Crescimento e competitividade da economia moçambicana João Mosca Lisboa, ISEG/UTL, 22 de Março 2012

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1 Crescimento e competitividade da economia moçambicana João Mosca Lisboa, ISEG/UTL, 22 de Março 2012

2 Que padrão de crescimento Factores do crescimento e da competitividade (com enfoque macro ex post) Elementos de continuidade e descontinuidade de médio prazo

3 Crescimento e competitividade da economia moçambicana ( ) Sumário 1. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA ECONÓMICA COLOCIAL 2. CRESCIMENTO ECONÓMICO Crescimento e: a) Crescimento sectorial e sustentabilidade b) Pobreza e equidade c) Financiamento do crescimento d) Estabilidade económica

4 Crescimento e competitividade da economia moçambicana ( ) Sumário 3. COMPETITIVIDADE 3.1 Índices de competitividade e outros índices internacionais 4. FACTORES MACRO DO CRESCIENTO E DA COMPETITIVIDADE 5. RESUMO 6. CONTINUIDADES E DESCONTINUIDADES DO CRESCIMENTO

5 Características da estrutura económica colonial

6 Características da estrutura económica colonial Economia de serviços Extraversão da economia - padrão acumulação no exterior (Portugal, RAS e Índia eixo do Indico ) Transferência de recursos da agricultura e do meio rural para o exterior e para as cidades Economia dual (vários dualismos ) Pacto colonial (externo) e estabilidade interna das contas nacionais Emergência de um capital de acumulação local e primeiros conflitos (substituição de importações industrialização) Economia não competitiva (protegida e nacionalismo económico) Produção com base em trabalho intensivo

7 Crescimento sectorial e sustentabilidade

8 Crescimento sectorial e sustentabilidade Taxa de crescimento da economia, preços de 2003 Crescimento sectorial entre 2000 e 2010, preços de 2003 Fonte: INE. Fonte: INE.

9 Crescimento sectorial e sustentabilidade Evolução da participação sectorial no PIB, em % Poupanças liquidas ajustadas Sector agrário Pescas Ind. extractiva Ind. manufactureira Electricidade e água Construção Comércio Transportes e comunicações Sector financeiro Outros serviços (1) Fonte: INE. Fonte: AFD, 2009.

10 Crescimento sectorial e sustentabilidade RESUMO: TERCIARIZAÇÃO E NÃO SUSTENTABILIDADE A economia experimenta um prolongado período de crescimento acelerado impulsionado pelo serviços (terciarização da economia) e pela industria extractiva. Verifica-se a perda de peso dos sectores produtivos de bens (agricultura, pescas e industria transformadora tradicional de bens para o mercado interno. Há sinais de um crescimento não sustentável (recursos naturais, ambiente) que questiona o crescimento liquido da economia.

11 Crescimento, pobreza e equidade social

12 Crescimento, pobreza e equidade social Evolução percentual da pobreza, em percentagem da população Fontes: Inquérito aos orçamentos familiares - IOF (MPD, 2010) para as percentagens de pobreza e Francisco (2011a) para a pobreza rural Evolução da população pobre, (milhares) Fontes: IOF - MPD, (2010) para as percentagens de pobreza e INE (2010) para a população.

13 Crescimento, pobreza e equidade social Índice de Gini Fonte: PNUD. Distribuição da riqueza, em percentagem % mais 40% mais ricos Fonte: PNUD para o 1º gráfico e António Francisco para o 2º gráfico (lado direito).

14 Crescimento, pobreza e equidade social RESUMO: CRESCIMENTO COM MAIS POBREZA E MAIORES DESIGUALDADES SOCIAIS Há mais pobres em 2008 que em 2003 e 1997 No meio rural há mais pobreza e é mais profunda As dinâmicas económicas provocam o aumento das desigualdades sociais (ver FMI, Regional Outlook, Outubro de 2011, pp. 31)

15 Financiamento do crescimento

16 Financiamento do crescimento Balança de Acumulação Poupança interna (bruta)/pib Investimento total/pib Fonte: Banco Mundial. Fonte: Banco de Moçambique. Fonte: Banco de Moçambique.

17 Financiamento do crescimento Evolução do Investimento Fonte: CPI, recolha directa de informação. Distribuição sectorial do total do investimento (2001 e 2010) Concentração do volume de investimento por projectos Fonte: CPI, recolha directa de informação.

18 Financiamento do crescimento Evolução do crédito por sector a preços constantes Sector agrário Indústria Construção Turismo Comércio Transportes e comunicações Outros sectores Fonte: Banco de Moçambique. Distribuição sectorial do crédito, ,4 33,7 16,7 9,4 22,0 5,4 3,4 Sector agrário Construção Comércio Outros sectores Fonte: Banco de Moçambique. Indústria Turismo Transportes e comunicações

19 Financiamento do crescimento Volume de recursos da cooperação (milhões de US$) Distribuição dos recursos da cooperação por sector ( ) Fonte: ODAmoz, Fonte: ODAmoz, 2008.

20 Financiamento do crescimento Financiamento por recursos externos das principais contas nacionais ,5 111,9 139, , , ,7 49,2 54, ,6 44, ,2 17,3 17, Financiamento do orçamento por recursos externos Taxa de cobertura do total da c.corrente e de capitais pelo IDE Volume da cooperação/pib 16,5 18,9 14,4 Fonte: ODAmoz (2008) cooperação; BdeM BoP; Direcção Nacional do Orçamento para orçamento do Estado.

21 Financiamento do crescimento RESUMO: CRESCIMENTO FINANCIADO POR RECUSOS EXTERNOS A economia não gera recursos para o crescimento económico: a poupança interna representa menos de 5% do PIB e a FBCF é de entre 16 a 20% do PIB. O financiamento externo (IDE e cooperação) suportam, em média, mais de 95% do investimento, público e privado. O crédito interno concentra-se nos sectores de serviços A agricultura recebe menos de 10% dos fundos da cooperação e do crédito interno (neste caso exceptuam-se os últimos anos).

22 Estabilidade macroeconómica

23 Estabilidade macroeconómica Taxa de inflação Fonte: Banco de Moçambique. Câmbio médio anual (MZM/US$) Taxa de juros de investimento Défice público/pib com recusos externos (%) Défice público/pib sem recursos externos Défice comercial/pib (%)

24 Estabilidade macroeconómica RESUMO: ESTABILIDADE MACROECONÓMICA Grande variabilidade inter anual das principais variáveis Alguma rigidez na gestão macroeconómica Politização na gestão macroeconómica (taxas de câmbio e de juro, orçamento público, cooperação)

25 Competitividade

26 Competitividade Índice e ranking do ICG e ranking do DB ICG (Ranking/No de paises avaliados %) DB (Ranking/No de paises avaliados %) ICG ICG (World Economic Forum): Índice de Competitividade Global, de 0 a 7. Zero representa uma economia nada competitiva. DB (WB-IFC): Doing Business (ranking). Não tem índice.

27 Competitividade Índice e ranking do ILE e do IDH ILE ILE(Ranking/No de paises avaliados %) IDH (Ranking/No de paises avaliados %) IDH ILE (The Heritage Foundation): Índice de Liberdade Económica, de 0 a 100. Quanto mais próximo de 100 maior liberdade económica existe. IDH (UNDP): Índice de Desenvolvimento Humano, de 0 a 1. Quanto mais próximo de zero menos desenvolvimento humano

28 Competitividade Índice de Percepção da Corrupção e Ranking/nº países avaliados Ranking IPC IPC, de 0 a 7. Nada corrupto=7; Muito corrupto=0 Fonte: Transparency International.

29 Competitividade RESUMO: A ECONOMIA MOÇAMBICANA NÃO É COMPETITIVA Embora o ICG tenha uma ligeira tendência positiva, não existem alterações significativas no ranking O Doing Business nos últimos anos, com excepção de 2011, tem evoluído positivamente como resultado de reformas administrativas

30 Factores macro do crescimento e da competitividade

31 Factores macro do crescimento e da competitividade

32 Economia de Moçambique: Estrutura e dinâmicas ( ) 2.4 Alianças do poder Alianças económicas do poder colonial PODER Burocracia CAPITAL NACIONAL CITADINOS CAPITAL EXTERNO

33 Economia de Moçambique: Estrutura e dinâmicas ( ) 2.4 Alianças do poder Alianças económicas do poder independente PODER Burocracia CITADINOS CAPITAL EXTERNO COOPERAÇÃO

34 Economia de Moçambique: Estrutura e dinâmicas ( ) 2.4 Alianças do poder Alianças económicas do poder: De uma tripla+1 aliança para a aliança pentagonal PODER Burocracia CAPITAL NACIONAL CAPONESES CITADINOS CAPITAL EXTERNO COOPERAÇÃO

35 CONTINUIDADES E DESCONTINUIDADES DO CRESCIMENTO

36 CONTINUIDADES E DESCONTINUIDADES DO CRESCIMENTO ECONOMIA DE SERVIÇOS, COM MUDANÇAS SECTORIAIS Dos sectores de transportes, mão-de-obra e comércio, para os transportes, comércio, energia, finanças e serviços públicos. ECONOMIA DE EXTRACÇAO DE RECURSOS Mantém-se a extracção de recursos da agricultura e do meio rural, para o exterior e para as cidades. Aumento da extracção de recursos naturais.

37 CONTINUIDADES E DESCONTINUIDADES DO CRESCIMENTO EXTRAVERSÃO DA ECONOMIA (estratégia de promoção de exportações?) Do pacto colonial para: Um crescimento gerador de mais défice comercial (dependência das importações); Aumento da dependência externa: 50% do orçamento público e 95% da FBCF; Crescimento assente nas exportações (recursos naturais, energia e agricultura), secundarizando o mercado interno. PADRÃO DE ACUMULAÇÃO EXTERNO De Portugal e África do Sul e Índia para África do Sul diversos países Ásia Da agricultura e mão-de-obra para a industria extractiva, energia e agricultura

38 CONTINUIDADES E DESCONTINUIDADES DO CRESCIMENTO Resumo Economia de serviços, com algumas mudanças Extraversão da economia - padrão acumulação externa Transferência de recursos da agricultura e do meio rural para o exterior e para as cidades Economia dual Pacto colonial (externo) e estabilidade interna das contas nacionais Pacto externo estabilidade suportada por recursos externos Emergência de capital de acumulação local Emergência de endinheirados de acumulação de rendas Economia não competitiva (protegida e nacionalismo económico, sem nacionalismo económico

39 Resumo Crescimento com terciarização da economia Crescimento não sustentável (recursos naturais e ambiente) Crescimento gerador de pobreza e de desigualdades sociais Crescimento sustentado por recursos externos Financiamento sem estabilidade macroeconómica Crescimento não gerador de competitividade Há continuidades com algumas possíveis descontinuidades de longo prazo

40 Futuro Crescimento acelerado muito provável Que futuro com o actual padrão de crescimento e de acumulação? A benção ou a maldição dos recursos

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