ÁGUA: recurso natural finito

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1 ÁGUA: recurso natural finito Iracilde Marari de Moura Fé Lima 1 INTRODUÇÃO Água é vida. Todos sabem disso, pois a vida surgiu no planeta Terra a partir da água. E esta passou a compor todos os seres vivos, tornando-se indispensável para a formação, evolução e manutenção de todas as formas de vida existentes no planeta. Para avaliar-se sua importância para os organismos, pode-se observar que a água se encontra em grande proporção nos vegetais, animais e dentre este no corpo do próprio homem. São exemplos dessa relação: um grão de milho tem 70% de água, a galinha 74%, e água viva 95%. No corpo humano de um adulto encontra-se a seguinte proporção de água: nos ossos 22%, no cérebro e nos músculos 75%, nos rins e no sangue 83%. Desta forma, pode-se fazer a seguinte comparação para uma pessoa adulta: se ela pesa 70 quilos seu corpo terá mais de 40 quilos de água, aproximadamente (NOGUEIRA,1995). Sentir sede é a maneira que o organismo utiliza para avisar a necessidade de reposição de água para manter o seu equilíbrio. É por isso que os especialistas dizem que o organismo pode ser comparado a um grande tanque, onde estão dissolvidas várias substâncias que são responsáveis pelas reações químicas da vida. 2 A ÁGUA E O PLANETA TERRA A Terra é azul quando vista do espaço sideral. Isto acontece por que ela tem mais de 70% de sua superfície ocupada pela água. Por esse motivo, muitas pessoas consideram que ela deveria Planeta Água e não Planeta Terra. Mas nem toda água está disponível para o consumo direto as pesquisas indicam que mais de 97,5% do volume de água da Terra é salgada (presente nos oceanos e mares) e cerca de 2,5% correspondem à água doce.

2 A maior parte dessa água doce está formando as geleiras nas regiões dos polos da Terra (68,9%) e nos lençóis subterrâneos profundos dos continentes (29,9%). Dessa forma somente uma parte muito pequena está disponível para utilização pelo homem, estando cerca de 0,3% nos rios e lagos e os demais 0,60% encontram-se em outros reservatórios como da Terra (REBOUÇAS, 1999). É importante lembrar que a água está sempre mudando de lugar na Terra: na terra, na atmosfera e nos mares; e também mudando de estado: ora está liquida, ora gasosa, ora sólida. A água encontra-se em constante movimento. Esse movimento é provocado por fatores como a radiação do sol, a inclinação do relevo, a permeabilidade das rochas e a cobertura do solo pela vegetação. A esse fenômeno chamamos de ciclo hidrológico que ocorre da seguinte forma: A água é evaporada dos mares, rios, lagos e florestas; Na atmosfera o vapor se junta a outros compostos moleculares e formam as nuvens; A água volta à superfície da Terra e dependendo do clima da região, cai sobre a forma de chuva, granizo e/ou neve; Uma parte dessa água penetra nos solos/rochas e vai formar água subterrânea, outra parte escoa na superfície alimentando rios e lagos e outra parte vai ser utilizada pelos seres vivos; Dos rios a água volta aos oceanos e lagos reiniciando o Ciclo Hidrológico. Essa movimentação da água vai proporcionar a dinâmica e o equilíbrio aos vários ambientes terrestres e aquáticos, chamados de ecossistemas. Nesses ambientes a água garante a ocorrência de uma série de fenômenos fundamentais ao desenvolvimento e à manutenção da vida, em todo o Planeta Terra. 2.1 A ÁGUA NO BRASIL Os tipos de movimentação das águas são os mesmos que ocorrem em todo o planeta Terra. No entanto, o estado e a quantidade da água sofrem variações de uma região para outra, dependendo da posição geográfica e do tipo de clima do lugar. Em algumas regiões brasileiras a água ocorre em abundância, com é o caso da Amazônia, onde o clima é úmido. Em outras regiões a água ocorre de forma escassa, como é o caso da região Nordeste, onde predomina o clima semiárido.

3 Porém, ao se levar em conta todo o território, o Brasil é considerado um país que tem grande quantidade de água doce disponível, destacando-se no cenário mundial pela grande descarga de água doce de seus rios cuja produção hídrica representa cerca de 53% da produção de água doce do continente sulamericano ( m 3 /s e mais m 3 /s da Amazônia internacional) sendo 12% do total mundial ( m 3 /s). Por isso, diz-se que é rico em recursos hídricos (REBOUÇAS, 1999). No entanto, a distribuição de toda essa água é desigual para as regiões brasileiras, uma vez que o potencial hídrico (km 3 /ano) dessas regiões, com base em dados da década de 1990, segundo Rebouças (1999), na região Norte a disponibilidade era considerada aproximadamente 68,4%, a do Centro Oeste 15,7%, do Sudeste 5,9%, do Sul 6,6% e do Nordeste apenas 3,4%. Ao compararem-se esses dados com a área e a população de cada região, pode-se perceber as diferentes condições de disponibilidade de água para cada uma delas. Ao verificar-se também que as regiões que dispõem de maior volume de água são aquelas que fazem menor uso econômico da água, pode-se compreender melhor que são necessárias e urgentes as ações de planejamento para o uso e a conservação da água, também no Brasil. 2.2 A ÁGUA NO PIAUÍ A água é uma das maiores riquezas naturais do Piauí. Essa água está disponível nos seus grandes rios, lagoas, açudes e nos lençóis de água subterrânea. Apesar dessa grande disponibilidade de água, ela ocorre de forma diferente para as sub-regiões piauienses (Figura 1): A sub-região de clima tropical, onde as chuvas ocorrem em maior quantidade e regularidade, é também a porção formada por rochas sedimentares (permeáveis), onde os rios são alimentados pelas águas subterrâneas, tornando-os perenes; A sub-região de clima semi-árido, além de pequenas quantidades de chuvas anuais, é constituída em grande partes por rochas cristalinas (impermeáveis). Mesmo ocorrendo também rochas sedimentares nessa sub-região, os rios de toda essa área não recebem alimentação durante todo o ano, tendo assim regime temporário.

4 No mapa de bacias hidrográficas do Piauí pode-se observar que a distribuição das águas no espaço piauiense guarda uma relação entre a sua disponibilidade, os climas e sua estrutura geológica. 3 A ÁGUA E O HOMEM Nas últimas décadas vem aumentando rapidamente a concentração de população nas cidades. Este processo de urbanização vem provocando o aumento de consumo da água, num ritmo crescente em todo o mundo. Esse consumo é cada vez maior porque as atividades urbanas consomem um grande volume de água, tanto diretamente, na limpeza de muitos artefatos e serviços domésticos e públicos, como indiretamente, através do aumento da produção de bens e serviços para atender a essa população. E quando se fala em disponibilidade de água para atender às necessidades da população de um determinado lugar, refere-se tanto à sua quantidade, como à sua qualidade. Com isso, a água torna-se um recurso natural e não apenas um elemento natural, passando a ter, também, um valor econômico. O valor econômico da água está associado à sua disponibilidade, ao custo de obtenção e de distribuição. Assim, quanto mais escassa, a água adquire um maior valor, acompanhando as regras do mercado que valem para todos os produtos, sejam eles naturais, sejam produzidos pelo homem. Considerando essas regras, pode-se dizer que a água da região Norte do Brasil passa a ter um menor valor econômico não somente porque é abundante, mas também porque possui poucos usuários (população). Na região Nordeste, ao contrário, onde há escassez de água e é grande a quantidade de usuários, a água passa a ter um maior valor econômico. 3.1 OS DIVERSOS USOS DA ÁGUA As águas são usadas ou consumidas pelo homem de várias maneiras. Para definir a forma e a importância de uso, os especialistas classificaram esse uso em dois grandes grupos: o consuntivo e não consuntivo.

5 Uso Consuntivo Enquadra-se no uso consuntivo as atividades que provocam perdas entre a quantidade de água que é retirada de uma fonte natural e a quantidade que é devolvida à essa fonte, como: O consumo humano e animal; O consumo industrial; O uso em irrigação. Uso não Consuntivo Neste tipo de uso são incluídas as atividades que não provocam perda na quantidade de água que é utilizada para desenvolvê-las como: Geração de energia; Piscicultura e pesca; Navegação; Recreação e esportes; Assimilação de esgotos urbanos e industriais. 3.2 QUANTIDADE E QUALIDDE DA ÀGUA O desenvolvimento tecnológico e o aumento das atividades econômicas vêm provocando uma crescente intervenção do homem no meio ambiente, alterando assim, o ciclo natural da água. Essas alterações correspondem à redução da quantidade e à poluição ou contaminação da água disponível em muitas regiões da Terra. Essas alterações ocorrem em vários níveis e de várias formas, na quantidade e na qualidade da água, podendo causar impactos negativos para o meio ambiente e, ao mesmo tempo, para o homem. Assim, ao serem planejadas intervenções de grande porte no meio ambiente, como a construção de barragens, de rodovias, de pontes, de shopping centers, conjuntos residenciais, exploração mineral, etc, devem ser feitos diagnósticos ambientais e executadas medidas que corrijam ou minimizem os seus impactos negativos, conforme determina a legislação. São exemplos de ações do homem e seus impactos negativos:

6 A retirada da cobertura vegetal, principalmente em áreas de nascentes e das margens dos rios, para uso agrícola ou urbano, provoca a redução da infiltração da água e realimentação dos rios, além da erosão dos solos e assoreamento dos cursos d água; A exploração intensa de madeira em áreas de florestas contribui para a redução da quantidade das chuvas, provocando mudanças no clima e no ambiente como um todo; O represamento de águas superficiais aumenta os níveis de evaporação e modifica o regime das águas dos rios, bem como da piracema; O uso de agrotóxicos nas plantações termina por contaminar o ar e as águas superficiais e subterrâneas, podendo modificar a composição química até da atmosfera. Essa contaminação do ambiente prejudica a saúde de todos os seres vivos; As emissões de dejetos químicos, orgânicos e inorgânicos, provenientes de residências, indústrias e hospitais, bem como das atividades agropecuárias, sem o tratamento adequado, dão origem à contaminação do ambiente, trazendo riscos de doenças para a população e para a redução da biodiversidade. 3.3 COMPETIÇÃO PELA ÁGUA O crescimento econômico de uma região geralmente acarreta uma grande quantidade e diversidade de usos da água, aumentando assim o seu consumo. Como a água é um recurso natural limitado, nem sempre vai ser possível aumentar a sua oferta para as atividades que já estão em desenvolvimento, bem como para aquelas que estão sendo planejadas, não podendo assim, satisfazer totalmente a todos os usuários da água. Entre esses usuários estão aqueles que usam diretamente a água, como os vazanteiros, os pescadores, os irrigantes, etc, como também os que repassam a água a outros consumidores, como a empresa responsável pela distribuição da água para o consumo residencial, industrial, etc. No Piauí, esse órgão é a AGESPISA. Dessa forma, ao aumentar a necessidade de uso e consumo da água, surgirá consequentemente, uma competição por ela, podendo até gerar conflitos graves entre os diversos usuários.

7 Tendo em vista que as pessoas geralmente consideram mais importantes a sua atividade, em relação às atividades dos outros, a presença do Poder Público se faz necessárias para medias as relações no uso e consumo da água pelos diversos usuários. Essa mediação deverá resguardar e priorizar os interesses da coletividade, bem como a conservação da qualidade da água e dos demais elementos do ambiente. 4 A ÁGUA E A LESGISLAÇÃO NO BRASIL Diante do agravamento da crise ambiental que atinge toda a população do mundo, envolvendo a escassez e a contaminação da água doce, os governos de muitos países vêm estudando e buscando alternativas para salvar o planeta, e com ele, o homem. Entre as medidas adotadas, destaca-se a legislação específica sobre o uso de água doce. O primeiro decreto federal que procurava normatizar o uso dos recursos naturais, data de Posteriormente, outras normas foram estabelecidas, entre elas: o código de águas, o código de mineração e o código florestal. Todos eles tinham como objetivo principal atender as necessidades do processo de industrialização que se iniciava no Brasil. 4.1 CÓDIGO DE ÀGUAS Esse código enfatiza os recursos hídricos como um insumo econômico do setor energético, o que terminou por fortalecer a concepção utilitária da água, gerando muitos problemas ambientais. Isso aconteceu porque, sendo esse setor a base da industrialização e das obras públicas, passou a ter maior influência na administração das águas, tornando menos importantes os setores de saneamento, de irrigação, de piscicultura e de lazer.

8 4.2 A LEI DE RECURSOS HÍDRICOS DO PIAUÍ Através da Lei de 8 de janeiro de 1997, o governo brasileiro instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, cujas diretrizes estão sendo seguidas pelos estados. A Lei que dispõem sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos do Piauí e institui o Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos Hídricos, é a de nº 5.165, de 17 de agosto de 200. Assim, como os demais estados brasileiros, o Piauí dispõem dos instrumentos necessários para administrar a água do seu território, com racionalidade de forma adequada às suas características e às necessidades de sua população. Essa legislação tem como fundamento a água como recurso natural limitado e dotado de valor econômico. No caso de escassez, o uso prioritário deve ser o de consumo humano e animais. Também considera que, sendo a água um bem de domínio público, a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas, contando com a participação efetiva da sociedade. Essa forma de administração da água possibilita um uso satisfatório para todos, sem prejudicar o desenvolvimento das atividades econômicas e, ao mesmo tempo, evitará grandes perdas de quantidade e de qualidade da água disponível, permitindo assim, a promoção do desenvolvimento sustentável do Estado do Piauí. 5 GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS 5.1 UNIDADE DE GERENCIAMENTO A bacia hidrográfica é definida na legislação como a unidade geográfica para a administração da água, em todo o Estado. A bacia hidrográfica corresponde à uma área que recebe as águas que vão alimentar um rio principal, diretamente e através de afluentes, das nascentes até a sua foz. Uma bacia se separa das vizinhas pelas linhas mais altas do relevo que contorna as suas nascentes, que se chama de divisor de águas ou divisor topográfico. Assim, um usuário que se instalar em qualquer ponto de uma bacia, vai ter que calcular bem a sua necessidade de água e tomar as medidas adequadas para não

9 contaminá-la, pois os outros usuários localizados a jusante vão utilizar a água que passa por essa bacia, seja dos afluentes, seja do rio principal, desde as nascentes até a foz. No Piauí a Secretaria Estadual do meio Ambiente e dos Recursos Hídricos SEMAR, classificou as bacias hidrográficas dos maiores rios afluentes do Parnaíba e dos rios litorâneos. Nas bacias dos rios que drenem áreas de mais de um estado, o uso das suas águas devem ser planejado e decidido de forma conjunta pelos Estados e pela União para atender a necessidade da população dessas áreas. Esses são considerados rios federais, rios estaduais, são aqueles cujo percurso está contido, desde as nascentes até a foz em apenas um estado. No Piauí, destacam-se dentre outros menores, dois grandes rios federais: o Poti, com parte de sua bacia no Ceará; e o Parnaíba, que também abrange áreas do Maranhão e do Ceará. 5.2 COMO FAZER O GERENCIAMENTO A Lei Estadual dos Recursos Hídricos instituiu o Sistema Estadual de Recursos Hídricos, com o objetivo de implementar a Política Estadual deste setor. Esse gerenciamento envolve um conjunto de ações, quais sejam: planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação dos recursos hídricos, bem como administrar recursos hídricos do espaço piauiense. As atribuições do Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos Hídricos deverão ser desenvolvidas de forma integrada e descentralizada. A estrutura do Sistema Estadual de Recursos Hídricos Secretaria do meio Ambiente e dos Recursos Hídricos SEMAR órgão executivo central, gestor e coordenador do sistema; Conselho Estadual de Recursos Hídricos órgão consultivo deliberativo e normativo central do sistema; Comitês de Bacias Hidrográficas órgãos deliberativos e normativos das bacias hidrográficas; Agências de Água órgãos executivos e de apoio aos Comitês de Bacias Hidrográficas;

10 Instituições afins órgãos dos poderes públicos estadual e municipal cujas competências se relacionam com a gestão de recursos hídricos. Os Instrumentos de Gestão O Plano de Bacias As ações que envolvem o uso da água devem ser cuidadosamente planejadas. O planejamento é iniciado coma elaboração do Plano estadual de Recursos Hídricos, e dos Planos Diretores das bacias Hidrográficas do estado. Nesses planos devem ser identificadas: As potencialidades da bacia hidrográfica; Os programas e projetos existentes e outros a serem implantados; A previsão de crescimento demográfico; As metas de racionalização do uso da água; A preservação da qualidade da água, conforme a legislação ambiental. Direito de outorga e licenciamento de obras hídricas A outorga de direito de uso da água e o licenciamento de obras de oferta hídrica correspondem à autorização que o usuário recebe da autoridade competente, para utilizar a água em uma atividade definida, em função de sua necessidade. Esses procedimentos são os mecanismos que o poder público dispõem para assegurar o controle quantitativo e qualitativo da água e garantir que as prioridades de uso que forem planejadas sejam efetivamente respeitadas. Assim, os usuários podem planejar e desenvolver suas atividades com base na disponibilidade de recursos hídricos da bacia onde se encontram, ficando sujeitos a penalidades pelo não cumprimento das regras estabelecidas. Os usuários deverão se dirigir à SEMAR para preencherem e protocolarem os formulários próprios para a outorga e o licenciamento. Enquadramento dos corpos d água O monitoramento permanente da quantidade e da qualidade da água consiste na busca de condições que permitam: Aprofundar o conhecimento sobre os corpos d águas;

11 Manter a qualidade da água de acordo com a classificação estabelecida para o corpo receptor; Fazer ajustes no planejamento e definição de uso, quando necessário; Fazer previsões sobre o seu comportamento futuro; A operação e manutenção das obras de oferta hídrica se tornam necessárias para garantir a disponibilização de água durante todo ano, evitando os desperdícios e as falas no atendimento aos usuários. O Sistema de Informações de Recursos Hídricos Ao sistema de Informação de Recursos Hídricos cabe a organização e a divulgação das informações sobre os recursos hídricos, bem como sobre fatores que intervêm em sua gestão no estado do Piauí. O Sistema objetiva reunir, dar consistência e divulgar dados e informações sobre a situação qualitativa e quantitativa dos recursos hídricos, como também atualizar permanentemente a disponibilidade e a demanda dos recursos hídricos em todo o território piauiense. Desta forma, poderá oferecer subsídios à elaboração e atualização de planos de recursos hídricos e manter informados os usuários e toda a sociedade sobre o potencial e o uso da água no Piauí. Esse sistema estadual será compatibilizado como Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos, ao qual será incorporado, conforme dispõe a legislação. Cobrança pelo uso da água Sendo a água um bem econômico, os usuários devem ser incentivados a valorizar a água, evitando desperdícios. Devem também pagar pelo uso que fazem da mesma, de forma proporcional ao seu uso. No entanto, estabelecidos os níveis de consumo, os pequenos usuários não estarão sujeitos a essa cobrança. As taxas a sem cobradas devem levar em conta vários fatores como: a capacidade de pagamento do usuário, o tipo de uso, o volume de água retirado, o tipo de resíduo lançado por esgotos, etc. Essa cobrança tem como objetivo dar suporte financeiro à gestão dos recursos hídricos em cada bacia. Assim, os valores a serem pagos pelos usuários deverão ser aplicados na próxima bacia, em estudos e em obras de conservação, trazendo benefícios a todos.

12 Para viabilizar essas ações, foi criado legalmente um Fundo Estadual de Recursos Hídricos, que contará com recursos dos governos federal, estadual e municipal e de outras fontes nacionais e internacionais, por meio de acordos de empréstimos, doações, etc, além das taxas dos usuários. Esse Fundo será administrado pela Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos SEMAR, com supervisão da Secretaria de fazenda do estado do Piauí. 6 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO PARTICIPATIVA DOS USUÁRIOS 6.1 ASSOCIAÇÃO DE USUÁRIOS DE ÁGUA As associações de usuários de águas são formadas pelos diversos tipos de usuários, como vazanteiros, irrigantes, pisicultores, empresas de abastecimento de água, indústrias. Em cada uma das bacias hidrográficas do Estado, as suas respectivas Associações de usuários participarão ativamente das decisões, sobre a operação e a distribuição das águas disponíveis na bacia, em rios, açudes, poços e lagoas. 6.2 COMITÊS DE BACIAS HIDROGRÁFICAS Em cada bacia deverá ser formado um Comitê, com representantes dos órgãos do governo e dos municípios que tenham sua área, ou parte dela, na bacia hidrográfica, dos usuários de água e de entidades civis que atuem na área da bacia. Nesses Comitês deverão ser discutidos todos os assuntos relacionados ao gerenciamento da água da bacia hidrográfica à qual pertençam. É muito importante, pois, que a população de cada bacia participe das discussões que envolvam o uso da água, para melhor conhecer sua realidade e se fazer representar nos Comitês, através de instituições civis e Ong s, juntamente com os usuários e os representantes do poder público. Os Comitês serão presididos e secretariados por membros eleitos por seus pares, sendo o seu funcionamento definido em regimento interno, que deve ser elaborado segundo a legislação, mas levando em consideração os aspectos da realidade da bacia hidrográfica.

13 Os usuários interessados receberão apoio e estímulo para se organizarem em Associações ou outras formas de Organização. A Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos SEMAR procederá a capacitação de associações no processo de gestão dos recursos hídricos, em cada bacia do estado do Piauí. 7 ÁGUA E CIDADANIA: COMO O CIDADÃO PODE FAZER SUA PARTE Todos os cidadãos, não somente como usuários, mas também como pessoas, devem conhecer a legislação e acompanhar as ações que se desenvolvem no Piauí, para que possam, de algumas maneira, contribuir para o desenvolvimento sustentável do Estado, garantindo assim uma vida mais saudável para a sua população. Dessa forma, todos devem estar atentos, não somente para o controle do consumo industrial ou comercial, mas também para o uso doméstico da água. Com alguns cuidados, cada um pode colaborar para evitar o desperdício e a poluição da água, seja em casa, seja na escola ou no local de trabalho, no clube, na Igreja, etc. Sobre o consumo diário da água, pesquisas e campanhas indicam ações que acarretam os desperdícios mais frequentes e também fazem sugestões de como evita-los. Dentre elas, destacam-se algumas que podem servir de exemplos para que se reduzam os níveis de consumo diário da água, até nas pequenas ações cotidianas. Ações e Recomendações Ao escovar os dentes: deixar a torneira ligada somente no começo e no final da escovação; Ao tomar banho: desligar o chuveiro ao se ensaboar e não demorar mais que dez minutos; Regar o jardim: fazê-lo somente à noitinha; Lavar o carro ou a calçada: usar o balde, ao invés da mangueira; Lavar a roupa: juntá-la para lavar de uma só vez e reutilizar a água para lavar pisos e aparelhos sanitários. Adotando esses e outros cuidados, além de reduzir o consumo de água, pode-se também economizar na conta a ser paga a cada mês.

14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BONACELLA, Paulo H. e M.; ROBERTO, Luís. Poluição das águas. São Paulo: Moderna, GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ. Secretaria Estadual de meio Ambiente e dos Recursos Hídricos. Livro-lei de Recursos Hídricos. Teresina (PI), MMA Ministério do meio Ambiente/SRH Secretaria de recursos Hídricos. Lei nº 9,433 de 08 de janeiro de Política nacional de Recursos Hídricos. 2ª ed. Atualizada. Brasília, LIMA, Renato (coord.) Água é vida. Movimento de cidadania pelas águas. Disponível em: NOGUEIRA, Paulo C. K. Haja água. In: Ciência hoje das crianças. SBPC, ano VII, nº 50, REBOUÇAS, Aldo da C. Água doce no mundo e no Brasil. In: REBOUÇAS, A. da C.; BRAGA, B.; TUNDISI, J. G. (org.). Águas doces no Brasil: capital ecológico uso e conservação. São Paulo: Escrituras Editora, p SRH Secretaria de Recursos Hídricos, s/d (cartilha).

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