Capítulo 4 Configuração do Set-Up das Medidas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Capítulo 4 Configuração do Set-Up das Medidas"

Transcrição

1 Capítulo 4 Configuração do Set-Up das Medidas 4.1. Introdução Para as medidas realizadas nesse trabalho, um sistema de transmissão e recepção de sinais de TV em 3.49 GHz da Linear Equipamentos Eletrônicos S.A. foi adaptado para transmitir e receber o sinal eletromagnético. O sistema de medidas é composto por quatro blocos, a saber: transmissão, recepção, armazenamento e aquisição/análise. Na seção 4.2 os quatros blocos do sistema de medidas serão descritos com mais detalhes Sistema de Medidas O primeiro bloco do sistema de medidas consiste do bloco de transmissão, que é responsável pela emissão do sinal eletromagnético. O segundo bloco, receptor, capta o sinal e apresenta na sua saída as informações necessárias para as análises a serem consideradas. O terceiro bloco, armazenamento, permite que os dados obtidos pelo receptor sejam guardados para análise posterior. O quarto bloco, aquisição e análise, é responsável pela conversão analógico/digital dos dados armazenados e sua análise Bloco de Transmissão O bloco transmissor é responsável pela transmissão de um sinal CW (Continuous Wave), uma portadora faixa estreita sem modulação em 3.49 GHz. O equipamento utilizado permite a transmissão de sinais modulados, porém por razões que serão descritas posteriormente, optou-se por transmitir apenas a portadora. Esse bloco é composto por uma fonte de alimentação, um modulador de áudio-vídeo, um transmissor e um sintetizador de microondas e pode ser visto na figura 4.1. Todos os equipamentos citados anteriormente foram projetados pela Linear. Devido à necessidade de enviar um nível DC 35

2 para alimentar o bloco sintetizador, o bloco de modulação de áudio-vídeo foi utilizado, apesar de não ser introduzido nenhum sinal de áudio e vídeo para ser modulado e posteriormente transmitido. A fonte de alimentação utilizada, Fonte FA-9303, é um conversor de energia desenvolvido para alimentação de sistemas de microondas. Possui proteções para atender aos seguintes casos: subtensão de entrada, sobretensão de entrada, sobrecorrente de saída e sobretensão na saída principal (19V). A fonte possui três saídas de tensão, a saber: +19VDC, +15VDC e 15VDC, necessárias para alimentação dos outros blocos descritos a seguir. O modulador MD 9812 foi desenvolvido para operar com banda básica de vídeo e com duas sub-portadoras de áudio. O sinal de áudio aplicado ao equipamento é entregue ao modulador de áudio, que tem como função modular uma sub-portadora. O circuito somador de sub-portadoras soma as subportadoras de áudio provenientes dos moduladores de áudio, sendo então entregues ao gerador de banda básica. Em seguida o sinal é modulado em 610 MHz e aplicado ao conversor. No conversor o sinal modulado em 610 MHz é misturado com o sinal do oscilador de 680 MHz, obtendo assim a conversão do sinal para FI de 70 MHz. Assim, tem-se disponível no conector do painel traseiro o sinal para ser entregue ao transmissor. O transmissor modelo TB 9710 é destinado a converter o sinal em FI de 70 MHz para a freqüência de 900 MHz e juntamente com uma tensão DC transmitir o sinal via cabo até o conversor de transmissão CT A fonte chaveada externa FA 9303 fornece as tensões de alimentação necessárias a este equipamento. O painel frontal possui um medidor digital que mostra os níveis das tensões de alimentação e nível em 900 MHz. Existem ainda quatro LEDs que apresentam sinalização de alarme indicando: nível de FI baixo, nível de FI alto, cabo de transmissão em curto e cabo de transmissão em aberto. O nível de saída em 900 MHz é de +7 dbm e a largura de RF típica é de 34 MHz. O conversor de transmissão CT 9711 recebe o sinal na freqüência de 900 MHz com nível de 11 a +2 dbm via cabo coaxial proveniente do TB O sinal passa por diversos estágios de forma a garantir um nível de +27 dbm em 3.49 GHz, que será aplicado na entrada da antena transmissora. 36

3 A antena transmissora utilizada foi a antena omnidirecional RTFN0F-034V da ANDREW, que atende a uma faixa de freqüência de 3.4 GHz a 3.6 GHz e possui ganho de 10 dbi, além de polarização vertical, perda de retorno menor que 1.4 db, impedância de 50 ohms e máxima potência de entrada de 250W. A foto da antena transmissora, e o seu diagrama de radiação são mostrados, respectivamente, nas figuras 4.2 e 4.3 abaixo. Figura 4.1 Equipamento de transmissão em 3.49 GHz 37

4 Figura 4.2 Antena Transmissora e Up-Converter (a) (b) Figura 4.3 Diagrama de radiação da antena transmissora: (a) plano horizontal, (b) plano vertical 38

5 Bloco de Recepção O bloco de recepção utilizado foi montado no interior de uma Fiorino Furgão e consiste de um analisador de espectro, um amplificador de baixo ruído (LNA), uma antena omnidirecional discônica, cabos coaxiais para as conexões, uma fonte de tensão DC regulável de 0 a 20 V para alimentação da tensão da roda, uma fonte DC de 15 V para alimentação do LNA, um acoplador direcional para retirar o nível de sinal DC para entrada no analisador de espectro, um GPS (Sistema de Posicionamento Global) e um sistema de recepção em 3.49 GHz projetado pela Linear. O sistema de recepção da Linear é composto por uma fonte de alimentação, um demodulador de áudio e vídeo, um receptor e conversor de microondas. A fonte utilizada FA-9303 é do mesmo modelo descrito do bloco de transmissão. O Conversor de Recepção CR 9511 foi desenvolvido para a conversão do sinal de 3.49 GHz para a freqüência de transferência de 950 MHZ. Possui filtro de entrada de seis pólos e baixa inserção que minimiza sua influência na figura de ruído, amplificador de baixo ruído com figura de ruído total menor que 6 db, oscilador sintetizado a PLL para altíssima estabilidade de freqüência. O receptor de microondas RB 9510 recebe o sinal em 950 MHz do conversor CR 9511 com nível de 60 dbm a 15 dbm via cabo coaxial. Esse sinal é convertido para FI de 70 MHz, com duas saídas de 0 dbm independentes, sendo uma destinada à continuidade da rota e outra para demodulação do sinal. Possui oscilador controlado por tensão sintetizado por PLL a partir de um cristal de 4 MHz, possuindo grande estabilidade em freqüência. O painel frontal possui um medidor digital que permite leituras das tensões de alimentação, nível de AGC e nível de saída de FI, além de LED s para indicação de cabo de recepção em aberto ou curto. O demodulador de áudio e vídeo DM 9612 recebe o sinal em FI com nível de 0 dbm e o aplica à entrada do demodulador de banda básica. Como nenhum sinal de áudio e vídeo é transmitido nesse trabalho, o bloco é conectado ao equipamento de recepção de modo a garantir o perfeito funcionamento do sistema como um todo, porém nenhum sinal é demodulado. 39

6 De modo a se obter precisão nas medidas realizadas, é necessário que: - toda potência irradiada pela antena transmissora seja conhecida e permaneça constante durante a realização da medida; - o procedimento de medida seja tal que capture toda a energia do sinal desejado, disponível na antena receptora. Para satisfazer as condições descritas acima, optou-se pela transmissão de portadoras não moduladas. Dessa maneira, o nível de sinal irradiado, que é todo contido na portadora, pode ser determinado mais facilmente e mantido constante durante todo o tempo em que a medida é realizada. A largura de faixa do receptor também pode ser selecionada pelo uso de filtros de faixa tão estreita quanto se queira de modo a rejeitar sinais indesejados e reduzir a quantidade de ruído presente. O analisador de espectro utilizado foi o HP8594E [10]. Esse equipamento possui filtros selecionáveis incorporados, permitindo ao usuário a escolha da largura de faixa do filtro interno, além de um nível de saída auto calibrado. O equipamento também possui uma saída analógica (AUX VIDEO OUTPUT), que varia de 0 a 1 volt, proporcional à deflexão do sinal na tela. Essa saída é conectada ao bloco de armazenamento analógico. Como o sinal é proporcional à deflexão na tela, utiliza-se na mesma uma abertura de 0 Hz na freqüência desejada, utilizando-se o comando SPAN. Com isto obtém-se na tela apenas a variação de amplitude da portadora do sinal desejado. O nível de referência serve para ajustar o valor máximo de potência na tela, sendo importante informar a todo o tempo esse nível de forma a restaurar o valor original, quando o sinal for aquisitado. De forma a aumentar a margem dinâmica do receptor utilizou-se um amplificador de baixo ruído, LNA, junto à antena receptora. A figura de ruído (F) é o parâmetro utilizado para quantizar a relação sinal ruído da entrada (RSR e ) com a relação sinal ruído na saía (RSR s ) de um sistema e sua equação é dada por: F( db) RSR ( db) RSR ( db) (4.1) e s 40

7 Quanto menor o valor de F menos ruído é inserido no sistema e, portanto, melhor o amplificador. Quando o sistema contém vários elementos, ocorre um acréscimo de ruído a cada estágio e a figura de ruído final do sistema é obtida relacionando as várias figuras de ruído e ganhos dos elementos, como mostra a equação (4.2) abaixo. F2 1 F3 1 F4 1 F T F1... (4.2) G G G G G G onde F i e G i são a figura de ruído e o ganho de cada estágio. Analisando-se a equação (4.2) percebe-se facilmente a forte dependência do sistema com o ganho e figura de ruído do primeiro estágio. Dessa maneira, para se obter uma figura de ruído total baixa para o sistema, deve-se optar por utilizar um elemento com um ganho alto e figura de ruído baixa no primeiro estágio. Ao se posicionar o LNA imediatamente após a antena receptora, é possível uma melhora significativa da figura de ruído total do sistema. O amplificador de ruído utilizado nas medidas possui uma figura de ruído de 1 db e um ganho de 30 db, sendo que o mesmo é alimentado com uma tensão de 15 volts e colocado logo depois da antena receptora. A figura 4.4 mostra a antena receptora utilizada, que possui uma perda de retorno de 25 db na freqüência utilizada e um ganho de 2.14 dbi. 41

8 Capítulo 4 Configuração do Set-Up das Medidas Figura 4.4 Antena Receptora e LNA O Sistema de Posicionamento Global (GPS) [11] utilizado em algumas medidas é um sistema que usa um receptor de alta sensibilidade para informar a posição geográfica correta através de uso de satélites e computadores. Utilizou-se nas medições o GPStarplus Modelo 365 da Odetics Telecom. A antena do GPS foi instalada no teto da unidade móvel, como pode ser vista na figura 4.5 e o equipamento receptor dos dados numa prateleira no interior da unidade móvel. O painel do equipamento possui um visor que fornece informações sobre a posição, hora informação de satélites conectados, status da operação e performance do sistema. 42

9 Capítulo 4 Configuração do Set-Up das Medidas Figura 4.5. Antena do GPS No sistema de recepção utilizado nas medições, foi necessário o uso de um acoplador direcional NARDA Broadband High Directivity Coupler, Model A necessidade do uso do acoplador será descrita a seguir. O analisador de espectro HP8594E é limitado a receber sinais em freqüências de até 2.9 GHz e, portanto, não seria capaz de receber diretamente o sinal medido em 3.49 GHz. O conversor CR9511 da LINEAR, é capaz de receber um sinal em 3.49 GHz na sua entrada, fornecendo na saída um sinal 20 db abaixo do nível na sua entrada, porém na freqüência de 950 MHz, que pode ser recebido sem nenhum problema pelo analisador de espectro. O único problema é que esse sinal em 950 MHz não poderia ser conectado diretamente ao analisador, pois uma alimentação de 19 VDC, necessária para o funcionamento do conversor, está presente no mesmo cabo coaxial. A solução, portanto, é eliminar esse nível DC, fornecendo para a entrada no analisador de espectro apenas o nível do sinal em 950 MHz. Isso é feito através da utilização do acoplador direcional, onde é possível se retirar uma amostra 17.6 db abaixo do nível de entrada no acoplador, sem a presença dos +19 VDC de alimentação do conversor. 43

10 Sensor de Distância Foi utilizado um sensor de distância composto por um disco de 28 cm de raio, com 120 furos de 3 mm de diâmetro angularmente espaçados de 3 graus em relação ao centro do disco. Esse disco é fixado na roda traseira da unidade móvel e possui um diodo fotoelétrico, alimentado por uma tensão DC de 10 V, que gera um pulso elétrico cada vez que um orifício passa pelo diodo. O sensor de distância também possui um sistema de amortecimento de forma a garantir o alinhamento entre os orifícios e os diodos. Na figura 4.6 pode-se observar todo o sistema que compõe o sensor utilizado. Figura 4.6 Sensor de Distância Bloco de Armazenamento Esse bloco é constituído por um gravador analógico que armazena em três canais os seguintes dados: - Canal 2 : dados gerados pela tensão da roda (referência de posição); 44

11 - Canal 3 : canal auxiliar de voz; - Canal 4 : dados recebidos do analisador de espectro (sinal recebido). O gravador usado foi o Racal V-Store [12] que é um instrumento portátil adequado para uso em laboratório ou em unidade móvel. Possui um microprocessador eletrônico que torna possível a realização de muitas funções. Entre suas facilidades, pode-se citar: - 4 canais, digitais ou FM, de gravação e reprodução; - largura de banda de até 40 KHz; - utilização de fita de vídeo formato VHS; - velocidade da fita entre 15/32 e 30 polegadas por segundo; - canal de voz. A velocidade da fita tem uma relação direta com a largura de banda que ela armazena, sendo que quanto menor a velocidade maior o tempo disponível para gravação, porém menor a largura de faixa da entrada. Nas medições realizadas optou-se por uma velocidade de 3.75 polegadas por segundo e largura de faixa W1, que proporciona uma largura de faixa de 2.5 KHz e um tempo de gravação de aproximadamente 1 hora ao se utilizar uma fita do tipo E Bloco de Aquisição e Análise Esse bloco é composto por um micro computador contendo uma placa conversora analógica-digital (A/D) instalada, que é responsável pela conversão digital dos dados provenientes do gravador analógico Racal. O conversor analógico digital utilizado foi o DAQCard-AI-16XE-50, da National Instruments Corporation [13]. É um cartão para computadores com slots PCMCIA tipo II e possui as seguintes características: - Número de Canais : 16 (modo terminação única) ou 8 (modo diferencial); - Tipo de Conversor : Aproximações Sucessivas; - Resolução : 16 bits, 1 em 65,536 - Máxima taxa de amostragem : 200 ks/s 45

12 - Tensão Máxima de entrada : 25 V Utilizou-se o programa Labview para programação e conversão para digital dos dados das medições, utilizando-se dois canais analógicos na entrada, com taxa de aquisição de 2 KHz por canal Unidade Móvel No interior de uma Fiorino Furgão montou-se um laboratório móvel. No interior do compartimento de carga do automóvel existem prateleiras aonde são apoiados os equipamentos do bloco de recepção: analisador de espectro, gravador, bloco de recepção da LINEAR e equipamento receptor dos dados do GPS. Nas figuras 4.7 e 4.8 são mostradas as fotos do interior e exterior da unidade móvel. Figura 4.7 Interior da Unidade Móvel 46

13 Figura 4.8 Exterior da Unidade Móvel Os equipamentos utilizados são alimentados por um banco de 4 baterias de 60 Ah cada uma, colocadas no assoalho da unidade móvel. O consumo de potência dos principais equipamentos totaliza 535 W, sendo o consumo de cada um dos principais equipamentos discriminado abaixo: - Gravador : 55 W - Analisador de Espectro : 180 W - Bloco de Recepção da LINEAR : 250 W - GPS : 50 W Esses equipamentos devem ser alimentados por corrente alternada em 60 Hz e para isso foram utilizados dois inversores de 500 W, que transformam tensão contínua de 12 volts em tensão alternada de 110 V. A energia de uma bateria é dada pela seguinte fórmula: 1 E QV (4.3) 2 sendo Q dado em C (Coulomb) e V em volts 47

14 Uma bateria com carga de 60 Ah possui, portanto, uma energia de 1296 kj. Como C (Coulomb) = A (Ampère).s, que corresponde a C. A potência a ser consumida é de no máximo 500 W. O tempo de autonomia de uma bateria será portanto de: E t 2592 segundos 0.72 horas (4.4) P Foram utilizadas nas medidas quatro baterias, tendo-se uma autonomia de aproximadamente uma hora e meia, ao se considerar duas baterias para cada inversor. O processo de recarga das baterias foi feito com um recarregador ligado a uma tensão de 110 volts, que é capaz de recarregar duas baterias em 24 horas. O inversor fornece uma tensão alternada de 120 volts em sua saída quando está em plena carga, ou seja, 500 W. Caso contrário, fornece uma tensão próxima a 150 V. É necessário então uma proteção a essa possível sobrecarga, especialmente para o analisador de espectro. Para isso, utiliza-se um transformador variável, de 250 W, alimentado pelo inversor Balanço de Potência O balanço de potência é importante para se determinar as margens de potência suficientes para o perfeito funcionamento do sistema. O nível do sinal na entrada do receptor deve ser maior que a mínima potência detectável, sendo que níveis inferiores devem ser desconsiderados na análise. O balanço de potência é dado pela equação (4.5), sendo o limite de desvanecimento definido como o excesso de potência isotrópica efetivamente irradiada (EIRP) sobre a perda de propagação determinística do enlace (PP) e a mínima potência do sinal detetável pelo receptor (MSD). L D EIRP PP MSD (4.5) 48

15 O limite do desvanecimento determina tanto a máxima faixa de operação para uma dada qualidade da recepção como o desempenho do sistema durante um grande desvanecimento. Isso significa que se o sinal cair abaixo do nível de ruído, nenhuma afirmação pode ser feita dele. Além disso, à medida que o sinal se aproxima do nível de ruído os erros aleatórios na estimativa da intensidade do sinal aumentam. A potência isotrópica efetivamente irradiada, EIRP, é definida com a potência que deve ser alimentada uma antena omnidirecional sem perdas, de modo a conseguir a mesma densidade de potência irradiada obtida com a antena direcional em seu lóbulo principal. Sua equação é dada por: EIRP P TX G TX (4.6) Sendo P TX a potência de entrada da antena transmissora (dbm) e G TX o ganho da antena transmissora (db) De forma a considerar o limite de desvanecimento na entrada do analisador de espectro, considera-se as perdas e ganhos do terminal receptor, dadas pela equação (4.7) abaixo. L d L D EP G EP RX G LNA L C (4.7) onde G RX é o ganho da antena receptora (db), G LNA é o ganho do amplificador de baixo ruído (db) e L C é a perda nos cabos do receptor e no acoplador direcional (db). Na determinação da perda de propagação considera-se o mecanismo de propagação dominante como o de espalhamento por espaço livre. A equação da perda de propagação, portanto, é dada por: PP[ db] log f 20log d (4.8) Sendo f a freqüência em MHz e d a distância entre o transmissor e o receptor em Km. 49

16 O mínimo sinal detectável é definido como o nível de ruído do receptor. O ruído do analisador de espectro é térmico por natureza e tem relação com a resolução da largura de banda selecionada. Ao se mudar a largura de banda há, portanto, uma mudança no nível de ruído dada pela seguinte equação: MSD 174dBm / Hz 10log B[ Hz] F[ db] (4.9) Na equação (4.9) B é a largura de banda em Hz e F é a figura de ruído em db. Em todas as medidas realizadas, a largura de banda utilizada no analisador de espectro foi de 10 KHz. Ao se considerar o sistema receptor como uma cascata entre LNA e analisador de espectro, teremos um mínimo sinal detetável de 133 dbm. O valor mínimo do sinal recebido na entrada do analisador de espectro pode ser calculado somando-se os ganhos do LNA, conversor e antena receptora, e subtraindo-se as perdas dos cabos e atenuação no acoplador direcional, resultando 101 dbm. Nas medições realizadas nesse trabalho, duas regiões foram consideradas, com os seguintes parâmetros para os cálculos do balanço de potência: Região 1 : Gávea e Lagoa P TX =+27 dbm L C =20.15 db G TX =10dBi G RX =2.14dBi F = 1 db G LNA =30 db Região 2 : Copacabana P TX =+24 dbm L C =20.15 db G TX =10dBi G RX =2.14dBi F = 1 db G LNA =30 db A distância máxima na região 1 foi de 3 Km e na região 2 foi de 1 Km. Os parâmetros utlizados para o cálculo do limite de desvanecimento são mostrados na tabela abaixo. 50

17 Região 1 : EIRP 37 dbm PP db L MSD 101dBm EP 12.0 db D 25.2 db L d 37.2 db Região 2 : EIRP 34 dbm PP db L MSD 101dBm EP 12.0 db D 31.7 db L d 43.7 db Como pode ser observado nos cálculos acima, é possível captar desvanecimentos de até 37 db na região 1 e 43 db na região 2. Esses limites de desvanecimentos, portanto, são mais do que suficientes para as medidas realizadas nesse trabalho. 51

5 EQUIPAMENTOS DE MEDIDAS

5 EQUIPAMENTOS DE MEDIDAS 5 EQUIPAMENTOS DE MEDIDAS 5.1 INTRODUÇÃO Os resultados numéricos obtidos a partir do software desenvolvido anteriormente serão comparados com dados experimentais provenientes de medidas, tendo como principais

Leia mais

adae adae Antena 5 Sistema de medição 5.1 Setup utilizado em Belém-PA

adae adae Antena 5 Sistema de medição 5.1 Setup utilizado em Belém-PA 5 Sistema de medição 5.1 Setup utilizado em Belém-PA Para a realização da campanha de medições, foi montado um setup em UHF, na faixa de frequências de 700 MHz a 800 MHz, composto por três blocos: a) Bloco

Leia mais

4. Campanhas de medidas e equipamentos de medição

4. Campanhas de medidas e equipamentos de medição 4. Campanhas de medidas e equipamentos de medição Esta pesquisa teve como objetivo analisar o sinal propagado na faixa de frequência de 3,5 GHz, uma vez que esta é uma das faixas de grande interesse da

Leia mais

Lista de Exercícios A1

Lista de Exercícios A1 1 a QUESTÃO: A figura abaixo mostra simplificadamente um sistema de televisão inter-oceânico utilizando um satélite banda C como repetidor. O satélite tem órbita geoestacionária e está aproximadamente

Leia mais

Analisador de Espectros

Analisador de Espectros Analisador de Espectros O analisador de espectros é um instrumento utilizado para a análise de sinais alternados no domínio da freqüência. Possui certa semelhança com um osciloscópio, uma vez que o resultado

Leia mais

Teoria das Comunicações

Teoria das Comunicações 1 - Introdução Enlace de um Sistema de Comunicação fonte mensagem transdutor Transmissor Modulador canal ruído receptor transdutor destino mensagem (estimada) sinal de entrada sinal com distorção sinal

Leia mais

OM SISTEMAS MOD: AMD3000SS

OM SISTEMAS MOD: AMD3000SS TRANSMISSOR DE ESTADO SÓLIDO DE 3000W. OM SISTEMAS MOD: AMD3000SS Características Gerais: O transmissor de radiodifusão AMD3000SS foi projetado para operar em qualquer freqüência dentro da faixa de AM,

Leia mais

Estudo de desvanecimentos

Estudo de desvanecimentos Estudo de desvanecimentos Ligação por satélite 19-12-2003 Carlos Rocha e Rui Botelho 1 Desvanecimentos:variações de amplitude do sinal em torno do seu valor médio Tipos de desvanecimentos: quase constantes(ex:.absorção

Leia mais

Lista de Exercícios GQ1

Lista de Exercícios GQ1 1 a QUESTÃO: Determine a Transformada Inversa de Fourier da função G(f) definida pelo espectro de amplitude e fase, mostrado na figura abaixo: 2 a QUESTÃO: Calcule a Transformadaa de Fourier do Sinal abaixo:

Leia mais

MÓDULO FI 75MHz. Descrição do circuito:

MÓDULO FI 75MHz. Descrição do circuito: MÓDULO FI 75MHz. O módulo FI 75MHz é uma placa de 9 pol x 3,5 pol conectado a placa-mãe em J6 e localizado no quarto nicho (slot) da direita do rádio. É utilizado na recepção e transmissão. A Figura 5-19

Leia mais

MODOS DE OPERAÇÃO / VISUALIZAÇÃO GERAL

MODOS DE OPERAÇÃO / VISUALIZAÇÃO GERAL FICHA TÉCNICA MODOS DE OPERAÇÃO / VISUALIZAÇÃO Monitor e gerador dúplex AM / FM Sintetizador de áudio Gerador de Varredura (opcional) Display duplo (opcional) Localizador de falhas em cabos (opcional)

Leia mais

Comunicações Digitais

Comunicações Digitais 1 - Introdução Enlace de um Sistema de Comunicação fonte mensagem transdutor Transmissor Modulador canal ruído receptor transdutor destino mensagem (estimada) sinal de entrada sinal com distorção sinal

Leia mais

Sistemas de Distribuição: Antenas Coletivas e CATV

Sistemas de Distribuição: Antenas Coletivas e CATV Sistemas de Distribuição: Antenas Coletivas e CATV www.thevear.com.br www.teleco.com.br A recepção de sinais TV em prédios de apartamentos é feita através de antenas coletivas colocadas no topo do edifício

Leia mais

ELE-31 Principios de Telecomunicações

ELE-31 Principios de Telecomunicações ELE-31 Principios de Telecomunicações Prof. Manish Sharma August 3, 2015 1 Introdução 1.1 Elementos de um sistema de comunicação Os objetivos de um sistema de comunicações são: Transferir informação de

Leia mais

Princípios de telecomunicações. Uma abordagem sobre os meios de transmissão. Prof. Dr.David David B.

Princípios de telecomunicações. Uma abordagem sobre os meios de transmissão. Prof. Dr.David David B. Princípios de telecomunicações Uma abordagem sobre os meios de transmissão. Prof. Dr.David David B. 1 Princípios de Telecomunicações FONTE RUÍDO DESTINO Sinal da mensagem transmissor Sinal transmitido

Leia mais

Concurso Público Nível Médio

Concurso Público Nível Médio Concurso Público Nível Médio Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Código da Vaga: CRC-07 Caderno de Prova Aplicação: 10/02/2010 LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 1. Ao receber este caderno, confira

Leia mais

04/03/2013. Transmissão de dados. Transmissão por rádio Frequência

04/03/2013. Transmissão de dados. Transmissão por rádio Frequência Transmissão de dados Transmissão por rádio Frequência 1 Fundamentos de Rádio freqüência Toda a transmissão e recepção de sinais no mundo wireless se baseia em Rádio Freqüência (RF). Esses sinais são então

Leia mais

5 Setup de Medidas. 5.1. Introdução

5 Setup de Medidas. 5.1. Introdução 5 Setup de Medidas 5.1. Introdução Para realização desse trabalho foi montada uma configuração de setup de medidas em UHF, mais precisamente no canal 42, freqüência central de 641 MHz em acordo com o Plano

Leia mais

PARTE 3: COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE AULA 18: ANTENAS. Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila

PARTE 3: COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE AULA 18: ANTENAS. Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila PARTE 3: COMUNICAÇÃO POR SATÉLITE AULA 18: ANTENAS Sistemas de Telecomunicações II Prof. Flávio Ávila Antenas nas estações terrenas 2 Três classes principais Antenas cornetas (Horn Antenna) Rede de antenas

Leia mais

ANALISADOR DE ESPECTROS

ANALISADOR DE ESPECTROS Sistemas de Medida em Radiofrequência ANALISADOR DE ESPECTROS Prof. Francisco Alegria Outubro de 2003 Analisador de Espectros Visualização e análise de um sinal no domínio da frequência. Determinação do

Leia mais

SISTEMA DE TREINAMENTO EM COMUNICAÇÃO DIGITAL Modelo: ED-2990 DESCRIÇÃO

SISTEMA DE TREINAMENTO EM COMUNICAÇÃO DIGITAL Modelo: ED-2990 DESCRIÇÃO SISTEMA DE TREINAMENTO EM COMUNICAÇÃO DIGITAL Modelo: DESCRIÇÃO O sistema de treinamento é um equipamento educacional especializado na área de comunicação moderna tais como PCM, PAM, TDM e FDM. Também,

Leia mais

6 Setup de Medidas e Procedimentos

6 Setup de Medidas e Procedimentos 6 Setup de Medidas e Procedimentos Neste capitulo, serão mostradas as especificações dos equipamentos utilizados para a montagem da sonda em freqüência do canal UWB. Assim como os procedimentos para que

Leia mais

Osciloscópio Digital. Diagrama em blocos:

Osciloscópio Digital. Diagrama em blocos: Osciloscópio Digital Neste tipo de osciloscópio, o sinal analógico de entrada é inicialmente convertido para o domínio digital através de um conversor A/D rápido, sendo em seguida armazenado em uma memória

Leia mais

OM SISTEMAS MOD: AMD5000SS

OM SISTEMAS MOD: AMD5000SS TRANSMISSOR DE ESTADO SÓLIDO DE 50000W. OM SISTEMAS MOD: AMD5000SS Características Gerais: O transmissor de radiodifusão AMD5000SS foi projetado para operar em qualquer freqüência dentro da faixa de AM,

Leia mais

SISTEMA COLETIVO NA-01 (PLL micro-controlado)

SISTEMA COLETIVO NA-01 (PLL micro-controlado) MANUAL NA-01 SISTEMA COLETIVO NA-01 (PLL micro-controlado) ESPECIFICAÇÕES RF Canais de Saída ÁGEIS DENTRO DA FAIXA ESPECIFICADA FAIXAS Canais baixos... 2 a 6 Canais hiper... 37 a 70 Canais médios... 14

Leia mais

4 Equipamento Experimental e Medições

4 Equipamento Experimental e Medições 4 Equipamento Experimental e Medições 4.1 Transceptor em 60 GHz A base do equipamento de medições é constituída de dois transceptores, componentes de um sistema ponto, a ponto, utilizado para conexão de

Leia mais

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Módulo II Introdução ao link budget Propagação no espaço livre Equação de Friis Introdução ao link budget O desempenho de um link de comunicações depende

Leia mais

SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES NDB. Rádiofarol ohminidirecional

SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES NDB. Rádiofarol ohminidirecional SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES NDB Rádiofarol ohminidirecional Roteiro Características; Descrição; Transmissor Identificação; Controle/Visualização; Sistema Irradiante; Receptor de Bordo; Introdução Histórico:

Leia mais

TV TRANSMITTER Transmissor de TV Digital UBX Line

TV TRANSMITTER Transmissor de TV Digital UBX Line TV TRANSMITTER Transmissor de TV Digital UBX Line modelo potência TE7O14H-300-50D 50W Digital Eficiência com alta relação custo x benefício A nova linha de Transmissores de TV Digital UBX Line foi desenvolvida

Leia mais

Computação Móvel: Teoria da Informação e Modulação

Computação Móvel: Teoria da Informação e Modulação Computação Móvel: Teoria da Informação e Modulação Mauro Nacif Rocha DPI/UFV 1 Teoria da Informação Conceitos Básicos Transmissão: Informação + Sinais + Meios Físicos 2 1 Sinais Analógico Digital Variação

Leia mais

MODULAÇÃO POR CÓDIGO DE PULSO PCM

MODULAÇÃO POR CÓDIGO DE PULSO PCM Instituto Federal de Santa Catarina Curso Técnico Integrado em Telecomunicações PRT- Princípios de Telecomunicações MODULAÇÃO POR CÓDIGO DE PULSO PCM Prof. Deise Monquelate Arndt Fontes: Princípios de

Leia mais

Questão 2: Dado o sinal mostrado na Figura 1, visto na tela de um osciloscópio, analise as afirmativas abaixo: 1 μs 1ms

Questão 2: Dado o sinal mostrado na Figura 1, visto na tela de um osciloscópio, analise as afirmativas abaixo: 1 μs 1ms Questão 1: Dado o sinal f ( t) = 2.cos(10 π t) + 5.cos(50 π t), considere as afirmações abaixo: I - f(t) é um sinal com simetria par. II - O sinal f(t) possui apenas as frequências 5Hz e 25Hz. III - O

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Prof. Macêdo Firmino Camada Física Macêdo Firmino (IFRN) Redes de Computadores Setembro de 2011 1 / 32 Pilha TCP/IP A B M 1 Aplicação Aplicação M 1 Cab M T 1 Transporte Transporte

Leia mais

Parâmetros importantes de um Analisador de Espectros: Faixa de frequência. Exatidão (frequência e amplitude) Sensibilidade. Resolução.

Parâmetros importantes de um Analisador de Espectros: Faixa de frequência. Exatidão (frequência e amplitude) Sensibilidade. Resolução. Parâmetros importantes de um Analisador de Espectros: Faixa de frequência Exatidão (frequência e amplitude) Sensibilidade Resolução Distorção Faixa dinâmica Faixa de frequência: Determina as frequências

Leia mais

Princípios de Telecomunicações. PRT60806 Aula 19: Modulação por Código de Pulso (PCM) Professor: Bruno Fontana da silva 2014

Princípios de Telecomunicações. PRT60806 Aula 19: Modulação por Código de Pulso (PCM) Professor: Bruno Fontana da silva 2014 1 Princípios de Telecomunicações PRT60806 Aula 19: Modulação por Código de Pulso (PCM) Professor: Bruno Fontana da silva 2014 Bloco de Comunicação Genérico Emissor sinais analógicos x sinais digitais Sinais

Leia mais

Planilha1. 11 Sistema de Transmissão de Sinais de Televisão Digital Terrestre

Planilha1. 11 Sistema de Transmissão de Sinais de Televisão Digital Terrestre ITEM INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO Equipamentos para Monitoração de Sinais de Vídeo, Áudio e Dados Digitais, Compressão 1 MPEG-2 e ou MPEG-4(H.264) e análise de protocolos de transmissão de televisão digital

Leia mais

Sistemas de Distribuição de Antenas Coletivas e CATV

Sistemas de Distribuição de Antenas Coletivas e CATV Sistemas de Distribuição de Antenas Coletivas e CATV O objetivo deste tutorial é apresentar os componentes utilizados em sistemas de distribuiçãode CATV (TV à cabo) e antenas coletivas, bem como projetar

Leia mais

1 Introdução ao Balanço de Potência Link budget

1 Introdução ao Balanço de Potência Link budget 1 Introdução ao Balanço de Potência Link budget O balanceamento de potências em um enlace de comunicações permite estimar: Área de cobertura; Raio da célula; Número de células necessárias para determinada

Leia mais

4 Cálculo de Cobertura

4 Cálculo de Cobertura 4 Cálculo de Cobertura Este capítulo descreve a metodologia utilizada para o cálculo de cobertura e da relação sinal interferência (/I). 4.1 Potência Transmitida e Controle Automático de Potência A intensidade

Leia mais

Unidade 1 Introdução. Rev. 01 Jan./2003. Rev. 01 Novembro/2007. Manual RTTU500T. RF Telavo Telecomunicações Ltda

Unidade 1 Introdução. Rev. 01 Jan./2003. Rev. 01 Novembro/2007. Manual RTTU500T. RF Telavo Telecomunicações Ltda Rev. 01 Jan./2003 Rev. 01 Novembro/2007 Manual RTTU500T RF Telavo Telecomunicações Ltda. - 1 - Sumário Unidade I Introdução: Pág. 03 1. Termo de Garantia: Pág. 05 2. Layout externo: Pág. 06 3. Descritivo

Leia mais

Guias de Telecomunicações

Guias de Telecomunicações Guias de Telecomunicações Wander Rodrigues CEFET MG 2005 Sumário Apresentação do Laboratório de Telecomunicações... 04 Circuitos ressonantes... 28 Circuitos osciladores de onda senoidal oscilador Hartley...

Leia mais

2.4. Interferência de um Sinal Contínuo (CW) no Sistema Digital.

2.4. Interferência de um Sinal Contínuo (CW) no Sistema Digital. 2.4. Interferência de um Sinal Contínuo (CW) no Sistema Digital. 2.4.1 Objetivo Inicialmente este método de ensaio tinha o objetivo de avaliar a degradação produzida em um sinal digital, modulado nos padrões

Leia mais

BETA TELECOM Consultores. Parte 2

BETA TELECOM Consultores. Parte 2 Parte 2 Esta é a segunda parte do artigo BT.466/01. Na primeira parte foram vistos os princípios básicos que definem o sistema de Espalhamento Espectral. Nesta parte serão detalhados os dois principais

Leia mais

Radiodifusão de TV. PTC2547 Princípios de Televisão Digital. Guido Stolfi EPUSP 10/2016. Ref.: NAB Engineering Handbook Guido Stolfi - PTC / 60

Radiodifusão de TV. PTC2547 Princípios de Televisão Digital. Guido Stolfi EPUSP 10/2016. Ref.: NAB Engineering Handbook Guido Stolfi - PTC / 60 Radiodifusão de TV PTC2547 Princípios de Televisão Digital Guido Stolfi EPUSP 10/2016 Ref.: NAB Engineering Handbook Guido Stolfi - PTC2547-1 / 60 Tópicos Abordados Características Relevantes dos Receptores

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE)

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) Concurso Público - NÍVEL SUPERIOR CARGO: Tecnologista da Carreira de Desenvolvimento Tecnológico Classe: Tecnologista Junior Padrão I TEMA: CADERNO DE PROVAS

Leia mais

Modulações de Espectro Espalhado

Modulações de Espectro Espalhado Modulações de Espectro Espalhado Propriedades Gerador de sequência aleatória Sequência Direta (DSSS) Chirp (CSS) Salto de Frequência (FHSS) Salto de Tempo (THSS) Prof. Marlio Bonfim Técnicas de Modulação

Leia mais

Guias de Telecomunicações

Guias de Telecomunicações Guias de Telecomunicações Wander Rodrigues CEFET MG 2005 Sumário Apresentação do Laboratório de Telecomunicações... 04 Circuitos ressonantes... 28 Circuitos osciladores de onda senoidal oscilador Hartley...

Leia mais

Modulação Analógica. Modulação AM (Amplitude Modulation)

Modulação Analógica. Modulação AM (Amplitude Modulation) INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS SÃO JOSÉ Componente Curricular: Cabeamento estruturado Professora: Ramon Mayor Martins Aluno: João Pedro Menegali Salvan Bitencourt;

Leia mais

CONVERSÃO ANALÓGICA-DIGITAL E DIGITAL ANALÓGICA

CONVERSÃO ANALÓGICA-DIGITAL E DIGITAL ANALÓGICA CONVERSÃO ANALÓGICA-DIGITAL E DIGITAL ANALÓGICA Importância Conversores A/D e D/A são a base de todo o interfaceamento eletrônico entre o mundo analógico e o mundo digital. Estão presentes na grande maioria

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) CADERNO DE PROVAS PROVA DISCURSIVA

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) CADERNO DE PROVAS PROVA DISCURSIVA Concurso Público - NÍVEL MÉDIO INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) CARGO: Técnico da Carreira de Desenvolvimento Tecnológico Classe: Técnico 1 Padrão I TEMA: CADERNO DE PROVAS PROVA DISCURSIVA

Leia mais

ANEXO À RESOLUÇÃO N 433 DE 15 DE MARÇO DE 2006.

ANEXO À RESOLUÇÃO N 433 DE 15 DE MARÇO DE 2006. ANEXO À RESOLUÇÃO N 433 DE 15 DE MARÇO DE 2006. NORMA PARA CERTIFICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE TRANSMISSORES E TRANSCEPTORES DE ESTAÇÕES RÁDIO BASE E DE ESTAÇÕES REPETIDORAS DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO

Leia mais

6 APLICAÇÃO DOS MODELOS DESENVOLVIDOS

6 APLICAÇÃO DOS MODELOS DESENVOLVIDOS 6 APLICAÇÃO DOS MODELOS DESENVOLVIDOS Os modelos desenvolvidos neste trabalho têm aplicação importante no planejamento e dimensionamento de sistemas sem fio que operam em freqüências superiores a 10 GHz

Leia mais

Laboratório 4 Interferência em Microondas GUIA DE LABORATÓRIO LABORATÓRIO 4 INTERFERÊNCIA EM MICROONDAS

Laboratório 4 Interferência em Microondas GUIA DE LABORATÓRIO LABORATÓRIO 4 INTERFERÊNCIA EM MICROONDAS GUIA DE LABORATÓRIO LABORATÓRIO 4 INTERFERÊNCIA EM MICROONDAS 1. RESUMO Utilização de uma corneta rectangular para emissão de uma onda electromagnética em microondas. Estudo do padrão de interferência

Leia mais

Microondas I. Prof. Fernando Massa Fernandes. https://www.fermassa.com/microondas-i.php. Sala 5017 E Aula 1

Microondas I. Prof. Fernando Massa Fernandes. https://www.fermassa.com/microondas-i.php. Sala 5017 E Aula 1 Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fermassa@lee.uerj.br Aula 1 1 Introdução Programa 1. Introdução 2. Conceitos fundamentais do eletromagnetismo 3. Teoria

Leia mais

Sistemas de Comunicações Móveis e Pessoais. Dimensionamento Celular

Sistemas de Comunicações Móveis e Pessoais. Dimensionamento Celular Dimensionamento Celular BaPo(1/12) A avaliação da atenuação máxima de propagação admitida numa célula é essencial para o dimensionamento da cobertura de uma célula, e consequentemente para o planeamento

Leia mais

Laboratório 3 Polarização e Transmissão de uma Onda Electromagnética GUIA DE LABORATÓRIO

Laboratório 3 Polarização e Transmissão de uma Onda Electromagnética GUIA DE LABORATÓRIO GUIA DE LABORATÓRIO LABORATÓRIO 3 POLARIZAÇÃO E TRANSMISSÃO DE UMA ONDA ELECTROMAGNÉTICA 1. RESUMO Utilização de duas cornetas rectangulares para emissão e recepção de uma onda electromagnética linearmente

Leia mais

Redes de Computadores I

Redes de Computadores I Redes de Computadores I Prof.ª Inara Santana Ortiz Aula 4 Camada Física Camada Física - Sinais Funções Características físicas (mecânicas e elétricas) das interfaces e dos meios. Define quais os tipos

Leia mais

Concurso Público Nível Superior

Concurso Público Nível Superior Concurso Público Nível Superior Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Código da Vaga: CRC-02 Caderno de Prova Aplicação: 10/02/2010 LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 1. Ao receber este caderno,

Leia mais

4. Desenvolvimento, testes e resultados de um sistema óptico para controle de polarização

4. Desenvolvimento, testes e resultados de um sistema óptico para controle de polarização 70 4. Desenvolvimento, testes e resultados de um sistema óptico para controle de polarização Após a realização de pesquisas bibliográficas, estudos teóricos e seleção de materiais e dispositivos, apresenta-se

Leia mais

ANTENAS E PROPAGAÇÂO. Projeto gráfico, fotos, capa e conteúdo: S. Rocha Revisão : Professora de literatura Mara Pará

ANTENAS E PROPAGAÇÂO. Projeto gráfico, fotos, capa e conteúdo: S. Rocha Revisão : Professora de literatura Mara Pará ANTENAS E PROPAGAÇÂO Eng. Telecomunicações Samuel Rocha, 1954- Antenas e Propagação ISBN 978-85-908626-1-1 Rio de Janeiro, Studium Telecom, 1ª Edição, 2006 Copyright 2006 Todos os direitos reservados.

Leia mais

ELE 1090 PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÕES QUINTA EXPERIÊNCIA ROTEIRO EXPERIMENTAL CIRCUITOS SSB / COM 3 PARTE 1

ELE 1090 PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÕES QUINTA EXPERIÊNCIA ROTEIRO EXPERIMENTAL CIRCUITOS SSB / COM 3 PARTE 1 ELE 1090 PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÕES QUINTA EXPERIÊNCIA ROTEIRO EXPERIMENTAL CIRCUITOS SSB / COM 3 PARTE 1 OBJETIVOS: Examinar o circuito de anel balanceado como misturador e detector de AM. 1 INTRODUÇÃO

Leia mais

STV 29 SET SINAL I esta tensão de vídeo é produzida na matriz do transmissor como a seguinte combinação de vermelho, verde e azul:

STV 29 SET SINAL I esta tensão de vídeo é produzida na matriz do transmissor como a seguinte combinação de vermelho, verde e azul: STV 29 SET 2008 1 LARGURA DE FAIXA DO SINAL Y este sinal é transmitido com a largura de faixa da freqüência de vídeo completa de 0-4 MHz, como na transmissão monocromática contudo, a maioria dos receptores

Leia mais

RELATÓRIO DE ST2. TRANSMISSÃO DE VIDEO POR FEIXE HERTZIANO NA BANDA X (11GHz) Nome:Gilberto Rocha Nome:Marco Lima

RELATÓRIO DE ST2. TRANSMISSÃO DE VIDEO POR FEIXE HERTZIANO NA BANDA X (11GHz) Nome:Gilberto Rocha Nome:Marco Lima RELATÓRIO DE ST2 TRANSMISSÃO DE VIDEO POR FEIXE HERTZIANO NA BANDA X (11GHz) Nome:Gilberto Rocha Nome:Marco Lima Objectivos: -Pretende-se realizar um sistema de transmissão de um sinal de vídeo -Testar

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE)

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) Concurso Público - NÍVEL SUPERIOR CARGO: Tecnologista da Carreira de Desenvolvimento Tecnológico Classe: Tecnologista Pleno 1 Padrão I (TS12) CADERNO DE

Leia mais

TRANSMISSOR FM T-300. apel

TRANSMISSOR FM T-300. apel TRANSMISSOR FM T-300 apel Índice 1 Introdução... 3 2 Descrição do Sistema... 3 3 Modulação... 5 4 Medidores... 5 5 Fontes de alimentação... 6 6 Especificações Técnicas... 6 7 Instalação... 8 8 Descrições

Leia mais

Multiplexação por divisão de frequência em links de fibra ótica para arranjo de antenas defasadas

Multiplexação por divisão de frequência em links de fibra ótica para arranjo de antenas defasadas Resumo de trabalho Multiplexação por divisão de frequência em links de fibra ótica para arranjo de antenas defasadas Disciplina: Componentes e sistemas de sensoriamento a fibra ótica PEA5719 Professor:

Leia mais

Unidade 1 Introdução. Rev. 01 Jan./2003. Rev. 01 Novembro/2007. Manual RTTU3500T. RF Telavo Telecomunicações Ltda

Unidade 1 Introdução. Rev. 01 Jan./2003. Rev. 01 Novembro/2007. Manual RTTU3500T. RF Telavo Telecomunicações Ltda Rev. 01 Jan./2003 Rev. 01 Novembro/2007 Manual RTTU3500T RF Telavo Telecomunicações Ltda. - 1 - Sumário Unidade I Introdução Pág. 04 1. Termo de garantia: Pág. 05 2. Layout externo: Pág. 06 3. Descritivo

Leia mais

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO Objetivo O Objetivo deste capítulo é discutir conceitos básicos de cabos e antenas dentro do contexto de Propagação de Sinais

Leia mais

3.1) Diga o que é uma transmissão síncrona e uma transmissão assíncrona. 3.2) Qual a principal diferença entre codificação banda básica e modulação?

3.1) Diga o que é uma transmissão síncrona e uma transmissão assíncrona. 3.2) Qual a principal diferença entre codificação banda básica e modulação? 3 a. Lista Redes de Comunicações I pg. 1/5 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO REDES DE COMUNICAÇÕES 1 Prof. Flávio Alencar 3 a. LISTA (Assuntos: Dados, Sinais e Transmissão, Características do Meio,

Leia mais

Camada Física. Camada Física

Camada Física. Camada Física Camada Física Camada Física lida com a transmissão pura de bits definição do meio físico, níveis de tensão, duração de um bit, taxa de transmissão,comprimento máximo, construção dos conectores Camada Física

Leia mais

Instrumentação e Medidas

Instrumentação e Medidas Impedância / ohm Ângulo / graus Instrumentação e Medidas Exame Escrito de de Julho de 4 TENÇÃO: s partes I e II devem ser resolvidas em cadernos separados PTE I. Medição Impedâncias Na figura da esquerda

Leia mais

Fonte de Bloqueio DDS Introdução. e Hardware. 18. Mai Prof. Dr.-Ing. Jörg Schöbel Dr.-Ing. Reinhard Caspary

Fonte de Bloqueio DDS Introdução. e Hardware. 18. Mai Prof. Dr.-Ing. Jörg Schöbel Dr.-Ing. Reinhard Caspary 18. Mai 2010 Fonte de Bloqueio DDS Introdução e Hardware Prof. Dr.-Ing. Jörg Schöbel Dr.-Ing. Reinhard Caspary Tradução: Michael Schrödel Comentários, críticas e melhoramentos michaelschrodel@gmail.com

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA SÉRIE DE EXERCÍCIO #1 (1) DIODOS EM SÉRIE No circuito da figura a seguir

Leia mais

SEL 0412 Tecnologia Digital Teoria

SEL 0412 Tecnologia Digital Teoria SEL 0412 Tecnologia Digital Teoria Aquisição de Dados Profa. Tania Regina Tronco Conceito É a coleta de informações para fins de análise dos dados e consequente controle e monitoramento de um processo;

Leia mais

Comunicação Digital Exercícios

Comunicação Digital Exercícios Comunicação Digital Exercícios Problema 1 Eficiência Espectral Deseja-se implementar um sistema de transmissão digital com taxa de transmissão de 9600 bits por segundo em um canal com faixa disponível

Leia mais

Transmissão da Informação - Multiplexação

Transmissão da Informação - Multiplexação Volnys B. Bernal (c) 1 Transmissão da Informação - Multiplexação Volnys Borges Bernal volnys@lsi.usp.br http://www.lsi.usp.br/~volnys Volnys B. Bernal (c) 2 Agenda Sinal de Voz Multiplexação Técnicas de

Leia mais

Circuitos Ativos em Micro-Ondas

Circuitos Ativos em Micro-Ondas Circuitos Ativos em Micro-Ondas Unidade 2 Topologias Típicas de Circuitos Transmissores e Receptores Prof. Marcos V. T. Heckler 1 Conteúdo Introdução Ruído em circuitos de micro-ondas Topologia de um receptor

Leia mais

TRANSMISSÃO DE DADOS

TRANSMISSÃO DE DADOS TRANSMISSÃO DE DADOS Aula 2: Dados e sinais Notas de aula do livro: FOROUZAN, B. A., Comunicação de Dados e Redes de Computadores, MCGraw Hill, 4ª edição Prof. Ulisses Cotta Cavalca

Leia mais

Conceitos básicos de comunicação. Prof. Marciano dos Santos Dionizio

Conceitos básicos de comunicação. Prof. Marciano dos Santos Dionizio Conceitos básicos de comunicação Prof. Marciano dos Santos Dionizio Conceitos básicos de comunicação A comunicação é um processo de transferência e processamento de informações entre dois pontos por meio

Leia mais

Modbus Wireless. Site: - V 1.0 IEEE REV

Modbus Wireless. Site:  -   V 1.0 IEEE REV Modbus Wireless V 1.0 IEEE 802.15.4 REV 01-02082016 Fractum Indústria e Comércio de Equipamentos Eletrônicos LTDA - Av. Antônio Américo Junqueira 335 Pôr do Sol - Santa Rita do Sapucaí-MG - CEP 37540-000

Leia mais

Unidade 1 Introdução. Rev. 01 Jan./2003. Rev. 01 Novembro/2007. Manual RTTU1500T. RF Telavo Telecomunicações Ltda

Unidade 1 Introdução. Rev. 01 Jan./2003. Rev. 01 Novembro/2007. Manual RTTU1500T. RF Telavo Telecomunicações Ltda Rev. 01 Jan./2003 Rev. 01 Novembro/2007 Manual RTTU1500T RF Telavo Telecomunicações Ltda. - 1 - Sumário Unidade I Introdução Pág. 05 1. Termo de garantia: Pág. 06 2. Layout externo: Pág. 07 3. Descritivo

Leia mais

Modulação SSB e Transmissão Digital

Modulação SSB e Transmissão Digital Modulação SSB e Transmissão Digital 1 Modulação em SSB Vimos que na modulação AM, a portadora é mantida e o sinal modulante produz dois sinais laterais com a informação que estamos transmitindo. Fig. 1

Leia mais

DIRETORIA DE ENGENHARIA GERÊNCIA DE SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE SISTEMAS CARACTERÍSTICAS DO SATÉLITE BRASILSAT B1,

DIRETORIA DE ENGENHARIA GERÊNCIA DE SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE SISTEMAS CARACTERÍSTICAS DO SATÉLITE BRASILSAT B1, DIRETORIA DE ENGENHARIA GERÊNCIA DE SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DE SISTEMAS CARACTERÍSTICAS DO SATÉLITE BRASILSAT B1, EM ÓRBITA INCLINADA, PARA PROJETO TÉCNICO DE REDES DE COMUNICAÇÕES

Leia mais

ESCOLA DE COMUNICAÇÕES SEÇÃO DE MANUTENÇÃO

ESCOLA DE COMUNICAÇÕES SEÇÃO DE MANUTENÇÃO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES SEÇÃO DE MANUTENÇÃO OBJETIVOS Identificar a função de cada bloco do diagramabloco dos transceptores dos conjuntos rádio HF. Identificar as funções dos principais componentes dos

Leia mais

TESTADOR DIGITAL PARA RELÉS, TRANSDUTORES E MEDIDORES

TESTADOR DIGITAL PARA RELÉS, TRANSDUTORES E MEDIDORES CE 500 TESTADOR DIGITAL PARA RELÉS, TRANSDUTORES E MEDIDORES APLICAÇÕES Atende a todas necessidades de aferição e ajustes de relés de proteção, transdutores e medidores. Gera sinais de corrente e tensão

Leia mais

HARDWARE DOS RELÉS NUMÉRICOS

HARDWARE DOS RELÉS NUMÉRICOS HARDWARE DOS RELÉS NUMÉRICOS 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Objetivos idênticos ao hardware dos relés convencionais, ou seja, recebem sinais analógicos de tensão, corrente e outros, sinais digitais de contatos

Leia mais

Sistemas de Medida em Radiofrequência MEDIDAS EM RECEPTORES DE. Prof. Francisco Alegria. Dezembro de 2003

Sistemas de Medida em Radiofrequência MEDIDAS EM RECEPTORES DE. Prof. Francisco Alegria. Dezembro de 2003 Sistemas de Medida em Radiofrequência MEDIDAS EM RECEPTORES DE RÁDIOFREQUÊNCIA Prof. Francisco Alegria Dezembro de 2003 Modulação Digital Maior eficiência no uso da limitada largura de banda disponível.

Leia mais

01 - ( ) Um sinal de SSB na freqüência de transmissão é obtido pelo emprego do método do deslocamento de fase.

01 - ( ) Um sinal de SSB na freqüência de transmissão é obtido pelo emprego do método do deslocamento de fase. TÉCNICAS DE FAIXAL LATERAL - SSB 1 QUESTIONÁRIO DA UNIDADE III ASSUNTO: Técnicas de Faixa Lateral - SSB. Nome: N o : Turma: Para cada período abaixo mencionado, analise seu conteúdo e marque F para uma

Leia mais

Transmissor Típico MEDIDAS EM TRANSMISSORES DE RÁDIOFREQUÊNCIA. Prof. Francisco Alegria. Sistemas de Medida em Radiofrequência.

Transmissor Típico MEDIDAS EM TRANSMISSORES DE RÁDIOFREQUÊNCIA. Prof. Francisco Alegria. Sistemas de Medida em Radiofrequência. Sistemas de Medida em Radiofrequência MEDIDAS EM TRANSMISSORES DE RÁDIOFREQUÊNCIA Prof. Francisco Alegria Dezembro de 2003 Transmissor Típico Agilent 26 de julho de 2005 Medidas em Transmissores de RF

Leia mais

Introdução aos Sistemas de Comunicações

Introdução aos Sistemas de Comunicações aos Sistemas de Comunicações Edmar José do Nascimento () http://www.univasf.edu.br/ edmar.nascimento Universidade Federal do Vale do São Francisco Colegiado de Engenharia Elétrica Roteiro 1 Sistemas de

Leia mais

Cabeamento Estruturado CAB Curso Técnico Integrado de Telecomunicações 7ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral

Cabeamento Estruturado CAB Curso Técnico Integrado de Telecomunicações 7ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral Cabeamento Estruturado CAB6080721 Curso Técnico Integrado de Telecomunicações 7ª Fase Professor: Cleber Jorge Amaral 2016-1 Revisão da aula anterior... Conceito de cabeamento estruturado. Padrão x Norma

Leia mais

PEA-5716 COMPONENTES E SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E SENSOREAMENTO A FIBRAS ÓPTICAS

PEA-5716 COMPONENTES E SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E SENSOREAMENTO A FIBRAS ÓPTICAS EPUSP Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - EPUSP Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas - PEA Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa 3, No.158 Butantã - São Paulo - SP

Leia mais

GRUPO XVI GRUPO DE ESTUDO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÃO PARA SISTEMA ELÉTRICO - GTL

GRUPO XVI GRUPO DE ESTUDO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÃO PARA SISTEMA ELÉTRICO - GTL SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GTL - 04 16 a 21 Outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO XVI GRUPO DE ESTUDO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E TELECOMUNICAÇÃO PARA SISTEMA

Leia mais

Sistema de Aquisição de Dados

Sistema de Aquisição de Dados Sistema de Aquisição de Dados E.T.M./2012 (versão inicial) RESUMO Nesta experiência será desenvolvido o projeto de um sistema de aquisição e armazenamento de dados analógicos em formato digital. O sinal

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE)

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE) INTITUTO NACIONAL DE PEQUIA EPACIAI (INPE) Concurso Público - NÍVEL UPERIOR CARGO: Tecnologista da Carreira de Desenvolvimento Tecnológico Classe: Tecnologista Junior Padrão I TEMA: CADERNO DE PROVA PROVA

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CAMPUS

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CAMPUS FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Princípios de Comunicações Aulas 03 e 04 Milton Luiz Neri Pereira (UNEMAT/FACET/DEE) 1 1 Elementos

Leia mais

HD 788TR1 - HD 786TR1 HD 988TR1 - HD 988TR2

HD 788TR1 - HD 786TR1 HD 988TR1 - HD 988TR2 HD 788TR1 - HD 786TR1 HD 988TR1 - HD 988TR2 2 TRANSMISSORES DE TEMPERATURA CONFIGURÁVEL DE 4 20 ma PARA SENSORES Pt100 Descrição Os instrumentos HD 788TR1, HD 786TR1, HD 988TR1 e HD 988TR2, são transmissores

Leia mais