Substituição em diligência processual 294 Artigo 35.º -A Atribuição de agente de execução 294 Artigo 36.º Encargos 295 Artigo 37.º Regime subsidiário 295 Artigo 38.º Contagem de prazos 295 CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES ESPECIAIS SOBRE PROCESSO PENAL Artigo 39.º Nomeação de defensor 295 Artigo 40.º Escolha de advogado 296 Artigo 41.º Escalas de prevenção 296 Artigo 42.º Dispensa de patrocínio 297 Artigo 43.º Constituição de mandatário 297 Artigo 44.º Disposições aplicáveis 297 CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Artigo 45.º Participação dos profissionais forenses no acesso ao direito 298 Artigo 46.º Colaboração de outras instituições com a Ordem dos Advogados 299 Artigo 47.º Gabinetes de consulta jurídica 299 Artigo 48.º Comissão de acompanhamento 299 Artigo 49.º Encargos da segurança social 299 Artigo 50.º Norma revogatória 299 Artigo 51.º Regime transitório 300 Artigo 52.º Transposição 300 Artigo 53.º Entrada em vigor 300 ANEXO 301

25 Regime dos procedimentos destinados a exigir o cumprimento de obrigações pecuniárias emergentes de contratos de valor não superior a Injunção 305 Decreto-Lei n.º 269/98, de 1 de setembro Diploma preambular 307 Artigo 1.º Procedimentos especiais 307 Artigo 2.º Fixação de domicílio das partes 307 Artigo 3.º Recusa de assinatura do aviso ou de recebimento da carta 307 Artigo 4.º Contagem de prazos 307 Artigo 5.º Alteração ao Código de Processo Civil 308 Artigo 6.º Pagamento de taxa de justiça 308 Artigo 7.º Revogação 308 Artigo 8.º Entrada em vigor 309 ANEXO 311 CAPÍTULO I AÇÃO DECLARATIVA Artigo 1.º Petição e contestação 311 Artigo 1.º -A Convenção de domicílio 311 Artigo 2.º Falta de contestação 311 Artigo 3.º Termos posteriores aos articulados 312 Artigo 4.º Audiência de julgamento 312 Artigo 5.º Depoimento apresentado por escrito 313 Artigo 6.º Execução 313 CAPÍTULO II INJUNÇÃO Artigo 7.º Noção 313 Artigo 8.º Secretaria judicial competente 313 Artigo 9.º Apresentação do requerimento de injunção 314 Artigo 10.º Forma e conteúdo do requerimento 314 Artigo 11.º Recusa do requerimento 315 Artigo 12.º Notificação do requerimento 316 Artigo 12.º -A Convenção de domicílio 317 Artigo 13.º Conteúdo e efeito das notificações 317 Artigo 13.º -A Frustração da notificação 318 Artigo 14.º Aposição da fórmula executória 318 Artigo 15.º Oposição 319 Artigo 15.º -A Desistência do pedido 319 Artigo 16.º Distribuição 319 Artigo 17.º Termos posteriores à distribuição 319

26 Artigo 18.º Valor processual 320 Artigo 19.º Entrega do requerimento de injunção 320 Artigo 20.º Documento comprovativo do pagamento da taxa de justiça 320 Artigo 21.º Execução fundada em injunção 320 Artigo 22.º Forma de entrega do requerimento e modelo de carta registada 321 NOTAS ALTERAÇÕES 323

27 NOVA LEI DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA JUDICIÁRIO LEI DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA JUDICIÁRIO Lei n.º 62/2013, de 26 de agosto A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: TÍTULO I PRINCÍPIOS E DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Objeto A presente lei estabelece as normas de enquadramento e de organização do sistema judiciário. Artigo 2.º Tribunais e função jurisdicional 1. Os tribunais são órgãos de soberania com competência para administrar a justiça em nome do povo. 2. A função jurisdicional é exercida pelos tribunais. 3. Na administração da justiça, incumbe aos tribunais assegurar a defesa dos direitos e interesses legalmente protegidos, reprimir a violação da legalidade democrática e dirimir os conflitos de interesses públicos e privados. 31

28 LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR Artigo 3.º Ministério Público 1. O Ministério Público representa o Estado, defende os interesses que a lei determinar, participa na execução da política criminal definida pelos órgãos de soberania, exerce a ação penal orientada pelo princípio da legalidade e defende a legalidade democrática, nos termos da Constituição, do respetivo estatuto e da lei. 2. O Ministério Público goza de estatuto próprio e de autonomia em relação aos demais órgãos do poder central, regional e local, nos termos da lei. 3. A autonomia do Ministério Público caracteriza-se pela sua vinculação a critérios de legalidade e objetividade e pela exclusiva sujeição dos magistrados do Ministério Público às diretivas, ordens e instruções previstas na lei. TÍTULO II PROFISSÕES JUDICIÁRIAS CAPÍTULO I JUÍZES Artigo 4.º Independência dos juízes 1. Os juízes julgam apenas segundo a Constituição e a lei e não estão sujeitos a quaisquer ordens ou instruções, salvo o dever de acatamento das decisões proferidas em via de recurso por tribunais superiores. 2. Os juízes não podem ser responsabilizados pelas suas decisões, salvas as exceções consignadas na lei. Artigo 5.º Garantias e incompatibilidades 1. Os juízes são inamovíveis, não podendo ser transferidos, suspensos, aposentados ou demitidos senão nos casos previstos no respetivo estatuto. 2. Os juízes em exercício não podem desempenhar qualquer outra função pública ou privada, salvo as funções docentes ou de investigação científica de natureza jurídica, não remuneradas, nos termos da lei. 32

29 NOVA LEI DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA JUDICIÁRIO 3. Os juízes em exercício não podem ser nomeados para comissões de serviço estranhas à atividade dos tribunais sem autorização do conselho superior competente. 4. A lei pode estabelecer outras incompatibilidades com o exercício da função de juiz. Artigo 6.º Nomeação, colocação, transferência e promoção de juízes 1. A nomeação, a colocação, a transferência e a promoção dos juízes dos tribunais judiciais e o exercício da ação disciplinar competem ao Conselho Superior da Magistratura, nos termos da lei. 2. A nomeação, a colocação, a transferência e a promoção dos juízes dos tribunais administrativos e fiscais, bem como o exercício da ação disciplinar, competem ao Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, nos termos da lei. 3. A lei define as regras e determina a competência para a nomeação, colocação e transferência, bem como para o exercício da ação disciplinar, em relação aos juízes dos restantes tribunais, com salvaguarda das garantias previstas na Constituição. Artigo 7.º Juízes dos tribunais judiciais 1. Os juízes dos tribunais judiciais constituem a magistratura judicial, formam um corpo único e regem-se pelo respetivo estatuto, aplicável a todos os magistrados judiciais, qualquer que seja a situação em que se encontrem. 2. A lei determina os requisitos e as regras de recrutamento dos juízes dos tribunais judiciais de 1.ª instância. 3. O recrutamento dos juízes dos tribunais judiciais de 2.ª instância faz-se com prevalência do critério de mérito, por concurso curricular entre juízes da 1.ª instância. 4. O acesso ao Supremo Tribunal de Justiça faz-se por concurso curricular aberto aos magistrados judiciais e aos magistrados do Ministério Público e a outros juristas de mérito, nos termos que a lei determinar. Artigo 8.º Juízes dos tribunais administrativos e fiscais 1. Os juízes da jurisdição administrativa e fiscal formam um corpo único e regem-se pelo disposto na Constituição, pelo respetivo estatuto e 33

30 LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR demais legislação aplicável e, subsidiariamente, pelo Estatuto dos Magistrados Judiciais, com as necessárias adaptações. 2. Os juízes da jurisdição administrativa e fiscal estão sujeitos às incompatibilidades estabelecidas na Constituição e na lei e regem-se pelo Estatuto dos Magistrados Judiciais nos aspetos não previstos no estatuto próprio. CAPÍTULO II MAGISTRADOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO Artigo 9.º Magistrados do Ministério Público 1. São magistrados do Ministério Público: a) O Procurador-Geral da República; b) O Vice-Procurador-Geral da República; c) Os procuradores-gerais-adjuntos; d) Os procuradores da República; e) Os procuradores-adjuntos. 2. Os magistrados do Ministério Público são responsáveis e hierarquicamente subordinados, sem prejuízo da sua autonomia, nos termos do respetivo estatuto. 3. A magistratura do Ministério Público é paralela à magistratura judicial e dela independente. Artigo 10.º Representação do Ministério Público 1. O Ministério Público é representado: a) No Supremo Tribunal de Justiça, no Tribunal Constitucional, no Supremo Tribunal Administrativo e no Tribunal de Contas, pelo Procurador-Geral da República e por procuradores-gerais-adjuntos; b) Nos tribunais da Relação e nos tribunais centrais administrativos por procuradores-gerais-adjuntos; c) Nos tribunais de competência territorial alargada, nas secções da instância central e da instância local e nos tribunais administrativos de círculo e tribunais tributários, por procuradores-gerais-adjuntos, por procuradores da República e por procuradores-adjuntos. 2. Nos tribunais ou secções referidos no n.º 2 do artigo 81.º e no n.º 3 do artigo 83.º, a representação é assegurada, em regra, por procurador da República. 3. Os magistrados referidos no n.º 1 fazem-se substituir nos termos do Estatuto do Ministério Público. 34

31 NOVA LEI DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA JUDICIÁRIO Artigo 11.º Nomeação, colocação, transferência e promoção e outros atos respeitantes aos magistrados do Ministério Público 1. Os magistrados do Ministério Público não podem ser transferidos, suspensos, promovidos, aposentados ou demitidos senão nos casos previstos no respetivo estatuto. 2. A nomeação, a colocação, a transferência, a promoção, a exoneração, a apreciação do mérito profissional, o exercício da ação disciplinar e, em geral, a prática de todos os atos de idêntica natureza respeitantes aos magistrados do Ministério Público, com exceção do Procurador-Geral da República, competem à Procuradoria-Geral da República, através do Conselho Superior do Ministério Público. CAPÍTULO III ADVOGADOS E SOLICITADORES Artigo 12.º Advogados 1. O patrocínio forense por advogado constitui um elemento essencial na administração da justiça e é admissível em qualquer processo, não podendo ser impedido perante qualquer jurisdição, autoridade ou entidade pública ou privada. 2. Para defesa de direitos, interesses ou garantias individuais que lhes sejam confiados, os advogados podem requerer a intervenção dos órgãos jurisdicionais competentes, cabendo-lhes, sem prejuízo do disposto nas leis do processo, praticar os atos próprios previstos na lei, nomeadamente exercer o mandato forense e a consulta jurídica. 3. No exercício da sua atividade, os advogados devem agir com total independência e autonomia técnica e de forma isenta e responsável, encontrando-se apenas vinculados a critérios de legalidade e às regras deontológicas próprias da profissão. Artigo 13.º Imunidade do mandato conferido a advogados 1. A lei assegura aos advogados as imunidades necessárias ao exercício dos atos próprios de forma isenta, independente e responsável, regulando-os como elemento indispensável à administração da justiça. 35

32 LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR 2. Para garantir o exercício livre e independente de mandato que lhes seja confiado, a lei assegura aos advogados as imunidades necessárias a um desempenho eficaz, designadamente: a) O direito à proteção do segredo profissional; b) O direito ao livre exercício do patrocínio e ao não sancionamento pela prática de atos conformes ao estatuto da profissão; c) O direito à especial proteção das comunicações com o cliente e à preservação do sigilo da documentação relativa ao exercício da defesa; d) O direito a regimes específicos de imposição de selos, arrolamentos e buscas em escritórios de advogados, bem como de apreensão de documentos. Artigo 14.º Ordem dos Advogados A Ordem dos Advogados é a associação pública representativa dos advogados, que goza de independência relativamente aos órgãos do Estado e é livre e autónoma nas suas regras, nos termos da lei. Artigo 15.º Solicitadores 1. Os solicitadores participam na administração da justiça, exercendo o mandato judicial nos casos e com as limitações previstos na lei. 2. No exercício da sua atividade, os solicitadores devem agir com total independência e autonomia técnica e de forma isenta e responsável, encontrando-se apenas vinculados a critérios de legalidade e às regras deontológicas próprias da profissão. 3. A lei assegura aos solicitadores as condições adequadas e necessárias ao exercício independente do mandato que lhes seja confiado. Artigo 16.º Câmara dos Solicitadores A Câmara dos Solicitadores é a associação pública representativa dos solicitadores, gozando de personalidade jurídica. Artigo 17.º Instalações para uso da Ordem dos Advogados e da Câmara dos Solicitadores 1. A Ordem dos Advogados e a Câmara dos Solicitadores têm direito ao uso exclusivo de instalações nos edifícios dos tribunais desde que estas 36

33 NOVA LEI DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA JUDICIÁRIO lhes sejam reservadas, podendo, através de protocolo, ser definida a repartição dos encargos em matéria de equipamentos e de custos com a respetiva conservação e manutenção. 2. Os mandatários judiciais têm direito ao uso exclusivo de instalações que, em vista das suas funções, lhes sejam destinadas. CAPÍTULO IV OFICIAIS DE JUSTIÇA Artigo 18.º Carreira de oficial de justiça 1. Atenta a natureza e a especificidade das funções que assegura e desenvolve, o oficial de justiça integra carreira de regime especial, nos termos previstos na lei. 2. Os oficiais de justiça exercem funções específicas em conformidade com o conteúdo funcional definido no respetivo estatuto e nos termos neste fixados, e asseguram, nas secretarias dos tribunais e serviços do Ministério Público, o expediente e a regular tramitação dos processos, em conformidade com a lei. Artigo 19.º Estatuto Os oficiais de justiça regem-se por estatuto próprio. Artigo 20.º Admissão, colocação, transferência e provimento A admissão à carreira, a colocação, a transferência e o provimento dos oficiais de justiça em cargos de chefia compete à Direção-Geral da Administração da Justiça, nos termos da lei. Artigo 21.º Direitos, deveres e incompatibilidades 1. Os oficiais de justiça gozam dos direitos gerais previstos para os trabalhadores que exercem funções públicas e estão sujeitos aos deveres e incompatibilidades para estes previstos. 2. Os oficiais de justiça gozam ainda de direitos especiais e estão sujeitos aos deveres e incompatibilidades decorrentes das funções atribuídas e constantes do respetivo estatuto profissional. 37

34 LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR TÍTULO III TRIBUNAIS Artigo 22.º Independência dos tribunais Os tribunais são independentes e apenas estão sujeitos à lei. Artigo 23.º Coadjuvação 1. No exercício das suas funções, os tribunais têm direito à coadjuvação das outras autoridades. 2. O disposto no número anterior abrange designadamente, sempre que necessário, a guarda das instalações e a manutenção da ordem pelas forças de segurança. Artigo 24.º Decisões dos tribunais 1. As decisões dos tribunais que não sejam de mero expediente são fundamentadas na forma prevista na lei. 2. As decisões dos tribunais são obrigatórias para todas as entidades públicas e privadas e prevalecem sobre as de quaisquer outras autoridades. 3. A lei regula os termos da execução das decisões dos tribunais relativamente a qualquer autoridade e determina as sanções a aplicar aos responsáveis pela sua inexecução. Artigo 25.º Audiências dos tribunais As audiências dos tribunais são públicas, salvo quando o próprio tribunal, em despacho fundamentado, decidir o contrário, para salvaguarda da dignidade das pessoas e da moral pública ou para garantir o seu normal funcionamento. Artigo 26.º Acesso ao direito e tutela jurisdicional efetiva 1. A todos é assegurado o acesso ao direito e aos tribunais para defesa dos seus direitos e interesses legalmente protegidos, não podendo a justiça ser denegada por insuficiência de meios económicos. 38

35 NOVA LEI DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA JUDICIÁRIO 2. Todos têm direito à informação e consulta jurídicas, ao patrocínio judiciário e a fazer-se acompanhar por advogado perante qualquer autoridade, nos termos da lei. 3. Todos têm direito a que uma causa em que intervenham seja objeto de decisão em prazo razoável e mediante processo equitativo. 4. Para defesa dos direitos, liberdades e garantias pessoais, a lei assegura aos cidadãos procedimentos judiciais caracterizados pela celeridade e prioridade, de modo a obter tutela efetiva e em tempo útil contra ameaças ou violações desses direitos. Artigo 27.º Ano judicial 1. O ano judicial tem início a 1 de setembro. 2. A abertura do ano judicial é assinalada pela realização de uma sessão solene no Supremo Tribunal de Justiça, na qual usam da palavra, de pleno direito, o Presidente da República, o Presidente da Assembleia da República, o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, o Primeiro-Ministro ou o membro do Governo responsável pela área da justiça, o Procurador-Geral da República e o Bastonário da Ordem dos Advogados. Artigo 28.º Férias judiciais As férias judiciais decorrem de 22 de dezembro a 3 de janeiro, do Domingo de Ramos à Segunda-Feira de Páscoa e de 16 de julho a 31 de agosto. Artigo 29.º Categorias de tribunais 1. Além do Tribunal Constitucional, existem as seguintes categorias de tribunais: a) O Supremo Tribunal de Justiça e os tribunais judiciais de 1.ª e de 2.ª instância; b) O Supremo Tribunal Administrativo e os demais tribunais administrativos e fiscais; c) O Tribunal de Contas. 2. Os tribunais judiciais de 2.ª instância são, em regra, os tribunais da Relação e designam-se pelo nome do município em que se encontram instalados. 3. Os tribunais judiciais de 1.ª instância são, em regra, os tribunais de comarca. 4. Podem existir tribunais arbitrais e julgados de paz. 39

36 LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR TÍTULO IV TRIBUNAL CONSTITUCIONAL Artigo 30.º Competência, composição, organização e funcionamento 1. Ao Tribunal Constitucional compete especificamente administrar a justiça em matérias de natureza jurídico-constitucional. 2. A composição, a competência, a organização e o funcionamento do Tribunal Constitucional resultam do previsto na Constituição e na lei. TÍTULO V TRIBUNAIS JUDICIAIS CAPÍTULO I ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO Artigo 31.º Supremo Tribunal de Justiça 1. O Supremo Tribunal de Justiça é o órgão superior da hierarquia dos tribunais judiciais, sem prejuízo da competência própria do Tribunal Constitucional. 2. O Supremo Tribunal de Justiça funciona como tribunal de instância nos casos que a lei determinar. Artigo 32.º Tribunais da Relação 1. A área de competência dos tribunais da Relação, salvo nos casos previstos na presente lei, é definida nos termos do anexo i à presente lei, da qual faz parte integrante. 2. Pode proceder-se, por decreto-lei, à criação de tribunais da Relação ou à alteração da respetiva área de competência, após audição do Conselho Superior da Magistratura, da Procuradoria-Geral da República e da Ordem dos Advogados. 3. Os tribunais da Relação podem funcionar em secções especializadas. 40

37 NOVA LEI DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA JUDICIÁRIO Artigo 33.º Tribunais judiciais de 1.ª instância 1. Os tribunais judiciais de 1.ª instância incluem os tribunais de competência territorial alargada e os tribunais de comarca. 2. O território nacional divide-se em 23 comarcas, nos termos do anexo ii à presente lei, da qual faz parte integrante. 3. Em cada uma das circunscrições referidas no número anterior existe um tribunal judicial de 1.ª instância, designado pelo nome da comarca onde se encontra instalado. 4. A sede e a área de competência territorial são definidas no decreto-lei que estabelece o regime aplicável à organização e funcionamento dos tribunais judiciais. Artigo 34.º Assessores O Supremo Tribunal de Justiça e os tribunais da Relação dispõem de assessores que coadjuvam os magistrados judiciais e os magistrados do Ministério Público, nos termos definidos na lei. Artigo 35.º Gabinete de apoio ao presidente da comarca e aos magistrados judiciais e do Ministério Público Cada comarca, ou conjunto de comarcas, pode ser dotada de gabinetes de apoio destinados a prestar assessoria e consultadoria técnica aos presidentes dos tribunais e aos magistrados judiciais e do Ministério Público, na dependência orgânica do Conselho Superior da Magistratura e da Procuradoria-Geral da República, respetivamente, nos termos a definir por decreto-lei. Artigo 36.º Turnos 1. Nos tribunais organizam-se turnos para assegurar o serviço que deva ser executado durante as férias judiciais ou quando o serviço o justifique. 2. São ainda organizados turnos para assegurar o serviço urgente previsto na lei que deva ser executado aos sábados, nos feriados que recaiam em segunda-feira e no segundo dia feriado, em caso de feriados consecutivos. 3. Pelo serviço prestado nos termos do número anterior é devido suplemento remuneratório, a definir por decreto-lei. 41

38 LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR CAPÍTULO II COMPETÊNCIA Artigo 37.º Extensão e limites da competência 1. Na ordem jurídica interna, a competência reparte-se pelos tribunais judiciais segundo a matéria, o valor, a hierarquia e o território. 2. A lei de processo fixa os fatores de que depende a competência internacional dos tribunais judiciais. Artigo 38.º Fixação da competência 1. A competência fixa-se no momento em que a ação se propõe, sendo irrelevantes as modificações de facto que ocorram posteriormente, a não ser nos casos especialmente previstos na lei. 2. São igualmente irrelevantes as modificações de direito, exceto se for suprimido o órgão a que a causa estava afeta ou lhe for atribuída competência de que inicialmente carecia para o conhecimento da causa. Artigo 39.º Proibição de desaforamento Nenhuma causa pode ser deslocada do tribunal ou secção competente para outro, a não ser nos casos especialmente previstos na lei. Artigo 40.º Competência em razão da matéria 1. Os tribunais judiciais têm competência para as causas que não sejam atribuídas a outra ordem jurisdicional. 2. A presente lei determina a competência, em razão da matéria, entre os tribunais judiciais de 1.ª instância, estabelecendo as causas que competem às secções de competência especializada dos tribunais de comarca ou aos tribunais de competência territorial alargada. Artigo 41.º Competência em razão do valor A presente lei determina a competência, em razão do valor, entre as instâncias dos tribunais de comarca, estabelecendo as causas que competem às secções cíveis das instâncias centrais e às secções de com- 42

39 NOVA LEI DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA JUDICIÁRIO petência genérica das instâncias locais, nas ações declarativas cíveis de processo comum. Artigo 42.º Competência em razão da hierarquia 1. Os tribunais judiciais encontram-se hierarquizados para efeito de recurso das suas decisões. 2. Em regra, o Supremo Tribunal de Justiça conhece, em recurso, das causas cujo valor exceda a alçada dos tribunais da Relação e estes das causas cujo valor exceda a alçada dos tribunais judiciais de 1.ª instância. 3. Em matéria criminal, a competência é definida na respetiva lei de processo. Artigo 43.º Competência em razão do território 1. O Supremo Tribunal de Justiça tem competência em todo o território e os tribunais da Relação, assim como os tribunais judiciais de 1.ª instância, na área das respetivas circunscrições. 2. A lei de processo indica os fatores que determinam, em cada caso, o tribunal territorialmente competente. Artigo 44.º Alçadas 1. Em matéria cível, a alçada dos tribunais da Relação é de e a dos tribunais de 1.ª instância é de Em matéria criminal não há alçada, sem prejuízo das disposições processuais relativas à admissibilidade de recurso. 3. A admissibilidade dos recursos por efeito das alçadas é regulada pela lei em vigor ao tempo em que foi instaurada a ação. CAPÍTULO III SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA SECÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 45.º Sede O Supremo Tribunal de Justiça tem sede em Lisboa. 43

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