Consumo de energia primária em países industrializados e em desenvolvimento, considerando a energia dividida em "comercial e nãocomercial"

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1 Energia, desenvolvimento e meio ambiente Consumo de energia primária em países industrializados e em desenvolvimento, considerando a energia dividida em "comercial e nãocomercial" baseada no livro: Energia, meio ambiente & desenvolvimento por J. Goldemberg and L.D.Villanueva. Primary energy consumption in industrialized and developing countries, considering the energy divided into "commercial and non-commercial" based on the book: Energy, environment & development by J. Goldemberg and L.D. Villanueva. Eng. Doutoranda Vanessa Meloni Massara Instituto de Eletrotécnica e Energia Energia Universidade de São Paulo 2003

2 Sumário Resumo Introdução: Apresentação da tabela - dados Definição das variáveis Metodologia Histórico Atualização da tabela - dados de O consumo de energia primária no Brasil Considerações finais Bibliografia...16 Anexo: tabela auxiliar

3 Resumo Este trabalho está concentrado na obtenção de informações para atualização da tabela 2.9 do livro "Energia, meio ambiente & desenvolvimento", que trata do consumo de energia primária em países industrializados e em desenvolvimento, considerando a energia dividida em "comercial e não-comercial". Esta pesquisa propiciou o conhecimento de vários órgãos internacionais e nacionais e seus respectivos anuários sobre a evolução do consumo de energia em cada país, além da consulta a conversão de unidades de forma a igualar todas as fontes a unidade TEP, bem como o conceito dessa unidade em relação a qualidade de vida da população. Outro ponto de grande interesse está baseado na possibilidade de comparar dados de um mesmo assunto oriundos de diferentes fontes e eu apresentam pequenas distorções entre si. A formulação de um panorama geral sobre o consumo de energia por fontes no Mundo e no Brasil, forneceu base para que pudéssemos compreender a situação da demanda e assim estabelecer considerações básicas sobre o desenvolvimento da energia no mercado atual. Concluindo, o tema proposto é de suma importância para nosso aprendizado, por englobar definições imprescindíveis no âmbito da energia (como o conceito de energia primária, comercial e não-comercial), a equivalência de medidas e aspectos sociais (como a diferença de demanda entre países industrializados e em desenvolvimento e sua influência na qualidade de vida) necessárias ao desenvolvimento de qualquer projeto.

4 1. Introdução: Apresentação da Tabela Consumo de energia primária mundial (1990) edição de Países em desenvolvimento Países industrializados Consumo de energia (x 10 9 TEP) Comercial Nãocomercial 1,85 6,03 0,71 0,22 2,56 6,25 População (x 10 9) 4,05 1,19 Consumo de energia per capita 0,45 5,10 (TEP) Comercial Nãocomercial 0,18 0,18 0,63 5,28 7,88 0,93 8,81 5,24 1,50 0,18 1,86 Fonte: Goldemberg, Análise preliminar dos dados de 90: - países em desenvolvimento: TEP per capita < ; - países industrializados: TEP per capita > 1.0 (bem maior); - Consumo (tanto comercial quanto não-comercial) maior nos países industrializados embora a população seja bem menor Consumo de energia primária mundial (1998) edição de Países em desenvolvimento Países industrializados Fonte: Goldemberg; Villanueva, Consumo de energia (x 10 9 TEP) Comercial Nãocomercial População (x 10 9) Consumo de energia per capita (TEP) Comercial Nãocomercial 3,01 0,85 3,86 4,56 0,66 0,19 0,85 6,43 0,27 6,70 1,34 4,80 0,20 5,00 9,44 1,12 10,56 5,90 1,60 0,19 1,79 Análise preliminar (em relação aos dados de 1990): - Pequeno aumento na TEP per capita dos países em desenvolvimento (embora ainda seja inferior a uma unidade); - Aumento relativo do consumo nos países industrializados é menor do nos países em desenvolvimento; - Pequeno aumento no consumo de energia não-comercial em ambos os grupos quando comparado ao consumo de energia comercial. 1 Explicamos à página 4 qual é a interpretação para tep > 1.0 e tep < 1.0.

5 2. Definição das variáveis envolvidas na tabela Energia primária O Dicionário de terminologia energética define energia primária simplesmente como: "energia que não sofreu qualquer conversão". Conforme explica o artigo de GOLDEMBERG et alli (2000): "Os balanços energéticos nacionais, utilizados em vários países como instrumento de planejamento e avaliação, classificam as fontes energéticas em primárias, que são os produtos energéticos providos pela natureza na sua forma direta, como o petróleo, gás natural, carvão mineral, minério de urânio, lenha e outros (como os produtos da cana). Uma primeira contabilidade pode ser realizada a partir do poder calorífico superior desses produtos já que, na grande maioria dos casos, esta energia está sob a forma química. Outras formas de energia primária como a hidráulica, eólica, solar e nuclear são tratadas de maneira especial, geralmente, levando em conta sua capacidade de gerar energia motriz". Constitui a primeira fase do balanço energético 2. Energia primária Energia secundária Consumo final Fonte: BEN, Energia comercial Também chamada de energia vendável é aquela que é objeto de transação comercial, ou seja, produzida em escala apresenta custo compatível com o investimento em seu desenvolvimento. Energia não comercial É definida como uma forma de energia que não é objeto de troca; são difíceis de contabilizar nos balanços. É em geral proveniente de produtos vegetais e animais e 2 É definido como o equilíbrio das diversas etapas do processo energético: produção, transformação e consumo (BEN, 2002).

6 muitas vezes subprodutos de atividades agrícolas, florestais ou mesmo industriais; o termo se aplica também à energia solar ou eólica ou a pequenos aproveitamentos hidráulicos em instalações individuais ou semi-individuais. A unidade TEP Para expressar a agregação de todas as fontes de energia primária em uma única unidade e em conformidade com os dados da tabela apresentada por GOLDEMBERG e VILLANUEVA (2002) utilizamos a unidade básica TEP. A unidade TEP corresponde a 1 tonelada equivalente de petróleo e segundo o BEN (2002) é relevante pois: - está relacionada diretamente a um energético importante; - expressa um valor físico. A unidade TEP como índice de qualidade de vida Como mencionamos na nota de rodapé da página 1, existe uma relação entre a unidade TEP e a qualidade de vida da população. A tonelada equivalente de petróleo per capita, é a unidade que expressa o quanto foi consumido de energia por uma pessoa em determinada área de estudo. Na maioria dos países em desenvolvimento este fator está abaixo de 1 unidade e indica que existe uma relação diretamente proporcional entre baixo consumo de energia (comercial) e baixa qualidade de vida. Em geral, são países com graves problemas (altas taxas de analfabetismo, mortalidade infantil, etc.); ou seja, uso comum em áreas rurais com baixa renda onde é comum o uso de lenha, resíduos agrícolas e animais, gerando alto índice de poluição em ambientes fechados. Já os países com consumo per capita superior a 1 TEP, estão em patamar de boa condição social, como os países da OECD (ou industrializados), com TEP/capita bem superior a 1 unidade (Goldemberg; Villanueva, 2002). Países industrializados e em desenvolvimento A determinação da composição desses dois grupos de países seguiu a pesquisa:

7 a) Classificação por renda per capita segundo o Banco Mundial 3 - alta renda (PNB per capita superior a US$6000); - renda média (PNB per capita de US$651 a 6000); - baixa renda (PNB per capita de US$ 650 para baixo). b) Classificação por agrupamentos de desenvolvimento segundo relatório da ONU e lista apresentada em GOLDEMBERG e VILLANUEVA (2002) 4 - países menos desenvolvidos; - todos os países em desenvolvimento; - países industrializados. c) Classificação por regiões geográficas segundo o departamento de energia dos EUA 5 - África (parte dos países em desenvolvimento); - América Central e do Sul (em desenvolvimento); - América do Norte (países industrializados); - Ásia e Oceania (com exceção da Austrália, Japão e Nova Zelândia industrializados, todos os outros são considerados em desenvolvimento); - Europa oriental e formação da antiga URSS (industrializados); - Oriente médio (com exceção de Israel industrializado, todos os outros são considerados em desenvolvimento); - Europa ocidental (industrializados). d) Classificação pelos industrializados "OECD" 6 - OECD (industrializados): Austrália, Áustria, Alemanha, Bélgica, Canadá, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Luxemburgo, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda Espanha, Itália, Japão, Korea, Reino Unido, Estados Unidos, Suíça, Suécia, Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Turquia. - Não OECD (em desenvolvimento): o restante. 3 Vide apêndice 3 (Goldemberg; Villanueva, 2002) e também material disponível no site: 4 Vide apêndice 4 (Goldemberg; Villanueva, 2002) e também material disponível no site: 5 Vide divisão utilizada no International Energy Annnual 2003 disponível no site: 6 Vide divisão utilizada no Key world energy statistics 2003 disponível no site:

8 No próximo item comentamos quais definições utilizamos para compor a tabela Metodologia justificativa das definições e fontes utilizadas 3.1. Definição genérica sobre as fontes que compõem os dois grupos : energia comercial e energia não-comercial Segundo dados do Departamento de Energia dos EUA (International energy annual 2001) e da Agência Internacional de Energia (Key world energy statistics 2003) consideramos como: - Energia comercial: petróleo, gás seco, carvão mineral, hidroelétrica e nuclear; - Energia não comercial: eólica, geotérmica, solar, biomassa, lixo, pequenas instalações e das marés. Lembramos que esta definição é geral para o âmbito mundial e se modifica de acordo com a realidade de cada país. No caso do Brasil por exemplo, a energia não-comercial oriunda de produtos da cana, como melaço, caldo de cana e bagaço é incluída nas fontes primárias, o que de maneira geral não ocorre no Mundo Países em desenvolvimento e industrializados Conforme descrito na página anterior, os anuários de energia e desenvolvimento social agrupam os países sob 4 diferentes formas. Optamos por utilizar a combinação entre os itens b) e c) já que o anuário do DOE (2003) fornece dados país a país propiciando que seja formado agrupamentos de desenvolvimento conforme Goldemberg e Villanueva (2002) e ONU (2003), incluindo como industrializados além dos países da OECD a antiga formação da URSS e a Europa oriental A conversão de unidades Necessária apenas no caso dos dados do IEA (DOE). Através de comparação das conversões em 4 fontes: a) Dicionário de terminologia energética (1992); b) Balanço energético nacional (2002); c) Anuário da Internacional agency of energy: International energy annual (2001); 7 Vide a seguir o caso específico do Brasil: Consumo de energia primária no Brasil (2000).

9 d) Anuário dos membros da OECD: Key world energy statistics (2003). Utilizamos as informações dos itens c) e d) (semelhantes entre si). O anuário nacional foi descartado por apresentar conversões ao TEP médio diferentes das outras fontes de informação (seguindo o padrão de conversão brasileiro). Tabela 1. Uniformização das unidades para Giga TEP Fonte de energia primária gás natural carvao unidade da informação localizada Primeira conversão Segunda conversão ft3 p/ m3 1000m3 p/ TEP bilhões de pés cúbicos *0,0283 *0,932 tc p/ t métricas t p/ TEP milhões de toneladas curtas *0,9072 *0,700 hidreletrica bilhões de quilowatts-hora KWH p/ TEP nuclear KWH p/ TEP bilhões de quilowatts-hora 0,00086 não precisa solar,eólica,madeira KWH p/ TEP geotermica bilhões de quilowatts-hora 0,00086 não precisa petroleo barris p/ m3 m3 p/ TEP milhões barris *0,159 m3 *0,868 TEP transformação em giga TEP : trabalho com potências de 10 Fonte: International energy annual A diferença entre valores de fontes diversas Duas fontes básicas foram utilizadas: 1) International energy annual 2001; 2) Keyworld world energy statistics 2003; Iniciamos o trabalho com a pesquisa da primeira fonte já que esse anuário foi elaborado por regiões geográficas, país a país, cobrindo o período , que podem facilmente ser combinados aos dados da ONU (2003) e de GOLDEMBERG e VILLANUEVA (2002) -apêndice 4. Porém, ao comparar os dados desse anuário com àqueles apresentados no livro na edição de 2002 (referente a 1998) para checar se estávamos convertendo as unidades corretamente, verificamos uma diferença de valores de 11% no consumo de energia não-comercial mundial e então percebemos que embora bastante detalhado, esse anuário não considerava a parte oriunda da biomassa que em 1998 era de aproximadamente

10 11,5% (mundial) e que acrescida ao valor que encontramos no anuário, coincidia com o valor demonstrado por GOLDEMBERG e VILLANUEVA (2002). Já a segunda fonte, apresenta um gráfico em formato de pizza que traz as porcentagens de consumo por fonte de energia para membros da OECD, mas, ao mencionar consumo total no Mundo em 2001, afirma que este valor é 6,995 GTEP! bem inferior a nossa estimativa (acreditamos que por erro de impressão gráfica). Desta forma, optamos por usar a fonte 1 (International energy annual DOE) e somar o valor médio de 12% ao consumo no mundo devido à biomassa e outras fontes renováveis (porcentagem retirada da fonte 2). 4. Histórico 4.1. Um pouco sobre evolução da produção ( ) e consumo (em 2001) no Mundo por tipo de fonte (segundo dados do DOE) Energia comercial Nuclear (consumo em parênteses expresso em trilhões de Kwh) Incremento na produção superior a 50,9 trilhões de Kwh, distribuído em um acréscimo anual de 2,5%. Os maiores produtores são os EUA, a França e o Japão; o maior consumidor (2001) é os EUA (76,88), seguido em escala bem menor pelo Canadá (69,8), França (40,1), Japão (30,9), Alemanha (16, 3), Brasil (14,3) e Russia (12,5). Hidrelétricas (consumo em parênteses expresso em trilhões de Kwh) Incremento na produção de 366 bilhões de Kwh, distribuído em um acréscimo anual de 1,7%, concentrado em cinco países: Canada, Brasil, China, EUA e Russia (os cinco juntos representam 48% da produção no Mundo. Estão também entre os maiores consumidores em 2001: Canadá (32,8), Brasil (26,5), China (26,34), EUA (22,4), Russia (17,35) e Noruega (11,92). Carvão (consumo em parênteses expresso em toneladas curtas) Incremento na produção estimado em 218 milhões de toneladas curtas, representado por um crescimento anual de 0.5%. Os maiores produtores são: China, EUA, Austrália, Índia e Russia; os maiores consumidores em 2001 são: China (1,4), EUA (1.1), seguidos pela Índia, Rússia e Alemanha. Gás natural (consumo em parênteses expresso em trilhões de pés cúbicos)

11 Incremento de 15,9 trilhões de pés cúbicos, distribuídos em acréscimo anual de 2,2%, sendo os maiores produtores: Russia, EUA, Canada, Reino Unido e Argélia e os maiores consumidores em 2001: os EUA (22,64) e a Russia (14,41), sem outras comparações da mesma ordem de grandeza. Petróleo (consumo em parênteses expresso em milhões de barris por dia) Incremento de 9.5 milhões de barris por dia com crescimento anual de 1.5%. Os maiores produtores: Arábia Saudita e EUA; maiores consumidores (em 2001): EUA (19,6-25% do consumo mundial), Japão (5.4) seguidos em menor escala por China, Alemanha e Rússia. Energia não-comercial Solar, geotérmica, eólica, lenha, marés, lixo Incremento de 95 bilhões de Kwh com crescimento anual de 5.4%. Sendo os maiores produtores os EUA, Alemanha, Japão, Brasil e Filipinas e estes também os maiores consumidores. Biomassa O consumo de biomassa no Mundo vêm aumentando e está estimado para 2001 em aproximadamente 13%; apenas 5% consumido em países desenvolvidos contra quase 25% em países em via de desenvolvimento Evolução do consumo e projeções 8 O gráfico a seguir resume a evolução do consumo de 1970 a 2001 e projeta como será esse crescimento até Consideramos relevante já que os dados estão divididos em países em desenvolvimento e industrializados. FONTE: International energy annual, Lembrando que 1BTU=unidade térmica britânica; 1 TEP= 42,86 x 10 BTU=BTU.

12 4.3. Histórico Evolução do consumo de 1999 a 2001 (no formato da tabela 2.9.) 1999 Países em desenvolvimento Países industrializados Consumo de energia (x 10 9 TEP) Comercial Nãocomercial População (x 10 9 ) Consumo de energia per capita (TEP) Comercial Nãocomercial 3,31 0,89 4,20 4,63 0,715 0,192 0,907 6,69 0,28 6,97 1,35 4,96 0,21 5,16 10,00 1,17 11,17 5,98 1,67 0,20 1, Países em desenvolvimento Países industrializados Consumo de energia (x 10 9 TEP) Comercial Nãocomercial População (x 10 9 ) Consumo de energia per capita (TEP) 3,40 0,92 4,320 4,71 0,722 0,195 0,917 6,86 0,28 7,14 1,36 5,04 0,21 5,25 10,26 1,20 11,46 6,07 1,69 0,20 1, Países em desenvolvimento Países industrializados Consumo de energia 9 (x 10 TEP) Comercial 3,47 1,03 4,5 6,89 0,29 7,18 10,36 1,32 11,68 Comercial Nãocomercial Nãocomercial Consumo de energia per capita (TEP) População Nãocomercial (x 10 9 ) Comercial 4,77 0,73 0,22 0,95 1,37 5,03 0,21 5,24 6,14 1,69 0,21 1,90 Obs.: Erro possível estimado 3 a 4%.

13 Gráficos 1. Consumo de energia primária total no Mundo (em GTEP) comercial 10 10,26 10,36 não comercial 1,17 1,2 1,32 total 11,17 11,46 11,68 2. Consumo de energia primária países em desenvolvimento (em GTEP) comercial 3,31 3,4 3,47 não comercial 0,89 0,92 1,03 total 4,2 4,32 4,5 3. Consumo de energia primária países industrializados (em GTEP) comercial 6,69 6,86 6,89 não comercial 0,28 0,28 0,29 total 6,97 7,14 7,18 Fonte: composição de dados do International energy annual 2001.

14 5. A atualização da tabela Dados de Conclusões -Taxa de incremento no consumo total mundial entre acompanha que a do período anterior ( ) com maior consumo das fontes: gás natural, nuclear, e menor consumo de energia proveniente de hidrelétricas; -Pequeno acréscimo no consumo de energia comercial concentrado nos países em desenvolvimento; -Os países industrializados ainda são os maiores consumidores de energia embora concentrem pequena parcela da população mundial; -Consumo nos países em desenvolvimento apresentou maior acréscimo anual do que o consumo no agrupamento industrializado; -Consumo total no mundo é estimado em 11,68 GTEP; - Destaque para a pequena elevação do índice TEP per capita nos países em desenvolvimento (0,95) mas que ainda não chega a 1.0. evidenciando que acondição social da maioria desses países continua semelhante; com déficits em várias áreas como educação, saúde e habitação.

15 6. O consumo de energia primária no Brasil alguns dados (segundo o BEN 2002) ELETRICIDADE Energia comercial O consumo final de eletricidade atingiu 321,6 TWh em 2002, montante 3,4% superior ao de 2001, mas ainda inferior ao de 2000 (-3,0%). Neste contexto, o consumo residencial, de 72,7 TWh, manteve performance negativa (-1,4%), o consumo comercial, de 45,8 TWh, reverteu a queda anterior e cresceu 2,4% e o consumo industrial, de 148,6 TWh, foi o que apresentou maior recuperação, crescendo 6,6%. NUCLEAR O consumo dessa fonte no Brasil aumentou em aproximadamente 10 vezes no período de 10 anos. Em 1992 era de 1,7 bilhões de Kwh e em 2002 é estimado próximo a 15 bilhões de Kwh. O enfoque sobre a ativação de Angra 3 é o ponto de discussão principal sobre essa fonte de energia. PETRÓLEO E DERIVADOS O balanço produção e consumo dos derivados de petróleo mostra, déficits de diesel (14% da demanda), de GLP (26% da demanda) e de nafta (27% da demanda) e de superávits de óleo combustível (44% da oferta) e de gasolina (17% da oferta). O maior uso do diesel se dá no transporte rodoviário (75%), seguido do agropecuário (16%) e do uso na geração elétrica (5%). No transporte rodoviário o diesel cresceu 2,5% em 2002 e na agropecuária cresceu 7% A gasolina automotiva continuou, em 2002, com taxa negativa de crescimento, (- 4,4%), enquanto que em 2001 a taxa foi de (-2,6%) e em 2000 de (-0,6%). O óleo combustível continuou sendo substituído pelo coque verde de petróleo e pelo gás natural. Em 2002 foi mantida a queda no consumo industrial (-14,2%). O aumento médio nos preços do GLP residencial acima de 30%, e em alguns estados acima de 50%, acrescido dos comentários anteriores sobre energia elétrica residencial, são os fatos determinantes de mais uma expressiva queda no consumo deste energético na cocção de alimentos (-3,5%). GÁS NATURAL

16 Em 2002, o principal uso do gás natural se deu no seguimento industrial, com 17,6 milhões m3/d e crescimento de 25,3%. Em seguida vem o uso nas atividades industriais da Petrobrás, com 6,7 milhões m3/d e crescimento de 1,3%. Merecem destaque o crescimento de 39,9% do consumo de gás natural na geração elétrica pública (5,9 milhões m3/d) e o forte crescimento no transporte veicular, de 71,5%, correspondendo a um consumo de 2,7 milhões m3/d. Em menor volume, é de se destacar, também, o crescimento de 7,9% na geração de autoprodutores (2,3 milhões m3/d). CARVÃO MINERAL O uso do carvão mineral no Brasil se dá segundo dois tipos, o carvão vapor (energético) que é nacional e tem cerca 90% do seu uso na geração elétrica e o carvão metalúrgico, importado, que tem a característica de se expandir quando da combustão incompleta, produzindo o coque, este especialmente usado na indústria siderúrgica. Neste contexto, os números apresentados na tabela a seguir retratam o desempenho da geração elétrica a carvão mineral e o desempenho da indústria siderúrgica (acréscimo de 10,8% na produção de aço), no ano de Energia não-comercial PRODUTOS DA CANA O consumo de bagaço de cana cresceu 11,8%, chegando a 87,2 milhões t, resultantes do crescimento da produção de álcool e, especialmente, do crescimento de 14,6% da produção de açúcar. Cerca de 75% do álcool produzido é proveniente do caldo de cana (rendimento próximo de 84 l/t de cana). Os restantes 25% têm origem no melaço resultante da produção de açúcar (rendimento próximo de 330 l/t de melaço). LENHA A utilização da lenha no Brasil é ainda significativa, principalmente, nas carvoarias para produzir carvão vegetal e na cocção de alimentos nas residências. O setor residencial consumiu cerca de 25 milhões t de lenha em 2002, equivalentes a 33% da produção e 11,9% superior ao de Este acréscimo complementa o baixo desempenho do consumo residencial de GLP. Na produção de carvão vegetal foram

17 consumidos cerca de 29 milhões t (cerca de 38% da produção). Os restantes 29% representam consumos na agropecuária e indústria. Em 2002, o consumo de carvão vegetal cresceu 4,5%, sendo que o seu principal uso ocorre na produção de gusa. SOLAR, EÓLICA O consumo dessas duas fontes dobrou em 10 anos; em 1992, as duas fontes somadas correspondiam a um consumo de 6.6 bilhões de Kwh, já em 2002 esse valor está avaliado em ENERGIA E ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA O Brasil com uma OIE per capita de 1,13 tep, em 2002, se situa bem abaixo da média mundial. PROJEÇÃO DE PRODUÇÃO E CONSUMO O Brasil caminha na direção da matriz energética mundial, onde há uma maior participação de gás natural e uma menor participação de hidráulica, entretanto, ainda apresenta situação privilegiada em termos de utilização de fontes renováveis de energia. No país, 41% da OIE é renovável, enquanto que a média mundial é de 14% e nos países da OECD é de 6%. 7. Considerações finais Embora o consumo de energia primária venha crescendo no Mundo, continua mantendo taxa de incremento anual semelhante a outros anos. A problemática maior, consiste no grande consumo dos países industrializados, mesmo com sua pequena concentração populacional em relação ao grupo em desenvolvimento. Outro ponto de relevância está na pequena parcela atribuída ao consumo não-comercial que é mais expressiva nos países em desenvolvimento. Nesses países a energia não comercial ainda é representada em grande parte pela queima da lenha e carvão vegetal, com graves conseqüências para a atmosfera. Já a parcela de energia não comercial oriunda do desenvolvimento de fontes eólica, solar e biomassa vem ganhando espaço em todo o Mundo, porém em velocidade bastante pequena, indicando que as fontes usuais devem continuar algum tempo a dominar o mercado energético.

18 8. Bibliografia BANCO MUNDIAL. Classificação de países por renda per capita Disponível no site: worldbank.org. CONSELHO MUNDIAL DE ENERGIA. Dicionário de terminologia energética, Infocentre.Disponível no site: Key world statistics Anuário em pdf disponível no site: DEPARTAMENTO DE ENERGIA DOS ESTADOS UNIDOS. Internacional Energy Annual Anuário em pdf disponível no site: GOLDEMBERG, J.; ALVIM, C.; FERREIRA, O.; EIDELMAN, F.. Energia Final e Equivalente: Procedimento Simplificado de Conversão. Revista Economia & Energia. Número 18, jan-fev/2000. Artigo disponível no site: GOLDEMBERG, José; VILLANUEVA, Luz Dondero. Energia, meio ambiente & desenvolvimento, EDUSP, MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA. Balanço energético nacional Informações Gerais. Disponível no site: MACDADE, Susan. Energy for Sustainable Development. Apresentação em power point disponível no site: ONU - ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Economia mundial e pesquisa social Anuário em pdf disponível no site:

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