Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa MBA em Administração Financeira Trabalho de Conclusão de Curso

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1 1 Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa MBA em Administração Financeira Trabalho de Conclusão de Curso EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UM ESTUDO DE CASO COM SERVIDORES DO BANCO CENTRAL Autora: Thais de Andrade Barbosa Sousa Orientador: Alberto Shigeru Matsumoto Brasília - DF 2013

2 2 THAIS DE ANDRADE BARBOSA SOUSA EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UM ESTUDO DE CASO COM SERVIDORES DO BANCO CENTRAL Artigo apresentado ao Programa de Pós- Graduação MBA em Administração Financeira da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do certificado de Especialista em Administração Financeira. Orientador: Prof. Dr. Alberto Shigeru Matsumoto Brasília 2013

3 3 TERMO DE APROVAÇÃO Artigo de autoria de Thais de Andrade Barbosa Sousa, intitulado Educação financeira: Um estudo de caso com servidores do Banco Central, apresentado como requisito parcial para a obtenção do certificado de Especialista em Administração Financeira da Universidade Católica de Brasília, em 27 de junho de 2013, aprovado pela banca examinadora abaixo assinada: Professor Dr. Alberto Shigeru Matsumoto Orientador Programa de Pós-Graduação em Administração - UCB Professor Dr. Rodrigo Octávio Beton Matta Examinador Programa de Pós-Graduação em Administração - UCB Brasília 2013

4 4 AGRADECIMENTO Agradeço a Deus por permitir a conclusão deste trabalho. Aos meus pais: Edison e Margareth, ao meu irmão: Junior e ao meu sobrinho: Raffael pela compreensão, apoio e carinho que me deram nos momentos para realização deste. Ao prof. Alberto Matsumoto, meu orientador, por possibilitar a disponibilização da pesquisa utilizada na metodologia do presente trabalho, além de seu auxílio técnico para a realização deste. Ao Rodrigo Matta, pela elaboração da referida pesquisa. Elemento fundamental para a realização deste trabalho. Ao Marcos Pimenta e ao prof. Abdelkader Bouralhi pela contribuição de seus conhecimentos. Ao Antonio Junior, por me ajudar, que além de um colega, um amigo.

5 5 RESUMO Este artigo tem por objetivo verificar as razões que levam indivíduos que possuem alta renda a se endividarem. A pesquisa possuiu duas hipóteses: Os indivíduos com alta renda se endividam por não possuírem conhecimento em educação financeira e os indivíduos com alta renda possuem conhecimento financeiro, porém não tem comportamento financeiro. Para consecução do objetivo geral, foram definidos os seguintes objetivos específicos: a) explicar a educação financeira como uma ferramenta para a formação de planejamento financeiro, b) explicar o comportamento financeiro como instrumento para a tomada de decisões, c) identificar as razões que levam essas pessoas ao endividamento. A pesquisa, de caráter exploratório adotou como método o estudo de caso, com aplicação de questionário aos servidores do Banco Central (Bacen), em Brasília, nos cargos: analistas e técnicos. A escolha dessa população partiu do pressuposto que servidores do Bacen percebem salários altos, conforme classificação da Fundação Getúlio Vargas e estão inseridos nas classes A e B. Para essa população, o Banco Central possui em Brasília, servidores entre técnicos e analistas. A amostra da pesquisa totalizou 216 respondentes válidos. Os resultados indicaram que esses indivíduos possuem conhecimento em educação financeira, visto que possuem interesse em obter informações sobre finanças pessoais, são aplicadores, realizam controle de seus gastos. Porém, compram por impulso, comprometem ao menos 20% de sua renda com compras a prazo, o que demonstra incompatibilidade entre o conhecimento e o comportamento financeiro desses indivíduos. Isso implica em má gestão financeira, o que causa o endividamento. Palavras-chave: Educação financeira. Comportamento financeiro. Endividamento. Alta renda. 1 INTRODUÇÃO Uma das preocupações que tem estado na pauta de interesses do governo, das instituições financeiras e das escolas são os altos padrões de consumo da sociedade e o consequente endividamento das famílias, de onde emerge a importância da educação financeira. (WISNIEWSKI, 2011) Sob esse cenário, estudos revelam que existem três razões que explicam porque uma pessoa pode gastar mais do que ganha: (i) baixa renda, de modo que nem sequer são cobertas as despesas essenciais; (ii) alta renda, combinado com um forte desejo de gastar, e (iii) uma falta de vontade de economizar (independentemente da renda). (FLORES; CAMPARA; VIEIRA, 2012).

6 O crescimento econômico, aliado à estabilidade inflacionária a níveis baixos experimentada nos últimos anos, incita uma grande reflexão acerca da maneira de lidar com o dinheiro. Os brasileiros que antes eram obrigados a consumir tudo que ganhavam para não perderem a capacidade de compra, reduzida constantemente devido à alta inflação, tiveram de mudar seus hábitos de gestão do dinheiro, pois se experimentou nos últimos anos um considerável aumento da oferta de crédito, juntamente com o consumo. (CLAUDINO; NUNES; SILVA. 2009). Estudos revelam que a população brasileira tem uma propensão pequena a poupar e que a causa para o endividamento na população de baixa renda encontrase na dificuldade que se tem com orçamento apertado, perda de emprego, facilidade ao crédito. Porém esses mesmos centros de pesquisa observaram que quanto maior a renda, maior a probabilidade ao endividamento do indivíduo. Segundo Araújo e Pimenta de Souza (2012) há evidências que, para a maioria das pessoas, os problemas de dívidas são causados mais pela falta de educação financeira básica do que pela falta de renda. Santos (2011) coloca que o endividamento não atinge apenas as classes mais baixas da população ou aqueles que têm menos instrução, a febre do consumismo atinge todas as classes sociais, uma vez que quanto maior o nível de renda, maiores são as oportunidades para contrair dívidas e maior o nível de consumo, incluindo os chamados bens de luxo. Perante o crescimento de consumidores endividados no mercado, o estudo dos fatores que influenciam o endividamento se mostra de grande valia para a área de Finanças, visto que a relação desejo/ necessidade/ consumo/ endividamento/ inadimplência se torna de interesse das empresas, pois afetam todo o ciclo operacional e financeiro desta, podendo implicar, inclusive, em desajustes na liquidez e aumento de risco. (RIBEIRO, et al., 2009). Sob esse aspecto, Borges (2010) coloca que a educação financeira apresenta relevância significativa, uma vez que as pessoas tenham suas vidas afetadas pelas decisões que tomam ao longo do tempo, por isso, ao optarem por investimentos, os indivíduos realizam escolhas de natureza financeira; entre consumir no presente, ao invés de poupar, ou, ainda, ao antecipar o consumo futuro mediante a contratação de financiamentos, além da própria administração das dívidas existentes e as habilidades dos indivíduos no trato com o gerenciamento da renda. Além disso, é importante frisar que, a riqueza gerada advinda dos encargos dos endividamentos não caracteriza qualidade na vida das pessoas, pelo contrário, uma fraca gestão financeira leva ao comprometimento da qualidade de vida, à redução do nível de saúde física e mental, à desestruturação familiar, ao baixo desempenho produtivo e ao aumento do número de acidentes no trabalho. (ARAÚJO; SOUZA, 2012). Assim, compreende-se que o estudo da educação financeira é de suma importância, pois não se trata apenas de gestão do dinheiro, mas também da qualidade de vida que pode ser adquirida junto a hábitos simples como controlar, poupar, investir e fazer escolhas que mantenham a saúde financeira do indivíduo. (BRITO, et al., 2012). Diante desse contexto, o problema central da pesquisa consiste em investigar: por que indivíduos que possuem alta renda se endividam? Para responder essa pergunta, têm-se duas hipóteses: essas pessoas não possuem conhecimento em educação financeira ou essas pessoas possuem conhecimento financeiro, porém não tem comportamento financeiro. 6

7 7 O objetivo principal deste trabalho reside na identificação de fatores que levam os indivíduos de alta renda ao endividamento, levando-se em consideração o conhecimento financeiro, bem como o comportamento financeiro dessas pessoas. Essa pesquisa está estruturada em cinco capítulos: este primeiro denominado introdução onde fornece uma visão geral a respeito do tema estudado. O segundo compreende o embasamento do tema, sendo constituído, da apresentação sobre educação financeira, do comportamento financeiro e das razões para o endividamento. O terceiro capítulo aborda a metodologia de pesquisa adotada. O quarto capítulo apresenta os resultados encontrados e o último capítulo apresenta a conclusão do estudo. 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 EDUCAÇÃO FINANCEIRA COMO UMA FERRAMENTA PARA A FORMAÇÃO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO O conceito de educação financeira, adotado neste trabalho, é o definido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico OCDE em Segundo a instituição: A educação financeira é o processo pelo qual consumidores e investidores melhoram sua compreensão sobre conceitos e produtos financeiros e, por meio de informação, instrução e orientação objetiva, desenvolvem habilidades e adquirem confiança para se tornarem mais conscientes das oportunidades e dos riscos financeiros, para fazerem escolhas bem informadas e saberem onde procurar ajuda ao adotarem outras ações efetivas que melhorem o seu bem-estar e a sua proteção. (OCDE, 2005 apud ARAÚJO; SOUZA, 2012). Dessa forma,... a educação financeira pode ser entendida como uma medida preventiva, permitindo que os indivíduos tenham condições de entender problemas financeiros e gerenciar suas finanças pessoais de forma satisfatória, evitando o endividamento. (FLORES et al, 2012) Estendendo-se o campo de definição, entende-se a educação financeira pessoal como o conjunto de informações que auxilie as pessoas a lidarem com a sua renda, com a gestão do dinheiro, com gastos e empréstimos monetários, poupança e investimentos a curto e longo prazo. (MATTA, 2007). A educação financeira pode conscientizar os indivíduos para a importância do planejamento financeiro, a fim de desenvolverem relação equilibrada com o dinheiro e adotarem decisões sobre finanças e consumo de boa qualidade. Ela pode, também, estimular a população de ter sua poupança. (ENEF, 2010). Zerrener (2007) coloca que a educação financeira, o conhecimento de instrumentos para a tomada de decisões e a identificação das razões que levam ao endividamento podem ajudar na formação do planejamento orçamentário (processo anterior ao endividamento), ou até no processo em andamento, quando os indivíduos podem escolher formas de endividamento mais baratas e formas de controle de suas despesas.

8 8 A educação financeira está muito ligada ao planejamento financeiro, que não significa simplesmente cumprir com pagamento de despesas mensais ou de dívidas. Wisniewski (2011) coloca que o planejamento financeiro pessoal significa estabelecer e seguir uma estratégia precisa, deliberada e dirigida para a acumulação de bens e valores que irão formar o patrimônio de uma pessoa e de sua família. Esta estratégia pode estar voltada para curto, médio ou longo prazo, e não é tarefa simples atingi-la. Já Leal e Melo (2008) indicam que o planejamento deve levar em conta o ato de investir, fundamental tanto para garantia presente de liquidez como para o futuro. Sendo assim, criar um objetivo financeiro significa investir, seja para formar patrimônio, seja para, inclusive, angariar novas fontes de rendimento advindas das aplicações. A educação financeira pode, ainda, ser vista como possível alternativa para auxiliar as famílias de todas as classes sociais com relação às suas dívidas. Zerrener (2007) observa que estudos indicam que programas de educação financeira aumentam o conhecimento e melhoram o comportamento dos participantes em relação as suas finanças pessoais. Diante desse contexto, para o controle do endividamento, não basta apenas que as pessoas detenham informações sobre finanças pessoais caso suas atitudes, sob o aspecto financeiro, não forem condizentes com o conhecimento financeiro que possuem. Educação financeira aliada ao comportamento financeiro são relevantes quando da tomada de decisão do indivíduo. 2.2 COMPORTAMENTO FINANCEIRO COMO INSTRUMENTO PARA A TOMADA DE DECISÕES Diversos são os fatores que abrangem a educação financeira. Matta (2012) afirma que o tema gestão financeira pessoal envolve grande complexidade. Quando se trata de analfabetismo financeiro pessoal, em princípio, remete-se à falta de informação e à falta de educação técnica formal sobre o tema. No entanto, existe outro fator tão importante quanto o aprendizado técnico sobre o tema. Este fator é o comportamento humano. Não que o ensino técnico seja descartável ou de menor importância, mas de nada adianta o conhecimento técnico se não for acompanhado de uma conscientização do correto uso desses conhecimentos e da disposição em se comportar de maneira adequada à boa gestão financeira pessoal. A forma como se comporta em relação as suas finanças, mede as ações da pessoa no dia-a-dia, seja gastar mais do que ganha, seja guardar dinheiro ou planejar o futuro. Estudos anteriores destacaram alguns fatores que influenciam o comportamento do consumidor: a) Motivações - recebem influências de necessidades básicas (necessárias para sua sobrevivência), psicológicas; b) Personalidade baseia-se no ambiente em que o consumidor está inserido no momento da compra; c) Percepção considerada como processo pelo qual as pessoas selecionam, organizam e interpretam informações para formar uma imagem significativa do mundo. (Kotler e Armstrong, 2003 apud Borges, 2010). Flores, Campara e Vieira (2012) indicam que ao longo dos anos o consumidor vem consolidando o seu comportamento de compra e o estímulo ao consumo em massa está cada vez mais presente em seu dia-a-dia. Este aumento de crédito e incentivo ao consumo tem resultado em alto nível de endividamento, sendo um

9 9 problema de ordem social, da chamada sociedade do consumo. Zerrenner (2007) acrescenta que se deve despertar para a consciência do papel do consumismo no problema da dívida, e tentar alterar tais atitudes e comportamento que são destrutíveis, já que as pessoas estão inseridas em uma sociedade de forte apelo consumista. Estudos comprovam que o comportamento do consumidor envolve tomada de decisão. Segundo Claudino, Nunes e Silva (2009), os recursos são escassos, porém as necessidades e os desejos são ilimitados. Assim, quando falta dinheiro no orçamento pessoal ou familiar, aumentando a escassez, as pessoas podem reagir contra essa interferência querendo ou tentando possuir mais dinheiro que antes para comprar um produto ou serviço. Em outras palavras, quando o dinheiro está escasso, perde-se a liberdade de escolha, e o crédito parece resgatar essa liberdade (PIMENTA, 2013). Pimenta de Souza (2013) define o crédito como uma troca intertemporal, quando o consumidor se endivida ao comprar algo no presente para pagar no futuro, bem como, observa que aliado ao fato de que o uso do crédito aumenta o potencial de consumo, há estudos que demonstram como o uso do cartão de crédito pode facilitar as compras por impulso. Ele indica que as compras compulsivas são definidas como a incapacidade de controle de comportamento de comprar. Com o advento do crédito as vendas ficam facilitadas, mais ainda com o uso do cartão de crédito como meio de pagamento. Zerrenner (2007) observa que a decisão de consumo é afetada entre outros fatores, por sentimentos e emoções, ainda que os indivíduos conheçam os conceitos corretos, esses fatores os levam a tomar decisões que não sejam ótimas. Borges (2010) acrescenta que além do processo intelectual, o papel das emoções, as características psicológicas e os fatores do ambiente são de fundamental importância para a compreensão do comportamento do consumidor. Assim, Matta (2012) coloca que decisões envolvendo dinheiro, não sofrem influência unicamente do conhecimento técnico e capacidade lógica da pessoa, mas também de sua estrutura emocional e comportamental, pois o ato de consumir ou não consumir desperta sentimentos e sensações nas pessoas como prazer, felicidade, tristeza, dor, angústia, realização, frustração dentre outros. A análise de como as pessoas se comportam em relação as suas finanças está intrinsecamente relacionada com as razões que levam esses indivíduos ao endividamento. Logo, a identificação exata de quais são esses fatores, levando-se em conta que alguns desses indivíduos possuem salário relativamente alto para os padrões brasileiros, não é uma tarefa fácil. 2.3 RAZÕES PARA O ENDIVIDAMENTO Segundo os autores Wisniewski (2011) e Claudino, Nunes, Silva (2009), os motivos que levam as pessoas a se endividarem são vários: falta de hábito de poupar, consumo elevado, acesso facilitado ao crédito, analfabetismo financeiro, aumento de salário, entre outros. O perfil do brasileiro não é o de poupar. Leal e Melo (2008) constataram em pesquisa realizada em capitais como: Belo Horizonte, Natal, Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória que mais de 50% dos pesquisados foram tidos como não investidores.

10 10 Leal e Melo (2008) colocam que esse comportamento do brasileiro deriva não somente do aspecto formal da educação e de renda, mas também das variáveis culturais e ambientais, tendo em vista que a população viveu durante quase vinte anos em um cenário de inflação inercial e incertezas oriundas dos sucessivos planos econômicos. Flores, Campara e Vieira (2012) acreditam que existe uma tendência psicológica para o endividamento. A origem dos problemas de crédito é avaliada não somente pelos fatores econômicos, mas também pelos fatores psicológicos e emocionais ressaltando que as decisões financeiras do consumidor muitas vezes estão enraizadas em sentimentos e emoções. Claudino, Nunes e Silva (2009) acreditam que uma relação pode ser estabelecida entre renda e endividamento, que seja: sem dívidas; pouco endividados (>0 e 25%; >25% e <50%); com risco de sobre-endividamento (>25% e 50%; >50% e 75%) e sobre-endividado (>50%; >75%). Já Brito et al. (2013) pesquisaram que fatores como o índice de juros e facilidade para o crédito podem levar ao endividamento. Com a economia equilibrada e estável a disponibilidade de crédito aumenta, assim como o risco de endividamento. Tão importante quanto à disponibilidade do crédito que estimula a economia em decorrência do aumento do consumo é a orientação e compreensão dos consumidores dos riscos de endividamento inerente a utilização exacerbada. Dessa forma, na tentativa de identificar que fatores levam o indivíduo ao endividamento, conclui-se que não apenas um, mas inúmeros aspectos estão relacionados a esse tipo de atitude frente as suas finanças, seja fator psicológico, cultural, seja do ambiente o qual a pessoa está inserida. Possuir conhecimento financeiro para administrar as finanças serve como base para o planejamento e controle financeiro. Entretanto, não é o suficiente se isso não for posto em prática. 3 MÉTODO A pesquisa científica pode ser aceita como a realização efetiva de uma investigação planejada e desenvolvida de acordo com as normas consagradas pela metodologia científica (MATIAS-PEREIRA, 2007). Assim, com o intuito de expor a importância da Educação Financeira com ênfase para a população de alta renda, o presente trabalho utilizará como ferramentas, a pesquisa aplicada, tendo como objetivo gerar conhecimentos para aplicação prática e dirigidos à solução de problemas específicos. Quanto à abordagem do problema, trata-se de pesquisa quantitativa, pois sob esse enfoque tudo pode ser mensurado numericamente, fazendo-se uso de técnicas estatísticas. (SILVA; MENEZES, 2005). Quanto aos objetivos, a pesquisa se caracteriza como exploratória e descritiva. Segundo Gil (2011), a pesquisa exploratória tem como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos. Envolve levantamento bibliográfico, entrevistas não padronizadas e estudos de caso. Já a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Uma de suas características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário.

11 11 Nos procedimentos técnicos, o Universo da pesquisa é constituído por servidores do Banco Central entre analistas e técnicos que trabalham em Brasília. A escolha desse público partiu do pressuposto que servidores do Banco Central estão inseridos em população de alta renda, pois percebem salários, conforme classificação estabelecida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em julho de 2011, a seguir: Classe A acima de R$ 9.745,00; Classe B de R$ 7.475,00 a R$ 9.745,00. A pesquisa se caracteriza como estudo de caso, pois se permite o seu amplo e detalhado conhecimento. (GIL, 2011). Como instrumento de coleta de dados, optou-se pela utilização de questionário. Segundo Matias-Pereira (2007), o questionário constituído por uma série ordenada de perguntas, as quais devem ser respondidas por meio eletrônico e sem a presença do entrevistador. A escolha do questionário com perguntas fechadas, ou seja, de respostas previamente formuladas, possibilita a comparação por meio de gráficos e índices estatísticos. Para uma população de servidores, analistas e técnicos, em Brasília, e considerado um erro amostral de 6.0%, foram aplicados 240 questionários. Para essa amostra, 24 casos inválidos, totalizando 216 respondentes válidos. A técnica de amostragem utilizada foi de Barbetta (2002) para o tamanho de uma amostra aleatória simples, tem-se: Onde: N= tamanho da população E 0 = erro amostral tolerável n 0 = primeira aproximação do tamanho da amostra n= tamanho da amostra 4 ANÁLISE DE RESULTADOS 4.1 O CONHECIMENTO FINANCEIRO DESSAS PESSOAS O perfil dos respondentes pode ser visualizado, conforme os dados referentes às variáveis demográficas, apresentados na tabela 1:

12 12 Tabela 1 Tabela de frequência de variáveis sociodemográficas: idade, gênero, estado civil, independência financeira, quantidade de dependentes e renda bruta mensal. Variáveis Alternativa Frequência Percentual 25 ou menos 55 2,0 26 a ,0 Idade 36 a ,0 46 a ,0 56 a ,5 65 ou mais 1 0,5 Gênero Masculino ,0 Feminino 58 27,0 Solteiro 44 20,0 Estado Civil Casado ,0 Separado 25 12,0 Viúvo 2 1,0 Independência Sim ,0 Financeira Não 5 2,0 Quantidade de Dependentes Renda Bruta Mensal , , , , , ,0 6 ou mais 3 1,0 R$8.001,00 a R$16.000, ,0 Mais que R$16.000, ,0 A partir da Tabela 1, pode-se visualizar que os respondentes tem em média idade entre 36 a 55 anos. Com relação ao gênero, 73% dos entrevistados são homens. Quanto ao estado civil, 67% se declararam casados, e 26% não possuem dependentes. No que se refere à independência financeira, 98% afirmaram que se sustentam sem o auxílio de outras pessoas, e 63% dos entrevistados possuem renda entre R$8.001,00 a R$16.000,00. A importância dada ao tema educação financeira foi uma das variáveis utilizadas para identificar a relevância do assunto dada pelos respondentes. Do total dos entrevistados, 211 (98%) consideram importante obter informações voltadas à educação financeira pessoal (GRÁFICO 1). Gráfico 1: Grau de importância dada à educação financeira 2% 98% Pouco importante Importante

13 13 Para identificar se essas pessoas possuem conhecimento sobre finanças pessoais, buscou-se utilizar a variável hábito de busca de informação, conforme tabela 2: Tabela 2 Hábito de busca de informação sobre finanças pessoais Resposta Frequência Percentual Sim ,0 Não 47 22,0 Como se pode verificar pela tabela 2, 169 indivíduos (78%) possuem o hábito de buscar informações sobre finanças pessoais, enquanto 47 respondentes (22%) raramente buscam este tipo de informação. Entre os tópicos relacionados a finanças pessoais, os respondentes foram questionados sobre que temas teriam interesse em obter mais informações, como: cartão de crédito, uso do cheque especial, investimento e poupança, orçamento financeiro pessoal, gerenciamento de dívidas e crédito, financiamento, consumo planejado, aposentadoria, juros, empréstimos pessoais, compras à vista e a prazo e redução de gastos. (GRÁFICO 2). Gráfico 2 Quantidade de tópicos de informação financeira pessoal demandada 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 13% 6% 63% 38% 25% 28% 16% 49% 13% 9% 15% 32% A maior parte dos respondentes declarou que tem interesse em obter informações sobre investimento e poupança, 137 indivíduos (63%), seguido do tema aposentadoria, sendo de interesse de 105 respondentes (49%). O tópico orçamento financeiro pessoal aparece em terceiro lugar, como o tema que 81 pessoas (38%) apontaram possuir interesse em obter informações.

14 O COMPORTAMENTO FINANCEIRO DESSAS PESSOAS Para avaliar como os inquiridos se comportam em relação às finanças pessoais, as questões foram divididas em quatro assuntos sobre o referido tema: gestão financeira, utilização do crédito, investimento e poupança, e consumo planejado Gestão financeira A variável gestão financeira foi estudada sob os seguintes aspectos: se o indivíduo elabora e segue um orçamento mensal; se estabelece metas financeiras que influenciam na administração de suas finanças, como por exemplo, poupar uma quantia em um ano, sair do cheque especial em 3 meses; se mantém anotações sobre seus gastos financeiros possibilitando identificar onde foram gastos ou aplicados seus recursos, como por exemplo, planilha de receitas e despesas; e se tem utilizado cartões de crédito ou crédito bancário automático (cheque especial), por não possuir dinheiro disponível para as despesas mensais, conforme pode ser visto na tabela abaixo: Tabela 3 Tabela de frequência para as variáveis: orçamento mensal, metas financeiras, gastos financeiros e utilização de cartões de crédito VARIÁVEIS ALTERNATIVAS FREQUÊNCIA PERCENTUAL Segue orçamento mensal Estabelece metas financeiras Mantém anotações sobre gastos Tem utilizado cartões de crédito Nunca 70 32,0 Sempre ,0 Nunca 63 29,0 Sempre ,0 Nunca 65 30,0 Sempre ,0 Nunca 39 18,0 Sempre ,0 Gráfico 3 Gráfico de colunas com frequência das variáveis de gestão financeira. 100% 80% 60% 40% 20% 0% 68% 71% 70% Segue orçamento mensal Estabelece metas financeiras Mantém anotações sobre gastos 82% Tem utilizado cartões de crédito

15 15 Como se pode visualizar na Tabela 3 e gráfico 3, 68% dos respondentes afirmaram que elaboram e seguem um orçamento mensal. Quanto ao questionamento sobre estabelecer metas financeiras, 153 indivíduos (71%) declararam que sempre o fazem. A maioria dos respondentes, 70% afirmaram que mantém anotações sobre seus gastos financeiros. Entretanto, 82% dos inquiridos declararam que sempre têm utilizado cartões de crédito ou cheque especial para suprir a ausência de dinheiro para as despesas do mês Utilização do crédito Para avaliar como a amostra dessa pesquisa faz uso do crédito, foram avaliadas as seguintes variáveis: se o indivíduo consegue identificar os custos que paga ao comprar um produto a prazo, como por exemplo, juros embutido, taxa de financiamento; se ao comprar a prazo, você faz comparação entre as opções de créditos que tem disponível como exemplo, financiamento da loja x financiamento do cartão de crédito; se mais de 20% de sua renda mensal fica comprometida com prestações de compras realizadas a prazo, excluindo os gastos com financiamento de imóvel (TABELA 4). Tabela 4 Tabela de frequência para as variáveis: consegue identificar custos; ao comprar a prazo, faz comparação; mais de 20% da renda comprometida com compras a prazo. VARIÁVEIS ALTERNATIVAS FREQUÊNCIA PERCENTUAL Consegue identificar custos Ao comprar a prazo, faz comparação Mais de 20% da renda comprometida com compras a prazo Nunca 41 19,0 Sempre ,0 Nunca 32 15,0 Sempre ,0 Nunca 48 22,0 Sempre ,0 Gráfico 4 Gráfico de colunas com frequência das variáveis de utilização do crédito. 86% 84% 82% 80% 78% 76% 74% 81% Consegue identificar custos 85% Ao comprar a prazo, faz comparação Percebe-se a partir da tabela 4 e gráfico 4, que 81% dos respondentes conseguem identificar os custos que pagam ao comprar um produto a prazo. Dos 78% Mais de 20% da renda comprometida com compras a prazo

16 indivíduos da amostra, 184 (85%) fazem comparação entre as opções de créditos que tem disponível, ao efetuar compras a prazo. Em contrapartida, 78% dos inquiridos possuem mais de 20% de sua renda comprometida com prestações de compras realizadas a prazo Investimento ou poupança Para depreender a variável investimento ou poupança, procurou-se verificar nos respondentes: se guardam (economizam) dinheiro regularmente; se possuem dinheiro aplicado em mais de um tipo de aplicação financeira; se possuem uma reserva financeira que seja maior ou igual a três vezes a sua renda mensal, que possa ser usada em casos inesperados, como exemplos, desemprego, doença (TABELA 5). Tabela 5 Tabela de frequência para as variáveis: VARIÁVEIS ALTERNATIVAS FREQUÊNCIA PERCENTUAL Nunca 48 22,0 Guarda dinheiro Sempre ,0 regularmente Há recursos em mais de um tipo de aplicação Possui uma reserva financeira de emergência Nunca 54 25,0 Sempre ,0 Nunca 56 26,0 Sempre ,0 Gráfico 5 Gráfico de colunas com frequência das variáveis de investimento ou poupança. 79% 78% 77% 76% 75% 74% 73% 72% 78% Guarda dinheiro regularmente 75% Há recursos em mais de um tipo de aplicação 74% Possui uma reserva financeira de emergência Da tabela 5 e gráfico 5, no que diz respeito a investimento e poupança, notase que mais de 70% dos respondentes possuem perfil de investidor. 168 indivíduos da amostra declararam economizar dinheiro regularmente, bem como, 162 afirmaram possuir recursos em mais de um tipo de aplicação financeira. 74% dos participantes do levantamento (160) indicaram possuir uma reserva financeira de emergência.

17 Consumo planejado Para compreender a relevância da variável consumo planejado, buscou-se avaliar entre os respondentes: se comparam preços ao fazer uma compra de maior valor; se compram por impulso; se quando desejam adquirir um produto, preferem comprá-lo à vista, mesmo que para isso necessite adiar esta compra por algum tempo, apresentados na Tabela 6: Tabela 6 Tabela de frequência para as variáveis: VARIÁVEIS ALTERNATIVAS FREQUÊNCIA PERCENTUAL Compara preços ao Nunca 4 2,0 fazer compras de alto Sempre ,0 valor Nunca 21 10,0 Compra por impulso Sempre ,0 Preferência por compra à vista Nunca 54 25,0 Sempre ,0 Gráfico 6 Gráfico de colunas com frequência das variáveis de consumo planejado. 120% 98% 100% 90% 80% 75% 60% 40% 20% 0% Compara preços ao fazer compras de alto valor Compra por impulso Preferência por compra à vista A Tabela 6 e gráfico 6 mostram que quase a totalidade da amostra da pesquisa, 98% comparam preços quando da compra de um produto de maior valor. Entretanto, 195 indivíduos (90%) afirmaram que compram por impulso. A preferência por comprar um produto à vista foi declarada por 162 respondentes (75%). 5 CONCLUSÃO A fim de atender a questão da pesquisa e a partir dos dados coletados e das análises apresentadas, verificou-se que entre os servidores do Banco Central em Brasília, para a amostra pesquisada, 98% dos entrevistados consideram importante o tema educação financeira. A grande maioria (78%) dos inquiridos possuem o

18 18 hábito de buscar informações sobre finanças pessoais e entre os assuntos que têm interesse em obter mais informações, destacam-se os temas: investimento e poupança (63% da amostra), seguido de aposentadoria (49% dos respondentes). Isso mostra o interesse da maioria dos pesquisados em obter conhecimento em educação financeira. Ainda no campo do conhecimento financeiro, averiguou-se que são pessoas que possuem informação técnica sobre o tema educação financeira, visto que 68%dos respondentes sempre elaboram e seguem orçamento mensal, bem como, 70% dos entrevistados sempre mantém anotações sobre seus gastos financeiros e 81% dos inquiridos afirmaram que sempre conseguem identificar os juros embutidos que pagam ao efetuarem compras a prazo. Ao analisar como esses indivíduos se comportam com relação as suas finanças, constatou-se que 75% dos entrevistados são aplicadores em mais de um tipo de investimento, 70% declararam que sempre fazem planilha de controle de seus gastos, o que demonstra que aplicam o conhecimento financeiro que possuem, uma vez que são orientados para o futuro, quando se leva em consideração o ato de investir. Entretanto, 82% dos inquiridos declararam que sempre utilizam cartões de crédito para suprir a ausência de dinheiro no mês, bem como, 90% dos pesquisados afirmaram que sempre compram por impulso e 78% dos respondentes declaram que sempre comprometem 20% de suas rendas com compras a prazo. Isso significa que dada à facilidade ao crédito, esses indivíduos possuem grau de endividamento, dado ao forte potencial de consumo em que vive a sociedade. Conclui-se que entre as hipóteses apresentadas nesta pesquisa, referentes a verificação da razão das pessoas que possuem alta renda, se endividarem, a segunda hipótese, mostrou-se como verdadeira, uma vez que constatou-se que esse indivíduos possuem conhecimento em educação financeira, porém não tem comportamento financeiro condizente com seu conhecimento, o que se explica pela disponibilidade de crédito que possuem, dado o seu nível de renda. Isso demonstra que não é o suficiente possuir apenas o conhecimento; este deve ser acompanhado do uso desse conhecimento, por meio do comportamento do indivíduo, o que se torna fundamental para uma boa gestão financeira. Sugere-se que trabalhos futuros realizem estudos comparando o conhecimento e o comportamento financeiro de servidores de instituições financeiras, bem como de outros órgãos governamentais, a fim de verificar como o trabalho do indivíduo influencia no modo de gerir suas finanças. Outros estudos poderão ser feitos ao correlacionar em dados períodos de tempo diferentes, os meios que os indivíduos utilizavam para se endividarem e os dias atuais, incluindo aqui, o impacto da tecnologia e a influência da educação financeira nesse contexto. 6 REFERÊNCIAS ARAÚJO, Fábio de Almeida Lopes; PIMENTA DE SOUZA, Marcos Aguerri. Educação financeira para um Brasil sustentável evidências da atuação do Banco Central do Brasil em educação financeira para o cumprimento de sua missão. Trabalhos para Discussão, Banco Central, BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às ciências sociais. 5. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2002.

19 19 BORGES, Paulo Roberto Santana. Educação financeira e sua influência no comportamento do consumidor no mercado de bens e serviços. In: Encontro de Produção Científica e Tecnológica, V EPCT, Paraná: p BRASIL. Estratégia nacional de educação financeira. Brasília, BRITO, Lucas da Silva; BAPTISTA, José Abel ; DA SILVA, Sérgio Roberto; BRAZ, Sandro; HENRIQUE, Marcelo Rabelo. A importância da educação financeira nos contextos acadêmico e profissional: um levantamento de dados com alunos universitários. In: Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, IX SEGeT, Rio de Janeiro: p CLAUDINO, Lucas Paravizo; NUNES, Murilo Barbosa; DA SILVA, Fernanda Cristina. Finanças pessoais: um estudo de caso com servidores públicos. In: Seminários em Administração, XII SemeAD, São Paulo: p FLORES, Silva Amélia Mendonça; CAMPARA, Jéssica Pulino; VIEIRA, Kelmara Mendes. Propensão ao endividamento no município de Santa Maria (RS): análise da influência da educação financeira e de variáveis demográficas. In: Seminários em Administração, XV SemeAD, São Paulo: p GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando excel. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, LEAL, Douglas Tavares Borges; DE MELO, Sheila. A contribuição da educação financeira para a formação de investidores. In: Seminários em Administração, XI SemeAD, São Paulo: p MATIAS-PEREIRA, José. Manual de metodologia da pesquisa científica São Paulo: Atlas, 2007 MATTA, Rodrigo Octávio Beton. Oferta e demanda de informação financeira pessoal: O Programa de Educação Financeira do Banco Central do Brasil e os universitários do Distrito Federal f. Dissertação (mestrado em Ciência da Informação), Universidade de Brasília, Brasília, Aplicação do Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento para o estudo do Comportamento Informacional de Usuários de Informação Financeira Pessoal. Tese (doutorado em Ciência da Informação), Universidade Estadual Paulista, PIMENTA DE SOUZA, Marcos Aguerri. O uso do crédito pelo consumidor: percepções multifacetadas de um fenômeno intertemporal f. Dissertação (mestrado em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações), Universidade de Brasília, Brasília, RIBEIRO, Caroline do Amaral; VEIRA, Kelmara Mendes; SANTOS, João Heitor de Avila; TRINDADE, Larissa de Lima; MALLMANN, Estela Isabel. Finanças pessoais: análise dos gastos e da propensão ao endividamento em estudantes de administração. In: Seminários em Administração, XII SemeAD, São Paulo: p SANTOS, Zilda. A importância da educação financeira. Universidade Federal do Oeste do Pará, Disponível

20 20 em:<htt:// Acesso em: SILVA, E. L.; MENEZES, E. M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4. Ed. Florianópolis: UFSC, WISNIEWSKI, Marina Luiza Gaspar. A importância da educação financeira na gestão das finanças pessoais: uma ênfase na popularização do mercado de capitais brasileiro. Revista Intersaberes. Curitiba, a.6, n.12, p ZERRENNER, Sabrina Arruda. Estudo sobre as razões para o endividamento da população de baixa renda. Dissertação Mestrado em Administração. São Paulo: FEA/USP, Disponível em:< Acesso em

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