EMPRESAS SOCIALMENTE RESPONSÁVEL E COLABORADORES MOTIVADOS. Aélio Ramos do Nascimento Filho * Thomas Barboza de Santana **
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1 1 EMPRESAS SOCIALMENTE RESPONSÁVEL E COLABORADORES MOTIVADOS Aélio Ramos do Nascimento Filho * Thomas Barboza de Santana ** Maria Balbina de Carvalho de Meneses *** Graduando em Administração de Empresas pela Universidade Tiradentes; aelioramosdonascimento@hotmail.com ** Graduando em Administração de Empresas pela Universidade Tiradentes; Thomas-dc@hotmail.com *** Professora da Universidade Tiradentes, mestre em administração.
2 2 EMPRESAS SOCIALMENTE RESPONSÁVEL E COLABORADORES MOTIVADOS Autor: Aélio Ramos do Nascimento Filho Administração Orientador: M.sc. Maria Balbina de Carvalho Menezes RESUMO A importância da gestão da ética socialmente responsável nas empresas, as três ondas da gestão socialmente responsáveis, identidades coorporativas rentabilidade e desempenho dos investimentos socialmente responsáveis são os assuntos abordados neste artigo de revisão de literatura, produto das Práticas Investigativas, que tem o intuito de apresentar a realidade operacional das empresas. Quando uma empresa responsável é considerada responsável não é somente aquela que se preocupa em revitalização de uma praça no bairro da sua localização ou que no natal promove uma festa para seus funcionários e familiares. Nesse estudo buscou-se demonstrar que é possível as empresas adotarem responsabilidade social interna, para além de atividades de lazer, de forma a deixar todos satisfeitos com a organização. Entender que através da responsabilidade social é possível adotar um programa de benefícios e transformar a organização em sustentável ao meio ambiente e sendo uma empresa ética com o planeta e com seus colaboradores diretos e indiretos. PALAVRAS-CHAVE: Benefícios, ética empresarial, responsabilidade social. ABSTRACT The importance of the management of the socially responsible ethics in the companies, the three responsible waves of the term of office, coorporativas identities yield and performance of the socially responsible investments is the boarded subjects in this article of literature revision, Practical product of the Investigativas, that has intention to present the operational reality of the companies. When a responsible company is considered responsible is not only that one that if worries in revitalização of a square in the quarter of its localization or that in the Christmas it promotes a party for its familiar employees and. In this study one searched to demonstrate that it is possible the companies to adopt internal social responsibility, stops beyond activities of leisure, of form to leave all satisfied ones with the organization. To understand that through the social responsibility it is possible to adopt a program of benefits and to transform the organization into sustainable to the environment and being an ethical company with the planet and its collaborating indirect right-handers and. KEYWORDS: Benefits, enterprise ethics, social responsibility.
3 3 INTRODUÇÃO Denomina-se empresa socialmente responsável toda a empresa que viabiliza a sua atividade pesando a atender a sociedade que o cerca, os seus clientes, mas principalmente o seu capital humano. Essa perspectiva de gestão é cada vez mais aplicada em empresas e mais debatida em livros de vários autores com temas polêmicos, e existindo visões controversas e críticas para esse tema. As empresas têm a cada momento aderindo ao conceito de gestão socialmente responsável, não existe nenhuma obrigação, mas a fatores externos trata por exigir de forma indireta e essa exigência deve ser cumprida de forma ética, o que se torna importante para a vida útil das organizações e com isso fazendo com que a visão que a sociedade tenha da empresa seja de aceitação. Na atualidade têm surgido algumas mudanças sobre o tema, dando novas direções, trazendo novos conceitos e deixando o tema mais atual. A proposta deste trabalho é mostrar que as empresas não devem ficar usando uma única forma de responsabilidade, mas procurar ser responsável de acordo com as características da organização, adotando algumas linhas de conceito e práticas para dentro da sua própria empresa, fazendo com que os funcionários se tornem pessoas satisfeitas com a organização que fazem parte e a comunidade sendo beneficiadas com ações que norteiam toda a política da empresas que as rodeiam. Mostrar que a empresa socialmente responsável tem novos desafios, utilizando a ética em seu exercício da responsabilidade corporativa, tratando sobre a identidade das empresas e a rentabilidade que o investimento nas ações responsáveis pode trazer. GESTÃO ÉTICA E SOCIALMENTE RESPONSÁVEL Uma empresa responsável não é somente aquela que se preocupa em uma revitalização de uma praça no bairro da sua empresa, aquela que no natal de cada ano promove uma festa para seus funcionários e familiares e moradores do bairro onde a empresa está inserida. A responsabilidade está ligada a vários aspectos dentro da própria empresa, como os benefícios sociais, auxilio creche, planos de saúde e tantas outras coisas que formam uma empresa socialmente responsável pelos seus funcionários,
4 4 tornando-os pessoas satisfeitas em seus espaços de trabalho e orgulhosos de pertencer aquela organização. Essa é uma forma de corporativismo alcançável pelo reforço positivo. A responsabilidade social corporativa é uma conduta que vai da ética nos negócios às ações desenvolvidas na comunidade, passando pelo tratamento dos funcionários e relações com acionistas, fornecedores e clientes. (ROSEMBLUM, 2000, p. 1) É evidentemente que a preocupação de todas as empresas esta ligada a geração de lucro, pois por meio desse excedente financeiro que a organização continuará existindo (INSTITUTO ETHOS, 2006), e se não for por lucro, nem uma empresa poderia existir e nem desenvolver ações sociais, pois não teria condições financeiras para o feito. A organização adotando essa responsabilidade ela finda por capturar novos clientes, maior participação no mercado e passa a ganhar títulos como, por exemplo, o de empresa cidadã, que se volta para princípios éticos e morais. Nos dias atuais para as empresas se destacarem no mercado são necessárias várias estratégias, e a responsabilidade social se constitui uma dessa, pois cada uma tem sua forma de gerir e definir a responsabilidade social, dependendo muito da sua missão e visão. Varias organizações trabalham no modelo tradicional, de uma forma que não incentivam seus colaborados a trabalharem melhor e conseqüentemente a empresa a se destacar no mercado. A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes (acionistas, funcionários, prestadores de serviços, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente) e conseguir incorporá-los no planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos e não apenas dos acionistas ou proprietários (ETHOS, 2006). As empresas via de regra precisam ter um olhar mais abrangente na diversidade dos setores e com todas as pessoas que os fazem. Apesar de não haver lei que obrigue as empresas serem socialmente responsáveis, o que se percebe é que o próprio mercado finda por fazer tal exigência. É o caso da ética, considerada como um fator importante para a sobrevivência das organizações e muitas não o adotaram, comprometendo assim o caminho para a cidadania empresarial.
5 5 As organizações estão percebendo a necessidade de aplicar à ética, para que o público tenha uma imagem mais positiva do seu slogan, que permitirá, ou não, um crescimento da relação entre funcionários e clientes. O gestor nesse processo contribui para que as pessoas acreditem na existência de uma probabilidade de sucesso coletivo. Quando a empresa tira vantagem de clientes, abusando do uso dos anúncios publicitários, por exemplo, de início ela pode ter um lucro em curto prazo, mas a confiança será perdida, forçando o cliente a consumir produtos da concorrência. Além disso, recuperar a imagem da empresa não vai ser fácil como da primeira vez. (MAGALHÃES, JOAQUIM p. 28.) A ética na empresa tem como objetivo garantir que os funcionários saibam lidar com determinadas situações e que a convivência no ambiente de trabalho seja agradável de uma forma ética. Organizações que tomam atitudes, que tomam decisões éticas, têm se destacado no mercado por uma razão: conseguem novos clientes. Na busca por nova clientela, as empresas, para ser classificadas como éticas, precisa de: Sentir-se livre em relação a subornos e chantagens de governo e fornecedores e de outros, para tomar decisões; Assumir responsabilidade pelas tomadas de decisões; E, ainda, as decisões, concientemente, não deverão ser abusivas em relação ao outro, se considerarmos que niguém é ético em relação a si mesmo mas sempre em relação ao outro. (Ponchirolli, Osmar. s.d) O lucro em uma empresa é o essencial para que ela permaneça em atividade, por isso quando for tomar decisões para sua obtenção, significa que ser antiético, enganando seus clientes com propagandas enganosas, não é uma boa conduta para a empresa que pretende se desenvolver e crescer perante à concorrência, para isso não acontecer as empresas devem adotar seu próprio código de ética, que é um instrumento criado para orientar a empresa em suas atividades, e é necessário que a empresa desenvolva o conteúdo do seu código com clareza e objetividade, facilitando a compreensão dos seus funcionários, pois o sucesso da empresa depende das pessoas que a compõe, são elas que transformam os objetivos, metas, projetos e até mesmo a ética em realidade. Por isso é importante o comprometimento do indivíduo com o código de ética.
6 6 AS TRÊS ONDAS DA GESTÃO SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS. É notório que na atualidade observar empresas e empresários apregoando suas ações de projetos sociais ou suas doações, no entanto mais do que ganhar lucros com a responsabilidade social é preciso adotar tendências e modelos de gestão socialmente responsável, para Melo Neto (2004) as empresas socialmente responsáveis tem um novo desafio: o exercício da responsabilidade corporativa (ações sociais+gestão ética +ações de preservação ambiental), já Schommer (2007) cita que existem três ondas dessa gestão socialmente responsável, a filantropia, o investimento social privado e a responsabilidade social empresarial, nesse tópico vamos caracterizar cada uma dessas ondas. FILANTROPIA O conceito de filantropia pode ser definido pelo amor à humanidade e essas ações filantrópicas usadas pelas empresas foram às precursoras da responsabilidade social, Melo Neto (2001) afirma que a responsabilidade social é um estágio mais avançado no exercício da cidadania corporativa, e tudo começou com empresários bem sucedidos que definiram retribuir parte dos ganhos à sociedade, essas atitudes podem contribuir como relata Ferrel (2001), para a qualidade de vida e bem estar, proporcionando um padrão de vida e projeta à qualidade geral de vida que seus membros desfrutam, essa dimensão filantrópica inclui ainda a expectativa de que as empresas contribuam para as comunidades locais. Essas atitudes que as empresas praticam não teriam valia se a comunidade já fosse suprida pelo Estado, mas como explica Melo Neto (2001) citando um discurso da Primeira Dama Ruth Cardoso, Presidente do Conselho da Comunidade Solidária na abertura da Assembléia Geral para abertura da 50ª Conferência do Departamento de informação Pública- DIP, que uma das razões que o Terceiro Setor 1 vem crescendo é 11 Setor que têm o foco no Bem-Estar público e interesse comum visando resolver questões centrais como pobreza, desigualdade e exclusão social, composto por empresas privadas, Estado, ONG s e sociedade civil atuando na comunidade realizando ações de caráter público e privado, associativas e voluntaristas. Fonte: MELO NETO,Francisco Paulo de e Cesar Froes. Responsabilidade social e cidadania empresarial: a administração do terceiro setor. Rio de Janeiro: Editora Qualitymark. 2001
7 7 porque o Estado sozinho não teria capacidade de acarear os reptos do desenvolvimento equitativo e sustentável e em seguida a palestrante confirma a importância do Terceiro Setor como um setor de atividades relevante e potencialmente dinâmico e não lucrativo, não-governamental, com um papel vital a desempenhar na luta contra a pobreza, desigualdade e exclusão social. Pode-se observar que o viés dessa relação entre o Estado e as empresas vai sempre ocorrer por uma forma talvez de amenizar a característica do sistema capitalista, que tem deixado sempre marcas profundas na sociedade em relação aos grandes níveis de desigualdade social, sendo que cada atitude que é tomada pode ser considerado só um paliativo, já que o Estado não consegue corresponder às expectativas da população e as empresas em sua maioria, só conseguem abranger as comunidades locais, mais outras áreas que sofrem indiretamente continuam marginalizadas por esses auxílios. Já a visão crítica de cada atividade de responsabilidade social ou filantropia, considera que cada atitude como conflitante com o objetivo de geração de riqueza da empresa, e o que alega Machado Filho (2004) citando Friedman (1970) a responsabilidade social pode gerar um conflito de interesses entre o acionista e o gestor, as empresas não podem fugir do seu objetivo principal que é lograr lucros, então ver a empresa como tendo um papel vital na luta contra os problemas sociais ser uma visão muito romântica do capitalismo, o mundo empresarial vê, na responsabilidade social, uma nova estratégia para aumentar seu lucro e potencializar seu desenvolvimento (Ashley, 2001:3) citado por Nogueira (2002), mas pode-se caracterizar as ações individuais das empresas. A filantropia pode ser considerada uma ação individual das empresas que tentam alguma maneira transformar a sociedade local um lugar melhor tentando eliminar a desigualdade com base no assistencialismo, como alega Ferrel (2001) que a maioria das organizações tem o interesse puramente de tornar as suas comunidades lugares melhores para se viver e trabalhar, embora essa atitude se expandam por varias e diversas áreas, e algumas necessitem de uma ajuda especial. Mas em alguns casos isolados as empresas podem usar esses atos associando à estratégia e seus objetivos gerais, continuando com Ferrel (2001) ele define essa atitude como Filantropia Estratégica, ou seja, o uso sinergético e mutuamente benéfico de competências básicas e recursos organizacionais, utilizados para atender às necessidades básicas e recursos
8 8 organizacionais, utilizados para atender ás necessidades dos principais stakeholders 2 em benefícios das instituições e da sociedade. Essas atitudes e que podem ser mais adotadas pelas empresas, usar a filantropia estratégica como auxilio de divulgação do negócio usando sempre a ética empresarial para ser o norte de toda decisão a ser usada, concluindo que cada ação filantrópica esta de alguma forma ligada a imagem da empresa e quem vai ser beneficiado com isso são as comunidades locais. 4.2-Investimento Social Privado Esse tipo de ação externa pode se disser que é uma evolução das diferentes filantropias que existem, pois tem o interesse com algum vinculo lucrativo, provida de algum interesse empresarial, para Milani Filho (2007, P. 92), define ISP (Investimento Social Privado) pela transferência voluntária de recursos de empresas privadas para projetos sociais, ambientais e culturais de interesse público., podemos ver através do quadro abaixo as diferenças entre as filantropias e o ISP. Quadro 1: Diferenças entre os tipos de ações sociais TIPOS DE AÇÕES Filantropia Nova Filantropia ISP Tradicional MODALIDADE Doação Doação Investimento ATIVOS Entidades Filantrópicas Causas sociais de entidades filantrópicas Problemas sociais e segmentos populacionais em situação de risco social FORMA DE ATUAÇÃO Individual Individual Parcerias Estratégicas GERENCIAMENTO Inexistente Ênfase no monitoramento RETORNO Nenhuma preocupação com o retorno Ênfase no retorno social Ênfase no planejamento, monitoramento e avaliação Ênfase nos múltiplos benefícios sociais NATUREZA Ações esporádicas Ações Contínuas Ações permanentes baseadas num compromisso social ESTRATÉGIA Indireta Indireta Direta 2 Termo utilizado para os clientes, comunidade, fornecedores, governo, proprietários e empregados das empresas. Fonte: Vários Autores. Responsabilidade Social das Empresas: a contribuição das universidades, v.iv. São Paulo: Peirópolis: Instituto Ethos, 2005.
9 9 Fonte: Extraído de Empresas socialmente sustentáveis: o novo desafio da gestão moderna/francisco Paulo de Melo Neto e Jorgina Melo Brennand Rio de Janeiro: Qualitymark, Pg. 51 O ISP Investe nos problemas sociais contando com parcerias definidas estrategicamente, planejando suas iniciativas e quando aplicadas ocorre o monitoramento e avaliando as mudanças que aconteceram,esperando benefícios sociais tendo participação direta e estável com obrigação social, já para Melo Neto (2004) o ISP é feito por pessoas físicas ou jurídicas em projetos sociais com o objeto de um artifício de gerenciamento contínuo e difere fundamentalmente dos modelos de filantropia, a começar pela sua característica de investimento em oposição à doação e o seu alvo das ações é muito bem definido em termos de amplitude e características do problema social. Retornado a Milani Filho (2007) citando Brown et al. (2006) trás uma abordagem mais abarcante quando declara que o ISP engloba, também, a transferência direta para entidades de assistência social na forma de doações, sem o comprometimento explícito de monitoramento de resultados. O conjunto dessas práticas vincula-se ao termo Filantropia Corporativa. RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL O papel social da empresa é muito mais abrangente do que simples contribuições para a comunidade, a ideologia proposta está mais para um modelo de gestão de ações com responsabilidade em todos os seus processos, o Instituto Ethos (2005) citando Grajew (1999) define a Responsabilidade Social das empresas como uma relação ética em todas as suas ações, políticas, relações e práticas com o público interno ou externo, não estando separada dos seus negócios, estabelecendo posições estratégicas na qualidade do relacionamento com os stakeholders, de acordo com o Instituto Ethos (2005, p. 24) o conceito de responsabilidade social empresarial foi lançado no Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, em 1998, na Holanda, e nos dias atuais essa onda vem se alicerçando em alguns componentes, e Ferrel (2001) trata de alguns como: Dimensão Legal: que seguir as leis e os regulamentos ditados pelo governo para cumprir parâmetros mínimos de ações responsáveis formada pelos padrões dos clientes, concorrentes e legisladores, sendo dividido em duas categorias o direito civil que são os
10 10 direitos e deveres dos indivíduos e organizações, e direito criminal que pode impor penas e multas como penalidades. Dimensão Ética: está relacionada a atitudes ou ações que são esperados pelo público interno ou externo que não estão imputados em lei, essa ética na empresa faz menção com normas e condutas certas ou erradas aos interesses dos vários grupos de stakeholders, sendo coagida a honrar com suas obrigações. Dimensão Econômica: designa-se a o modo como os recursos para as atividades de bens ou serviços são distribuídos no sistema social, pensando na economia (maneira como as ações para com os stakeholders afeta a economia) e na concorrência (rivalidade entre empresas por clientes e lucros, pois se ocorre uma concorrência desleal pode afetar questões de natureza legal e responsabilidade social). O exercício da cidadania empresarial vai atrelado a essas dimensões e pressupõe uma atuação da empresa no foco do público interno, é o público interno da empresa, tendo os objetivos de motivá-los para um ótimo desempenho e estando em um ambiente ótimo para o trabalho e público externo que tem o olhar na comunidade mais próxima da empresa ou o local onde ela está situada. As empresas estão visualizando cada vez mais as questões ambientais, enfrentam novos desafios para serem consideradas socialmente responsáveis. Acostumadas à só pensar na maximização dos lucros, com atual realidade, as empresas estão modificando sua política de funcionamento fazendo com que a responsabilidade social e CONCLUSÃO O trabalho aborda questões como as três ondas da gestão socialmente responsável que traz como essas três ondas a Filantropia que se pode definir como amor à humanidade, Investimento Social Privado e Responsabilidade Social das Empresas, que com essa responsabilidade tanto ganha à empresa como o meio ambiente, fazendo com que a empresa passe a trabalhar com produtos não-poluentes e outras variáveis que contribuam para a empresa passar uma boa aparência para o seu publico. Outro ponto abordado foi a Identidade Coorporativa que é na verdade o rosto do que a empresa é no
11 11 mercado, de como ela esta atuando e servindo a seus clientes, essa identidade possa servi para mostra ao publico como essa empresa esta atuando no mercado, como ela adota suas políticas, se ela é ou não responsável social, e mostra vários pontos de dentro da organização. Outro ponto que tratamos foi a Rentabilidade e Desempenho dos Investimentos responsáveis área que trata diretamente com o investimento das empresas, as empresas investem em programas para incentivar um grupo de pessoas a trabalhar ou para capacitação profissional, com o intuito que no final do curso ou do serviço a empresa tenha algum resultado financeiro. REFERÊNCIAS
12 12 Arménio Rego et al. Gestão Ética e Socialmente Responsável: teoria e prática, 1ª Edição, 2006 Arruda- Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2001 Disponível em: Acessado dia: 14/05/2010 CHAMUSCA, André Iranzo et al. Responsabilidade Social das Empresas: a contribuição das universidades. Vol. 5. São Paulo: Peitrópolis: Instituto Ethos, Disponível em : Acessado dia 10/05/2010 FERREL, O.C.; Ética Empresarial: Dilemas, tomadas de decisões e casos/o.c. Ferrel, John Fraedrich, Linda Ferrel;Tradução (da 4ª Ed. Original) Cecília Arruda- Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, LODI, João Bosco. A Ética na Empresa Familiar. São Paulo: Pioneira, MACHADO FILHO.Cláudio Antonio Pinheiro e Decio Zylbersztajn. A empresa socialmente responsável: o debate e as implicações %C3%8DTICA+SOBRE+EMPRESAS+SOCIALMENTE+RESPONS%C3%81VEL %2Bpdf&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai= MELO NETO,Francisco Paulo de e Cesar Froes. Gestão da Responsabilidade social corporativa: o caso brasileiro. Rio de Janeiro: Editora Qualitymark MELO NETO,Francisco Paulo de e Cesar Froes. Responsabilidade social e cidadania empresarial: a administração do terceiro setor. Rio de Janeiro: Editora Qualitymark MELO NETO,Francisco Paulo de e Jorgiana Melo Brennand. Empresas socialmente sustentáveis: o novo desafio da gestão moderna.rio de Janeiro: Editora Qualitymark
13 13 MELO NETO, Francisco Paulo de; FROES, César. Responsabilidade social e cidadania empresarial: a administração do terceiro setor. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, MOREIRA, Joaquim Magalhães. A ética empresarial no Brasil. São Paulo: Pioneira, p. 28. MARGARET ANN GRIESSE. Global Responsibility Project, Concordia University, Montréal/Canadá. Disponível em: pagina=detalhe_artigo&codigo=236&tit_pagina=monografias&nomeart=&nomecat=n acessado dia: 06/05/2010. NOGUEIRA, Carlos Eduardo A. Lucro ou Filantropia: Uma leitura crítica sobre as ambiguidades da responsabilidade social empresarial Vários Autores. Responsabilidade Social das Empresas: a contribuição das universidades, v.iv. São Paulo: Peirópolis: Instituto Ethos, OLIVEIRA, José Antônio Puppim de (2005), "Uma Avaliação dos Balanços Sociais das 500 Maiores", Revista de Administração de Empresas - RAE Eletrônica, v. 4, n. 1, Art. 2, jan./jul. Ponchirolli, Osmar. Disponível em: Acessado em: 16/05/ Patrícia Almeida Ashley. São Paulo. Editora Saraiva Disponível em: acessado dia: 06/05/2010. Vários Autores. Ética e responsabilidade social nos negócios. Coordenação Patrícia Almeida Ashley. São Paulo. Editora Saraiva TORRES, Ciro. Capítulo 2. Responsabilidade social das empresas. In: Fórum Responsabilidade e balanço social: Coletânea de textos. SESI, 2003.
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