AVALIAÇÃO DE VARIEDADES E HÍBRIDOS DE BANANEIRA (Musa spp.) NA REGIÃO NORTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ANA CLARA PIRES MILHOMEM

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1 AVALIAÇÃO DE VARIEDADES E HÍBRIDOS DE BANANEIRA (Musa spp.) NA REGIÃO NORTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ANA CLARA PIRES MILHOMEM UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ MARÇO 2004

2 AVALIAÇÃO DE VARIEDADES E HÍBRIDOS DE BANANEIRA (Musa spp.) NA REGIÃO NORTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ANA CLARA PIRES MILHOMEM Tese apresentada ao Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro como parte das exigências para obtenção do título de Mestre em Produção Vegetal Orientador: Prof. Almy Junior Cordeiro de Carvalho CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ MARÇO 2004

3 FICHA CATALOGRÁFICA Preparada pela Biblioteca do CCTA / UENF 038/2004 Milhomem, Ana Clara Pires Avaliação de variedades e híbridos de Bananeira (Musa spp.) na Região Norte do Estado do Rio de Janeiro / Ana Clara Pires Milhomem f.: Orientador: Almy Junior Cordeiro de Carvalho Dissertação (Mestrado em Produção Vegetal) Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias. Campos dos Goytacazes, RJ, Bibliografia: f fruticultura 2. banana 3. cultivares 4. híbridos 5. nutrientes foliares I. Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias. II. Título CDD -

4 AVALIAÇÃO DE VARIEDADES E HÍBRIDOS DE BANANEIRA (Musa spp.) NA REGIÃO NORTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ANA CLARA PIRES MILHOMEM Tese apresentada ao Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro como parte das exigências para obtenção do título de Mestre em Produção Vegetal Aprovada em 30 de março de 2004 Comissão Examinadora: Prof. Marco Antonio da Silva Vasconcellos (D.Sc., Fruticultura) UFRRJ Prof. Alexandre Pio Viana (D.Sc., Melhoramento de Fruteiras) UENF Profª Cláudia Sales Marinho (D.Sc., Fruticultura Subtropical) UENF Prof. Almy Junior Cordeiro de Carvalho (D.Sc., Fruticultura Tropical) UENF Orientador

5 Dedico este trabalho aos meus pais, Nonato e Edvanda, pelo apoio com carinho e compreensão para alcançar meus objetivos nesta etapa. Aos meus irmãos de sangue e de coração, Rodrigo e Andre, pela amizade e apoio, mesmo à distância, para superar os momentos difíceis e dividindo as alegrias conseguidas neste período. DEDICO E OFEREÇO ii

6 AGRADECIMENTOS À Deus, por fornecer força e perseverança, mostrando os caminhos em todos os momentos. Á UENF pela oportunidade de realização do curso, à Capes pela concessão da bolsa de estudo. À FAPERJ Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro pelo financiamento do projeto e à Embrapa Mandioca e Fruticultura, pelo financiamento de parte do projeto e pela concessão do material genético necessário para implantação do experimento. Ao Professor Almy Junior Cordeiro de Carvalho pela oportunidade e orientação no curso. Ao Professor Alexandre Pio Viana pela ajuda essencial na estatística e na elaboração da tese. Ao professor Marco Antônio da Silva Vasconcellos pelo eterno incentivo, apoio e amizade, desde as primeiras aulas de fruticultura na graduação. Aos professores que lecionaram as minhas disciplinas pela possibilidade que me foi oferecida de aprender um pouco mais. Ao Engenheiro Agrônomo Marcio, aos Técnicos Agrícolas Geraldo, Joasy e Carlos Braga e aos funcionários da estação experimental da UENF, em especial ao funcionário Amauri, pela dedicação e apoio na implementação e execução do experimento. Ao Técnico Agrícola Luiz Maurício da Silva Soares pela implementação do sistema de irrigação e pela ajuda na fase de plantio do experimento. iii

7 Aos funcionários da UENF, em especial ao motorista Ailton e ao Daniel pelo eterno esforço para disponibilizar o transporte para as atividades diárias. E ao Engenheiro Químico José Acácio da Silva pela ajuda na realização das análises químicas. Aos colegas Engenheiros Agrônomos Gisele Dutra, Bruno Cereja, Patricia Fontes, Victor Ferreira, Thais Viana, à Bióloga Cristiana de Couto Miranda, o Licenciado em Ciências Agrícolas Romano Valicheski, aos bolsistas de iniciação científica Patricia Pessanha e Daniele de Alvarenga Ferreira, pelo apoio nas avaliações de campo e de laboratório, além do Heldio e Fernanda Lignon pela ajuda na implementação do experimento. Ao meus primos Amadeu, Geysa, Valéria, Morgan, minha tia Edna, além dos meus pais e irmão, pelo incentivo, apoio e torcida Aos velhos amigos Fabiano, Flavia, Andre, Élida, que mesmo à distância estiveram presentes. À velha amiga Daniele e ao seu marido Heldio, pelo apoio nos primeiros meses em sua casa, além da amizade e ajuda nos últimos 2 anos. E ao velho amigo Alexandre Macedo. Aos novos amigos e colegas Victor, Fillipe, Thais, Luis Otavio, Gisele, Hugo, Marcos, Anderson, Leonardo, Romano, Leandro, Gilson, Euzilene, Patricia e Raul pela amizade e carinho, importantes nos momentos de diversão nas cachoeiras, trios elétricos, churrasquinhos e etc. Às amigas de casa da República das Descontroladas Fernanda, Sabrina, Cristiana, pelo apoio nos momentos difíceis, pela ajuda e sugestões durante o período de elaboração do projeto, da tese e das disciplinas durante o curso, e pela satisfação ao dividir os momentos divertidos de convívio. A todos que, direta e indiretamente, ajudaram na elaboração deste trabalho e que participaram desta fase de minha vida. iv

8 SUMÁRIO RESUMO... vi ABSTRACT... viii 1. INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Classificação botânica e morfológica da bananeira Condições edafoclimáticas importantes para a cultura Origem e Evolução Cultivares Avaliação de genótipos de bananeira Cultivares dos grupos AAAA e AAAB Cultivares do grupo AAA Cultivares do grupo AAB Comparação geral do comportamento dos genótipos de bananeira Exigências nutricionais da planta Aspectos fitossanitários da bananeira MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO Características de crescimento e desenvolvimento Características de produção Nutrientes foliares RESUMO E CONCLUSÕES REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA APÊNDICE...58

9 RESUMO MILHOMEM, Ana Clara Pires; Engª Agrônoma, M.Sc.; Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro; março de 2004; Avaliação de Variedades e Híbridos de Bananeira (Musa spp.) na Região Norte do Estado do Rio de Janeiro; Orientador: Prof. Almy Junior Cordeiro de Carvalho, Conselheiro: Prof. Alexandre Pio Viana. O experimento foi instalado em julho de 2002 na Estação Experimental da UENF, localizada no Colégio Agrícola Antonio Sarlo, em Campos dos Goytacazes, com o objetivo de avaliar genótipos de bananeiras com melhores características de desenvolvimento, produção e diferenças nos teores médios de nutrientes no primeiro ciclo de produção. Foram avaliados 12 genótipos de bananeiras: PV42-85, PV42-142, PV42-68, Pacovan, ST12-31, Prata Anã, FHIA 02, Nanicão, Calypso, Ambrósia, Buccanner e Grande Naine. Os resultados relativos ao primeiro ciclo de cultivo dos diferentes genótipos permitem concluir que, para as condições de Campos dos Goytacazes-RJ, a altura média de plantas nos genótipos dos Grupos AAA/AAAA foi de 2,61 m e para os Grupos AAB/AAAB foi de 2,98 m, sendo que a menor altura de planta, 1,99 m, foi verificada na cultivar Grande Naine e a maior, 3,62 m, no genótipo PV O número médio de folhas por planta no florescimento, nos genótipos dos Grupos AAA/AAAA, foi de 11,2 e, nos Grupos AAB/AAAB, foi de 12,6; sendo o menor valor, 9,90, obtido nos genótipos ST 12,31 e Grande Naine, e o maior valor, 14,4, na cultivar Prata Anã. O ciclo entre o plantio e o florescimento foi de 275 dias para os genótipos dos Grupos AAA/AAAA e de 264 dias, para os genótipos dos Grupos AAB/AAAB. O ciclo entre o plantio e a colheita apresentou média de 412 dias para genótipos dos Grupos AAA/AAAA, sendo superior nas cultivares Calypso e Ambrosia. O ciclo entre o plantio e a colheita apresentou média de 434 dias para genótipos dos vi

10 Grupos AAB/AAAB, não sendo verificada diferenças entre eles. A cultivar Prata Anã apresentou o menor peso médio de frutos e o maior número de frutos por cacho entre os genótipos dos Grupos AAB/AAAB. No primeiro ciclo de cultivo, a produtividade média de frutos dos genótipos dos Grupos AAA/AAAA foi de 35,9 t ha -1 e para os Grupos AAB/AAAB, foi de 25,9 t ha -1 e não foram verificadas diferenças entre os genótipos dentro dos Grupos AAA/AAAA e dos Grupos AAB/AAAB. Os teores de nutrientes minerais N, P, K, Ca, Mg, S, Cl, Fe, Zn, Cu, Mn e B, na matéria seca foliar da bananeira, não variariam entre os diferentes genótipos avaliados. vii

11 ABSTRACT MILHOMEM, Ana Clara Pires; Engª Agrônoma, M.Sc.; Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro; march, 2004; Evaluation of banana cultivars and hybrids (Musa spp.) in the North of Rio de Janeiro State; Supervisor: Prof. Almy Junior Cordeiro de Carvalho, Counsellor: Prof. Alexandre Pio Viana. An experiment was carried out in Campos dos Goytacazes-RJ, Brazil, between July 2002 and August 2003, at UENF Experimental Station, aiming to evaluate genotypes of banana with best developmental and yield characteristics during the first production cycle. Twelve banana genotypes were evaluated: PV42-85, PV42-142, PV42-68, Pacovan, ST12-31, Prata Anã, FHIA 02, Nanicão, Calypso, Ambrósia, Buccanner and Grande Naine.The results related to the first growth cycle of differents genotypes allow concluding that under the environmental conditions prevailing in Campos dos Goytacazes-RJ, the average height of plants for genotypes in groups AAA/AAAA was 2.61 m, whereas in groups AAB/AAAB it was 2.98 m. The smallest height value, 1.99m, was observed in plants of Grande Naine and the highest one, 3.62 m, was found in PV42-68 genotype. The average number of leaves per plant at flowering were 11.2 for the AAA/AAAA groups and 12.6 for the AAB/AAAB groups. The smallest number of leaves per plant, 9.90, was found in ST12-31 and Grande Naine genotypes, whereas the highest one, 14.4, was obtained by cultivar Prata Anã. The cycle between planting and flowering was of 275 days for genotypes in groups AAA/AAAA and 264 days for genotypes in groups AAB/AAAB. The cycle between planting and harvest showed an average of 412 days for genotypes in groups AAA/AAAA, being longer for cultivars Calypso and Ambrosia. The cycle between planting and harvest showed an average of 434 days for genotypes in groups AAB/AAAB. Cultivar Prata Anã viii

12 presented the smallest average fruit weight value and the highest number of fruits per bunch among genotypes in groups AAB/AAAB. In the first growth cycle, the average fruit yield productivity for genotypes in groups AAA/AAAA was of 35,9 t ha -1 and for genotypes in groups AAB/AAAB was of 25,9 t ha - 1. No differences being observed between genotypes in groups AAA/AAAA and AAB/AAAB. The banana tree leaf dry matter contents of N, P, K, Ca, Mg, S, Cl, Fe, Zn, Cu, Mn and B did not vary among the different genotypes evaluated. ix

13 1. INTRODUÇÃO A fruticultura é uma atividade de grande importância agrícola, pois possibilita rentabilidades altas em pequenas áreas, além de demandar mão-deobra intensiva e qualificada, fixando o homem no campo, dando condições de vida a famílias em pequenas propriedades. Existe uma crescente demanda mundial por alimentos mais saudáveis, como alimentos dietéticos e frutas, devido à preocupação com o aumento de doenças e com os níveis elevados de colesterol. Além disso, os avanços da medicina aumentaram a expectativa de vida da população mundial, principalmente nos países de maior renda per capita e assim, um maior mercado consumidor, disposto a pagar preços superiores por produtos obtidos fora da estação, passou a necessitar de maiores quantidades de frutas durante todo ano. O mercado de banana representa 37% do volume mundial de frutas, com crescimento de 6% ao ano em volume. No Brasil, a área colhida de banana é de 515 mil hectares e a produção, de 6,4 milhões de toneladas em 2002 (IBGE, 2004). Esta produção é destinada principalmente ao mercado interno, sendo que a maioria é encaminhada para o consumo in natura. A importância da bananicultura varia de local para local, assim como de país a país. Por vezes, ela é plantada para servir de complemento na alimentação da família (fonte de amido), tendo importância primordial nos países africanos. Também tem grande importância como receita principal ou complementar da propriedade. Pode ser cultivada, por exemplo, apenas para cobrir a renda nos períodos de entressafra da cultura principal. Pode, ainda, ser utilizada em

14 consórcio com outras culturas, como é o caso do consórcio com o coco, ou para extração de fibras e palmito, que ainda não é o objetivo principal de exploração. A bananicultura no Rio de Janeiro possui um grande potencial de exploração, pois o Estado possui um mercado consumidor de aproximadamente t ano -1 e com uma produção de t em 2002 (IBGE, 2004), não atende seu mercado estadual. Segundo Borborema (2003), o mercado carioca é o maior consumidor brasileiro de banana do tipo Prata, sendo abastecido em sua maioria pela produção do Norte de Minas Gerais, numa relação bastante dependente entre vendedor e comprador. Quanto ao fornecimento da banana do tipo Nanica, o mercado fluminense tem como fornecedores as regiões do Vale do Ribeira, Sul do Estado de São Paulo e o Estado de Santa Catarina. A banana Maçã e outras variedades vêm de regiões tradicionais de cultivo como o Estado do Espírito Santo. Para competir com estes fornecedores, atender o seu mercado e as demandas de outras regiões, o estado do Rio de Janeiro precisa realizar uma reformulação no seu perfil produtivo, já que com a produtividade de 6,75 t ha -1 é o 24º entre os 27 estados da federação (IBGE, 2004), fato este ocorrido pelo seu manejo de exploração extrativista. As maiores produtividades no cultivo de banana no Brasil foram de 28,2, 21,6 e 19,3 t ha -1, no Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo, respectivamente (IBGE, 2004). O Estado do Rio de Janeiro, estando mais próximo do mercado dos países do Hemisfério Sul, consegue reduzir custos de transporte e pode oferecer melhores preços na comercialização. Na ultima década houve uma expansão na área cultivada de banana, mas houve queda de produtividade devido à baixa tecnologia na implantação e condução dos novos bananais, além das perdas significativas que ocorrem devido ao manejo inadequado na colheita e pós-colheita, estando dentro das estatísticas dos produtos frescos nos quais a perda girou entre 25 e 50% da produção (Agrianual, 2002). Sendo assim, são essenciais trabalhos de aprimoramento das técnicas de manejo, mas principalmente de pesquisa em parceria com associações de produtores e empresas públicas de extensão, para que as tecnologias de pesquisa atinjam seu público alvo. 2

15 A banana possui múltiplos destinos como: consumo in natura; indústria para produção de fruta desidratada, banana passa, polpa, doces, bananadas, além da utilização do palmito e, no artesanato, das folhas e fibras para fabricação de tapetes, quadros e outras peças. Portanto, é importante identificar as variedades que mais se adaptam às finalidades e condições edafoclimáticas. Há uma grande diversidade de cultivares, cujos frutos têm vários sabores e utilizações. O porte das plantas varia de 1,50 a 8,0 m de altura e seus cachos podem ser compostos por algumas bananas ou centenas delas (Moreira, 1999). Além disso, apresentam diferentes graus de resistência e suscetibilidade a doenças e pragas, dependendo da cultivar e da interação desta com o ambiente. O comportamento diferenciado das cultivares de bananeira evidencia a necessidade de se efetuarem estudos regionalizados que possibilitem a identificação de genótipos mais adaptados a determinadas condições ambientais. Assim, este trabalho teve como objetivo a avaliação agronômica de variedades/híbridos de bananeiras do programa de melhoramento da Embrapa Mandioca e Fruticultura, nas condições de Campos dos Goytacazes RJ, caracterizando esses genótipos em relação às características de desenvolvimento, produtividade e diferenças nos teores foliares de nutrientes no primeiro ciclo de produção, visando identificar cultivares promissoras para a exploração comercial no Estado do Rio de Janeiro. 3

16 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. Classificação botânica e morfológica da bananeira As bananeiras produtoras de frutos comestíveis são plantas da classe das Monocotiledoneas, ordem Scitaminales, família Musaceae, onde se encontram as subfamílias Heliconiodeae, Strelitzioideae e Musoideae. Esta última se caracteriza por seus sistemas foliares dispostos em espirais e suas flores unissexuais. É composta pelos gêneros Ensete e Musa, sendo o gênero Musa constituído de quatro seções: Australimusa, Callimusa, Rhodochlamys e (Eu-) Musa (Simmonds, 1973). A seção (Eu-)Musa abrange o maior número de espécies do gênero e apresenta ampla distribuição geográfica, além de abranger as espécies de bananas comestíveis, constituídas de frutos partenocárpicos, isto é, frutos desenvolvidos sem que tenha havido polinização ou fertilização, com polpa abundante e completamente desprovido de semente (Alves, 1997). A banana é fruta de consumo amplamente difundido, comercializada por dúzia, por quilo e até mesmo por unidade, rica em carboidratos e potássio, teores médios em açúcares e vitamina A e, baixos em proteínas e vitaminas B e C. O fruto é destinado para o consumo in natura e indústria (fruta desidratada, banana passa, polpa, doces, bananada). Além do fruto, podem ser aproveitados da bananicultura subprodutos como o palmito e as fibras para artesanato. A bananeira é uma planta herbácea, possuindo tronco curto e subterrâneo, denominado rizoma, que constitui um órgão de reserva, onde se inserem, na parte inferior, as raízes adventícias e fibrosas, que possuem um

17 crescimento acentuado nos primeiros meses cessando na época da inflorescência, e na, parte superior, folhas e rebentos (Moreira, 1999). O pseudocaule, resultante da união das bainhas foliares, termina com uma copa de folhas longas e largas, com nervura central desenvolvida. Anteriormente ao aparecimento da inflorescência termina o processo de diferenciação foliar e a bananeira emite as últimas 3 ou 4 folhas com dimensões cada vez menores. A produção de folhas cessa completamente e o meristema sofre transformações, tornando-se uma gema floral. Do centro da copa, emerge a inflorescência com brácteas ovaladas de coloração normalmente roxoavermelhada, em cujas axilas nascem as flores. Cada grupo de flores reunidas forma uma penca (mão) com um número variável de frutos (dedos), originados por partenocarpia (Alves, 1997). O cacho da bananeira é formado por pedúnculo (engaço), ráquis, pencas (mão), frutos (dedos) e botão floral (coração). O engaço ou pedúnculo é o alongamento do cilindro central do rizoma, iniciando-se no ponto de fixação da última folha e terminando na inserção da primeira penca. A continuação do engaço é denominada de ráquis, onde são inseridas as flores. A ráquis inicia-se no ponto de inserção da primeira penca e termina no coração (conjunto de flores masculinas ainda em desenvolvimento envoltas com as respectivas brácteas). A penca ou mão é o conjunto de frutos ou dedos reunidos pelos seus pedúnculos, em duas fileiras paralelas, em uma estrutura chamada de almofada. Após a diferenciação da gema apical, de vegetativa para floral ou frutífera, não há mais formação de folhas, entretanto a bananeira sobrevive devido à formação de novos rebentos (Medina, 1990). A presença dos rebentos possibilita a constante renovação do bananal, já que ao aproximar-se da fase de florescimento, a parte central do rizoma da planta começa a necrozar-se da base para o ápice Condições edafoclimáticas importantes para a cultura Os fatores edafoclimáticos (solo, temperatura, precipitação, umidade relativa, luminosidade e ventos) são essenciais para se enquadrar as zonas produtoras em aptas, marginais ou inaptas. Estes fatores, associados ao potencial genético do material utilizado e manejo, determinam a produtividade a ser obtida. 5

18 As condições climáticas atuam direta ou indiretamente no crescimento vegetativo e reprodutivo, sanidade da planta e qualidade dos frutos produzidos. O Brasil apresenta condições favoráveis ao cultivo da bananeira em quase toda a sua área territorial, destacando o Norte, Nordeste, Centro-Oeste, grande parte da região Sudeste e alguns microclimas da região Sul. A temperatura ideal para o crescimento e produção comercial de bananeiras gira em torno de 28ºC, com mínimas não inferiores a 18ºC e máximas não superiores a 34ºC (Alves, 1997). Abaixo de 15ºC, a atividade da planta é paralisada e, acima de 35ºC, o desenvolvimento é inibido, principalmente devido à desidratação dos tecidos, especialmente das folhas (Moreira, 1999). O fotoperíodo não influencia no crescimento e na frutificação, mas a bananeira requer alta luminosidade. O ciclo vegetativo da bananeira pode ampliar-se de 8,5 meses, em cultivos bem expostos à luz, para 14 meses, em cultivos que crescem em penumbra. O efeito da luminosidade é evidente, também, na duração do período de desenvolvimento do fruto. Em regiões de alta luminosidade, o período para que o cacho de Valery, Grande Naine, Nanicão alcance o grau de corte comercial é de 80 a 90 dias após a sua emissão, ao passo que nas regiões com baixa luminosidade, em algumas épocas do ano, o período necessário para que o cacho alcance esse grau varia de 85 a 112 dias. Sob luminosidade intermediária, a colheita é realizada entre 90 e 100 dias, a partir da emissão do cacho (Soto Ballestero, 1992). A bananeira é exigente quanto à disponibilidade de umidade no solo, sendo o consumo de água pela planta elevado e constante. As maiores produções estão associadas a precipitação anual de 1900 mm, bem distribuída no decorrer do ano, ou seja, uma deficiência hídrica anual de 0 mm, que corresponde à ausência de estação seca. Quando a deficiência hídrica é superior a 80 mm, a cultura não se desenvolve satisfatoriamente, afetando a produtividade, produção e qualidade dos frutos (Brunini, 1984). Umidade relativa acima de 80% é ideal para a bananicultura, pois acelera a emissão de folhas, prolonga sua longevidade, favorece o lançamento da inflorescência e uniformiza a coloração da fruta. Mas quando associadas a chuvas e variações de temperatura, provoca a ocorrência de doenças fúngicas (ITAL, 1990, Moreira, 1999). 6

19 O vento é fator climático importante a considerar em Campos dos Goytacazes, devido à constância deste na região. Os prejuízos causados pelos ventos são proporcionais à sua intensidade, e os danos causados podem ser de ocorrência de Chilling em frutos (no caso de ventos frios), desidratação da planta devido à grande evaporação, fendilhamento das nervuras secundárias, diminuição da área foliar pela dilaceração da folha fendilhada, rompimento de raízes; quebra da planta e tombamento (Alves, 1997, Moreira, 1999). A maioria dos clones cultivados não quebram com ventos de até 40 km por hora. Velocidades entre 40 e 55 km por hora produzem danos moderados, como desprendimento parcial da planta, quebra do pseudocaule e outros, dependendo da idade da planta, da variedade e do estádio de desenvolvimento. Quando os ventos atingem velocidades superiores a 55 km por hora, a destruição pode ser total. As variedades de porte baixo são mais resistentes ao vento do que as de porte médio e alto. Nas principais regiões produtoras, as perdas de colheita causadas pelos ventos podem ser estimadas entre 20 e 30% do total produzido (Soto Ballestero, 1992). Devido a estes danos é essencial que se utilize quebraventos e um sistema de escoramento em cultivares de peso de cacho elevado e locais de alta incidência de ventos. A bananeira exige um solo que forneça condições para um bom desenvolvimento do sistema radicular, com baixa resistência ao seu crescimento, boa aeração e infiltração de água. Além disso, deve atender às necessidades nutricionais da planta, pois esta é bem exigente, sendo bem responsiva ao fornecimento de nutrientes. Assim, na implantação e condução do bananal, práticas culturais, como aração, gradagem, calagem e adubação são essenciais para atender as necessidades da cultura Origem e Evolução O centro de origem da maior parte do germoplasma da bananeira está localizado no continente asiático. Outros centros secundários ocorreram na África Oriental e em algumas ilhas do Pacífico, ocorrendo, ainda, uma considerável variabilidade genética na África Ocidental (Champion, 1967). As cultivares evoluíram de espécies silvestres e apresentam três níveis cromossômicos, existindo diplóides, triplóides e tetraplóides, com dois, três e quatro múltiplos do 7

20 número básico de cromossomos (n = 11). Os triplóides são originados de hibridações de diplóides, enquanto os tetraplóides são originados de cruzamentos de diplóides e triplóides, constatado através de cruzamentos experimentais (Shepherd, 1984). As cultivares de bananas comestíveis são originárias de cruzamentos interespecíficos entre as espécies diplóides silvestres M. acuminata Colla e M. balbisiana Colla, sendo que as cultivares contêm combinações variadas de genomas completos dessas espécies parentais. Esses genomas são denominados pelas letras A (M. acuminata) e B (M. balbisiana), de cujas combinações resultam os grupos AA, BB, AB, AAA, AAB, ABB, AAAA, AAAB, AABB e ABBB (Simmonds e Shepherd, 1955). Nos plantios extensivos, verificase uma alta taxa de mutação de alguns genótipos, fator que permite a ampliação do número de cultivares. Para as cultivares que apresentam diferenças importantes quanto ao seu uso e/ou comercialização, utiliza-se o termo subgrupo, proposto por Simmonds (1973), que abrange cultivares originárias por mutação de uma única forma ancestral, como se verifica com o subgrupo Cavendish (grupo AAA), com o subgrupo Plantain ou Terra (grupo AAB) e com o subgrupo Prata (grupo AAB) Cultivares Segundo Moreira (1999), quando Cabral chegou ao Brasil, encontrou os indígenas comendo bananas in natura de uma cultivar muito digestiva que supõese tratar da cultivar Branca e outra, rica em amido, que precisava ser cozida antes do consumo, chamada de Pacoba, que deve ser a cultivar Pacova. É interessante lembrar que a palavra pacoba, em guarani, significa banana. Com o decorrer do tempo, verificou-se que a Branca predominava na região litorânea e a Pacova, na Amazônica. Segundo as primeiras informações da história contemporânea, que datam de 1870, a comercialização de bananas foi inicialmente feita em escuna, que transportou, da Jamaica para os Estados Unidos, 160 cachos. Os primeiros plantios extensivos na América Central foram feitos, principalmente, na Costa Rica, Honduras e Colômbia, entre 1870 e 1879, prevalecendo a cultivar Gros Michel, até que o mal-do-panamá atingiu 8

21 drasticamente esta região em Novas áreas foram plantadas procurando sempre uma fuga dessa enfermidade. Em 1912, o mal-do-panamá já era bastante grave na Jamaica. Visando diversificar os plantios de Gros Michel e Nanica, foi plantada a cultivar Mysore, que se admite ter sido introduzida em 1912, na República Dominicana (Moreira,1999). Segundo Moreira (1999), todas as companhias que produzem bananas do tipo Cavendish, a partir de 1980, ampliaram mais a diversificação de suas cultivares plantando a cultivar Grande Naine. No Brasil, as cultivares do subgrupo Prata, em especial a cultivar Prata, são muito importantes por serem as mais consumidas. As cultivares do tipo de fritar, que não apresentavam grande interesse, têm tido, também no Brasil, maior procura pelos consumidores nesta última década. A partir de 1960, principalmente em São Paulo, houve substituição da cultivar Nanica ( Dwarf Cavendish ) por diversos clones da cultivar Nanicão ( Giant Cavendish ) e, dez anos depois, ocorreu a introdução da cultivar Grande Naine. Além dessas trocas de cultivares, desde 1980, iniciou-se a introdução da cultivar Enxerto ( Prata anã ) nas regiões tradicionalmente plantadoras de bananas altas do subgrupo Prata e também naquelas regiões que estão iniciando novos plantios. A aclimatação dessa cultivar, em áreas completamente diferentes daquela de sua origem (Criciúma, SC), tem sido boa e os produtores e os consumidores a têm aceitado muito bem. As cultivares mais difundidas atualmente no país são: Maçã, Mysore, tipo Prata (Prata, Pacovan, Prata Anã), subgrupo Terra (Terra, D Angola) e subgrupo Cavendish (Nanica, Nanicão, Grande Naine) (Silva et al., 2002). As pesquisas sobre melhoramento genético e variações somaclonais realizadas na Embrapa Mandioca e Fruticultura, onde existe hoje um dos maiores bancos ativos de germoplasma de banana do mundo, têm gerado híbridos que estão começando a ser testados nacionalmente. O conhecimento das interações entre genótipos e ambientes é de fundamental importância para se planejar as estratégias de recomendação de cultivares por região e da resistência dos mesmos às enfermidades que afetam a cultura. 9

22 Avaliação de genótipos de bananeira A bananicultura é uma atividade desenvolvida numa extensa área do território brasileiro, que apresenta uma produtividade baixa e com incidência de várias doenças, principalmente fúngicas. No cultivo pelo país, se utilizam poucos genótipos, sendo a maioria suscetível a estas doenças. Estão sendo realizadas pesquisas para criação de novas variedades resistentes a doenças, nematóides e pragas, através de melhoramento genético que possibilite a obtenção de híbridos superiores. É essencial, depois desta etapa inicial dos trabalhos, uma avaliação dos genótipos em todo país, para se identificar os genótipos promissores para cada localidade. Na etapa de avaliação de genótipos, são avaliadas algumas características como: comportamento vegetativo; altura da planta; diâmetro do pseudocaule; número de folhas totais e funcionais; número de dias do plantio até a emissão da inflorescência e a colheita; peso do cacho, das pencas e dos frutos; número, comprimento, diâmetro e espessura de casca do fruto; análises sensoriais; entre outras Cultivares dos grupos AAAA e AAAB Ambrósia, Calypso, Buccaneer São híbridos tetraplóides (AAAA) tipo Gros Michel que foram produzidos na Jamaica. Estes híbridos jamaicanos apresentam boa produtividade e qualidade de frutos, além da resistência à sigatoka amarela e à raça 1 do mal-do-panamá. Com relação à sigatoka negra, apenas o Buccanner tem mostrado boa resistência (no Pacífico), enquanto a Ambrósia foi suscetível (Dantas et al., 1993a). FHIA 02 É um híbrido tetraplóide (AAAA) produzido no programa de melhoramento da Federação Hondurenha de Investigações Agrícolas (FHIA), que está sendo atualmente recomendado (Dantas, 1993b). Sua ascendência é supostamente Williams (Cavendish) x SH-3393 (Banana topics, 2003). Este híbrido é resistente às sigatokas amarela e negra e suscetível às raças 1 e 4 do mal-do-panamá (Banana topics, 2003). 10

23 ST12-31 É um híbrido tetraplóide (AAAB) proveniente do cruzamento entre Prata São Tomé (ST) e Lidi (12), com a importante característica de ser resistente à sigatoka amarela. Segundo Silva et al. (1998), o ST12-31 apresentou a média de altura de 3,5 m. Na fase inicial da produção de tetraplóides na Embrapa-CNPMF, em 1983, o Lidi foi o genitor masculino mais utilizado, pela melhor eficiência do pólen. Posteriormente, uma série de híbridos foi obtida a partir do genitor masculino M- 53. PV42-85, PV e PV42-68 São híbridos tetraplóides (AAAB) tipo Prata, oriundos do cruzamento entre Pacovan (PV) e o diplóide M-53 (42), e com a característica de serem resistentes à sigatoka amarela (Silva et al., 1998) e à sigatoka negra (Fundação Dalmo Giacometti, 2003). O diplóide M-53 é muito importante pelas características de bom tamanho e qualidade de frutos (Dantas et al., 1993a). Silva et al. (1998), avaliando híbridos tetraplóides, verificaram que o PV42-68 obteve a maior média entre os demais, atingindo 4.1 m, sendo seguido pelo PV42-85 e PV com 4 m Cultivares do grupo AAA Grande Naine Segundo Moreira (1999), a cultivar Grande Naine é um mutante da cultivar Nanica, surgida na Martinica. Atualmente é a cultivar mais plantada para a comercialização internacional. Seu porte menor do que a cultivar Nanicão reduz os efeitos danosos dos fortes ventos. Entretanto, as perdas, por ter as últimas pencas fora do padrão, são grandes. Nos locais onde a comercialização é feita em caixas de 1ª, 2ª e 3ª, este prejuízo é menor, mas onde se planta visando a exportação, isto não acontece. Para compensar este defeito, ao se fazer a eliminação de pencas, nas organizações exportadoras, chega-se a retirar até as últimas três pencas. Segundo Silva (2002), na média dos quatro ciclos avaliados no Piauí, a altura foi de 2,15 m, o diâmetro do pseudocaule foi de 21,4 cm, não tendo havido 11

24 variação desse valor ao longo dos quatro ciclos. O ciclo foi de 734 dias, sendo o menor entre os avaliados no trabalho, e a cultivar possuiu o maior número e peso de pencas entre os genótipos avaliados, apresentando 7,97 pencas. A cultivar Grande Naine, assim como a cultivar Nanicão, possui baixa resistência às sigatokas amarela e negra. A primeira é medianamente suscetível ao moleque da bananeira, aos nematóides e possui alta tolerância ao mal-dopanamá. Quando ocorrem ataques da traça das bananeiras é bem prejudicada, pois seus restos florais masculinos são excelentes para recria das larvas (Moreira, 1999). A baixa resistência às sigatokas amarela e negra, principalmente a esta ultima, é uma ameaça mundial ao cultivo das cultivares do grupo cavendish, que são as mais comercializadas pelo mercado europeu e norte-americano, e plantadas em grande escala na América Central, para atender a este mercado. Nanicão A cultivar Nanicão é uma mutante da cultivar Nanica, surgida no litoral de Santos, ainda no século passado. Mutações naturais como esta têm ocorrido várias vezes e, com isto, é possível a obtenção de diferentes cultivares. Em trabalhos realizados por Carvalho et al. (2002) no Piauí, a cultivar Nanicão apresentou-se como sendo a segunda em número de frutos entre as pesquisadas, com 116,16 frutos, 7,66 pencas, peso de pencas de 20,8 kg e produtividade de 34,7 t ha -1. Fontes (2001), avaliando a cultivar Nanicão no Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, encontrou 12,8 folhas funcionais. Lichtemberg et al. (1997), avaliando genótipos em Santa Catarina, encontrou para a cultivar Nanicão um ciclo de 520 dias e Fontes (2001), em contraste, verificou um ciclo bem inferior, de 449 dias Cultivares do grupo AAB Pacovan A cultivar Pacovan é uma mutante da cultivar Prata, encontrada na serra de Baturité, no Ceará, no início deste século. É a bananeira mais comum no Nordeste brasileiro, principalmente no estado do Ceará. É cerca de 50 cm mais alta do que a cultivar Prata (5 a 6 metros de altura). 12

25 A inflorescência tem uma inclinação de 45, desde seu nascimento. Com o desenvolver das bananas, o cacho fica praticamente em posição vertical. As bananas têm as cinco quinas bem definidas. No ponto de colheita as bananas ficam mais gordas, porém as quinas não desaparecem por completo. Quando amadurecidas ao natural, têm um pequeno sabor amiláceo, o que a torna pouco digestível. Entretanto quando climatizadas ficam semelhantes a cultivar Prata, sendo que, neste caso, a cor de suas cascas tornam-se mais amarelada. Nos trabalhos feitos por Silva et al. (2002), sobre avaliação de genótipos em 4 ciclos de produção realizados em Cruz das Almas-BA, a cultivar Pacovan estabilizou o peso do cacho e número de frutos a partir do segundo e terceiro ciclo, respectivamente. Portanto, o primeiro ciclo não é o momento oportuno para analisar o peso do cacho na Pacovan, pois esses caracteres apresentam variações no decorrer dos ciclos da cultura. Na média dos quatro ciclos, o peso do cacho da Pacovan foi de 12,5 kg e o número de frutos foi de 93. Em contraste com as cultivares do subgrupo cavendish, tem elevada resistência à sigatoka amarela. É pouco suscetível aos moleques da bananeira e aos nematóides. Esta cultivar é suscetível à sigatoka negra, mas os programas de melhoramento têm desenvolvido híbridos resistentes a esta doença, como os PV42-85, PV e PV Entretanto, testes destes materiais, por região, são essenciais para verificar seu comportamento produtivo, qualidade de fruto e resistência a doenças, além de uma avaliação de mercado consumidor, para se ter uma posterior indicação de cultivo do(s) genótipo(s) para a região. Prata Anã Segundo Moreira (1999), a cultivar Prata Anã, também conhecida como Prata Enxerto, é uma mutação da cultivar Branca, ocorrida em Criciúma, SC, no início do século. Recebeu este nome pelo fato da bananeira ser visualmente parecida com a Nanicão e seu cacho semelhante a cultivar Prata. Seu pseudocaule é mais robusto, sendo cerca de 50 cm mais alta que a Nanicão e com diâmetro cerca de 10 cm maior. No ponto de colheita, os cachos são um pouco mais leves do que os da cultivar Prata. As pencas se inserem bem juntas, tendo pedúnculo pequeno. 13

26 Em condições mais tropicais, esta cultivar tem demonstrado diminuição de sua tolerância ao mal-do-panamá. Ela tem maior resistência à sigatoka amarela e à negra do que a cultivar Nanicão e é pouco suscetível ao moleque da bananeira. Quanto aos nematóides, também tem se demonstrado pouco suscetível à eles. É uma cultivar que está sendo muito plantada nas mais diferentes regiões do Brasil, dada a sua aceitação agrícola e comercial. Há alguns anos, a EMBRAPA resolveu trocar-lhe o nome por cultivar Prata anã. Vários autores preferem continuar chamando-a de cultivar Enxerto. Pereira et al. (2002), em Jaíba-MG, avaliando a Prata Anã, encontraram o valor médio do número de folhas totais de 39,7 e folhas funcionais de 12,69. O mesmo autor verificou, ainda, peso de cacho igual a 17,7 kg, superior aos encontrados por Pereira et al. (2003), em Lavras-MG, que encontraram 8,78 kg. Fontes (2001) comparando o desenvolvimento de genótipos no Noroeste do Estado do Rio de Janeiro encontrou 17 folhas funcionais, número superior aos encontrados por Pereira et al. (2002), que foi de 16,1 folhas funcionais, e por Silva et al. (2000), que encontraram 14 folhas funcionais. Segundo Soto Ballestero (1992), o número de oito folhas no florescimento é considerado como suficiente para o desenvolvimento normal do cacho. Nos trabalhos de Silva et al. (2002), em Cruz das Almas-BA, a Prata Anã apresentou uma média de altura, durante quatro ciclos, de 2,89 m, não sendo o primeiro ciclo o mais indicado para analisar o porte, pois a estabilidade só foi atingida posteriormente. O maior incremento na altura ocorre do primeiro para o segundo ciclo (Alves et al., 1984). Fontes (2001) observou na Prata Anã a altura de 2,50 m no primeiro ciclo. Em relação ao perímetro do pseudocaule, Silva et al. (2002) verificaram que a Prata Anã alcançou, na média dos quatro ciclos, 31,5 cm, o caráter se elevou até o quarto ciclo, apesar da taxa de crescimento ter diminuído a partir do terceiro ciclo. Fontes (2001) e Pereira et al. (2000) encontraram diâmetros bem superiores ao descrito por Silva (2002), sendo 69,7 cm e 78 cm, respectivamente. Carvalho et al. (2002), descrevendo o comportamento da cultura verificaram o número de pencas de 7,79, inferior ao encontrado por Pereira et al. (2000), que foi de 9,1 pencas. 14

27 Nos trabalhos feitos por Silva et al. (2002), de avaliação de genótipos em 4 ciclos de produção, realizados em Cruz das Almas-BA, a cultivar Prata Anã estabilizou o peso do cacho a partir do segundo ciclo. Portanto, o primeiro ciclo não é o momento oportuno para analisar o peso do cacho na Prata Anã, pois o caráter apresenta variações no decorrer dos ciclos da cultura. Na média dos quatro ciclos, o peso do cacho da Prata Anã foi de 12,2 kg. Os trabalhos feitos por Lima Neto et al. (2002) de comparação de comportamento de genótipos em 4 ambientes (Cruz das Almas-BA, Guanambi- BA, Viçosa-MG e Lavras-MG) são verificado na Tabela 1. O número de frutos é fundamental na determinação do tamanho e do peso do cacho (Silva et al., 1999b). Nos trabalhos realizados por Silva et al. (2002), em Cruz das Almas-BA, o número de frutos da Prata Anã estabilizou-se no terceiro ciclo, portanto, para a Prata Anã, o primeiro ciclo não deve ser considerado conclusivo para analisar o desempenho dos genótipos quanto ao número de frutos. Na média dos quatro ciclos, apresentou 132 frutos. Os resultados de Pereira et al. (2002), em Jaíba-MG, o número de frutos da Prata Anã foi de 134,7 frutos. Tabela 1. Peso do cacho (kg) de oito genótipos de bananeira avaliadas no primeiro ciclo, em quatro ambientes Genótipo Cruz das Almas Guanambi Viçosa Lavras SH ,6 17,3 11,5 14,7 FHIA 01 21,9 15,1 9,66 12,3 Grande Naine 20,5 33,1 15,6 14,7 FHIA 18 16,2 16,8 8,32 10,3 Prata Anã 13,7 13,9 6,25 8,62 Caipira 12,3 15,6 11,4 7,81 Nam 10,7 10,3 8,76 7,82 Pioneira 7,93 9,46 10,7 7,83 Fonte: Lima Neto et al. (2002) Comparação geral do comportamento dos genótipos de bananeira O conhecimento do comportamento dos genótipos, as condições edafoclimáticas e as enfermidades a que estarão sujeitos são essenciais para uma posterior recomendação dos mesmos. É importante considerar que a resistência à sigatoka é influenciada pelo genótipo e pelo ambiente; cultivares 15

28 resistentes em uma determinada região podem, dependendo do clima e manejo, tornarem-se mais suscetíveis em outro local. Segundo Lima Neto et al. (2002), existem diferenças no comportamento dos genótipos por ambientes e tal constatação implica na necessidade de maior reflexão na definição das estratégias empregadas no programa de melhoramento genético da bananeira, o que pode resultar na recomendação de diferentes variedades para distintos ambientes. Segundo Cavalcante (2003), o controle dos fungos causadores da sigatoka representa altos custos de produção. Atualmente, o controle é realizado por meio do uso de elevadas quantidades de fungicidas sistêmicos, o que eleva os custos de produção, contamina o meio ambiente e torna a atividade inviável para o pequeno produtor. No Brasil, a sigatoka negra foi constatada em fevereiro de 1998, ocorrendo de forma severa sobre os bananais de vários cultivares no estado do Amazonas (Cavalcante et al., 2003). Atualmente a doença está disseminada por todos os estados da região Norte e no Mato Grosso (Cordeiro et al., 2001). É essencial realizar um cinturão protetor impedindo que materiais oriundos de bananeiras (folhas, cachos, e mudas) das regiões infestadas sigam para as regiões sem a doença. A utilização de variedades resistentes é importante para se ter longevidade destes bananais, mesmo na presença da doença. Segundo Gasparotto et al. (2003), o uso de cultivares resistentes é a estratégia ideal do ponto de vista econômico e de preservação do meio ambiente, principalmente para regiões onde a bananicultura é caracterizada pelo baixo nível de adoção de tecnologias e com baixo retorno econômico. Os resultados de Silva et al. (2002) obtidos em Cruz das Almas, indicaram, entre os genótipos avaliados (Grande Naine, Nanica, Nam, Thap Maeo, Mysore, Caipira, Prata-comum, Pacovan e Prata Anã e os híbridos Pioneira, PA 03-44, FHIA-18, PV 03-76, PV03-44 e JV 03-15), o Thap Maeo para substituir a Mysore em razão de seu vigor e de seu melhor desempenho nos caracteres que expressam a produtividade. Todos os híbridos avaliados apresentaram vantagens em relação aos genitores, por serem mais precoces e principalmente por serem resistentes a uma ou mais doenças. Comparando os trabalhos realizados por Silva et al. (2002) e Carvalho et al. (2002), parte dos genótipos indicados para região estava sendo avaliada nos 16

29 dois trabalhos, sendo que as recomendações não foram comuns, refletindo a diferença de comportamento de cada genótipo por região. Nos trabalhos de Lima Neto et al. (2002), também houve diferenças entre o comportamento dos genótipos entre os estados de Minas Gerais e Bahia, assim como também houve uma pequena diferença no comportamento dentro do mesmo estado. Sendo assim, é importante a realização da avaliação de um maior número de genótipos por localidade para se determinar os que são mais adequados para cada condição. Donato et al. (2003), avaliando variedades e híbridos de banana na região sudoeste do estado da Bahia, concluíram que o genótipo Grande Naine foi o que apresentou a maior produtividade e o menor porte entre as cultivares em estudo. Segundo Ledo et al. (2002), o conhecimento das relações entre os caracteres é de suma importância para a bananicultura, possibilitando, ao produtor, estimar a produção do cacho de uma determinada planta a partir de outros atributos. Silva et al. (2002), avaliando trabalhos preliminares desenvolvidos por Oliveira et al. (1993) e Ledo et al. (1997), verificaram que os híbridos apresentaram boa produtividade, expressada principalmente pelo peso do cacho. Além da produtividade ser normalmente um caráter muito importante a se considerar, os resultados indicaram que os híbridos avaliados, resistentes a várias enfermidades, oferecem uma boa perspectiva de utilização em relação às atuais variedades de bananeira, que são suscetíveis a diversas enfermidades. Segundo Ledo et al. (1997), os problemas fitossanitários constituem a maior ameaça para a cultura, tendo em vista a utilização, generalizada, das cultivares Prata e Maçã suscetíveis a diversas doenças como a sigatoka amarela, mal do panamá e sigatoka negra. A Sigatoka negra é o principal problema da bananicultura mundial atualmente e, no Brasil, houve a primeira incidência na região Norte, em 1998, e hoje já se apresenta disseminada na região Centrooeste. Apesar de se limitar às região Norte e Centro-oeste do Brasil, há o risco de disseminação rápida desta doença para outras regiões. A altura da planta é um caráter muito importante, pois influencia na densidade de plantio, no manejo (principalmente escoramento e colheita e, conseqüentemente, na produção) (Belalcázar Carvajal, 1991, Alves e Oliveira, 1999). Este fator, na região de Campos dos Goytacazes-RJ, é um caráter importante devido aos ventos que danificam as folhas causando fendilhamento e 17

30 tombamento, sendo necessários, além de quebra-ventos, a indicação de genótipos que possuam menor altura e maior diâmetro do pseudocaule para suportarem melhor os ventos. O diâmetro do pseudocaule é importante, pois está relacionado com o vigor e reflete o poder de sustentação do cacho. Os genótipos que apresentam um maior diâmetro do pseudocaule são menos suscetíveis ao tombamento (Silva et al., 1999a) Exigências nutricionais da planta A bananeira é uma planta de crescimento rápido e bastante exigente em nutrientes para produzir uma grande massa vegetativa e obter um bom desenvolvimento e uma boa produção. Apresenta, ainda, elevadas quantidades de nutrientes absorvidos pela planta e exportados pelos frutos, principalmente nitrogênio (N) e potássio (K). Os teores de nutrientes encontrados variam dependendo da parte da planta, idade e cultivares, com picos de absorção do 4º mês após o plantio até o florescimento, que é período de maior crescimento da planta, com maior acúmulo de matéria seca e, conseqüentemente, de nutrientes. Neste período ocorre grande extração de K, N, Ca, P e Mg (Gallo et al., 1972). Do florescimento à colheita, a absorção de nutrientes é praticamente estável (Borges et al., 1999). É importante ressaltar, ainda, que o N é absorvido em grandes quantidades no início do desenvolvimento até o florescimento (Martin-Prével, 1977), com o comportamento de absorção decrescente. Para o K, entretanto, há absorção crescente após o florescimento. Segundo Lahace e Turner (1983) a absorção dos nutrientes pela bananeira segue a seguinte ordem decrescente: K>N>Ca>Mg>S>P> Cl>Mn>Fe>Zn>B>Cu. Esses autores mencionam ainda que os nutrientes minerais necessários à bananeira podem ser supridos a partir das reservas do solo, apenas parcialmente. É importante ressaltar que aproximadamente 2/3 da parte aérea desenvolvida pela cultura durante o seu período vegetativo são devolvidos ao solo sob a forma de pseudocaule e folhas, que serão mineralizados e reincorporados ao solo. Segundo Martin-Prevel (1980), um bananal com a cultivar Nanicão (produtividade de 77 t ha -1 ) absorve, por hectare, kg de K, 265 kg de N, 160 kg de Ca, 63 kg de Mg e 32 kg de P. Segundo Gallo et al. (1972), é exportado do solo, por tonelada de fruto da mesma cultivar, 1,9 kg de N, 0,22 kg de P, 8,2 kg de 18

31 K, 0,27 kg de Ca e 0,28 kg de Mg. Para Gomes (1988), com a cultivar Prata (produtividade de 9,3 t ha -1 ) e Neves et al. (1991), com a cultivar Pacovan (produtividade de 33 t ha -1 ), é exportado do solo, por tonelada de fruto, 1,2 e 1,9 kg de N, 0,30 e 0,30 kg de P, 3,1 e 5,9 kg de K, 0,21 e 0,38 kg de Ca e 0,32 e 0,36 kg de Mg, respectivamente. Veloso et al. (2000), avaliando os teores de nutrientes em folha de cultivares de bananeira no nordeste paraense, encontraram semelhanças entre as cultivares nas concentrações de K, Ca, Mg, B, Cu, Fe e Zn, e diferenças nas concentrações de N, P, S e Mn. A determinação do estado nutricional do bananal pode ser realizada com a análise foliar, pois as folhas são consideradas os melhores tecidos para o diagnóstico, pois além de refletirem as condições nutricionais das plantas, estão presentes nas mesmas, em todas as suas fases fenológicas, sendo fáceis de serem amostradas, sem graves danos à planta. Através do levantamento do estado nutricional de pomares de bananeiras, é possível identificar aqueles nutrientes que se encontram em níveis inadequados (Fontes, 2001). Para a análise foliar utiliza-se, no caso da bananeira, a terceira folha a contar do ápice, coletada com a inflorescência no estádio de todas as pencas femininas e não mais de três pencas de flores masculinas descobertas (sem brácteas). Faz-se a coleta de 10 cm da parte interna mediana do limbo foliar, eliminando-se a nervura central. Recomenda-se amostrar de 20 a 30 plantas por hectare, quando 70% das bananeiras florescerem. Os níveis adequados de nutrientes nas folhas não foram estabelecidos para a bananeira em suas diversas fases. Alguns autores (Tabela 2) determinaram teores de macro e micronutrientes, sendo que alguns deles consideram estas faixas como adequadas para proporcionar elevadas produtividades na bananeira. Observa-se, na Tabela 2, que existe grande variação nas informações apresentadas. Fontes (2001), trabalhando com diferentes cultivares de banana na região noroeste do Estado do Rio de Janeiro, observou que, com exceção do Ca, todos os outros nutrientes apresentaram diferenças nas várias épocas de amostragem. O mesmo autor observou diferenças, entre as cultivares, nos teores de N, P, K, Ca, S, Fe, Zn e Cl, e semelhanças nos teores de Mg e Mn. É importante ressaltar que, nos resultados de Fontes (2001), foram avaliados, conjuntamente, cultivares 19

32 de banana e plátanos. A variação nos teores de nutrientes encontrados por Fontes (2001), independente da cultivar, é apresentada na Tabela 2. Na Tabela 3 são apresentadas faixas de suficiência para os teores de nutrientes minerais em folhas de bananeira encontrada por Teixeira et al. (1997), que devem ser consideradas na análise da interpretação dos resultados obtidos. É importante considerar que tais faixas não levam em consideração as diferenças que podem existir entre cultivares e/ou subgrupos, além da época da coleta da amostra foliar. Tabela 2. Concentrações de nutrientes apresentadas por diferentes autores em folhas de bananeiras em diferentes estudos Nutriente N (g kg -1 ) ,2-34,4 P (g kg -1 ) ,5 1,8-2,7 1,77-2,19 K (g kg -1 ) ,8 41,6 Ca (g kg -1 ) ,5-12 4,3 10,7 Mg (g kg -1 ) 2, , ,7 3,7 S (g kg -1 ) 2,5 8 2,3-2, ,7 2,5 Cl (g kg -1 ) ,5 10,0 Fe (mg kg -1 ) ,2 86,7 Mn (mg kg -1 ) Zn (mg kg -1 ) ,8 24,9 Cu (mg kg -1 ) ,9 9,9 B (mg kg -1 ) ,9 25,0 1) Jones Jr. et al., 1991, 2) Robinson, 1986, 3) Prezotti, 1992, 4) Fontes (2001) Tabela 3. Teores de nutrientes na parte interna do limbo da 3ª folha, no estádio da inflorescência descoberta Nutriente Deficiência Baixo Ótimo Toxidez N (g kg -1 ) P (g kg -1 ) - 1,2-1,6 1,6-2,7 - K (g kg -1 ) Ca (g kg -1 ) 1,5-6, Mg (g kg -1 ) 0,7-2,5-2,7-6 - S (g kg -1 ) - - 1,6-3 - Cl (g kg -1 ) Fe (mg kg -1 ) Mn (mg kg -1 ) > 3000 Zn (mg kg -1 ) Cu (mg kg -1 ) - < 5? B (mg kg -1 ) - < 10? Fonte: Teixeira et al. (1997) 20

33 2.5. Aspectos fitossanitários da bananeira A bananeira é uma planta tipicamente tropical, e o Brasil, por ser um país tipicamente tropical, possui uma larga faixa territorial que proporciona boas condições para um bom desenvolvimento desta cultura em suas várias regiões. Mas o Brasil possui uma baixa produtividade devido aos problemas fitossanitários que ocorrem na cultura, associados e intensificados pela falta de manejo adequado, na maioria das regiões brasileiras, e pela utilização de cultivares suscetíveis às principais doenças, Mal do Panamá e as Sigatokas Amarela e Negra. O Mal do Panamá é causado por Fusarium oxysporum f. sp. cubensis, agente responsável pela diminuição do plantio da banana Maçã. As cultivares mais plantadas no Brasil, Pacovan e Prata Anã, são suscetíveis, também, a esta doença. Um dos grandes problemas da bananicultura nacional é a Sigatoka Amarela, uma doença endêmica, com picos durante o período chuvoso. É causada pelo fungo Mycospharella musicola, que ao infectar as folhas, provoca a morte prematura das mesmas, causando perdas superiores a 50% na produção (Martinez, 1970). Outra doença que se mostra atualmente como de grande preocupação nacional e internacional, é a Sigatoka Negra, causada pelo fungo Mycospharella fijiensis. Segundo Trindade et al. (2002) é uma doença tão destrutiva que, dependendo das condições climáticas e da suscetibilidade do material, pode causar até 100% de perda da produção de banana. A doença entrou no Brasil em 1998 na região Norte e atualmente já está presente na região Centro-oeste. Recentemente o governo brasileiro tem tentado criar barreiras genéticas para que esta doença não atinja as demais regiões, o que possivelmente não impedirá que a doença chegue em outras regiões brasileiras. O cultivo de variedades suscetíveis à Sigatoka Amarela torna a aplicação de fungicidas uma prática indispensável no seu controle (Ferreira et al., 2003). Quanto à Sigatoka Negra, é necessário que se faça muitas aplicações de fungicidas para um controle eficiente, o que torna esta forma de controle financeiramente inviável para o produtor. Segundo Ferreira et al. (2003), o uso sistemático de produtos químicos, além de aumentar o custo de produção, constitui prática agressiva ao meio ambiente e ao ser humano, podendo ainda 21

34 selecionar formas resistentes do patógeno. Sistemas de pré-aviso biológico começaram a ser trabalhados por Ganry e Meyer (1972) e por Ternesien (1985); também por Fouré (1988) e por Marín e Romero (1992), que procuraram simplificá-los e, conseqüentemente, torná-los prático e, principalmente, um controle químico racional. O melhoramento genético busca obter variedades resistentes ao ataque do patógeno e proporcionar um método de controle mais barato e mais eficiente do que o controle convencional com fungicidas, que eleva o custo da produção e, em muitos casos, é inviável para o pequeno produtor. Além disso, o uso de material resistente é uma alternativa importante para a preservação do meio ambiente (Cavalcante, 2004). A resistência à sigatoka é influenciada pelo genótipo e pelo ambiente. Cultivares resistentes em uma determinada região podem, dependendo do clima e manejo, tornarem-se mais suscetíveis em outro local. Assim, tornam-se essenciais trabalhos para verificar o comportamento destes genótipos em várias regiões. 22

35 3. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido na Estação Experimental da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, localizada no município de Campos dos Goytacazes, ao Norte do Estado do Rio de Janeiro, situada a 21º19 23 de latitude sul e 41º19 40 de longitude Oeste de Greenwich e a 14 m de altitude. O clima é quente e úmido e a região possui grande incidência de ventos do nordeste, de setembro a março, além de ventos do sudoeste frios e úmidos. A temperatura média anual, nos últimos 15 anos, foi de 24,2ºC, variando entre 21,4ºC, em junho, e 27,7ºC, em fevereiro; e a precipitação média, nos últimos 15 anos, foi de 1,21 mm diário, variando ao mês de 34 mm, em junho, a 172 mm, em dezembro, existindo, na região, chuvas típicas de verão. Os dados referentes à análise do solo são apresentados na Tabela 4 e os dados climáticos do período de condução na Tabela 5. O experimento foi instalado em delineamento experimental de blocos ao acaso, sendo os tratamentos constituídos pelos genótipos: Grande Naine, PV42-85, PV42-142, PV42-68, Pacovan, ST12-31, Prata Anã, FHIA 02, Nanicão, Calypso, Ambrósia, Buccanner, que são descritos na Tabela 5. A parcela experimental foi composta por 6 plantas, em espaçamento de 3x2, com três repetições. As parcelas foram contornadas por mudas de Grande Naine como bordadura, conforme é mostrado no esquema abaixo.

36 Tabela 4. Análise química e física do solo da área experimental da UENF em Campos dos Goytacazes-RJ Profundidade ph K P Fe Cu Zn Mn S B (cm) H 2 0 cmol c dm -3 mg dm ,1 0, ,8 5,0 21,8 35,6 0, ,6 0, ,2 3,8 14,0 60,0 0,42 Profundidade Ca Mg Al H+Al Na C M.O. Areia Silte Argila (cm) cmol c dm -3 g dm ,1 2,2 0,8 9,1 0,11 18,1 31, ,4 1,6 1,7 9,7 0,14 15,0 25, Profundidade S.B T. t. V M (cm) cmol c dm -3 % ,7 14,8 6, ,2 13,9 5, Profundidade (cm) Capacidade de Campo % Ponto de murcha % Densidade do solo g dm ,7 14,8 6, ,2 13,9 5,9 S.B. = Saturação de bases, T = CTC a ph 7,0, t = CTC efetiva, V = Saturação de Bases, M = Saturação de Alumínio Tabela 5. Características climáticas observadas em Campos dos Goytacazes-RJ no período de condução do experimento Mês Ago./02 Set./02 Out./02 Nov./02 Dez./02 Jan./03 Fev./03 Mar./03 Abr./03 Mai./03 Jun./03 Jul./03 Ago./03 Set./03 Precipitação (mm mês -1 ) 19,8 146,5 27,3 61,5 114,8 226,1 15,5 153,3 82,1 88,4 0,4 35,2 50,3 39,3 Umidade relativa (%) 76,0 77,7 74,3 74,1 78,7 78,7 71,9 72,7 75,7 77,3 77,6 79,4 77,1 - Rad. Solar Temperatura do ar (ºC) (watts m -2 ) Mínima Máxima Média ,8 17,0 19,7 20,9 22,0 22,3 21,8 21,9 20,3 17,4 16,9 15,5 15,7 18,5 28,5 25,1 30,3 30,6 31,1 32,4 33,7 33,1 30,6 27,6 28,9 26,8 25,4 27,2 20,3 20,6 24,0 24,7 25,5 26,0 26,9 27,5 24,4 22,5 21,7 20,3 19,9 22,8 ETo (mm dia -1 ) 3,92 3,41 5,50 5,56 5,03 5,06 6,15 4,96 3,80 3,01 2,98 2,99 3,30 - Fonte: Estação Evapotranspirométrica da UENF/Pesagro. Campos dos Goytacazes RJ. 24

37 Parcela experimental 3,0 m x x x x x.. x x.. x 2,0 m x.. x x x x x Genótipo: 6 plantas/parcela útil = 18 plantas/tratamento X Bordadura (Grande Naine): 14 plantas/parcela = 504 plantas/experimento Área da parcela útil = 36 m 2 Área da parcela total = 120 m 2 Área/bloco = 1440 m 2 Área total do experimento com banana = 4320 m 2 Foram utilizadas mudas de cultivo in vitro, vindas da Embrapa Mandioca e Fruticultura em março de 2002, e acondicionadas em telado até o transplantio em sulcos em julho de Utilizou-se a irrigação por microaspersão e adubações bimestrais com 200 g/planta de formulado NPK, com 20% de N, 0,5% de P e 20% de K. Os adubos foram aplicados a uma distância de aproximadamente 40 a 50 cm do pseudocaule, espalhados numa faixa de 10 a 20 cm de largura ao redor da planta, e após serem emitidos os filhotes, os adubos foram aplicados em meia lua à frente do filhote. Foram realizados os demais tratos culturais preconizados para a cultura, como: desbaste, deixando uma família por touceira (planta-mãe, filha e neta); desfolha a cada mês depois das avaliações do experimento, sendo retiradas as folhas secas, pendentes e doentes; escoramento das plantas; controle de ervas daninhas e corte do coração a 20 cm de distância da última penca. Para avaliação das características de crescimento, foi feita amostragem no período do florescimento do primeiro ciclo, ao fim da avaliação trabalhou-se com as médias das características. As características avaliadas foram as seguintes: Altura média de planta: quantificada a partir da medição da altura das plantas da parcela útil, tomando-se a distância do nível do solo até o ângulo formado pelas duas folhas mais novas; 25

38 Perímetro médio do pseudocaule: as medidas do perímetro médio do pseudocaule foram feitas a partir da média das plantas da parcela útil com quantificação a 30 cm do solo; Número médio de folhas funcionais: no início do florescimento, foi feita a contagem do número médio de folhas funcionais, através da média de folhas funcionais das plantas da parcela útil, considerando as folhas funcionais como aquelas com mais de 50% da sua superfície verde; Número médio de folhas totais: no florescimento, foi feita a contagem do número médio de folhas totais, através da média do número de folhas totais das plantas da parcela útil; Período de crescimento vegetativo: mensurado a partir da contagem do número de dias entre o plantio e a emissão da inflorescência. Para avaliação das características de produção, foi feita amostragem no período da colheita do primeiro ciclo, ao fim da avaliação, trabalhou-se com as médias das características (média por parcela). As características avaliadas foram as seguintes: Peso médio do fruto: estimado a partir dos pesos dos frutos medianos da segunda e terceira pencas dos cachos; Comprimento médio do fruto: estimado a partir da medição do comprimento dos frutos medianos da segunda e terceira pencas dos cachos; Diâmetro do fruto: estimado a partir da medição do diâmetro dos frutos medianos da segunda e terceira pencas dos cachos das plantas; Espessura da casca: estimada a partir da medição da espessura da casca dos frutos medianos da segunda e terceira pencas dos cachos; Número médio de pencas: na colheita foi feita a contagem do número médio de pencas; Número médio de frutos: na colheita foi feita a contagem do número médio de frutos; Peso médio das pencas: as medidas do peso médio de pencas em kilograma foram feitas a partir dos pesos das pencas médias das plantas; Peso médio do cacho: determinado a partir dos pesos dos cachos colhidos, considerando-se as pencas e o engaço. 26

39 Produtividade: estimada a partir do peso obtido dos cachos, considerando-se 1666 plantas ha -1. Número médio de dias entre o plantio e a colheita. A amostragem para a análise foliar foi feita por ocasião da emissão da inflorescência das plantas da parcela útil, que ocorreu no mês de abril de Coletou-se a terceira folha a contar do ápice, utilizando-se em torno de 10 cm da parte interna mediana do limbo foliar, eliminando-se a nervura central. Após a coleta, as folhas foram acondicionadas em sacos de papel e levadas para o laboratório onde foi efetuada a limpeza com algodão embebido em água deionizada. As folhas foram, então, secas em estufa com circulação forçada de ar à temperatura de 70ºC, durante 48 horas. Após a secagem, o material foi triturado em moinho (tipo Wiley) com peneira de 20 mesh e armazenado em frascos hermeticamente fechados. Foram avaliados os teores, na matéria seca foliar, de nitrogênio orgânico (Norg), nitrogênio nítrico (NO - 3 ), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), enxofre (S), cloro (Cl), ferro (Fe), zinco (Zn), cobre (Cu), manganês (Mn) e boro (B). As análises foram realizadas de acordo com metodologias descritas por Malavolta et al. (1989), Jones Jr. et al. (1991), Jackson (1965) e Cawse (1967). As médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de significância. 27

40 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Características de crescimento e desenvolvimento A altura média das plantas dos Grupos AAB/AAAB verificada no primeiro ciclo de cultivo em Campos dos Goytacazes-RJ foi de 2,98 m e para o Grupos AAA/AAAA foi estimada em 2,61 m (Tabela 6). O híbrido PV42-68, com 3,62 m, apresentou a maior altura comparado com os demais genótipos dos grupos AAB/AAAB; e a cultivar Grande Naine, com 1,99 m, apresentou a menor altura média comparada com os demais genótipos dos grupos AAA/AAAA, estudados em Campos dos Goytacazes (Tabela 6). Quanto ao perímetro do pseudocaule, não se verificou diferenças entre os genótipos analisados (Tabela 6). Segundo Moreira (1999), o híbrido PV42-68, com a altura verificada, é considerado um genótipo de porte alto, enquanto a cultivar Grande Naine deve ser considerada de porte baixo. Para a cultivar Grande Naine, segundo Leite et al. (2003), a tendência é que, ao longo de 3 ou 4 ciclos de cultivo, as plantas atinjam um padrão médio de altura, já que esta tende a aumentar a cada ciclo. Comparando a altura de diferentes genótipos de bananeira apresentada por vários autores, em diferentes regiões brasileiras, com os resultados obtidos em Campos dos Goytacazes (Tabela 7), verificam-se diferenças, o que se deve, principalmente, à influência das condições ambientais sobre o desenvolvimento desta característica.

41 Tabela 6. Altura de planta e perímetro do pseudocaule de variedades e híbridos de bananeira, nos grupos AAA/AAAA e AAB/AAAB, no primeiro ciclo de produção em Campos dos Goytacazes-RJ Genótipos dos grupos AAA/AAAA Altura de planta (m) Perímetro do pseudocaule (cm) Genótipos dos grupos AAB/AAAB Altura de planta (m) Perímetro do pseudocaule (cm) FHIA 02 2,56 a 67,1 a PV ,06 b 68,7 a Nanicão 2,59 a 69,1 a PV ,89 b 62,2 a Calypso 2,88 a 75,1 a PV ,62 a 76,2 a Ambrósia 2,74 a 68,6 a Pacovan 3,10 b 61,2 a Buccanner 2,89 a 75,3 a ST ,64 b 62,5 a Grande Naine 1,99 b 59,3 a Prata Anã 2,56 b 69,4 a Média 2,61 69,1 Média 2,98 66,7 CV (%) 6,10 5,89 CV (%) 8,40 8,92 Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Tabela 7. Alturas (m) de genótipos de bananeiras no florescimento apresentadas por diversos autores em diferentes localidades do Brasil Genótipo PV ,24 3,06 PV ,20 2,89 PV ,30 3,62 Pacovan 2,95 3,29 3,13 3,51 2,02 3,10 ST ,35 3,38 2,64 Prata Anã 2,25 2,24 2,65 2,50 2,40 2,90 2,56 Nanicão 2,71 2,73 2,15 2,59 Calypso 2,09 2,77 2,88 Ambrósia 2,38 2,88 2,74 Buccanner 2,35 2,84 2,89 Grande Naine 1,79 1,96 2,05 2,56 1,99 1. Silva et al. (2003) em Cruz das Almas-BA; 2. Lima et al. (2001) em Cruz das Almas-BA; 3. Silva et al. (2002) em Cruz das Almas-BA; 4. Pereira et al. (2002) em Jaíba-MG; 5. Fontes (2001) em Itaocara-RJ; 6. Pereira et al. (2003) em Lavras-MG; 7. Ledo et al. (1997) em Rio Branco-AC, 8. Lichtemberg et al. (1997) em Santa Catarina; 9. Leite et al. (2003) em Belmonte-Ba; 10. Neste experimento. Segundo Belalcázar Carvajal (1991) e Alves e Oliveira (1999), a altura da planta é um caráter muito importante no melhoramento da cultura e influi na densidade de plantio, no manejo (principalmente escoramento e colheita) e, conseqüentemente, na produção. Segundo Leite et al. (2003), o ataque de doenças foi o fator que provocou a maior redução na altura das plantas da cultivar Pacovan em experimento conduzido na cidade de Belmonte, Estado da Bahia. Verifica-se que a altura da planta da cultivar Pacovan, no experimento de Leite et al. (2003), foi de 2,2 m, 29

42 enquanto que no experimento em Campos dos Goytacazes, foi alcançado 3,10 m (Tabela 7). Fontes (2001), avaliando diferentes genótipos de banana na região noroeste do Estado do Rio de Janeiro, verificou que, para as cultivares Prata Anã e Nanicão, as alturas foram de 2,50 e 2,73 m, respectivamente. Estes resultados estão próximos aos encontrados neste trabalho (Tabela 7). Não houve diferenças, pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, no perímetro médio do pseudocaule entre os genótipos dos grupos AAB/AAAB e também entre os genótipos dos AAA/AAAA, estudados neste experimento (Tabela 6). O diâmetro do pseudocaule é importante no melhoramento genético da bananeira, pois está relacionado ao vigor, e reflete a capacidade de sustentação do cacho. Os genótipos que apresentam um maior diâmetro do pseudocaule são menos suscetíveis ao tombamento (Silva et al., 1999b). Avaliando os perímetros do pseudocaule deste experimento com outros experimentos em diferentes regiões brasileiras (Tabela 8), verifica-se que não houve grandes variações entre os dados. Verificou-se variação maior entre os genótipos, de 13,5 cm entre os perímetros da cultivar Prata Anã neste experimento e naquele conduzido por Pereira et al. (2003) e variação menor, de 10 cm, entre os perímetros da cultivar ST12-31, neste experimento e no de Lima et al. (2001). Tabela 8. Perímetros do pseudocaule (cm) de genótipos de bananeiras no florescimento apresentadas por diversos autores em diferentes localidades do Brasil Genótipo Pacovan 65,0 50,9 62,0 59,7 61,2 ST ,5 62,5 Prata Anã 61,2 79,0 69,7 55,9 65,3 69,4 Nanicão 67,8 64,1 69,8 69,1 Calypso 67,8 75,1 Ambrósia 71,3 68,6 Buccanner 71,6 75,3 Grande Naine 60,9 63,4 60,3 59,3 1. Lima et al. (2001) em Cruz das Almas-BA; 2. Silva et al. (2002) em Cruz das Almas-BA; 3. Pereira et al. (2002) em Jaíba-MG; 4. Fontes (2001) em Itaocara-RJ; 5. Pereira et al. (2003) em Lavras-MG; 6. Ledo et al. (1997) em Rio Branco-AC; 7. Lichtemberg et al. (1997) em Santa Catarina; 8. Leite et al. (2003) em Belmonte-Ba; 9. Neste experimento. Os autores 1, 2, 5 e 8 indicaram seus resultados em diâmetro nos respectivos trabalhos, e estes dados foram transformados em perímetro nesta tabela. Utilizou-se a fórmula P = π.d (onde P= perímetro do pseudocaule e D= Diâmetro do pseudocaule) 30

43 Observações na área experimental indicaram que os híbridos de Pacovan (PV42-68, PV e PV42-85), da Prata São Tomé (ST12-31) e a cultivar Pacovan foram mais suscetíveis aos efeitos do vento neste experimento em Campos dos Goytacazes. Verificaram-se quebras das folhas mais novas, que ficam na parte mais alta da planta, sendo essencial nestes genótipos um cuidado superior com quebra-ventos, para amenizar estes efeitos, principalmente na região do Norte Fluminense, que possui uma constante incidência de ventos. As folhas funcionais, que são as folhas fotossinteticamente ativas, são importantes para garantir o desenvolvimento de um cacho de qualidade. Segundo Moreira (1987), o número de folhas funcionais diminui em quantidade a partir da diferenciação floral. Para o número de folhas funcionais, não foram observadas diferenças, pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, entre os genótipos dos grupos AAB/AAAB e dos grupos AAA/AAAA (Tabela 9). Segundo Soto Ballestero (1992), o número de oito folhas no florescimento é considerado suficiente para o desenvolvimento normal do cacho, e todos os híbridos e variedades estudados neste experimento apresentaram número superior a este, indicando boas condições para o desenvolvimento do cacho (Tabela 9). Os híbridos de Pacovan (PV ) e Prata São Tomé (ST12-31) apresentaram menores números de folhas funcionais, pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, quando comparados com os demais genótipos dos grupos AAB/AAAB. Não houve diferenças significativas, pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, entre os genótipos dos grupos AAA/AAAA, no número médio de folhas funcionais (Tabela 10). Segundo Pereira et al. (2002), avaliando a cultivar de Prata Anã em Jaíba- MG, na época do florescimento, foi verificado que o valor do número de folhas funcionais foi de 16,9, superior ao valor de 13,8, encontrado neste experimento. Fontes (2001), em Itaocara-RJ, verificou um número superior de folhas funcionais na cultivar Prata Anã (17 folhas), comparando a este experimento. Segundo Moreira (1987), quando as bananeiras emitem 60% das suas folhas totais, ocorre a diferenciação da gema apical de crescimento, dando origem à inflorescência e, como conseqüência, paralisação da produção de folhas. Pereira et al. (2002) verificaram que a cultivar Prata Anã, em Jaíba-MG, até o 5º 31

44 mês após o plantio, apresentou taxa máxima de emissão de folhas, quando ocorreu a diferenciação floral e, a partir daí, essa taxa decresceu em função da maior translocação de assimilados para o cacho em formação. Verifica-se, na Tabela 10, que a cultivar Pacovan apresentou número de folhas totais inferior no experimento de Lima et al. (2001), em Cruz das Almas-BA, ao encontrado neste experimento, em Campos dos Goytacazes-RJ; e nos demais genótipos, houve pequenas diferenças entre o número de folhas totais. No experimento de Fontes (2001) foi verificado um número de folhas totais superior, nas cultivares Prata Anã e Nanicão, quando comparadas a este experimento. Tabela 9. Número de folhas funcionais e totais das variedades e híbridos de bananeira, nos grupos AAA/AAAA e AAB/AAAB, no primeiro ciclo de produção em Campos dos Goytacazes-RJ Genótipos dos grupos AAA/AAAA Nº de folhas funcionais Nº de folhas totais Genótipos dos grupos AAB/AAAB Nº de folhas funcionais Nº de folhas totais FHIA 02 10,5 a 13,0 a PV ,1 a 12,4 a Nanicão 11,3 a 11,5 a PV ,67 b 11,3 a Calypso 9,47 a 10,5 a PV ,9 a 13,8 a Ambrósia 9,55 a 10,7 a Pacovan 11,9 a 13,9 a Buccanner 11,1 a 11,7 a ST ,83 b 9,86 a Grande Naine 9,72 a 9,9 a Prata Anã 13,8 a 14,4 a Média 10,3 11,2 Média 11,2 12,6 CV(%) 10,1 12,0 CV(%) 10,9 13,9 Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Tabela 10. Número de folhas totais de genótipos de bananeiras no florescimento apresentado por diversos autores em diferentes localidades do Brasil. Genótipo Pacovan 9,62 13,9 ST ,5 9,86 Prata Anã 18,6 14,4 Nanicão 9,78 15,4 11,5 Calypso 10,7 10,5 Ambrósia 10,8 10,7 Buccanner 11,5 11,7 1. Lima et al. (2001) em Cruz das Almas-BA, 2. Fontes (2001) em Itaocara- RJ, 3. Neste experimento. 32

45 O número de dias entre o plantio e o florescimento indica o final do período vegetativo e início do reprodutivo, quando os fotoassimilados, a partir deste momento, serão direcionados para o desenvolvimento dos frutos. Segundo Belzalcázar Carvajal (1991), Manica (1997) e Alves (1990), esta característica é bastante influenciada pelas condições climáticas, mas não deixa de ser um descritor valioso, tanto para o melhorista quanto para o fitotecnista. O ciclo é um caráter de relevância no melhoramento genético da bananeira, já que reflete a precocidade da planta e, conseqüentemente, a produtividade anual do cultivo. A redução do número de dias necessários à emissão do cacho é desejada, pois representa a antecipação do retorno do investimento aplicado na lavoura (Pereira, 1997). Entre os híbridos e variedades estudadas neste experimento, não foram observadas diferenças significativas, pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, entre os genótipos dos grupos AAB/AAAB e também entre os genótipos dos grupos AAA/AAAA (Tabela 11). Para o primeiro ciclo de cultivo, e nas condições de Campos dos Goytacazes-RJ, o período médio entre o plantio e o florescimento, para os genótipos do s Grupos AAB/AAAB, foi de 264 dias e, para os dos Grupos AAA/AAAA, foi de 275 dias. Tabela 11. Períodos entre plantio e o florescimento e entre o plantio e a colheita das variedades e híbridos de bananeira, nos grupos AAA/AAAA e AAB/AAAB, no primeiro ciclo de produção em Campos dos Goytacazes-RJ Genótipos dos grupos AAA/AAAA Período do plantio ao florescimento (dias) Período do plantio a colheita (dias) Genótipos dos grupos AAB/AAAB Período do plantio ao florescimento (dias) Período do plantio a colheita (dias) FHIA a 398 b PV a 440 a Nanicão 273 a 399 b PV a 432 a Calypso 296 a 445 a PV a 440 a Ambrósia 282 a 440 a Pacovan 249 a 422 a Buccanner 270 a 397 b ST a 433 a Grande Naine 274 a 397 b Prata Anã 252 a 434 a Média Média CV (%) 4,12 1,95 CV (%) 5,45 2,01 Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. 33

46 Com relação ao período entre o plantio e a colheita dos frutos, observase, na Tabela 11, que não existiu diferenças para os genótipos dos grupos AAB/AAAB e que, para os grupos AAA/AAA, as cultivares mais tardias foram a Calypso e a Ambrósia (Tabela 11). Para o primeiro ciclo de cultivo, e nas condições de Campos dos Goytacazes-RJ, o período médio entre o plantio e a colheita dos frutos, para os genótipos do s Grupos AAB/AAAB, foi de 434 dias e, para os dos Grupos AAA/AAAA, foi de 412 dias. As cultivares Prata Anã, Nanicão e Grande Naine apresentaram um período entre o plantio e o florescimento superior nos experimentos de Fontes (2001) em Itaocara-RJ, Pereira et al. (2003) em Lavras-MG e Lichtemberg et al. (1997) em Santa Catarina, quando comparados a este experimento (Tabela 12). Este fato indica que houve uma precocidade no florescimento em Campos dos Goytacazes. A cultivar Pacovan foi mais precoce, em Rio Branco-AC, no experimento de Ledo et al. (1997), do que neste experimento (Tabela 12). Tabela 12. Período, em dias, entre o plantio e o florescimento de genótipos de bananeiras apresentados por diversos autores em diferentes localidades do Brasil Genótipo Pacovan Prata Anã ,6 252 Nanicão Grande Naine Fontes (2001) em Itaocara-RJ, 2. Pereira et al. (2003) em Lavras-MG, 3. Lichtemberg et al. (1997) em Santa Catarina, 4. Ledo et al. (1997) em Rio Branco- AC, 5. Neste experimento Verifica-se, na Tabela 13, que nos resultados obtidos em Cruz das Almas- BA, por Silva et al. (2003) e Lima et al. (2001), em Jaíba-MG, por Pereira et al. (2002), e em Rio Branco-AC por Ledo et al. (1997), os ciclos entre o plantio e a colheita dos genótipos foram menores que aqueles obtidos em Campos dos Goytacazes. Já Silva et al. (2002) encontraram resultados semelhantes para a cultivar Prata Anã, enquanto as cultivares Pacovan e Grande Naine foram a mais tardia e a mais precoce, respectivamente (Tabela 13). Os genótipos dos experimentos dos demais autores citados na Tabela 13, apresentaram o número de dias, entre o plantio e a colheita superior, aos seus genótipos avaliados em Campos dos Goytacazes-RJ. 34

47 Tabela 13. Período, em dias, entre o plantio e a colheita de genótipos de bananeiras apresentados por diversos autores em diferentes localidades do Brasil Genótipo PV PV PV Pacovan ST Prata Anã Nanicão Calypso Ambrósia Buccanner Grande Naine Silva et al. (2003) em Cruz das Almas-BA, 2. Lima et al. (2001) em Cruz das Almas-BA, 3. Silva et al. (2002) em Cruz das Almas-BA, 4. Pereira et al. (2002) em Jaíba-MG, 5. Fontes (2001) em Itaocara-RJ, 6. Pereira et al. (2003) em Lavras-MG, 7. Ledo et al. (1997) em Rio Branco-AC, 8. Lichtemberg et al. (1997) em Santa Catarina, 9. Leite et al. (2003) em Belmonte-BA, 10. Neste experimento. Com relação ao período entre o florescimento e a colheita dos frutos, verifica-se, na Tabela 14, que as cultivares Nanicão, Buccanner e Grande Naine foram aquelas que apresentaram menores valores. Os maiores períodos entre o florescimento e a colheita dos frutos foram verificados nos genótipos dos Grupos AAB/AAAB, com valores médios iguais a 170 dias. O período entre o florescimento e a colheita dos frutos é aquele compreendido entre o início de enchimento do cacho, onde este fica exposto ao ambiente, até atingir o seu ponto de colheita. A maior exposição ao ambiente acarreta uma maior exposição às intempéries, estando mais suscetíveis aos danos mecânicos. A diferença entre o período de florescimento e a colheita se mostra com tendência de ser característica dos genótipos e entre os grupos, onde o período dos genótipos dos grupos AAA/AAAA se mostrou menor do que comparado aos dos grupos AAB/AAAB (Tabela 14). Na literatura, informações do número de dias entre o florescimento e a colheita não são explorados, sendo necessário para disponibilizá-los, se utilizar do número de dias entre o plantio e o florescimento, e do número de dias entre o plantio e a colheita para se determinar o número entre o florescimento e a colheita e, assim, analisá-los. 35

48 Tabela 14. Período, em dias, entre o florescimento e a colheita das variedades e híbridos de bananeira, nos grupos AAA/AAAA e AAB/AAAB, no primeiro ciclo de produção em Campos dos Goytacazes-RJ Genótipos dos grupos AAA/AAAA Período entre o florescimento a colheita (dias) Genótipos dos grupos AAB/AAAB Período entre o florescimento a colheita (dias) FHIA a PV a Nanicão 126 b PV a Calypso 149 a PV a Ambrósia 157 a Pacovan 174 a Buccanner 127 b ST a Grande Naine 123 b Prata Anã 183 a Média 138 Média 170 CV(%) 7,47 CV(%) 6,26 Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade Alguns resultados do número de dias entre o florescimento e a colheita dos frutos para as cultivares Prata Anã, Pacovan e Nanicão mostram que, de forma geral, estas cultivares apresentam maior período em Campos dos Goytacazes-RJ, quando comparados com os resultados de Pereira et al. (2002), em Jaíba-MG, Fontes (2001), em Itaocara-RJ, e Ledo et al. (1997), em Rio Branco-AC (Tabela 15). Tabela 15. Período, em dias, entre o florescimento e a colheita de genótipos de bananeiras em diferentes localidades do Brasil Genótipo Pacovan Prata Anã Nanicão Pereira et al. (2002) em Jaíba-MG, 2. Fontes (2001) em Itaocara-RJ, 3. Ledo et al. (1997) em Rio Branco- AC, 4. Lichtemberg et al. (1997) em Santa Catarina, 5. Neste experimento. Lichtemberg et al. (1997), em Santa Catarina, obtiveram número de dias entre o florescimento e a colheita dos frutos superior (Tabela 15) ao obtido em Campos dos Goytacazes-RJ (Tabela 14), o que pode ter ocorrido devido à temperatura mais baixa naquela região. 36

49 4.2. Características de Produção Verifica-se, na Tabela 16, que não houve variação no peso médio dos frutos dos diferentes genótipos de banana dos grupo AAA/AAAA e que, para os grupos AAB/AAAB, a cultivar Prata Anã foi aquela que apresentou as menores médias de peso de fruto. Lima et al. (2001) obtiveram, em Cruz das Almas-BA, para o híbrido ST12-31, peso médio de frutos superior aos encontrados em Campos dos Goytacazes-RJ (Tabela 17). Quanto ao comprimento dos frutos, a cultivar Prata Anã e o híbrido ST12-31 apresentaram valores menores que os demais genótipos dos grupos AAB/AAAB (Tabela 18). O híbrido FHIA 02 e as cultivares jamaicanas Calypso e Ambrósia apresentaram os menores comprimento do fruto dos grupos AAA/AAAA (Tabela 18). Não houve diferenças no diâmetro de frutos entre os genótipos dos grupos AAB/AAAB e dos grupos AAA/AAAA (Tabela 18). Tabela 16. Peso médio do fruto de variedades e híbridos de bananeira, nos grupos AAA/AAAA e AAB/AAAB, no primeiro ciclo de produção em Campos dos Goytacazes-RJ Genótipos dos grupos AAA/AAAA Peso médio do fruto (kg) 37 Genótipos dos grupos AAB/AAAB Peso médio do fruto (kg) FHIA 02 0,131 a PV ,141 a Nanicão 0,145 a PV ,147 a Calypso 0,148 a PV ,155 a Ambrósia 0,136 a Pacovan 0,133 a Buccanner 0,143 a ST ,127 a Grande Naine 0,147 a Prata Anã 0,093 b Média 0,142 Média 0,133 CV(%) 12,9 CV(%) 9,93 Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Tabela 17. Peso de frutos (kg) de genótipos de bananeiras apresentados por diversos autores em diferentes localidades no Brasil Genótipo Pacovan 0,100 0,097 0,133 ST ,134 0,127 Prata Anã 0,093 0,093 Nanicão 0,128 0,145 Calypso 0,113 0,148 Ambrósia 0,128 0,136 Buccanner 0,134 0,143 Grande Naine 0,131 0, Lima et al. (2001) em Cruz das Almas-BA, 2. Pereira et al. (2003) em Lavras-MG, 3. Ledo et al. (1997) em Rio Branco- AC, 4. Neste experimento.

50 Tabela 18. Comprimento e diâmetro médio do fruto de variedades e híbridos de bananeiras, nos grupos AAA/AAAA e AAB/AAAB, no primeiro ciclo de produção em Campos dos Goytacazes-RJ Genótipos dos grupos AAA/AAAA Comprimento do fruto (mm) Diâmetro do fruto (mm) Genótipos dos grupos AAB/AAAB Comprimento do fruto (mm) Diâmetro do fruto (mm) FHIA b 39,8 a PV a 40,4 a Nanicão 187 a 41,0 a PV a 40,4 a Calypso 172 b 38,9 a PV a 43,6 a Ambrósia 157 b 39,4 a Pacovan 155 a 39,1 a Buccanner 187 a 38,4 a ST b 41,8 a Grande Naine 184 a 40,0 a Prata Anã 125 b 35,1 b Média ,6 Média ,1 CV(%) 6,31 3,17 CV(%) 5,94 4,14 Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade Verifica-se, na Tabela 19, analisando as variedades e híbridos avaliados em diferentes localidades do Brasil, que a maioria dos genótipos apresentaram o comprimento de frutos semelhante ou inferior, em Campos dos Goytacazes-RJ, quando comparado com outros autores, com exceção das cultivares Calypso, Buccanner e Grande Naine, avaliados por Silva et al. (2003) em Cruz das Almas- BA, da cultivar Pacovan por Lima et al. (2001) em Cruz das Almas-BA e da cultivar Grande Naine por Pereira et al. (2003) em Lavras-MG. Tabela 19. Comprimento de fruto (mm) de genótipos de bananeiras apresentados por diversos autores em diferentes localidades d Brasil Genótipo PV PV PV Pacovan ST Prata Anã Nanicão Calypso Ambrósia Buccanner Grande Naine Silva et al. (2003) em Cruz das Almas-BA, 2. Lima et al. (2001) em Cruz das Almas-BA, 3. Pereira et al. (2003) em Lavras-MG, 4. Neste experimento. 38

51 Com relação ao diâmetro dos frutos, a maioria dos genótipos apresentou valores semelhantes ou superiores em Campos dos Goytacazes-RJ, com exceção das medias das cultivares Pacovan, Prata Anã e Calypso obtidas por Silva et al. (2003) em Cruz das Almas-BA (Tabela 20). As cultivares Pacovan e Prata Anã apresentaram as menores médias de espessura de casca do fruto nos grupos AAB/AAAB. As cultivares jamaicanas Calypso e Ambrósia apresentaram as maiores médias da espessura da casca do fruto nos grupos AAA/AAAA (Tabela 21). Comparando com os resultados obtidos por Lima et al. (2001), verifica-se que o híbrido ST12-31 e as cultivares Pacovan, Nanicão e as cultivares jamaicanas (Calypso, Ambrósia e Buccanner) apresentaram espessura de casca semelhante ou inferior aos obtidos em Campos dos Goytacazes-RJ (Tabela 22). Tabela 20. Diâmetro de frutos (mm) de genótipos de bananeiras apresentados por diversos autores em diferentes localidades do Brasil Genótipo PV ,1 40,4 PV ,9 40,4 PV ,5 43,6 Pacovan 40,3 30,6 39,1 ST ,8 35,4 41,8 Prata Anã 40,3 35,4 35,2 Nanicão 33,8 41,0 Calypso 41,9 31,6 38,9 Ambrósia 39,9 34,0 39,4 Buccanner 38,9 33,4 38,4 Grande Naine 38,2 38,8 39,9 1. Silva et al. (2003) em Cruz das Almas-BA, 2. Lima et al. (2001) em Cruz das Almas-BA, 3. Pereira et al. (2003) em Lavras-MG, 4. em Campos dos Goytacazes-RJ. Tabela 21. Espessura média da casca do fruto (mm) de variedades e híbridos de bananeira, nos grupos AAA/AAAA e AAB/AAAB, no primeiro ciclo de produção em Campos dos Goytacazes-RJ Genótipos dos grupos AAA/AAAA Espessura média da casca (mm) Genótipos dos grupos AAB/AAAB Espessura média da casca (mm) FHIA 02 3,48 b PV ,33 a Nanicão 3,05 b PV ,95 a Calypso 3,97 a PV ,30 a Ambrósia 4,08 a Pacovan 3,17 b Buccanner 3,28 b ST ,12 a Grande Naine 3,05 b Prata Anã 3,05 b Média 3,48 Média 3,82 CV(%) 8,26 CV(%) 10,24 Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. 39

52 Tabela 22. Espessura da casca de fruto (mm) de genótipos de bananeiras apresentados por diversos autores em diferentes localidades do Brasil Genótipo 1 2 Pacovan 3,08 3,17 ST ,16 4,12 Nanicão 2,88 3,05 Calypso 2,56 3,97 Ambrósia 2,84 4,08 Buccanner 2,56 3,28 1. Lima et al. (2001) em Cruz das Almas-BA, 2. Neste experimento. O número de pencas, para os genótipos dos grupos AAB/AAAB, foi superior na cultivar Prata Anã (Tabela 23). O híbrido FHIA 02 e as cultivares Nanicão e Grande Naine apresentaram os maiores números de pencas entre os genótipos dos grupos AAA/AAAA (Tabela 23). Verifica-se, na Tabela 24, comparando dados obtidos por vários autores em quatro regiões do país, que a cultivares Calypso e Ambrósia no experimento de Lima et al. (2001), em Cruz das Almas-BA apresentaram número de pencas superior aos obtidos neste experimento. A cultivar Nanicão no experimento de Lima et al. (2001), em Cruz das Almas-BA, e a cultivar Pacovan no experimento de Ledo et al. (1997), em Rio Branco-AC, apresentaram número de pencas inferior ao deste experimento; e os demais genótipos, nos experimentos citados na Tabela 25, apresentaram dados próximos aos encontrados no presente trabalho realizado em Campos dos Goytacazes-RJ. Tabela 23. Números de pencas e número de frutos/cacho de variedades e híbridos de bananeira, nos grupos AAA/AAAA e AAB/AAAB, no primeiro ciclo de produção em Campos dos Goytacazes-RJ Genótipos dos grupos AAA/AAAA Nº médio pencas/cacho Nº médio frutos/cacho 40 Genótipos dos grupos AAB/AAAB Nº médio pencas/cacho Nº médio frutos/cacho FHIA 02 9,74 a 147 a PV ,25 b 97,5 b Nanicão 9,60 a 160 a PV ,24 b 108 b Calypso 8,00 b 132 a PV ,00 b 99,4 b Ambrósia 7,75 b 121 a Pacovan 7,53 b 103 b Buccanner 8,51 b 145 a ST ,33 b 111 b Grande Naine 9,64 a 146 a Prata Anã 9,00 a 135 a Média 8, Média 7, CV(%) 8,35 10,1 CV(%) 6,36 10,1 Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade.

53 O número de frutos está estritamente relacionado ao número de pencas (Jaramillo,1982), sendo estes caracteres essenciais para determinar o tamanho e o peso do cacho (Silva et al., 1999b). A cultivar Prata Anã apresentou o maior número de frutos entre os genótipos dos grupos AAB/AAAB (Tabela 23). Não foram observadas diferenças no número de frutos por cacho entre os genótipos dos grupos AAA/AAAA (Tabela 23). Tabela 24. Número de pencas de genótipos de bananeiras apresentados por diversos autores em diferentes localidades do Brasil Genótipo Pacovan 7,47 6,32 7,53 ST ,18 7,33 Prata Anã 9,1 9,00 Nanicão 8,34 9,60 Calypso 8,35 8,00 Ambrósia 8,32 7,75 Buccanner 8,42 8,51 1. Lima et al. (2001) em Cruz das Almas-BA, 2. Pereira et al. (2002) em Jaíba-MG, 3. Ledo et al. (1997) em Rio Branco- AC, 4. Neste experimento. Verifica-se, na Tabela 25, que Lima et al. (2001) observaram que os genótipos Ambrósia e Calypso, cultivados em Cruz das Almas-BA, apresentaram número de frutos superior e inferior, respectivamente, aos obtidos nos mesmos genótipos cultivados em Campos dos Goytacazes-RJ. Leite et al. (2003) obtiveram para o genótipo Grande Naine, cultivado em Belmonte-BA, número de frutos semelhante ao obtido em Campos dos Goytacazes-RJ. As demais variedades e híbridos (Tabela 25) apresentaram número de frutos superiores em Campos dos Goytacazes-RJ, comparando com os outros trabalhos nas demais regiões, demonstrando potencial de cultivo nesta região, já que possuiu um bom comportamento neste caráter, que reflete indiretamente na produtividade. O número de frutos é importante de ser considerado, pois os comerciantes de feiras livres negociam as bananas para mesa, por dúzia, sendo essencial a descrição do número de frutos por genótipo para melhor caracterizar os materiais. O número de pencas e frutos inferior dos grupos AAB/AAAB, banana tipo Prata, comparados aos grupos AAA/AAAA, banana de exportação, indica que 41

54 estas características são pontos essenciais, que devem ser focalizados no melhoramento, para se ter uma maior produtividade das bananas tipo Prata, que são as mais consumidas no Brasil. Para a variável peso de pencas, verifica-se, na Tabela 26, que entre os genótipos dos Grupos AAB/AAAB, a cultivar Prata Anã foi aquela que apresentou a menor média. Não houve diferenças no peso médio de pencas entre os genótipos dos grupos AAA/AAAA. Ressalta-se que a cultivar Prata Anã, apesar de ter apresentado o maior número de frutos/cacho (Tabela 23), foi aquela que produziu os menores frutos entre os genótipos avaliados (Tabela 16), sendo isto indesejável no processo de comercialização de frutos desta cultivar. Tabela 25. Número de frutos de genótipos de bananeiras apresentados por diversos autores em diferentes localidades do Brasil Genótipo PV ,9 97,5 PV ,5 108 PV ,1 99,4 Pacovan 94,8 97,5 71,78 83,4 103 ST Prata Anã ,9 92, Nanicão Calypso 74, Ambrósia Buccanner Grande Naine , Silva et al. (2003) em Cruz das Almas-BA, 2. Lima et al. (2001) em Cruz das Almas-BA, 3. Pereira et al. (2002) em Jaíba-MG, 4. Pereira et al. (2003) em Lavras-MG, 5. Ledo et al. (1997) em Rio Branco- AC, 6. Leite et al. (2003) em Belmonte- Ba, 7. Neste experimento. Tabela 26. Peso médio de pencas (kg) de variedades e híbridos de bananeiras, nos grupos AAA/AAAA e AAB/AAAB, no primeiro ciclo de produção em Campos dos Goytacazes-RJ. Genótipos dos grupos AAA/AAAA Peso médio de pencas (kg) 42 Genótipos dos grupos AAB/AAAB Peso médio de pencas (kg) FHIA 02 1,84 a PV ,91 a Nanicão 2,37 a PV ,10 a Calypso 2,43 a PV ,20 a Ambrósia 2,03 a Pacovan 1,73 a Buccanner 2,41 a ST ,87 a Grande Naine 2,14 a Prata Anã 1,33 b Média 2,20 Média 1,86 CV(%) 11,8 CV(%) 9,48 Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade.

55 O peso médio das pencas encontrado neste experimento, para a cultivar Pacovan (1,73 kg), foi superior quando comparado ao trabalho de Ledo et al. (1997) em Rio Branco-AC (1,10 kg). Para as condições de Campos dos Goytacazes, Norte do Estado do Rio de Janeiro, no primeiro ciclo de cultivo, a produtividade média obtida para os genótipos avaliados nos Grupos AAB/AAAB foi de 25,9 t ha -1, enquanto que para os genótipos dos Grupos AAA/AAAA a média foi igual a 35,9 t ha -1 (Tabela 27), portanto, aproximadamente 38% superior. Verifica-se, ainda, na Tabela 27, que não foram observadas diferenças significativas quando as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade para as características peso médio de cacho e produtividade média entre os genótipos dos Grupos AAB/AAAB e dos Grupos AAA/AAAA, separadamente. Tabela 27. Peso médio do cacho (kg) e produtividades médias (t ha -1 ) de variedades e híbridos de bananeira, nos grupos AAA/AAAA e AAB/AAAB, no primeiro ciclo de produção em Campos dos Goytacazes-RJ Genótipos dos grupos AAA/AAAA Peso médio do cacho (kg) Produtividade média (t ha -1 ) Genótipos dos grupos AAB/AAAB Peso médio do cacho (kg) Produtividade média (t ha -1 ) FHIA 02 20,1 a 33,4 a PV ,3 a 25,5 a Nanicão 24,9 a 41,5 a PV ,1 a 28,5 a Calypso 21,5 a 35,8 a PV ,1 a 28,5 a Ambrósia 17,7 a 29,5 a Pacovan 14,6 a 24,3 a Buccanner 22,8 a 37,9 a ST ,5 a 25,8 a Grande Naine 22,5 a 37,5 a Prata Anã 13,8 a 23,0 a Média 21,6 35,9 Média 15,6 25,9 CV(%) 10,9 10,9 CV(%) 10,9 10,9 Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade Verifica-se, nas Tabelas 28 e 29, que o híbrido de São Tomé ST12-31, avaliados em Cruz das Almas-BA, por Silva et al. (2003) e Lima et al. (2001), apresentou pesos de cachos e produtividades superiores aos encontrados neste experimento em Campos dos Goytacazes-RJ; e as cultivares Ambrósia, no trabalho de Lima et al. (2001) em Cruz das Almas-BA, e Prata Anã, no trabalho de Pereira et al. (2002) em Jaíba-MG, apresentaram pesos de cachos e produtividades superiores em relação aos deste experimento em Campos dos Goytacazes. A maioria das cultivares e híbridos tiveram um comportamento, 43

56 nestes caracteres, superior em Campos dos Goytacazes, mostrando que nesta região a cultura da bananeira possui condições edafoclimáticas adequadas ao seu desenvolvimento, com condições semelhantes e até superiores às das regiões tradicionalmente produtoras de banana, como a Bahia e Minas Gerais (Tabelas 28 e 29). Tabela 28. Peso de cachos (kg) de genótipos de bananeiras apresentados por diversos autores em diferentes localidades do Brasil Genótipo PV ,2 15,3 PV ,1 17,1 PV ,9 17,1 Pacovan 13,0 10,9 7,85 10,6 14,6 ST ,0 16,0 15,5 Prata Anã 11,4 17,6 8,62 8,97 13,8 Nanicão 18,9 24,9 Calypso 9,8 16,6 21,5 Ambrósia 12,5 19,2 17,7 Buccanner 17,2 20,3 22,8 Grande Naine 19,2 14,7 16,6 22,5 1. Silva et al. (2003) em Cruz das Almas-BA, 2. Lima et al. (2001) em Cruz das Almas-BA, 3. Pereira et al. (2002) em Jaíba-MG, 4. Pereira et al. (2003) em Jaíba-MG, 5. Ledo et al. (1997) em Rio Branco- AC, 6. Leite et al. (2003) em Belmonte- Ba, 7. Neste experimento. Tabela 29. Produtividades (t ha -1 ) de genótipos de bananeiras apresentados por diversos autores em diferentes localidades do Brasil Genótipo PV ,7 25,5 PV ,2 28,5 PV ,2 28,5 Pacovan 21,7 18,2 13,1 17,7 24,3 ST ,3 26,7 25,8 Prata Anã 19,0 29,3 14,4 15,0 23,0 Nanicão 31,5 41,5 Calypso 16,3 16,8 35,8 Ambrósia 20,8 32,0 29,5 Buccanner 28,7 33,8 37,9 Grande Naine 32,0 24,5 27,7 37,5 1. Silva et al. (2003) em Cruz das Almas-BA, 2. Lima et al. (2001) em Cruz das Almas-BA, 3. Pereira et al. (2002) em Jaíba-MG, 4. Pereira et al. (2003) em Jaíba-MG, 5. Ledo et al. (1997) em Rio Branco- AC, 6. Leite et al. (2003) em Belmonte- Ba, 7. Neste experimento. Foi utilizado os pesos de cachos dos respectivos autores, estimando a produtividade considerando densidade de plantio de 1666 plantas ha

57 Comparando o comportamento das cultivares Prata Anã e Grande Naine, estudadas neste experimento em Campos dos Goytacazes-RJ, com os de Lima Neto et al. (2002) em diferentes regiões no território brasileiro, verifica-se que o peso de cacho da cultivar Prata Anã (13,8 kg) foi semelhante a duas localidades baianas, Cruz das Almas (13,7 kg) e Guanambi (13,9 kg), e superior a duas localidades mineiras, Viçosa (6,25 kg) e Lavras (8,62 kg). A cultivar Grande Naine apresentou em Guanambi-BA (33,1 kg) peso de cacho superior ao encontrado em Campos dos Goytacazes (22,5 kg). Em relação aos demais locais {Cruz das Almas (20,5 kg), Viçosa (15,6 kg) e Lavras (14,7 kg)}, o peso do cacho da cultivar Grande Naine foi superior em Campos dos Goytacazes (22,5 kg), comparando ao experimento de Lima Neto et al. (2002) Nutrientes Foliares Segundo Oliveira et al. (2000), as exigências nutricionais da bananeira podem variar de acordo com a cultivar, inclusive dentro de um mesmo grupo genômico. Verifica-se, nas Tabelas 30, 31, 32 e 33, que, apenas para o nutriente Cobre, entre os genótipos dos Grupos AAB/AAAB foram obtidas diferenças significativas. Para todos os outros nutrientes analisados nos Grupos AAB/AAAB e Grupos AAA/AAAA não foram observadas diferenças nos teores de nutrientes na matéria seca foliar entre os diferentes genótipos. Tabela 30. Teores médios de macronutrientes, na matéria seca foliar no período do florescimento, de variedades e híbridos de bananeiras dos Grupos AAB/AAAB, cultivados em Campos dos Goytacazes-RJ Genótipo dos N P K Ca Mg S Grupos AAB/AAAB g kg -1 PV ,0 a 1,63 a 22,5 a 6,25 a 4,90 a 1,46 a PV ,8 a 1,73 a 13,9 a 8,29 a 5,49 a 1,05 a PV ,1 a 1,61 a 15,5 a 7,44 a 4,54 a 1,71 a Pacovan 21,5 a 1,64 a 15,2 a 11,0 a 4,44 a 1,66 a ST ,3 a 1,79 a 20,7 a 8,17 a 4,89 a 1,52 a Prata Anã 20,2 a 1,51 a 12,8 a 7,74 a 4,44 a 2,04 a MÉDIA 21,1 1,65 16,8 8,15 4,78 1,57 CV (%) 5,77 4,84 41,4 29,4 23,7 31,5 Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. 45

58 Veloso et al. (2000), trabalhando com avaliação nutricional de cultivares de bananeira no nordeste paranaense pela diagnose foliar, encontraram semelhanças para as cultivares nas concentrações de K, Ca, Mg, B, Cu, Fe, e Zn, e distinção nas concentrações para N, P, S e Mn. Fontes (2001), avaliando diferentes cultivares em Itaocara, Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, observou diferença nos teores de nutrientes na matéria seca foliar da bananeira entre diferentes cultivares para os elementos Mg, B, Cu e Mn. Segundo Bataglia et al. (1992), para culturas onde existe grande diversidade de clones e variedades, parece mais apropriado que se use faixas de concentração para interpretação dos resultados. Tabela 31. Teores médios de macronutrientes, na matéria seca foliar no período do florescimento, de variedades e híbridos de bananeiras dos grupos AAA/AAAA cultivados em Campos dos Goytacazes-RJ Genótipos dos N P K Ca Mg S Grupos AAA/AAAA g kg -1 FHIA 02 21,9 a 1,61 a 18,3 a 9,84 a 4,74 a 1,94 a Nanicão 20,6 a 1,70 a 16,7 a 9,06 a 4,32 a 1,70 a Calypso 19,8 a 1,73 a 29,9 a 7,10 a 4,38 a 1,64 a Ambrósia 23,0 a 1,78 a 25,2 a 8,48 a 5,27 a 1,47 a Buccanner 21,9 a 1,81 a 24,9 a 7,67 a 4,19 a 1,86 a Grande Naine 20,4 a 2,12 a 19,6 a 9,89 a 4,33 a 2,12 a MÉDIA 21,3 1,79 22,4 8,67 4,54 1,79 CV (%) 7,88 15,6 26,5 33,0 28,1 21,3 Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Tabela 32. Teores médios de micronutrientes, na matéria seca foliar no período do florescimento, de variedades e híbridos de bananeiras dos grupos AAB/AAAB, cultivados em Campos dos Goytacazes-RJ Genótipos dos Cl Zn B Mn Fe Cu Grupos AAB/AAAB g kg -1 mg kg -1 PV ,9 a 13,4 a 5,87 a 314 a 89,0 a 6,02 a PV ,6 a 14,4 a 6,22 a 359 a 86,1 a 5,32 b PV ,7 a 13,5 a 5,84 a 305 a 77,7 a 6,45 a Pacovan 16,6 a 13,3 a 5,97 a 369 a 86,8 a 6,59 a ST ,2 a 13,3 a 9,11 a 370 a 81,6 a 6,00 a Prata Anã 14,7 a 14,0 a 6,06 a 358 a 95,4 a 5,18 b MÉDIA 14,4 13,7 6, ,1 5,93 CV (%) 10,4 8,40 30,3 40,1 14,1 6,69 Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. 46

59 Tabela 33. Teores médios de micronutrientes, na matéria seca foliar no período do florescimento, de variedades e híbridos de bananeiras dos grupos AAA/AAAA cultivados em Campos dos Goytacazes-RJ Genótipo dos Cl Zn B Mn Fe Cu Grupos AAA/AAAA g kg -1 mg kg -1 FHIA 02 16,9 a 26,4 a 6,28 a 356 a 85,6 a 5,55 a Nanicão 17,5 a 13,6 a 8,05 a 296 a 76,7 a 6,77 a Calypso 15,1 a 13,8 a 5,17 a 288 a 92,3 a 5,23 a Ambrósia 16,3 a 14,4 a 10,6 a 433 a 93,1 a 4,75 a Buccanner 17,7 a 13,9 a 7,78 a 292 a 77,3 a 5,14 a Grande Naine 16,7 a 14,0 a 6,36 a 312 a 68,8 a 6,44 a MÉDIA 15,6 16,0 7, ,3 5,65 CV (%) 16,7 54,8 54,0 42,7 13,4 15,6 Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Neste experimento, em Campos dos Goytacazes-RJ, foram quantificados teores de nutrientes minerais, na matéria seca foliar da bananeira, dentro dos grupos AAB/AAAB, com produtividades entre 23 e 28,5 t ha -1 (Tabela 27), variando de 20,2 a 22,8 g kg -1 para o N, de 1,51 a 1,79 g kg -1 para o P, de 12,8 a 22,5 g kg -1 para o K, de 6,25 a 11 g kg -1 para o Ca, de 4,44 a 5,49 g kg -1 para o Mg, de 1,05 a 2,04 g kg -1 para o S, de 12,9 a 16,6 g kg -1 para o Cl, de 13,3 a 14,4 mg kg -1 para o Zn, de 5,84 a 9,11 mg kg -1 para o B, de 305 a 370 mg kg -1 para o Mn, de 77,7 a 95,4 mg kg -1 para o Fe e de 5,18 a 6,59 mg kg -1 para o Cu (Tabelas 34). Nos Grupos AAA/AAAA, para obter produtividades entre 29,5 e 41,5 t ha -1, os teores médios de nutrientes, na matéria seca foliar da bananeira, variaram de 19,8 a 23 g kg -1 para o N, de 1,61 a 2,12 g kg -1 para o P, de 16,7 a 29,9 g kg -1 para o K, de 7,1 a 9,89 g kg -1 para o Ca, de 4,19 a 5,27 g kg -1 para o Mg, de 1,47 a 2,12 g kg -1 para o S, de 15,1 a 17,7 g kg -1 para o Cl, de 13,6 a 26,4 mg kg -1 para o Zn, de 5,17 a 10,6 mg kg -1 para o B, de 288 a 433 mg kg -1 para o Mn, de 76,7 a 93,1 mg kg -1 para o Fe, de 4,75 a 6,77 mg kg -1 para o Cu (Tabela 35). Verifica-se, nas Tabelas 2 e 3, que os teores de macronutrientes, exceto de Mg e S, das variedades e híbridos de bananeira obtidos em Campos dos Goytacazes estão abaixo dos trabalhos de Jones Jr. et al. (1991), Robinson (1986), Prezotti (1992), Fontes (2001) e Teixeira et al. (1997). Os teores de cloro (Cl) foram superiores neste experimento quando comparados aos de Robinson (1986) e Fontes (2001). O teor de Zn esteve superior à faixa dos autores na Tabela 2, exceto de Fontes (2001), que apresentou valores semelhantes a este 47

60 experimento. Os teores de boro (B) e Cobre (Cu) estiveram abaixo aos deste experimento, e os teores de Manganês (Mn) e Ferro (Fe), semelhantes quando comparados aos trabalhos de Jones Jr et al. (1991), Robinson (1986), Prezotti (1992), Fontes (2001) e Teixeira et al. (1997). Tabela 34. Faixas de teores de nutrientes e produtividades obtidos por genótipos de bananeira dos grupos AAB/AAAB, no primeiro ciclo de produção obtidos em Campos dos Goytacazes-RJ Nutrientes Campos dos Deficiência Baixo Alto Toxidez Goytacazes Teixeira et al. (1997) N (g kg -1 ) 20,2-22, P (g kg -1 ) 1,51 1, ,2-1,6 1,6-2,7 -- K (g kg -1 ) 12,8 22, Ca (g kg -1 ) 6,25 11,0 1,5 -- 6, Mg (g kg -1 ) 4,44 5,49 0,7-2,5 -- 2, S (g kg -1 ) 1,05 2, , Cl (g kg -1 ) 12,9 16, Fe (mg kg -1 ) 77,7 95, Mn (mg kg -1 ) > 3000 Zn (mg kg -1 ) 13,3 14, Cu (mg kg -1 ) 5,18 6,59 -- < 5? B (mg kg -1 ) 5,84 9,11 -- < 10? Produtividade (t ha -1 ) 23,0 28, Tabela 35. Faixas de teores de nutrientes e produtividades obtidos por genótipos de bananeira dos grupos AAA/AAAA, no primeiro ciclo de produção obtidos em Campos dos Goytacazes-RJ Nutrientes Campos dos Deficiência Baixo Alto Toxidez Goytacazes Teixeira et al. (1997) N (g kg -1 ) 19,8 23, P (g kg -1 ) 1,61 2, ,2-1,6 1,6-2,7 -- K (g kg -1 ) 16,7 29, Ca (g kg -1 ) 7,10 9,89 1,5 -- 6, Mg (g kg -1 ) 4,19 5,27 0,7-2,5 -- 2, S (g kg -1 ) 1,47 2, , Cl (g kg -1 ) 15,1 17, Fe (mg kg -1 ) 76,7 93, Mn (mg kg -1 ) > 3000 Zn (mg kg -1 ) 13,6 26, Cu (mg kg -1 ) 4,75 6,77 -- < 5? B (mg kg -1 ) 5,17 10,6 -- < 10? Produtividade (t ha -1 ) 29,5 41,

61 Relacionando os teores de macronutrientes nos genótipos dos grupos AAB/AAAB e nos genótipos dos grupos AAA/AAAA (Tabela 30 e 31), na parte interna do limbo da 3ª folha, no estádio da inflorescência descoberta de Teixeira et al. (1997), apresentados na Tabela 35 e 36, os teores de Nitrogênio (N) do experimento estão baixos, exceto para a cultivar Calypso, que está na faixa de deficiência. O teor de Fósforo (P) está na faixa de ótimo. O teor de potássio (K) está na faixa de deficiente, exceto na cultivar Calypso que está na faixa de baixo teor. O teor de Cálcio (Ca) está na faixa de ótimo, exceto para o híbrido PV O teor de Magnésio (Mg) está na faixa de ótimo e o enxofre (S) está na faixa de ótimo, exceto para os híbridos PV42-85, PV42-142, ST12-31 e para a cultivar Calypso. Relacionando os teores de micronutrientes nos genótipos dos grupos AAB/AAAB e nos genótipos dos grupos AAA/AAAA (Tabelas 32 e 33), na parte interna do limbo da 3ª folha, no estádio da inflorescência descoberta de Teixeira et al. (1997), apresentados nas Tabelas 34 e 35, os teores de Cloro (Cl), Manganês (Mn) e o Ferro (Fe) das variedades e híbridos deste experimento foram considerados na faixa de ótimo. Os teores de Zinco (Zn) foram considerados na faixa de deficiência, nos genótipos dos grupos AAB/AAAB, e foram considerados na faixa adequada, nos grupos AAA/AAAA. O Boro (B) e o cobre (Cu) foram considerados na faixa de baixo nos genótipos dos grupos AAB/AAAB e nos grupos AAA/AAAA. É importante salientar que não foram observados, no campo, sintomas de deficiência dos nutrientes analisados, e que os teores verificados na matéria seca foliar deste experimento possibilitou, aos genótipos estudados, produtividades acima da média da maioria dos resultados obtidos em outros experimentos (Tabela 29). Desta forma, estes teores de nutrientes, principalmente de macronutrientes, abaixo da faixa considerada adequada por Teixeira et al. (1997) (Tabela 2) se contrariam com os resultados de produtividade obtidos neste experimento, demonstrando que existe uma necessidade de mais estudos para se definir os teores de nutrientes. 49

62 5. RESUMO E CONCLUSÕES O experimento foi instalado em julho de 2002 na Estação Experimental da UENF, localizada no Colégio Agrícola Antonio Sarlo, em Campos dos Goytacazes, com o objetivo de avaliar genótipos de bananeiras com melhores características de desenvolvimento, produção e diferenças nos teores médios de nutrientes, no primeiro ciclo de produção. Foram avaliados 12 genótipos de bananeiras: PV42-85, PV42-142, PV42-68, Pacovan, ST12-31, Prata Anã, FHIA 02, Nanicão, Calypso, Ambrósia, Buccanner e Grande Naine. A avaliação das características de crescimento foi feita no florescimento, analisando as seguintes características: altura (m) da planta, perímetro (cm) do pseudocaule, número de folhas funcionais, número de folhas totais, período vegetativo em dias (entre o plantio a florescimento). E a avaliação das características de produção foi feita na colheita, analisando as seguintes características: peso do fruto, comprimento e diâmetro do fruto, espessura de casca, número e peso de frutos e de pencas, peso do cacho, produtividade total, período entre o plantio e a inflorescência e entre o plantio e a colheita). Determinou-se, ainda, por ocasião da emissão da inflorescência pelas plantas, os teores dos nutrientes nitrogênio orgânico (Norg), nitrogênio nítrico (NO3-), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), enxofre (S), cloro (Cl), ferro (Fe), zinco (Zn), cobre (Cu), manganês (Mn) e boro (B), na matéria seca foliar da bananeira.

63 As principais conclusões foram: a altura média de plantas, nos genótipos dos Grupos AAA/AAAA, foi de 2,61 m e para os Grupos AAB/AAAB, foi de 2,98 m; a menor altura de planta, 1,99 m, foi verificada na cultivar Grande Naine e a maior, 3,62 m, no genótipo PV42-68; o número médio de folhas por planta no florescimento, nos genótipos dos Grupos AAA/AAAA, foi de 11,2 e nos Grupos AAB/AAAB, foi de 12,6, sendo o menor valor, 9,90, obtido nos genótipos ST 12,31 e Grande Naine e o maior valor, 14,4, na cultivar Prata Anã; o ciclo entre o plantio e o florescimento foi de 275 dias para os genótipos dos Grupos AAA/AAAA e de 264 dias para os genótipos dos Grupos AAB/AAAB; o ciclo entre o plantio e a colheita apresentou média de 412 dias para genótipos dos Grupos AAA/AAAA, sendo superior nas cultivares Calypso e Ambrosia; o ciclo entre o plantio e a colheita apresentou média de 434 dias para genótipos dos Grupos AAB/AAAB, não sendo verificada diferenças entre eles; a cultivar Prata Anã apresentou o menor peso médio de frutos e o maior número de frutos por cacho entre os genótipos dos Grupos AAB/AAAB; no primeiro ciclo de cultivo, a produtividade média de frutos dos genótipos dos Grupos AAA/AAAA foi de 35,9 t ha -1 e, para os Grupos AAB/AAAB, foi de 25,9 t ha -1 ; e não foram verificadas diferenças entre os genótipos dentro dos Grupos AAA/AAAA e dos Grupos AAB/AAAB; os teores de nutrientes minerais, na matéria seca foliar da bananeira, não variaram entre os diferentes genótipos avaliados. 51

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70 7. APÊNDICE

71 Figura 1A. Vista geral do experimento de avaliação de cultivares de bananeira em Campos dos Goytacazes-RJ. Grande Naine Nanicão Buccanner Figura 2A. Cultivares de bananeira dos Grupos Genômicos AAA e AAAA avaliadas em Campos dos Goytacazes-RJ. 59

72 FHIA 02 Ambrósia Calypso Figura 4A. Cultivares de bananeira do Grupo Genômico AAAA avaliadas em Campos dos Goytacazes-RJ. PV42-85 PV ST12-31 Figura 5A. Cultivares de bananeira do Grupo Genômico AAAB avaliadas em Campos dos Goytacazes-RJ. Prata Anã Pacovan PV42-68 Figura 6A. Cultivares de bananeira dos Grupos Genômicos AAB e AAAB avaliadas em Campos dos Goytacazes-RJ. 60

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