AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO DE UMA EMPRESA DE TRANSPORTE DE CARGAS EM MACAÉ/RJ

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1 XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO DE UMA EMPRESA DE TRANSPORTE DE CARGAS EM MACAÉ/RJ Rayane da Silva Pinto (UFF) Nathalia Erasmi de Souza Pereira (UFF) Ludmilla Cardoso Martins (UFF) NISSIA CARVALHO ROSA BERGIANTE (UFF) O presente artigo apresenta os resultados de uma avaliação ergonômica dos postos de trabalho de uma empresa que atua no setor de transportes de cargas em Macaé. O estudo foi baseado na metodologia da ergonomia de correção e teve como objetiivo principal a avaliação ergonômica dos postos de trabalho já existentes com a proposição de melhorias. O processo de análise do sistema de trabalho foi realizado a partir de dados levantados em entrevistas, questionários e visitas técnicas onde se pode constatar que os motoristas de munck apresentavam maior potencial de contribuição para a pesquisa sendo portanto escolhidos como ponto crítico. A partir dos resultado da atividade de pesquisa foram diagnosticados cinco problemas principais que ocasionavam dores aos trabalhadores estudados e como resultado, algumas soluções de melhoria foram propostas. Palavras-chaves: Avaliação ergonômica, Transporte de Carga, Motorista, Munck.

2 XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO 1. Introdução De forma geral, as empresas entendem de forma equivocada o conceito de Ergonomia como sendo apenas uma análise de avaliação postural. A Ergonomia não se limita só a isto, ela abrange questões comuns da realização de serviços, o que pode incluir o modo como será feito e/ou como evitar acidentes na realização destes. A ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao homem, e este trabalho abrange não apenas aqueles executados com máquinas e equipamentos, mas também todas as situações em que ocorre o relacionamento entre o homem e uma atividade produtiva. O estudo também abrange os diversos fatores que influenciam no desempenho do sistema produtivo procurando reduzir a fadiga, estresse, erros e acidentes, proporcionando segurança, satisfação e saúde aos trabalhadores, durante o relacionamento com este sistema produtivo (LIDA, 2005). Medidas ergonômicas eficazes resultam na redução dos esforços e desconforto no desempenho da tarefa, conseqüentemente há um aumento da rentabilidade das empresas pela maior produtividade, diminuição do custo operacional, sem considerar a economia das despesas públicas com a saúde e seguridade social (CODO e ALMEIDA, 1998 apud TEIXEIRA, 2008). Lida (2005) classifica a Ergonomia conforme o contexto em que é aplicada. Segundo o autor ela pode ser de: concepção, correção, conscientização e participação. De forma resumida, a ergonomia de concepção ocorre quando a contribuição ergonômica se faz durante o projeto do produto, da máquina, ambiente ou sistema. A ergonomia de correção é aplicada em situações reais, já existentes, para resolver problemas que se refletem na segurança, fadiga excessiva, doenças de trabalhador ou quantidade e qualidade da produção. A ergonomia de conscientização procura capacitar os próprios trabalhadores para a identificação e correção dos problemas do dia-a-dia. E a ergonomia de participação procura envolver o próprio usuário do sistema na solução de problemas ergonômicos (LIDA, 2005). 2. Objetivos Este estudo propõe-se a analisar o local de operações e os escritórios de uma empresa de transporte, localizada no município de Macaé. Esta empresa trabalha exclusivamente com o transporte de cargas tais como, contêineres, caixas e kits que possuem materiais, provenientes de plataformas. A empresa recolhe todo o material no Porto de Macaé e transporta para sua base de trabalho, na qual espera até o momento que a empresa destinatária libere o recebimento desses equipamentos para a realização do serviço. Assim o objetivo é fazer uma análise de ergonomia de correção, com foco em propor melhorias a um posto de trabalho já existente. Atualmente o quadro funcional da empresa estudada, conta com 26 colaboradores, possui uma sede de 2500m 2 e uma considerável carteira de clientes, que exigem uma frota renovada com manutenções preventivas e corretivas, profissionais qualificados e treinados seguindo as normas de seguranças assim como a conscientização da preservação do meio ambiente, e tributação e encargos sociais em dia. Pode-se classificá-la como empresa de médio porte, tendo como principal produto a prestação de serviço de transporte de cargas offshore, transporte de produtos perigosos, locação de equipamentos offshore e movimentação de cargas. A escolha dessa empresa foi motivada pelo tipo de operação que realiza, que inclui movimentação de carga pesada e perigosa que pode gerar vários problemas relacionados à saúde do trabalhador. Neste sentido, o presente artigo tem como proposta apresentar algumas possíveis melhorias no processo da realização destas atividades laborais de forma a contribuir com as questões de saúde e segurança dos trabalhadores. 2

3 3. Metodologia do estudo XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO O processo de análise do sistema de trabalho foi realizado a partir de dados levantados em entrevistas, questionários e visitas técnicas de forma a alcançar dois objetivos importantes: (1) compreender a situação de trabalho, pelo grupo pesquisador e (2) caracterizar os problemas segundo a ótica dos trabalhadores. A metodologia se constitui portanto de observações diretas e indiretas (filmagens, fotografias, relatos, etc.) para avaliação das condições ergonômicas da empresa. Para um estudo do ambiente de trabalho da empresa foi aplicado o Questionário Nórdico dos sintomas músculo-esquelético aos trabalhadores da empresa (Anexo A) proposto por Lida (2005), sobre três aspectos com relação as partes do corpo com problemas ocasionados pelo trabalho: nos últimos 7 dias, nos últimos 12 meses e se houve afastamento nos últimos 12 meses. Porém, os dados referente aos ultimos 7 dias foram desconsiderados por não serem relevantes na análise proposta. O questionário aplicado abrangeu perguntas iniciais relacionadas à capacitação, condições de trabalho e experiência profissional dos trabalhadores, seguido de perguntas que objetivavam a especificação de membros do corpo com maior freqüência de dor, as quais serviram como possíveis indicadores de disfunções nas atividades laborais realizadas e neste sentido poderiam ser utilizados como ponto de partida para uma análise ergonômica mais aprofundada e objetiva. Apesar do quadro funcional da empresa contar com 26 colaboradores só foi possível a aplicação do questionário com uma amostra de 16 colaboradores (aproximadamente 61,54%) que exercem diferentes funções tais como: Funções Motorista de Carreta; Motorista de Munck; Assistente Administrativo; Financeiro Administrativo; Analista de Recursos Humanos; Técnico de Logística; Ajudante. Tabela 1: Tipos de funções exercidas na empresa estudada Para uma melhor compreensão da análise dos resultados as funções dos trabalhadores pesquisados foram divididas em dois setores: escritório e operacional. O setor de escritório abrange as funções da área administrativa, logística e recursos humanos e é composta por 5 funcionários dentre 16 pesquisados. O setor operacional se compõe pelas funções dos motoristas e ajudantes com um total de 11 funcionários. A amostra de funcionários foi composta por 4 mulheres e 12 homens com idades entre 25 e 50 anos, os quais possuem entre 2 meses e 6 anos no exercício da função dentro da empresa e entre 2 meses e 20 anos de experiência no cargo. 4. Resultados Analisando os questionários e os gráficos 1,2 e 3, pode-se perceber que das partes do corpo selecionadas, as que causaram maiores incômodos nos últimos 12 meses (29/10/ /10/2010) foram no pescoço com 31% seguido dos ombros com 25%, punhos e mão com 18,75% e a coluna lombar, coluna dorçal, quadril ou coxas ambas com 12,5%. Apesar das ocorrências, o que mais afetou os trabalhadores impossibilitando-os de trabalhar foram os 3

4 XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO problemas com a coluna dorsal, como relataram 19% dos entrevistados, a lombar e os tornozelos e/ou pés com 13%. 4

5 Gráfico 1: Ocorrência de dores nos últimos 12 meses nos membros Gráfico 2 : Ausência no trabalho em consequência da dores apresentadas nos membros

6 Gráfico 3 : Comparação entre os setores em relação a qualquer tipo de dor Feita tal análise percebeu-se que os mais afetados por dores são os trabalhadores do setor operacional, visto que os setores administrativo, financeiro, de RH e de Logística não apresentaram nenhum tipo de dor causado pelo trabalho realizado na empresa, com exceção de uma reclamação de dor no ombro nos últimos 12 meses. Já os motoristas de carreta e os motoristas de munck sentiram diferentes tipos de dores tais como, nos pés devido ao contato diário com pedais pesados dos caminhões, as manivelas para operar as cargas e as condições de trabalho ao permanecerem várias horas dirigindo, e/ou em pé realizando operações em posições desfavoráveis fazendo juz a grande reclamação das dores no pescoço. Embasado nestas constatações, ficou evidente que a situação crítica da empresa na área de trabalho está relacionada às atividades operacionais, tornando-se assim o objeto de estudo deste trabalho. Em função desse resultado foram realizadas ainda outras entrevistas com estes trabalhadores a fim de determinar possíveis situações críticas específicas deste setor. Com os resultados encontrados nos relatos, entrevistas e questionários, o grupo pode constatar que os motoristas de munck apresentavam maior potencial de contribuição para a pesquisa e proposições de melhorias. 5. Estudo da análise crítica 5.1 Caracterizações das condições ambientais de trabalho Como o local de operação não possui cobertura, os trabalhadores realizam suas funções expostos a sol, chuva e vento. Além disso, os caminhões disponíveis para o trabalho apresentam pedais pesados. Dentro do local de operações da empresa ocorre falta de visibilidade na área em que farão à suspensão do material (contêineres, caixas e cestas). Os operadores são obrigados a ficar com o corpo retorcido durante a realização do trabalho, devido a má utilização do layout do pátio assim como a disposição das alavancas no caminhão de munck, o que ocasiona fortes dores após a operação. 5.2 Trabalho Preescrito x Trabalho Real Segundo o Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde, os estudos sistemáticos das situações de trabalho têm como objetivo compreender como o trabalhador faz para desenvolver ou realizar a sua tarefa. A análise ergonômica coloca em evidência que as tarefas são variáveis ao longo da jornada de trabalho e que o indivíduo, ele mesmo, é submetido às variações do seu estado interno. Ainda segundo o Manual, os fatores de risco devem ser avaliados no contexto organizacional onde o trabalhador está inserido Com base nisto, a partir da identificação da situação crítica de trabalho dentro da empresa, pode-se iniciar o estudo desta atividade procurando compreendê-la de forma mais detalhada, para em seguida aplicar os conceitos enunciados pela ergonomia de correção.

7 XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO O primeiro passo foi o levantamento de informações que teve como principal objetivo compreender melhor sobre o que se trata a profissão motorista de munck e como funciona a sua principal ferramenta de trabalho, o caminhão munck. Segundo o WWN Transportes (2010), o caminhão munck é um equipamento hidráulico utilizado para carregamento, descarregamento, transporte e movimentação de máquinas e peças pesadas. Sendo assim, o motorista de munck é responsável pela parte da direção do caminhão até a parte de movimentação de cargas através das alavancas que fazem parte da estrutura física do caminhão. Para uma compreensão das operações deste trabalho, pela ótica dos trabalhadores foram realizadas observações no posto de trabalho, procurando-se compreender mais detalhadamente as atividades que os mesmos realizam em sua rotina de trabalho. A partir dos relatos dos motoristas de munck pode-se conhecer todo o processo do trabalho prescrito. É importante ressaltar que na realização do trabalho o motorista de munck pode realizar as tarefas junto a um ajudante, que o auxilia em determinadas etapas do processo, ou trabalhar sozinho executando todas as operações. Para o estudo do trabalho real, ou seja, do trabalho que é efetuado na prática, foi realizada uma entrevista filmada. A entrevista foi concedida por um motorista de munck que explicou as etapas do processo de carregamento e descarregamento de cargas. Esta entrevista teve como objetivo principal observar como é a execução do trabalho na prática e entender detalhadamente como todas as etapas são executadas. Avaliando cada etapa do processo de carregamento de carga, é possível fazer um quadro comparativo com as situaçãos mais divergentes: Etapa Trabalho Prescrito Trabalho real Manejo das alavancas A movimentação deve ser feita com corpo reto de frente para as alavancas O trabalhador mantém o corpo retorcido, pois ao ficar de frente para as alavancas, estará de costas para o equipamento que será içado Prender o Gancho, posicionar a carga, abrir a lança Calçar as patolas Carregamento/ Descarregamento da Carga Subida no caminhão O Ajudante auxilia o motorista prendendo o gancho, posicionando a carga e dando sinais para abrir e fechar a lança. Dar a volta para verificar o que está acontecendo do outro lado do caminhão Informações sobre o peso dos equipamentos que serão carregados/ descarregados são informados ao motorista pela empresa solicitante do serviço. Subir através da escada dianteira Em algumas ocasiões, o motorista de munck é obrigado a executar estas etapas, por estar sozinho no posto de trabalho. Muitas vezes o motorista de munck agacha-se para verificar o que ocorre do outro lado em vez de dar a volta. O motorista muitas vezes tem que verificar o peso do material que será içado pela falta de informações fornecida pela empresa solicitante. Algumas etapas, principalmente quando a carga já está na carroceria dificulta o acesso do motorista/ajudante, se o mesmo subir pela escada dianteira. Isto faz com que subam por outros meios, tais como: pneus, patolas ou por escadas que algumas empresas (clientes) fornecem. 7

8 XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Tabela 2: Diferença do trabalho prescrito para o trabalho real Pode-se perceber que a analise feita na Tabela 2, expõem que há divergê ncias entre o que deveria ser feito e o que de fato é realizado diariamente pelos trabalhadores em questão. Ao transcorrer deste trabalhado serão analisados mais profundamente os problemas que tais situações ocasionam. 5.3 Problemas Identificados Ao analisar todo o procedimento de trabalho, foram levantados cinco problemas principais que acabam ocasionando mais dores durante e depois dos procedimentos: (a) o alcance visual do funcionário ao movimentar o material, (b) a dor que este sente nos pés ao acelerar o caminhão, (c) as posições em que permanece durante toda a operação, isto é, com o corpo torcido, (d) as posturas inadequadas ao subir no caminhão e, (e) o levantamento inadequado de cargas Dificuldades no campo visual durante as operações O funcionário precisa ter noção de todo seu entorno para realizar sua função, porém, todos os equipamentos envolvidos caminhão, contêineres, guindastes são um grande obstáculo visual para ele, o que impede uma melhor desempenho no trabalho. Segundo Lida (2005), os olhos do ser humano têm grande mobilidade, porém, quando se exige atenção em um campo visual mais amplo se estabelece uma Hierarquia das Tarefas Visuais. Níveis de Hierarquia Visuais Nível 1: Visão Ótima Nível 2: Visão Máxima Nível 3: Visão Ampliada Nível 4: Visão Estendida Fonte: LIDA (2005) Detalhes dos Níveis Os objetos podem ser visualizados, praticamente sem nenhum movimento dos olhos. É a visão que se consegue, movimentando-se os olhos, sem movimentar a cabeça. Campo visual que só se consegue atingir movimentando a cabeça. Neste exigem-se movimentos corporais maiores, como estender o pescoço, girar o tronco ou levantar (da cadeira, por exemplo). Tabela 3: Hierarquia das Tarefas Visuais O trabalho realizado pelos motoristas de munck está de acordo com o nível 4 da Hierarquia das Tarefas Visuais, o que requer um maior esforço corporal por parte desses funcionários, havendo mais gastos energéticos. Esses maiores esforços produzem fadiga, e, por conseqüência, o empregado acaba simplificando o seu serviço, gerando um menor rendimento Desconforto nos pés Para que o caminhão de munck inicie seu funcionamento, o trabalhador precisa deixar o carro ligado e acelerá-lo. De modo semelhante, pelo trabalho envolver o transporte do materiral à empresa destinária,o acionamento do pedal torna-se movimento constante. Entretanto, o pedal do acelerador é muito pesado e duro, causando dor nos pés dos funcionários, que são motoristas e dependem deste pedal para realizar seu serviço. Segundo Lida (2005), o pé é considerado como um tipo de alavanca do corpo. Os relatos dos funcionários mostram que é preciso fazer grande força para o correto funcionamento desse 8

9 XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO pedal, gerando-lhes muitas dores nos pés ao final do dia, por causa do desgaste repetitivo com este membro do corpo Torções no Corpo Segundo Lida (2005), existem três situações principais em que a má postura pode produzir conseqüências danosas: trabalhos estáticos que envolvem uma postura parada por longos períodos; trabalhos que exigem muita força; e trabalhos que exigem posturas desfavoráveis, como o tronco e pescoço torcidos. O trabalho dos funcionários, da empresa em estudo, envolve a primeira e terceira situação, já que eles desenvolvem todo seu serviço em pé, às vezes estático, com o corpo e o pescoço torcido, para poder movimentar as alavancas do caminhão e ainda ver o material sendo içado da forma correta, como pode ser vista nas figura 1 e 2. 9

10 Figura 1 Tronco e Pescoço torcidos Figura 2 Tronco torçido

11 5.3.4 Posturas inadequadas ao subir no caminhão Os caminhões disponíveis para as operações só possuem escadas na parte traseira, fazendo com que os empregados subam de outras formas para agilizar o serviço, o que prejudica a saúde destes, a longo prazo, causando dores na coluna por causa de posturas inadequadas. Além disso, o fato de subirem apoiando-se em pneus e outras partes do caminhão, aumentam os riscos de quedas e acidentes na área de trabalho, como mostra as figuras 3 e 4.

12 Figura 3 Subida inadequada utilizando a dianteira do caminhão Figura 4 - Subida inadequada utilizando as rodas do caminhão

13 5.3.5 Levantamento de cargas O manuseio de cargas é responsável por grande parte dos traumas musculares entre os trabalhadores. Aproximadamente 60% dos problemas musculares são causados por levantamentos de cargas (BRIDGER, 2003 apud LIDA, 2005). Segundo Lida (2005), as situações de trabalho quanto ao levantamento de pesos podem ser classificados em dois tipos. Um deles refere-se ao levantamento esporádico de cargas, que está relacionado com a capacidade muscular. O outro ao trabalho repetitivo com levantamento de cargas, onde entra o fator de duração do trabalho. Durante a operação de carregamento de cargas o motorista de munck realiza um levantamento de carga (gancho) para ser posicionada a lança. O peso deste gancho depende do tipo de material que irá içar e pode chegar a mais de 10 kg. Como é uma etapa do processo de curta duração, a situação crítica em estudo enquadra-se na primeira classificação definida por Lida (2005). Ao levantar um peso com a mão, o esforço é transferido para a coluna vertebral descendo pela bacia e pernas, até chegar ao piso. A coluna vertebral é extremamente frágil para forças que atuam perpendicularmente ao seu eixo, assim recomenda-se que o levantamento de cargas seja realizado sempre com a coluna na posição vertical, usando-se as musculaturas das pernas, que são mais resistentes (LIDA, 2005).

14 Figura 5 Postura correta para levantamento de carga (Fonte: UFRRJ) Figura 6 Postura incorreta para levantamento de carga

15 Como pode ser visto na figura 6, o motorista de munck realiza a postura incorreta para levantamento do gancho ao agachar-se curvando a coluna. Pela figura 5 têm-se o procedimento correto onde ao não inclinar a coluna, o profissinal preserva sua estrutura resultando em não aparecimento de dores após a realização do trabalho. 6. Resultados Após um amplo estudo sobre a funcionalidade e dinâmica dos empregados da empresa foram levantados alguns aspectos que na ótica da ergonomia, não são adequados, principalmete na área operacional, onde atuam os motoristas de caminhão munck. No caso dos motoristas de caminhão munck, as soluções são mais difíceis em função da gravidade das situações estudadas pois a maneira ideal de realização da tarefa expõe, por si só, o trabalhador a outros riscos uma vez que reduz o seu campo de visão dificultando a visualização da tarefa pelo operário. O ideal é que esses controles fossem ajustados à postura do trabalhador. As dores dos pés provocadas pelos duros aceleradores dos caminhões não podem ser minimizadas com nenhuma técnica ergonômica por se tratar de um componente específico do caminhão. Uma solução seria que a empresa, quando fosse realizar a aquisição de novos caminhões, procurasse por equipamentos mais adequados aos funcionários, inclusive envolvendo-os no momento da escolha e permitindo o teste antes da formalização da compra. Quanto às torções no corpo que o funcionário vê-se obrigado a fazer quando está manejando as alavancas e movimentando as cargas, mesmo que não seja possível mudar a atividade, recomenda-se uma melhor rotatividade de funcionários a cada operação, para não sobrecarregar apenas um. Outra sugestão é sempre que possível um ajudante auxiliar o motorista de munck nas operações evitando que o mesmo fique sobrecarregado com atividades que não lhe correspondem. Com relação à subida do funcionário nos caminhões, o ideal seria que houvesse escadas também na parte dianteira, porém, sabe-se que esta situação independe da empresa, pois os caminhões vêm com especificações fixas. O que poderia ser feito é sempre ter disponíveis escadas móveis para colocar na parte dianteira do caminhão, como solução rápida, mesmo não sendo o ideal. Essa pode ser uma situação bem próxima ao ideal. Podem ser escadas seguras, que não se apoiassem no caminhão, mas fossem bem estruturadas, disponibilizadas no pátio do trabalho. Considerando a parte do processo para o levantamento de carga, identificou-se uma postura inadequada dos funcionários ao realizarem este tipo de atividade. Para não trazer prejuízos à saúde do trabalhador devem ser intensificadas os treinamentos e conscientizações com respeito às posturas adequadas que o trabalhador deve desempenhar ao longo de seu turno de trabalho. Uma solução seria disponibilizar placas explicativas no ambiente de trabalho, sobre posturas corretas ao realizar as atividades exigidas ou até mesmo equipamentos como suporte abdominal lombar. 7. Considerações Finais Algumas limitações deste trabalho podem ser destacadas. A primeira é que a não disponibilidade desde equipamento para medir algumas variáveis, como por exemplo, luxímetro, fitas antropométricas, compasso de dobras cutâneas e balanças de pesagem, fez com que o trabalho só pudesse abordar fatos visíveis e medições aproximadas. Quanto à entrevista, o grupo não teve acesso aos trabalhadores que realizavam serviços fora do local de operação da empresa, o que acarretou na ausência de alguns funcionários para a entrevista, fazendo com que os dados coletados não representem 100% da empresa. Em relação à parte dos escritórios, os problemas identificados são tão sutis que os próprios empregados os reconhecem, mas não percebem a gravidade desses problemas em longo prazo. O fato de que algumas mesas são pequenas e não tem espaço suficiente para colocar o

16 XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO teclado, o mouse e o monitor em distâncias adequadas em longo prazo podem gerar dor nos punhos, no pescoço e na coluna dos usuários. A cadeira de alguns funcionários não possui regulagem e nem todos têm apoio para os pés, o que pode gerar dores nos mesmos e nas perdas, provocando também problemas de circulação. A sala mesmo tendo luzes fluorescentes e teto forrado de cor branca, gera em alguns pontos pouca luminosidade, causando problemas nos olhos e dores de cabeça, pois o funcionário sem nem perceber, força muito a vista quando está trabalhando, principalmente nos monitores de computadores que não possuem uma tela de proteção. Para resolver tais problemas seria necessário um estudo com equipamento próprio para verificação da adequação dos níveis de iluminância para interiores (NBR-5413) a fim de evidenciar a necessidade de colocação de mais pontos de luz no teto. A compra de telas para os monitores de todos os computadores dos escritórios, assim como armário para armazenagem de documentos, livrando a mesa dos funcionários para que possam ter mais espaço para colocar o que realmente importa. Cadeiras reguláveis são boas, mas podem ser substituídas por apoios de pés, desde que a altura do monitor, do teclado e do mouse, consiga se ajustar a altura do funcionário, sem que as pernas deste fiquem pressionadas. Em relação à parte operacional, a solução crítica exige um estudo mais aprofundado e minucioso para que sejam possíveis recomendações mais apropriadas e viáveis, para os trabalhadores e para a empresa. Assim, para trabalhos futuros pode-se mencionar uma análise mais aprofundada nos problemas identificados neste trabalho contemplando o que as conseqüências psicoemocionais ocasionadas por esta atividade de trabalho geram na produtividade do trabalho e um estudo mais aprofundado nas atividades de trabalho realizado nos escritórios. Referências BRIDGER, R. S. Introduction to ergonomics. 2ª ed. London: Taylor e Francis, 2003, p.548. DOENÇAS DO SISTEMA OSTEOMUSCULAR E DO TECIDO CONJUNTIVO RELACIONADAS COM O TRABALHO in Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde - Capítulo 18. Disponível em: < Acesso em 08 de Novembro de LIDA, I. Ergonomia Projeto e Produção 2ª Ed. Editora: Edgard Blücher, TEIXEIRA, M. F. A. A Importância Fisioterapêutica na Utilização do Questionário Bipolar de Couto na Avaliação de Fadiga em Conjunto com A Análise das Interrupções de Trabalho em Operadores de Telefonia (Call Center): Estudo Preliminar. Universidade Veiga de Almeida Rio de Janeiro, UFRRJ, Riscos ergonômicos - Transporte de cargas. Disponível em /it/de/acidentes/ergo.htm. Acesso em 07 de Novembro de WWN Transporte, Guindastes e Transportes Pesados. Disponível em: materias.php?cd_secao=8&codant=. Acesso em 05 de Novembro de

17 XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO ANEXO A Questionário Nórdico dos sintomas músculo-esquelético Fonte: Lida (2005) 17

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