A RELAÇÃO ENTRE AS PALAVRAS E A EDUCAÇÃO A PARTIR DAS CONCEPÇÕES AGOSTINIANAS PRESENTES NA OBRA O MESTRE

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1 A RELAÇÃO ENTRE AS PALAVRAS E A EDUCAÇÃO A PARTIR DAS CONCEPÇÕES AGOSTINIANAS PRESENTES NA OBRA O MESTRE SOUZA, Mariana Rossetto de (CAPES/PPE/UEM) PEREIRA MELO, José Joaquim (DFE/PPE/UEM) Introdução O presente trabalho tem como preocupação identificar a relação que Santo Agostinho estabelece entre as palavras e sua proposta educativa, de modo a compreender qual a importância dessas palavras no processo de aquisição do conhecimento. Para isso, foi utilizada como fonte de pesquisa a obra O Mestre, na qual é possível constatar uma maior preocupação com a temática exposta. Outras obras agostinianas também foram utilizadas para dar respaldo ao trabalho, bem como obras de comentadores de Santo Agostinho, que possibilitaram uma melhor compreensão e fundamentação do assunto. Santo Agostinho nasceu em 354 d.c. e faleceu no ano de 430, na cidade de Hipona, onde era bispo. Viveu, portanto, em meio a um momento de transformações, pois o Império Romano, que se encontrava em crise, entrou em decadência, e a Igreja Cristã estava em processo de fortalecimento como instituição organizada. Fundamental para essa consolidação foram os Padres da Igreja e, dentre eles, Santo Agostinho, que além de sistematizar as concepções culturais e educacionais da Patrística, produziu um autêntico pensamento pedagógico (NUNES, 1978). Um dos principais interesses agostinianos era apontar caminhos para o homem daquele período, tendo em vista direcioná-lo, para o que considerava uma caminhada de santificação, de modo que pudesse ser formado de acordo com os ideais cristãos. O objetivo final dessa caminhada apontada pelo pensador era chegar ao que, segundo acreditava, era o verdadeiro conhecimento: Deus considerado fonte de felicidade suprema. 1

2 Para chegar a esse objetivo, Santo Agostinho afirma ser necessário ao homem passar por uma peregrinação, afastando-se da materialidade de seu corpo e voltando-se para a espiritualidade de sua alma. Em seu entendimento, a alma estava diretamente ligada a Deus, sendo que as verdades eternas encontravam-se nela, graças à iluminação divina. Por isso, propõe que o homem realize uma busca interior, pois dessa maneira poderia encontrar o verdadeiro conhecimento em sua alma. Questiona-se, nesse sentido, qual seria o papel desempenhado pelos mestres na proposta autoeducativa agostiniana, tendo em vista a mesma ser concebida como uma busca do próprio homem em seu interior. Para isso, deve-se refletir sobre qual a finalidade da utilização da linguagem no processo educativo, bem como sobre quem é, na concepção agostiniana, verdadeiramente responsável pela instrução dos homens. A função das palavras Faz-se necessário, primeiramente, identificar qual o conceito agostiniano de palavra, apresentado na seguinte afirmação: Na verdade, em geral chamamos sinais a tudo o que contém um significado, dentre os quais encontramos também as palavras (O Mestre, 2008, p. 367). As palavras são, portanto, sinais que significam alguma coisa para os homens. O aprendizado dessas palavras, de acordo com ele, acontecia na convivência com as pessoas. Ao observá-las comunicando-se umas com as outras é que o homem vai compreendendo o que estes sinais significam e começa a utilizá-los: E compreendi mais tarde como aprendi a falar: não eram os adultos que me ensinavam as palavras segundo um método preciso [...] era eu por mim mesmo, graças à inteligência que tu, Senhor, me deste, era eu que procurava, através de gemidos, gritos diversos e gestos vários, manifestar os sentimentos do coração, para que fizessem minhas vontades (Confissões, I, 13, p. 29). Além das palavras, o pensador lembra que existem também outros tipos de sinais, como, por exemplo, os gestos, sinais visuais que podem indicar alguma coisa, ou alguma ação (GILSON, 2006). É a partir de sua concepção de palavra que Santo Agostinho questiona, em O Mestre, sobre o porquê de os homens fazerem uso dessas palavras: 2

3 Ag: [...] Diga-me, pois, nossas perguntas terão outro motivo que não ensinar o que queremos àquele a quem perguntamos? Ad: Dizes a verdade. Ag: Vês, pois, que nosso propósito ao falar é apenas ensinar. Ad: [...] às vezes falamos sozinhos, sem um interlocutor que possa aprender; em tais casos, não creio que pretendamos ensinar algo. Ag: Creio, contudo, que há certa maneira de ensinar pela recordação, processo certamente valioso [...] e desde já afirmo que é dupla a finalidade da palavra: para ensinar ou para despertar reminiscências nos outros ou em nós mesmos [...] (O Mestre, 2008, p. 353, 354). Considera, então, que as palavras são utilizadas pelas pessoas com o objetivo de ensinar ou recordar alguém de alguma coisa. Contudo, na ausência de um interlocutor, as palavras também são importantes para recordar ao próprio homem de algo que ele já conhece, sendo que mesmo que não sejam emitidos sons essas palavras estão presentes mente: [...] mesmo sem emitir som algum, nós falamos quando interiormente articulamos as palavras em nossa mente; assim, com as palavras que emitimos, o que fazemos é apenas chamar a atenção; entretanto, a memória das coisas, à qual as palavras estão associadas, provoca-as e faz com que venham à mente as próprias coisas, das quais as palavras são sinais (O Mestre, 2008, p. 355). Na compreensão agostiniana, mais importante do que as palavras em si é o motivo pelo qual elas são utilizadas. Há, aqui, uma grande valorização do processo de ensino: [...] observa quanto as palavras têm menor importância, em comparação com aquilo que por que as usamos; sendo que o próprio uso das palavras já é mais importante do que elas próprias. As palavras, pois, existem para que as usemos, e as usamos para ensinar. Por isso, ensinar é melhor que falar, e assim o discurso é melhor que a palavra (O Mestre, 2008, p. 391). É possível, nesse momento, fazer um paralelo com um aspecto abordado por ele em suas Confissões, ao tratar de sua formação. Nessa obra, ele faz uma crítica à valorização que era dada à linguagem naquele período, em detrimento da formação moral. Isso porque na época de seus estudos, objetivava-se a formação do bom orador, sendo valorizada a elaboração das frases, mesmo quando relatassem o que classifica 3

4 como más ações, de modo que era preferível utilizar bem as palavras do que falar sobre boas coisas: Eu me encontrava, pobre menino, no limiar dessa escola de moral. Minha educação era dada de tal modo, que temia mais cometer uma impropriedade de linguagem do que acautelar-me da inveja que eu sentiria daqueles que a evitavam, se eu a cometesse (Confissões, I, 30, p. 49). Em oposição ao que acontecia, Santo Agostinho atribuía maior importância aos assuntos a serem apresentados do que às palavras utilizadas: Muito melhor que as palavras é, portanto, a doutrina (O Mestre, 2008, p. 391). O pensador lembra que em determinadas situações também era possível ensinar algumas coisas a outros homens sem a utilização de sinais. Isso significa que, para ele, algumas coisas podiam mostrar-se a si mesmas. Questiona-se, então, se realmente existe algo que seja aprendido somente por meio de seu sinal: Todavia, se observarmos isto com maior atenção, talvez não encontremos nada que se possa aprender pelos seus próprios sinais. De fato, se me for apresentado um sinal e eu não souber de que coisa é o sinal, este nada poderá me transmitir; se, ao contrário, já souber de que é sinal, que estará me ensinando? (O Mestre, 2008, p. 397). Em seu entendimento, portanto, não há como aprender alguma coisa somente mediante seu significado, ou seja, as coisas não podem ser aprendidas pelas palavras que as denominam, pois essas palavras só são entendidas quando já conhecemos a coisa a que se referem. Nesse sentido, para Santo Agostinho, quando o homem não conhece a coisa a que a palavra se refere, não se relaciona com ela como um sinal, mas apenas como um som que não tem significado algum para ele. Esse som só passa a ter sentido e o objeto a que se refere passa a ser conhecido quando o homem o visualiza: Mas antes de entender seu significado, a palavra era para mim apenas um som, e aprendi que era um sinal quando a associei àquilo de que era sinal, e aprendi-lhe o significado pela visão direta do objeto. Vemos, pois, que é mais pelo conhecimento da coisa que se aprende o sinal do que o contrário [...] No sinal há duas coisas: o som e o significado; ora, o som não foi certamente recebido como sinal de algo, mas como simples 4

5 verberação no ouvido, enquanto o significado foi apanhado pela visão da coisa que é significada (O Mestre, 2008, p. 398). Reconhece-se o valor limitado que é atribuído às palavras na perspectiva agostiniana, sendo que elas não podem apresentar as coisas ao homem para que sejam conhecidas: Limitado é o valor das palavras, e delas direi, querendo valorizá-las, que apenas estimulam a procurar as coisas, sem porém mostrá-las para que a conheçamos. [...] Com as palavras não aprendemos senão palavras; de mais a mais, o som das palavras [...] O sentido completo das palavras, se consegue apenas depois de conhecer as coisas; e ao contrário, ouvindo somente as palavras, não aprendemos sequer estas (O Mestre, 2008, p. 400). O que as palavras podem fazer é estimular os homens a buscar o conhecimento das coisas a que se referem. Além disso, elas também podem fazer com que o homem, ao ouvi-las, recordem-se de um conhecimento que, na verdade, já possuíam: Ao ouvirmos palavras, é perfeitamente razoável saber ou não o que significam; se o sabemos, não foram elas que no-lo [sic] ensinaram, apenas o recordaram; se não o sabemos, nem sequer o recordam, mas talvez nos estimulem a procurá-lo (O Mestre, 2008, p. 400). O aprendizado, portanto, não acontece por meio das palavras, mas sim por meio das próprias coisas que se apresentam ao homem. Com isso, quando uma pessoa não vê a coisa de que se fala, pode ou não acreditar no que é dito; mas quando ela vê o que está sendo dito, ela aprende, não por meio do que foi falado, mas do que atingiu seus sentidos (GILSON, 2006). É importante lembrar que o homem não tem aprendizados que se referem apenas a objetos sensíveis. O próprio Santo Agostinho distingue dois tipos de conhecimento que os homens podem adquirir: os conhecimentos sensíveis e os conhecimentos inteligíveis. Os primeiros dizem respeito aos conhecimentos obtidos por meio dos sentidos, referentes a objetos exteriores. Os segundos, referentes a juízos de valor, regras matemáticas e outras coisas que não podem ser obtidas por meio dos sentidos, são percebidos pela mente humana por meio de uma reflexão interior (RUBANO; MOROZ, 2001). 5

6 Dessa maneira, os conhecimentos sensíveis não são adquiridos por meio das palavras, conforme já foi demonstrado, mas tampouco os conhecimentos inteligíveis podem ser obtidos pelo homem por meio desses sinais. De acordo com Santo Agostinho, o homem chega a tais conhecimentos por meio de sua própria contemplação do que é revelado por Deus, por meio da iluminação divina. O papel das palavras, nesse processo cognoscitivo, é capacitar o homem para que possa enxergar em seu interior os conhecimentos que já estão ali presentes (GILSON, 2006). Na concepção agostiniana, portanto, somente quem apresente alguma coisa aos sentidos ou à mente é quem verdadeiramente ensina, já que é somente dessa forma que percebemos de fato as coisas. Sendo assim, as palavras não tem o papel de ensinar, mas sim de auxiliar o homem nesse processo. É importante destacar, diante do que foi exposto, o papel que os mestres terrenos exercem na educação agostiniana, diante do papel limitado das palavras. As palavras dos mestres: auxílio no processo de aprendizado do homem Na proposta de Santo Agostinho, as palavras são utilizadas para trazer à lembrança do homem alguma experiência prévia ou oferecer meios para que ele enxergue o conhecimento que já possui, os mestres não são os responsáveis pelo aprendizado de seus discípulos. Apesar disso, favorecem a apreensão do conhecimento, já que levam o homem a buscar a verdade em seu interior. Da mesma forma, o papel dos mestres no processo educativo agostiniano é limitado, pois não são eles que disponibilizam o conhecimento para que seja apreendido pelo homem. É importante destacar também alguns aspectos apresentados pelo pensador ao tratar da função do mestre. Ele lembra que podem aparecer pessoas mentirosas que, com suas palavras, tentam confundir os homens e levá-los ao erro; bem como aponta que é possível que os mestres não saibam utilizar-se adequadamente de suas palavras: [...] nem sequer resta às palavras o papel de manifestar ao menos o pensamento de quem fala, pois é duvidoso se este sabe ou não o que diz (O Mestre, 2008, p. 405). Aqui, é possível estabelecer algumas relações com o que o pensador apresenta em sua obra A instrução dos catecúmenos: teoria e prática da catequese. Em determinado momento dessa obra, ele lembra-se de situações em que o mestre se sentia enfadado diante da instrução que realizava e, a partir disso, busca indicar o que causava 6

7 esse enfado, apontado quais eram os motivos do mesmo e qual a maneira de combater cada uma dessas causas. Dentre as causas apresentadas, duas tem estreita relação com a utilização das palavras pelos mestres: o fato de não conseguirem expressar, por meio delas, o que entendem em sua alma; e o fato de acharem mais proveitoso estudar do que utilizar palavras que nem sabe se serão compreendidas pelos discípulos. Um dos motivos que causam o enfado, segundo Santo Agostinho, é que muitas vezes o mestre não consegue fazer com que os discípulos entendam, por meio de suas palavras, o que ele vislumbra claramente em sua alma: Entendiamo-nos, como afirmei, porque nos encanta o que em silêncio vemos claramente com o nosso espírito e não queremos ser afastados para o ruído muito diferente das palavras (A Instrução dos Catecúmenos, 2005, p. 60, 61). Para o pensador, como a enunciação não é a mesma coisa que o pensamento, os mestres sentem dificuldades para utilizar as palavras, não conseguindo expor suas ideias, o que os aborrecem, porque não conseguem fazer com que seus discípulos o compreendam (PAIVA, 2005). Como um modo de combater esse motivo de enfado, Santo Agostinho afirma que é necessário que o mestre saia da elevação de seu pensamento e se iguale ao nível de seus discípulos, para que eles possam entender o que está sendo falado (NUNES, 1978). Nessa situação, portanto, o mestre deve se voltar para as palavras, utilizando-se delas para instruir os discípulos na conduta cristã e estimulá-los a buscar o conhecimento em seu interior. Para ele, é graças ao amor que o mestre sente pelo discípulo que é possível que isso aconteça, já que somente o amor pode leva-lo de algo superior a algo inferior mesmo que somente no momento da instrução, já que depois retorna para a superioridade de seu pensamento. Essa causa de enfado está relacionada com outra, que acontece quando o mestre, ao invés de falar, acha mais proveitoso ficar lendo ou refletindo em sua casa. Com isso, sente-se aborrecido por utilizar palavras improvisadas, pois não está certo de que elas correspondem exatamente às suas ideias ou que são, de fato, proveitosas para seus discípulos: Preferimos ler ou ouvir preleções já prontas e melhores e por isso aborrecenos improvisar, com resultado incerto, o que dizemos (A Instrução dos Catecúmenos, 2005, p. 64). O problema, nesse caso, está no discurso proferido pelo mestre, que pode não estar de acordo com seu pensamento e seu conhecimento. 7

8 Para que a instrução seja eficaz, nesse caso, o pensador exorta o mestre para que, ao fazer uso de suas palavras, não se preocupe demasiadamente com a enunciação, mas sim com a possibilidade que é dada ao discípulo de chegar à verdade: Se algo em nossas palavras ferir o ouvinte, o próprio fato deve ensinar-lhe até que ponto se podem desprezar os sons menos corretos ou menos apropriados; se a verdade for apreendida, realmente, as palavras soam apenas para que a coisa seja entendida (A Instrução dos Catecúmenos, 2005, p. 64). Desse modo, o que é ressaltado como importante é que o discípulo seja levado a realizar a busca pelo verdadeiro conhecimento em seu interior, reconhecendo o que deve ser valorizado de fato. Aqui também é dado valor ao amor com que o mestre realiza sua tarefa, sendo que, de acordo com Santo Agostinho, esse trabalho favorece sua própria contemplação das verdades: Com mais confiança pediremos a Deus que nos fale como queremos, se aceitarmos de bom grado que fale através de nós como podemos... (A Instrução dos Catecúmenos, 2005, p. 67). Verifica-se, em ambos os casos, que Santo Agostinho aponta os limites da linguagem para expressar a Verdade (PEREIRA MELO, 2010), de tal modo que isso muitas vezes prejudica o trabalho dos mestres, que reconhecem a superioridade do conhecimento presente em sua alma. Como a instrução acontece pela própria verdade que está presente na alma dos discípulos, eles é que irão verificar a veracidade do que é dito pelos mestres. Ou seja, quando o mestre diz algo, o discípulo julga o que ouviu de acordo com a verdade que possui em seu interior e, a partir disso, verifica se considera o que foi dito correto e adequado, aprendendo: Mas quando tiverem exposto com palavras todas as disciplinas que dizem professar, inclusive as que concernem à virtude e à sabedoria, então os discípulos irão considerar consigo mesmos se as coisas ditas são verdadeiras, consultando a verdade interior conforme sua capacidade. E é então que, finalmente, aprendem; [...] (O Mestre, 2008, p. 408). 8

9 Assim, as palavras levam os discípulos à busca pela verdade, mas eles só aprendem quando confirmam o que lhes chega por meio dessas palavras com o conhecimento que possui em sua alma (ZULUAGA, 1970). Diante dessa situação, cabe aos mestres a função de estimular, provocando os discípulos de tal maneira que eles busquem o conhecimento e possam encontrá-lo em seu interior, de tal modo que ele chega à verdade por meio de uma contemplação que realiza com o olho interior da alma. Isso não significa que aos discípulos seja atribuído um papel passivo diante das palavras proferidas pelos mestres. A atitude deles deve ser ativa, já que, além de receber o estímulo dos mestres, é necessário que eles tenham a vontade de buscar o verdadeiro conhecimento em si. Vale lembrar também que o mestre é importante diante da incapacidade de todos de consultarem a luz interior em sua alma sem auxílio de alguém. Essa ajuda, para Santo Agostinho, acontece quando o mestre faz perguntas. Essas interrogações criam e/ou podem criar condições para que o discípulo veja resplandecer, em seu interior, as verdades que não podem ser transmitidas por palavras, por meio das quais essas verdades são apenas sugeridas: Para que ele seja levado a discernir completamente a luz interior que ilumina, é necessário que sucessivamente se coloquem para ele questões parciais, até que ele, enfim, perceba o todo. Mas tais interrogações, que o guiam, não são feitas para introduzir nele verdades que ele ignore; elas simplesmente o convidam a reentrar em si mesmo para se instruir das verdades que aí já se encontram (GILSON, 2006, p. 145). O que acontece, no entendimento de Santo Agostinho, é que o mestre elabora seu questionamento tendo em vista indicar ao discípulo o caminho interior que deve seguir, apontando-lhe quais conhecimentos devem ser buscados. Com isso, é dada a possibilidade de que, com sua resposta, o discípulo possa identificar esse conhecimento, aprendendo-o. Essas respostas devem-se à presença interior da verdade em sua alma, sendo que o ato de responder não é entendido somente como a repetição algo que foi dito, mas como a atitude do discípulo de tirar de seu espírito algo que se encontra ali presente, mas que ainda não havia sido descoberto (BOEHNER; GILSON, 1970). 9

10 Em relação às perguntas, são concebidas como um meio para a contemplação interior: Se chegar isso por meio das perguntas, não significa que as palavras lhe ensinaram alguma coisa, mas apenas que lhe ofereceram um meio, uma capacitação para enxergar no seu interior (O Mestre, 2008, p. 403). Outro aspecto, no que se refere à relação entre as palavras e o aprendizado, é o fato de os discípulos atribuírem a responsabilidade pela aprendizagem aos mestres em função de vislumbrarem o conhecimento no momento em que escutam suas palavras. Santo Agostinho apresenta que, no momento em que escutam as palavras dos mestres, os discípulos já se voltam para seu interior e aprendem, não havendo tempo entre sua audição e cognição, e por isso eles acreditam que aprenderam em função da fala do mestre exterior: [...] e, quando dentro de si descobrem que as coisas ditas são verdadeiras, louvam os mestres sem perceber que elogiam homens mais doutrinados que doutos, se é que aqueles, também sabem o que dizem. Erram, pois, os homens ao chamar de mestres outros homens, porque na maioria dos casos, entre o tempo da audição e o tempo da cognição não se interpõe tempo algum; e, como depois da admoestação do professor, logo aprendem em seu íntimo, julgam que aprenderam pela fala do mestre exterior, que nada mais faz do que admoestar (O Mestre, 2008, p. 408). Portanto, assim como o discípulo, o mestre terreno encontra-se na condição de ensinado, e não de quem ensina. Isso acontece porque a Verdade, que é comum a ambos, ao instruí-los igualmente, faz com que concordem (GILSON, 2006). Verifica-se, então, que a responsabilidade pela instrução é atribuída à Verdade, ou seja, a Deus, concebido como o verdadeiro mestre. O Mestre Interior: Deus Deus é, segundo Santo Agostinho, o Mestre Interior, que ilumina o homem mesmo quando este está ausente para Ele (SCIACCA, 1966), e é graças à intervenção divina que a mente humana tem, em si, a verdade eterna, e é isso que dá a possibilidade, tanto aos discípulos como aos mestres, de conhecer tais verdades, que para ele vão além das capacidades naturais do homem. 10

11 De acordo com o pensador, é Deus quem ensina, possibilitando que os homens cheguem à verdade dentro de si e possam, a partir daí, encontrar-se com Ele: Deus há de me conceder, como espero, que consiga te responder. Ou melhor, de conceder que tu mesmo te respondas, instruindo-te interiormente, por aquela Verdade Mestra soberana e universal (O Livre-Arbítrio, 1995, p. 76). O homem aprende à medida que se aproxima de Deus, consultando o conhecimento que é possibilitado por Ele: Quanto às coisas que compreendemos, não consultamos a voz de quem fala, que é exterior, mas a verdade que dentro de nós reside, em nossa mente, estimulados talvez pelas palavras a consultá-la. Quem é consultado ensina em verdade, e este é o Cristo que habita, como foi dito, no homem interior, isto é, a virtude única de Deus e a eterna Sabedoria, que toda alma racional consulta, mas que se revela ao homem na medida de sua própria boa ou má vontade (O Mestre, 2008, p. 401). O processo educativo agostiniano, assim, não é conduzido pelo homem, mas pelo próprio Deus, sendo que os mestres são vistos como admoestadores: [...] não chame ninguém de mestre na terra, pois o verdadeiro e único Mestre de todos está no céu. E o que há nos céus, no-lo ensinará Aquele que, por meio dos homens, também nos admoesta com sinais exteriores, para que, voltados para Ele interiormente, sejamos instruídos (O Mestre, 2008, p. 409). O agente principal da educação cristã é Deus, sem o qual ela não se realiza. Nela, o homem tem um papel secundário e limitado, já que é a ação e a graça divina que o orienta em suas práticas (PEREIRA MELO, 2010). As palavras dos mestres são advertência, sendo Cristo o único Mestre da Verdade (NUNES, 1978). Elas são instrumentos que capacitam o homem a enxergar o conhecimento revelado por Deus: Mas também aqui nosso interlocutor conhece o que eu digo pela sua própria contemplação, e não mediante minhas palavras, posto que ele também veja por si a mesma coisa com olhos interiores e simples. Portanto, nem sequer a este, que vê as coisas na verdade, ensino algo, dizendo-lhe a verdade, uma vez que não aprende pelas minhas palavras, mas pelas próprias coisas que Deus a ele revela em seu 11

12 interior; e ele, interrogado sobre elas, sem mais, poderia responder (O Mestre, 2008, p. 403). Pereira Melo (2010) apresenta que, em Santo Agostinho a palavra exterior é entendida como fundamental para conduzir o homem ao aperfeiçoamento que busca, sendo que é graças à linguagem humana que a palavra divina, presente no interior do homem, não fica ali escondida, sem ser descoberta. Ao mestre terreno, é atribuída a responsabilidade de traduzir a iluminação de Deus, possibilitando ao discípulo que compreenda a mensagem sagrada: A missão do mestre não era, pois, uma tarefa criativa; pelo contrário, por ser um tradutor e transmissor da Verdade divina, cabia-lhe traduzir a palavra interior que é signo da Palavra divina em um tipo de linguagem que facilitasse aos sentidos do discípulo captar a mensagem sagrada (PEREIRA MELO, 2010, p. 19). Há aí presente uma hierarquia implícita: a Deus, é atribuída a responsabilidade pelo conhecimento do homem; ao mestre terreno, é atribuída a função de auxiliar o homem a chegar a esse conhecimento, bem como compreendê-lo; e ao discípulo, é necessário que tenha vontade de buscar a Verdade e se volte para essa busca. Conclusões A proposta educativa de Santo Agostinho tem estreita relação com a consolidação do cristianismo: por meio de suas obras, o pensador busca instruir o homem sobre os conceitos cristãos e, a partir disso, direcioná-los a uma caminhada cujo objetivo final é o encontro com Deus, entendido como fonte da felicidade e, portanto, como possibilidade de salvação do homem. Deus é apresentado como o grande responsável pelo processo educativo, sendo que, na concepção agostiniana, é Deus quem ilumina a alma dos homens com os verdadeiros conhecimentos, eternos e imutáveis. Cabe a esse homem, então, o papel de se voltar para seu interior em uma busca pela Verdade, afastando-se de sua materialidade. A ela, é atribuída a responsabilidade pela situação miserável em que Santo Agostinho acreditava que o homem se encontrava. É importante destacar que, embora não seja o principal agente da educação agostiniana, o homem deve ser ativo e realizar seu papel para que ela aconteça. 12

13 Nesse processo, aos mestres terrenos também é atribuída uma função relevante, tendo em vista que são eles que facilitam a caminhada educativa do homem, estimulando-o, por meio de suas palavras, a realizar a busca interior. Sua ação, portanto, é provocativa, devendo levar os discípulos a desejarem o encontro com Deus e mostrando a eles o caminho para se chegar a tal contemplação. REFERÊNCIAS AGOSTINHO. O Livre-arbítrio. 2. ed. São Paulo: Paulus, AGOSTINHO. Confissões. 5. ed. São Paulo: Paulus, AGOSTINHO. A Instrução dos Catecúmenos: teoria e prática da catequese. 2. ed. Petrópolis: Editora Vozes, AGOSTINHO. O Mestre. São Paulo: Paulus, 2008d. BOEHNER, P.; GILSON, E. Santo Agostinho, o mestre do Ocidente. In:. História da Filosofia Cristã: Desde as origens até Nicolau de Cusa. 8. ed. Petrópolis: Vozes, GILSON, E. Introdução ao estudo de Santo Agostinho. São Paulo: Paulus, NUNES, R. A. C. Santo Agostinho e a educação. In:. História da Educação na Antiguidade Cristã. São Paulo: EPU, PAIVA, H. V. Introdução. In: AGOSTINHO. A instrução dos catecúmenos: teoria e prática da catequese. 2. ed. Petrópolis: Editora Vozes, PEREIRA MELO, J. J. Santo Agostinho e a educação como um fenômeno divino. Educação e Filosofia Uberlândia, v. 24, n. 48, p , jul/dez RUBANO, D. R.; MOROZ, M. O conhecimento como ato da iluminação divina: Santo Agostinho. In: ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 10. ed. Rio de Janeiro: Garamond; São Paulo: EDUC, SCIACCA, M. F. Santo Agostinho. In:. História da Filosofia. 2. ed. São Paulo: Mestre Jou, ZULUAGA, I. G. Cristo y la difusion del cristianismo. In:. Historia de la educacion. 3. ed. Madrid: Iter ediciones,

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