Avaliação de Dois Critérios de Cálculo da Energia Assegurada de uma PCH

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Avaliação de Dois Critérios de Cálculo da Energia Assegurada de uma PCH"

Transcrição

1 RBRH Revisa Brasileira de Recrsos Hídricos Volme n. Jan/Mar 006, 5-35 Avaliação de Dois Criérios de Cálclo da Energia Assegrada de ma PCH Heinz Dieer Oskar Ags Fill, Márcia Regina Chella, Miriam Ria Moro Mine, Eloy Kaviski, Cleverson de Freias Universidade Federal do Paraná Recebido: /09/03 revisado: 4//04 aceio: //05 RESUMO A Agência Nacional de Energia Elérica ANEEL propõe qe a energia assegrada das peqenas cenrais hidreléricas PCHs seja calclada aravés da média das vazões médias mensais, censradas pelo engolimeno máximo da sina sobre m período máximo de 30 anos (ANEEL, 00). A Agência Nacional de Ágas ANA propõe qe a energia assegrada seja deerminada pelo valor incremenal da máxima demanda qe o sisema pode aender na repeição da série hisórica de vazões (BRASIL, 00). No caso de peqenas sinas hidreléricas a fio d ága, isso eqivale a sar a média das vazões aflenes censradas sobre o período críico do sisema, mliplicada pela prodividade da sina. Ese arigo avalia os méodos para cálclo da energia assegrada sgeridos pela ANEEL e pela ANA, com base em m méodo analíico desenvolvido por Fill (989), qe deermina o ganho da energia garanida de m sisema elérico inegrado proporcionado pela adição de ma sina hidrelérica, para m dado nível de confiabilidade. Esa avaliação é feia aravés do cálclo da energia assegrada de qaorze PCHs, localizadas nas regiões Sl, Sdese e Cenro-Oese do Brasil, pelos criérios da ANEEL e da ANA, comparando-os com os ganhos incremenais obidos pelo méodo analíico proposo por Fill, para níveis de confiabilidade correspondenes a empos de recorrência de 0 e 50 anos. O méodo proposo pela ANA levo a valores de energia assegrada compaíveis com os da energia garanida incremenal, manendo esável a confiabilidade do sisema. Por oro lado, o méodo da ANEEL condzi a valores de energia assegrada significaivamene speriores aos da energia garanida e, com isso, a confiabilidade do sisema foi diminída. Palavras-chave: PCH, energia assegrada, confiabilidade. INTRODUÇÃO Anes da reforma do seor elérico brasileiro, em 995, o conceio de energia firme e, mais arde, o de energia garanida de ma sina hidrelérica era sado em esdos econômicos de dimensionameno e na definição de conraos de sprimeno enre as concessionárias. A energia firme o garanida era m parâmero de imporância para o planejameno da expansão e operação do seor, porém, o se efeio nos flxos financeiros era limiado. Com a reforma do seor e a criação do Mecanismo de Realocação de Energia MRE, inrodzi-se o conceio de energia assegrada de cenrais geradoras de grande e peqeno pore UHE e P- CH, qe passo a desempenhar m papel imporane, ano no planejameno e operação do sisema elérico inegrado, qano nos flxos financeiros e no reorno econômico das fones de geração. A energia assegrada das sinas hidreléricas, homologada pela Agência Nacional de Energia Elérica ANEEL, serve basicamene a dois propósios: a) esabelecer m limie para conraos de fornecimeno de energia ao sisema e b) deerminar coas de raeio da energia hidrelérica oal prodzida para cada agene gerador. Porano, é fndamenal para a confiabilidade do sisema e para o raeio eqüiaivo dos reornos financeiros, qe a energia assegrada reflia da maneira mais realisa possível a conribição efeiva das sinas hidreléricas no sprimeno ssenado de energia ao sisema. A deerminação práica da energia assegrada é, normalmene, baseada na energia firme o na energia garanida a m dado risco, obidas a parir de simlações do sisema inerligado. 5

2 Avaliação de Dois Criérios de Cálclo da Energia Assegrada de ma PCH Nesse conexo, exisem dois criérios para a deerminação da energia assegrada de cenrais hidreléricas: (a) baseado na geração média ponderada da sina e (b) baseado no ganho incremenal de energia garanida proporcionado pelo acréscimo da sina ao sisema. No caso de se opar pelo criério da geração média, evidenemene, os benefícios proporcionados ao sisema pela reglarização a jsane, e os reslanes de mdanças no período críico do sisema, não são considerados. Por oro lado, o criério do ganho incremenal depende da ordem de enrada da sina no sisema, o qe orna difícil a sa aplicação para m sisema exisene. No enano, ese méodo parece ser o mais adeqado para o planejameno da expansão e para a definição da energia assegrada de sinas fras (CANAMBRA, 969; Fill, 979). A avaliação do ganho incremenal pode ser feia por simlação do sisema com e sem a sina em qesão, obendo-se a sa conribição energéica pela diferença enre as respecivas demandas de energia qe podem ser aendidas com o mesmo risco (Fornao e al., 990). Também é possível ilizar ma meodologia baseada na eoria esocásica de reservaórios (Gomide, 986; Fill e Groszewicz, 987). O méodo de obenção da energia garanida pela diferença enre as energias garanidas do sisema com e sem a sina é basane apropriado para cenrais de grande e médio pore, com reservaórios de reglarização e cja adição infli nas regras operaivas do sisema. Para peqenas cenrais hidreléricas PCHs, os erros amosrais reslanes do número finio de séries sinéicas e das esimaivas dos parâmeros esaísicos do sisema podem ser da mesma ordem de grandeza da energia disponível na PCH, o qe pode invalidar os reslados nese caso. Para enar conornar esas dificldades, foi desenvolvido m méodo analíico para avaliar o ganho energéico incremenal de ma sina hidrelérica (Fill, 989), mio úil no dimensionameno e na análise da viabilidade econômica de peqenas sinas. No caso das PCHs, a resolção n 69, fixa a energia garanida desas pelo valor da energia média aflene sobre m período de 30 anos, considerando a censra das vazões speriores ao engolimeno da cenral (ANEEL, 00). Por oro lado, a Agência Nacional de Á- gas ANA, apreseno recenemene ma proposa meodológica onde a energia assegrada de m sisema é definida como sendo a máxima demanda qe o sisema pode aender na repeição da série hisórica de vazões, iso é, energia assegrada e e- nergia firme são idênicas (BRASIL, 00). Da mesma forma, a energia assegrada de ma sina pariclar é enendida como a energia firme incremenal (próxima adição) proporcionada pela sina ao sisema. No caso de ma PCH a fio de ága, dificilmene haverá aleração do período críico do sisema, de modo qe, nesse caso, a proposa da ANA resla em ma energia assegrada igal à média das energias aflenes à sina, censrada na moorização da mesma, sobre o período críico do sisema. A deerminação da energia firme de m sisema é obida, via de regra, por simlação (no caso, sobre a série hisórica de aflências) represenandose a operação de cada sina hidrelérica individalmene o agregando-se odas as sinas o grpos desas por sinas eqivalenes, denro do méodo da energia naral (CANAMBRA, 969; Fill, 979; 980). Dese modo, a invesigação proposa nese arigo preende avaliar as meodologias de cálclo da energia assegrada sgeridas pela ANEEL e pela ANA, com base no méodo analíico desenvolvido por Fill (989). Essa avaliação será feia com base no cálclo da energia assegrada de várias PCHs, em diferenes regiões e bacias hidrográficas, de acordo com as meodologias proposas pela ANEEL e pela ANA e comparando-as com os ganhos incremenais obidos aravés do méodo analíico. Nese rabalho serão sadas vazões médias mensais e não será analisada a conribição de sinas érmicas convencionais o ncleares para a e- nergia assegrada do sisema. Apenas o conjno de sinas hidreléricas é qe consiirá o sisema inerligado. METODOLOGIA Desenvolvimeno Geral do Méodo Analíico O méodo analíico proposo por Fill (989), assme algmas hipóeses simplificadoras para a dedção da fórmla básica: (a) o méodo da energia naral é aplicável (CANAMBRA, 969); (b) a reglarização inra-anal pode ser separada da plrianal, podendo ser expressa como ma fração da demanda (Gomide e Cnha, 98), sendo qe o acréscimo de ma nova sina não alera essa fração; (c) a geração érmica pode ser separada e se valor não é alerado com o acréscimo da nova sina; (d) o sisema anes e depois da adição da sina apresena aflências padronizadas ( E E) / σ idenicamene 6

3 RBRH Revisa Brasileira de Recrsos Hídricos Volme n. Jan/Mar 006, 5-35 disribídas e (e) a confiabilidade do sisema é avaliada de forma esáica e expressa pelo empo de recorrência. Essa simplificação implica em desconsiderar limiações locais (verimenos isolados, vazões mínimas e máximas), variabilidade da geração érmica e qe a vazão média das esiagens inra-anais seja proporcional à dração da esiagem. Gomide (986) mosro qe a energia garanida de m sisema hidrelérico pode ser expressa como: E g = E µσ () Sendo qe: E g = energia garanida; E = média das aflências de energia; σ = desvio padrão das aflências; µ = µ (Tr, a) energia eqivalene do sisema, qe depende da nareza da disribição de aflências, sendo Tr o empo de recorrência; a = A p / σ armazenameno eqivalene do sisema; A p = armazenameno plrianal. O ganho de energia deerminado pelo a- créscimo de ma nova sina é dado pela diferença enre as energias do sisema na configração aal e anes da inclsão da nova sina. Fill (989) mosro qe, qando aendidas as hipóeses acima e, ainda, << s, o acréscimo na energia garanida pode ser expresso pela eqação (), a segir: E = K E K ρσ + K A () g Onde: σ = desvio padrão das aflências à sina (MWano/ano); σ s = desvio padrão das aflências ao sisema (MWano/ano); E g = acréscimo de energia garanida ao sisema pela adição de ma nova sina (MWano/ano); K, K, K 3 = coeficienes adimensionais; E = energia média aflene à sina (MWano/ano); ρ = coeficiene de aocorrelação enre as aflências energéicas médias anais do sisema e da sina; A = ganho do armazenameno oal do sisema devido à sina (kw.ano). 3 Os coeficienes K, K, K 3 são dados por: K K K 3 = φµ ' µ s µ s ' a s = φµ ' s s µ s ' = (3) φµ ' Sendo: φ = faor de armazenameno sazonal; µ s = energia eqivalene do sisema; µ s = derivada de µ s ( µ s / a). s O ganho do armazenameno oal (A ) é dado pela soma de odos os volmes úeis a monane da sina, mliplicada pela prodividade da sina. A = γh ησv /(ns) (4) Sendo qe: γ = peso específico da ága (kn/m 3 ); m H = qeda líqida média (m); η = rendimeno do conjno rbina- gerador (%); ΣV m = soma dos volmes úeis a monane da sina em qesão (m 3 ); ns = número de segndos do ano (3, s). Considerando-se para o empo de recorrência m valor de referência, adoando-se ma disribição marginal padrão e, ainda, fixando-se m valor de φ, os valores dos coeficienes K, K e K 3 podem ser facilmene calclados. No caso pariclar, e basane comm, de ma PCH com variação nla no armazenameno oal do sisema (A = 0), resla: E = K E K ρσ (5) g O coeficiene de variação da energia aflene à sina é dado por: C v σ = (6) E Sbsiindo na eqação (5), resla: 7

4 Avaliação de Dois Criérios de Cálclo da Energia Assegrada de ma PCH E = (K K ρc ) E (7) g v Avaliação da Confiabilidade do Sisema Inerligado O, E = K E (8) g r Sendo o faor de reglarização: K r = K K ρc (9) v Desprezando a variação do armazenameno para reglarização inra-anal, o acréscimo de energia pode ser expresso por: E ρσ (0) g = E ( µ s a sµ ' s ) O risco associado ao não aendimeno de ma demanda de energia pode ser esimado a parir da eoria esocásica de reservaórios (Gomide, 986; Fill e Groszewicz, 987). No presene rabalho, ese risco será qanificado aravés do conceio de empo de recorrência (Tr), definido como o valor esperado do inervalo enre das ocorrências consecivas de défici. Gomide (986) mosro qe o empo de recorrência para m dado modelo probabilísico das aflências (normal, log-normal, ec.) é fnção de dois parâmeros adimensionais, a energia eqivalene (µ) e o armazenameno plrianal eqivalene (a), dados por: Qe eqivale à eqação (5) com: K = K = µ µ () s as ' s ( E Ef ) µ = σ (4) A fnção µ = µ(tr, a), para m empo de recorrência consane, pode ser aproximada de modo basane saisfaório por ma crva exponencial do ipo: e βa µ = α () A derivada dessa fnção é igal a: βa µ ' = αβe (3) Os parâmeros α e β foram esimados pelo méodo dos mínimos qadrados para pares de valores de µ e a, com m empo de recorrência (Tr) consane. Os valores dos parâmeros enconrados no esdo de Fill (989) para ma disribição marginal de aflências ipo log-normal a 3 parâmeros (LN3) e ao-regressivo de ordem (AR()), com assimeria 0,3 e coeficiene de aocorrelação em série 0,5, considerando Tr = 45 anos, adoado no esdo ciado, foram α =,793 e β = 0,533. Usando eses valores, os coeficienes mosrados na eqação (3) foram calclados e abelados para valores diferenes de a, com base em m valor do coeficiene de reglarização inra-anal φ = 0,83, deerminado por Gomide e Cnha (98), para o Sisema Sl-Sdese brasileiro e verificado no presene esdo para o sisema base adoado. A p a = (5) σ Onde E f é a energia firme do sisema (MWmed). Uilizo-se no presene esdo, como sisema base, o sisema inegrado Sl-Sdese do Brasil, configração 00. A série de energias aflenes desse sisema, qe foi genilmene cedida pelo Cenro de Hidrálica e Hidrologia Prof. Parigo de Soza CEHPAR, apreseno, para a energia aflene média anal, os segines parâmeros esaísicos: média = MWano/ano; desvio padrão = MWano/ano; coeficiene de assimeria =,3 e coeficiene de aocorrelação em série = 0,54. Pode-se perceber qe as esaísicas dessa série diferem mio das ilizadas por Fill (989). Devido a isso, opo-se por consrir ma nova relação enre o armazenameno eqivalene e o empo de recorrência, para valores de µ ε 0. A deerminação do ábaco foi feia em das eapas, aravés de simlação compacional. Para isso, inicialmene, foram geradas aflências log-normais padronizadas, com as mesmas caracerísicas esaísicas da série de energias aflenes do sisema base. Poseriormene, as aflências geradas foram ilizadas em ora simlação para esimar déficis de armazenameno, qe permiiram definir a relação enre empo de recorrência e os parâmeros µ e a. 8

5 RBRH Revisa Brasileira de Recrsos Hídricos Volme n. Jan/Mar 006, 5-35 Relação enre armazenameno eqivalene (a), e- nergia eqivalene (m) e empo de recorrência (Tr) como: Define-se a energia aflene padronizada O programa para a geração das energias a- flenes foi elaborado na lingagem Trbo Pascal for Windows, versão 7.0. Como reslado, foram gerados valores de energia, com média igal a zero e desvio padrão niário, armazenados em m arqivo de saída. Na geração dos números aleaórios foram ilizadas algmas sbroinas enconradas em Press e al. (989). Inicialmene, foi adoada a hipóese básica: Z ln(e ξ) m = ~ N(0,) (6) d Sendo qe: Z = variável aleaória normal (0, ); E = energia aflene no mês ; ξ = limie inferior das energias aflenes; m = E [ln (E - ξ)]; d = Var [ln (E - ξ)]. Sendo E(X) e Var(X), respecivamene, valor esperado e variância da variável aleaória X. Assmindo para as aflências anais m modelo aoregressivo de ª ordem AR (), as variáveis Z podem ser geradas por m modelo markoviano simples: Z = ρz + ρ U =,,..., T (7) Onde: ρ = coeficiene de aocorrelação das aflências anais; U = variável aleaória normal padrão N(0,) independene de Z ; Z 0 = valor inicial de Z, salmene igal a zero. Inverendo a eqação (6), resla: E = exp(zd + m) + ξ (8) Nese caso, os dois primeiros momenos da variável aleaória E, são: E E = E(E ) = exp(m + d ) + ξ (9) σ = var(e ) = [exp(m + d )][exp(d ) ] (0) e E E = () σ E Sbsiindo as eqações (8), (9) e (0) na eqação () e realizando as operações algébricas necessárias, resla: e exp[d(z d )] = () [exp(d ) ] A simlação para ober a relação enre µ, a e Tr, foi baseada na eqação do balanço hídrico, dada por: S = S + E E (3) f Sendo: S = armazenameno no empo (0 δ S δ S máx ); S - = armazenameno no empo anerior ao empo ; E = energia aflene no empo ; E f = energia firme. Ao se dividir odos os membros da eqação (3) pelo desvio padrão das energias aflenes σ, em-se: S S = σ σ E Ef + σ σ S Fazendo: s = e E f = E σµ, resla: σ (4) E E s = s + + µ (5) σ Sendo µ a energia eqivalene, qe é fnção de Tr e a e depende da nareza da disribição de aflências. Sbsiindo na eqação (5) a eqação (), em-se a eqação do balanço hídrico adimensionalizada, dada por: s s + e + µ (6) = Na eqação (6), s (0 δ s δ a) são as variáveis de esado (armazenameno adimensional), e são 9

6 Avaliação de Dois Criérios de Cálclo da Energia Assegrada de ma PCH Figra Relação enre armazenameno eqivalene (a), energia eqivalene (m) e empo de Recorrência (Tr) as energias aflenes padronizadas e µ e a são os parâmeros de enrada. Os números qe represenam energias aflenes, gerados inicialmene, foram separados em séries de 40 anos, qe corresponde à exensão do regisro hisórico disponível, reslando séries. Foi considerado m empo de esabilização de 0 anos. Cada série de 40 anos foi simlada pela e- qação (6), com a condição inicial s 0 = a. Se, para algm > 0, reslava s < 0, a série era considerada deficiária. Sendo n o número de séries deficiárias, m a exensão do período e N o número oal de séries, o empo de recorrência foi esimado como: Tr n = ( ) m (7) N No caso, m = 0 (exensão efeiva da série) e N = (número de séries). Repeindo o procedimeno para diferenes valores de a e µ, obiveramse os empos de reorno, mosrados na Figra. 30

7 RBRH Revisa Brasileira de Recrsos Hídricos Volme n. Jan/Mar 006, 5-35 A parir da eqações (4) e (5), o valor do armazenameno eqivalene (a) para o sisema base ilizado é,83 (adimensional) e a energia eqivalene (µ) é 0,94 (adimensional). Porano, de acordo com o ábaco da Figra, o empo de recorrência (Tr) para o sisema base é de, aproximadamene, 0 anos. Esse valor é, aparenemene, basane elevado. No enano, há de se considerar qe a e- nergia firme foi obida pelo méodo da energia naral, qe, normalmene, ende a sbesimar o risco de aendimeno do sisema, devido ao fao de não levar em cona resrições locais e variações na prodividade das sinas (CANAMBRA, 969; Fill, 980). Além disso, deecaram-se, recenemene, ma série de endenciosidades ao esimar as energias aflenes, orindas de faores como sos múliplos da ága, evaporação de reservaórios e erros nos parâmeros écnicos das sinas (rendimenos, níveis de ága, perdas hidrálicas, ec.) qe, em geral, endem a speresimar consideravelmene a energia aflene ao sisema (Lopes, 003). Cálclo das Energias Assegradas das PCHs Selecionaram-se para o presene esdo qaorze locais de PCHs, sendo nove locais de sinas realmene exisenes o projeadas e cinco locais relaivos a sinas hipoéicas. Os locais analisados siam-se nas Regiões Sl (Paraná e Sana Caarina), Sdese (Minas Gerais e São Palo) e Cenro-Oese (Mao Grosso) do Brasil e em várias bacias hidrográficas. A seleção dos locais obedece ao criério de se er ma disribição razoavelmene niforme sobre as principais bacias do Sl e Sdese do Brasil. A Tabela lisa os locais analisados jnamene com sas principais caracerísicas. Como a resolção n 69 (ANEEL, 00) esabelece qe o período hidrológico para a definição da energia assegrada é de 30 anos, analisaram-se os reslados da meodologia da ANEEL para vários períodos de 30 anos, exraídos de m hisórico de 50 anos disponível nos locais esdados. Para a aplicação da meodologia proposa pela ANA (BRASIL, 00) ilizo-se o período críico correspondene ao sbsisema Sl-Sdese / Cenro-Oese, configração 00 (sisema base). Deermino-se o período críico simlando-se o sisema sobre o período hisórico, sando o Méodo da Energia Naral (CA- NAMBRA, 969; Fill, 980). As séries de energias narais aflenes e a energia armazenada máxima foram calcladas pelo Operador Nacional do Sisema Elérico ONS e cedidas para esa pesqisa pelo CEHPAR. Esa simlação reslo em m período críico de 55 meses, de maio de 95 aé novembro de 956. Vale a pena mencionar qe, ao simlar o sisema dealhadamene, considerando resrições locais e de ransmissão, resla m período críico maior, de 90 meses, de jnho de 949 aé novembro de 956, adoado pelo ONS (Bajay, 00). Na seqüência, foram calcladas as médias das séries de vazões médias mensais censradas na poência insalada para cada m dos locais analisados. Essas médias, no caso do méodo proposo pela ANEEL, abrangeram períodos de 30 anos do hisórico e, no caso do méodo proposo pela ANA, cobriam apenas o período críico do sisema. A análise do acréscimo de energia feia aravés do méodo proposo por Fill (989), foi feia para as mesmas sinas, para empos de recorrência de 0 e 50 anos. Também foi analisado o caso de considerar o não o efeio da reglarização inraanal. O empo de reorno de 50 anos corresponde a m risco de 50% ao longo de m período de 40 anos, relaivo a dração do regisro hisórico disponível. Uma comparação direa enre as energias assegradas calcladas pelos méodos proposos pela ANA e pela ANEEL foi apresenada recenemene em oro arigo (Fill e al., 003). RESULTADOS A Tabela apresena as energias assegradas calcladas aravés dos méodos proposos pela ANEEL e pela ANA, e o acréscimo de energia calclado pelo méodo proposo por Fill (989), para os locais de esdo. Na Tabela, o valor da esimaiva da energia assegrada pelo méodo da ANEEL corresponde ao máximo dos rês períodos de 30 anos analisados. Isso porqe se acredia qe o evenal proprieário, ineressado em maximizar o benefício de se empreendimeno, irá fornecer à ANEEL a série de vazões qe, aendendo ao reqisio de er no mínimo 30 anos, resle no maior valor para a energia assegrada. Os valores dos coeficienes K e K, calclados conforme as eqações (3) e (), considerando o não o ameno no armazenameno, necessário à reglarização inra-anal, enconram-se na Tabela 3. 3

8 Avaliação de Dois Criérios de Cálclo da Energia Assegrada de ma PCH Tabela Locais Analisados no Esdo PCH Poência (MW) Qeda bra (m) Área de drenagem da sina (km ) Rio Bacia hidrográfica Cajr 7,0 0,5 30 Pará São Francisco MG Pai Joaqim 3,00 6, 360 Aragari Paraná MG Sanana do Jacaré 3,50 5,0 469 Jacaré Paraná MG Esado Inferno 30,00 43,0 600 das Mores Paraná MG Cachoeira da Fmaça 3,0 4,0 00 Ingaí Paraná MG Salo Grande 4,55 0,0 06 Aibaia Paraná SP Alo Jar 0,0 45,0 590 Jar Paraná MT Caveiras 3,9 9,4 8 Caveiras Urgai SC Salo Caiacanga 9,5 3, Igaç Paraná PR PCH 0 3,0 4,6 585 da Várzea Paraná PR PCH 0 0,0 3, Marombas Urgai SC PCH 03 8,0 87,9 39 Trvo Al. Sl / Sdese PR PCH 04 0,0 9,7 774 Iajaí do Sl Al. Sl / Sdese SC PCH 05 5,0 45, 04 Tijcas Al. Sl / Sdese SC OBS.: Poência real da sina: 48,9 MW; Usina hipoéica. Tabela Energias Assegradas (MWmédio) Meodologia de FILL Meodologias Considerando reglarização inra-anal zação inra-anal Sem considerar reglari- Proposas PCH Região ANA ANEEL T = 0 anos T = 50 T = 0 anos T = 50 anos anos Cajr 3,93 4,77 3,89 3,95 4,0 4,7 Pai Joaqim 6,64 0,5 7,75 7,95 8,6 8,38 Sanana do 3,3 3,00,77,78,9,94 Jacaré Sdese Inferno,94 5,64,75,9 3,97 4,8 Cachoeira da Fmaça,4,96,49,5,57,6 Salo Grande,54,40,98,99,09,0 Alo Jar Cenro Oese 3,8 4,8,88,89 3,57 3,60 Caveiras 3,49 3,58 3,7 3,8 3,33 3,36 Salo Caiacanga 5,6 6,5 4,58 4,7 4,83 4,97 PCH 0,,37 0,97,00,0,06 Sl PCH 0,8 3,78 9,6 9,88 0,4 0,43 PCH 03 4,3 5,40 3,79 3,89 3,99 4, PCH 04 5,85 6,40 4,8 4,9 5,08 5,9 PCH 05 6,57 8,70 5,94 6,3 6,5 6,47 3

9 RBRH Revisa Brasileira de Recrsos Hídricos Volme n. Jan/Mar 006, 5-35 Sem considerar reglarização inraanal Tr=0 Tr=50 anos anos Coeficiene Tabela 3 Valores dos Coeficienes K E K Considerando reglarização inraanal Tr=0 Tr=50 anos anos K 0,949 0,948,000,000 K,43,09,30,5 O coeficiene K 3 não é relevane no caso, porqe odo o esdo foi baseado em valores médios anais da energia aflene. As Figras e 3 comparam os valores da energia assegrada pelo méodo proposo por Fill (989), para Tr = 0 anos, com os calclados pelos criérios da ANA e ANEEL, respecivamene. Observa-se qe os valores calclados pela meodologia da ANA se ajsam mio bem aos valores da energia garanida para Tr = 0 anos. Por oro lado, os valores calclados pela meodologia da ANEEL levam a valores significaivamene speriores aos da energia garanida. As reas de regressão ajsadas aos dados são: Eg0 =,06E ANA 0, 37 + ε (8) com ε ~ N (0; 0,8 ), e Eg0 = 0,90E ANEEL 0, 49 + ε (9) com ε ~ N (0; 0,77 ). Foi ainda esada a hipóese β = (iso é, a igaldade esaísica dos esimadores da energia garanida) aravés do ese de Sden, recomendado para inferência esaísica na regressão simples (Johnson, 984). Concli-se qe o coeficiene de regressão da eqação (8) não é significaivamene diferene da nidade (p = 80%), enqano qe, no caso da eqação (9), rejeia-se a hipóese β =, ao nível de 98%. Isso significa qe a energia assegrada deerminada pelo criério da ANA apresena m nível de confiabilidade igal ao da energia firme do sisema, avaliado pelo criério de Fill (989), como era esperado. A meodologia da ANEEL proporciona valores de energia assegrada cerca de % speriores aos da energia garanida, com confiabilidade igal à energia firme do sisema. Também é imporane ressalar qe a adoção de m empo de recorrência de 50 anos, qe corresponde, aproximadamene, a m risco anal marginal de 5%, adoado pela ELETROBRÁS no planejameno da expansão do sisema (CEHPAR, 987), resla em energias garanidas não mio diferenes, como pode ser viso na Tabela. A diferença enre as energias garanidas para empos de recorrência de 50 e 0 anos, sia-se em média em,0%, com m máximo de 3,%. Por oro lado, a inflência do armazenameno inra-anal nas análises, condz a diferenças sisemáicas da ordem de 5,0% a 5,5%, com poca variação enre as sinas individais. Cmpre observar qe o risco de défici de m sisema depende, além do empo de recorrência, do período considerado. Se considerarmos apenas m ano, o empo de recorrência corresponde ao inverso da probabilidade de défici naqele ano, dado qe, aé enão, não hove défici. Para horizones de planejameno maiores, os riscos de défici amenam, como mosra a Tabela 4 e como pode ser inferido pela eqação (7). Energia Assegrada Fill (Mwmed) y =,0593x - 0, Energia Assegrada ANA (Mwmed) Figra Comparação Enre Energia Assegrada Pelo Criério da ANA e Energia Garanida, Para Tr = 0 Anos. Energia Assegrada Fill (Mwmed) y = 0,9034x - 0, Energia Assegrada ANEEL (Mwmed) Figra 3 Comparação Enre Energia Assegrada Pelo Criério da ANEEL e Energia Garanida, Para Tr = 0 Anos. 33

10 Avaliação de Dois Criérios de Cálclo da Energia Assegrada de ma PCH Tabela 4 Risco de Défici em Fnção do Tempo de Recorrência e dos Períodos Considerados Período (anos) Tr=0 Risco de 4% 8% 5% % 34% Tr=50 défici 0% 8% 33% 45% 64% CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Percebe-se pelos reslados apresenados qe a meodologia proposa pela ANA leva a valores de energia assegrada compaíveis com a energia garanida, para empos de recorrência da mesma ordem qe o do sisema. Iso significa qe, aribir a ma PCH a energia assegrada calclada pelo criério da ANA, maném a confiabilidade do sisema esável. Por oro lado, a meodologia da ANEEL, claramene, condz a ma energia assegrada significaivamene sperior a energia garanida incremenal, nos níveis de confiabilidade do sisema. Dessa forma, esse criério ende a redzir a confiabilidade do sisema, principalmene qando a paricipação das PCHs se ornar mais imporane. Também, a meodologia da ANEEL aribi às PCHs ma paricipação proporcionalmene maior no monane da geração hidrálica do qe ocorre com as hidreléricas convencionais paricipanes do sisema inerligado. A incereza dos reslados das simlações resla de rês fones disinas: a) Erro amosral, qe pode ser esimado a parir número de séries sinéicas sadas; b) Erro do modelo, reslane das simplificações comenadas na descrição da meodologia e cjo valor é difícil de qanificar. Fill (979) comparo simlações baseadas no méodo da energia naral em simlações individalizadas, obendo erros da ordem de 5%; c) Erros advindos dos dados básicos ilizados (vazões) e qe ambém são difíceis de qanificar, pois reslam de ma grande variedade de faores. Recomenda-se a revisão do criério de cálclo da energia assegrada expresso na Resolção n 69 (ANEEL, 00), pois não reflee a conribição efeiva das sinas no sprimeno ssenado do sisema. Por oro lado, dado o fao da escassez de informações hidrológicas na maioria dos locais viáveis para a implanação de PCHs, fica evidene a necessidade de regionalizar os parâmeros esaísicos das séries de vazões censradas. Isso implica na necessidade de considerável esforço de pesqisa, seja para gerar séries sinéicas de vazões com parâmeros regionalizados, seja para regionalizar direamene as variáveis de enrada à fórmla analíica de Fill (989). Por oro lado, ambém, há de se considerar o fao da maioria das PCHs ser sinas a fio d ága, sem ma capacidade de reglarização acima da escala diária, o qe implica na necessidade de se efear a censra das vazões em nível diário. Isso foi recenemene demonsrado por Fill e al. (003) e orna mais complexo o problema da regionalização (Bicca, 003). Recomenda-se, porano, a implemenação de projeos de pesqisa visando o desenvolvimeno de écnicas de regionalização, preferencialmene na escala diária, para permiir qe avaliações precisas da energia garanida de PCHs possam ser realizadas ambém em locais sem disponibilidade de dados hidrológicos. Enqano não for resolvida essa qesão, poder-se-ia resolver o problema da energia garanida das PCHs aravés do so do faor de reglarização (eqação 8), deerminado para locais hidrologicamene similares. AGRADECIMENTOS Os aores agradecem ao Conselho Nacional de Desenvolvimeno Cienífico e Tecnológico CNPq, ma enidade do governo brasileiro volada ao desenvolvimeno cienífico e ecnológico, e ao Fndo Seorial de Energia CT-ENERG, pela concessão do apoio financeiro qe possibilio a realização do presene rabalho, inserido em m projeo de pesqisa denominado Meodologia para Avaliação da Conribição Energéica de Peqenas Cenrais Hidreléricas a Fio d Ága. Agradecem, ainda, ao Insio de Tecnologia para o Desenvolvimeno LACTEC, aravés do Cenro de Hidrálica e Hidrologia Prof. Parigo de Soza CEHPAR, pelo fornecimeno de dados qe possibiliaram a realização da presene pesqisa. REFERÊNCIAS ANEEL Agência Nacional de Energia Elérica. Resolção n. 69, de 03 de maio de 00. Esabelece criérios para ilização do Mecanismo de Realocação de Energia MRE por cenrais hidreléricas não despachadas cenralizadamene. Diário 34

11 RBRH Revisa Brasileira de Recrsos Hídricos Volme n. Jan/Mar 006, 5-35 Oficial da República Federaiva do Brasil, Brasília, 04 mai 00, sec., v. 39, n. 86, p. 04. BRASIL. CGSE Câmara de Gesão do Seor Elérico (00). Proposas de meodologia de cálclo de energia assegrada de sinas hidreléricas e para o mecanismo de realocação de energia MRE. GT +8. Proposa da ANA. Brasília, jn. 00. BAJAY, S. V. (Coord.) (00). Avaliação da meodologia de cálclo da energia assegrada de sinas hidreléricas. Brasília: Minisério de Minas e Energia. p. Relaório écnico. BICCA, F. J. Esimaiva de parâmeros esaísicos de vazões médias anais censradas em nível diário no conexo de peqenas cenrais hidreléricas. Criiba, f. Disseração (Mesrado em Engenharia de Recrsos Hídricos e Ambienal) Seor de Tecnologia, Universidade Federal do Paraná. CANAMBRA ENGINEERING CONSULTANTS (969). Power Sdy of Soh Brazil. App. 7, Criiba, PR. CEHPAR Cenro de Hidrálica e Hidrologia Prof. Parigo de Soza (987). Projeo HG-60. Consloria em esdos energéicos e PCH Modelo simplificado de avaliação de risco MSAR Comparação com m modelo de simlação com séries sinéicas a sbsisemas eqivalenes (MSSSE). Criiba. v.. FILL, H. D. (979). Esdos energéicos. Revisa Paranaense de Desenvolvimeno, 6., p. 7-60, Criiba, PR. FILL, H. D. (980). O méodo da energia naral como écnica de simlação em esdos energéicos. Revisa Técnica do Insio de Engenharia do Paraná, 0, p.38-44, Criiba, PR. FILL, H. D. (989). Avaliação analíica da energia garanida incremenal de ma sina hidrelérica. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 8., Foz do Igaç, PR. Anais. São Palo: ABRH. p. -9. FILL, H. D.; CHELLA, M. R.; MINE, M. R. M.; KAVISKI, E.; FREITAS, C. (003). Comparação de dois criérios para avaliação da energia assegrada de ma PCH. In: ENCONTRO LATI- NO-AMERICANO E DO CARIBE EM PEQUENOS APRO- VEITAMENTOS HIDROENERGÉTICOS, 0., Poços de Caldas, MG. Anais. Iajbá: UNIFEI, p FILL, H. D.; FREITAS, C.; KAVISKI, E.; CHELLA, M. R.; MINE, M. R. M. (003). Comparação dos parâmeros esaísicos de séries de vazões censradas em nível mensal e diário aplicação para peqenas cenrais hidreléricas. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 5., Criiba, PR. Anais. São Palo: ABRH, s.n. FILL, H. D.; GROSZEWICZ. R. (987). Validação de m modelo simplificado de avaliação de risco. In: SIMPÓSIO BRASI- LEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 7., Salvador, BA. A- nais. São Palo: ABRH. p FORTUNATO, L. A. M.; ARARIPE NETO, T. A.; ALBUQUERQUE, J. C. R.; PEREIRA, M. A. F. (990). Inrodção ao planejameno da expansão e operação de sisemas de prodção de energia elérica. Rio de Janeiro: Ediora Universiária Universidade Federal Flminense. GOMIDE, F. L. S.; CUNHA, L. M. (98). Dimensionameno de reservaórios para reglarização de vazões. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRI- COS, 4., Foraleza, CE. Anais. São Palo: ABRH. p GOMIDE, F. L. S. (986). Teoria esocásica dos reservaórios aplicada ao planejameno de sisemas hidreléricos. Criiba: 986. paginação irreglar. Tese (Tilar), Deparameno de Hidrálica e Saneameno, Universidade Federal do Paraná. JOHNSTON, J. (984). Economeric Mehods. 3. USA: McGraw-Hill. LOPES, J. E. G. (003). Operação do sisema hidrelérico brasileiro. In: BARROS, M. T. L., Ed. WORKSHOP OPERAÇÃO DO SISTEMA HIDROENERGÉTICO BRASILEIRO,., São Palo. Escola Poliécnica da Universidade de São Palo, p. 8-3 PRESS, W. H., FLANNERY, B. R., TEUKOLSKY, S., VETTERLING, W. T. (989). Nmerical Recipes in Pascal: he ar of scienific comping. Cambridge: Universiy Press. Cambridge. Evalaion of Two Crieria o Calclae Assred Energy in an SHP ABSTRACT The Brazilian Energy Reglaory Agency ANEEL proposed ha he so-called assred energy of small hydro plans SHP shold be obained by comping he 30-year long erm average of he mean monhly flows censored by he flow corresponding o he maximm plan capaciy. The Waer Resorces Agency ANA proposed o se he incremenal firm energy of he sysem as he assred energy. In small rn-of-river plans, as is he case of mos SHPs, his is he eqivalen of sing he average of he censred plan flows over he sysem criical period, mliplied by plan prodciviy (kw/m 3 /s). The evalaion of boh ANEEL s mehod and ANA s mehod is performed by applying hese mehods o 4 SHP and comparing he resls o he garaneed energy of he analyical mehod proposed by Fill (989) for he reliabiliies corresponding o rern periods of 0 and 50 years. The vales of he assred energy obained by ANA s mehod are consisen wih he incremenal garaneed energy mainaining sysem reliabiliy. However vales comped by ANEEL s mehod are sysemaically higher and herefore resl in a loss of sysem reliabiliy. Key-words: SHP, assred energy, reliabiliy. 35

Valor do Trabalho Realizado 16.

Valor do Trabalho Realizado 16. Anonio Vicorino Avila Anonio Edésio Jungles Planejameno e Conrole de Obras 16.2 Definições. 16.1 Objeivo. Valor do Trabalho Realizado 16. Parindo do conceio de Curva S, foi desenvolvida pelo Deparameno

Leia mais

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney). 4. Mercado de Opções O mercado de opções é um mercado no qual o iular (comprador) de uma opção em o direio de exercer a mesma, mas não a obrigação, mediane o pagameno de um prêmio ao lançador da opção

Leia mais

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios! Principais diferenças! Como uilizar! Vanagens e desvanagens Francisco Cavalcane (francisco@fcavalcane.com.br) Sócio-Direor

Leia mais

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico 146 CAPÍULO 9 Inrodução ao Conrole Discreo 9.1 Inrodução Os sisemas de conrole esudados aé ese pono envolvem conroladores analógicos, que produzem sinais de conrole conínuos no empo a parir de sinais da

Leia mais

Experimento. Guia do professor. O método de Monte Carlo. Governo Federal. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância

Experimento. Guia do professor. O método de Monte Carlo. Governo Federal. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância Análise de dados e probabilidade Guia do professor Experimeno O méodo de Mone Carlo Objeivos da unidade 1. Apresenar um méodo ineressane e simples que permie esimar a área de uma figura plana qualquer;.

Leia mais

Universidade Federal de Lavras

Universidade Federal de Lavras Universidade Federal de Lavras Deparameno de Ciências Exaas Prof. Daniel Furado Ferreira 8 a Lisa de Exercícios Disribuição de Amosragem 1) O empo de vida de uma lâmpada possui disribuição normal com média

Leia mais

ANÁLISE DE UMA EQUAÇÃO DIFERENCIAL LINEAR QUE CARACTERIZA A QUANTIDADE DE SAL EM UM RESERVATÓRIO USANDO DILUIÇÃO DE SOLUÇÃO

ANÁLISE DE UMA EQUAÇÃO DIFERENCIAL LINEAR QUE CARACTERIZA A QUANTIDADE DE SAL EM UM RESERVATÓRIO USANDO DILUIÇÃO DE SOLUÇÃO ANÁLSE DE UMA EQUAÇÃO DFERENCAL LNEAR QUE CARACTERZA A QUANTDADE DE SAL EM UM RESERATÓRO USANDO DLUÇÃO DE SOLUÇÃO Alessandro de Melo Omena Ricardo Ferreira Carlos de Amorim 2 RESUMO O presene arigo em

Leia mais

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS STC/ 08 17 à 22 de ouubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil SESSÃO TÉCNICA ESPECIAL CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (STC) OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

Leia mais

Instituto de Tecnologia de Massachusetts Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Tarefa 5 Introdução aos Modelos Ocultos Markov

Instituto de Tecnologia de Massachusetts Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. Tarefa 5 Introdução aos Modelos Ocultos Markov Insiuo de Tecnologia de Massachuses Deparameno de Engenharia Elérica e Ciência da Compuação 6.345 Reconhecimeno Auomáico da Voz Primavera, 23 Publicado: 7/3/3 Devolução: 9/3/3 Tarefa 5 Inrodução aos Modelos

Leia mais

Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elétrica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil

Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elétrica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elérica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil Resumo Ese rabalho propõe a aplicação do modelo ARX para projear o consumo residencial de energia elérica

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 8 Inrodução a Cinemáica dos Fluidos Tópicos Abordados Nesa Aula Cinemáica dos Fluidos. Definição de Vazão Volumérica. Vazão em Massa e Vazão em Peso. Definição A cinemáica dos fluidos é a ramificação

Leia mais

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012 Análise da Dinâmica da Volailidade dos Preços a visa do Café Arábica: Aplicação dos Modelos Heeroscedásicos Carlos Albero Gonçalves da Silva Luciano Moraes Cenro Federal de EducaçãoTecnológica 8//0 Objevos

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS BENEFÍCIOS SINÉRGICOS DA COORDENAÇÃO DA OPERAÇÃO DE USINAS HIDRELÉTRICAS EM CASCATA

AVALIAÇÃO DOS BENEFÍCIOS SINÉRGICOS DA COORDENAÇÃO DA OPERAÇÃO DE USINAS HIDRELÉTRICAS EM CASCATA SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GPL - 06 16 a 21 Ouubro de 2005 Curiiba - Paraná GRUPO VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GPL AVALIAÇÃO

Leia mais

MÉTODO MARSHALL. Os corpos de prova deverão ter a seguinte composição em peso:

MÉTODO MARSHALL. Os corpos de prova deverão ter a seguinte composição em peso: TEXTO COMPLEMENTAR MÉTODO MARSHALL ROTINA DE EXECUÇÃO (PROCEDIMENTOS) Suponhamos que se deseje dosar um concreo asfálico com os seguines maeriais: 1. Pedra 2. Areia 3. Cimeno Porland 4. CAP 85 100 amos

Leia mais

12 Integral Indefinida

12 Integral Indefinida Inegral Indefinida Em muios problemas, a derivada de uma função é conhecida e o objeivo é enconrar a própria função. Por eemplo, se a aa de crescimeno de uma deerminada população é conhecida, pode-se desejar

Leia mais

Função definida por várias sentenças

Função definida por várias sentenças Ese caderno didáico em por objeivo o esudo de função definida por várias senenças. Nese maerial você erá disponível: Uma siuação que descreve várias senenças maemáicas que compõem a função. Diversas aividades

Leia mais

Com base no enunciado e no gráfico, assinale V (verdadeira) ou F (falsa) nas afirmações a seguir.

Com base no enunciado e no gráfico, assinale V (verdadeira) ou F (falsa) nas afirmações a seguir. PROVA DE FÍSICA 2º ANO - 1ª MENSAL - 2º TRIMESTRE TIPO A 01) O gráico a seguir represena a curva de aquecimeno de 10 g de uma subsância à pressão de 1 am. Analise as seguines airmações. I. O pono de ebulição

Leia mais

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase EA93 - Pro. Von Zuben Sisemas não-lineares de ª ordem Plano de Fase Inrodução o esudo de sisemas dinâmicos não-lineares de a ordem baseia-se principalmene na deerminação de rajeórias no plano de esados,

Leia mais

Campo magnético variável

Campo magnético variável Campo magnéico variável Já vimos que a passagem de uma correne elécrica cria um campo magnéico em orno de um conduor aravés do qual a correne flui. Esa descobera de Orsed levou os cienisas a desejaram

Leia mais

ESTUDO DO POTENCIAL ENERGÉTICO PARA A COMPLEMENTAÇÃO POR PCH DA GERAÇÃO DA USINA HIDRELÉTRICA AMADOR AGUIAR I

ESTUDO DO POTENCIAL ENERGÉTICO PARA A COMPLEMENTAÇÃO POR PCH DA GERAÇÃO DA USINA HIDRELÉTRICA AMADOR AGUIAR I ESTUDO DO POTENCIAL ENERÉTICO PARA A COMPLEMENTAÇÃO POR PCH DA ERAÇÃO DA USINA HIDRELÉTRICA AMADOR AUIAR I Silva, F. B.; uimarães Jr., S. C.; Vanço, W. E.; Borges, D. T. S.; Cunha, M. J.; Alves, T. B.

Leia mais

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares Equações Diferenciais Ordinárias Lineares 67 Noções gerais Equações diferenciais são equações que envolvem uma função incógnia e suas derivadas, além de variáveis independenes Aravés de equações diferenciais

Leia mais

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL 1. Inrodução O presene documeno visa apresenar dealhes da meodologia uilizada nos desenvolvimenos de previsão de demanda aeroporuária no Brasil

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez Universidade Federal de Peloas UFPEL Deparameno de Economia - DECON Economia Ecológica Professor Rodrigo Nobre Fernandez Capíulo 6 Conabilidade Ambienal Nacional Peloas, 2010 6.1 Inrodução O lado moneário

Leia mais

Previsão de Demanda. Métodos de Previsão. Demanda: disposição ao consumo Demanda versus Vendas Fatores que afetam a Demanda (Vendas)

Previsão de Demanda. Métodos de Previsão. Demanda: disposição ao consumo Demanda versus Vendas Fatores que afetam a Demanda (Vendas) 2.1 Previsão de emanda Conceios básicos Méodos de Previsão iscussão Formulação do Problema emanda: disposição ao consumo emanda versus Vendas Faores que afeam a emanda (Vendas) Economia, Mercado, Preços,

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2016. Professor: Rubens Penha Cysne

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2016. Professor: Rubens Penha Cysne Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Geulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2016 Professor: Rubens Penha Cysne Lisa de Exercícios 4 - Gerações Superposas Obs: Na ausência de de nição de

Leia mais

Uma Medida Coerente de Risco como Métrica para o Planejamento Anual da Operação Energética

Uma Medida Coerente de Risco como Métrica para o Planejamento Anual da Operação Energética Uma Medida Coerene de Risco como Mérica para o Planejameno Anual da Operação Energéica Vior L. de Maos, Erlon C. Finardi e Paulo V. Larroyd Resumo Em sisemas de energia com predominância de geração hidrelérica,

Leia mais

PRICE PUZZLE E CANAL DE CUSTO DA POLÍTICA MONETÁRIA: EVIDÊNCIAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA

PRICE PUZZLE E CANAL DE CUSTO DA POLÍTICA MONETÁRIA: EVIDÊNCIAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA PRICE PUZZLE E CANAL DE CUSTO DA POLÍTICA MONETÁRIA: EVIDÊNCIAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA Fernando Gena dos Sanos 1 Fabio Kanczk 2 Resmo: Nese rabalho, esimo-se a imporância do canal de cso da políica

Leia mais

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS ARTIGO: TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS REVISTA: RAE-elerônica Revisa de Adminisração de Empresas FGV EASP/SP, v. 3, n. 1, Ar. 9, jan./jun. 2004 1

Leia mais

4 Cenários de estresse

4 Cenários de estresse 4 Cenários de esresse Os cenários de esresse são simulações para avaliar a adequação de capial ao limie de Basiléia numa deerminada daa. Sua finalidade é medir a capacidade de o PR das insiuições bancárias

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA TÓPICOS AVANÇADOS MATERIAL DE APOIO ÁLVARO GEHLEN DE LEÃO gehleao@pucrs.br 55 5 Avaliação Econômica de Projeos de Invesimeno Nas próximas seções serão apresenados os principais

Leia mais

CHUVAS INTENSAS NO ESTADO DE SÃO PAULO: ESTUDOS EXISTENTES E ANÁLISE COMPARATIVA. Abel Maia Genovez e Antonio Carlos Zuffo

CHUVAS INTENSAS NO ESTADO DE SÃO PAULO: ESTUDOS EXISTENTES E ANÁLISE COMPARATIVA. Abel Maia Genovez e Antonio Carlos Zuffo RBRH - Revisa Brasileira de Recursos Hídricos Volume 5 n.3 Jul/Se 2000, 45-58 CHUVAS INENSAS NO ESADO DE SÃO AULO: ESUDOS EXISENES E ANÁLISE COMARAIVA Abel Maia Genovez e Anonio Carlos Zuffo Faculdade

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

ANÁLISE DE ESTRUTURAS VIA ANSYS

ANÁLISE DE ESTRUTURAS VIA ANSYS 2 ANÁLISE DE ESTRUTURAS VIA ANSYS A Análise de esruuras provavelmene é a aplicação mais comum do méodo dos elemenos finios. O ermo esruura não só diz respeio as esruuras de engenharia civil como pones

Leia mais

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE Luiz Carlos Takao Yamaguchi Pesquisador Embrapa Gado de Leie e Professor Adjuno da Faculdade de Economia do Insiuo Vianna Júnior.

Leia mais

ANÁLISE DE METODOLOGIAS DE PREVISÃO DE VAZÕES EM TEMPO REAL ESTUDO DE CASOS: BACIAS DO RIO DOCE (MG) E DO RIO URUGUAI (RS)

ANÁLISE DE METODOLOGIAS DE PREVISÃO DE VAZÕES EM TEMPO REAL ESTUDO DE CASOS: BACIAS DO RIO DOCE (MG) E DO RIO URUGUAI (RS) ANÁLISE DE METODOLOGIAS DE PREVISÃO DE VAZÕES EM TEMPO REAL ESTUDO DE CASOS: BACIAS DO RIO DOCE (MG) E DO RIO URUGUAI (RS) Adriano Rolim da Paz 1, Eduardo de Oliveira Bueno 1, Carlos Eduardo Morelli Tucci

Leia mais

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS Caroline Poli Espanhol; Célia Mendes Carvalho Lopes Engenharia de Produção, Escola de Engenharia, Universidade Presbieriana Mackenzie

Leia mais

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010 AVALIAÇÃO ATUARIAL Daa da Avaliação: 3/2/200 Dados do Plano Nome do Plano: CEEEPREV CNPB: 20.020.04-56 Parocinadoras: Companhia Esadual de Geração e Transmissão de Energia Elérica CEEE-GT Companhia Esadual

Leia mais

Introdução às Medidas em Física

Introdução às Medidas em Física Inrodução às Medidas em Física 43152 Elisabeh Maeus Yoshimura emaeus@if.usp.br Bloco F Conjuno Alessandro Vola sl 18 agradecimenos a Nemiala Added por vários slides Conceios Básicos Lei Zero da Termodinâmica

Leia mais

3 Formação do Preço da Energia Elétrica

3 Formação do Preço da Energia Elétrica 3 Formação do Preço da Energia Elérica 3.. Inrodução A formação de preços é inerene a oda aividade indusrial, sendo desejável por pare dos consumidores que esses preços refliam os cusos de produção (Silva,

Leia mais

CONTRATO N.º 026/2.015

CONTRATO N.º 026/2.015 CLÁUSULA PRIMEIRA - DAS PARTES CONTRATO N.º 026/2.015 Insrumeno paricular de conrao que enre si fazem: de um lado, como conraane, a PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO QUENTE, e de ouro, como conraado, e a empresa

Leia mais

Metodologia de Cálculo dos Valores Nominais Atualizados. Maio/08

Metodologia de Cálculo dos Valores Nominais Atualizados. Maio/08 eodologia de Cálculo dos Valores Nominais Aualizados aio/8 eodologia de Cálculo dos Valores Nominais Aualizados aio/8 A produção e difusão de informações esaísicas é uma imporane aividade desenvolvida

Leia mais

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México A axa de câmbio consiui variável fundamenal em economias aberas, pois represena imporane componene do preço relaivo de bens, serviços e aivos, ou

Leia mais

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião Porcenagem As quaro primeiras noções que devem ser assimiladas a respeio do assuno são: I. Que porcenagem é fração e fração é a pare sobre o odo. II. Que o símbolo % indica que o denominador desa fração

Leia mais

SIMULAÇÃO DA OPERAÇÃO HIDRÁULICA DE RESERVATÓRIOS

SIMULAÇÃO DA OPERAÇÃO HIDRÁULICA DE RESERVATÓRIOS SIMULAÇÃO DA OPERAÇÃO HIDRÁULICA DE RESERVATÓRIOS Anasácio Sebasian Arce Encina 1, João Eduardo Gonçalves Lopes 2, Marcelo Auguso Cicogna 2, Secundino Soares Filho 2 e Thyago Carvalho Marques 2 RESUMO

Leia mais

NOME DA INSTITUIÇÃO: Prime Projetos e Consultoria Ltda.

NOME DA INSTITUIÇÃO: Prime Projetos e Consultoria Ltda. MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 068/2012 2ª FASE NOME DA INSTITUIÇÃO: Prime Projetos e Consultoria Ltda. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO:

Leia mais

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI Sumário Inrodução 5 Gerador de funções 6 Caracerísicas de geradores de funções 6 Tipos de sinal fornecidos 6 Faixa de freqüência 7 Tensão máxima de pico a pico na saída 7 Impedância de saída 7 Disposiivos

Leia mais

2. Referencial Teórico

2. Referencial Teórico 15 2. Referencial Teórico Se os mercados fossem eficienes e não houvesse imperfeições, iso é, se os mercados fossem eficienes na hora de difundir informações novas e fossem livres de impedimenos, índices

Leia mais

Modelos de Previsão. 1. Introdução. 2. Séries Temporais. Modelagem e Simulação - Modelos de Previsão

Modelos de Previsão. 1. Introdução. 2. Séries Temporais. Modelagem e Simulação - Modelos de Previsão Modelos de Previsão Inrodução Em omada de decisão é basane comum raar problemas cujas decisões a serem omadas são funções de faos fuuros Assim, os dados descrevendo a siuação de decisão precisam ser represenaivos

Leia mais

6. ESCOAMENTO SUPERFICIAL

6. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 6. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 6.1. GENERALIDADES O ecoameno perficial é o egmeno do ciclo hidrológico caracerizado pelo delocameno da ága na perfície da erra e no cro d ága narai. Tem origem fndamenalmene

Leia mais

APLICAÇÃO DE MODELAGEM NO CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO

APLICAÇÃO DE MODELAGEM NO CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO ALICAÇÃO DE MODELAGEM NO CRESCIMENTO OULACIONAL BRASILEIRO Adriano Luís Simonao (Faculdades Inegradas FAFIBE) Kenia Crisina Gallo (G- Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigüi/S) Resumo: Ese rabalho

Leia mais

3 PROGRAMAÇÃO DOS MICROCONTROLADORES

3 PROGRAMAÇÃO DOS MICROCONTROLADORES 3 PROGRAMAÇÃO DOS MICROCONTROLADORES Os microconroladores selecionados para o presene rabalho foram os PICs 16F628-A da Microchip. Eses microconroladores êm as vanagens de serem facilmene enconrados no

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. Amanda Zani Dutra Silva

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. Amanda Zani Dutra Silva UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA Amanda Zani Dura Silva Gerenciameno de Manuenção de Equipamenos de um Hospial São Paulo 006 Amanda Zani Dura Silva Gerenciameno

Leia mais

1 Introdução. Onésio Assis Lobo 1 Waldemiro Alcântara da Silva Neto 2

1 Introdução. Onésio Assis Lobo 1 Waldemiro Alcântara da Silva Neto 2 Transmissão de preços enre o produor e varejo: evidências empíricas para o seor de carne bovina em Goiás Resumo: A economia goiana vem se desacado no conexo nacional. Seu PIB aingiu R$ 75 bilhões no ano

Leia mais

2 Conceitos de transmissão de dados

2 Conceitos de transmissão de dados 2 Conceios de ransmissão de dados 2 Conceios de ransmissão de dados 1/23 2.2.1 Fones de aenuação e disorção de sinal 2.2.1 Fones de aenuação e disorção do sinal (coninuação) 2/23 Imperfeições do canal

Leia mais

ANÁLISE DE TRANSIENTES COM ALTOS PERCENTUAIS DE TAMPONAMENTO DOS TUBOS DOS GERADORES DE VAPOR DE ANGRA 1

ANÁLISE DE TRANSIENTES COM ALTOS PERCENTUAIS DE TAMPONAMENTO DOS TUBOS DOS GERADORES DE VAPOR DE ANGRA 1 ANÁLISE DE TRANSIENTES COM ALTOS PERCENTUAIS DE TAMPONAMENTO DOS TUBOS DOS GERADORES DE VAPOR DE ANGRA 1 Márcio Poubel Lima *, Laercio Lucena Marins Jr *, Enio Anonio Vanni *, Márcio Dornellas Machado

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Samuel de Abreu Pessôa Resumo Esse arigo consrói uma série de horas rabalhadas para a

Leia mais

Esquema: Dados: v água 1520m. Fórmulas: Pede-se: d. Resolução:

Esquema: Dados: v água 1520m. Fórmulas: Pede-se: d. Resolução: Queda Livre e Movimeno Uniformemene Acelerado Sergio Scarano Jr 1906/013 Exercícios Proposo Um navio equipado com um sonar preende medir a profundidade de um oceano. Para isso, o sonar emiiu um Ulra-Som

Leia mais

Variabilidade e pass-through da taxa de câmbio: o caso do Brasil

Variabilidade e pass-through da taxa de câmbio: o caso do Brasil Variabilidade e pass-hrough da axa de câmbio: o caso do Brasil André Minella Banco Cenral do Brasil VI Seminário de Meas para a Inflação Agoso 005 Disclaimer: Esa apresenação é de responsabilidade do auor,

Leia mais

MATEMATICA Vestibular UFU 2ª Fase 17 de Janeiro de 2011

MATEMATICA Vestibular UFU 2ª Fase 17 de Janeiro de 2011 Vesibular UFU ª Fase 17 de Janeiro de 011 PRIMEIRA QUESTÃO A realidade mosra que as favelas já fazem pare do cenário urbano de muias cidades brasileiras. Suponha que se deseja realizar uma esimaiva quano

Leia mais

PRECIFICAÇÃO DE CONTRATO DE ENERGIA ELÉTRICA MODELO DE PROGRAMAÇÃO DINÂMICA ESTOCÁSTICA

PRECIFICAÇÃO DE CONTRATO DE ENERGIA ELÉTRICA MODELO DE PROGRAMAÇÃO DINÂMICA ESTOCÁSTICA PRECIFICAÇÃO DE CONTRATO DE ENERGIA ELÉTRICA MODELO DE PROGRAMAÇÃO DINÂMICA ESTOCÁSTICA Leicia Takahashi DE/ FEM/ UNICAMP Caia Posal: 6122 CEP: 13.083-970 Campinas - SP leicia@fem.unicamp.br Paulo B. Correia

Leia mais

Aula - 2 Movimento em uma dimensão

Aula - 2 Movimento em uma dimensão Aula - Moimeno em uma dimensão Física Geral I - F- 18 o semesre, 1 Ilusração dos Principia de Newon mosrando a ideia de inegral Moimeno 1-D Conceios: posição, moimeno, rajeória Velocidade média Velocidade

Leia mais

Figura 1 Carga de um circuito RC série

Figura 1 Carga de um circuito RC série ASSOIAÇÃO EDUAIONAL DOM BOSO FAULDADE DE ENGENHAIA DE ESENDE ENGENHAIA ELÉTIA ELETÔNIA Disciplina: Laboraório de ircuios Eléricos orrene onínua 1. Objeivo Sempre que um capacior é carregado ou descarregado

Leia mais

Teste de estresse na ligação macro-risco de crédito: uma aplicação ao setor doméstico de PFs. Autores: Ricardo Schechtman Wagner Gaglianone

Teste de estresse na ligação macro-risco de crédito: uma aplicação ao setor doméstico de PFs. Autores: Ricardo Schechtman Wagner Gaglianone Tese de esresse na ligação macro-risco de crédio: uma aplicação ao seor domésico de PFs Auores: Ricardo Schechman Wagner Gaglianone Lieraura: ligação macrorisco de crédio Relação macro-volume de crédio

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

Dinâmica de interação da praga da cana-de-açúcar com seu parasitóide Trichogramma galloi

Dinâmica de interação da praga da cana-de-açúcar com seu parasitóide Trichogramma galloi Dinâmica de ineração da praga da cana-de-açúcar com seu parasióide Trichogramma galloi Elizabeh de Holanda Limeira 1, Mara Rafikov 2 1 Universidade Federal do ABC - UFABC, Sano André, Brasil, behmacampinas@yahoo.com.br

Leia mais

TEXTO PARA DISCUSSÃO N 171 DESIGUALDADES SOCIAIS EM SAÚDE: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS SOBRE O CASO BRASILEIRO

TEXTO PARA DISCUSSÃO N 171 DESIGUALDADES SOCIAIS EM SAÚDE: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS SOBRE O CASO BRASILEIRO TEXTO PARA DISCUSSÃO N 171 DESIGUALDADES SOCIAIS EM SAÚDE: EVIDÊNCIAS EMPÍRAS SOBRE O CASO BRASILEIRO Kenya Valeria Micaela de Souza Noronha Mônica Viegas Andrade Junho de 2002 1 Ficha caalográfica 33:614(81)

Leia mais

ESTUDO DE CONCEPÇÃO E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA PRODUTOR SÃO LOURENÇO. cia. de saneamento básico do estado de são paulo. sabesp

ESTUDO DE CONCEPÇÃO E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA PRODUTOR SÃO LOURENÇO. cia. de saneamento básico do estado de são paulo. sabesp cia. de saneameno básico do esado de são palo sabesp ESTUDO DE CONCEPÇÃO E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA PRODUTOR SÃO LOURENÇO SISTEMA PRODUTOR SÃO LOURENÇO ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL - EIA PROGRAMA DE COMPENSAÇÃO

Leia mais

FACULDADE IBMEC SÃO PAULO. Theodore Olson Pemberton Jr

FACULDADE IBMEC SÃO PAULO. Theodore Olson Pemberton Jr FACULDADE IBMEC SÃO PAULO Programa de Mesrado Profissional em Economia Theodore Olson Pemberon Jr MODELANDO O PREÇO SPOT DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL: UM MODELO ESTOCÁSTICO COM REVERSÃO À MÉDIA, MUDANÇA

Leia mais

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 Paulo J. Körbes 2 Marcelo Marins Paganoi 3 RESUMO O objeivo dese esudo foi verificar se exise influência de evenos de vencimeno de conraos de opções sobre

Leia mais

Diodos. Símbolo. Função (ideal) Conduzir corrente elétrica somente em um sentido. Tópico : Revisão dos modelos Diodos e Transistores

Diodos. Símbolo. Função (ideal) Conduzir corrente elétrica somente em um sentido. Tópico : Revisão dos modelos Diodos e Transistores 1 Tópico : evisão dos modelos Diodos e Transisores Diodos Símbolo O mais simples dos disposiivos semiconduores. Função (ideal) Conduzir correne elérica somene em um senido. Circuio abero Polarização 2

Leia mais

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO Susan Schommer Risco de Crédio 1 RISCO DE CRÉDITO Definição: Risco de crédio é o risco de defaul ou de reduções no valor de mercado causada por rocas na qualidade do crédio do emissor ou conrapare. Modelagem:

Leia mais

Modelos Não-Lineares

Modelos Não-Lineares Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS. Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS. Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2 IV SEMEAD METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2 RESUMO Uma das ferramenas de gesão do risco de mercado

Leia mais

Aula 1. Atividades. Para as questões dessa aula, podem ser úteis as seguintes relações:

Aula 1. Atividades. Para as questões dessa aula, podem ser úteis as seguintes relações: Aula 1 Para as quesões dessa aula, podem ser úeis as seguines relações: 1. E c = P = d = m. v E m V E P = m. g. h cos = sen = g = Aividades Z = V caeo adjacene hipoenusa caeo oposo hipoenusa caeo oposo

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.640, DE 4 DE MARÇO DE 2013

CIRCULAR Nº 3.640, DE 4 DE MARÇO DE 2013 CIRCULAR Nº.640, DE 4 DE MARÇO DE 20 Esabelece os procedimenos para o cálculo da parcela dos aivos ponderados pelo risco (RWA), relaiva ao cálculo do capial requerido para o risco operacional mediane abordagem

Leia mais

ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DE UMA USINA TERMELÉTRICA USANDO MODELAGEM ESTOCÁSTICA E TEORIA DE OPÇÕES REAIS. Livia Galdino Mendes

ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DE UMA USINA TERMELÉTRICA USANDO MODELAGEM ESTOCÁSTICA E TEORIA DE OPÇÕES REAIS. Livia Galdino Mendes ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DE UMA USINA TERMELÉTRICA USANDO MODELAGEM ESTOCÁSTICA E TEORIA DE OPÇÕES REAIS Livia Galdino Mendes PROJETO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Leia mais

Estando o capacitor inicialmente descarregado, o gráfico que representa a corrente i no circuito após o fechamento da chave S é:

Estando o capacitor inicialmente descarregado, o gráfico que representa a corrente i no circuito após o fechamento da chave S é: PROCESSO SELETIVO 27 2 O DIA GABARITO 1 13 FÍSICA QUESTÕES DE 31 A 45 31. Considere o circuio mosrado na figura abaixo: S V R C Esando o capacior inicialmene descarregado, o gráfico que represena a correne

Leia mais

RISCO DE PERDA ADICIONAL, TEORIA DOS VALORES EXTREMOS E GESTÃO DO RISCO: APLICAÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO PORTUGUÊS

RISCO DE PERDA ADICIONAL, TEORIA DOS VALORES EXTREMOS E GESTÃO DO RISCO: APLICAÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO PORTUGUÊS RISCO DE PERDA ADICIONAL, TEORIA DOS VALORES EXTREMOS E GESTÃO DO RISCO: APLICAÇÃO AO MERCADO FINANCEIRO PORTUGUÊS João Dionísio Moneiro * ; Pedro Marques Silva ** Deparameno de Gesão e Economia, Universidade

Leia mais

Risco no mercado de arroz em casca

Risco no mercado de arroz em casca RISCO NO MERCADO DE ARROZ EM CASCA ANDRÉIA CRISTINA DE OLIVEIRA ADAMI; GERALDO SANT ANA DE CAMARGO BARROS; ESALQ/USP PIRACICABA - SP - BRASIL adami@esalq.usp.br APRESENTAÇÃO ORAL Comercialização, Mercados

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE MÉTODO DE

DESENVOLVIMENTO DE MÉTODO DE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO DE MÉTODO DE PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE OPERAÇÕES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Leia mais

Uso da Simulação de Monte Carlo e da Curva de Gatilho na Avaliação de Opções de Venda Americanas

Uso da Simulação de Monte Carlo e da Curva de Gatilho na Avaliação de Opções de Venda Americanas J.G. Casro e al. / Invesigação Operacional, 27 (2007) 67-83 67 Uso da imulação de Mone Carlo e da Curva de Gailho na Avaliação de Opções de Venda Americanas Javier Guiérrez Casro Tara K. Nanda Baidya Fernando

Leia mais

4 O Sistema Eletro-energético Brasileiro

4 O Sistema Eletro-energético Brasileiro 4 O Sistema Eletro-energético Brasileiro A estrutura de produção e fornecimento de energia elétrica no Brasil é bastante particular. O Brasil é um país com grandes dimensões territoriais e, por isso, com

Leia mais

Módulo 07 Capítulo 06 - Viscosímetro de Cannon-Fensk

Módulo 07 Capítulo 06 - Viscosímetro de Cannon-Fensk Módulo 07 Capíulo 06 - Viscosímero de Cannon-Fensk Inrodução: o mundo cienífico, medições são necessárias, o que sempre é difícil, impreciso, principalmene quando esa é muio grande ou muio pequena. Exemplos;

Leia mais

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil O impaco de requerimenos de capial na ofera de crédio bancário no Brasil Denis Blum Rais e Silva Tendências Márcio I. Nakane Depep II Seminário Anual sobre Riscos, Esabilidade Financeira e Economia Bancária

Leia mais

SILVA, W. V. TARDELLI, M. ROCHA, D. T. da MAIA, M.

SILVA, W. V. TARDELLI, M. ROCHA, D. T. da MAIA, M. APLICAÇÃO DA MÉTRICA VALUE AT RISK A ÍNDICES DE BOLSAS DE VALORES DE PAÍSES LATINO-AMERICANOS: UM ESTUDO UTILIZANDO OS MODELOS DE PREVISÃO DE VOLATILIDADE EWMA, EQMA E GARCH APLICAÇÃO DA MÉTRICA VALUE

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.383. I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alternativa; III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada.

CIRCULAR Nº 3.383. I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alternativa; III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada. TÍTULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 29 Página 1 de 7 CIRCULAR Nº.8 Esabelece os procedimenos para o cálculo da parcela do Parimônio de Referência Exigido (PRE) referene ao risco operacional (P OPR ), de

Leia mais

Análise da produtividade das distribuidoras de energia elétrica utilizando Índice Malmquist e o método de bootstrap

Análise da produtividade das distribuidoras de energia elétrica utilizando Índice Malmquist e o método de bootstrap UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Análise da produividade das disribuidoras de energia elérica uilizando Índice Malmquis e o méodo de boosrap Fernando Elias

Leia mais

Modelos BioMatemáticos

Modelos BioMatemáticos Modelos BioMaemáicos hp://correio.fc.l.p/~mcg/alas/biopop/ Pedro J.N. Silva Sala 4.1.16 Deparameno de Biologia Vegeal Facldade de Ciências da Universidade de Lisboa Pedro.Silva@fc.l.p Genéica Poplacional

Leia mais

SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL

SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL Elaine Aparecida Fernandes RESUMO: Diane da consaação de que os spreads bancários brasileiros (diferença enre as axas de juros de capação e aplicação dos bancos) se enconram em

Leia mais

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores)

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores) INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Esaísica II - Licenciaura em Gesão Época de Recurso 6//9 Pare práica (quesões resposa múlipla) (7.6 valores) Nome: Nº Espaço reservado para a classificação (não

Leia mais

FUNÇÕES CONVEXAS EM TEORIA DE APREÇAMENTO DE OPÇÕES POR ARBITRAGEM UTILIZANDO O MODELO BINOMIAL

FUNÇÕES CONVEXAS EM TEORIA DE APREÇAMENTO DE OPÇÕES POR ARBITRAGEM UTILIZANDO O MODELO BINOMIAL FUNÇÕES CONVEAS EM EORIA DE APREÇAMENO DE OPÇÕES POR ARBIRAGEM UILIZANDO O MODELO BINOMIAL Devanil Jaques de SOUZA Lucas Moneiro CHAVES RESUMO: Nese rabalho uilizam-se écnicas maemáicas elemenares, baseadas

Leia mais

PROJEÇÃO DO PREÇO FUTURO DE UMA AÇÃO DA USIMINAS: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA

PROJEÇÃO DO PREÇO FUTURO DE UMA AÇÃO DA USIMINAS: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA 3 PROJEÇÃO DO PREÇO FUTURO DE UMA AÇÃO DA USIMINAS: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA PROJEÇÃO DO PREÇO FUTURO DE UMA AÇÃO DA USIMINAS: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA Felipe Lacerda Diniz Leroy 1 RESUMO Nese arigo,

Leia mais

CAPÍTULO III TORÇÃO PROBLEMAS ESTATICAMENTE INDETERMINADOS TORÇÃO - PEÇAS DE SEÇÃO VAZADA DE PAREDES FINAS

CAPÍTULO III TORÇÃO PROBLEMAS ESTATICAMENTE INDETERMINADOS TORÇÃO - PEÇAS DE SEÇÃO VAZADA DE PAREDES FINAS APÍTULO III TORÇÃO PROBLEMAS ESTATIAMENTE INDETERMINADOS TORÇÃO - PEÇAS DE SEÇÃO VAZADA DE PAREDES FINAS A- TORÇÃO PROBLEMAS ESTATIAMENTE INDETERMINADOS Vimos aé aqui que para calcularmos as ensões em

Leia mais

ESTIMATIVA DO NÚMERO MÍNIMO DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO REPARÁVEIS UTILIZANDO PROCESSOS ESTOCÁSTICOS MARCUS VINICIUS DA SILVA SALES

ESTIMATIVA DO NÚMERO MÍNIMO DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO REPARÁVEIS UTILIZANDO PROCESSOS ESTOCÁSTICOS MARCUS VINICIUS DA SILVA SALES ESTIMATIVA DO NÚMERO MÍNIMO DE EÇAS DE REOSIÇÃO REARÁVEIS UTILIZANDO ROCESSOS ESTOCÁSTICOS MARCUS VINICIUS DA SILVA SALES UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE - UENF CAMOS DOS GOYTACAZES - RJ MAIO

Leia mais

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 33 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA No iem 3.1, apresena-se uma visão geral dos rabalhos esudados sobre a programação de horários de rens. No iem 3.2, em-se uma análise dos rabalhos que serviram como base e conribuíram

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Inrodução Ins iuo de Info ormáic ca - UF FRGS Redes de Compuadores Conrole de fluxo Revisão 6.03.015 ula 07 Comunicação em um enlace envolve a coordenação enre dois disposiivos: emissor e recepor Conrole

Leia mais

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB.

Palavras-chave: Análise de Séries Temporais; HIV; AIDS; HUJBB. Análise de Séries Temporais de Pacienes com HIV/AIDS Inernados no Hospial Universiário João de Barros Barreo (HUJBB), da Região Meropoliana de Belém, Esado do Pará Gilzibene Marques da Silva ¹ Adrilayne

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇOS E SAZONALIDADE NO MERCADO DE FRETES RODOVIÁRIOS PARA PRODUTOS DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DO PARANÁ*

FORMAÇÃO DE PREÇOS E SAZONALIDADE NO MERCADO DE FRETES RODOVIÁRIOS PARA PRODUTOS DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DO PARANÁ* Ricardo S. Marins, Débora Silva Lobo e Maria da Piedade Araújo FORMAÇÃO DE PREÇOS E SAZONALIDADE NO MERCADO DE FRETES RODOVIÁRIOS PARA PRODUTOS DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DO PARANÁ* Ricardo Silveira Marins**

Leia mais

CUSTOS POTENCIAIS DA PRODUÇÃO E OS BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

CUSTOS POTENCIAIS DA PRODUÇÃO E OS BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO XXII Enconro Nacional de Engenharia de rodução Curiiba R, 23 a 25 de ouubro de 2002 CUSTOS OTENCIAIS DA RODUÇÃO E OS BENEFÍCIOS DO LANEJAMENTO E CONTROLE DA RODUÇÃO Valério Anonio amplona Salomon José

Leia mais