USO EFICIENTE DA ENERGIA ELÉTRICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "USO EFICIENTE DA ENERGIA ELÉTRICA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI JOSEMAR OZIMO DA SILVA USO EFICIENTE DA ENERGIA ELÉTRICA SÃO PAULO 2006

2 JOSEMAR OZIMO DA SILVA USO EFICIENTE DA ENERGIA ELÉTRICA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi Professor Dr. Sidney Lazaro Martins SÃO PAULO 2006

3 JOSEMAR OZIMO DA SILVA USO EFICIENTE DA ENERGIA ELÉTRICA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi Trabalho em: de de 2006 Prof. Dr. Sidney Lazaro Martins Nome do professor da Banca Comentários:

4 Dedico este trabalho aos meus pais Diva Martins da Silva e Teodorico Ozimo da Silva que me criaram e educaram com muito amor e compreensão sem nunca medirem esforços para que eu atingisse meus objetivos pessoais e profissionais de maneira honesta. Também dedico a minha esposa Erica Sganzela Reis que durante todos estes anos sempre esteve ao meu lado, me dando força em todos os momentos difíceis como também nos bons.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço ao meu professor e orientador Dr. Sidney Lazaro Martins por toda a sua contribuição em minha formação profissional durante os anos em que fui seu aluno e especialmente pela contribuição na elaboração deste trabalho onde me indicou os caminhos a serem seguidos além de emprestar seus conhecimentos profissionais para o esclarecimento de dúvidas que surgiram durante o seu desenvolvimento.

6 RESUMO No conteúdo a seguir estaremos falando sobre o Uso Eficiente de Energia Elétrica quanto a sua otimização junto a empresas de saneamento básico demonstrando que através da implantação de projetos que contemplam a substituição de motores e bombas antigos por outros novos e com melhor rendimento, instalação de painéis elétricos com inversores de freqüência, além do desenvolvimento de supervisórios e programações de automação destinados ao controle automático de Estações Elevatórias de Água Tratada e mudanças operacionais no sistema de distribuição destas estações é possível reduzir o consumo de energia elétrica fazendo com que o investimento realizado seja recuperado em poucos meses dependendo da redução conseguida com as implementações realizadas, sendo que após este período o retorno com a economia obtida passa a ser integral gerando desta forma conseqüentemente além da economia da energia que nos dias atuais é muito importante em razão do alto custo para sua geração também uma economia financeira para o consumidor. Palavras Chave: Eficiência; Energia Elétrica

7 ABSTRACT This report concerning on the efficient usage of electric power in treated water distribution company. The main focus is the substitution of old electrical motors and pumps for new equipment more efficient, installation of frequency converters, automation of the operation using supervisory software and central control units aiming the supervision of water distribution in the treated water distribution units. It was focus also the modification of operational procedures in order to allow the use of the equipment aiming the reduction of electrical demand and consuption in order to have the pay back of the investment in a few months. The economy reached with this implementation is of major importance, since the price o energy is high and the electrical power spared is fully returned to the owner. Key Words: Efficiency; Electric Power

8 LISTA DE FIGURAS Figura 5.1 Convênio SABESP/BANDEIRANTE (SABESP, 2003)...26 Figura 5.2 Fluxograma de Pressão (SABESP, 2003)...27 Figura 5.3 Pressões da Válvula (SABESP, 2003)...29 Figura 5.4 Barrilete da Elevatória (SABESP, 2003)...30 Figura 5.5 Região Abastecida pela Elevatória (SABESP, 2002)...31 Figura 5.6 Teste Operacional (SABESP, 2002)...32 Figura 6.1 Fluxograma de Distribuição (SABESP 2004)...37 Figura 6.2 Fluxograma de Distribuição Atual (SABESP, 2004)...39

9 LISTA DE TABELAS Tabela 5.1 Informativo SABESP...22 Tabela 5.2 Consumo...24 Tabela 5.3 Convênio SABESP/BANDEIRANTE...25 Tabela 5.4 Investimento...33 Tabela 5.5 Economia...34 Tabela 5.6 RCB...35 Tabela 6.1 Característica dos Conjuntos...38 Tabela 7.1 RCB Final...44

10 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ANEEL CCO CLP CFP CP EEA Santa Ana EEAT FP KSB mca = mh 2 O P RFP RP RCB SABESP TCC VPB VPC WEG ZA Agência Nacional de Energia Elétrica Centro de Controle Operacional Controlador Lógico Programável Contratado Fora de Ponta Contratado na Ponta Estação Elevatória de Água Santa Ana Estação Elevatória de Água Tratada Fora de Ponta Fabricante de Bombas Metro de Coluna D Água Consumo na Ponta Registrado Fora de Ponta Registrado na Ponta Relação Custo Benefício Saneamento Básico do Estado de São Paulo Trabalho de Conclusão de Curso Valor Presente dos Benefícios Valor Presente dos Custos Fabricante de Motores Zona Alta

11 LISTA DE SÍMBOLOS CV kw kwh kwh/m³ m³/h mh 2 O R$/m³ Cavalo Vapor Quilowatt (Grandeza Elétrica de Potência) Quilowatt Hora Quilowatt Hora por Metro Cúbico Metro Cúbico por Hora Metro de Coluna D Água Reais por Metro Cúbico

12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivo Específico MÉTODO DE TRABALHO JUSTIFICATIVA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Introdução Descrição do Cliente Aplicação do Diagnóstico Projeto a ser Implantado Insumos de Energia Elétrica Entrada de Energia Histórico de Consumo Medidas de Eficientização Proposta Medições Realizadas Teste Operacional Investimento e Economia Investimento Economia Cálculo da Relação Custo Benefício ESTUDO DE CASO Descrição Geral das Instalações Sistema de Distribuição Características da Estação...37

13 6.1.3 Sistema Operacional Descrição Final das Instalações Medidas de Eficientização Realizadas Investimento e Economia Final Resultados Finais CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 45

14 14 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho intitulado de Uso Eficiente de Energia Elétrica, tem como tema a otimização da utilização da energia elétrica junto ao consumidor, dando enfoque neste caso, a empresas de saneamento básico. Esta otimização se dá através da implementação de projetos, visando a substituição de equipamentos antigos por outros com melhor rendimento, desenvolvimento de supervisórios de automação, mudanças operacionais e recontratação tarifária junto as concessionárias de energia elétrica visando a redução do consumo de energia elétrica. As reformas introduzidas ao longo dos últimos anos no setor elétrico brasileiro procuraram preservar o apoio político e financeiro a ações de eficiência energética e em pesquisa e desenvolvimento. Durante o período de 1998 a 2000 a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL manteve resoluções que obrigavam as concessionárias a investirem o mínimo de 1% de sua receita anual líquida em programas de eficiência energética e pesquisa e desenvolvimento. A partir de meados de 2000 uma lei aprovada no Congresso Nacional deu um caráter mais definitivo a essas atividades através da criação do Fundo Setorial de Energia gerenciado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia e mantendo as obrigações de investimentos das concessionárias sob supervisão da ANEEL. Interessantemente, algumas das recomendações sugeridas neste trabalho estão presentes nessa nova lei, que destina maiores recursos para o desenvolvimento tecnológico do setor elétrico, como por exemplo, a Resolução 394 do Programa Anual de Combate ao Desperdício de Energia da ANEEL. Conforme RESENDE (2004) um mercado torna-se sustentável quando não requer apoio externo na forma de subsídios financiados por consumidores (os que pagam tarifas), por contribuintes (os que pagam impostos), ou outros. Embora a existência de apoio externo possa justificar-se no processo de implantação ou promoção do mercado de eficiência energética, entende-se que esse apoio externo deva ser

15 15 gradualmente reduzido na mesma proporção em que sejam ampliados os mecanismos orientados ao mercado. As ações e programas atuais de eficiência energética não são sustentáveis porque, embora equipamentos e tecnologias mais eficientes sejam introduzidos nos processos de produção e nas edificações e instalações, não há garantia de que sua reposição, no futuro, seja feita segundo o mesmo padrão de eficiência. Com isso, esses programas não garantem que se mantenha a oferta de produtos ou serviços eficientes, nem viabiliza o conjunto das interações requeridas para que exista o mercado de eficiência energética. Além disso, não afetam as condições em que são tomadas as decisões de compra e não influenciam as características e o número de agentes no mercado. A sustentabilidade significa que os diversos componentes do mercado de eficiência energética realizam seus objetivos próprios enquanto interagem na produção e no uso de produtos e serviços de eficiência energética. Para isto, é necessário que a eficiência energética exista como produto diferenciado, com características próprias, percebidas e identificadas tanto pelos consumidores, quanto pelos demais agentes de economia. Uma vez que os serviços energéticos (por exemplo, iluminação, climatização, força motriz) podem ser obtidos com produtos ineficientes, existe, de fato, uma concorrência entre produtos eficientes e produtos convencionais, tidos como mais ineficientes para a realização dos serviços energéticos. Segundo LUDMER (2002 e 2003) a sustentabilidade do mercado de eficiência energética requer que haja uma demanda e uma oferta de produtos e serviços energéticos eficientes. A autonomia requer que os agentes de mercado promovam os produtos eficientes como produtos que permitam a realização dos serviços energéticos em concorrência com os produtos convencionais. Enquanto não houver ações nesta direção não se pode considerar que haja autonomia em relação aos apoios externos, o que não permite, de fato, a realização de objetivos próprios, organizados pelos participantes do mercado.

16 16 De fato, a sustentabilidade dos mercados de eficiência energética é o resultado de um processo que envolve os seus diversos participantes (fabricantes, comerciantes, distribuidoras e consumidores) e permite que suas atividades tenham, como referência, a produção e o uso de equipamentos e serviços energéticos. Para que se atinja este resultado, tem papel relevante o processo regulatório e a promoção de incentivos visando o nivelamento gradual no acesso a produtos eficientes e produtos convencionais. De fato, a redução no custo dos produtos e serviços de eficiência energética dependerá da escala e da dimensão de sua demanda, o que pode ser estimulado por meio de programas institucionais orientados ao mercado de uso eficiente de energia (por exemplo, os programas de transformação de mercado). Essa orientação amplia a demanda por produtos e serviços eficientes e viabiliza um interesse crescente de novos participantes na consolidação do mercado, como instituições financeiras e investidores de risco. Além disso, estimula-se a inovação tecnológica ante a perspectiva de demanda e de benefícios advindos da introdução de novos produtos ou melhorias nos produtos já existentes. Este processo tem por referência os participantes do mercado de eficiência energética e a articulação entre eles pode ser determinante para a existência e sustentabilidade do mercado. Entre os mecanismos que contribuem para a gradual autonomia do mercado de eficiência energética, viabilizam a interação entre os seus participantes e permitem a consolidação de um produto diferenciado, cabe mencionar os seguintes: - Mecanismos institucionais; - Financiamento inovador; - Políticas de oferta de produtos e serviços de eficiência energética; - Ações de cooperação entre segmentos do mercado de eficiência energética.

17 17 2 OBJETIVOS O presente trabalho tem como objeto a avaliação e a discussão sobre a implantação de ações para a redução do Consumo, Demanda e Custos com energia elétrica, para bombeamento de água tratada em Estações Elevatórias. 2.1 Objetivo Geral O objetivo deste trabalho é demonstrar que é possível realizar a redução do consumo de energia elétrica em instalações atualmente em operação. 2.2 Objetivo Específico Obter a redução do consumo de energia elétrica em uma Estação Elevatória de Água Tratada (EEAT), após a análise do seu sistema operacional, características, levantamento de curva das bombas, entrada de energia, histórico do consumo de energia elétrica, medições de grandezas elétricas e testes operacionais. Realizando após estas análises, as implementações necessárias para a obtenção das economias previstas.

18 18 3 MÉTODO DE TRABALHO Para a realização deste trabalho serão utilizadas informações contidas em livros especializados, pesquisas bibliográficas, pesquisas de internet, manuais técnicos, estudos de casos executados, informações de equipes técnicas, documentos fornecidos pelos clientes e testes efetuados, juntamente com os resultados obtidos após às implementações.

19 19 4 JUSTIFICATIVA A importância deste trabalho vem da necessidade de se utilizar a energia com responsabilidade, sem desperdício, constituindo um novo parâmetro a ser considerado no exercício da Cidadania. Os instrumentos de combate ao desperdício de energia estão alicerçados na mudança de hábitos e na eficiência energética. Para essa mudança ocorrer, primeiramente temos que mudar nossos hábitos e nossas atitudes, para que o comportamento, que é associado aos grupos sociais, se consolide. A eficiência energética, como instrumento de combate ao desperdício de energia, cada vez mais se aproxima das necessidades do cidadão técnico brasileiro. Sendo assim é preciso que a tecnologia adequada a esse ferramental seja conhecida pelos técnicos que estarão direta ou indiretamente ligados a este setor. Segundo a ótica apresentada neste trabalho, a eficiência energética tem como definição a elaboração e a implementação de projetos e equipamentos, tanto na parte operacional como na parte física das instalações existentes, com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica através de ajustes e mudanças nos processos operacionais como na instalação de equipamentos e dispositivos que propiciem a diminuição e controle do consumo de energia elétrica, como por exemplo a instalação de conjuntos moto-bombas mais eficientes, motores de alto rendimento, inversores de freqüência, supervisórios de automação, transmissores de pressão, níveis ultrassônicos e outros.

20 20 5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Este trabalho é fundamentado no contrato estabelecido entre a BANDEIRANTE ENERGIA e a SABESP Saneamento Básico do Estado de São Paulo, que visa, através da implementação de projetos de eficiência energética, a redução de energia elétrica. 5.1 Introdução O contrato firmado entre a BANDEIRANTE ENERGIA Concessionária de Energia Elétrica - e a SABESP, com base no Programa Anual de Combate ao Desperdício de Energia da ANEEL, resolução 394 de 17/09/2001, define a prestação de serviços técnicos para a Implementação de Projetos de Eficiência Energética em instalações da SABESP. A seleção das Instalações passíveis de estudo foi feita através de avaliações energéticas criteriosas de diversas estações elevatórias elencadas pela SABESP. A implementação dos projetos compreende a elaboração dos diagnósticos energéticos, o detalhamento dos projetos, o fornecimento de todos os equipamentos, materiais e mão-de-obra para implementação das intervenções. De acordo com TSUTIYA (2001) a primeira etapa dos trabalhos consistiu na elaboração de um Relatório de Diagnóstico Energético Preliminar. Assim, foi elaborado para cada uma das 24 (vinte e quatro) instalações selecionadas, com identificação dos principais pontos de consumo de energia elétrica, avaliando os potenciais para redução de Demanda, Consumo e gastos operacionais para cada uma das Estações Elevatórias. Após a elaboração dos Diagnósticos Preliminares das 24 (vinte e quatro) Instalações inclusas no trabalho, a SABESP juntamente com empresa contratada para

21 21 realização dos projetos, selecionaram 8 (oito) Estações com maiores potenciais de economia para realização dos Diagnósticos Detalhados, visando a viabilização das medidas propostas nos Relatórios de Diagnóstico Preliminar. Este trabalho constitui o Relatório do Diagnóstico Detalhado referente às instalações da EEAT Santa Ana, apresentando a descrição dos testes, medições, conclusões, economias e custos para a implantação das medidas analisadas. 5.2 Descrição do Cliente A SABESP - Saneamento Básico do Estado de São Paulo - é uma empresa de economia mista, de capital aberto, que tem como principal acionista o Governo do Estado de São Paulo. A empresa atua como concessionária de serviços sanitários municipais. Seu objetivo é atender às necessidades de saneamento ambiental: planejar, executar e operar sistemas de água potável, esgotos e efluentes industriais, melhorando a qualidade de vida da população e preservando o meio ambiente de maneira a não gerar impactos à natureza. Em se tratando de abastecimento público, com água tratada, os índices universalizados da SABESP superam os verificados em países do primeiro mundo, inserindo os municípios atendidos pela SABESP no ranking dos melhores índices mundiais em saneamento. A tabela 5.1 apresenta alguns dados referentes à SABESP onde podemos verificar a abrangência dos serviços prestados por ela, salientando como já dito anteriormente os índices de abastecimento público com água tratada.

22 22 Tabela 5.1 Informativo SABESP População Total Atendida 24,8 milhões de pessoas Produção de Água 87,8 mil l/s Número de Ligações 5,293 milhões de água 3,934 milhões de esgoto Municípios Atendidos diretamente 366 Laboratórios de controle sanitário 15 Extensão de Rede 49,493 mil km de água 32,877 mil km de esgoto Poços Reservatórios de Água Adutoras km Emissários de esgotos km Capacidade de Tratamento de Esgotos 34 mil l/s Estações de Tratamento 190 estações de água 412 estações de esgoto Fonte: SABESP, Aplicação do Diagnóstico O presente Diagnóstico Energético Detalhado tem como objeto a avaliação do potencial de redução de consumo, demanda e custos com energia elétrica para bombeamento de água na EEAT Santa Ana, visando a eficientização energética, com base no Plano de Eficiência Energética da ANEEL. Com base no levantamento efetuado, informações das equipes de manutenção, documentos fornecidos e testes efetuados, foram estudadas propostas e medidas de eficientização, ratificando a economia a ser obtida e detalhando o investimento necessário. As medidas de economia propostas são avaliadas segundo os parâmetros de RCB (Relação Custo-Benefício) definidos pela ANEEL.

23 Projeto a ser Implantado Será apresentado o desenvolvimento de um projeto para a redução do consumo, demanda e insumos de energia elétrica de um complexo de saneamento compreendendo Estação Elevatória de Água Tratada e Reservatórios de água de um dos sistemas de abastecimento público da Zona Norte da cidade de São Paulo. 5.5 Insumos de Energia Elétrica Para a avaliação do potencial de redução de energia da estação são levados em consideração os tipos de tarifação, a demanda contratada e o histórico de consumo Entrada de Energia O fornecimento de energia é realizado pela Concessionária ELETROPAULO em Tarifa A4 na modalidade Horossazonal Azul (diferenciação tarifária entre ponta e base). A Demanda Atual Contratada na Ponta é de 480 kw e Fora de Ponta de 500 kw. O fator de carga médio na Ponta é de 71% e o Fora de Ponta é de 60% Histórico de Consumo A tabela 5.2 apresenta um resumo do consumo, demanda e gastos com energia elétrica em função das últimas contas fornecidas.

24 24 Tabela 5.2 Consumo Consumo Médio (kwh) Mensal Anual Consumo Específico* (kwh/m 3 ) , ,00 0,186 Demanda Média Registrada (kw) Fora de Ponta Ponta Demanda Específica* (kw/m 3 /h) ,308 Valor Médio (com ICMS) Mensal (R$) Anual (R$) Custo Médio do MWh (R$/MWh) R$37.085,00 R$ , * Valores em função da vazão média bombeada pela estação: m 3 /h. Fonte: SABESP, 2003 A tabela 5.3 e a figura 5.1 apresentam os dados das últimas 24 (vinte e quatro) contas de energia elétrica fornecidas, no período adotado que foi de março de 2001 a fevereiro de 2003, onde são informados os registros de Consumo na Ponta (P), Fora de Ponta (FP) e Demanda Registrada na Ponta (RP), Contratada na Ponta (CP), Registrada Fora de Ponta (RFP) e Contratada Fora de Ponta (CFP).

25 Tabela 5.3 Convênio SABESP/BANDEIRANTE CONVÊNIO SABESP/BANDEIRANTE EEA SANTANA AT - A4 Nº ref. MTE AZUL Conc. ELETROPAULO 14/5/2003 Consumo Demanda Tarifa Multas Acresc. ICMS meses Ponta FP Total RP CP RFP CFP Consumo Demanda Reativo Ultr. Dem. Legais E.C.E. Conta kwh kwh kwh kw kw kw kw Ponta FP Ponta FP 18% R$ R$ R$ R$ R$ R$/MWh mar/ , , ,156 5, abr/ , , ,156 5, mai/ , , ,156 5, jun/ , , ,674 5, jul/ , , ,672 5, ago/ , , ,672 5, set/ , , ,672 5, out/ , , ,672 5, nov/ , , ,672 5, dez/ , , ,221 6, jan/ , , ,066 6, fev/ , , ,066 6, mar/ , , ,066 6, abr/ , , ,066 6, mai/ , , ,066 6, jun/ , , ,542 6, jul/ ,1425 0, ,7345 7, ago/ ,1425 0, ,7345 7, set/ ,1425 0, ,7345 7, out/ ,1425 0, ,7345 7, nov/ ,1319 0, ,7345 7, dez/ ,1319 0, ,7345 7, jan/ ,1319 0, ,7345 7, fev/ ,1319 0, ,7345 7, MÉDIA ,1319 0, ,7345 7, Tarifas sem ICMS Os valores financeiros médios foram calculados com base nas tarifa vigentes no mês de fevereiro de 2003, nos consumos médios e últimas demandas contratadas Fonte: SABESP,

26 Dem. Reg. Fora de Ponta Dem. Contr. Fora de Ponta fev/03 jan/03 dez/02 nov/02 out/ Demanda na Ponta Registrada e Contratada Consumo Total kwh mar/01 abr/01 mai/01 jun/01 set/02 jul/01 ago/01 set/01 out/01 nov/01 dez/01 jan/02 fev/02 mar/02 abr/02 mai/02 jun/02 jul/02 ago/02 set/02 out/02 nov/02 dez/02 jan/03 fev/03 mar/01 abr/01 mai/01 jun/01 jul/01 ago/01 set/01 out/01 nov/01 dez/01 jan/02 fev/02 mar/02 abr/ Dem. Reg Ponta Dem. Contr. Ponta 600 Demanda Fora de Ponta Registrada e Contratada mar/01 abr/01 mai/01 jun/01 mai/02 jul/01 ago/01 set/01 out/01 nov/01 dez/01 jan/02 fev/02 mar/02 abr/02 mai/02 jun/02 jul/02 ago/02 set/02 out/02 nov/02 dez/02 jan/03 fev/03 mar/01 abr/01 mai/01 jun/01 jul/01 ago/01 set/01 out/01 nov/01 dez/01 jan/02 fev/02 mar/02 abr/02 ago/02 jul/02 jun/02 fev/03 Valor da Conta R$ mai/02 jan/03 dez/02 nov/02 out/02 set/02 ago/02 jul/02 jun/ R$ / MWhora mar/01 abr/01 mai/01 jun/01 jul/01 ago/01 set/01 out/01 nov/01 dez/01 jan/02 fev/02 mar/02 abr/02 mai/02 jun/02 jul/02 ago/02 set/02 out/02 nov/02 dez/02 jan/03 fev/03 Figura 5.1 Convênio SABESP/BANDEIRANTE (SABESP, 2003)

27 27 A partir da análise das contas, verifica-se: - Que não houve registro de ultrapassagem de demanda. - A incidência de multas por reativo excedente em todos os meses analisados (mar/2001 a fev/2003). 5.6 Medidas de Eficientização Proposta Nesta Estação, a pressão de entrada da elevatória é atualmente comprometida pela existência de uma válvula graduada e câmara de expansão na rede de sucção. Esta quebra de pressão é necessária para abastecimento da zona baixa do setor, porém obriga a elevatória a elevar a pressão no dobro do valor necessário se utilizasse a pressão disponível da rede de chegada. Desta forma, atualmente as pressões na elevatória podem ser assim representadas: Chegada à Estação: 21 a 25 mh 2 O Após válvula graduada: 1 a 5 mh 2 O Abastece Zona Baixa do Setor Nova Rede Proposta Saída da Elevatória: 41 a 45 mh 2 O Abastece Zona Alta do Setor Abastece a Elevatória Figura 5.2 Fluxograma de Pressão (SABESP, 2003) Com a separação das redes que abastecem as Zonas Alta e Baixa, a estação não mais precisará elevar em 40 mh 2 O (mca) as pressões da rede e sim em 20 mh 2 O (mca), para manter as mesmas pressões atuais de saída de estação. Desta forma, deverão ser trocados os conjuntos moto-bomba da estação, por grupos com menor potência. A nova configuração da Estação será com 4 (quatro) grupos, motores de 100 CV (73,6 kw), operando com 3 (três) efetivas e 1 (uma) reserva.

28 28 A implantação da nova rede para separação das entradas que abastecem as Zonas Alta e Baixa ficará por conta da SABESP. Uma das novas bombas será selecionada para atuar com inversor de freqüência, de forma que o controle da estação será em função da pressão na rede de recalque e não mais do nível da torre, que será desativada. A pressão de saída da elevatória passará a ser função das pressões requeridas pela distribuição e não dos limites impostos pela torre. A instalação de inversores possibilita uma redução no bombeamento no horário de ponta com garantia de abastecimento nos pontos críticos, que são monitorados através da automação do sistema. Outro benefício desta implantação é a redução das pressões noturnas, quando se verifica um considerável aumento de pressão nas redes em função da redução do consumo e conseqüente redução da perda de carga nas redes de distribuição do sistema. Desta forma, além da redução no consumo de energia, pode-se verificar uma redução de vazamentos e danos no sistema. Ainda como resultado destas intervenções, será possível o desligamento de um grupo da estação no horário de Ponta. Esta medida não contempla o deslocamento do consumo desta bomba, visto que ela já não é necessária neste horário. O procedimento será automático, sendo garantido com a implantação de sistema de controle operacional autônomo para monitoramento do sistema, com instalação de CLP (Controlador Lógico Programável) e utilização de sensor de pressão na rede, tendo como ferramenta de simulação a modelagem hidráulica. Em situações emergenciais, o CCO Centro de Controle Operacional - passará a operar o sistema, independentemente do sistema de automação implantado. Para o detalhamento da medida proposta foi efetuado o levantamento detalhado da operação da Estação e realizadas medições para verificação do sistema, com instalação de registradores de pressão (loggers) na elevatória e pontos críticos de

29 29 abastecimento da área e realizados testes operacionais para verificação da viabilidade das medidas propostas. A descrição das medições e testes é apresentada a seguir Medições Realizadas Para verificação do funcionamento da elevatória e do sistema abastecido, foram instalados registradores de pressão em diversos pontos do sistema. Num primeiro momento, para avaliação da pressão reduzida na válvula graduada na entrada da estação, foram instalados dois loggers (equipamento para registros de grandezas físicas como pressão e vazão), a montante e a jusante da válvula. A figura 5.3 apresenta os dados de pressão que mostram os valores obtidos antes e depois da válvula: mca = mh 2 O Figura 5.3 Pressões da Válvula (SABESP, 2003)

30 30 Também foram verificadas as pressões de entrada e saída da estação no barrilete das bombas. A figura 5.4 apresenta os valores da pressão obtidos nas tubulações de sucção e recalque do barrilete das bombas: mca = mh 2 O Figura 5.4 Barrilete da Elevatória (SABESP, 2003) Para verificação das pressões na área de abastecimento da elevatória, foram instalados loggers em 3 (três) pontos significativos da área: - Saída da estação: ponto de pressão localizado na R. Antônio Pereira de Souza. Esta rua localiza-se na saída da elevatória, ponto de interligação da rede que sai da estação. - Ponto crítico 1: ponto localizado na R. Brigadeiro Gomes Pereira, cota mais alta da área abastecida pela elevatória. Localiza-se numa região próxima ao reservatório, porém com deficiência de redes. - Ponto crítico 2: ponto localizado na R. Tarquínio de Souza, esquina com R. Jacob Hassessian, numa região mais distante da elevatória com cotas elevadas, próximo à divisa com o setor Cachoeirinha. Os dois pontos críticos monitorados apresentam histórico de reclamações por falta

31 31 d água. Segundo informações das equipes de operação da SABESP, o problema no abastecimento nesta região é ocasionado por motivos aleatórios à elevatória, visto que o primeiro ponto localiza-se numa região que apresentou grande crescimento vertical na última década, ocasionando deficiência de redes na área e o segundo ponto está numa região muito distante da elevatória, com histórico recente de vazamentos. A figura 5.5 apresenta os dados de pressão referentes aos pontos onde foram instalados os equipamentos: mca = mh 2 O Figura 5.5 Região Abastecida pela Elevatória (SABESP, 2002) Teste Operacional A partir dos dados levantados com os registros de pressão, questionou-se a possibilidade de desligamento de um segundo grupo no horário de ponta, com o sistema sendo abastecido por apenas um grupo. Para verificação da viabilidade desta alternativa, foi realizado teste operacional no sistema, com a simulação da condição proposta de desligamento de dois grupos.

32 32 Foram novamente instalados loggers na área para verificação do comportamento do sistema e foram obtidos os dados da Figura 5.6. mca = mh 2 O Figura 5.6 Teste Operacional (SABESP, 2002) O período assinalado com o pontilhado em vermelho corresponde ao teste realizado. A partir dos dados obtidos, verificou-se que esta alternativa não é viável, visto que as pressões no sistema caem a níveis comprometedores para o abastecimento da região. Conforme pode ser verificado na Figura 5.6, durante o horário de ponta, das 18h às 21h, a pressão de recalque cai a 13 mca com os dois conjuntos desligados, o que não é suficiente para garantir o perfeito abastecimento de água da região. 5.7 Investimento e Economia O investimento previsto para a realização do projeto e a economia prevista com sua implementação fornece através de uma relação direta o tempo de retorno do

33 33 investimento em razão da diminuição do valor da sua conta de energia elétrica, como poderá ser visto a seguir Investimento Para a implementação da medida, alteração e automatização do novo procedimento operacional, serão necessários os seguintes serviços e componentes: - Modelagem hidráulica do sistema. - Medições elétricas e hidráulicas. - Fornecimento e instalação de 4 (quatro) conjuntos moto-bomba, com adequação do barrilete da estação. - Fornecimento e instalação de inversor de freqüência e transmissor de pressão. - Automação do sistema, com fornecimento e instalação de CLP integrado ao sistema de monitoramento do Centro de Controle Operacional (CCO). - Implementação de software para coleta e processamento dos dados e comando automático das bombas. A tabela 5.4 apresenta a composição dos custos para a implementação da medida. Nela podemos observar todos os gastos de projeto desde a compra dos materiais e equipamentos até as horas gastas pela engenharia para sua elaboração e a mãode-obra para as rentagens. Tabela 5.4 Investimento INVESTIMENTOS SANTA ANA Atividade Custo (R$) % Diagnósticos e Gestão ,4 Gerenciamento / Coordenação / Planejamento / Projeto e Especificações Técnicas / Engenharia ,8 Medições Hidráulicas e Elétricas / Análise de Dados e Simulações ,1 Start Up / Testes / Monitoramento / Treinamento / Acompanhamento de economia / Relatórios ,8 Equipamentos / Automação / Montagem / Modelagem Hidráulica / Suprimentos / Fiscalização ,8 Total ,0 Fonte: SABESP, 2004

34 Economia A redução na conta de energia será referente a: - Troca dos conjuntos moto-bomba da estação, por grupos com menor potência. A nova configuração da Estação será com 4 (quatro) bombas, motores de 100 CV (73,6 kw), operando com 3 (três) efetivos e 1 (um) reserva. - Instalação do inversor de freqüência na estação, que passará a operar em função da pressão na rede de recalque e não mais do nível da torre, que será desativada. - Desligamento de um grupo da estação no horário de ponta. A redução é referente a demanda na ponta e não contempla o deslocamento do consumo desta bomba, visto que dificilmente ela é ligada neste horário. A tabela 5.5 apresenta a composição da economia. Tabela 5.5 Economia Parcelas da Economia kw kwh/mês Tarifas c/ ICMS (jan/2003) Economia Mensal (R$) Redução da Demanda na Ponta , ,68 Redução da Demanda Fora de Ponta 236-8, ,83 Redução do Consumo na Ponta , ,69 Redução do Consumo Fora de Ponta , ,60 Total ,80 Fonte: SABESP, 2004

35 Cálculo da Relação Custo Benefício Com base no programa de eficiência energética da ANEEL, o cálculo da Relação Custo Benefício (RCB) para as medidas de eficiência sugeridas neste TCC é apresentado a seguir. Tabela 5.6 RCB Premissas Valores Unidade Vida útil do projeto 10 anos Taxa de Juros anual 12 % Fator de recuperação de capital 0, Investimento da medida ,00 R$ Custo Unitário Evitado de Demanda 318 R$/kW ano Custo Unitário Evitado de Energia 77 R$/MWh Redução de Demanda na Ponta RDP 306 kw Redução de Consumo anual MWh/ano RCB 0,47 Fonte: SABESP, 2004 A Relação Custo Benefício (RCB) é dada da seguinte forma: RCB = VPC VPB Onde: VPC Valor Presente dos Custos VPB Valor Presente dos Benefícios O valor da RCB é o investimento em reais (R$) para cada R$1,00 (um real) de ganho na economia da energia, não podendo o valor do investimento ser superior a R$0,85 (oitenta e cinco centavos) por R$1,00 (um real) de retorno. A medida é válida para a ANEEL, pois o valor da RCB está abaixo de 0,85.

36 36 6 ESTUDO DE CASO Como estudo de caso estaremos analisando as implementações e os resultados obtidos no projeto de eficiência energética de uma Estação Elevatória de Água Tratada da Região Metropolitana de São Paulo. 6.1 Descrição Geral das Instalações A Estação Elevatória Santa Ana localiza-se na Avenida Voluntários da Pátria, nº 3.401, bairro de Santana, zona norte da cidade de São Paulo Sistema de Distribuição A Estação Elevatória Santa Ana é abastecida pelo Sistema Cantareira. Possui um reservatório semi-enterrado com capacidade para m 3, de forma retangular e composto por duas câmaras de igual tamanho. A elevatória é abastecida diretamente através da adutora, sendo o reservatório responsável pelo abastecimento da zona baixa do setor. Na configuração atual da Estação, o reservatório é abastecido com a sobra do volume consumido pelo sistema da Zona Baixa, que é abastecido pela pressão da adutora. Para que não haja alta pressão na adutora de abastecimento, uma válvula telecomandada opera graduada na entrada da Estação, reduzindo a pressão de sucção do sistema. A Estação possui um único sistema com cinco conjuntos moto-bomba, que alimentam a Zona Alta de Santana. A torre funciona como sobra do bombeamento

37 37 para a ZA. O monitoramento de pressão é realizado através de pressostatos instalados na torre. O sistema de distribuição é ilustrado na figura 6.1: R1 ETA Guaraú Válvula Telecomandada Zona Baixa Figura 6.1 Fluxograma de Distribuição (SABESP 2004) Características da Estação A Estação Elevatória possui 5 (cinco) grupos, sendo 4 (quatro) efetivos e 1 (um) reserva. Os motores dos grupos são alimentados em baixa tensão de 440 V, com potência nominal de 200 CV (147,2 kw) para os grupos 1 e 2 e 100 CV (73,6 kw) para os grupos 3, 4 e 5. A tabela 6.1 apresenta as características das bombas e motores da estação.

38 38 Tabela 6.1 Característica dos Conjuntos G1 G2 G3 G4 G5 Motor Marca GE GE GE GE GE Pot. (CV) Pot. (kw) Tensão (V) I nom (A) N/D N/D 135 Rotação (rpm) Bomba Marca WORTHINGT WORTHINGT FAIRBANK FAIRBANK FAIRBANKS ON ON S MORSE S MORSE MORSE Modelo 8 LN 14 8 LN 14 N/D NE S12E85812N E Vazão (m³/h) N/D 424 N/D Alt. Man. (mca) N/D 40 N/D Ø rotor (mm) N/D 222 N/D Fonte: SABESP, Sistema Operacional Sistema Operacional O Controle Operacional da Estação é automático, realizado através de pressostatos instalados na Torre. O Centro de Controle Operacional (CCO) possui todos os parâmetros para monitoramento da Estação. O monitoramento de status, pressões, níveis são realizados através de sensores de pressão e de nível no reservatório.

39 Descrição Final das Instalações Com a configuração antiga, a pressão de entrada da elevatória era comprometida pela existência de uma válvula graduada e câmara de expansão na rede de sucção. Esta quebra de pressão é necessária para abastecimento da zona baixa do setor, porém obrigava a elevatória a elevar a pressão no dobro do valor necessário se utilizasse a pressão disponível da rede de chegada. Foi então proposta a separação das redes que abastecem as Zonas Alta e Baixa. Desta forma, a estação não mais precisa elevar em 40 mh 2 O as pressões da rede, e sim em 20 mh 2 O para manter as mesmas pressões atuais de saída de estação. Desta forma, foram trocados os conjuntos moto bomba da estação, por grupos com menor potência. A nova configuração da Estação é com 4 (quatro) grupos, com bombas KSB e motores WEG de 100 CV, operando com 3 (três) efetivas e 1 (uma) reserva. O sistema de distribuição atual é ilustrado na figura 6.2: Figura 6.2 Fluxograma de Distribuição Atual (SABESP, 2004)

40 Medidas de Eficientização Realizadas Em função do comprometimento da pressão de entrada da elevatória pela existência de uma válvula graduada e câmara de expansão na rede de sucção, foi efetuada a separação das redes que abastecem as Zonas Alta e Baixa. Em função do aumento da pressão de sucção, foram trocados os conjuntos moto bomba da estação, por grupos com menor potência. Foram instalados 4 (quatro) grupos novos, com motores de 100 CV, operando com 3 (três) efetivas e 1 (uma) reserva. Uma das novas bombas foi selecionada para atuar com inversor de freqüência, de forma que o controle da estação passou a ser função da pressão na rede de recalque e não mais do nível da torre. A pressão de saída da elevatória passou a ser função das pressões requeridas pela distribuição, e não dos limites impostos pela torre. A instalação de inversores também possibilita uma redução no bombeamento no horário de ponta com garantia de abastecimento nos pontos críticos, que são monitorados através da automação do sistema. Outro benefício desta implantação é a redução das pressões noturnas, quando se verifica um considerável aumento de pressão nas redes em função da redução do consumo e conseqüente redução da perda de carga nas redes de distribuição do sistema. Desta forma, além da redução no consumo de energia, pode-se verificar uma redução de vazamentos e danos no sistema. Ainda como resultado destas intervenções, foi possível o desligamento de um grupo da estação no horário de Ponta. O procedimento é automático, sendo garantido com a implantação de sistema de controle operacional autônomo para monitoramento do sistema, com instalação de CLP (Controlador Lógico Programável) e utilização de sensor de pressão na rede.

41 Investimento e Economia Final Para a implementação das medidas dos novos procedimentos operacionais foram necessários os seguintes serviços e componentes: Medições elétricas e hidráulicas. Fornecimento e instalação de 4 (quatro) conjuntos moto-bomba, com adequação do barrilete da estação. Fornecimento e instalação de Inversor de Freqüência e transmissor de pressão. Implantação de um sistema de controle com CLP para acionamento das bombas em função de pressão na rede, com controle horário para desligamento de bomba no horário de ponta Resultados Finais A determinação do resultado da economia foi feita pela comparação com um base line com os dados das contas da estação, de Março de 2002 a Fevereiro de 2003, período onde a operação era em função dos níveis da torre. Os fatores que influenciaram a diminuição do valor da conta de energia foram: a redução da potência das bombas, que antes operavam com 4 (quatro) bombas efetivas, num total de 600 CV, e agora operam com 3 (três) efetivas, totalizando 300 CV. a redução do consumo em função da operação do variador de freqüência, com atuação em função da pressão na rede de recalque. o desligamento de um dos grupos efetivos no horário de ponta, com a operação dos grupos em função das pressões requeridas pela distribuição. Em função das intervenções efetuadas, foi reduzida a demanda na ponta em 222 kw e fora de ponta em 229 kw, comparando o valor médio de demanda na ponta do base line com a conta de Outubro de 2004.

42 42 No Cálculo de Economia foram observados os seguintes resultados: O preço médio da energia elétrica subiu de 0,2401 da média do base line para 0,2904 em outubro de 2004, em função da operação do terceiro grupo também no horário de ponta. Nos próximos meses, com a operação correta do sistema, que prevê 3 grupos fora de ponta e apenas 2 grupos na ponta, este valor tenderá a cair. A relação R$/m 3, que no base line foi de 0,0394, passou para 0,0173 em outubro de 2004 indicando uma diminuição de 56,1% no custo da transferência de água. O consumo específico kwh/m 3 médio do base line foi de 0,1640, passou para 0,0597 em outubro de 2004, indicando uma diminuição de 63,6%. Em função dos itens acima, o resultado da economia em outubro de 2004, com base nas tarifas de dezembro de 2002 é de R$ ,09, contra um valor inicialmente previsto de R$ ,80, representando um aumento de 9,4%. Vale ressaltar que estes valores ainda não refletem a economia total que será obtida, visto que operou o terceiro grupo do sistema no horário de ponta, o que não deverá ocorrer nos próximos meses. Outro ponto importante e que deve ser destacado, é que esta estação não possui medidor de vazão, e os valores do base line foram fornecidos pela Sabesp, com base em determinações empíricas, e portanto, o nosso calculo está levando em conta que isso não se alterou e a vazão de outubro de 2004 foi calculada com base na média do base line e no número de dias associados a conta de energia elétrica do mês em questão.

43 43 7 CONCLUSÕES Com a verificação dos resultados obtidos no Estudo de Caso das implementações realizadas na EEAT Santa Ana, a partir do diagnóstico energético detalhado da estação, foi possível verificar que a economia inicialmente prevista com base no cálculo da Relação Custo Benefício (RCB) foi atendida. Esta economia pode ser verificada pela comparação da redução das demandas na ponta e fora de ponta do base line das contas da estação entre Março de 2002 e Fevereiro de 2003 e a conta de Outubro de 2004 após a realização das implementações. As demandas contratadas na estrutura tarifária azul antes da implantação do projeto de eficientização eram de 480 KW na ponta e 500 kw fora da ponta, e foram alteradas para 180 kw na ponta e 270 kw fora de ponta. Desta forma, podemos concluir que o projeto atingiu seus objetivos e que a otimização da utilização da energia elétrica junto aos consumidores é uma ferramenta de grande importância para que possamos reduzir o desperdício e consolidarmos a sustentabilidade do mercado de eficiência energética que requer que haja uma demanda e uma oferta de produtos e serviços energéticos eficientes. Com base no programa de eficiência energética da ANEEL, o cálculo da Relação Custo Benefício (RCB) para as medidas de eficiência efetuadas é apresentado a seguir.

44 44 Tabela 7.1 RCB Final Premissas Valores Unidade Vida útil do projeto 15 anos Taxa de Juros anual 12 % Investimento da medida R$ Custo Unitário Evitado de Demanda 318 R$/kW Custo Unitário Evitado de Energia 77 R$/MWh ano Redução de Demanda na Ponta RDP 222 kw Redução de Consumo anual 1836 MWh/ano RCB 0,36 Fonte: SABESP, 2004 A medida é válida para a ANEEL, pois o valor da RCB está abaixo de 0,85.

45 45 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LUDMER, Paulo. Despropósitos Elétricos. São Paulo: Artliber, LUDMER, Paulo. Energia: Desconsertos e Impasse. São Paulo: Artliber, RESENDE, Ignácio. Dieta para Reduzir os Custos com Energia Elétrica. Rio de Janeiro: Studio Digital, SABESP Saneamento Básico do Estado de São Paulo Figuras e Tabelas Banco de Dados SABESP Departamento de Perdas, 2002, 2003 e TSUTIYA, Milton Tonoyuki. Redução de Custos de Energia Elétrica em Sistemas de Abastecimento de Água. 1 Ed. São Paulo: ABES, 2001.

I-036 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA CIDADE DE UBATUBA, ESTADO DE SÃO PAULO

I-036 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA CIDADE DE UBATUBA, ESTADO DE SÃO PAULO I-036 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA CIDADE DE UBATUBA, ESTADO DE SÃO PAULO Milton Tomoyuki Tsutiya (1) Engenheiro Civil pela Escola Politécnica da USP (1975). Mestre em Engenharia

Leia mais

Programa de Eficiência Energética Serviço de Água, Esgoto e Meio Ambiente do Município de Araras SP

Programa de Eficiência Energética Serviço de Água, Esgoto e Meio Ambiente do Município de Araras SP Programa de Eficiência Energética Serviço de Água, Esgoto e Meio Ambiente do Município de Araras SP Evandro Romanini, Norberto Duarte e Lucas Rafacho Resumo A Elektro dentro do Programa de Eficiência Energética,

Leia mais

Programa Consumo Responsável. Julho 2015

Programa Consumo Responsável. Julho 2015 Programa Consumo Responsável Julho 2015 PORTO ALEGRE - BRASIL População (2014): 1.472.482 habitantes PIB Brasil (2014): R$ 5,52 trilhões PIB Brasil (2012) per capita: R$ 22,6 mil PIB Rio Grande do Sul

Leia mais

XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO

XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO MCE0503 ESTUDO TÉCNICO ECONÔMICO PARA SUBSTITUIÇÃO DE GAXETAS POR SÊLOS

Leia mais

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO Objetivo: DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO Representar o processo, possibilitando identificar todos os equipamentos (bombas, válvulas,...), instrumentos (medidores de vazão, nível, pressão, analisadores,...),

Leia mais

Eficiência Energética Chocolates Garoto

Eficiência Energética Chocolates Garoto Eficiência Energética Chocolates Garoto 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Chocolates Garoto Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vila Velha / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul

Leia mais

Controle Operacional à Distância Ferramenta Operacional

Controle Operacional à Distância Ferramenta Operacional Controle Operacional à Distância Ferramenta Operacional MÁRCIO MARTINEZ KUTSCHER mkutscher@comusa.com.br Responsável pela automação e manutenção de sistemas eletromecânicos. Eng Eletricista formado pela

Leia mais

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir.

A metodologia proposta pela WEG para realizar este tipo de ação será apresentada a seguir. Eficiência Energética Buaiz Alimentos 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Buaiz Alimentos Ramo de atividade: Alimentício Localização: Vitória / ES Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul A4 Demanda

Leia mais

Eficiência energética Uso de grupo gerador ETA 006

Eficiência energética Uso de grupo gerador ETA 006 Categoria Inovação 2015 Eficiência energética Uso de grupo gerador ETA 006 Nomes e e-mails dos Autores: Glauber Carvalho Barbosa glaubercarvalho@odebrecht.com Lucas Braga Cherem lucascherem@odebrecht.com

Leia mais

Viabilidade Ec E onômic onômic Aquecimen to Solar

Viabilidade Ec E onômic onômic Aquecimen to Solar Viabilidade Econômica Aquecimento Solar Sistema Aquecimento Solar - SAS Breve Histórico no Brasil A história do aquecedor solar no Brasil é recente. O primeiro aquecedor solar apareceu no Brasil na década

Leia mais

I-132 - EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E REDUÇÃO DE PERDAS DE ÁGUA NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA TRATADA

I-132 - EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E REDUÇÃO DE PERDAS DE ÁGUA NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA TRATADA I-132 - EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E REDUÇÃO DE PERDAS DE ÁGUA NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA TRATADA Alex Orellana (1) Engenheiro de Produção Mecânica pelo Centro Universitário Nove de Julho. Pós-graduado

Leia mais

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100.

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100. Consumo Consumo refere-se à energia consumida num intervalo de tempo, ou seja, o produto da potência (kw) da carga pelo número de horas (h) em que a mesma esteve ligada. Analisando graficamente o exemplo

Leia mais

Audiência Pública. Piedade. 20 de Junho de 2013

Audiência Pública. Piedade. 20 de Junho de 2013 Audiência Pública Piedade 20 de Junho de 2013 Objetivo do Encontro Audiência Pública sobre o Convênio com o Governo do Estado, Contrato de Programa com a Sabesp e Plano Municipal de Saneamento do município

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA AUTOMÁTICO DE CONTROLE DE BOMBEAMENTO NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DO SAAE DE GUARULHOS-SP

IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA AUTOMÁTICO DE CONTROLE DE BOMBEAMENTO NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DO SAAE DE GUARULHOS-SP IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA AUTOMÁTICO DE CONTROLE DE BOMBEAMENTO NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DO SAAE DE GUARULHOS-SP Geraldo Pereira de Abreu* Técnico em Eletroeletrônica pelo Colégio Torricelli

Leia mais

Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP

Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP Gestão da Demanda de Água Através de Convênios e Parcerias com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura da Cidade de São Paulo SABESP R. R. Chahin a a. Companhia de Saneamento Básico do Estado de

Leia mais

Estudo de Caso: M&V CEDAE Guandu

Estudo de Caso: M&V CEDAE Guandu Estudo de Caso: M&V CEDAE Guandu Sumário 1. A Light em Números 2. A Eficiência Energética na Light 3. Investimentos e Resultados 4. Case de Eficiência Energética ETA CEDAE GUANDU Procedimentos de Medição

Leia mais

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA

Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA Programa de Eficiência Energética AUDIÊNCIA PÚBLICA A Espírito Santo Centrais Elétricas SA, em conformidade com seu Contrato de Concessão de Distribuição, n 001/05 ANEEL e o que dispõe a Lei nº 9.991 de

Leia mais

2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia

2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia 2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia 2.1. Breve Histórico da Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro No início da década de 90, o setor elétrico brasileiro apresentava uma estrutura predominantemente

Leia mais

SÃO LEOPOLDO - RS SEMINÁRIO TÉCNICO DE AUTOMAÇÃO PARA SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO AUTOMAÇÃO PARA SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO

SÃO LEOPOLDO - RS SEMINÁRIO TÉCNICO DE AUTOMAÇÃO PARA SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO AUTOMAÇÃO PARA SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO 01 DEZEMBRO 2005 SÃO LEOPOLDO - RS SEMINÁRIO TÉCNICO DE AUTOMAÇÃO PARA SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO AUTOMAÇÃO PARA SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO SCAI Automação Ltda. INSTRUMENTAÇÃO NÍVEL PRESSÃO VAZÃO GRANDEZAS

Leia mais

SOFTWARES DA ELIPSE SÃO UTILIZADOS NOS PROCESSOS DE REDUÇÃO DE PERDAS DE ÁGUA E EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA DA ÁGUAS GUARIROBA

SOFTWARES DA ELIPSE SÃO UTILIZADOS NOS PROCESSOS DE REDUÇÃO DE PERDAS DE ÁGUA E EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA DA ÁGUAS GUARIROBA SOFTWARES DA ELIPSE SÃO UTILIZADOS NOS PROCESSOS DE REDUÇÃO DE PERDAS DE ÁGUA E EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA DA ÁGUAS GUARIROBA Soluções E3 e Elipse Mobile são utilizadas pela concessionária Águas Guariroba

Leia mais

PODER EXECUTIVO FEDERAL. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Rio Grande do Sul

PODER EXECUTIVO FEDERAL. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Rio Grande do Sul PODER EXECUTIVO FEDERAL Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Rio Grande do Sul ESTUDO DE CONCEPÇÃO OBRA: Rede de Abastecimento de Água do Assentamento de Umbu, Piratini RS. ÍNDICE: 1.

Leia mais

Programa de Eficiência Energética das Empresas de Distribuição de Energia Elétrica PEE

Programa de Eficiência Energética das Empresas de Distribuição de Energia Elétrica PEE Programa de Eficiência Energética das Empresas de Distribuição de Energia Elétrica PEE Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética

Leia mais

EFICIÊNCIA HIDRÁULICA E ENERGÉTICA EM SANEAMENTO

EFICIÊNCIA HIDRÁULICA E ENERGÉTICA EM SANEAMENTO HEBER PIMENTEL GOMES EFICIÊNCIA HIDRÁULICA E ENERGÉTICA EM SANEAMENTO Análise Econômica de Projetos 2ª Edição Revisada e Ampliada Editora Universitária - UFPB João Pessoa 2009 2ª Edição: 2009 Editora Universitária

Leia mais

Sitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA

Sitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA O QUE É ENERGIA ATIVA E REATIVA? Sim, mas apesar de necessária, a utilização de Energia Reativa deve ser a menor possível. O excesso de Energia Reativa exige condutores

Leia mais

REDUÇÃO DE PERDAS REAIS NA ÁREA PILOTO DO PARQUE CONTINENTAL.

REDUÇÃO DE PERDAS REAIS NA ÁREA PILOTO DO PARQUE CONTINENTAL. REDUÇÃO DE PERDAS REAIS NA ÁREA PILOTO DO PARQUE CONTINENTAL. TEMA DO TRABALHO: ABASTECIMENTO DE ÁGUA Nome dos Autores: Luiz Eduardo Mendes Divisão de Manutenção e Operação Cargo: Engenheiro Civil - Formação:

Leia mais

Soluções Schneider Electric voltadas à Eficiência Energética

Soluções Schneider Electric voltadas à Eficiência Energética Soluções Schneider Electric voltadas à Eficiência Energética Sistemas para Gerenciamento de Energia Fundação Santo André 25/03/08 Por: Eng. André F. Obst Depto. de Eficiência Energética Objetivo Entender

Leia mais

Linha. Booster. Soluções em Bombeamento

Linha. Booster. Soluções em Bombeamento Linha Booster Booster ESTAÇÃO PRESSURIZADORA TIPO BOOSTER MOVÉL As Estações Pressurizadoras IMBIL do tipo Booster Móvel são utilizadas nos segmentos de Saneamento, Empresas Estaduais, Municipais, SAAEs,

Leia mais

Re9 Instalações e Sistemas. contao@re9instalacoes.com.br

Re9 Instalações e Sistemas. contao@re9instalacoes.com.br Re9 Instalações e Sistemas contao@re9instalacoes.com.br A Empresa A Re9 Instalações e Sistemas, uma empresa especializada no fornecimento de Mão de obra especializada e implantação de sistemas para Condomínios

Leia mais

Décima segunda aula de teoria de ME5330. Maio de 2011

Décima segunda aula de teoria de ME5330. Maio de 2011 Décima segunda aula de teoria de ME5330 Maio de 011 Vamos iniciar o estudo do inversor de frequência. Conceito dispositivo eletrônico que transforma energia elétrica CA fixa ( tensão e frequência ) em

Leia mais

SMART GRID EM ESPAÇOS POPULARES: DESAFIOS E POSSIBILIDADES. Bolsista do PET EEEC/UFG engenheiralaura1@hotmail.com.

SMART GRID EM ESPAÇOS POPULARES: DESAFIOS E POSSIBILIDADES. Bolsista do PET EEEC/UFG engenheiralaura1@hotmail.com. SMART GRID EM ESPAÇOS POPULARES: DESAFIOS E POSSIBILIDADES Rosemar Aquino de Rezende JUNIOR 1 ; Laura Vitória Rezende Dias 2 ; Getúlio Antero de Deus JÚNIOR 3 Grupo PET EEEC (Conexões de Saberes) /UFG

Leia mais

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A.

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A. METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A. A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009.

CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009. CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009. NOME DA INSTITUIÇÃO: COPEL DISTRIBUIÇÃO S.A. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009 : Contribuições de 12/03/2009

Leia mais

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras CP 013/14 Sistemas Subterrâneos Questões para as distribuidoras 1) Observa-se a necessidade de planejamento/operacionalização de atividades entre diversos agentes (distribuidoras, concessionárias de outros

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

NOTA TÉCNICA MANUTENÇÃO DA PRODUÇÃO DO SISTEMA CANTAREIRA PARA A POPULAÇÃO DA RMSP

NOTA TÉCNICA MANUTENÇÃO DA PRODUÇÃO DO SISTEMA CANTAREIRA PARA A POPULAÇÃO DA RMSP NOTA TÉCNICA MANUTENÇÃO DA PRODUÇÃO DO SISTEMA CANTAREIRA PARA A POPULAÇÃO DA RMSP O abastecimento da RMSP foi concebido para atuação integrada entre seus sistemas produtores, buscando sempre a sinergia

Leia mais

Utilização de Inversores de Freqüência para Diminuição de Consumo de Energia Elétrica em Sistemas de Bombeamento

Utilização de Inversores de Freqüência para Diminuição de Consumo de Energia Elétrica em Sistemas de Bombeamento VI SEREA Seminário Iberoamericano sobre Sistemas de Abastecimento Urbano de Água EFICIÊNCIA HIDRÁULICA E ENERGÉTICA EM SANEAMENTO Utilização de Inversores de Freqüência para Diminuição de Consumo de Energia

Leia mais

AMPLIAÇÃO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA BRUTA DE PEDRA DO CAVALO: UMA MELHORIA PARA O SISTEMA INTEGRADO DE SALVADOR

AMPLIAÇÃO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA BRUTA DE PEDRA DO CAVALO: UMA MELHORIA PARA O SISTEMA INTEGRADO DE SALVADOR AMPLIAÇÃO DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA BRUTA DE PEDRA DO CAVALO: UMA MELHORIA PARA O SISTEMA INTEGRADO DE SALVADOR MISSÃO Garantir o acesso aos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário,

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

PROGRAMA DE INCENTIVO PARA A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS NA ÁREA NUCLEAR

PROGRAMA DE INCENTIVO PARA A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS NA ÁREA NUCLEAR PROGRAMA DE INCENTIVO PARA A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS NA ÁREA NUCLEAR III ENIN 28 de Novembro de 2013 Wilson Jorge Montalvão Assistente do Presidente SUMÁRIO CENTRAL NUCLEAR ALMIRANTE ÁLVARO ALBERTO (Hoje)

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MEDIÇÃO DE ENERGIA PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

A IMPORTÂNCIA DA MEDIÇÃO DE ENERGIA PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA A IMPORTÂNCIA DA MEDIÇÃO DE ENERGIA PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Existem várias finalidades para medição de energia, dentre elas vamos destacar as seguintes: Consumo mensal de energia A grandeza medida é

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

Cap. 14 Medição de Demanda

Cap. 14 Medição de Demanda Universidade Federal de Itajubá UNIFEI Cap. 14 Medição de Demanda Prof. Dr. Fernando Nunes Belchior fnbelchior@hotmail.com fnbelchior@unifei.edu.br CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. Fabio Faria)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. Fabio Faria) PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. Fabio Faria) Institui o Programa de Incentivo à Geração Distribuída de Energia Elétrica a partir de Fonte Solar - PIGDES e altera a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002.

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

GESTÃO DE EMPRESAS PARCEIRAS NA CELPA

GESTÃO DE EMPRESAS PARCEIRAS NA CELPA XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil GESTÃO DE EMPRESAS PARCEIRAS NA CELPA Severo Ferreira Sampaio Gelson Nunes Felfili

Leia mais

Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento

Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento Categoria IGS - Inovação da Gestão em Saneamento Monitoramento à Distância de Pontos Críticos de Abastecimento de Água e de VRP s com a utilização da estrutura

Leia mais

Sistema de de Gerenciamento, Automação e Economia de Água PROJETO 3T (SCADA + GIS + MODELAGEM) "UM MUNDO NOVO EM SUAS MÃOS"

Sistema de de Gerenciamento, Automação e Economia de Água PROJETO 3T (SCADA + GIS + MODELAGEM) UM MUNDO NOVO EM SUAS MÃOS Sistema de de Gerenciamento, Automação e Economia de de Água ABINEE TEC - Minas Gerais 2006 PROJETO 3T (SCADA + GIS + MODELAGEM) "UM MUNDO NOVO EM SUAS MÃOS" COPASA DIRETORIA METROPOLITANA AGOSTO / 2006

Leia mais

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE DE CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA Programa Nº 03/2012 SENAI-SP. Projeto desenvolvido pelo CFP 5.12 Escola SENAI Celso Charuri. 2ª edição, revisão e

Leia mais

Augusto Ribeiro Mendes Filho Assessoria de Comunicação da Elipse Software

Augusto Ribeiro Mendes Filho Assessoria de Comunicação da Elipse Software APLICAÇÃO DO SOFTWARE ELIPSE E3 NAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E ESGOTO DO DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS DE PORTO ALEGRE-RS (DMAE) Apresentamos neste case a implantação do

Leia mais

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO

EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO Nos últimos 20 anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do que qualquer outra. Estas alterações são conseqüências de: a) aumento, bastante rápido,

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 012/2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: CRELUZ COOPERATIVA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 012/2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: CRELUZ COOPERATIVA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 012/2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: CRELUZ COOPERATIVA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL EMENTA: obter

Leia mais

Softwares da Elipse são utilizados nos processos de redução de perdas de água e eficientização energética da Águas Guariroba

Softwares da Elipse são utilizados nos processos de redução de perdas de água e eficientização energética da Águas Guariroba Softwares da Elipse são utilizados nos processos de redução de perdas de água e eficientização energética da Águas Guariroba Soluções E3 e Elipse Mobile são utilizadas pela concessionária Águas Guariroba

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL GE Distributed Power Jose Renato Bruzadin Sales Manager Brazil T +55 11 2504-8829 M+55 11 99196-4809 Jose.bruzadini@ge.com São Paulo, 11 de Julho de 2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: GE Distributed Power AGÊNCIA

Leia mais

NOME DA INSTITUIÇÃO: Prime Projetos e Consultoria Ltda.

NOME DA INSTITUIÇÃO: Prime Projetos e Consultoria Ltda. MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 068/2012 2ª FASE NOME DA INSTITUIÇÃO: Prime Projetos e Consultoria Ltda. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO:

Leia mais

Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional

Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional Perguntas e Respostas Perguntas mais frequentes sobre as medidas divulgadas pelo Governo Federal Março 2014 Apresentação

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE GUARULHOS-SP

IMPORTÂNCIA DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE GUARULHOS-SP IMPORTÂNCIA DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE GUARULHOS-SP Celma Paula Leite - Tecnóloga em Eletrotécnica - Graduada pela Universidade Mackenzie modalidade: Tecnologia

Leia mais

Diretoria Técnica Gerência de Controle de Perdas e Sistemas

Diretoria Técnica Gerência de Controle de Perdas e Sistemas Título: Gestão da Pesquisa de vazamentos não visíveis AUTORES: Claudio Luiz Tiozzi Rubio Cargo Atual: Coordenador Macromedição e Pesquisas Formação: Engenharia Mecânica Área de Atuação: Controle de Perdas,

Leia mais

TECNOLOGIA COM BAIXO CUSTO, APLICADA A REDUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SAAE SÃO CARLOS

TECNOLOGIA COM BAIXO CUSTO, APLICADA A REDUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SAAE SÃO CARLOS TÍTULO DO TRABALHO: TECNOLOGIA COM BAIXO CUSTO, APLICADA A REDUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SAAE SÃO CARLOS TEMA VIII: EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NOME DOS AUTORES: João Carlos Lopes Valter Luis Dulci Prof. Dr.

Leia mais

ELIPSE E3 REDUZ AS DESPESAS DA COGERH COM MANUTENÇÃO E CONSUMO DE ÁGUA

ELIPSE E3 REDUZ AS DESPESAS DA COGERH COM MANUTENÇÃO E CONSUMO DE ÁGUA ELIPSE E3 REDUZ AS DESPESAS DA COGERH COM MANUTENÇÃO E CONSUMO DE ÁGUA Controle disponibilizado pela solução da Elipse Software contribuiu para que a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos - COGERH

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO DEPARTAMENTO DE ORÇAMENTO E CONTROLE PROGRAMA Nº- 148

PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO DEPARTAMENTO DE ORÇAMENTO E CONTROLE PROGRAMA Nº- 148 PROGRAMA Nº- 148 GESTÃO E CONTROLE DE PERDAS FUNÇÃO: 17 SANEAMENTO SUB-FUNÇÃO: 512 SANEAMENTO BÁSICO URBANO - Reduzir perdas de água reais e aparentes; reduzir os custos de exploração, produção e distribuição

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

PRÉ - DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO JULHO 2006

PRÉ - DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO JULHO 2006 PRÉ - DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO JULHO 2006 Participantes: Gerente do Projeto: João Carlos R. Aguiar Aquecimento de água: Evandro Camelo e Eduardo Souza Ar Condicionado: Sérgio M.

Leia mais

TARIFA BRANCA E BANDEIRAS TARIFÁRIAS VISÃO DA ANEEL

TARIFA BRANCA E BANDEIRAS TARIFÁRIAS VISÃO DA ANEEL TARIFA BRANCA E BANDEIRAS TARIFÁRIAS VISÃO DA ANEEL Diego Luís Brancher Especialista em Regulação Chapecó/SC 27/11/2014 PROGRAMA 1.BANDEIRAS TARIFÁRIAS DÚVIDAS 2.TARIFA BRANCA DÚVIDAS 2 BANDEIRAS TARIFÁRIAS

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 005/2014

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 005/2014 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 005/2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: Celesc Distribuição S.A. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: Nota Técnica nº 025/2014

Leia mais

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E COGERAÇÃO COM GÁS NATURAL: BARREIRAS TECNOLÓGICAS E INSTITUCIONAIS

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E COGERAÇÃO COM GÁS NATURAL: BARREIRAS TECNOLÓGICAS E INSTITUCIONAIS GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E COGERAÇÃO COM GÁS NATURAL: BARREIRAS TECNOLÓGICAS E INSTITUCIONAIS AGENDA O Projeto P124 Geração Distribuída (GD) Estudo de caso: Porto de Santos AGENDA O Projeto P124 Geração Distribuída

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 12/2015

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 12/2015 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 12/2015 NOME DA INSTITUIÇÃO: INEE Instituto Nacional de Eficiência Energética AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL Portaria n o

Leia mais

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto.

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto. Discussão sobre Nivelamento Baseado em Fluxo de Caixa. Item aberto na lista E-Plan Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em

Leia mais

INSPEÇÃO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA A COBRANÇA DOS ESGOTOS

INSPEÇÃO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA A COBRANÇA DOS ESGOTOS INSPEÇÃO DE FONTES ALTERNATIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA A COBRANÇA DOS ESGOTOS O Daae (Departamento Autônomo de Água e s) está inspecionando os poços artesianos dos estabelecimentos comerciais, industriais

Leia mais

AUTOMAÇÃO DE UNIDADES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA AVANÇO TÉCNOLÓGICO E REDUÇÃO DE GASTOS

AUTOMAÇÃO DE UNIDADES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA AVANÇO TÉCNOLÓGICO E REDUÇÃO DE GASTOS AUTOMAÇÃO DE UNIDADES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA AVANÇO TÉCNOLÓGICO E REDUÇÃO DE GASTOS ITALIANO, W. L. Secretário Interino de Obras e Serviços Públicos, Engenheiro Civil (DeCiv UFSCar), Mestre em Arquitetura

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

de luz está mais transparente. Conheça as bandeiras tarifárias.

de luz está mais transparente. Conheça as bandeiras tarifárias. Agora, a sua conta de luz está mais transparente. Conheça as bandeiras tarifárias. Agora, em todo o país, as bandeiras tarifárias vêm impressas na conta de luz. E, para saber se o valor da sua conta irá

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil cristian sippel Diogo Angelo Stradioto Rio Grande Energia SA APS Engenharia de Energia

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015

PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº, DE 2015 (Do Sr. ADAIL CARNEIRO) Dispõe sobre a individualização de instalação de hidrômetro nas edificações verticais residenciais e nas de uso misto e nos condomínios

Leia mais

As Diretrizes de Sustentabilidade a serem seguidas na elaboração dos projetos dos sistemas de abastecimento de água são:

As Diretrizes de Sustentabilidade a serem seguidas na elaboração dos projetos dos sistemas de abastecimento de água são: OBJETIVO A SANEPAR busca prestar serviços de Saneamento Ambiental de forma sustentável, a fim de contribuir com a melhoria da qualidade de vida. Portanto evidencia-se a necessidade de considerar o conceito

Leia mais

Região Metropolitana de Belo Horizonte e Norte de Minas receberão novos investimentos em abastecimento de água

Região Metropolitana de Belo Horizonte e Norte de Minas receberão novos investimentos em abastecimento de água Região Metropolitana de Belo Horizonte e Norte de Minas receberão novos investimentos em abastecimento de água Governador Antonio Anastasia preside solenidade na qual foi assinado contrato para a implantação

Leia mais

Eficiência energética de edificações e sua contribuição para a redução dos gases de efeito estufa

Eficiência energética de edificações e sua contribuição para a redução dos gases de efeito estufa Eficiência energética de edificações e sua contribuição para a redução dos gases de efeito estufa Contexto Perfil de emissões MCTI Ministério do Meio Ambiente Objetivos Ampliar e aprimorar a participação

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 086/2013 NOME DA INSTITUIÇÃO:

CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 086/2013 NOME DA INSTITUIÇÃO: CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 086/2013 NOME DA INSTITUIÇÃO: Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres - ABRACE AGÊNCIA NACIONAL DE

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10

Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10 Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10 Robson Guilherme Ferreira (II) Jackson Duarte Coelho (III) Julio César Agrícola Costa da Silveira (I) Resumo O trabalho a ser apresentado tem como objetivo

Leia mais

3.5 SANTOS DUMONT. Quanto ao sistema de esgotamento sanitário, sua operação e manutenção cabe a Prefeitura local, através da Secretaria de Obras.

3.5 SANTOS DUMONT. Quanto ao sistema de esgotamento sanitário, sua operação e manutenção cabe a Prefeitura local, através da Secretaria de Obras. Esta unidade compõe-se de três conjuntos moto-bombas idênticos, dos quais dois operam em paralelo, ficando o terceiro como unidade de reserva e/ou rodízio. Estão associados, cada um, a um motor elétrico

Leia mais

Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba

Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba Thiago de Lima MUNIZ, Bernardo Pinheiro de ALVARENGA, José Wilson de Lima NERYS, Antônio Marcos de Melo MEDEIROS Escola de Engenharia

Leia mais

Março 2007 DT 001_REV 01

Março 2007 DT 001_REV 01 Março 2007 DT 001_REV 01 SUMÁRIO 1 OBJETIVO... 2 CONCEITO BÁSICO SOBRE TARIFA DE ENERGIA ELÉTRICA... 2.1 Classes e subclasses de consumo... 2.2 Componentes das Tarifas de Energia Elétrica... 3 ESTRUTURA

Leia mais

Sistema Metro-Ferroviário e a Integração Metropolitana do Transporte na RMPA

Sistema Metro-Ferroviário e a Integração Metropolitana do Transporte na RMPA MOBILIDADE URBANA EM REGIÕES METROPOLITANAS Sistema Metro-Ferroviário e a Integração Metropolitana do Transporte na RMPA Marco Aurélio Spall Maia Diretor Presidente TRENSURB-Porto Alegre Região Metropolitana

Leia mais

2ª Conferência Latinoamericana de Saneamento LATINOSAN 2010. Fernando Pinto Dias Perrone Gerente do Departamento de Projetos de Eficiência Energética

2ª Conferência Latinoamericana de Saneamento LATINOSAN 2010. Fernando Pinto Dias Perrone Gerente do Departamento de Projetos de Eficiência Energética 2ª Conferência Latinoamericana de Saneamento LATINOSAN 2010 Fernando Pinto Dias Perrone Gerente do Departamento de Projetos de Eficiência Energética Março de 2010 O PROCEL SANEAR Objetivos Promover o uso

Leia mais

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção 2.1. Custo de Oportunidade Conforme vínhamos analisando, os recursos produtivos são escassos e as necessidades humanas ilimitadas,

Leia mais

FAIRBANKS NIJHUIS BOMBAS VERTICAIS TIPO TURBINA PARA BOMBEAMENTO DE LÍQUIDOS COM SÓLIDOS (VTSH ) www.fairbanksnijhuis.com

FAIRBANKS NIJHUIS BOMBAS VERTICAIS TIPO TURBINA PARA BOMBEAMENTO DE LÍQUIDOS COM SÓLIDOS (VTSH ) www.fairbanksnijhuis.com FAIRBANKS NIJHUIS BOMBAS VERTICAIS TIPO TURBINA PARA BOMBEAMENTO DE LÍQUIDOS COM SÓLIDOS (VTSH ) www.fairbanksnijhuis.com FAIRBANKS NIJHUIS Introdução Estações de bombeamento sem acompanhamento exigem

Leia mais

PREENCHIMENTO DA PLANILHA DO PROJETO EXPRESSO V 2.0

PREENCHIMENTO DA PLANILHA DO PROJETO EXPRESSO V 2.0 1. OBJETIVO Este informativo técnico tem como objetivo orientar o envio dos documentos e o preenchimento correto da planilha do Projeto Expresso v 2.0 - Caixas Metálicas e planilha do Projeto Expresso

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE FELIPE GUILHERME STEIN APLICAÇÃO INDUSTRIAL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ESTUDO DE

Leia mais

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA Muitas organizações terceirizam o transporte das chamadas em seus call-centers, dependendo inteiramente

Leia mais

COPASA COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS

COPASA COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS COPASA COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS Apresentação A Companhia de Saneamento de Minas Gerais, COPASA, criada em 1963, é uma empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Regional e Política

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

FAQ (FREQUENTLY ASKED QUESTIONS)

FAQ (FREQUENTLY ASKED QUESTIONS) FAQ (FREQUENTLY ASKED QUESTIONS) PRIMEIRA CHAMADA PÚBLICA DE PROJETOS PARA O A Light publicou no dia 31/07/2014 seu Edital para a 1ª Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética que promove o uso

Leia mais

Diretoria Metropolitana

Diretoria Metropolitana Diretoria Metropolitana Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - Sabesp Diretoria Metropolitana Unidade de Negócio Sul MS Modelo de Contrato de Performance para Redução de Perdas Reais e

Leia mais

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo:

PESQUISA DE JUROS. Estas reduções podem ser atribuídas aos fatores abaixo: PESQUISA DE JUROS Após longo período de elevação das taxas de juros das operações de crédito, as mesmas voltaram a ser reduzidas em setembro/2014 interrompendo quinze elevações seguidas dos juros na pessoa

Leia mais

PROJETO ESPLANADA SUSTENTÁVEL. Maio 2012

PROJETO ESPLANADA SUSTENTÁVEL. Maio 2012 PROJETO ESPLANADA SUSTENTÁVEL CAPACITAÇÃO DOS GESTORES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO MÓDULO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Maio 2012 SISTEMAS DE AR CONDICIONADO Oportunidades de melhoria da eficiência dos

Leia mais

BANCO CENTRAL DO BRASIL 2009/2010

BANCO CENTRAL DO BRASIL 2009/2010 BANCO CENTRAL DO BRASIL 2009/2010 CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS E PLANOS DE CONTINGÊNCIA Professor: Hêlbert A Continuidade de Negócios tem como base a Segurança Organizacional e tem por objeto promover a proteção

Leia mais