PROGRAMA DE BOLSA DISCENTE 2ª CHAMADA DE PROJETOS MODALIDADE: BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA EDITAL Nº 2 DE 22 DE ABRIL DE 2014 ANEXO 2

Transcrição

1 ANEXO 2 RESUMO, OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA Título do Projeto: Construção de um Mapa Conceitual da Rede de Pesquisa do IFSP Obs.: Não faça referências ao nome do autor do projeto ao longo do texto. Este documento será analisado pelo Comitê Institucional do IFSP e a avaliação só poderá ser isenta se os autores não se identificarem. Recomenda-se que o projeto completo tenha no máximo cinco páginas. Resumo (200 palavras) Os mapas conceituais são ferramentas gráficas para organizar e representar o conhecimento de maneira que permitam a transferência de mensagens complexas de uma forma altamente estruturada, no qual conceitos mais gerais ficam no topo do mapa, e os conceitos mais específicos são dispostos hierarquicamente abaixo, de acordo com a Teoria da Aprendizagem Signicativa de Ausubel (NOVAK, 2006). Este trabalho tem por objetivo geral, modelar e criar um Mapa Conceitual baseado na rede de pesquisa do Instituto federal de Educação Ciência e tecnologia de São Paulo, por meio da ferramenta CmapTools. Espera-se que os resultados desse trabalho possam constatar a eficiência da utilização dos mapas conceituais, para organizar e representar o conhecimento de maneira altamente hierarquizada, facilitando assim a visualização das áreas de pesquisa, suas sub áreas, os grupos de pesquisa e seus pesquisadores, além dos cruzamentos entre essas áreas. 1. Objetivos Este trabalho tem por objetivo geral, modelar e criar um Mapa Conceitual baseado na rede de pesquisa do Instituto federal de Educação Ciência e tecnologia de São Paulo, por meio da ferramenta CmapTools (CMAPTOOLS, 2008), que oferece entre outros, os seguintes recursos: (1) Compartilhamento em rede e ambiente de colaboração; (2) Construção de modelos de conhecimento. 2. Justificativa Relevância do Projeto para a Instituição. Boa parte das pesquisas em Inteligência Artificial tem sido centralizada em buscar ou aprimorar formalismos para a representação do conhecimento, principalmente para resolver problemas que manipulam uma grande quantidade de conhecimentos. Para implementar estes problemas é necessário contar com uma forma adequada de representação do conhecimento. Essa representação do conhecimento deve, entre outras propriedades, ser compreensível ao ser humano, pois caso seja necessário avaliar o estado de conhecimento do sistema, a representação do conhecimento deve permitir sua interpretação. Várias são as técnicas de representação de conhecimento. No âmbito dos ambientes computacionais, as técnicas mais utilizadas são os mapas conceituais, mapas hierárquicos e mais recentemente as ontologias (PIMENTEL, 2006).

2 Dentre essas, os mapas conceituais é um tópico estudado e utilizado entre pesquisadores e educadores, mesmo em papel, sem uso de softwares. Esse conhecimento pode facilitar a etapa de modelagem do conhecimento num processo de construção de um mapa conceitual. Espera-se que os resultados desse trabalho possam constatar a eficiência da utilização dos mapas conceituais, para organizar e representar o conhecimento de maneira altamente hierarquizada, facilitando assim a visualização das áreas de pesquisa, suas sub áreas, os grupos de pesquisa e seus pesquisadores, além dos cruzamentos entre essas áreas. Discussão sobre as perspectivas da linha de pesquisa proposta para o futuro da pesquisa científica do IFSP. Desenvolvidos em 1972 por Novak na universidade de Cornell, os mapas conceituais se basearam na psicologia de aprendizagem de David Ausubel (AUSUBEL, 1972). A ideia principal dos mapas conceituais é que a aprendizagem ocorre por assimilação de novos conceitos e proposições em conceitos existentes, essas estruturas proposicionais são assimiladas pelo aprendiz e também são conhecidas como estruturas cognitivas do indivíduo (NOVAK, 2006). Os mapas conceituais são ferramentas gráficas para organizar e representar o conhecimento de maneira que permitam a transferência de mensagens complexas de uma forma altamente estruturada, no qual conceitos mais gerais ficam no topo do mapa, e os conceitos mais específicos são dispostos hierarquicamente abaixo, de acordo com a Teoria da Aprendizagem Signicativa de Ausubel (NOVAK, 2006). Geralmente, são visualizados através de caixas ou círculos fechados, e as relações entre os conceitos são indicadas por uma linha que liga dois conceitos. A linhas que ligam os conceitos, possuem palavras ou frases que especificam a relação entre os dois conceitos. Durante muitos anos, os mapas conceituais foram esquematizados à mão, baseando-se em post-its, suas revisões eram trabalhosas e demoradas. A introdução dos computadores pessoais permitiram o desenvolvimento de ferramentas de software que facilitam a construção de mapas conceituais. No entanto, foi a união do mapa conceitual e da Internet, que lançou um mundo completamente novo de aplicações e usos de mapas conceituais (CANAS, 2008). Nesse contexto, a ferramenta CmapTools, aparece como uma opção para prover uma representação do conhecimento, no caso, a rede de pesquisa do IFSP, de maneira colaborativa e altamente estruturada, permitindo assim, que o IFSP possa implementar ações que visem melhorar os grupos de pesquisa da Instituição. Discussão sobre as características interdisciplinares do projeto proposto. Os mapas conceituais podem ser empregados de diversas maneiras segundo (POTOLEA, 2011): como representação do conhecimento, como ferramentas de avaliação por comparação automática, também são utilizados como atividades de aprendizagem por ativação do conhecimento, como um mecanismo de promoção de uma atividade cognitiva específica (a recuperação de informação) e ser utilizado durante a introdução de um módulo de aprendizagem. Quando usado para a representação do conhecimento, um mapa é composto por todas as informações necessárias para compreender um conceito e suas relações com outros

3 conceitos. Neste cenário, são utilizados durante o processo de aprendizagem, pois eles são valiosos para fazer conexões entre diferentes conceitos, e no processo de revisão (GOMES, 2013). Outra particularidade de mapas conceituais, é a inserção de ligações cruzadas (cross-links) entre conceitos em diferentes segmentos ou domínios. Essas ligações cruzadas, muitas vezes representam saltos criativos na produção do conhecimento. Novak em sua pesquisa (NOVAK, 2006), diz que há duas características nos mapas conceituais que são de suma importância para a facilitação do pensamento criativo: (1) Uma estrutura hierárquica bem representada; (2) Capacidade de pesquisar e caracterizar novas ligações cruzadas. Neste contexto podemos verificar que trata-se de um projeto interdisciplinar que propõe cruzamentos entre duas ou mais áreas, e por esta razão é de fundamental importância para a instituição. O trabalho se insere em alguma linha de pesquisa de um Grupo reconhecido pela Instituição no CNPq? Não O projeto faz parte de algum projeto relacionado a pesquisas realizadas no mestrado Lato-sensu ou Stricto-Sensu do IFSP? Não VIABILIDADE TÉCNICA 3. Análise de requisitos técnicos exigidos pelo Projeto. Cabe ressaltar que o programa fornece apenas bolsas para os alunos. O financiamento dos projetos deve ser obtido através de outros meios. Para a aplicação do projeto, será necessário apenas um computador com acesso à internet e a escola possui os requisitos para isso. PLANO DE TRABALHO 4. Plano de Trabalho (Sugestão) 1 Etapas da pesquisa ATIVIDADES Aprofundamento Referencial Teórico Levantamento e Seleção de materiais para o Mapa Conceitual Levantamento e Estudo de Tecnologia para modelagem do Mapa Conceitual Desenvolvimento do Mapa Conceitual Simulação de Funcionamento Análise de Resultados Elaboração de Artigo: X X X X

4 Redação do Relatório Final Descrição das atividades da tabela acima: Atividade Descrição 1 Aprofundamento Referencial Teórico: Pesquisa constante por artigos e publicações referentes ao tema, ou que possam contribuir para atualização e qualidade do trabalho. 2 Levantamento e Seleção de materiais para o Mapa Conceitual: Definição dos dados a serem utilizados no Mapa Conceitual. 3 Levantamento e Estudo de Tecnologia para a construção do Mapa Conceitual: Instalar a ferramenta, criar usuários e áreas no servidor. 5 Desenvolvimento do Mapa Conceitual: Criação dos nós (conceitos) e seus recursos (arquivos XML ou HTML). 6 Simulação de Funcionamento: Efetuar testes no Mapa Conceitual 7 Análise de Resultados: Averiguar se o Mapa Conceitual representa de forma adequada a rede de pesquisa do IFSP. 8 Elaboração de Artigo: Redação de artigo científico. 9 Redação do Relatório Final: Confecção do relatório. 2 Atividades específicas previstas para o desenvolvimento da pesquisa. (Viagens, visitas a empresas / universidades / museus / pesquisas de campo...) Visita a instituição de ensino superior Universidade Federal do ABC UFABC para conversar com Professores especialistas em Mapas Conceituais. Tal visita será agendada oportunamente junto à instituição. 3 Critérios para avaliação do aluno durante o desenvolvimento do projeto. Assiduidade, criatividade, interesse na pesquisa, capacidade de iniciativa, resultados obtidos e sua justificativa. Relatórios mensais e relatório final. 4 Períodos em que o projeto será avaliado. Durante todo o período de vigência da bolsa o aluno será avaliado. Ao final da iniciação científica, será pedido ao aluno um relatório de atividades e será feita uma avaliação final em conjunto com o próprio aluno. 5 Atividades planejadas para a avaliação do aluno. A avaliação será feita em conjunto com o aluno, para que ele aprenda a se auto-avaliar e serão planejadas reuniões mensais para que tais avaliações aconteçam. 6 Produto do Trabalho Realizado. (Relatório, Programas de Computador, Páginas na Internet, Palestras, Artigos, Submissão de trabalho no Congresso de Iniciação Científica, etc.) Serão confeccionados: um relatório ao final do programa e um artigo/pôster científico a ser submetido a uma revista ou congresso nacional. 7 Bibliografia (seguir norma da ABNT) (ATENÇÃO: As informações fornecidas acima serão utilizadas para a classificação do projeto.) AUSUBEL, D. P.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. et al. Educational psychology: A cognitive view. Holt, Rinehart and Winston New York, 1968.

5 CANAS, A. J.; NOVAK, J. D. Concept mapping using cmap tools to enhance meaningful learning. In: Knowledge Cartography. [S.l.]: Springer, p CMAPTOOLS. Cmap Tools Knowledge Modeling Kit Disponível em: < Acesso em: 07/06/2012. GOMES, E. H. ; PIMENTEL, E. P.; OMAR, N.; MARIETTO, M. G. B. (2013). Personalização do E- Learning Baseado no Nível de Aquisição de Conhecimentos do Aprendiz. In: Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (24º SBIE), 2013, Campinas. Congresso Brasileiro de informática na Educação CBIE NOVAK, J. D.; CANAS, A. J. The theory underlying concept maps and how to construct them. Florida Institute for Human and Machine Cognition, v. 1, PIMENTEL, E. P. Um modelo para avaliação e acompanhamento contínuo do nível de aquisição de conhecimentos do aprendiz. Tese (Doutorado) Instituto Tecnológico de Aeronáutica. São José dos Campos: ITA, POTOLEA, R.; LEMNARU, C.; TRIF, F. Adaptive e-learning systems with concept maps. Revista Romana de Informática si Automática, v. 21, n. 4, p. 43,