Abordagem da dor torácica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Abordagem da dor torácica"

Transcrição

1 Abordagem da dor torácica GLAUCIA MARIA MORAES DE OLIVEIRA Professor Adjunto de Cardiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro 2011

2 2% a 5% dos casos de IAM ou Angina Instável são liberados sem diagnóstico para a residência (mortalidade neste grupo em torno de 25%) 20% a 60% dos IAM não-fatais não são reconhecidos pelos pacientes (destes, 50% são realmente silenciosos) IAM Silenciosos: mais comuns em indivíduos sem antecedentes de angina, diabéticos e hipertensos Emerg Med J 2008, 25:

3 Avaliar e tratar etiologia suspeita Heart 2007;93:

4 5 a 10 % dos atendimentos na sala de emergência sintoma de características e gravidade variáveis Avaliar e tratar etiologia suspeita Dor Torácica Cardíaca Não cardíaca Emerg Med J 2008, 25:

5 Avaliação Inicial 1. Reconhecimento rápido de casos de SCA 2. Reconhecimento de outras causa potencialmente fatais Dissecção aorta Embolia pulmonar Pneumotórax 3. Minimizar custos e hospitalização em pacientes com dor de origem benigna. Emerg Med J 2008, 25:

6 GRUPO DOS 5 DOR TORÁCICA COM RISCO DE VIDA Síndrome coronariana aguda Dissecção aórtica Embolismo pulmonar Pneumotórax hipertensivo Ruptura de esofago Eur J Gen Pract 2009, 15:141-6.

7

8

9 Eur J Gen Pract 2009, 15:141-6.

10 Dor torácica não cardíaca 1) OSTEOMUSCULAR Osteocondríte: bem localizada, piora com a movimentação/inspiração/compressão, mais comum em mulheres. Avaliar e tratar etiologia suspeita fratura de costela: história de trauma, piora com a inspiração. Herpes Zoster: diabeticos,segue o trajeto do nervo intercostal, presença de lesões de pele Eur J Gen Pract 2009, 15:141-6.

11 Dor torácica não cardíaca 2) Gastroesofágica Esofagite, Espasmo, Refluxo, Gastrite: queimação + eructações durante ou após refeições, duração prolongada, desaparece com anti-ácido. Avaliar e tratar etiologia suspeita Pancreatite: consumo de bebidas alcoólicas, dor intensa mais epigástrica. Colecistite: tipo cólica, mais em hipocôndrio direito, associada a náuseas e vômitos. Eur J Gen Pract 2009, 15:141-6.

12 Dor torácica não cardíaca 3) Pulmonar Embolia Pulmonar: aguda, piora com a inspiração; hemoptise Avaliar e tratar etiologia suspeita Pneumonia: piora com a inspiração; febre, tosse, expectoração. Pneumotórax: aguda, história de trauma, dispnéia importante. Eur J Gen Pract 2009, 15:141-6.

13 Pneumotórax Avaliar e tratar etiologia suspeita

14 Pneumonias Avaliar e tratar etiologia suspeita Infiltrado nodular obscurecendo a borda cardíaca direita é uma apresentação comum de pneumonia de lobo médio direito (à direita). Antibioticoterapia endovenosa resolveu o quadro (à esquerda).

15 Embolia Pulmonar Avaliar e tratar etiologia suspeita Defeitos de preenchimento no AD Defeito de preenchimento em tronco de a. pulmonar.

16 Embolia Pulmonar Avaliar e tratar etiologia suspeita

17 Dor torácica cardíaca não isquêmica Dissecção da Aorta Pericardite Avaliar e tratar etiologia suspeita Valvulopatias Br J Gen Pract 2008, 58:

18 1) avaliação clínica e exame físico: características da dor fatores Avaliar de risco: e tratar familiares, etiologia tabagismo, suspeita hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia exame físico: PA, sopros, B3, B4,atrito pericárdico, pulsos, presença de estertores Br J Gen Pract 2008, 58:

19

20 Classificação do Tipo de Dor Anginosa, de Acordo - CASS DEFINITIVAMENTE ANGINOSA: dor / desconforto retroesternal ou precordial, geralmente precipitada pelo esforço físico, podendo ter irradiação para o ombro, mandíbula ou face interna do braço, com duração de alguns minutos,e aliviada pelo repouso ou nitrato em menos de 10 minutos; PROVAVELMENTE ANGINOSA: tem a maioria, mas não todas as características da dor definitivamente anginosa (podendo até ser inteiramente típica sob alguns aspectos) PROVAVELMENTE NÃO-ANGINOSA: tem algumas poucas características da dor definitivamente anginosa, não apresentando as demais (principalmente a relação com o esforço) DEFINITIVAMENTE NÃO-ANGINOSA: não tem nenhuma das características da dor anginosa, principalmente a relação com o esforço (apesar de poder se localizar na região precordial ou retroesternal) Ann Emerg Med 2006, 47:447.

21 Estimando a probabilidade pré-teste ID Assintomático Dor não anginosa Angina atípica Angina típica H M H M H M H M N Engl J Med 1979, 300: Diamond GA, Forrester JS.

22 Características da dor e Probabilidade de IAM Clinical Feature Likelihood Ratio (95% CI) Pain in chest or left arm 2.7 Chest pain radiation Right Shoulder 2.9 ( ) Left arm 2.3 ( ) Both left and right arm 7.1 ( ) Chest pain most important symptom 2.0 History of MI Nausea or vomiting 1.9 ( ) Diaphoresis 2.0 ( ) Third heart sound 3.2 ( ) Hypotension (SBP<80) 3.1 ( ) Pulmonary rales on exam 2.1 ( ) Ann Emerg Med 2006, 47:447. JAMA 1998;280:14:

23 Características da dor e Probabilidade de IAM Clinical Feature Likelihood Ratio (95% CI) Pleuritic chest pain 0.2 ( ) Chest pain sharp or stabbing 0.3 ( ) Positional chest pain 0.3 ( ) Chest pain reproduced with palpation Ann Emerg Med 2006, 47:447. JAMA 1998;280:14:

24 Características da dor e Probabilidade de Doença Coronariana no HOMEM BMC Family Practice 2009, 10:79

25 Características da dor e Probabilidade de Doença Coronariana na MULHER BMC Family Practice 2009, 10:79

26 Características clínicas da dor Probabilidade pós Teste Fator IAM Diss. Aorta Pneumonia TEP Outras Local e irrad 40% 64% - - duração longa 100% 1.5% pleurítica 0% 0% 8 a 65% 29% 25% posicional 0.1% 0% náuseas e vôm. 32% sudorese 40% > 60% história de angina 62% - - Hipertensão 5.3% - - Hipotensão 44% Tosse, febre 10% Demência % - + B 3 31% respiração assimétrica, macicez, estertores 8 a 16% 10% Ann Emerg Med 2006, 47:447. Ball CC; Phillips RL., 1999

27 Dissecção Aórtica Avaliar e tratar etiologia suspeita

28 Pericardite Avaliar e tratar etiologia suspeita

29

30 Avaliar e tratar etiologia suspeita

31 INVESTIGAÇÃO DO IAM Teste Sens Espec RV+ RV ECG Q nova e elevação ST 68% 94% qualquer alteração 99% 23% Enzimas (24h) CPK seriada 99% 98% Troponina I (>9h) 95% 98% Enzimas (> 24h) Troponina I 95% 98% CPK MB 55% 97% Canadian Medical Association Journal 2010 in press.

32 Síndrome Isquêmica Coronariana Aguda Desconforto tipo aperto, opressão, compressão ou queimação torácica retro-esternal, prolongada. Irradiação: todo tórax, face ulnar do braço esquerdo, ombros, pescoço e mandíbula. Intensidade: severa na maioria dos pacientes. Sintomas associados: nâuseas, vômitos, tonturas, fraqueza, palpitações e sudorese fria. Canadian Medical Association Journal 2010 in press.

33 Eletrocardiograma na admissão GUSTO IIB, pctes com síndrome isquêmica aguda < 12 horas de início da dor Inversão Segmento ST onda T Elevação Depressão Ambos (n=2723) (n=3369) (n=4263) (n=1769) IAM 32% 81% 48% 89% Morte ou reinfarto 5,5% 9,4% 10,5% 12,4% em 30 dias Savonitto et al. JAMA 1999;287:707-13

34 Marcadores Bioquímicos de Infarto Agudo do Miocárdio Marcador Início Pico Normali zação Vantagens Desvantagens MIOGLOBINA 2 a 3 horas 6 a 9 horas 18 a 24horas Alta sensibilidade, detecção precoce de IAM, detecção de reperfusão. Baixa especificidade, rápido retorno ao normal TROPONINAS 3 a 12 horas 10 a 24 horas 10 a 15 dias Bom para estratificação de risco, maior sensibilidade e especificidade que CK- MB. Diagnóstico tardio. Baixa sensibilidade para diagnóstico com menos de 6 horas de sintomas. Limitado para diagnóstico de reinfarto. CK-MB 3 a 12 horas 10 a 24 horas 3 a 4 dias Método de dosagem rápido e maior custoeficiência. Bom para diagnóstico de reinfarto precoce. Baixa especificidade em trauma ou cirurgia. Baixa sensibilidade com mais de 6h de sintomas ou além de 36h.

35 Eventos cardíacos 72h Troponina I e Eventos Cardíacos Pacientes sem IAM (n=905) TnI negativa TnT negativa TnI positiva p<0,05 TnT positiva 0 Sensibilidade Especificidade Troponina I CK-MB massa Seguimento (dias) Polanczyk et al. JACC 1998;32:8 Hamm et al. NEJM 1997;337:1648

36 ECG normal ou sem alterações agudas Estratificar risco Histórico e exame físico completos Considerar: 4-12 horas de observação 1. Pronto atendimento 2. Unidade de dor torácica 3. Observação de 24 horas 4. Hospitalização 1. ECGs seriados ou monitorização contínua do segmento ST 2. Segunda avaliação dos marcadores séricos para lesão miocárdica (em > 6 horas após o início da dor torácica) 3. Se a primeira dosagem de tromponina foi obtida em < 6 horas, obter a segunda entre 6-12 horas. 4. Ecocardiograma bidimensional transtorácico Canadian Medical Association Journal 2010 in press.

37 BMC Medicine 2010, 8:9

38 SCA Possível ou Definida Sinais vitais, SaO 2 e acesso intravenoso ECG de 12 derivações nos 10 iniciais Monitorização cardíaca contínua Radiografia de tórax (< de 30 ) Considerar: Troponina e/ou CK-MB Eletrólitos e coagulação Morfina Oxigênio Nitratos SL ou spray AAS Canadian Medical Association Journal 2010 in press.

39 Morfina Indicações Dose Dor torácica isquêmica IAM sem hipotensão Edema agudo de pulmão 2 a 4 mg EV Repetir a cada 5 até obter efeito desejado Precauções Não administrar em pacientes hipotensos Se ocorrer hipotensão, administrar 250 a 500 ml de SF 0,9%

40 Oxigênio IAM sem complicações Oxigênio a 4 l/min por cateter nasal nas primeiras 2-3 horas Provavelmente sem benefício após 3-6 horas IAM não complicado (congestão pulmonar evidente, SaO 2 < 90%) Oxigênio a 4 l/min por cânula nasal; ajuste conforme a necessidade Continuar a terapêutica até que o paciente esteja estável

41 Nitratos Indicações Primeiras 24 a 48 horas IAM anterior extenso e ICC Isquemia persistente ou recorrente Hipertensão Mais de 48 horas Angina recorrente Congestão pulmonar persistente Doses IV: Nitroglicerina: 12,5 a 25 g em bolo e infusão de 10 a 20 g /min Mononitrato de isossorbida: 0,8 mg/kg a cada 8 horas em infusão contínua SL: Nitroglicerina: 0,4 mg. Repetir 2 vezes em intervalos de 5/5 Dinitrato de isossorbida: 5 mg SL. Repetir 2 vezes de 5/5 Spray: 2 doses SL ou na língua Contra-indicações PAS < 90 mmhg Bradicardia ou infarto de VD Bradicardia ou taquicardia graves

42 AAS Indicações Suspeita de dor torácica isquêmica IAM com elevação do segmento S-T Angioplastia coronária Dose 160 a 325 mg VO, amassada ou mastigada, supositórios de 325 mg se náuseas ou vômitos Precauções e Contra-indicações Úlcera péptica ativa Hipersensibilidade ou alergia Desordens hemorrágicas, doença hepática grave

43 -bloqueadores Indicações Efeitos Todo paciente com IAM em elevação de S-T Dor isquêmica contínua ou recorrente Todo paciente com IAM sem elevação do S-T Taquiarritmias como FA com alta resposta ventricular Precauções Consumo de oxigênio miocárdico A mortalidade e o reinfarto não fatal A incidência de FV primária Insuficiência moderada de VE DPOC grave, história de asma Contra-indicações FC < 60 bpm PAS < 100 mmhg Insuficiência grave de VE BAV de segundo ou terceiro graus Dose: Metoprolol 5 mg EV de 5/5 até totalizar 15 mg se PAS > 100 mm Hg e FC > 60 bpm) Seguir com 50 a 100 mg VO de 12/12 horas; ou Atenolol 25 a 50 mg VO de 12/12 horas

44 Paciente de Baixo risco Tratar etiologia provável Considerar teste de esforço para provocar isquemia (antes da alta hospitalar ou ambulatorialmente) Acompanhamento se necessário Seguimento ambulatorial

45 ABC 2010, Diretrizes para TE,in press

46 Risco de eventos cardíacos História Dor precordial Exame Físico ECG Marcadores séricos de isquemia Alto Moderado Baixo Idade > 75 anos Dor progressiva, sintomas nas últimas 48 horas Prolongada (> 20 min.), em repouso Edema pulmonar, piora ou surgimento de sopro de regurgitação mitral, B3, hipotensão, bradicardia e taquicardia Infra-desnível do segmento ST > 0.5 mm (associada ou não com angina), alteração dinâmica do ST, bloqueio completo de ramo, novo ou presumidamente novo Taquicardia ventricular sustentada Idade anos IAM prévio, doença vascular periférica, diabetes mellitus, cirurgia de revascularização, uso prévio de AAS Prolongada (> 20 min.), em repouso mas com alívio espontâneo ou nitrato Inversão onda T > 2 mm Ondas Q patológicas Acentuadamente elevados* Elevação discreta Normais Sintomas novos de angina classe III ou IV da CCS nas últimas 2 semanas sem dor em repouso prolongada (> 20min.) Normal ou inalterado durante o episódio de dor Br J Gen Pract 2008, 58:

47 E AGORA DOUTOR? Parafraseando o poeta mineiro Carlos Drumond de Andrade E agora doutor? Até que você se esmerou Exames sofisticados solicitou, medicamentos de ponta receitou, E a procedimentos sofisticados encaminhou. Mas no final constatou: o seu paciente, mais cedo do que esperava, enfartou. E agora doutor? O paciente gastou, a indústria lucrou, o hospital internou, o paciente até melhorou, mas o que era nunca mais retornou. E agora doutor? Outro paciente enfartou, E a história recomeçou, E mais outro à doença se somou, O dado estatístico engordou, E a saúde da população... Piorou E agora doutor? O modelo falhou, Uma era findou... E agora, doutor? CFM 2005

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro Síndromes Coronarianas Agudas Mariana Pereira Ribeiro O que é uma SCA? Conjunto de sintomas clínicos compatíveis com isquemia aguda do miocárdio. Manifesta-se principalmente como uma dor torácica devido

Leia mais

Curso Preparatório para Concursos- Enfermeiro 2012 Infarto Agudo do Miocárdio

Curso Preparatório para Concursos- Enfermeiro 2012 Infarto Agudo do Miocárdio Curso Preparatório para Concursos- Enfermeiro 2012 Infarto Agudo do Miocárdio Prof. Fernando Ramos-Msc IAM: definição É a necrose da célula miocárdica resultante da oferta inadequada de oxigênio ao músculo

Leia mais

Síndrome Coronariana Aguda

Síndrome Coronariana Aguda Síndrome Coronariana Aguda Wilson Braz Corrêa Filho Rio de Janeiro, 2010 Curso de Capacitação de Urgência e Emergência Objetivos: Apresentar a epidemiologia da síndrome coronariana aguda nas unidades de

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Para a avaliação do risco cardiovascular, adotam-se: Fase 1: presença de doença aterosclerótica

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CORONARIANA

INSUFICIÊNCIA CORONARIANA INSUFICIÊNCIA CORONARIANA Paula Schmidt Azevedo Gaiolla Disciplina de Clínica Médica e Emergência Clínica Depto Clínica Médica FMB - Unesp Definição Síndrome coronariana aporte insuficiente de sangue ao

Leia mais

O ELECTROCARDIOGRAMA NA DOR TORÁCICA

O ELECTROCARDIOGRAMA NA DOR TORÁCICA O ELECTROCARDIOGRAMA NA DOR TORÁCICA O essencial num Serviço de Urgência Andreia Fernandes 5º Curso de Electrocardiografia Clínica 16.10.2014 Porquê falar de dor no SU? Quase Campeã de motivo de recorrência

Leia mais

DOR TORÁCICA AGUDA / PROTOCOLO PS - HUOP

DOR TORÁCICA AGUDA / PROTOCOLO PS - HUOP DOR TORÁCICA AGUDA / PROTOCOLO PS - HUOP Erwin Soliva Junior Diego Henrique Andrade de Oliveira Fernando Spencer Netto - A queixa de dor torácica na sala de emergência representa um grande desafio para

Leia mais

Revisão de Cardiologia Parte III. IAM ântero lateral. CV elétrica com 200 J. Angina Estavel. Dr. Rafael Munerato de Almeida

Revisão de Cardiologia Parte III. IAM ântero lateral. CV elétrica com 200 J. Angina Estavel. Dr. Rafael Munerato de Almeida Dr. Rafael Munerato de Almeida Coordenador Pedagógico Médico do SINAAM Diretor Médico Regional SP DASA Diretor técnico do Hospital Santa Paula, São Paulo, SP, por 4,5 anos Médico assistente do departamento

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos - A identificação de indivíduos assintomáticos portadores de aterosclerose e sob risco de eventos

Leia mais

Sessão Interativa. Atualizações do Protocolo de Dor Torácica

Sessão Interativa. Atualizações do Protocolo de Dor Torácica Sessão Interativa Atualizações do Protocolo de Dor Torácica Paciente J.D.M., masculino, 57 anos, deu entrada no Pronto Atendimento com queixa de dor torácica com irradiação para braço esquerdo e mandíbula,

Leia mais

Síndromes Coronarianas Agudas. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos

Síndromes Coronarianas Agudas. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos Síndromes Coronarianas Agudas Profª Dra Luciana Soares Costa Santos Síndromes Coronarianas Agudas Relevância epidemiológica : o A doença arterial coronária mantém-se ainda no século XXI como primeira causa

Leia mais

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA FMRPUSP PAULO EVORA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA FATORES DE RISCO Tabagismo Hipercolesterolemia Diabetes mellitus Idade Sexo masculino História familiar Estresse A isquemia é

Leia mais

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício SCA Estratificação de Risco Teste de exercício Bernard R Chaitman MD Professor de Medicina Diretor de Pesquisa Cardiovascular St Louis University School of Medicine Estratificação Não-Invasiva de Risco

Leia mais

Síndrome Coronariana Aguda (SCA) sem Supradesnivelamento do Segmento ST (SSST)

Síndrome Coronariana Aguda (SCA) sem Supradesnivelamento do Segmento ST (SSST) Síndrome Coronariana Aguda (SCA) sem Supradesnivelamento do Segmento ST (SSST) Autores e Afiliação: Fábio Therezo Galliano. Médico residente de Clínica Médica - Departamento de Clínica Médica - FMRP -

Leia mais

PATOLOGIAS CARDÍACAS E CUIDADOS ESPECIFICOS

PATOLOGIAS CARDÍACAS E CUIDADOS ESPECIFICOS PATOLOGIAS CARDÍACAS E CUIDADOS ESPECIFICOS A isquemia miocárdica (baixa oxigenação do miocárdio) é um distúrbio do coração que pode ser sob três formas: Angina pectoris (diminuição do fluxo sangüíneo,

Leia mais

Qual o Fluxograma da Dor Torácica na Urgência? Pedro Magno

Qual o Fluxograma da Dor Torácica na Urgência? Pedro Magno Pedro Magno - EUA: 119.000.000 recorrências ao S. Urgência / ano - : 8-10% do total destas recorrências ao S. Urgência Pitts SR, US Dept of Health and Human Services, 2010. -Doentes com enfarte do miocárdio

Leia mais

PROTOCOLO HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ Capítulo JCI Responsável pela elaboração Número do documento Data da 1ª versão

PROTOCOLO HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ Capítulo JCI Responsável pela elaboração Número do documento Data da 1ª versão Objetivos gerais e específicos Estima-se que cerca de 5 a 10% de todos os atendimentos emergenciais no país são devido à dor torácica. Entre 5 15% dos pacientes com dor torácica na unidade de emergência

Leia mais

CASO CLÍNICO. Identificação: Mulher, 48 anos, branca, casada, do lar, natural e residente de Italva. Queixa Principal: falta de ar e dor no peito

CASO CLÍNICO. Identificação: Mulher, 48 anos, branca, casada, do lar, natural e residente de Italva. Queixa Principal: falta de ar e dor no peito Serviço e Disciplina de Clínica Médica Sessão Clínica- 10/04/2017 Auditório Honor de Lemos Sobral- Hospital Escola Álvaro Alvim Orientador: Drª Mirelle Defanti Relatora: Drª Julia Marcelino Terra R2 Debatedora:

Leia mais

Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório

Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório André P. Schmidt, MD, PhD, TSA/SBA Co-responsável pelo CET do Serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Leia mais

Síndrome Coronariana Aguda Como Identificar e tratar nas nossas Emergências?

Síndrome Coronariana Aguda Como Identificar e tratar nas nossas Emergências? Síndrome Coronariana Aguda Como Identificar e tratar nas nossas Emergências? Dr. João Moraes Jr. A importância do diagnóstico rápido como fator determinante para a sobrevivência Death is inevitable but

Leia mais

PROTO COLO CLÍNICO AVALIAÇÃO DE PACIENTES COM DOR TORÁCICA. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia

PROTO COLO CLÍNICO AVALIAÇÃO DE PACIENTES COM DOR TORÁCICA. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia PROTO COLO CLÍNICO AVALIAÇÃO DE PACIENTES COM DOR TORÁCICA Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia Versão 2017 2 Objetivos Sistematização, de maneira objetiva, de condutas em pacientes

Leia mais

27/04/2014. Síndrome Coronariana Aguda (IAM) Angina. Metas. Distribuição das Causas de Mortes no Estado de São Paulo. Conceitos

27/04/2014. Síndrome Coronariana Aguda (IAM) Angina. Metas. Distribuição das Causas de Mortes no Estado de São Paulo. Conceitos Síndrome Coronariana Aguda (IAM) Profº João Aparecido - 2014 5% 6% 10% 16% 14% Distribuição das Causas de Mortes no Estado de São Paulo 16% Fonte: SIM/Fundação SEADE SES/SP-2010 33% Doenças do aparelho

Leia mais

ASSUNTO. Associação entre Protocolo Manchester de Classificação de Risco e. Protocolo de Dor Torácica GRUPO BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

ASSUNTO. Associação entre Protocolo Manchester de Classificação de Risco e. Protocolo de Dor Torácica GRUPO BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NOTA TÉCNICA 001/2018 Janeiro/2018 ASSUNTO Associação entre Protocolo Manchester de Classificação de Risco e Protocolo de Dor Torácica GRUPO BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Diretor-Presidente Welfane

Leia mais

Protocolo Gerenciado. IAM c/ supra ST Atendimento Pré-Hospitalar. Unidades Avançadas Unidades Móveis

Protocolo Gerenciado. IAM c/ supra ST Atendimento Pré-Hospitalar. Unidades Avançadas Unidades Móveis Protocolo Gerenciado IAM c/ supra ST Atendimento Pré-Hospitalar Unidades Avançadas Unidades Móveis Revisão Dez/2010 Programa de Cardiologia Revisão 2010: Unidades avançadas e unidades móveis Pacientes

Leia mais

COLO PROTO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DE PACIENTES COM SÍNDROMES CORONÁRIAS ISQUÊMICAS AGUDAS

COLO PROTO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DE PACIENTES COM SÍNDROMES CORONÁRIAS ISQUÊMICAS AGUDAS PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DE PACIENTES COM SÍNDROMES CORONÁRIAS ISQUÊMICAS AGUDAS Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia Versão 2017 2 Objetivos Sistematização, de

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CARDIOVASCULAR AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA SISTEMA CARDIOVASCULAR Paulo do Nascimento Junior Departamento de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA: OBJETIVOS GERAIS ESCLARECIMENTO DO

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE ALIANÇA - PE DECISÃO DOS RECURSOS CONTRA GABARITO PRELIMINAR I DOS RECURSOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE ALIANÇA - PE DECISÃO DOS RECURSOS CONTRA GABARITO PRELIMINAR I DOS RECURSOS PREFEITURA MUNICIPAL DE ALIANÇA - PE DECISÃO DOS RECURSOS CONTRA GABARITO PRELIMINAR I DOS RECURSOS Trata-se de recursos interpostos pelos candidatos concorrentes ao cargo MÉDICO PSF que insurgem contra

Leia mais

Síndromes aórticas agudas. na Sala de Urgência

Síndromes aórticas agudas. na Sala de Urgência Síndromes aórticas agudas na Sala de Urgência Autores e Afiliação: Isabella Parente Almeida. Ex-médica residente da clínica médica do Departamento de Clínica Médica da FMRP - USP; Antônio Pazin Filho.

Leia mais

Arritmias Cardíacas CLASSIFICAÇÃO. Taquiarritmias. Bradiarritmias. Supraventriculares. Ventriculares

Arritmias Cardíacas CLASSIFICAÇÃO. Taquiarritmias. Bradiarritmias. Supraventriculares. Ventriculares Arritmias Cardíacas CLASSIFICAÇÃO Bradiarritmias Taquiarritmias Supraventriculares Ventriculares Sinusal Atrial Juncional Fibrilação Atrial Flutter Atrial Paroxística Supraventricular Ventricular (Torsades

Leia mais

Diretrizes. Editor José Carlos Nicolau. Editores Associados Ari Timerman, Leopoldo Soares Piegas, José Antonio Marin-Neto

Diretrizes. Editor José Carlos Nicolau. Editores Associados Ari Timerman, Leopoldo Soares Piegas, José Antonio Marin-Neto Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST (II Edição, 2007) Editor José Carlos Nicolau Editores Associados Ari

Leia mais

Prova de Esforço. Ana Mota

Prova de Esforço. Ana Mota Prova de Esforço Ana Mota INTRODUÇÃO O exercício físico é umas das situações de stress ao qual o ser humano pode ser exposto. A prova de esforço em crianças e adolescentes difere em alguns aspetos das

Leia mais

Redução da PA (8 a 10 mmhg da PA sistólica e diastólica) Aumento do tonus venoso periférico volume plasmático

Redução da PA (8 a 10 mmhg da PA sistólica e diastólica) Aumento do tonus venoso periférico volume plasmático Notícias do LV Congresso SBC On Line Como prescrever exercício na insuficiência cardíaca Até os anos 60-70, recomendava-se repouso de três semanas aos pacientes que se recuperavam de IAM, baseando-se no

Leia mais

O ECG nas síndromes coronárias isquêmicas

O ECG nas síndromes coronárias isquêmicas O ECG nas síndromes coronárias isquêmicas Prof. Dr. Paulo Jorge Moffa Importância do ECG na Estratificação de Risco no Infarto Agudo do Miocárdio ECG no Diagnóstico do Infarto Agudo do Miocárdio Papel

Leia mais

Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST

Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST Perante a suspeita clínica de Síndrome coronária aguda (SCA) é crucial

Leia mais

CAUSAS DE PERICARDITE AGUDA

CAUSAS DE PERICARDITE AGUDA Doenças do pericárdio apresentações pericardite aguda efusão pericárdica tamponamento cardíaco pericardite constritiva CAUSAS DE PERICARDITE AGUDA idiopática infecção viral (coxsackie, echovirus, outros)

Leia mais

TRATAMENTO DAS SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS

TRATAMENTO DAS SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS TRATAMENTO DAS SINDROMES CORONARIANAS AGUDAS CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL FLORIANÓPOLIS SET 2006 DR HARRY CORREA FILHO TERAPIA MEDICAMENTOSA Repouso no leito com monitorização

Leia mais

METODOS DE IMAGEM PARA DIAGNÓSTICO

METODOS DE IMAGEM PARA DIAGNÓSTICO JOÃO ABECASIS Hospital Lusíadas Lisboa Pós-Graduação em Medicina de Emergência Abordagem urgente das Síndromes Coronárias Agudas (António Fiarresga, João Abecasis, Pedro Silva Cunha, Sílvio Leal) A dor

Leia mais

PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DAS TAQUICARDIAS EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia

PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DAS TAQUICARDIAS EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DAS TAQUICARDIAS EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia Versão 2017 2 Objetivos Sistematização, de maneira objetiva,

Leia mais

Profa. Fernanda Datti

Profa. Fernanda Datti Profa. Fernanda Datti Angina - quadro repentino e grave caracterizado por dor comprimindo o peito que se irradia pelo pescoço, pelo maxilar, as costas e braços Infarto - é um processo de necrose de parte

Leia mais

- Dislipidemia aumento do LDL e redução do HDL; - Idade > 45 anos no homem e 55 anos na mulher;

- Dislipidemia aumento do LDL e redução do HDL; - Idade > 45 anos no homem e 55 anos na mulher; Doença Isquêmica do Miocárdio Introdução A isquemia cardíaca é o resultado de um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de O2 pelo miocárdio, tendo como causa primordial a aterosclerose coronariana.

Leia mais

BIOMARCADORES e PROTOCOLOS de URGÊNCIA

BIOMARCADORES e PROTOCOLOS de URGÊNCIA BIOMARCADORES e PROTOCOLOS de URGÊNCIA Sílvio Leal Hospital Santa Cruz, CHLO - Hospital Lusíadas Lisboa Pós-Graduação em Medicina de Emergência Abordagem urgente das Síndromes Coronárias Agudas (António

Leia mais

Abordagem da dor Torácica na sala de Emergência

Abordagem da dor Torácica na sala de Emergência ARTIGO REVISÃO Abordagem da dor Torácica na sala de Emergência Horta JGA 1 ; Carvalho, PJ 1 ; Cruz, RC 1 ; Francisco, ARG 1 ; Guerra, PGA 1 ; Marques, VAF 1 ; Moraes, IS 1 ; Sales, SR 1 ; Serufo 2, JC.

Leia mais

Anamnese Tipo Localização Irradiação Intensidade; Fatores precipitantes Fatores de melhora Fatores de piora Início e duração Típica:

Anamnese Tipo Localização Irradiação Intensidade; Fatores precipitantes Fatores de melhora Fatores de piora Início e duração Típica: PROBLEMA 2 Descrever e classificar dor torácica Descrever a semiologia da dor torácica relacionando com a anatomia Descrever as pneumocoioses ocupacionais DOR TORÁCICA O detalhamento das características

Leia mais

Diretrizes. Editor José Carlos Nicolau. Editores associados Ari Timerman, Leopoldo Soares Piegas, José Antonio Marin-Neto

Diretrizes. Editor José Carlos Nicolau. Editores associados Ari Timerman, Leopoldo Soares Piegas, José Antonio Marin-Neto Diretrizes da sociedade brasileira de cardiologia sobre angina instável e infarto agudo do miocárdio sem supradesnível do segmento st (ii edição, 2007) Editor José Carlos Nicolau Editores associados Ari

Leia mais

A ÉDIC A M IC OLOGIA VOL. 2 CLÍN CSI CARDI

A ÉDIC A M IC OLOGIA VOL. 2 CLÍN CSI CARDI SIC CLÍNICA MÉDICA CARDIOLOGIA VOL. 2 Autoria e colaboração José Paulo Ladeira Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Especialista em Clínica Médica, em Medicina

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO INSUFICIÊNCIA CARDÍACA NA UNIDADE DE EMERGÊNCIA. Área: Médica Versão: 1ª

PROTOCOLO MÉDICO INSUFICIÊNCIA CARDÍACA NA UNIDADE DE EMERGÊNCIA. Área: Médica Versão: 1ª Página: 1 de 11 1. DIAGNÓSTICO: Critérios de Framingham para diagnóstico de IC: 1.1 Maiores: -Dispnéia paroxicística noturna -Estase jugular -Estertores crepitantes na ausculta pulmonar -Cardiomegalia

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO CRISE HIPERTENSIVA. Área: Médica Versão: 1ª

PROTOCOLO MÉDICO CRISE HIPERTENSIVA. Área: Médica Versão: 1ª Página: 1 de 9 1. DEFINIÇÃO As Urgências Hipertensivas (UH) são situações clínicas sintomáticas em que há elevação acentuada da PA (definida arbitrariamente como PAD 120 mmhg) sem LOA (lesão de órgão alvo)

Leia mais

Síndrome Coronariana Aguda no pós-operatório imediato de Cirurgia de Revascularização Miocárdica. Renato Sanchez Antonio

Síndrome Coronariana Aguda no pós-operatório imediato de Cirurgia de Revascularização Miocárdica. Renato Sanchez Antonio Síndrome Coronariana Aguda no pós-operatório imediato de Cirurgia de Revascularização Miocárdica Renato Sanchez Antonio Objetivo Isquemia perioperatória e infarto após CRM estão associados ao aumento

Leia mais

Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Enfermagem Programa de Pós-graduação em Enfermagem SOLANGE MONTEIRO MOREIRA

Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Enfermagem Programa de Pós-graduação em Enfermagem SOLANGE MONTEIRO MOREIRA Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Enfermagem Programa de Pós-graduação em Enfermagem SOLANGE MONTEIRO MOREIRA DOR TORÁCICA NO SETOR DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA: REVISÃO DE LITERATURA CAMPO

Leia mais

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Dr Achilles Gustavo da Silva

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Dr Achilles Gustavo da Silva INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Dr Achilles Gustavo da Silva II Simpósio Médico de Fernandópolis 2009 Hospitalizations in the U.S. Due to Acute Coronary Syndromes (ACS) Acute Coronary Syndromes* 1.57 Million

Leia mais

Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico. Dr Anielo Itajubá Leite Greco

Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico. Dr Anielo Itajubá Leite Greco Angina Estável: Estratificação de Risco e Tratamento Clínico Dr Anielo Itajubá Leite Greco Angina Estável vel: Fisiopatologia da Insuficiência Coronária ria Isquemia de baixo fluxo ( suprimento): Redução

Leia mais

Doença Coronária Para além da angiografia

Doença Coronária Para além da angiografia Reunião Clínica Hospital Fernando Fonseca Doença Coronária Para além da angiografia Sérgio Bravo Baptista Serviço de Cardiologia Agenda Avaliação funcional das lesões coronárias Fractional Flow Reserve

Leia mais

Perfil para transtornos musculares Perfil para enfermidades ósseas Perfil funcional tireodiano

Perfil para transtornos musculares Perfil para enfermidades ósseas Perfil funcional tireodiano Perfil para transtornos musculares Perfil para enfermidades ósseas Perfil funcional tireodiano Prof. Dr. Fernando Ananias Para diagnosticar um infarto do miocárdio, duas das condições abaixo devem estar

Leia mais

Síndrome Coronariana Aguda

Síndrome Coronariana Aguda Síndrome Coronariana Aguda CLASSIFICAÇÃO DA DOR TORÁCICA AGUDA. - Dor anginosa típica (tipo A) - Dor provavelmente anginosa (tipo B) - Dor provavelmente não anginosa (tipo C) - Dor não anginosa (tipo D):

Leia mais

Disseção da Aorta. A entidade esquecida. Hugo Rodrigues Cirurgião Vascular HPA

Disseção da Aorta. A entidade esquecida. Hugo Rodrigues Cirurgião Vascular HPA Disseção da Aorta A entidade esquecida Hugo Rodrigues Cirurgião Vascular HPA Definição Separação das camadas da aorta com formação de Falso Lúmen íntima média adventícia Epidemiologia 5 : 1 10-40 casos

Leia mais

Atualização Rápida CardioAula 2019

Atualização Rápida CardioAula 2019 CRONOGRAMA Atualização Rápida CardioAula 2019 ABRIL A SETEMBRO. 350 horas/aulas. EM 25 SEMANAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) ENVIO DA APOSTILA VOLUME 02 (HAS E DISLIPIDEMIAS) ENVIO

Leia mais

ARRITMIAS CARDÍACAS. Dr. Vinício Elia Soares

ARRITMIAS CARDÍACAS. Dr. Vinício Elia Soares ARRITMIAS CARDÍACAS Dr. Vinício Elia Soares Arritmias cardíacas classificações freqüência cardíaca sítio anatômico mecanismo fisiopatológico da gênese ocorrência em surtos duração do evento 1 CONDIÇÕES

Leia mais

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS Leonardo Oliveira Moura Dissecção da Aorta Emergência aórtica mais comum Pode ser aguda ou crônica, quando os sintomas duram mais que 2 semanas Cerca de 75%

Leia mais

JANEIRO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS EM 34 SEMANAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 EXTENSIVO

JANEIRO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS EM 34 SEMANAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 EXTENSIVO JANEIRO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS EM 34 SEMANAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 EXTENSIVO 22/01 Aula Inaugural CardioAula 2018 e apresentação dos Professores! Como assistir suas aulas

Leia mais

Angiotomografia Coronária. Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho

Angiotomografia Coronária. Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho Angiotomografia Coronária Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho S Aterosclerose S A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica de origem multifatorial que ocorre em resposta à agressão

Leia mais

ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado?

ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado? CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA DA REGIÃO SUL Florianópolis 20-24 de setembro de 2006 ISQUEMIA SILENCIOSA É possível detectar o inesperado? Celso Blacher Definição Documentação objetiva de

Leia mais

RCG 0376 Risco Anestésico-Cirúrgico

RCG 0376 Risco Anestésico-Cirúrgico RCG 0376 Risco Anestésico-Cirúrgico Luís Vicente Garcia Disciplina de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Aula 5 Diretrizes (1) Luís Vicente Garcia lvgarcia@fmrp.usp.br

Leia mais

Monitorização Eletrocardiográfica Ambulatorial. Helcio Garcia Nascimento

Monitorização Eletrocardiográfica Ambulatorial. Helcio Garcia Nascimento Monitorização Eletrocardiográfica Ambulatorial Helcio Garcia Nascimento Norman Jefferis Holter 1914-1983 Helena Montana EUA Norman Jefferis Holter (desenvolvimento) 1947 até 1965 JAMA Detection of phantom

Leia mais

2000 Nacional Heart Attack Alert Program: diretrizes para protocolos e programas de UDTs

2000 Nacional Heart Attack Alert Program: diretrizes para protocolos e programas de UDTs Introdução 1981 Hospital St. Agnes, Baltimore (EUA) Dr. Raymond Bahr Estratégias para maior especificidade, sensibilidade e acurácia no diagnóstico de dor torácica 2000 Nacional Heart Attack Alert Program:

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA UNIDADE DE ENSINO INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL / DISTRITO FEDERAL

FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA UNIDADE DE ENSINO INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL / DISTRITO FEDERAL FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA UNIDADE DE ENSINO INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL / DISTRITO FEDERAL PROVA TEÓRICA CONCURSO DE SELEÇÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA:

Leia mais

Cardiopatias. Prof. Dra. Bruna Oneda

Cardiopatias. Prof. Dra. Bruna Oneda Cardiopatias Prof. Dra. Bruna Oneda Fatores de risco cardiovascular NÃO MODIFICÁVEIS IDADE GÊNERO HEREDITARIEDADE RAÇA MODIFICÁVEIS COLESTEROL DIABETES HIPERTENSÃO OBESIDADE FUMO ESTRESSE SEDENTARISMO

Leia mais

AFECÇÕES CARDIOVASCULARES

AFECÇÕES CARDIOVASCULARES AFECÇÕES CARDIOVASCULARES Enf. Alberto César ARTERIOSCLEROSE X ATEROSCLEROSE MÓDULO 06 - CARDIOLOGIA CLÍNICA 1 ARTERIOSCLEROSE A arteriosclerose é uma doença da parede arterial que perde a elasticidade

Leia mais

Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias. Fábio Taniguchi, MD, MBA, PhD Pesquisador Principal BPC Brasil

Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias. Fábio Taniguchi, MD, MBA, PhD Pesquisador Principal BPC Brasil Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias Fábio Taniguchi, MD, MBA, PhD Pesquisador Principal BPC Brasil Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias

Leia mais

Disfunções do Sistema Cardíaco. Prof: Enfermeiro Diogo Jacintho

Disfunções do Sistema Cardíaco. Prof: Enfermeiro Diogo Jacintho Disfunções do Sistema Cardíaco Prof: Enfermeiro Diogo Jacintho ARRITIMIAS CARDÍACAS Arritimias mais Frequentes Taquicardia > 100 bpm Bradicardia > 60 bpm Fibrilação Flutter Atrial > 300 bpm Assistolia

Leia mais

Atividade Física e Cardiopatia

Atividade Física e Cardiopatia AF e GR ESPECIAIS Cardiopatia Atividade Física e Cardiopatia Prof. Ivan Wallan Tertuliano E-mail: ivantertuliano@anhanguera.com Cardiopatias Anormalidade da estrutura ou função do coração. Exemplos de

Leia mais

RCG 0376 Risco Anestésico-Cirúrgico

RCG 0376 Risco Anestésico-Cirúrgico RCG 0376 Risco Anestésico-Cirúrgico Luís Vicente Garcia Disciplina de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Aula 6 Diretrizes (2) Luís Vicente Garcia lvgarcia@fmrp.usp.br

Leia mais

SEMIOLOGIA DA DOR. Curso de semiologia em Clínica Médica I. Medicina humana 2 ano

SEMIOLOGIA DA DOR. Curso de semiologia em Clínica Médica I. Medicina humana 2 ano SEMIOLOGIA DA DOR Curso de semiologia em Clínica Médica I Medicina humana 2 ano Prof. Luiz Shiguero Matsubara Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina de Botucatu 2008 DOR-DEFINIÇÃO Sintoma

Leia mais

CRONOGRAMA PRÉVIO CARDIOAULA TEC 2019 EXTENSIVO. JANEIRO A SETEMBRO. PROVA: SETEMBRO. 350 horas/aulas. EM 35 SEMANAS

CRONOGRAMA PRÉVIO CARDIOAULA TEC 2019 EXTENSIVO. JANEIRO A SETEMBRO. PROVA: SETEMBRO. 350 horas/aulas. EM 35 SEMANAS CRONOGRAMA PRÉVIO CARDIOAULA TEC 2019 EXTENSIVO JANEIRO A SETEMBRO. PROVA: SETEMBRO. 350 horas/aulas. EM 35 SEMANAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) 28/01 Aula inaugural CardioAula

Leia mais

I MÓDULO Grandes Síndromes Clínicas: Sinais e Sintomas 6 Semanas: 1ª a 6ª semana SEMANA DIA HORÁRIO PROF. SALA CONTEÚDO

I MÓDULO Grandes Síndromes Clínicas: Sinais e Sintomas 6 Semanas: 1ª a 6ª semana SEMANA DIA HORÁRIO PROF. SALA CONTEÚDO Distribuição Esquemática das Atividades Didáticas do Curso de Medicina - UFSJ/SEDE 4º PERÍODO Semana Unidades Curriculares Turno Seg Ter Qua Qui Sex 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Módulo

Leia mais

TEMA INTEGRADO (TI) / TEMA TRANSVERSAL (TT) 4ª. SÉRIE MÉDICA

TEMA INTEGRADO (TI) / TEMA TRANSVERSAL (TT) 4ª. SÉRIE MÉDICA FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO DIRETORIA ADJUNTA DE ENSINO MEDICINA (DAEM) COORDENAÇÃO GERAL DO CURSO DE MEDICINA (CGCM) NÚCLEO PEDAGÓGICO EDUCACIONAL (NuPE) TEMA INTEGRADO (TI) / TEMA

Leia mais

Avaliação do Internato 14/3/2016 Nome:

Avaliação do Internato 14/3/2016 Nome: Avaliação do Internato 14/3/2016 Nome: A.R.R., 82 anos, natural e procedente de São Paulo, 2 Filhos, viúvo, mora com filho, aposentado ( funcionário publico) Queixa e duração: Vômitos, náuseas e astenia

Leia mais

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2019 INTENSIVO. ABRIL A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 25 SEMANAS

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2019 INTENSIVO. ABRIL A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 25 SEMANAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2019 INTENSIVO ABRIL A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 25 SEMANAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) Semiologia - Aula 10 - Sopros Especiais /

Leia mais

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 SUPER INTENSIVO JUNHO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS

CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 SUPER INTENSIVO JUNHO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 SUPER INTENSIVO JUNHO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) ENVIO DA APOSTILA VOLUME 02 (HAS E DISLIPIDEMIAS)

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Insuficiência Cardíaca: - é uma síndrome clínica na qual existe uma anormalidade na estrutura ou na função cardíaca,

Leia mais

julho A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 14 SEMANAS

julho A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 14 SEMANAS julho A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 14 SEMANAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) ENVIO DA APOSTILA VOLUME 02 (HAS E DISLIPIDEMIAS) Semiologia - Aula 1 - Introdução

Leia mais

Unidade de Pronto Atendimento

Unidade de Pronto Atendimento Protocolo Institucional de Unidade de Pronto Atendimento Grupo de Suporte de Cardiologia CTI em foro de cardiologia em 9/6/207 Antônio Eduardo Pesaro. Fabio Grunspun Pitta. José Leão de Souza. Marcelo

Leia mais

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular As principais classes terapêuticas: 1. Antihipertensivos 2. Antiarrítmicos 3. Antianginosos

Leia mais

Medicações de Emergências. Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência

Medicações de Emergências. Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência Medicações de Emergências Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência Dopamina A Dopamina atua como neurotransmissor nos sistemas nervosos central e periférico, induzindo a efeitos hemodinâmicos.

Leia mais

Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva

Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva Disciplina de Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva ARRITMIAS CARDÍACAS Prof. Fernando Ramos-Msc 1 Arritmias Cardíacas Uma arritmia cardíaca é uma anormalidade na freqüência, regularidade ou na origem

Leia mais

Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast

Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast Serviço de Cardiologia do Hospital de Braga Vítor Ramos, Catarina Vieira, Carlos Galvão, Juliana Martins, Sílvia Ribeiro, Sérgia

Leia mais

Conflitos de interesse

Conflitos de interesse TEP- Estratificação de risco e anticoagulação na fase aguda Rodrigo Luís Barbosa Lima Médico pneumologista dos Hospitais Life Center e Biocor BH MG Preceptor do Ambulatório de Circulação Pulmonar do Hospital

Leia mais

Desafio de Imagem. Emanuela Bezerra - S6 25/08/2014

Desafio de Imagem. Emanuela Bezerra - S6 25/08/2014 Desafio de Imagem Emanuela Bezerra - S6 25/08/2014 Caso Clínico Homem de 64 anos procurou serviço de emergência com queixa de "dor de barriga e vômitos". HDA: Relata que há 2 anos apresenta episódios de

Leia mais

Programação Científica do Congresso 10 de setembro, quarta-feira

Programação Científica do Congresso 10 de setembro, quarta-feira 08:30-09:15h COMO EU FAÇO Auditório 10(114) (5995) Abordagem do paciente com insuficiência cardíaca descompensada 08:30-08:45h Uso racional dos diuréticos, vasodilatadores e beta-bloqueadores 08:45-09:00h

Leia mais

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Dr. Wilton César Eckert Medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul Residência Médica em Clínica Médica, Cardiologia e Ecocardiografia na Santa Casa de Misericórdia

Leia mais

PROTO COLO CLÍNICO SÍNDROMES CORONÁRIAS ISQUÊMICAS AGUDAS SEM SUPRA DE ST. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia

PROTO COLO CLÍNICO SÍNDROMES CORONÁRIAS ISQUÊMICAS AGUDAS SEM SUPRA DE ST. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia PROTO COLO CLÍNICO SÍNDROMES CORONÁRIAS ISQUÊMICAS AGUDAS SEM SUPRA DE ST Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia Versão 2017 2 Objetivos Sistematização, de maneira objetiva, do

Leia mais

Código: PC.PA.004 Data: 08/11/2010 Versão: 1 Página: 1 de 12

Código: PC.PA.004 Data: 08/11/2010 Versão: 1 Página: 1 de 12 Versão: 1 Página: 1 de 12 INTRODUÇÃO A dor torácica é um dos problemas mais comuns na clínica médica, e uma das causas mais prevalentes de internação. Ocorrem 3 a 6 milhões de atendimentos por ano por

Leia mais

Curso de capacitação em interpretação de Eletrocardiograma (ECG) Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho

Curso de capacitação em interpretação de Eletrocardiograma (ECG) Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho Curso de capacitação em interpretação de Eletrocardiograma (ECG) Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho Anatomia cardíaca Coração Anatomia cardíaca Coração Coração Coração Nó Sinoatrial Coração elétrico

Leia mais

Choque hipovolêmico: Classificação

Choque hipovolêmico: Classificação CHOQUE HIPOVOLÊMICO Choque hipovolêmico: Classificação Hemorrágico Não-hemorrágico Perdas externas Redistribuição intersticial Choque hipovolêmico: Hipovolemia Fisiopatologia Redução de pré-carga Redução

Leia mais

ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002

ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002 ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002 ESTADO DE CHOQUE CONCEITO CAUSAS TIPOS DE CHOQUE SINAIS & SINTOMAS GERAIS DO CHOQUE ESTADO DE CHOQUE CONCEITO CONCEITO FALÊNCIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO INCAPACIDADE

Leia mais

Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST

Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST 1 Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Angina Instável

Leia mais

PROGRAMA SOCERJ. 04 a 06 de OUTUBRO Hotel Atlântico Búzios Convention Armação dos Búzios - Rio de Janeiro. Especiais: Conecte Estúdio Design

PROGRAMA SOCERJ. 04 a 06 de OUTUBRO Hotel Atlântico Búzios Convention Armação dos Búzios - Rio de Janeiro. Especiais: Conecte Estúdio Design 15 PROGRAMA 04 a 06 de OUTUBRO 2018 Hotel Atlântico Búzios Convention Armação dos Búzios - Rio de Janeiro Conecte Estúdio Design Realização: SOCERJ Patrocinadores Especiais: QUINTA-FEIRA 04 DE OUTUBRO

Leia mais

Atlas de Eletrocardiograma

Atlas de Eletrocardiograma Ary L. Goldberger Os eletrocardiogramas (ECG) neste atlas suplementam aqueles ilustrados no Cap. 228. As interpretações buscam enfatizar os achados específicos que tenham valor pedagógico. Todas as figuras

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

Angina Instável-IAM sem supra de ST

Angina Instável-IAM sem supra de ST Angina Instável-IAM sem supra de ST Dor precordial típica com quadro clínico compatível com SCA Faça ECG 1 com 12 derivações em até 10 min da admissão na Sala de Emergência Colha enzimas cardíacas e serie

Leia mais