RESUMO. Autoria: Roseli Costa Bonifácio, Gabriela Bonifácio Cardoso, Paula Bonifácio Barcelos, Ernesto Fernando Rodrigues Vicente

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RESUMO. Autoria: Roseli Costa Bonifácio, Gabriela Bonifácio Cardoso, Paula Bonifácio Barcelos, Ernesto Fernando Rodrigues Vicente"

Transcrição

1 As Demonstrações Contábeis previstas na Lei n 4.320/64: a análise de resultados como uma forma de contribuição ao Gestor Público em sua Tomada de Decisões RESUMO Autoria: Roseli Costa Bonifácio, Gabriela Bonifácio Cardoso, Paula Bonifácio Barcelos, Ernesto Fernando Rodrigues Vicente A presente pesquisa tem por objetivo identificar as formas como a análise das demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 poderá contribuir com o gestor público em sua tomada de decisões, por intermédio da análise dos balanços orçamentário, financeiro, patrimonial e demonstração das variações patrimoniais do município de Braço do Norte-SC, referentes aos exercícios de 2005 a Para tanto, buscou-se embasamento em estudos bibliográficos, bem como na realização de uma pesquisa documental utilizando-se informações do departamento contábil, onde foram colhidos os dados a serem analisados. Antes da análise dos dados obtidos, realizou-se a fundamentação teórica do presente artigo, onde se abordaram tópicos referentes à Administração Pública, à Contabilidade Pública e às Demonstrações Contábeis previstas na Lei 4.320/64 e sua análise. Em relação aos resultados, percebeu-se que a análise das demonstrações contábeis de um determinado ente público pode contribuir na tomada de decisões do gestor, pois haverá por parte do gestor uma melhor visão da aplicação dos recursos públicos, podendo verificar as falhas eventualmente cometidas e corrigi-las no exercício seguinte, otimizando os resultados pretendidos, atendendo às premissas de economicidade, eficácia no atingimento dos objetivos e eficiência na aplicação dos recursos. 1 INTRODUÇÃO O presente estudo visa identificar as formas como a análise das demonstrações contábeis poderá contribuir com o gestor público em sua tomada de decisões, isso por intermédio da análise dos balanços orçamentário, financeiro, patrimonial e demonstração das variações patrimoniais do município de Braço do Norte-SC, referentes aos exercícios de 2005 a Na gestão pública, o gestor deve aplicar corretamente os recursos públicos, visando o bem estar social. Para que seja atingido tal objetivo, o administrador público utiliza as informações prestadas pelo departamento contábil do órgão público, o qual tem como finalidade garantir a fidedignidade da aplicação dos recursos. Dentre as informações prestadas pela contabilidade, estão os relatórios exigidos pela Lei 4.320/64, quais sejam: Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro, Balanço Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais, os quais são disponibilizados ao gestor e a sociedade (MACHADO JÚNIOR, 2003). Nesta pesquisa, inicialmente há o referencial teórico sobre a Administração Pública, a Contabilidade Pública e as Demonstrações Contábeis previstas na Lei 4.320/64. Após esse estudo teórico, foram apresentadas as análises das Demonstrações Contábeis do Município de Braço do Norte, bem como destacadas as possibilidades de contribuição das análises referidas para a tomada de decisões pelo gestor público. Para tanto, foram obtidas as demonstrações contábeis do Município de Braço do Norte, referentes aos exercícios de 2005 a 2007, para que fossem analisadas a receita arrecadada e o confronto com a despesa realizada, a identificação das arrecadações e desembolsos dos exercícios e a demonstração das variações ocorridas no patrimônio da entidade. Esses relatórios contábeis esclarecem as atividades exercidas pela Administração, dando maior transparência as ações do governo. Realizadas as análises das demonstrações contábeis previstas na Lei n 4.320/64, o gestor poderá ter uma melhor visão da aplicação dos recursos públicos, podendo verificar as falhas eventualmente cometidas e corrigi-las para o

2 exercício seguinte, auxiliando em sua tomada de decisões e otimizando os resultados a serem atingidos, com eficácia e eficiência. 2 METODOLOGIA E ABORDAGEM METODOLÓGICA Quanto à abordagem do problema a pesquisa se caracteriza pelos métodos qualitativo, predominantemente, e quantitativo. No primeiro, busca-se descrever a complexidade de determinado problema, analisar a interação entre as variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos vividos por grupos sociais, analisando-se os dados coletados de forma dissertativa. Segundo Roesch (1999, p. 154): Argumenta-se que a pesquisa qualitativa e seus métodos de coleta e análise de dados são apropriados para uma fase exploratória da pesquisa. No entanto, na pesquisa quantitativa o objetivo principal consiste na análise de dados por intermédio da utilização de técnicas estatísticas numéricas, sem a análise subjetiva aprofundada do problema. Se o propósito do projeto implica medir relações entre variáveis, em avaliar o resultado de algum sistema ou projeto, recomenda-se utilizar preferencialmente o enfoque da pesquisa quantitativa (ROESCH, 1999, p. 130). No que diz respeito ao enquadramento metodológico quanto aos objetivos a pesquisa é descritiva, que Gil (2007) define como as que têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou então, o estabelecimento de relações entre variáveis. Já, no que tange aos procedimentos é do tipo bibliográfica e documental. Segundo Beuren (2008, p. 89), A pesquisa bibliográfica utiliza-se principalmente das contribuições de vários autores sobre determinada temática de estudo, já a pesquisa documental baseia-se em materiais que ainda não receberam um tratamento analítico ou que podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa. 3 ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE PÚBLICAS 3.1 Administração Pública A Administração Pública é o conjunto de entes destinados a realização das atividades do governo, em prol das necessidades dos administrados, por intermédio da prestação dos serviços básicos, essenciais à garantia do bem estar da coletividade. Segundo Araújo e Arruda (2004) a Administração Pública destaca-se por ser um conjunto de órgãos destinados a cumprir as finalidades do Estado, o que pode ser resumido na busca da realização do bem comum. Conforme a concepção de Meirelles (2005, p. 64), a Administração Pública, Em sentido formal, é o conjunto de órgãos instituídos para a consecução dos objetivos do Governo; em sentido material é o conjunto das funções necessárias aos serviços públicos em geral [...]. Para tanto, cabe ao gestor público realizar uma correta aplicação dos recursos obtidos, tendo como finalidade principal o bem estar social, sempre respeitando a supremacia do interesse público em relação ao privado, o que significa dizer que os recursos públicos devem ser aplicados visando a coletividade, nunca prevalecendo interesses pessoais. Vale ressaltar que o gestor público poderá valer-se dos relatórios elaborados pela Contabilidade e suas análises, para então verificar a aplicação de recursos públicos, com vistas a possuir respaldo para sua tomada de decisões. 3.2 Contabilidade Pública 2

3 As entidades, sejam elas públicas ou privadas, contam com uma área específica de sua administração que lida com seu patrimônio e as variáveis que nele interfiram. Referida área é de grande valia para as tomadas de decisões, pois com o exato valor do patrimônio sabe-se a real situação da organização. No Setor Público, referido papel é desempenhado pela Contabilidade Pública, conceituada por Lima e Castro (2000, p. 16) como sendo: [...] o ramo da Contabilidade que tem por objetivo aplicar os conceitos, Princípios e Normas Contábeis na gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos Órgãos e Entidades da Administração Pública, e, como ramo da Contabilidade, oferecer à sociedade, de maneira transparente e acessível, o conhecimento amplo sobre a gestão da coisa pública. Além disso, é de se destacar que a Contabilidade Pública atua como uma ferramenta de controle que auxilia o gestor em sua administração, verificando se suas atividades estão de acordo com a legislação e oferecendo transparência aos seus aspectos financeiros, pois com os relatórios fornecidos pela contabilidade a sociedade poderá verificar a veracidade do que a Administração Pública está realizando pela coletividade. Os referidos relatórios são aqueles dispostos na Lei n 4.320/64, quais sejam, Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro, Balanço Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais, que serão estudados a seguir (MACHADO JÚNIOR, 2003). 4 AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PREVISTAS NA LEI N 4.320/64 As demonstrações contábeis do ente público têm como objetivo oferecer informações financeiras e orçamentárias aos gestores públicos, bem como aos administrados. Com a finalidade mencionada, encerrado o exercício financeiro, a contabilidade realiza o levantamento dos balanços gerais, onde serão agregadas as receitas arrecadadas e as despesas realizadas. A Lei 4.320/64, em seu art. 101, dispõe quais são os balanços exigidos para o exercício financeiro, quais sejam, os Balanços Orçamentário, Financeiro, Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais (MACHADO JÚNIOR, 2003). Conforme prelecionam Diniz; et al. (2004, p. 02) [...] é justamente através do balanço orçamentário, do balanço financeiro, do balanço patrimonial, da demonstração das variações patrimoniais, [...] que os atos dos gestores públicos são captados e evidenciados. Com esses balanços e demonstrativo, a contabilidade visa fornecer aos gestores e a sociedade a posição em que se encontra o patrimônio público, bem como a realização dos projetos e atividades, demonstrando o realizado em relação ao que foi previsto, e auxiliando o gestor em sua tomada de decisões. 4.1 Balanço Orçamentário No balanço orçamentário estão listadas as receitas previstas e as realizadas, juntamente com as despesas fixadas e as realizadas, indicando o resultado orçamentário do exercício financeiro. Segundo o art. 102, da Lei 4.320/64, O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas (MACHADO JÚNIOR, 2003, p. 212). As contas constituintes do balanço orçamentário estão divididas em dois grandes grupos, que são o da receita e o da despesa. Cada um desses grupos possui suas especificações, seguidas de suas previsões e fixações, as quais são comparadas com a coluna das execuções, para que se possa chegar à diferença entre elas, destacando-se que essa diferença pode ser positiva ou negativa. 3

4 Castro e Garcia (2008, p. 187) ensinam que balanço orçamentário [...] visa comparar o orçamento aprovado com o executado no exercício. Por intermédio das análises efetivadas com base no balanço orçamentário, torna-se possível verificar a eficiência na execução das ações planejadas pelo gestor público, podendose orientar a execução mencionada e fixar bases que sustentarão orçamentos futuros. (LIMA e CASTRO, 2000) O quadro 1 representa uma análise do balanço orçamentário através de quocientes, segundo (Kohama, 2000, p ): QUOCIENTES FÓRMULAS SIGNIFICADO DOS QUOCIENTES Execução da Receita Execução da Despesa Resultado Orçamentário Receita Executada Receita Prevista Despesa Executada Despesa Fixada Receita Executada Despesa Executada 1 = Receita executada é igual à receita prevista; >1 = Receita executada é maior que a prevista, portanto, representa o excesso de arrecadação; <1 = Receita executada é menor que a prevista, portanto, representa a falta de arrecadação. 1 = Despesa executada é igual a despesa fixada, demonstrando que o total das dotações orçamentárias autorizadas foi utilizado por meio de empenhos. >1 = Despesa executada maior que a despesa fixada, sendo que isso jamais poderá ocorrer, pois não existe dotação orçamentária sem a devida autorização legal; < 1 = Despesa executada menor que a despesa fixada, representando o quanto da despesa fixada foi utilizado como despesa executada. E, a diferença, representará a economia orçamentária. 1 = Receita executada é igual à despesa executada; >1 = Receita executada é maior que a despesa executada, demonstrando a existência de um superávit orçamentário de execução; < 1 = Receita executada é menor que a despesa executada, demonstrando a existência de um déficit orçamentário de execução. Quadro 1: Quocientes e fórmulas que podem ser utilizadas na análise do balanço orçamentário Fonte: Adaptado de KOHAMA, Por fim, destaque-se que o balanço orçamentário possui uma função tríplice: presta informações à Administração, servindo de suporte no controle e tomada de decisões; aos órgãos fiscalizadores, como forma de verificar o desempenho do Executivo quanto a execução de suas atividades; e a população, deixando-a ciente de como está sendo aplicado o recurso público. 4.2 Balanço Financeiro O balanço financeiro, outro importante instrumento da Contabilidade Pública, é o documento que conterá todos os recebimentos e pagamentos efetivados no exercício, sendo que neste balanço, além dos valores orçamentários, estarão os valores de natureza extraorçamentários, incluindo-se o resultado do exercício anterior, bem como do exercício que se seguirá, demonstrando o que ocorreu com os recursos públicos, evidenciando a situação das disponibilidades da Administração Pública. Em relação ao balanço financeiro, Silva (2003, p. 349) ensina que o mesmo representa ao final do exercício o produto da contabilidade financeira, cuja função é a de registrar as operações relativas à movimentação de valores, especialmente numerário. O balanço financeiro possui duas seções, a da receita e a da despesa, que se subdividem em receitas/despesas orçamentárias e receitas/despesas extra-orçamentárias. 4

5 Ainda nesse relatório contábil, consta o saldo disponível do exercício anterior, bem como o disponível para o exercício seguinte. O resultado financeiro do exercício, obtido por intermédio da análise do balanço financeiro, é apurado por intermédio da comparação entre o disponível do exercício atual com o disponível do exercício anterior. (LIMA e CASTRO, 2000) A análise financeira é obtida por intermédio de quocientes, os quais serão demonstrados no quadro 2, conforme Kohama (2000, p ): QUOCIENTES FÓRMULAS SIGNIFICADO DOS QUOCIENTES Resultado da Execução Financeira Resultado dos Saldos Financeiros Receita (Orçamentária + Extra- Orçamentária). Despesa (Orçamentária + Extraorçamentária) Saldo para o Exercício Seguinte Saldo do Exercício Anterior 1 = Receita igual a despesa haverá um equilíbrio financeiro; >1 = Receita maior que a despesa, haverá um superávit financeiro; < 1 = Receita menor que a despesa, haverá um déficit financeiro. 1 = Saldo que passa para o exercício seguinte igual ao saldo do exercício anterior; >1 = Saldo que passa para o exercício seguinte maior do que o saldo do exercício anterior, constituindo um superávit financeiro; < 1 = Saldo que passa para o exercício seguinte menor do que o saldo do exercício anterior, constituindo um déficit financeiro. Quadro 2: Quocientes e fórmulas que podem ser utilizadas na análise do balanço financeiro Fonte: Adaptado de Kohama, Balanço Patrimonial O balanço patrimonial demonstra toda a situação patrimonial da entidade, seus direitos, deveres e obrigações, indicando o valor do seu patrimônio em determinado momento. O saldo patrimonial, demonstrado no balanço em análise, corresponde ao ativo real menos o passivo real da Administração. (CARVALHO, 2005) Conforme o disposto pela Lei 4.320/64, em seu art. 105, o Balanço Patrimonial demonstrará: I - O Ativo Financeiro; II - O Ativo Permanente; III - O Passivo Financeiro; IV - O Passivo Permanente; V - O Saldo Patrimonial; e VI - As Contas de Compensação. (MACHADO JÚNIOR, 2003). Segundo Kohama (2003, p. 291), [...] o balanço patrimonial é o quadro de contabilidade em duas seções, ativo e passivo, em que se distribuem os elementos do patrimônio público, igualandose as duas somas com a conta patrimônio líquido (Ativo Real Líquido) no caso de existência de superávit, ou passivo real descoberto, quando houver déficit patrimonial. A análise do balanço patrimonial tem como objetivo demonstrar a avaliação da gestão do patrimônio pelo órgão público, sua liquidez, a estrutura de capitalização e outros indicadores. O balanço patrimonial pode apresentar duas situações: o Ativo Real Líquido, quando o total do Ativo Real superar o Passivo Real; e o Passivo a Descoberto, quando o total do Ativo Real for inferior ao Passivo Real. A seguir será elaborado um quadro por quocientes (quadro 3), para melhor evidenciar os resultados obtidos pelo balanço patrimonial, conforme ensinamentos de Kohama (2000, p ). QUOCIENTES FÓRMULAS SIGNIFICADO DOS QUOCIENTES 1 = ativo financeiro igual ao passivo financeiro; 5

6 Situação Financeira Limite de Endividamento Ativo Financeiro Passivo Financeiro Dívida Fundada Receita Líquida Real >1 = ativo financeiro maior que o passivo financeiro, representando um superávit financeiro; <1 = ativo financeiro menor que passivo financeiro, representando um déficit financeiro. 1 = soma da dívida fundada igual à soma da receita líquida real arrecadada no exercício; >1 = soma da dívida fundada maior que a soma da receita líquida real arrecadada; < 1 = soma da dívida fundada menor que a soma da receita líquida real arrecadada. Quadro 3: Quocientes e fórmulas que podem ser utilizadas na análise do balanço patrimonial Fonte: Adaptado de Kohama, Demonstração das Variações Patrimoniais A demonstração das variações patrimoniais evidencia as alterações que ocorreram no patrimônio durante determinado exercício. Conforme a concepção de Castro e Garcia (2008, p. 193): A Demonstração das Variações Patrimoniais visa evidenciar as alterações verificadas no patrimônio líquido da entidade, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicar o resultado patrimonial do exercício. Este resultado vai incorporar-se ao Patrimônio Líquido. A Lei 4.320/64, em seu art. 104, dispõe que: A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício (MACHADO JÚNIOR, 2003). As variações patrimoniais são divididas em ativas e passivas, sendo que a diferença entre elas poderá apresentar um déficit ou um superávit, o qual será evidenciado no item patrimônio líquido, podendo ser o passivo real a descoberto ou o ativo real líquido, respectivamente, do balanço patrimonial, representando o resultado do período. (LIMA e CASTRO, 2000) Cabe, ainda, ressaltar os tópicos referentes às mutações patrimoniais e às variações independentes da execução orçamentária. Para tanto, utilizam-se os ensinamentos de Araújo e Arruda (2004, p. 183): As mutações patrimoniais decorrem de variações positivas e negativas no ativo e passivo permanente, resultantes da execução das receitas e das despesas de capital [...]. As Variações Independentes da Execução Orçamentária (IEO) apresentam os acréscimos ou as reduções no patrimônio do Estado não originados da execução do orçamento, bem como os fatos supervenientes e insubsistentes ativos e passivos. (grifo do autor) Observando-se os valores constantes da demonstração das variações patrimoniais, verifica-se que podem ocorrer três situações: quando as variações ativas superarem as variações passivas tem-se um superávit; se as variações ativas forem menores que as passivas tem-se um déficit; já nos casos em as duas se igualarem, há um equilíbrio. (MOTA, 2005) Com a análise da demonstração das variações patrimoniais pode-se avaliar se o superávit ou déficit apurado já estava previsto, ou se foi conseqüência de fatores independentes à execução orçamentária. (LIMA e CASTRO, 2000) Feitas essas considerações, passa-se a elaboração de um quadro onde constam alguns dos quocientes para análise da demonstração das variações patrimoniais (quadro 4), de acordo com os ensinamentos de Kohama (2000, p ). QUOCIENTES FÓRMULAS SIGNIFICADO DOS QUOCIENTES Resultado das Mutação Patrimonial Ativa_ 1 = a mutação patrimonial ativa é igual a mutação 6

7 mutações patrimoniais Resultado das Variações Patrimoniais independentes da execução orçamentária Mutação Patrimonial Passiva Independente da execução orçamentária ativa Independente da execução orçamentária passiva patrimonial passiva. > 1 = a mutação patrimonial do ativo foi superior a do passivo; < 1 = a mutação patrimonial ativa foi menor que a passiva. 1 = a variação patrimonial independente da execução orçamentária ativa é igual a variação patrimonial independente da execução orçamentária passiva; > 1 = a primeira é superior a segunda; < 1 = a primeira é inferior a segunda. Quadro 4: Quocientes e fórmulas que podem ser utilizadas na análise da demonstração da variação patrimonial Fonte: Adaptado de Kohama, ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO MUNICÍPIO DE BRAÇO DO NORTE E A POSSIBILIDADE DE CONTRIBUIÇÃO DESTAS NA TOMADA DE DECISÕES PELO GESTOR PÚBLICO Com vistas a demonstrar a forma como os relatórios contábeis podem auxiliar o gestor público em sua tomada de decisões, passa-se à análise dos referidos relatórios do Município de Braço do Norte-SC, nos exercícios de 2005, 2006 e Para tanto, utilizar-se-á o entendimento de Kohama (2000), que apresenta quocientes visando facilitar a análise dos dados obtidos através dos relatórios contábeis, os quais foram abordados no capítulo anterior, por intermédio dos quadros 1, 2, 3 e Balanço Orçamentário No balanço orçamentário constam dados que demonstram a realidade orçamentária da entidade, mostrando o quanto foi previsto no orçamento e o quanto foi executado. Além disso, por intermédio da análise orçamentária, tem-se uma visão de quanto de receita executada serve para cobertura da despesa realizada, ou seja, se ocorreu superávit ou déficit orçamentário em determinado período. Verificadas as análises orçamentárias, o administrador poderá melhor dispor sobre a execução das receitas orçamentárias e dos gastos públicos, como se verá a seguir, com a análise dos quocientes de execução da receita, execução da despesa e resultado orçamentário Quociente de Execução da Receita O quociente de execução da receita apresenta o quanto foi arrecadado de receita em comparação com a receita prevista, sendo calculado pela razão entre a receita executada e a receita prevista. Tabela 1: Quociente de Execução da Receita Receita Executada R$ ,85 R$ ,51 R$ ,70 Receita Prevista R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Quociente de Execução da Receita 1,15 0,85 0,85 Verificando-se o quociente apurado constata-se que para o ano de 2005 houve um excesso de arrecadação, já que a receita prevista foi menor que a receita arrecadada, sendo subestimada em R$ ,85. Já nos anos de 2006 e 2007 percebe-se que as receitas 7

8 previstas foram maiores que as receitas arrecadadas, gerando uma insuficiência de arrecadação. Observa-se, ainda, que nos exercícios de 2006 e 2007 os orçamentos foram superestimados em R$ ,49 e R$ ,30, respectivamente, constatando-se diferença entre o previsto e o arrecadado. Com base no que se percebe do quociente de execução da receita, esses dados podem fornecer ao gestor informações capazes de auxiliá-los, por exemplo, na elaboração do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual, para que estas estejam o mais próximo possível da realizada de arrecadações do ente público Quociente de Execução da Despesa O quociente de execução da despesa apresenta o quanto foi de despesa executada em comparação com a despesa fixada, sendo calculado pela razão entre a despesa executada e a despesa fixada. Tabela 2: Quociente de Execução da Despesa Despesa Executada R$ ,68 R$ ,97 R$ ,18 Despesa Fixada R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Quociente de Execução da Despesa 0,94 0,82 0,81 Analisando-se os quocientes apurados, percebe-se que para os anos de 2005, 2006 e 2007 as despesas fixadas são maiores que as execuções das despesas. Nota-se que as despesas orçamentárias fixadas, ou seja, as dotações consignadas na lei do orçamento, acrescidas pelas autorizadas e abertas por meio de créditos adicionais i somam R$ ,00 em 2005, R$ ,00 em 2006 e R$ ,00 em Essas despesas fixadas representam uma diferença a maior em confronto com a executada de R$ ,, R$ ,03 e R$ , respectivamente. Portanto, após as análises, conclui-se que as diferenças entre as despesas fixadas e as executadas representam uma economia orçamentária nos gastos públicos. Contudo, essa economia nem sempre representa eficiência na gestão, isso porque, muitas vezes, em decorrência dessa redução de despesa, o gestor pode deixar de atender as necessidades públicas previstas no orçamento. Com base nos resultados obtidos por meio deste quociente, o gestor terá a possibilidade de ponderar acerca da execução das despesas a serem fixadas no orçamento para o exercício seguinte, visando o correto atendimento às necessidades públicas Quociente do Resultado Orçamentário O quociente do resultado orçamentário, que demonstra o quanto de receita executada serve de cobertura para a despesa realizada, é calculado pela razão entre elas. Seus valores têm referência no balanço orçamentário. Tabela 3: Quociente do Resultado Orçamentário Receita Executada R$ ,85 R$ ,51 R$ ,70 Despesa Executada R$ ,68 R$ ,97 R$ ,18 Quociente do Resultado Orçamentário 1,08 0,99 1,02 Analisando os dados acima, chegam-se aos seguintes resultados: 8

9 No ano 2005, observa-se que houve um superávit orçamentário de R$ ,17, onde as despesas executadas são menores que as receitas executadas, ou seja, para cada 1,00 de despesa executada arrecadou-se 1,08 de receita. Já no exercício de 2006, constata-se um déficit orçamentário de R$ ,46, ou seja, para cada 1,00 de despesa realizada tem-se 0,99 de receita arrecadada. Por fim, no exercício de 2007, verifica-se novamente um superávit orçamentário de R$ ,52, o que significa que para cada 1,00 de despesa realizada arrecadou-se 1,02 de receita. Constata-se que para o ano de 2005 as receitas arrecadadas foram suficientes para cobrir as despesas realizadas. O mesmo não foi observado no ano de 2006, onde as despesas realizadas superaram as receitas arrecadadas. Observando o balanço orçamentário deste exercício, verifica-se que tal fato ocorreu devido à abertura de créditos especiais e créditos orçamentários e suplementares superiores a previsão da receita orçamentária, sendo que estas aberturas foram possíveis devido ao fato de que no exercício anterior (2005) verificou-se um superávit financeiro na ordem de R$ ,35, recursos esses que podem ser utilizados para abertura de créditos adicionais. Por fim, no exercício de 2007, as receitas arrecadadas foram suficientes para cobrir as despesas executadas. Neste quociente, o objetivo do gestor deve estar focado na maior proximidade possível com o resultado nulo, onde receita e despesa se igualam. Assim, após a análise deste quociente, o gestor, sabendo se haverá sobra de receita, poderá investir adequadamente os recursos públicos, atendendo às necessidades mais eminentes da coletividade, ou remanejar despesas, com vistas a evitar o déficit orçamentário para o exercício seguinte, isso sem deixar de atender ao interesse público. Corroborando o acima descrito, Cruz et al. (2001, p. 19), assim afirmam: Isto significa que os bons governantes devam assumir uma postura estratégica e, assim, atender às necessidades sociais e meritórias que cada vez mais se apresentam na forma de saúde, educação e segurança para todas as famílias. 5.2 Balanço Financeiro Com relação ao balanço financeiro, além de se verificar resultados já obtidos no balanço orçamentário, pode-se identificar o quanto houve de recebimentos e desembolsos extra-orçamentários, demonstrando, ainda, quanto de recursos disponíveis refere-se ao exercício anterior e qual o valor de disponibilidade para o exercício seguinte. Com base nessa informação, o administrador poderá, por exemplo, saldar dívidas de longo prazo, dependendo da disponibilidade financeira, como se analisará nos resultados da execução financeira e nos resultados dos saldos financeiros Quociente do Resultado da Execução Financeira O quociente do resultado da execução financeira demonstra o resultado do exercício financeiro, o qual é resultante da razão entre a receita orçamentária mais a extra-orçamentária pela despesa orçamentária mais a extra-orçamentária. Os valores utilizados são extraídos do balanço financeiro. Tabela 4: Quociente do Resultado da Execução Financeira Receita Orçamentária + Receita Extraorçamentária R$ ,18 R$ ,84 R$ ,74 Despesa Orçamentária + Despesa Extra- R$ ,79 R$ ,98 R$ ,28 9

10 orçamentária Quociente do Resultado da Execução Financeira 1,04 0,99 1,03 Analisando-se os resultados encontrados na Tabela 4, verifica-se que no ano de 2005 para cada 1,00 de despesas realizadas houve uma entrada financeira de 1,04. Constata-se que no período referido ocorreu um superávit entre as receitas arrecadadas e as despesas realizadas de R$ ,39. No ano de 2006, para cada 1,00 de despesas realizadas têm-se 0,99 de receitas arrecadadas, ou seja, um déficit entre as receitas arrecadadas e as despesas realizadas no exercício no valor de R$ ,14. Para o exercício de 2007, o índice demonstra que a cada 1,03 de receita arrecadada corresponde a 1,00 para a despesa executada, gerando um superávit no valor entre as receitas arrecadadas e as despesas realizadas de R$ ,46 no período. Ao final desta análise, pode-se perceber que as diferenças de índices encontrados entre os resultados já obtidos no balanço orçamentário e no balanço financeiro referem-se aos recebimentos e desembolsos extra-orçamentários que são incluídos neste último. Os dados obtidos neste quociente fornecem ao gestor informações mais gerenciais, aproximando ao máximo os resultados financeiros da realidade do exercício em análise, pois neste quociente constam os dados orçamentários e extra-orçamentários, enquanto os demais quocientes analisados apresentam apenas dados orçamentários. Sobre a contribuição desta análise ao gestor em sua tomada de decisões, Cavalcante; Machado e Peter (2008) assim ensinam: [...] propicia ao gestor avaliar e decidir coerentemente sobre quais serviços pode ou não manter em produção, qual deve priorizar (pois contribui com um valor maior para a organização) e quais devem ser descontinuados [...] Quociente dos Resultados dos Saldos Financeiros O quociente dos resultados dos saldos financeiros representa o confronto do saldo que passa para o exercício seguinte com o saldo do exercício anterior. Sendo resultado da razão entre o saldo exercício seguinte e o saldo do anterior. Esses saldos são encontrados no balanço financeiro do exercício apurado. Tabela 5: Quociente dos Resultados dos Saldos Financeiros Saldo para o exercício seguinte R$ ,75 R$ ,61 R$ ,07 Saldo do exercício anterior R$ ,36 R$ ,75 R$ ,61 Quociente do Resultado dos Saldos Financeiros 2,16 0,83 1,47 Analisando-se os valores apurados observa-se que no ano de 2005 existia 2,16 de Saldo que passa para Exercício Seguinte para cada 1,00 do Saldo do Exercício Anterior, demonstrando que houve um aumento do disponível em R$ ,39. Para o ano de 2006 tem-se uma diminuição do disponível no valor de R$ ,14 com relação ao exercício anterior, ou seja, para cada 1,00 do saldo do exercício anterior temse 0,83 para o exercício seguinte. E, no ano de 2007, verifica-se que o saldo do exercício seguinte é maior que o saldo do exercício anterior, no valor de R$ ,46, significando que para cada 1,00 de saldo do exercício anterior representa 1,47 para o exercício seguinte. 10

11 É importante ressaltar que há recursos nas disponibilidades para o exercício seguinte, objetivando garantir os pagamentos das despesas a curto prazo não pagas no exercício corrente. Por fim, destaca-se que assim como o quociente anterior, este apresenta ao gestor informações gerenciais, uma vez que evidencia a situação das disponibilidades da administração pública, possibilitando uma melhor aplicação dos recursos públicos. Esta melhor aplicação poderá auxiliar o gestor em sua tomada de decisões nas mais diversas áreas de aplicação de recursos orçamentários, como por exemplo, educação, saúde, investimentos, entre outros. 5.3 Balanço Patrimonial O balanço patrimonial possibilita evidenciar valores referentes aos bens, direitos e obrigações de curto e longo prazos, pertencentes a cada exercício financeiro. Neste balanço também pode ser identificado o excesso de recursos financeiros, o qual pode ser utilizado para cobertura de créditos adicionais. Ademais, também com base no balanço em análise, torna-se possível verificar a ocorrência de superávit ou déficit patrimonial. Através da verificação da análise do balanço patrimonial, o gestor poderá constatar se há recursos para utilizar como fonte para cobertura dos créditos adicionais, bem como saberá quanto de receita arrecadada pagará as dívidas de longo prazo, isso por intermédio da análise dos quocientes da situação financeira e do limite de endividamento Quociente da Situação Financeira Com o quociente da situação financeira consegue-se verificar a existência, ou não, de superávit financeiro apurado no balanço patrimonial, sendo que se houver um excesso de recursos financeiros, este poderá ser utilizado para cobertura de créditos adicionais. A base para o cálculo desse quociente é o balanço patrimonial, onde se faz a razão do ativo financeiro pelo passivo financeiro. Tabela 6: Quociente da Situação Financeira Ativo Financeiro R$ ,52 R$ ,08 R$ ,17 Passivo Financeiro R$ ,17 R$ ,62 R$ ,79 Quociente da Situação Financeira 2,54 2,20 2,09 Verificando-se os quocientes apurados, obtém-se que no ano de 2005 sua situação financeira era superavitária em R$ ,35, ou seja, para cada 1,00 de compromisso de desembolso a curto prazo, tem-se 2,54 de disponibilidade financeira. No ano de 2006, o índice demonstra que para cada 1,00 de compromisso financeiro a curto prazo, tem-se 2,20 de recursos financeiros, tendo como conseqüência R$ ,46 de superávit financeiro. Enfim, em 2007 o índice gerado é de 2,09, ou seja, para cada 2,09 de recursos financeiros, tem-se 1,00 de compromisso de desembolso a curto prazo, tendo, portanto, um superávit de R$ ,38. Esse quociente da situação financeira demonstra a representação das obrigações de curto prazo do município, quanto aos bens e direitos. Ademais, da análise acima se observa que a liquidez financeira do município de Braço do Norte diminui, passando de 2,54 em 2005, para 2,20 em 2006 e 2,09 em Com base nestes dados, o gestor pode realizar aplicações em programas não previstos no orçamento, bem como ampliar as despesas em determinado programa já existente, tendo por base o valor superavitário demonstrado no Quociente da Situação Financeira. 11

12 5.3.2 Quociente do Limite de Endividamento Pelo quociente do limite de endividamento percebe-se o quanto de endividamento corresponde a receita líquida real de um determinado exercício. Esse quociente é calculado pela razão entre a dívida fundada e a receita líquida real, destacando-se que tais valores são encontrados no balanço patrimonial e no balanço financeiro. Tabela 7: Quociente do Limite de Endividamento Dívida Fundada R$ ,96 R$ ,34 R$ ,81 Receita Líquida Real R$ ,63 R$ ,51 R$ ,95 Quociente do Limite de Endividamento 0,03 0,01 0,01 O quociente do limite de endividamento no ano de 2005 demonstra que houve 0,03 de dívida a longo prazo para cada 1,00 do montante da receita líquida real recebida no exercício. Por sua vez, nos anos de 2006 e 2007 o quociente evidencia que para cada 0,01 de dívida a longo prazo arrecadou-se 1,00 de receita líquida real. Pode-se observar, portanto, que a soma da dívida fundada nos três exercícios em análise é sempre inferior à soma das receitas líquidas reais arrecadadas no exercício. Demonstrando, também, que o endividamento é baixo, não comprometendo os recursos do município com dívidas de longo prazo. A análise deste quociente permite ao gestor, dependendo do resultado, ampliar os investimentos sociais, captando os recursos necessários através de financiamentos, ou diminuir o grau de comprometimento dos recursos públicos com dívidas fundadas, quando o endividamento do ente público está elevado. 5.4 Demonstração das Variações Patrimoniais Por fim, a demonstração das variações patrimoniais revela as alterações no patrimônio da entidade pública, demonstrando o saldo patrimonial no exercício em estudo. Essa análise informa ao gestor as movimentações qualitativas e quantitativas do seu patrimônio, tornando possível ao administrador analisar os reflexos da execução orçamentária da receita e da despesa nos registros das variações ativas e passivas. Assim, com as informações mencionadas, o gestor poderá tomar suas decisões visando atingir as metas estabelecidas no orçamento. Na análise da demonstração das variações patrimoniais, utilizam-se os quocientes de resultado das mutações patrimoniais e resultado das variações patrimoniais independentes da execução orçamentária, que serão analisados a seguir Quociente do Resultado das Mutações Patrimoniais O quociente do resultado das mutações patrimoniais mostra as alterações em qualquer conta do ativo ou passivo permanente decorrente da execução orçamentária. Tal quociente é obtido pela razão entre a mutação patrimonial ativa e a mutação patrimonial passiva. Tabela 8: Quociente do Resultado das Mutações Patrimoniais Mutação Patrimonial Ativa R$ ,32 R$ ,93 R$ ,07 Mutação Patrimonial Passiva R$ ,86 R$ ,57 R$ ,49 Quociente do Resultado das Mutações 1,36 4,48 1,87 12

13 Patrimoniais Na interpretação desses índices verifica-se que no exercício de 2005 existia 1,36 de mutação patrimonial ativa para cada 1,00 de mutação patrimonial passiva; enquanto no exercício de 2006 o valor correspondente a mutação patrimonial ativa representa 4,48 para cada 1,00 de variação patrimonial passiva; já no ano de 2007 para cada 1,87 de mutação patrimonial ativa corresponde 1,00 da mutação patrimonial passiva. Analisando a demonstração das variações patrimoniais, no exercício de 2005 verificase que o acréscimo dos bens patrimoniais e baixa de dívidas comparados com a alienação de bens móveis, empréstimos tomados e recebimentos de créditos diversos corresponde a R$ ,46. No ano de 2006 percebe-se que o aumento das mutações patrimoniais ativas em comparação com as variações patrimoniais passivas representa o valor de R$ ,36, sendo esta constatação referente a diminuição de dívida fundada e débitos consolidados, aquisição de móveis e construção e/ou aquisição de bens imóveis em confronto com o recebimento de créditos diversos. O valor correspondente a R$ ,58 da diferença das mutações patrimoniais ativas e passivas do ano de 2007, ocorreram pelo fato de diminuição da amortização de dívida fundada e débitos consolidados, aquisição de móveis e aquisição e/ou construção de imóveis em confronto com a alienação de bens móveis e recebimento de créditos diversos. Com a análise deste quociente, o gestor verifica se há a necessidade de alienar bens, tomar empréstimos, decidir acerca da construção de imóveis, a possibilidade de amortizar dívidas, entre outros. Tais informações podem auxiliar o gestor na correta aplicação dos recursos públicos Quociente do Resultado das Variações Patrimoniais Independentes da Execução Orçamentária O quociente do resultado das variações patrimoniais independentes da execução orçamentária demonstra as variações ocorridas sem autorização legislativa. Para se chegar a esse quociente utiliza-se a razão das variações patrimoniais independentes da execução orçamentária ativa pela variação independente da execução orçamentária passiva. Tabela 9: Quociente do Resultado das Variações Patrimoniais Independentes da Execução Orçamentária Independente da Execução Orçamentária Ativa R$ ,14 R$ ,99 R$ ,23 Independente da Execução Orçamentária Passiva R$ ,45 R$ ,66 R$ ,38 Quociente do Resultado das Variações Patrimoniais Independentes da Execução Orçamentária 3,25 1,79 1,75 A análise desses quocientes demonstra que as variações patrimoniais independentes da execução orçamentária ativa nos exercícios de 2005, 2006 e 2007, correspondem, respectivamente, a 3,25, 1,79 e 1,75 de cada 1,00 de variação patrimonial independente de execução orçamentária passiva, na relação comparativa. A afirmação acima significa que houve aumento do ativo permanente independente da execução orçamentária onde se registram os bens, créditos e valores e diminuição do passivo permanente independente da execução orçamentária com correção de dívidas passivas e desincorporação de bens. O auxílio que este quociente oferece ao gestor em sua tomada de decisões ocorre da mesma forma que se verifica no quociente do resultado das mutações patrimoniais. Diz-se 13

14 isso porque o quociente em análise possibilita ao gestor reavaliar e/ou depreciar os bens públicos, doar bens ou recebe-los em doação, corrigir dívidas passivas, entre outros, auxiliando de forma geral na aplicação dos recursos públicos. 6 CONCLUSÃO A Administração Pública é o conjunto de órgãos responsáveis pela busca do bem-estar social, isto por intermédio da aplicação de recursos e prestação de serviços básicos, essenciais à realização do bem comum da coletividade, que consiste na finalidade maior da Administração. O responsável pela Administração Pública e, conseqüentemente, pela busca da finalidade mencionada é o gestor público. Para a correta aplicação dos recursos públicos, o gestor possui como uma importante ferramenta a Contabilidade Pública, através da qual se torna possível verificar se as atividades públicas estão sendo realizadas de acordo com a legislação e oferecendo transparência aos seus aspectos financeiros. Dentre as leis aplicadas à Administração Pública, em seu âmbito contábil, há que se destacar a Lei 4.320/64, a qual é entendida como a base da Contabilidade Pública brasileira, estatuindo as normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Nesta lei, há disposições no sentido da obrigatoriedade de realização, pelos gestores públicos, dos balanços orçamentário, financeiro, patrimonial e a demonstração das variações patrimoniais. A importância desses balanços consiste no fato de que por intermédio dos mesmos o gestor pode realizar um melhor planejamento dos recursos públicos para o exercício posterior, auxiliando sua tomada de decisões. A conclusão obtida após o estudo realizado é que o gestor, realizadas as análises das demonstrações contábeis previstas na Lei n 4.320/64, terá uma melhor visão da aplicação dos recursos públicos, podendo verificar as falhas eventualmente cometidas e corrigi-las para o exercício seguinte, auxiliando em sua tomada de decisões. Por fim, destaque-se que o gestor deve sempre visar o bem estar social. Para tanto, tendo como uma de suas bases para a tomada de decisões as demonstrações contábeis, estas poderão auxiliar na otimização dos resultados a serem atingidos, agindo o administrador com eficácia e eficiência. REFERÊNCIAS ARAÚJO, Inaldo; ARRUDA, Daniel. Contabilidade pública: da teoria à prática. São Paulo: Saraiva, BEUREN, Ilse Maria (Org.). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. 3. ed. atual. São Paulo: Atlas, BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 05 de outubro de 1988 dou 5/12/88. Disponível em: < Acesso em: 4 mar CARVALHO, Deusvaldo. Orçamento e contabilidade pública: teoria e questões. Rio de Janeiro: Elsevier,

15 CASTRO, Domingos Poubel; GARCIA, Leice Maria. Contabilidade pública no governo federal: guia para reformulação do ensino e implantação da lógica do SIAFI nos governos municipais e estaduais com utilização do excel. 2. ed. São Paulo: Atlas, CAVALCANTE, Danival Sousa; PETER, Maria Glória Arrais; MACHADO, Marcus Vinícius Veras. Organização dos órgãos de controle interno municipal no estado do Ceará: um estudo na região metropolitana de Fortaleza. In: 8º. Congresso USP Controladoria e Contabilidade, CRUZ, Flávio da; et al. Lei de Responsabilidade Fiscal comentada: Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de ed. São Paulo: Atlas, DINIZ, Josedilton Alves; et al. Controle interno na administração pública municipal: aplicação da análise discriminante para modelar uma congruência com controle externo. Disponível em: < Acesso em: 24 maio GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, KOHAMA, Heilio. Balanços públicos: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, Contabilidade pública: teoria e prática. 9. ed. São Paulo: Atlas, LIMA, Diana Vaz de; CASTRO, Róbison Gonçalves de. Contabilidade pública: integrando União, Estados e Municípios (Siafi e Siafem). São Paulo: Atlas, MACHADO JÚNIOR, J. Teixeira; REIS, Heraldo da Costa. A lei nº 4320 comentada. 31. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: IBAM, MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 30. ed. São Paulo: Malheiros, ROESCH, Silvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudo de caso. 2. ed. São Paulo: Atlas, SILVA, Lino Martins da. Contabilidade governamental: um enfoque administrativo. 6. ed. São Paulo: Atlas, i Os créditos adicionais são os mecanismos empregados para corrigir eventuais insuficiências de recursos no orçamento da entidade pública. Segundo Silva (2003, p.77), São autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei do orçamento. 15

Palavras-chave: Demonstrações Contábeis. Setor público. Lei de Responsabilidade Fiscal.

Palavras-chave: Demonstrações Contábeis. Setor público. Lei de Responsabilidade Fiscal. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NO SETOR PÚBLICO Adriana Oliveira Nogueira Universidade de Fortaleza (UNIFOR-CE) adriana@secon.ce.gov.br Manuel Salgueiro Rodrigues Júnior Universidade

Leia mais

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL Aspectos Contabilidade Pública Contabilidade Geral Legislação Lei nº 4.320/64 Lei nº 6.404/76 Princípios PFC e Princípios PFC

Leia mais

Contabilidade Pública. Aula 4. Apresentação. Plano de Contas. Sistema de Contas e Demonstrativos Contábeis de Gestão. Sistemas Contábeis

Contabilidade Pública. Aula 4. Apresentação. Plano de Contas. Sistema de Contas e Demonstrativos Contábeis de Gestão. Sistemas Contábeis Contabilidade Pública Aula 4 Apresentação Prof. Me. Adilson Lombardo Plano de Contas Sistema de Contas e Demonstrativos Contábeis de Gestão Consiste em um rol ordenado de forma sistematizada de contas

Leia mais

5.4 Balanço Patrimonial

5.4 Balanço Patrimonial IV - Quociente Financeiro de Execução Os números demonstram, nos três períodos, superávit orçamentário e financeiro, considerando-se também para as despesas em regime de caixa. V - Saldos Financeiros Os

Leia mais

ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 16 A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 16 A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO MÓDULO 16 A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL Índice 1. A lei de responsabilidade fiscal...3 2. A integração entre o planejamento e o orçamento...3 3. Execução orçamentária

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA JOSE CARLOS GARCIA DE MELLO

CONTABILIDADE PÚBLICA JOSE CARLOS GARCIA DE MELLO CONTABILIDADE PÚBLICA JOSE CARLOS GARCIA DE MELLO Existe conceito de Contabilidade como um todo. Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação e controle relativas aos atos e

Leia mais

Sistema de Gestão de Custos: Cumprindo a LRF. Selene Peres Peres Nunes

Sistema de Gestão de Custos: Cumprindo a LRF. Selene Peres Peres Nunes Sistema de Gestão de Custos: Cumprindo a LRF Selene Peres Peres Nunes 03/8/2015 Por que avaliação de custos no setor público? possível realocação orçamentária (uso no orçamento) onde podem ser realizados

Leia mais

Nota Técnica n. 001/2015/GECOG Vitória, 13 de janeiro de 2015. Registro de Passivos sem Suporte Orçamentário.

Nota Técnica n. 001/2015/GECOG Vitória, 13 de janeiro de 2015. Registro de Passivos sem Suporte Orçamentário. Técnica n. 001/2015/GECOG Vitória, 13 de janeiro de 2015. Assunto: Registro de Passivos sem Suporte Orçamentário. 1 Trata-se de orientação acerca do reconhecimento contábil de obrigações sem suporte orçamentário

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS Atualizado em 14/10/2015 CLASSIFICAÇÕES DA DESPESA ESFERA ORÇAMENTÁRIA A classificação por esfera orçamentária tem por finalidade identificar

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA. João Milan Júnior Tel.: 011 9897 8665 joao@planis.com.br

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA. João Milan Júnior Tel.: 011 9897 8665 joao@planis.com.br GESTÃO ORÇAMENTÁRIA João Milan Júnior Tel.: 011 9897 8665 joao@planis.com.br EMPRESAS OBJETIVOS INDIVIDUAIS em instituições de Saúde devido as corporações profissionais, que detém graus de autonomia diferenciados,

Leia mais

Ementas e Bibliografias das Disciplinas

Ementas e Bibliografias das Disciplinas Ementas e Bibliografias das Disciplinas 2.3.1 Metodologia do Ensino Superior Carga Horária: 30h/a Ementa: Metodologia do ensino e as principais técnicas didático pedagógicas. Reflexões sobre o papel do

Leia mais

Contabilidade Pública. Aula 1. Apresentação. Aula 1. Conceitos e definições. Bases legais. Contabilidade Pública.

Contabilidade Pública. Aula 1. Apresentação. Aula 1. Conceitos e definições. Bases legais. Contabilidade Pública. Contabilidade Pública Aula 1 Apresentação Prof. Adilson Lombardo Aula 1 Conceitos e definições Bases legais Contabilidade Pública Orçamento Público Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas 16 Normas

Leia mais

7º Simpósio de Ensino de Graduação AS ALTERAÇÕES GERADAS PELA APROVAÇÃO DAS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE PARA O SETOR PÚBLICO NBC T 16

7º Simpósio de Ensino de Graduação AS ALTERAÇÕES GERADAS PELA APROVAÇÃO DAS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE PARA O SETOR PÚBLICO NBC T 16 7º Simpósio de Ensino de Graduação AS ALTERAÇÕES GERADAS PELA APROVAÇÃO DAS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE PARA O SETOR PÚBLICO NBC T 16 Autor(es) LEONARDO GARCIA PAIS DE ARRUDA Orientador(es) ELAINE

Leia mais

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis Resumo Demonstrações contábeis são informações e dados que as empresas oferecem ao fim de cada exercício, com a finalidade de mostrar aos acionistas, ao governo e todos os interessados,

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

Francisco Paulo Pimenta Maria Tereza de Araújo Serra

Francisco Paulo Pimenta Maria Tereza de Araújo Serra TEXTO: FINANCIAMENTO (MECANISMOS E INSTRUMENTOS) Diretrizes Orçamentárias, Plano Integrado e Orçamento Público da União, Estados, Distrito Federal e Municípios: conhecer para exigir, exigir para incluir,

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

Gestão de Finanças Públicas

Gestão de Finanças Públicas APRESENTAÇÃO Desde a primeira edição deste livro mencionamos como os avanços no arcabouço institucional e instrumental de gestão financeira foram relevantes para que o governo brasileiro, efetivamente,

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

O importante é não desistir porque existem bons certames em vista, a exemplo do próximo concurso da Polícia Federal.

O importante é não desistir porque existem bons certames em vista, a exemplo do próximo concurso da Polícia Federal. QUESTÕES DE CONCURSOS Colega estudante! Colegas Concursandos e candidatos ao TCU e STF! Desejo-lhes uma mente ILUMINADA na hora das provas e que a sorte lhe acompanhe em todas as fases desse concurso.

Leia mais

TÍTULOS PREVISÃO EXECUÇÃO DIFERENÇA TÍTULOS FIXAÇÃO EXECUÇÃO DIFERENÇA CRÉD. ORÇAM. SUPLEMENTARES DESPESAS CORRENTES . PESSOAL E ENC.

TÍTULOS PREVISÃO EXECUÇÃO DIFERENÇA TÍTULOS FIXAÇÃO EXECUÇÃO DIFERENÇA CRÉD. ORÇAM. SUPLEMENTARES DESPESAS CORRENTES . PESSOAL E ENC. 1 ANEXO III - PT/MPS Nº 95, DE 06 DE MARÇO DE 2007 DOU DE 07.03.07 MODELOS E INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SÃO AS EXTRAÍDAS DOS LIVROS, REGISTROS E

Leia mais

TCE-TCE Auditoria Governamental

TCE-TCE Auditoria Governamental TCE-TCE Auditoria Governamental Pessoal, vou comentar as questões da prova. 61. Considere as informações extraídas do Balanço Orçamentário, referentes ao exercício financeiro de 2014, de uma entidade pública:

Leia mais

OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Marivane Orsolin 1 ; Marlene Fiorentin 2 ; Odir Luiz Fank Palavras-chave: Lei nº 11.638/2007. Balanço patrimonial. Demonstração do resultado

Leia mais

O CONTROLE EXTERNO E INTERNO NOS MUNICÍPIOS

O CONTROLE EXTERNO E INTERNO NOS MUNICÍPIOS O CONTROLE EXTERNO E INTERNO NOS MUNICÍPIOS Assim dispõe a Constituição Federal: Art. 31 - A fiscalização do Município sera exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos

Leia mais

Plano de Contas Aplicado ao Setor Público

Plano de Contas Aplicado ao Setor Público Plano de Contas Aplicado ao Setor Público Fonte: Apresentação da Coordenação Geral de Contabilidade STN/CCONT do Tesouro Nacional Última Atualização: 14/09/2009 1 Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor

Leia mais

ANÁLISE DO ORÇAMENTO MUNICIPAL: EQUILÍBRIO ENTRE DESPESA E RECEITAS DA PREFEITURA DE TERESINA NOS ANOS DE 2004 A 2008

ANÁLISE DO ORÇAMENTO MUNICIPAL: EQUILÍBRIO ENTRE DESPESA E RECEITAS DA PREFEITURA DE TERESINA NOS ANOS DE 2004 A 2008 ANÁLISE DO ORÇAMENTO MUNICIPAL: EQUILÍBRIO ENTRE DESPESA E RECEITAS DA PREFEITURA DE TERESINA NOS ANOS DE 2004 A 2008 Erinalda de Sousa Lima UESPI 1 Ana Claudia Duarte de Almeida - UESPI 2 Daniel Barroso

Leia mais

NOVAS DIRETRIZES PARA A CONTABILIDADE MUNICIPAL ISAAC DE OLIVEIRA SEABRA TCE-PE

NOVAS DIRETRIZES PARA A CONTABILIDADE MUNICIPAL ISAAC DE OLIVEIRA SEABRA TCE-PE NOVAS DIRETRIZES PARA A CONTABILIDADE MUNICIPAL ISAAC DE OLIVEIRA SEABRA TCE-PE CENÁRIO ANTERIOR Gestão Dívida Financeira Pública ORÇAMENTO PUBLICO Contabilidade Receita e Despesa Demonstrativos Contábeis:

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA 1. Conceito: Para Bezerra Filho (2006, p.131), a Contabilidade pública pode ser definida como o ramo da ciência contábil que controla o patrimônio público, evidenciando as variações

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.133/08 Aprova a NBC T 16.6 Demonstrações Contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO a internacionalização das

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto

Leia mais

LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE 1.994. SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. CAPITULO I DOS OBJETIVOS

LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE 1.994. SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. CAPITULO I DOS OBJETIVOS LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE 1.994. SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. O Sr. Ademir Macorin da Silva, Prefeito Municipal de Tapurah, Estado de Mato Grosso, no

Leia mais

MUNICÍPIO DE SERRA DO NAVIO PODER LEGISLATIVO CÂMARA MUNICIPAL DE SERRA DO NAVIO

MUNICÍPIO DE SERRA DO NAVIO PODER LEGISLATIVO CÂMARA MUNICIPAL DE SERRA DO NAVIO Em cumprimento ao disposto na Legislação vigente, (Art.101 da Lei nº 4.320/64), os resultados gerais do exercício serão demonstrados no Balanço Orçamentário, Financeiro, Balanço Patrimonial, Demonstração

Leia mais

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1 Para mais informações, acesse o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte I Procedimentos Contábeis Orçamentários, 5ª edição. https://www.tesouro.fazenda.gov.br/images/arquivos/artigos/parte_i_-_pco.pdf

Leia mais

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A José Jonas Alves Correia 4, Jucilene da Silva Ferreira¹, Cícera Edna da

Leia mais

DECRETO 011 / 2012. ATENDER aos dispositivos da Portaria nº 828, de 14 de dezembro de 2011, da Secretaria do Tesouro Nacional, e;

DECRETO 011 / 2012. ATENDER aos dispositivos da Portaria nº 828, de 14 de dezembro de 2011, da Secretaria do Tesouro Nacional, e; DECRETO 011 / 2012 Institui o cronograma de execução das atividades a serem implementadas para o atendimento integral dos dispositivos constantes no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público MCASP.

Leia mais

Contabilidade Pública. Aula 6. Apresentação. Demonstração do Balanço Patrimonial. Demonstração dos Fluxos de Caixa. Necessidade e Função

Contabilidade Pública. Aula 6. Apresentação. Demonstração do Balanço Patrimonial. Demonstração dos Fluxos de Caixa. Necessidade e Função Contabilidade Pública Aula 6 Apresentação Prof. Me. Adilson Lombardo Demonstração do Balanço Patrimonial Necessidade e Função Demonstração dos Fluxos de Caixa Demonstração do Resultado Econômico Contextualização

Leia mais

UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ ESCOLA DE MAGISTRATURA DO ESTADO DO CEARÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA

UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ ESCOLA DE MAGISTRATURA DO ESTADO DO CEARÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA UNIVERSIDADE VALE DO ACARAÚ ESCOLA DE MAGISTRATURA DO ESTADO DO CEARÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO JUDICIÁRIA 1. DISCIPLINA NIVELAMENTO EM CONTABILIDADE 2. EMENTA DA DISCIPLINA Conceitos básicos

Leia mais

GESTÃO ORÇAMENTARIA E FINANCEIRA EM SAÚDE

GESTÃO ORÇAMENTARIA E FINANCEIRA EM SAÚDE GESTÃO ORÇAMENTARIA E FINANCEIRA EM SAÚDE LDO: CARACTERÍSTICAS GERAIS E A LRF Prof. Dr. Áquilas Mendes METAS DE APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA: ao final desta disciplina, o especializando será capaz de conhecer

Leia mais

DECRETO LEGISLATIVO Nº 002/2012

DECRETO LEGISLATIVO Nº 002/2012 DECRETO LEGISLATIVO Nº 002/ Institui o cronograma de execução das atividades a serem implementadas para o atendimento integral dos dispositivos constantes no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público

Leia mais

UESB RELATÓRIO CONTÁBIL

UESB RELATÓRIO CONTÁBIL RELATÓRIO CONTÁBIL Anexo I RELATÓRIO CONTÁBIL Análise das contas orçamentárias, financeiras, patrimoniais e das incorporações referentes aos balanços das unidades que compõe a no exercício de 2007. I APRESENTAÇÃO

Leia mais

REGULAMENTO DO PGA TÍTULO I FINALIDADE

REGULAMENTO DO PGA TÍTULO I FINALIDADE REGULAMENTO DO PGA TÍTULO I FINALIDADE Art.1º - O presente Regulamento do Plano de Gestão Administrativa - PGA da Ceres estabelece critérios e limites para definição do plano de custeio administrativo

Leia mais

LEI N. 084/91. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc.

LEI N. 084/91. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc. LEI N. 084/91 Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc. Faço saber que a Câmara

Leia mais

Balanço Patrimonial. Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará: I o Ativo Financeiro

Balanço Patrimonial. Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará: I o Ativo Financeiro Segundo o MCASP, o é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública, por meio de contas representativas do patrimônio público, além das

Leia mais

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Reunião de Abertura do Monitoramento 2015 Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Roteiro da Apresentação 1. Contextualização; 2. Monitoramento; 3. Processo de monitoramento;

Leia mais

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Avaliação e Mensuração de Bens Patrimoniais em Entidades do Setor Público 1. DEFINIÇÕES Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior

Leia mais

Execução Orçamentária e Financeira

Execução Orçamentária e Financeira Execução Orçamentária e Financeira Introdutório aos cursos dos Sistemas de Contabilidade e Gastos Públicos Setembro / 2008 Administração Pública Classifica-se, conforme a CF/88 em: Administração Direta

Leia mais

CRESS/MA - 2ª Região Conselho Regional de Serviço Social/MA CNPJ: 06.042.030/0001-47

CRESS/MA - 2ª Região Conselho Regional de Serviço Social/MA CNPJ: 06.042.030/0001-47 Conselho Regional de Serviço Social/MA CNPJ: 06.042.030/0001-47 Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO ATIVO CIRCULANTE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA CRÉDITOS A CURTO PRAZO PASSIVO CIRCULANTE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS,

Leia mais

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.0 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Qual o objetivo das empresas para a administração financeira? Maximizar valor de mercado da empresa; Aumentar a riqueza dos acionistas.

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.137/08 Aprova a NBC T 16.10 Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA A NOVA CONTABILIDADE PÚBLICA

CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA A NOVA CONTABILIDADE PÚBLICA CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA A NOVA CONTABILIDADE PÚBLICA Demonstrações Contábeis José Rafael Corrêa Quanto mais eu sei, mais eu descubro que nada eu sei Sócrates 1 Conceitos CONTABILIDADE INFORMAÇÃO Informação

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 09/2014

NOTA TÉCNICA Nº 09/2014 NOTA TÉCNICA Nº 09/2014 Brasília, 4 de abril de 2014. ÁREA: Contabilidade Municipal TÍTULO: Tratamento Contábil das Despesas do Programa Mais Médicos REFERÊNCIA(S): Portaria SGTES nº 30, de 12/02/2014

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

MENSAGEM Nº. Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal,

MENSAGEM Nº. Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal, MENSAGEM Nº Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal, Submeto à apreciação dessa egrégia Casa Legislativa o Projeto de Lei do Plano Plurianual 2014-2017 PPA 2014-2017, nos termos do 1º, art.

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.133/08. Aprova a NBC T 16.6 Demonstrações Contábeis.

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.133/08. Aprova a NBC T 16.6 Demonstrações Contábeis. RESOLUÇÃO CFC N.º 1.133/08 Aprova a NBC T 16.6 Demonstrações Contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO a internacionalização das

Leia mais

RELATÓRIO DE ANÁLISE DA GESTÃO

RELATÓRIO DE ANÁLISE DA GESTÃO RELATÓRIO DE ANÁLISE DA GESTÃO A Assessoria de Controle Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Acre ASCOI, em cumprimento às determinações legais, apresenta o Relatório de Análise da Gestão Orçamentária,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 12.593, DE 18 DE JANEIRO DE 2012. Mensagem de veto Institui o Plano Plurianual da União para o período de 2012 a 2015. A PRESIDENTA

Leia mais

Governo do Estado do Piauí Secretaria da Fazenda Unidade de Gestão Financeira e Contábil do Estado Gerência de Controle Contábil

Governo do Estado do Piauí Secretaria da Fazenda Unidade de Gestão Financeira e Contábil do Estado Gerência de Controle Contábil R I S C O S F I S C A I S (Artigo 4º, 3º da Lei Complementar nº 101/2000) A Lei Complementar n.º 101 de 2002 Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelece que a Lei de Diretrizes Orçamentárias conterá o Anexo

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI N. 1.233, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1.993. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS,

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI N. 1.233, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1.993. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS, LEI N. 1.233, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1.993. Institui o Fundo Municipal de Saúde e da outras providencias.. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS, Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal,

Leia mais

5 Análise do Balanço Patrimonial

5 Análise do Balanço Patrimonial 5 Análise do Balanço Patrimonial Essa análise tem por finalidade confrontar os dados e valores que constituem o Balanço Patrimonial correspondente ao exercício de 2002, com os do mesmo período de 2001,

Leia mais

Gestão pública empreendedora e ciclo do Governo Federal

Gestão pública empreendedora e ciclo do Governo Federal Gestão pública empreendedora e ciclo do Governo Federal Gestão pública empreendedora Gustavo Justino de Oliveira* Consoante documento 1 elaborado pela Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento,

Leia mais

AS MUDANÇAS NA LC 101/2000

AS MUDANÇAS NA LC 101/2000 IBAM INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL ESCOLA NACIONAL DE SERVIÇOS URBANOS ENSUR AS MUDANÇAS NA LC 101/2000 Heraldo da Costa Reis Prof. ENSUR/IBAM FACC/UFRJ heraldo@ibam.org.br - hcreis@terra.com.br

Leia mais

4. Padrão Mínimo de Qualidade dos Sistemas Integrados de Administração Financeira e Controle

4. Padrão Mínimo de Qualidade dos Sistemas Integrados de Administração Financeira e Controle 4. Padrão Mínimo de Qualidade dos Sistemas Integrados de Administração Financeira e Controle Luís Eduardo Vieira Superintendência de Gestão Técnica SGT Financeira e Controle. Introdução A transparência

Leia mais

CAU - PR Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Estado do Paraná CNPJ: 14.804.099/0001-99

CAU - PR Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Estado do Paraná CNPJ: 14.804.099/0001-99 Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Estado do Paraná CNPJ: 14.804.099/0001-99 Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO ATIVO CIRCULANTE Especificação CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA CRÉDITOS A CURTO PRAZO Atual

Leia mais

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO 2 -DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS. OBJETIVO E CONTEÚDO Os objetivos da Análise das Demonstrações Contábeis podem ser variados. Cada grupo de usuários pode ter objetivos específicos para analisar as Demonstrações

Leia mais

LEI Nº 358/2011. Súmula: Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. Capitulo I. Objetivos

LEI Nº 358/2011. Súmula: Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. Capitulo I. Objetivos LEI Nº 358/2011 Faço saber a todos os habitantes que a Câmara Municipal de Cafeara, Estado do Paraná aprovou e eu sanciono a presente Lei, que revoga a Lei nº. 084/92 de 17/09/1992. Súmula: Institui o

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA *

CONTABILIDADE PÚBLICA * NIVELAMENTO EM CONTABILIDADE CONCEITOS DE CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL CONTABILIDADE PÚBLICA * Professor ALBANIR RAMOS 2006 Contabilide Contabilide Pública Governamental é uma especialização Contabilide

Leia mais

ESTADO DO ACRE PREFEITURA MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991.

ESTADO DO ACRE PREFEITURA MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991. LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. LUIS HELOSMAN DE FIGUEIREDO, PREFEITO MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA, ESTADO

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS! O que é alavacagem?! Qual a diferença entre a alavancagem financeira e operacional?! É possível

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

Relatório dos principais pontos relevantes a respeito das Demonstrações Contábeis do Exercício Social de 2007.

Relatório dos principais pontos relevantes a respeito das Demonstrações Contábeis do Exercício Social de 2007. Relatório dos principais pontos relevantes a respeito das Demonstrações Contábeis do Exercício Social de 2007. Srs. Diretores, Membros do Conselho Fiscal e Deliberativo da CAC, Submetemos à apreciação

Leia mais

Expositor: Simão Cirineu Dias

Expositor: Simão Cirineu Dias Expositor: Simão Cirineu Dias Lei Orçamentária Anual; Execução Orçamentária; Fundos, Divida Ativa e Dívida Pública; Contabilidade Pública; Controle e Avaliação Controle Interno, Externo e Social e Avaliação

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 20.934/2014

PROJETO DE LEI Nº 20.934/2014 PROJETO DE LEI Nº 20.934/2014 Estima a Receita e fixa a Despesa do Estado para o exercício financeiro de 2015. O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono

Leia mais

INDENIZAÇÃO CONTRATUAL EXIGIDA PELA LEI 11.445 INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS

INDENIZAÇÃO CONTRATUAL EXIGIDA PELA LEI 11.445 INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS INDENIZAÇÃO CONTRATUAL EXIGIDA PELA LEI 11.445 UMA ABORDAGEM PARA O TRANSPORTE INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS Pelas disposições da Lei 11.445 as concessões em caráter precário, as que estiverem com prazo

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Lançamentos Típicos de entidades do setor público

Lançamentos Típicos de entidades do setor público Lançamentos Típicos de entidades do setor público Efetue os lançamentos típicos a partir das informações captadas em cada caso típico do município de Transparência de Pombal. etermine inicialmente a Natureza

Leia mais

RELATÓRIO E PARECER DA COMISSÃO DE CONTROLE INTERNO

RELATÓRIO E PARECER DA COMISSÃO DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO E PARECER DA COMISSÃO DE CONTROLE INTERNO Na qualidade de responsáveis pelo órgão de Controle Interno do Município de Ilópolis/RS, apresentamos Relatório e Parecer sobre as contas do Poder Executivo,

Leia mais

Tópico: Procedimentos em áreas específicas das Demonstrações Contábeis

Tópico: Procedimentos em áreas específicas das Demonstrações Contábeis Tópico: Procedimentos em áreas específicas das Demonstrações Contábeis Professor Marcelo Aragao ÁREAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS A SEREM AUDITADAS Contas de Ativo Contas de Passivo Patrimônio Líquido

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS Renata Pinto Dutra Ferreira Especialista Administração de Sistemas de Informação Instituto Presidente Tancredo de Almeida

Leia mais

A Nova Contabilidade do Setor Público. Conselho Federal de Contabilidade

A Nova Contabilidade do Setor Público. Conselho Federal de Contabilidade A Nova Contabilidade do Setor Público Conselho Federal de Contabilidade 1 Conteúdo: Antecedentes Novo foco da contabilidade Convergência às IPSAS Principais entidades normativas O conjunto das NBC T SP

Leia mais

Restos a Pagar: O impacto dos artigos 41 e 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal na gestão orçamentária e financeira.

Restos a Pagar: O impacto dos artigos 41 e 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal na gestão orçamentária e financeira. Restos a Pagar: O impacto dos artigos 41 e 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal na gestão orçamentária e financeira. Autor: Nelson Machado Doutorando pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis Introdução As empresas de seguros são estruturas que apresentam características próprias. Podem se revestir

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

Prof. Marcus Tomasi UDESC/ESAG

Prof. Marcus Tomasi UDESC/ESAG Prof. Marcus Tomasi UDESC/ESAG O QUE É... É a síntese do contrato firmado entre o governo e a sociedade, onde as contribuições da sociedade (receitas) são transformadas em ações do governo (despesas) para

Leia mais

Contabilidade Básica

Contabilidade Básica Contabilidade Básica 2. Por Humberto Lucena 2.1 Conceito O Patrimônio, sendo o objeto da Contabilidade, define-se como o conjunto formado pelos bens, pelos direitos e pelas obrigações pertencentes a uma

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RORAIMA

NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RORAIMA NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RORAIMA 1. CONTEXTO ORGANIZACIONAL O Tribunal de Contas é um órgão com autonomia orçamentária e financeira de auxílio ao

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO CRC-DF DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS APLICADAS AO SETOR PÚBLICO Domingos Poubel de Castro Brasília/DF, 18 de Maio de 2012 NECESSIDADES PERMANENTES DO GESTOR INFORMAÇÕES CONTROLE Cenário Externo 0800 570 0800

Leia mais

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade:

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade: Olá, pessoal! Como já devem ter visto, dois bons concursos estão na praça: Fiscal do ISS de São Paulo e Auditor Fiscal do Ceará. As bancas são, respectivamente, a Fundação Carlos Chagas (FCC) e a Escola

Leia mais

Aula 5 Contextualização

Aula 5 Contextualização Gestão Financeira Aula 5 Contextualização Prof. Esp. Roger Luciano Francisco Demonstrativos Contábeis e Análise Financeira Contabilidade é uma ciência aplicada que, por intermédio de uma metodologia específica,

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA P DESAFIOS PARA UMA TRANSIÇÃO SEGURA.

CONTABILIDADE PÚBLICA P DESAFIOS PARA UMA TRANSIÇÃO SEGURA. CONTABILIDADE PÚBLICA P DESAFIOS PARA UMA TRANSIÇÃO SEGURA. Prof. LD Lino Martins da Silva, Coordenador Adjunto do Programa de Mestrado em Contabilidade UERJ Email: smartins@uninet.com.br A Contabilidade

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007. Autor - Manoel Moraes Jr

DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007. Autor - Manoel Moraes Jr DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007 Autor - Manoel Moraes Jr OBJETIVOS DA DOAR Apresentar de forma ordenada e sumariada as informações relativas

Leia mais

1 Questão 213 Participações societárias obrigatoriedade de elaboração de demonstrações contábeis consolidadas

1 Questão 213 Participações societárias obrigatoriedade de elaboração de demonstrações contábeis consolidadas 1 QUESTÃO 213 PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS... 1 2 QUESTÃO 218 ANÁLISE DE BALANÇOS ALAVANCAGEM FINANCEIRA ÍNDICE DE COBERTURA DAS DESPESAS

Leia mais

OS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA: UM ESTUDO DO MERCADO BRASILEIRO 1. Maicon Lambrecht Kuchak 2, Daniel Knebel Baggio 3.

OS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA: UM ESTUDO DO MERCADO BRASILEIRO 1. Maicon Lambrecht Kuchak 2, Daniel Knebel Baggio 3. OS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA: UM ESTUDO DO MERCADO BRASILEIRO 1 Maicon Lambrecht Kuchak 2, Daniel Knebel Baggio 3. 1 Resultados do Projeto de Pesquisa de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq 2 Bolsista PIBIC/CNPq,

Leia mais

NOTA TÉCNICA N. 17/2014 Brasília, 4 de julho de 2014.

NOTA TÉCNICA N. 17/2014 Brasília, 4 de julho de 2014. NOTA TÉCNICA N. 17/2014 Brasília, 4 de julho de 2014. ÁREA: Contabilidade Municipal TÍTULO: Contabilização do recurso financeiro transferido para o Município destinado a educação em tempo integral REFERÊNCIA:

Leia mais

A CONTABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA UM GRUPO DE EMPRESAS COMERCIAIS 1

A CONTABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA UM GRUPO DE EMPRESAS COMERCIAIS 1 A CONTABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA UM GRUPO DE EMPRESAS COMERCIAIS 1 SILVA, Cleusa Pereira da 2 ; FELICE, Luciana Maria Vizzotto 4 ; LORENZETT, Daniel Benitti 3 ; VIERO, Claudinei 4 1 Trabalho de Pesquisa

Leia mais