SISTEMAS DE PROGRAMAÇÃO I UNIDADE 2 PROGRAMAÇÃO BÁSICA EM C

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1 SISTEMAS DE PROGRAMAÇÃO I UNIDADE 2 PROGRAMAÇÃO BÁSICA EM C TURMA: º Período DISCIPLINA: Sistemas Embarcados I PROFESSOR: Pedro Pacheco Bacheti pedro.exercicios@gmail.com Cariacica (ES), Setembro de 2014.

2 COMANDOS E PALAVRAS RESERVADAS A linguagem C possui um conjunto de 32 palavras reservadas que constituem os comandos e declarações possíveis dentro da linguagem e não podem ser redefinidas dentro do programa.

3 ESTRUTURA BÁSICA DE UM PROGRAMA A estrutura básica de um programa em linguagem C pode ser exemplificada conforme listagem abaixo: // Inclusão de arquivos externos // Declaração de variáveis globais // Declaração de protótipos de funções // Funções // Função principal [main] Qualquer programa em C deve possuir estas estruturas. A função principal (main, em inglês) contém o corpo principal do programa e é a primeira função a ser executa quando o programa é iniciado.

4 ESTRUTURA BÁSICA DE UM PROGRAMA EXEMPLO 1: void main (void) char a, b, c; c = 0x41; a = 10; // comentário 1 b = a + 5; /* comentário */ c += b; }

5 TIPOS DE DADOS A linguagem C dispões basicamente de 03 tipos de dados: - Inteiros: podem ser sinalizados (positivos ou negativos) ou não sinalizados (somente positivos). - Reais: podem representar tanto valores inteiros como fracionários. - Nulos: (void) é utilizado para declaração de funções que não retornam e / ou não recebem valores (parâmetros) e também para declaração de ponteiros genéricos.

6 TIPOS DE DADOS A linguagem C, prevê ainda o uso de modificadores de tipo: - short: para reduzir a faixa de representação do tipo. - long: para ampliar a faixa de representação do tipo. - signed: para especificar a representação de valores sinalizados( utilizando o formato de complemento de dois). - unsigned: para especificar a representação de valores não sinalizados.

7 TIPOS DE DADOS O padrão ANSI considera que um tipo de base é sempre signed (com sinal), a não ser que seja expressamente declarado como unsigned (sem sinal). A exceção é o tipo char, deixado em aberto pela norma ANSI. Em muitos compiladores, o tipo char é, por padrão, unsigned, a não ser que seja declarado como signed.

8 TIPOS DE DADOS TIPOS E SUBTIPOS BÁSICOS TIPO SUBTIPO FAIXA DE VALORES TAMANHO (Bytes) Unsigned char, char 0 a Signed char -128 a Inteiros Unsigned short int 0 a short int, signed short int a Unsigned int, unsigned long int 0 a Int, signed int, long int, signed long int a Reais Float 3,4 x 10 ±38 (7 dígitos) 4 Double 1,7x 10 ±308 (15 dígitos) 8

9 TIPOS DE DADOS

10 DECLARAÇÃO DAS VARIÁVEIS As variáveis em C devem ser sempre declaradas no início do programa, de uma função ou de um bloco de programa. O identificador (nome) da variável pode ter qualquer tamanho ( normalmente são reconhecidos os 31 primeiros caracteres) e deve obedecer às seguintes regras: - O identificador deve conter somente letras, números e o caractere sublinhado _. Isso significa que não é permitido utilizar símbolos ou acentos nos identificadores. - O identificador deve iniciar por uma letra ou sublinhado. _ - Letras maiúsculas e minúsculas são diferentes em linguagem C (isso significa que o identificador TESTE é diferente do identificador teste) - Um identificador não pode ser igual a uma palavra reservada ou um nome de função definida no programa.

11 TIPOS DE DADOS EXEMPLO 2: int teste; unsigned int minha_variavel; char primeiro, segundo; float _resultado; // declara uma variável inteira chamada teste // declara uma variável inteira sem sinal // declara duas variáveis do tipo char // declara uma variável real chamada _resultado

12 TIPOS DE DADOS EXERCICÍOS DE FIXAÇÃO 1) Tomando como referência o EXEMPLO 1 e a tabela ASCII, qual é o caractere presente na variável c? EXEMPLO 1: void main (void) char a, b, c; c = 0x41; a = 10; // comentário 1 b = a + 5; /* comentário */ c += b; }

13 TIPOS DE DADOS EXERCICÍOS DE FIXAÇÃO 2) Tomando como referência o EXEMPLO 2 mostre a faixa de valores possíveis e o tamanho necessário a ser alocado para cada variável. a) int teste b) unsigned int minha_variavel c) char primeiro, segundo d) float _resultado

14 TIPOS DE DADOS EXERCICÍOS DE FIXAÇÃO 3) Execute o código abaixo e responda qual o tamanho de cada tipo de variável nos itens de a a f. CÓDIGO: #include "utility.h" #include "ansi_c.h" unsigned int _1, _2, _3, _4, _5, _6; char teste1; short int teste2; int teste3; long int teste4; float teste5; double teste6; void main(void) } _1 = sizeof(teste1); printf("\nchar = %u\n",_1); _2 = sizeof(teste2); printf("\nshort int = %u\n",_2); _3 = sizeof(teste3); printf("\nlint = %u\n",_3); _4 = sizeof(teste4); printf("\nlong int = %u\n",_4); _5 = sizeof(teste5); printf("\nfloat = %u\n",_5); _6 = sizeof(teste6); printf("\ndouble = %u\n",_6);

15 TIPOS DE DADOS EXERCICÍOS DE FIXAÇÃO 3) Qual o tamanho de cada tipo de variável? a) char b) short int c) int d) long int e) float f) double

16 TIPOS DE DADOS OUTROS MODIFICADORES Além dos modificadores de tipo já comentados, a linguagem C dispõe de outros com características mais específicas: - auto: especifica uma variável automática ou local. Esse especificador já não é mais utilizado, pois todas as variáveis declaradas dentro de uma função ou bloco de programa são consideradas locais, independente do seu uso. - const: utilizado para declarar uma constante (variável cujo valor não pode ser alterado pelo programa). Tais variáveis podem ser armazenadas na memória FLASH. - extern: utilizado para fazer referências a variáveis globais declaradas em outros módulos do programa.

17 TIPOS DE DADOS OUTROS MODIFICADORES - register: solicita ao compilador que tente armazenar a variável em um registrador da CPU, em vez de uma posição da memória RAM. Isso permite um incremento na velocidade de acesso à variável, porém esse especificador somente pode ser utilizado para variáveis locais ou parâmetros formais de uma função. - static: utilizado para declarar variáveis permanentes, ou seja, que nã são destruídas após a saída da função ou bloco do programa em que foram declaradas: o seu conteúdo permanece inalterado e na próxima chamada da função, ou execução do bloco de comandos, o seu valor continuará o mesmo da última chamada. Esse especificador é normalmente utilizado com variáveis locais. No caso da declaração de uma variável global, ela somente será acessível de dentro do módulo (listagem) do programa em que foi declarada. Uma variável declarada como static é sempre inicializada com zero pelo compilador.

18 TIPOS DE DADOS OUTROS MODIFICADORES - volatile: especifica uma variável que pode ser alterada, por eventos externos sem conhecimento do compilador. Esse tipo de especificador deve ser utilizado para variáveis que possam ser alteradas pelo hardware do sistema.

19 OPERADORES E EXPRESSÕES EM C

20 OPERADORES E EXPRESSÕES EM C

21 OPERADORES E EXPRESSÕES EM C

22 OPERADORES E EXPRESSÕES EM C Ainda é possível associar alguns operadores, originando novos operadores:

23 OPERADORES E EXPRESSÕES EM C Para construir expressões, utilizamos um ou mais operadores. A ordem de avaliação da expressão é da esquerda para direita. No entanto é permitido que o compilador rearranje a expressão de forma a otimizar o código gerado (desde que não se altere o resultado da expressão). Sendo assim, o programador não deve contar que a expressão será processada exatamente na ordem em que foi escrita.

24 OPERADORES E EXPRESSÕES EM C * Ordem de prioridade no processamento de uma expressão.

25 OPERADORES E EXPRESSÕES EM C Outra característica da linguagem C e que é utilizada no processamento das expressões, a chamada promoção de tipo, e consiste num conjunto de regras aplicadas pelo compilador com o intuito de que todos os elementos da expressão sejam convertidos no mesmo tipo. Seguem abaixo as regras: - Numa expressão contendo 02 operandos de tipos diferentes, o tipo de menor tamanho é convertido no tipo de maior tamanho. A ordem dos tipos, para efeitos de promoção de tipo é (do menor para o maior): char, short, int, long, float, double. - Numa expressão contendo um tipo unsigned e outro signed, o signed é convertido em unsigned. É possível também forçar uma conversão de tipo (typecast), utilizando o especificador do tipo desejado entre parênteses antes da variável ou expressão que se deseja converter.

26 OPERADORES E EXPRESSÕES EM C EXERCICÍO DE FIXAÇÃO 1) Escreva um código utilizando a rotina principal main respeitando a estruturação aprendida para configurar uma variável de 8 bits chamada REG_1 do tipo char, para que os bits das posições 4 e 5 sejam setados e os demais permaneçam zerados, respeitando as seguintes condições: a) Utilizando somente a operação = b) Utilizando somente as operações &=, += c) Utilizando somente a operação >>= d) Utilizando somente a operação <<=

27 OPERADORES E EXPRESSÕES EM C EXERCICÍO DE FIXAÇÃO 2) Acrescente ao código anterior o comando printf para mostrar na tela os valores referentes as operações efetuadas. Justifique os resultados mostrados na tela. a) Utilizando somente a operação = b) Utilizando somente as operações &=, += c) Utilizando somente a operação >>= d) Utilizando somente a operação <<=

28 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS Além dos tipos básicos, a linguagem C permite também a construção de outros tipos de dados mais complexos. Seguem abaixo alguns deles: - Enumerações - Ponteiros - Matrizes - Estruturas - Uniões - Definições de tipos

29 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS - Enumerações Enumeração é um conjunto de constantes inteiras utilizado para especificar quais valores que uma variável pode assumir. A declaração de uma enumeração é feita geralmente da seguinte forma: enum nome_da_enumeração lista_de_identificadores } variavel_enumerada

30 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS - Enumerações Cada elemento da lista de identificadores é separado do anterior por uma vírgula, ; Normalmente, o primeiro elemento da lista é o de valor 0, o segundo o de valor 1 e assim por diante, porém é possível especificar a qualquer tempo o número de ordem do elemento, bastando utilizar o operador = seguido do valor de enumeração desejado. Repare que um elemento da lista recebe sempre o valor de enumeração do elemento anterior mais um. Sendo assim, se alterarmos o valor de enumeração de um dos elementos, os posteriores a ele também terão valores alterados.

31 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS - Enumerações Exemplo: int main () enum direcao_terra norte, leste, sul, oeste, }; enum direcao_terra minha_direcao; minha_direcao = oeste; return 0; } enum direcao_terra obter_direcao() return sul; }

32 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS - Enumerações Exemplo: int main() int a; enum planetas Mercurio, Vênus, Terra, Marte, Jupter, Saturno }; } enum planetas planeta_1, planeta_2; planeta_1 = Marte; planeta_2 = Terra; if(planeta_1 > planeta_2) a = 1; } else a = 0; } return 0;

33 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS - Ponteiros Os ponteiros, ou apontadores, estão entre os grandes destaques que tornam a linguagem C mais poderosa e consistem simplesmente em variáveis que armazenam endereços de memória onde, normalmente, encontramse as variáveis. Os operadores & e * são utilizados para as operações básicas dos ponteiros, onde: & retorna o endereço de uma variável. * Retorna o conteúdo de um endereço especificado.

34 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS - Ponteiros É possível declara variáveis para guardar ponteiros, neste caso declara-se a variável normalmente, mas utilizando o operador * antes do seu nome, conforme exemplo abaixo: char A; char *A; // variável tipo char chamada A // variável chamada A que aponta para um char

35 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS - Ponteiros É possível também utilizar os operadores de adição, subtração, incremento e decremento com variáveis ponteiro, no entanto o programador deve ter em mente que como um ponteiro deve sempre apontar para uma variável do tipo para o qual foi declarado, as operações serão sempre realizadas levando em conta o tamanho em bytes ocupado pelo tipo apontado pelo ponteiro, por exemplo: se um ponteiro para um ehar que aponta para o endereço x é incrementado, o seu conteúdo passará a ser x+ 1. Se o ponteiro fosse para um int, o incremento resultaria no endereço x+2. Se o ponteiro fosse para um double, o incremento resultaria no endereço x-i-s. Isso tudo porque um char ocupa um byte na memória, enquanto um int ocupa dois e um double ocupa normalmente oito bytes.

36 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS Uma outra característica dos ponteiros é que é possível utilizar um ponteiro para uma função. Neste caso, o endereço armazenado no ponteiro é o do início do código da função na memória. Para atribuir o endereço de uma função a um ponteiro, basta utilizar o nome da função (sem os parênteses ou argumentos). EXEMPLO: #include <stdio.h> int main() void swap(int i, int j) int a, b; a = 5; int temp; b = 10; temp = i; printf ("%d %d\n", a, b); i = j; swap (a, b); j = temp; printf ("%d %d\n", a, b); } return 0; } #include <stdio.h> int main () int a, b; a = 5; b = 10; printf ("\n\neles valem %d, %d\n", a, b); swap (&a, &b); printf ("\n\neles agora valem %d, %d\n", a, b); return 0; } void swap (int *i, int *j) int temp; temp = *i; *i = *j; *j = temp; }

37 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS #include <stdio.h> int soma(int a, int b) return (a+b); } int subtracao(int a, int b) return (a-b); } int (*menos)(int, int) = subtracao; int operacao(int x, int y, int (*func)(int,int)) int g; g = func(x, y); return (g); } int main() int m, n; m = operacao(7, 5, soma); n = operacao(20, m, menos); printf("%d\n", n); return 0; } Para inicializar um ponteiro para uma função, não precisamos usar o operador de endereço (ele já está implícito). Por isso, quando chamamos a função operação, não precisamos escrever &soma.

38 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) Quais são os operadores utilizados pelos ponteiros? (Mostre a função de cada um deles.) 2) Mostre quais serão os valores das variáveis: i ; *p e p, do exemplo abaixo: #include <stdio.h> int main() int i = 10 ; int *p ; p = &i ; *p = 5 ; } printf ("%d\t%d\t%p\n", i, *p, p); return 0;

39 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 3) Crie uma função utilizando o conceito de ponteiros.

40 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS - Matrizes Matrizes são arranjos sequenciais contínuos de elementos de um mesmo tipo de dado. A linguagem C permite a construção de matrizes unidimensionais (listas) ou multidimensionais (tabelas) utilizando quaisquer tipos de dados permitidos em C (inclusive ponteiros e outros tipos de dados complexos). A declaração de uma matriz pode ser feita fornecendo o número máximo de elementos desejados para cada dimensão.

41 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS - Matrizes Exemplo: char matriz1 [25]; unsigned int matriz2 [10]; float matriz3 [5] [5]; // declara uma matriz unidimensional de 25 elementos char chamada "matriz1" // declara uma matriz unidimensional de 10 elementos do tipo unsigned int chamada "matriz2 // declara uma matriz bidimensional de 5 elementos em cada dimensão, do tipo float chamada "matriz3"

42 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS - Matrizes Também é possível declarar e inicializar os elementos de uma matriz. Exemplo: char notas [5] = 4, 8, 6, 8, 9}; // declara uma matriz unidimensional de char chamada "notas" e inicializada com os valores apresentados * Repare que para fazer referência a um elemento da matriz, é utilizado o identificador da matriz seguido do número do elemento dentro dos colchetes. Exemplo: char nota_1; nota_1 = notas[0];

43 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS - Estruturas Outro tipo de dado complexo admitido em C são as estruturas. Uma estrutura é um agrupamento de variáveis individuais de qualquer tipo, referenciadas por um nome comum. As variáveis pertencentes a uma estrutura são denominadas campos de estrutura. Exemplo: struct nome_estrutura tipo campo1; tipo campo2;... } veriaveis_estrutura; struct data char dia; char mes; char ano; } calendario;

44 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS - Estruturas Observe no exemplo como as variáveis do tipo struct são acessadas. Exemplo: struct data int dia; int mes; int ano; } calendario; calendario.dia = 6; calendario.mes = 1; calendario.ano = 1987;

45 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS - Estruturas Segue outra forma de efetuar a mesma declaração. Exemplo: struct data calendario, aniversario; struct data } ; int dia; int mes; int ano; calendario.dia = 6; calendario.mes = 1; calendario.ano = 1987; aniversario.dia = 6; aniversario.mes = 1; aniversario.ano = 1987;

46 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS UNIÕES Uniões são um tipo especial de dado no qual as variáveis declaradas residem num mesmo endereço de memória. O compilador aloca memória para a variável cujo tipo ocupe o maior espaço na memória e em seguida, as demais variáveis pertencentes à união são alocadas no mesmo espaço. O compilador alinha as variáveis pertencentes a uma união pelos seus dígitos mais significativos (modelo little endian).

47 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS UNIÕES Exemplo: union } tipos; unsigned long int var32; unsigned int var16; unsigned char var8;

48 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS UNIÕES Exemplo: tipos.var32 = 0x ; tipos.var16 = 0x1234; tipos.var8 = 0x12;

49 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS DEFINIÇÕES DE TIPOS DE DADOS Outra característica interessante da linguagem C, mas que não consiste realmente em um novo tipo de dado, é o comando typedef. Ele permite criar novos identificadores para tipos de dados já existentes. Isso facilita a legibilidade de alguns programas e também permite tornar alguns tipos de programas escritos para outras plataformas mais facilmente portáveis.

50 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS DEFINIÇÕES DE TIPOS DE DADOS A utilização de typedef é bastante simples. Conforme mostra o exemplo: typedef float fracionario; fracionario teste; // declara uma variável chamada teste do tipo fracionario (float)

51 TIPOS DE DADOS COMPLEXOS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) Determine qual a faixa de valores (na representação binária) que pode ser representada pelas variáveis abaixo, respeitando o código da caixa de texto abaixo: a) teste b) a e b typedef char caractere; typedef int numero; caractere teste; numero a, b;

52 COMANDOS DA LINGUAGEM C A linguagem C possui um conjunto de comandos de controle de programa organizados nas seguintes categorias: - Condicionais São comandos que permitem executar código associando a uma condição ser verdadeira ou falsa. - Iteração, laço ou repetição Permitem a execução de código repetitivo. - Salto ou desvio Utilizados para provocar o desvio do fluxo do programa.

53 COMANDOS DA LINGUAGEM C TIPOS COMANDOS CONDICIONAL if switch ITERAÇÃO, LAÇO, REPETIÇÃO SALTO OU DESVIO for while do *anteriores utilizam este tipo

54 COMANDOS DA LINGUAGEM C COMANDO IF O comando if permite executar um comando ou bloco de comandos, caso uma condição seja verdadeira e opcionalmente, um outro comando ou bloco de comandos, no caso de a condição ser falsa * Na linguagem C, verdadeiro consiste em qualquer valor diferente de zero e falso consiste no valor zero SINTAXE: if (condição) comando_caso_verdadeiro; else comando_caso_falso; = if(condição) comando_caso_verdadeiro; } else comando_caso_falso; }

55 COMANDOS DA LINGUAGEM C COMANDO IF Exemplo: char estado_portas; estado_portas = P1IN; if(estado_portas & 0x01) P1OUT = 0x01; } else P1OUT &= ~(0x01); }

56 COMANDOS DA LINGUAGEM C COMANDO SWITCH O seu funcionamento é o seguinte: o resultado da expressão é comparado com cada uma das constantes associadas às cláusulas case e quando a comparação resultante for verdadeira, os comandos daquela cláusula são executados até que seja encontrado o comando break. Caso nenhuma das comparações resulte em verdadeiro, os comandos associados à cláusula default são executados. No entanto, a inclusão desta cláusula é opcional. * Não é permitido duas constantes case no mesmo switch terem o mesmo valor.

57 COMANDOS DA LINGUAGEM C COMANDO SWITCH Exemplo: switch (estado_porta) case 0x01: P1OUT = 0x01; break; case 0x02: P1OUT = 0x02; break; case constante_n: P1OUT = 0x02; break; default: P1OUT = 0x00; break; }

58 COMANDOS DA LINGUAGEM C COMANDO FOR O comando for consiste num comando de iteração ou repetição condicional, ou seja, ele é utilizado para executar um comando ou bloco de comandos, enquanto uma condição for verdadeira. SINTAXE: for(inicialização; condição; incremento) comando; = for(inicialização; condição; incremento) comando; }

59 COMANDOS DA LINGUAGEM C COMANDO FOR O seu funcionamento é o seguinte: 1. Inicialmente é executada a operação expressa na seção inicialização do comando. 2. A seção condição é testada e se for verdadeira, o comando ou bloco de comandos associado ao for é executado. 3. É executada a seção incremento do comando for. 4. A execução retorna para o iitem 2 e permanecerá nesta repetição até que a condição avaliada seja falsa, o que encerra o comando.

60 COMANDOS DA LINGUAGEM C COMANDO FOR Exemplo: Int vetor[10] for(i=0; i < 10; i++) int soma=0; soma = soma + vetor[i]; } // soma += vetor[i];

61 COMANDOS DA LINGUAGEM C COMANDO FOR * Opcionalmente, é possível utilizar a cláusula break para provocar o encerramento prematuro do laço. Também é possível utilizar a cláusula continue para provocar o encerramento da iteração atual do laço e o início de uma nova iteração.

62 COMANDOS DA LINGUAGEM C COMANDO WHILE Outro comando de repetição da linguagem C é o while (enquanto). Ele é utilizado para repetir um comando ou bloco de comandos enquanto uma condição for verdadeira. A diferença entre o while e o for é que no for, há ciclo de inicialização, teste condicional e incremento, enquanto no while somente temos o teste condicional. SINTAXE: while (condição) comando1; comando2;... }

63 COMANDOS DA LINGUAGEM C COMANDO WHILE O funcionamento do comando é bastante simples: - Primeiramente a condição é avaliada. - Caso seja verdadeira o comando ou bloco de comandos é executado - Em seguida a condição é testada novamente. - Caso a condição seja falsa, o comando é encerrado. * Cada iteração se inicia com o teste da condição

64 COMANDOS DA LINGUAGEM C COMANDO WHILE Exemplos: while(ip1in & 0x01) P1OUT = 0x40; } while(i1) } P1OUT = 0x40; LOOP INFINITO

65 COMANDOS DA LINGUAGEM C COMANDO WHILE * Assim como no for, também é possível utilizar a cláusula break para encerrar prematuramente um laço while sem necessitar que a condição seja verdadeira, ou a cláusula encerramento da iteração atual e inicio da seguinte. continue para provocar o

66 COMANDOS DA LINGUAGEM C COMANDO DO O último tipo de comando de repetição é o do. Ele é bastante parecido com o while, mas ao contrário deste, que testa a condição no início de cada iteração, do somente testa a condição no final de cada iteração. SINTAXE: do comando1; comando2;... } while (condição);

67 COMANDOS DA LINGUAGEM C COMANDO DO O seu funcionamento é bastante simples: - O comando ou bloco de comandos é executado. - Em seguida a condição é verificada. - Caso seja verdadeira, uma nova iteração tem início. - Caso seja falsa, o comando é encerrado. * Aqui também as cláusulas break e continue podem ser utilizadas para encerrar o comando ou a iteração prematuramente.

68 COMANDOS DA LINGUAGEM C COMANDO DO Exemplos: do P1OUT = 0x40; } while(ip1in & 0x01); do P1OUT = 0x40; } while(i1); LOOP INFINITO

69 COMANDOS DA LINGUAGEM C EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) Explique a diferença entre as funções: a) If e switch b) for, while e do 2) Implemente um código que efetue as seguintes rotinas: a) Somatório de todos os elementos do vetor a[0] = ; a[0] = 1; a[1] = 2; a[2] = 3; a[3] = 4; a[4] = 5; utilizando a função for. b) Somatório de todos os elementos do vetor a[0] = ; a[0] = 1; a[1] = 2; a[2] = 3; a[3] = 4; a[4] = 5; utilizando a função while.

70 FUNÇÕES Uma função é um conjunto de comandos que executam uma determinada operação no programa. Normalmente, quando se necessita repetir um mesmo trecho do código diversas vezes em um programa, utilizase uma função para guardar esse conjunto de comandos e a cada vez que for necessária a sua execução, basta realizar a chamada à função. SINTAXE: tipo_retorno nome_função(lista de parâmetros) lista_comandos; }

71 FUNÇÕES EXEMPLO: int soma(int a, int b) int c; c = a + b; return c; }

72 FUNÇÕES Uma função pode retornar qualquer tipo de dado válido em C, e também pode receber qualquer tipo dos tipos de dados válidos em C (com exceção de uniões). Além disso, uma função em C pode receber seus parâmetros de 02 formas distintas: - Na chamada por valor, o valor do parâmetro da função é passado como argumento para ela. - Na chamada por referência, o endereço da variável que contém o parâmetro é passado como argumento para ela. É possível utilizar cada um ou ambos os modelos em uma mesma função, mas o programador deve sempre levar em conta a forma como a função foi declarada, pois a chamada da função deve utilizar a mesma forma da declaração dela.

73 FUNÇÕES Normalmente, a linguagem C utiliza a chamada por valor, com exceção das matrizes, em que é passado apenas o endereço do primeiro elemento dela. Para utilizar a chamada por referência, é necessária a utilização de ponteiros.

74 FUNÇÕES EXEMPLO: do P1OUT = 0x40; } while(ip1in & 0x01); do P1OUT = 0x40; } while(ip1in & 0x01);

75 FUNÇÕES PROTOTIPAGEM / DECLARAÇÃO DE FUNÇÕES SINTAXE - PROTOTIPAGEM: tipo_retorno nome_função(lista de parâmetros); SINTAXE - DECLARAÇÃO: tipo_retorno nome_função(lista de parâmetros) lista_comandos; }

76 FUNÇÕES PROTOTIPAGEM / DECLARAÇÃO DE FUNÇÕES Exemplo: int subtrai(int a, int b); int subtrai(int a, int b); int subtrai(int a, int b) int c; c = a b; return c; } void maini(void) int aux; aux = subtrai(5,2); }

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