PIS/COFINS: LEI N /2014 E
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1 PIS/COFINS: LEI N /2014 E COOPERATIVAS MÉDICAS DENISE LUCENA CAVALCANTE Pós-Doutora pela Universidade de Lisboa; Doutora pela PUC/SP; Mestre pela UFC; Procuradora da Fazenda Nacional. deniluc@fortalnet.com.br
2 PROFUNDA MODIFICAÇÃO DA CONTABILIDADE BRASILEIRA DESDE 2008 LEI LEI /09 LEI /14 MP 627/2013
3 DO INÍCIO AO FIM DO RTT LEI /2007: INTRODUZ OS NOVOS CRITÉRIOS CONTÁBEIS NO BRASIL; ALTERA A BASE DE CÁLCULO DO IRPJ/COFINS/CSLL/PIS PASEP LEI /2009: INSTITUI O RTT REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃO COM O OBJETIVO DE NEUTRALIDADE TRIBUTÁRIA LEI /2014 (MP 627/2013): REVOGA O RTT
4 FINALIDADE DAS MODIFICAÇÕES APROXIMAÇÃO DA CONTABILIDADE BRASILEIRA AOS MÉTODOS E CRITÉRIOS ESTABELECIDOS POR PADRÕES CONTÁBEIS ADOTADOS INTERNACIONALMENTE, REFERENCIADOS SOBRE A SIGLA IFRS (INTERNACIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARDS).
5 GRANDES REPERCUSSÕES PARA O FISCO E O CONTRIBUINTE NECESSIDADE DE ESTUDOS TÉCNICOS PARA ACERCA DA CONFORMIDADE DAS RIQUEZAS APURADAS SEGUNDO AS NOVAS NORMAS SE INCORPORADAS IMEDIATAMENTE TERÍAMOS REPERCUSSÕES IMPREVISÍVEIS E CONSEQUÊNCIAS INCALCULÁVEIS TANTO PARA OS CONTRIBUINTES COMO PARA O ESTADO ALTERNATIVA LEGAL = REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃO BUSCANDO A NEUTRALIDADE FISCAL
6 LEI N , de 13 de maio de 2014 Altera a legislação tributária federal relativa ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas - IRPJ, à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, à Contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins; revoga o Regime Tributário de Transição - RTT, instituído pela Lei n o , de 27 de maio de 2009.
7 REGULAMENTAÇÃO PELA RFB IN RFB N, 1.493, 18/09/2014. IN RFB N , 17/09/2014. Disciplina os arts. 1º, 2º e 4º a 75 da Lei nº , de 13 de maio de 2014, que altera a legislação tributária federal relativa ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), à Contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT), instituído pela Lei nº , de 27 de maio de Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de 2013, que dispõe sobre o Regime Tributário de Transição (RTT) instituído pelo art. 15 da Lei nº , de 27 de maio de 2009.
8 Instrução Normativa RFB nº 1.499, de 15/10/2014. Art. 1º Fica prorrogado para até 7 de novembro de 2014, o prazo para apresentação da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) relativa ao mês de agosto de [...]; f) em relação ao mês de dezembro de 2014, para comunicar, se for o caso, a opção pelas regras previstas nos arts. 1º, 2º e 4º a 70 ou pelas regras previstas nos arts. 76 a 92 da Lei nº , de 13 de maio de Na hipótese prevista na alínea f do inciso IV do 2º, as pessoas jurídicas que efetuaram a comunicação da opção na DCTF relativa ao mês de agosto de 2014 poderão alterar sua opção, se assim desejarem, na DCTF relativa ao mês de dezembro de 2014.
9 PIS/COFINS: ARTS. 52/57, LEI /14 DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E DA COFINS Art. 52. A Lei n o 9.718, de 27 de novembro de 1998, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 3 o O faturamento a que se refere o art. 2 o compreende a receita bruta de que trata o art. 12 do Decreto-Lei n o 1.598, de 26 de dezembro de 1977.
10 PECULIARIDADE DAS COOPERATIVAS Art Cabe à lei complementar: [...] III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: [...] c) adequado tratamento tributário ao ATO COOPERATIVO praticado pelas sociedades cooperativas. (CF/88)
11 ADEQUADO TRATAMENTO TRIBUTÁRIO IMUNIDADE ISENÇÃO (ANTES HAVIA A ISENÇÃO PELA LC N. 70/91, REVOGADA PELA LEI 9.718/98)
12 TESE QUE DEFENDE A NÃO INCIDÊNCIA DO PIS/COFINS ATOS COOPERATIVOS NÃO IMPORTA OPERAÇÃO DE MERCADO, BEM COMO SEUS RESULTADOS NÃO REPRESENTAM VERDADEIRO FATURAMENTO; TODOS OS ATOS DAS COOPERATIVAS MÉDICAS SÃO ATOS COOPERADOS; AS RELAÇÕES COM TERCEIROS NÃO ASSOCIADOS IMPLICAM EM ATOS COOPERATIVOS INSTRUMENTAIS
13 LEI N /71 Art. 79. Denominam-se atos cooperativos os praticados entre as cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas e pelas cooperativas entre si quando associados, para a consecução dos objetivos sociais. Parágrafo único. O ato cooperativo não implica operação de mercado, nem contrato de compra e venda de produto ou mercadoria.
14 STJ. REsp /RS Rel. Min. Franciulli Neto. DJ [ ] De acordo com a característica peculiar das cooperativas, quando da prática de seus atos típicos, não se verifica a hipótese de incidência da COFINS, ou seja, atividade-fim das sociedades não visa ao proveito do faturamento, pois os valores percebidos são repassados aos cooperados.
15 ATOS NÃO COOPERATIVOS STJ Resp (...) 1. A jurisprudência deste STJ já se firmou no sentido de que é legítima a incidência do PIS e da COFINS, tendo como base de cálculo o faturamento das cooperativas de trabalho médico, sendo que por faturamento deve ser compreendido o conceito que restou definido pelo STF como receita bruta de mercadorias, de mercadorias e serviços e de serviços de qualquer natureza, por ocasião do julgamento da ADC 01/DF.. (Data de publicação: 24/10/2013)
16 DEFINIÇÃO DE ATOS COOPERATIVOS TRF-5 - AC Apelação Civel AC (TRF-5) Ementa: TRIBUTÁRIO. COOPERATIVA MÉDICA. IRPJ, CSLL, PIS E COFINS. ATOS COOPERATIVOS. NÃO-INCIDÊNCIA. NECESSIDADE DE PERÍCIA. NULIDADE DE SENTENÇA. 1. (...) 2. Para se averiguar se os atos de determinada cooperativa médica ensejariam a cobrança de IRPJ, COFINS, PIS e CSLL, mostra-se essencial aquilatar se tais atos seriam ou não tipicamente cooperativos, nos termos do art. 79 ou 111 da Lei nº / O julgamento antecipado da lide não se mostra possível em situações que não prescindam da realização de novas provas. 4. "In casu", mostrava-se fundamental à solução da controvérsia que fosse produzida provas em caráter pericial, visando à eventual comprovação do desempenho dos atos que imputava como cooperativos. Apelação provida. (Data de publicação: 23/04/2014).
17 ORIENTAÇÕES DA DRFB As sociedades cooperativas devem contabilizar em separado os resultados das operações com não associados, de forma a permitir o cálculo de tributos. Outrossim, a MP nº , de 2001, em seu art. 15, 2º, dispõe que os valores excluídos da base de cálculo do PIS e da COFINS, relativos às operações com os associados, deverão ser contabilizados destacadamente, pela cooperativa, devendo tais operações ser comprovadas mediante documentação hábil e idônea, com identificação do adquirente, de seu valor, da espécie de bem ou mercadoria e das quantidades vendidas.
18 MENSAGEM Nº 111, DE 13 DE MAIO DE 2014 VETADO NA LEI /2014 DO DISPOSITIVO QUE TIRARIA AS COOPERATIVAS E BANCAS DE ADVOCACIA (LUCRO REAL) DO REGIME NÃO CUMULATIVO. Inciso X do art. 8º da Lei nº , de 30 de dezembro de 2002, inserido pelo art. 54 do projeto de lei de conversão X - as sociedades cooperativas e as sociedades regulamentadas pela Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994 [escritórios de advocacia].; Alínea a do inciso XIII do art. 10 da Lei nº , de 29 de dezembro de 2003, alterado pelo art. 55 do projeto de lei de conversão a) prestados por hospital, pronto-socorro, clínica médica, odontológica, de fisioterapia e de fonoaudiologia, laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas e sociedades regulamentadas pela Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que não realizam atos mercantis;
19 RAZÕES DOS VETOS O tema já foi objeto de veto anteriormente nas Mensagens de Veto no 379, de 18 de julho de 2012, referente à Lei no , de 18 de julho de 2012 e no 608, de 27 de dezembro de 2012, referente à Lei no , de 27 de dezembro de Assim, o veto se justifica pelas razões ali expostas e por incorrer em renúncia fiscal sem atender ao disposto no art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal.
20 TEORIA DA RAINHA VERMELHA O termo advém da corrida da Rainha Vermelha no livro ALICE ATRAVÉS DO ESPELHO, de Lewis Carroll. A Rainha Vermelha diz: "É preciso correr o máximo possível, para permanecermos no mesmo lugar. O princípio da Rainha Vermelha pode ser enunciado da seguinte maneira: "Para um sistema evolutivo, é preciso haver um desenvolvimento contínuo para manter a aptidão relativamente aos sistemas com o qual estão a co-evoluir."
21 "It takes all the running you can do, to keep in the same place."
7/4/2014 REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃO: PECULIARIDADES DO PARECER PGFN N. 202/2013 PROFUNDA MODIFICAÇÃO DA CONTABILIDADE BRASILEIRA DESDE 2008
DENISE LUCENA CAVALCANTE Pós-Doutora pela Universidade de Lisboa; Doutora pela PUC/SP; Mestre pela UFC; Especialista em Direito Tributário Internacional pela Universidade Austral Argentina e pela Univerdidade
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