DA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO NO REGIME GERAL DA PREVIDENICA SOCIAL

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS, POLÍTICAS E SOCIAIS - CEJURPS CURSO DE DIREITO DA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO NO REGIME GERAL DA PREVIDENICA SOCIAL DANIELA KARINA BELLO itajaí, 20 de outubro de 2006.

2 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS, POLÍTICAS E SOCIAIS - CEJURPS CURSO DE DIREITO DA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO NO REGIME GERAL DA PREVIDENICA SOCIAL DANIELA KARINA BELLO Monografia submetida à Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Direito. Orientador: Professora Msc Mareli Calza - Hermann itajaí, 20 de outubro de 2006.

3 AGRADECIMENTO Agradeço acima de tudo a Deus, por ter me dado a vida, a meus pais por sempre me apoiarem e sempre demonstrarem que acreditam em mim, aos meu avós que sempre estiveram do meu lado, aos meus queridos padrinho e madrinha Zezito e Misma que sempre me ajudaram em tudo que precisei, e principalmente que me deram a oportunidade de aprender sobre o tema deste trabalho, ao meu noivo George que sempre me ajudou nas horas boas e ruins, a minha irmã que sempre esteve do meu lado torcendo por mim.

4 DEDICATÓRIA Dedico primeiramente a meus pais que sempre estiveram do meu lado em todos os momentos demonstrando seu amor e seu carinho para que eu jamais desistisse, nunca deixando-me desistir, sempre acreditando no meu potencial. Ao meu noivo George que nas horas boas e principalmente nos momentos ruins dessa jornada, esteve sempre me apoiando, aos meus queridos avós, em especial a minha vó que hoje não esta mais comigo, mas sempre me deu muita força.

5 TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo aporte ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do Vale do Itajaí, a coordenação do Curso de Direito, a Banca Examinadora e o Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo. Itajaí, 20 de outubro de 2006 Daniela Karina Bello Graduando

6 PÁGINA DE APROVAÇÃO A presente monografia de conclusão do Curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, elaborada pela graduanda Daniela Karina Bello, sob o título Da Aposentadoria Por Tempo de Contribuição, foi submetida em 09 de novembro de 2006 à banca examinadora composta pelos seguintes professores: José Silvio Wolf (membro), Rodrigo de Carvalho (membro) e Mareli Calza Hermann (Presidente), e aprovada com a nota 9.5 (nove e meio). Itajaí, 20 de outubro de 2006 Msc Mareli Calza - Hermann Orientador e Presidente da Banca [Professor Título Nome] Coordenação da Monografia

7 ROL DE ABREVIATURAS E SIGLAS A.C.P. ART. Ação Civil Pública Artigo CC/2002 Código Civil Brasileiro de 2002 C/C Combinado com CF/88 Constituição Federal de 1998 CRFB/88 DC Constituição da República Federativa do Brasil Decreto EC Nº 20/98 Emenda Constitucional número 20 de 1998 FUNRURAL IAP INPS IAPM IAPFESP ISSB IAPB IAPI IAPC LC LOAS LOPS MPAS NB Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural Institutos de Aposentadorias e Pensões Instituto Nacional de Previdência Social Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários e Empregados em Serviços Públicos Instituto de Serviços Sociais do Brasil O Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Bancários Instituto Assistência e Previdência dos Industriários Instituto de Assistência Previdência dos Comerciários Lei Complementar Lei Orgânica de Amparo Social Lei Orgânica da Previdência Social Ministério da Previdência e Assistência Social Número de Benefício P. página RGPS Regime Geral da Previdência Social

8 STF Supremo Tribunal Federal

9 ROL DE CATEGORIAS Rol de categorias que a Autora considera estratégicas à compreensão do seu trabalho, com seus respectivos conceitos operacionais. Aposentadoria Trata-se de benefício substituidor do salário, de pagamento continuado, definitivo e não reeditável, na modalidade integral, devido aos segurados 1. Benefício previdenciário Prestação pecuniária, devida pela Previdência Social a pessoas por ela protegidas, destinadas a prover-lhes a subsistência nas eventualidades que as impossibilitem de por esforço, auferir recursos pra isto, ou reparar, em caso de morte, os que delas dependiam economicamente 2. Prestação pecuniária A partir do art. 18, o PBPS vem dispor sobre as prestações previdenciárias e assistenciais, subdividindo-se em benefícios e serviços. Os primeiros são prestações pagas em dinheiro ao segurado ou dependentes. Os últimos são bens de serviço posto à disposição dos mesmos beneficiários sem auferir pecúnia 3. Salário Média aritmética de um certo número de contribuições utilizadas para o cálculo da renda mensal inicial do benefício 4. Renda Mensal A renda mensal do benefício substitui o salário-de-contribuição do segurado ou o rendimento do seu trabalho e não poderá ser inferior ao valor de um salário mínimo nem superior ao valor do limite máximo do salário-de-contribuição 5. 1 MARTINEZ, Wladimir Novaes. Curso de direito previdenciário, tomo III: direito previdenciário procedimental. São Paulo: LTr, p BALERA, Wagner. Curso de direito previdenciário. 4 ed, São Paulo: Ltr, 1998 p JULIÃO, Pedro Augusto Musa. Curso de direito previdenciário. Rio de Janeiro: Revista Forense, p MARTINS, Sergio pinto. Direito da seguridade social, 17 ed São Paulo: Atlas, p. 374

10 Segurado [...] são pessoas físicas que exercem, exerceram ou não atividade, remunerada, efetiva ou eventual, com ou sem vínculo empregatício 6. Salário-de-contribuição [...] é a remuneração do segurado para efeito da sua contribuição social; ou mais precisamente, a importância sobre o qual incide a contribuição do segurado para a seguridade social 7. Contribuição São todas as parcelas pagas pelos segurador, pelas empresas e pelas instituições à seguridade social a partir dos valores dos salários e/ou retiradas, sobre o faturamento ou sobre o lucro 8. Seguridade social [...] a idéia da Seguridade Social é dar aos indivíduos e a suas famílias tranqüilidade no sentido de que, na ocorrência de uma contingência (invalidez, morte etc), a qualidade de vida não seja significativamente diminuída, proporcionando meios para a manutenção das necessidades básicas dessas pessoas 9. Previdência A Previdência social é técnica criada por homens reunidos em sociedade para substituir os meios habituais de subsistência, quando da ocorrência de eventos obstaculizadores da aquisição desses meios BALERA, Wagner. Curso de direito previdenciário. p JULIÃO, Pedro Augusto Musa. Curso de direito previdenciário. p JULIÃO, Pedro Augusto Musa. Curso de direito previdenciário. p JULIÃO, Pedro Augusto Musa. Curso de direito previdenciário. p MARTINS, Sergio Pinto. Fundamentos de direito da seguridade social, p MARTINES, Wladimir Novaes. Princípios do direito previdenciário. p. 98

11 SUMÁRIO RESUMO... XII INTRODUÇÃO... 1 CAPÍTULO DA PREVIDÊNCIA NO BRASIL HISTÓRICO O SURGIMENTO DA NOÇÃO DE PROTEÇÃO SOCIAL O SURGIMENTO DA NOÇÃO DE PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 E A SEGURIDADE SOCIAL PRINCÍPIOS DA PREVIDENCIA SOCIAL PRINCIPIO DA SOLIDARIEDADE PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE PRINCÍPIO DA FACULTATIVIDADE PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE PRINCÍPIO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS CONCEITO TIPOS DE PREVIDÊNCIA PREVIDÊNCIA PRIVADA PREVIDÊNCIA DO REGIME GERAL DA PREVIDENCIA SOCIAL...21 CAPÍTULO DOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS CONCEITO CLASSIFICAÇÃO DOS BENEFÍCIOS TIPOS DE BENEFÍCIOS AUXÍLIO DOENÇA AUXÍLIO-ACIDENTE ABONO ANUAL SALÁRIO-MATERNIDADE SALÁRIO-FAMÍLIA PENSÃO POR MORTE APOSENTADORIA POR IDADE APOSENTADORIA ESPECIAL APOSENTADORIA POR INVALIDEZ APOSENTADORIA DE PROFESSOR AUXÍLIO-RECLUSÃO AUXILIO-DOENÇA POR ACIDENTE DO TRABALHO AMPARO ASSISTENCIAL...43

12 CAPÍTULO DA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO CONCEITO TIPOS DE APOSENTADORIA APOSENTADORIA INTEGRAL APOSENTADORIA PROPORCIONAL REQUISITOS CARÊNCIA TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO CONVERSÃO DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO CÁLCULOS DE BENEFÍCIOS SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO RENDA MENSAL...58 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIA DAS FONTES CITADAS... 62

13 RESUMO A aposentadoria se iniciou no Brasil com Dom Pedro I no século XIX, antes da independência quando sancionou uma lei dando direito aos professores régio com 30 anos de serviço o direito a aposentadoria, após a industrialização, quando começaram a surgir as primeiras manifestações de melhoras nas condições de trabalho. O trabalhador começou a ter uma noção de seguridade social na Inglaterra e em toda a Europa. Com a Constituição de 1824 passou a ser dado mais importância no Brasil. Com a Constituição de 1988 surgiu o Instituto Nacional de Previdência Social INPS, criado pelo Decreto lei nº 72, de , que estabeleceu o Sistema de Seguridade Social, como objetivo a ser alcançado pelo Estado brasileiro, atuando simultaneamente nas áreas da saúde, assistência social e previdência social, de modo que as contribuições sociais passaram a custear as ações do Estado nestas três áreas, e não mais somente no Campo da Previdência Social, daí então nascem os benefícios previdenciários que vieram para amparar o segurado que estivesse com algum problema de saúde, ou ainda com a Aposentadoria poder ter a chance de receber um salário depois que parar de trabalhar. A aposentadoria é um tipo de seguro destinado a aquelas pessoas que contribuíram sobre determinados salário e estão com o número necessário de contribuições para que possam parar de trabalhar e receber esse chamado seguro da Previdência Social, contudo para receber a aposentadoria o trabalhador terá que contribuir, se ele não contribuir ficará sujeito e não poder se aposentar.

14 INTRODUÇÃO A presente Monografia tem como objeto explicar como funciona o sistema previdenciário, conceituar e apresentar as formas de concessão da Aposentadoria por Tempo de Contribuição O seu objetivo é ampliar o conhecimento sobre Aposentadoria por Tempo de Contribuição, sendo um assunto tão visado atualmente, por se tratar de um direito mais que necessário. Para tanto, principia se, no Capítulo 1, tratando do surgimento da Previdência no Brasil, como também o surgimento da noção de proteção social no Brasil e no mundo, dando um enfoque maior na Constituição de 1988 que especificou melhor a noção de previdência social. Destaca-se também os Princípios que são de extrema importância, pois foram eles que deram início ao entendimento de Proteção ao Trabalhador, e para finalizar este capítulo trataremos dos tipos de previdência que vigoram no Brasil, que é a Previdência Privada e a Previdência Geral. No Capítulo 2, tratando dos Benefícios Previdenciários, será citado cada um dos benefícios existentes no âmbito da Previdência Social, e seus respectivos conceitos e fundamentos, tendo como base de fundamentação a Constituição Federal de 1988, os Decretos e a Leis que os regulam. No Capítulo 3, tratando da Aposentadoria Por Tempo Contribuição, será apresentado o conceito, bem como os tipos de aposentadorias, os requisitos necessários para requerer um Aposentadoria por Tempo de Contribuição, e por fim o tempo de contribuição necessário, bem como o cálculo e forma de Concessão do Salário de Benefício. O presente Relatório de Pesquisa se encerra com as Considerações Finais, nas quais são apresentados pontos conclusivos destacados, seguidos da estimulação à continuidade dos estudos e das reflexões sobre a Aposentadoria por Tempo de Contribuição.

15 2 hipóteses: Para a presente monografia foram levantadas as seguintes Se a aposentadoria por tempo de serviço e a aposentadoria por tempo de contribuição não poderiam ser equivalentes. Os critérios para a aposentadoria por tempo de serviço antes de 1998 e posterior podem ser distintos. Os critérios adotados para requerer e receber uma aposentadoria por tempo de contribuição podem ser adotados de várias formas. Quanto à Metodologia empregada, registra-se que, na Fase de Investigação foi utilizado o Método Indutivo, na Fase de Tratamento de Dados o Método Cartesiano, e, o Relatório dos Resultados expresso na presente Monografia é composto na base lógica Indutiva. Nas diversas fases da Pesquisa, foram acionadas as Técnicas, do Referente, da Categoria, do Conceito Operacional e da Pesquisa Bibliográfica.

16 CAPÍTULO 1 DA PREVIDÊNCIA NO BRASIL 1.1 HISTÓRICO A primeira iniciativa brasileira, em relação à Previdência Social foi no século XIX, antes da independência 11 : [...] quando Dom Pedro I, ainda príncipe regente logrou uma carta de lei que concedia aos professores régios, com 30 anos de serviço, uma aposentadoria. Tal aposentadoria na época era denominada jubilação, que optasse por permanecer no trabalho receberia um abono de 25% em sua folha de pagamento. Em 22 de junho de 1835 foi criado o Montepio Geral dos Servidores do Estado (Mongeral). Montepios são instituições em que, mediante o pagamento de cotas cada membro adquire o direito de, por morte, deixar pensão pagável a alguém de sua escolha. São essas as manifestações mais antigas de previdência social. Em 1888, os empregados dos correios, pelo Decreto n A, de 26 de março, receberam o direito a aposentadoria. O decreto estabelecia 30 anos de serviço e 60 de idade. Nos anos posteriores foram criados vários fundos de pensões para os trabalhadores das estradas de ferro e das forças armadas. Após a industrialização e com ela o surgimento de problemas com o trabalhador também surgiram as primeiras manifestações, onde os trabalhadores começaram a reivindicar melhores condições de trabalhado e de subsistência, com greves e revoltas violentamente reprimias pelo próprio Poder constitutivo Acesso em 18 de outubro de 2006.

17 4 proteção previdenciária do trabalhador. Nesse sentido surgiram as primeiras preocupações com a 1.2 O SURGIMENTO DA NOÇÃO DE PROTEÇÃO SOCIAL Na visão de Sergio Pinto Martins 12, a origem da previdência social deu-se em Roma porque a família romana, por meio do controle pater famílias tinha obrigação de prestar assistência aos servos e clientes, em uma forma de associação, mediante contribuição de seus membros de forma a ajudar os mais necessitados. Para o mesmo autor 13, data e 1344 a preocupação do homem com o infortúnio, com a celebração do primeiro contrato de seguro marítimo e, posteriormente, com a cobertura contra incêndios. A figura estatal como detentora do encargo de prover assistência social deu-se em 1601, na Inglaterra, com a edição da Poor Relief Act, mais conhecida como a Lei dos pobres. O autor Floriceno Paixão 14 explica que a famosa Lei dos Pobres (Poo Law), da Inglaterra, em 1601, de certo modo desvinculou da caridade o auxilio aos necessitados, reconhecendo o Estado a sua obrigação de amparar as pessoas de comprovada necessidade de meios, surgindo, daí, a assistência pública ou social. A partir do final do século XIX começaram a surgir as primeiras preocupações efetivas com a proteção dos indivíduos quanto a seus infortúnios. Comenta Russomano na Obra de Carlos Alberto Pereira de Castro e João Batista Lazzari 15 que: O mundo contemporâneo abandonou, há muito, os antigos conceitos da Justiça Comutativa, pois as novas realidades sociais e econômicas, ao longo da Historia, mostraram que não basta dar a cada um o que é seu para que a sociedade seja justa. Na verdade, algumas vezes, é dando a cada um o que não é seu que 12 MARTINS, Sergio Pinto. Direito da seguridade social, 11 ed São Paulo: Atlas, 1999 p MARTINS, Sergio Pinto. Direito da seguridade social, p PAIXÃO, Floriceno. A previdência social em perguntas e respostas e legislação correlata. p CASTRO, Carlos Alberto Pereira de.; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário; 4 ed. ver e atual. São Paulo: LTr, p.30.

18 5 se engrandece a condição humana e que se redime a injustiça dos grandes abismos sociais. Apesar da divergência doutrinária Carlos Alberto de Castro e João Batista Lazzari 16 explicam que a doutrina dominante tem, como marco originário da previdência social a legislação alemã. Em 1883, a Alemanha adotou o primeiro ordenamento legal para cobertura compulsória dos riscos por acidente de trabalho, não exigindo do trabalhador a prova ou culpa do empregador para a percepção de benefício, também nesse mesmo ano que foi instituído o seguro-doença. E em 1889, foi promulgada a lei que criou o seguro-invalidez e por velhice. qual assevera: Outro adepto de tal entendimento é Floriceno Paixão 17, o [...] ainda que a França e a Inglaterra sejam consideradas nações iniciadoras da previdência social, foi na Alemanha, em 1883, que se criou um verdadeiro sistema de seguro social, organizado pelo Estado sob a inspiração de Bismark. Na mesma linha de pensamento o doutrinador Jefferson Daibert 18 afirma: cabe a Alemanha o primeiro passo definitivo de transferir a previdência coletiva, espontânea e privada, para o campo da previdência social compulsória, subordinada ao poder público, ao Estado, conseqüentemente. acrescentam: Ainda Carlos Alberto de Castro e João Batista Lazzari 19 [...] com a edição desta lei, a Alemanha adotou o primeiro ordenamento legal para cobertura compulsória dos riscos por acidente de trabalho, não se exigindo do trabalhador a 16 CASTRO, Carlos Alberto Pereira de.; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito Previdenciário; p PAIXÃO, Floriceno. A previdência social em perguntas e respostas e legislação correlata, p DAIBERT, Jefferson. Diretio previdenciário e acidentário do trabalho urbano, p CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário, p. 31

19 6 prova de culpa do empregador para a percepção de benefício. A verdadeira origem da Previdência Social encarada como uma obrigação estatal, ela representou uma manobra política do Imperador Guilherme I o qual, instruído por Otto Von Bismarck, respondeu aos anseios sociais dos trabalhadores urbanos a fim de não perder espaço para o partido dos democratas-sociais que se tornava cada vez mais fortes. 20 Carlos Alberto de Castro e João Batista Lazzari 21 em sua obra conta a respeito da primeira lei promulgada na Inglaterra: Em 1907, a Inglaterra promulgou uma lei que previa a reparação de acidentes de trabalho e, posteriormente, em 1911, nova lei foi promulgada, a qual tratava de cobertura à invalidez, à doença, à aposentadoria voluntária e à previsão de desemprego. Tal legislação colocou o país no primeiro lugar do ranking do mais avançados em matéria de previdência social. Em 1917 surge um novo período, conceituado como constitucionalismo social, no qual as constituições dos países começaram a destinar atenção aos direitos sociais, trabalhistas e econômicos, incluindo-se os previdenciários. A Constituição mexicana, em seu artigo 123, foi a primeira do mundo a incluir o seguro social em seu contexto 22. Na mesma linha os autores Marcos O. Gonçalves Correa e Erica Paula Barcha Correia 23 descrevem as tendências mundiais da época: Após a Primeira Grande Guerra ( ), foi firmado o Tratado de Paz de Versailles ( ), verificando-se a expansão do seguro social obrigatório em todo o mundo e tendo como grande incentivo a assistência do antigo Bureau 20 LEITE, Celso Barroso. Um século de previdência social: balanço e perspectivas o Brasil e no mundo, p CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; Lazzari, João batista. Manual de direito previdenciário, p MARTINS, Sergio Pinto. Direito da seguridade social, p CORREIA, Marcos O. Gonçalves; COREIA, Érica Paula Barcha. Curso de direito da seguridade social, p.7

20 7 Internacional du Travail (atual OIT), ficando excluído apenas os Estados Unidos da América. Carlos Alberto de Castro e João Batista Lazzari 24 ressaltam: [...] que o autêntico período de adoção plena do sentido de previdência social surgiu somente a partir das políticas dos Estados Unidos após a crise de O presidente Roosevelt adotou a política do New Deal a fim de controlar o desemprego crescente. Até então, os planos previdenciários, em regra, obedeciam os próprios trabalhadores, numa poupança compulsória individual, ou seja, embora a previdência fosse gerida pelo Estado, ainda faltava a noção de seguridade social. Jefferson Daibert 25 ressalta, [...] se nos primórdios de nossa era a luta do homem se fazia contra os elementos da natureza, no mundo contemporâneo a sua luta é bem maior, porque além daqueles elementos naturais, enfrenta ele os problemas sociais que resultam da explosão demográfica, do avanço tecnológico, do surto comercial industrial que, por si só, destroem o artesanato, dando lugar as máquinas e à concentração de trabalhadores em grandes conglomerados industriais, impondo-se, por via de conseqüência, um inexorável regime de dependência econômica. Quanto mais perto estiver do Estado da perfeita adequação da previdência social e de outros problemas sociais, quanto mais próximo estiver de possuir a verdadeira segurança social, mais distante estará da desarmonia social, do desequilíbrio sócio-econômico e da injustiça social. A Previdência Social veio como forma de atendimento aos anseios sociais, tendo como fundamento os princípios da solidariedade humana, caracterizado pela compulsoriedade imposta pelo Estado. 24 CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário, p DAIBERT, Jefferson. Direito previdenciário e acidentário do trabalho urbano, p.58.

21 8 1.3 O SURGIMENTO DA NOÇÃO DE PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL A evolução histórica no Brasil vem amparado pelas constituições, visando com isso dar um aspecto lógico e didático a esse ensinamento. Sergio Pinto Martins 26 destaca: A constituição de 1824, a única disposição pertinente à seguridade social é a do artigo , em que se preconizava a constituição dos socorros públicos (XXXI). O Ato Adicional de 1834 estipulava que a Assembléia Legislativa legislaria sobre as causas de socorros públicos. O Montepio Geral dos Servidores do Estado (Mongeral) apareceu em 22 de junho de 1835, sendo a primeira entidade privada a funcionar no país, previa um sistema típico do mutualismo, sendo um sistema por meio do qual várias pessoas se associam e vão se cotizando para a cobertura de certos riscos, mediante a repartição dos encargos com todo o grupo 28. Na Constituição de 1891 foi a primeira a conter a palavra aposentadoria, tendo com determinação a aposentadoria sendo dada apenas aos funcionários públicos em caso de invalidez no serviço da Nação, isto esta capitularizado no artigo dessa mesma lei primordial. Tal beneficio era realmente fornecido sem nenhum tipo de financiamento para tal valor. Sergio Pinto Martins 30 destaca a primeira norma previdenciária instituída no Brasil: A Lei de Eloy Chaves denominada Decreto nº de 24 de janeiro de 1923, foi a primeira norma a instituir no Brasil a previdência social, com a criação de Caixas de Aposentadorias e Pensões para ferroviários, de nível nacional. Tal fato ocorreu em função das manifestações gerais dos trabalhadores da época e da necessidade de apaziguar um setor estratégico e importante da 26 MARTINS, Sergio pinto. Direito da seguridade social,p Art A inviolabilidade dos Direitos Civis, e Politicos dos Cidadãos Brazileiros, que tem por base a liberdade, a segurança individual, e a propriedade, é garantida pela Constituição do Imperio, pela maneira seguinte. 28 MARTINS, Sergio Pinto. Direito da seguridade social, p Art 75 - A aposentadoria só poderá ser dada aos funcionários públicos em caso de invalidez no serviço da Nação. 30 MARTINS, Sergio pinto. Direito da seguridade social, p. 31

22 9 mão-de-obra daquele tempo. Previa os benefícios de aposentadoria por invalidez, a ordinária (equivalente a aposentadoria por tempo de serviço), pensão por morte e assistência médica. A Lei de Eloy Chaves destinou-se a estabelecer, em cada uma das empresas ferroviárias que existiam no país, uma caixa de aposentadoria e de pensões para os respectivos empregados. Os beneficiários eram somente os empregados, ou a classe dos professores de escolas mantidas pelas empresas vinculadas e certas classe de trabalhadores subordinados 31. No Brasil as pessoas passaram a se reunir em um mesmo grupo profissional, mediante cotização, para assegurar entre si determinados benefícios, dando a idéia do mutualismo que ocorrera em outros países. 32 Assim comenta Sergio Pinto Martins 33 decretos que estavam surgindo no Brasil: a respeito dos O Decreto legislativo nº 5.109, de entendia os benefícios de Eloy Chaves aos empregados portuários e marítimos. Já a Lei nº de , falava sobre o regime da Lei de Eloy Chaves ao pessoal das empresas de serviços telegráficos e radiotelegráficos. O Decreto º de , criou as CAPs para os empregados nos serviços de força, luz e bondes. E por fim o Decreto nº de , que reformulou a legislação da Caixas. A partir de 1930 com a Revolução, o sistema previdenciário deixou de ser estruturado por empresa, passando a abranger categorias profissionais. Iniciou-se em 1930 uma nova fase no sistema previdenciário a criação dos institutos de aposentadorias e pensões que foram estruturadas por categorias profissionais. Para os autores Ítalo Romano Eduardo, Jeane Tavares 31 MARTINS, Sergio pinto. Direito da seguridade social. p MARTINS, Sergio pinto. Direito da seguridade social. p MARTINS, Sergio pinto. Direito da seguridade social. p.32

23 10 Aragão Eduardo e Amauri Santos Teixeira 34, destacam que: o primeiro instituto a ser criado foi o instituto de aposentadorias e Pensões dos Marítimos (IAPM), através do Decreto nº , em Passado algum tempo surgiram vários Decretos, dividindo cada categoria profissional: Instituto de aposentadorias e Pensões do Comerciários (IAPC) através do Decreto nº de ; Instituto de aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB), através do Decreto nº de ; Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários (IAPI), através do Decreto Lei nº 367 de e por fim o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários e empregados em Serviços Públicos (IAPFESP), através do Decreto de A partir do ano de 1945, várias tentativas foram realizadas no sentido de unificar a previdência social brasileira, ou seja, criar um instituto sozinho abrangendo toda a formas de trabalho. Através do Decreto-Lei nº de , houve a criação do Instituto dos serviços Sociais do Brasil (ISSB), no qual seria implementado um plano de contribuições e benefícios único. Entretanto, não conseguiu ser implantado 36. Somente em 1960, com a Lei nº 3.807, chamada de Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS), houve a uniformização da Legislação Previdenciária, incluindo como benefícios o auxílio reclusão, o auxílio funeral e o auxílio natalidade, e ainda abrangendo um maior número de segurados como os empregadores e os profissionais liberais 37. E por fim para beneficiar os trabalhadores rurais foi criado em 1963 o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural FUNRURAL. Como se não bastasse, era preciso uniformizar também a parte administrativa, tendo esse fato ocorrido em por meio do Decreto nº 72, de que fundiu os institutos de aposentadorias e pensões, originado o Instituto Nacional de Previdência Social. 34 EDUARDO, Ítalo Romano, EDUARDO, Jeane Tavares Aragão, TEIXEIRA, Amauri Santos. Curso de Direito Previdenciário. Niterói, RJ: Impetus, p EDUARDO, Ítalo Romano, EDUARDO, Jeane Tavares Aragão, TEIXEIRA, Amauri Santos. Curso de Direito Previdenciário. p EDUARDO, Ítalo Romano, EDUARDO, Jeane Tavares Aragão, TEIXEIRA, Amauri Santos. Curso de Direito Previdenciário. p EDUARDO, Ítalo Romano, EDUARDO, Jeane Tavares Aragão, TEIXEIRA, Amauri Santos. Curso de Direito Previdenciário. p 211

24 DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 E A SEGURIDADE SOCIAL. Em 1º de janeiro de 1967 foram unificados os IAP, com o surgimento do Instituto Nacional de Previdência Social INPS, criado pelo Decreto lei nº 72, de , previdencia de há muito reclamada pelos estudiosos da matéria, em vista dos problemas de déficit em vários dos institutos classistas 38. A Constituição Federal de 1988 estabeleceu o sistema de Seguridade Social, como objetivo a ser alcançado pelo Estado brasileiro, atuando simultaneamente nas áreas da saúde, assistência social e previdência social, de modo que as contribuições sociais passaram a custear as ações do Estado nestas três áreas, e não mais somente no campo da Previdência Social 39. Para Alguns autores o Direito da Seguridade Social, ainda faz parte do Direito do Trabalho, mas Sergio Pinto Martins 40 demonstra esse Direito separadamente: Distingue-se o Direito da Seguridade Social do Direito do Trabalho. As duas matérias tem por fundamento proteger o trabalhador ou o empregado. A Seguridade Social tem um objetivo mais amplo: proteger o homem como indivíduo, mais precisamente como segurado, independente do tipo de trabalhador que seja. O inciso I do artigo da Constituição mostra que há distinção entre o Direito do Trabalho e o da Seguridade Social, pois determina que compete privativamente à União legislar sobre Direito do Trabalho, enquanto o inciso XXIII do Mesmo artigo é que prescreve à União legislar sobre Seguridade Social, mostrando que são matérias distintas. 38 CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. p CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. p MARTINS, Sergio Pinto. Fundamentos de direito da seguridade social, p Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

25 12 seguridade social: Ainda demonstra Sergio Pinto Martins 42 a denominação de Para certos autores, seria incorreto falar-se em seguridade social, pois trata-se de um estrangeirismo, advindo do espanhol seguridad, que significa, nessa língua segurança. Daí se dizer que o termo correto deveria ser segurança social tanto que em Portugal utiliza-se esta expressão. Mesmo na língua inglesa, a palavra security não quer dizer Seguridade, mas segurança. Basta lembrar a expressão national security, que quer dizer, Segurança Nacional. É de se ressaltar que a atual Constituição, ao referir à segurança, foi clara no sentido de se utilizar da expressão Segurança Pública, envolvendo a polícia, para a preservação da ordem pública (artigo da Lei Maior). Quando o estatuto Supremo quis se referir à seguridade, e não à segurança, empregou a expressão seguridade social, tal qual se observa nos arts. 194 à 204. Para Sergio Pinto Martins 44 a idéia da Seguridade Social é dar aos indivíduos e a suas famílias tranqüilidade no sentido de que, na ocorrência de uma contingência (invalidez, morte etc), a qualidade de vida não seja significativamente diminuída, proporcionando meios para a manutenção das necessidades básicas dessas pessoas. Desta forma, o conceito amplo de Seguridade Social e assim é de preferência de todos por versar sobre o tema da Constituição. 42 MARTINS, Sergio Pinto. Fundamentos de direito da seguridade social, p Art A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 44 MARTINS, Sergio Pinto. Fundamentos de direito da seguridade social, p 43

26 PRINCÍPIOS DA PREVIDENCIA SOCIAL Principio da solidariedade Por se tratar de um princípio fundamental da a idéia do seguro social quase se confunde com a solidariedade social, por isso alguns autores preferem o chamar de princípio do seguro social 45. Classifica assim Wladimir Novaes Martinez 46 os princípios: [...] verifica-se a existência de princípios informadores e instrumentalizadores das normas jurídicas, alguns podendo ser invocados na aplicação, outros na integração e parte deles na interpretação da legislação previdenciária. Alguns notibilizam-se como estados ou situações. Os princípios são os alicerces, a base sobre a qual se assenta todo edifício lógico e jurídico da Previdência Social. Por ter sua natureza e conteúdo elevado, os princípios justapõem aos postulados de outras ciências jurídicas e sociais, em especial os da sociologia e Filosofia Princípio da proteção Proteção lembra poder e necessidade. Ela demonstra dois sujeitos, protetor e protegido. A origem de seguro social nasceu sobre a idéia de os trabalhadores precisarem de proteção. Wladimir Novaes Martines diz que 48 : [...] a proteção é absolutamente necessária, porque concretizada a contingência protegida, presente o risco social, o trabalhador de ser mantido sob pena de perecimento. A Previdência social é técnica criada por homens reunidos em sociedade para substituir os meios habituais de subsistência, quando da ocorrência de eventos obstaculizadores da aquisição desses meios. 45 MARTINES, Wladimir Novaes. Princípios do direito previdenciário. p MARTINES, Wladimir Novaes. Princípios do direito previdenciário. p MARTINES, Wladimir Novaes. Princípios do direito previdenciário. p MARTINES, Wladimir Novaes. Princípios do direito previdenciário. p. 98

27 14 O Estado tem a obrigação de acudir os indivíduos necessitados e valendo-se de todos os meios disponíveis, mesmo o constrangimento do próprio protegido Princípio da obrigatoriedade O seguro social é obrigatório. A obrigatoriedade é condição para efetivar a solidariedade. A sustentação de um sistema financeiro dessa natureza calcado na solidariedade, impõem logicamente a obrigatoriedade. Martinez 49 destaca: Nessa linha de pensamento o doutrinador Wladimir Novaes A obrigatoriedade referida não é da contribuição ou, eventualmente, da filiação, em si, e sim de todo o sistema de seguro social em relação às pessoas protegidas. Este é impositivo, norma pública, jus cogens, ao qual nenhum dos tutelados pode subtrair-se, não importando o motivo. Desse princípio deflui diretamente a obrigatoriedade de filiação, de inscrição e de contribuição. Contudo também deflui a automaticidade da filiação, da qualidade de segurado e da prestação Princípio da facultatividade A facultatividade relaciona-se ao ingresso e à permanência, no regime de Previdência Social, de pessoa em determinada circunstancia. Ela visa completar o princípio básico da continuidade, permitindo ao segurado sem a condição mínima garantidora do estado de benefício continuar pertencendo a clientela protegida, caso do segurado facultativo MARTINES, Wladimir Novaes. Princípios do direito previdenciário. p MARTINES, Wladimir Novaes. Princípios do direito previdenciário. p MARTINES, Wladimir Novaes. Princípios do direito previdenciário. p. 102

28 Princípio da universalidade Wladimir Novaes Martines 52 destaca: Dá sentido à idéia de universalidade, a qual o doutrinador A universalidade é limitada no seguro social e praticamente ilimitada na seguridade social, embora se tenha como certo, mesmo nesta última, haver algum controle quanto a dimensão e característica da clientela protegida, pois os encargos crescem na razão direta desses destinatários. No seguro social, a determinação da dimensão do conjunto é igualmente necessária, traduzindo-se no conhecimento do número de benefícios. Daí o princípio técnico da obrigatoriedade da inscrição. A universalidade deve ser entendida como a necessidade daquelas pessoas que forem atingidas por uma contingência humana, como a impossibilidade de retorno ao trabalho, a idade avançada, a morte, etc Princípio das desigualdades sociais As desigualdades sociais são mantidas pela prestações e isso é patente no seu calculo; baseia-se no valor da remuneração dos trabalhadores ou em ficções fiscais, calçadas em presunções semelhantes, conduzindo ao mesmo resultado 54. O doutrinador Wladimir Novaes Martines 55 seguinte sociedade ideal para a aposentadoria: descreve a Numa sociedade ideal a aposentadoria não se deve buscar como um bem, mas sim como contingência inevitável. Perfeição seria o homem dedicar-se ao trabalho e ao lazer, equilibrando-se as dosagens conforme a idade e as condições físicas por toda a vida. A prestação previdenciária não altera a situação do beneficiário. Trata-se de uma posição filosófica assumida com base da técnica de prestação social, poderá ser alterada com o futuro. 52 MARTINES, Wladimir Novaes. Princípios do direito previdenciário. p MARTINS, Sergio Pinto.Direito da seguridade social. p MARTINES, Wladimir Novaes. Princípios do direito previdenciário. p MARTINES, Wladimir Novaes. Princípios do direito previdenciário. p. 116

29 CONCEITO Preliminarmente, cabe salientar que o termo Seguridade Social é uma expressão genérica que engloba Previdência Social, Saúde e Assistência Social que Sérgio Pinto Martins 56 descreve: [...] conjunto de princípios, de regras e de instituições destinado a estabelecer um sistema de proteção social aos indivíduos contra contingências que empeçam de prever suas necessidades pessoais básicas e de suas famílias, integrado por ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, visando assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e a assistência social. Conforme demonstrado acima, Previdência Social é uma espécie do gênero Seguridade Social e caracteriza-se entre outros, pelo seguinte conceito de Carlos Alberto Pereira de Castro e João Batista Lazzari 57 : A Previdência Social é, portanto, o ramo da atuação estatal que visa à proteção de todo indivíduo ocupado numa atividade laborativa remunerada, para proteção doas riscos decorrentes da perda ou redução, permanente ou temporária, das condições de obter seu próprio sustento. Eis a razão pela qual se dá o nome de seguro social ao vínculo estabelecido entre o seguro da previdência e o ente segurador estatal. Para Sergio Pinto Martins 58 necessidade ao trabalhador, assim destaca: a Previdência Social é uma O certo é que as necessidades do trabalhador, tanto de remuneração como até de assistência médica, decorrentes do sistema da Seguridade Social, deveriam ser, como em outros países, independentes de contribuição. Eis que a verdadeira idéia de Seguridade Social, em que a pessoa te direito a benefícios ou serviços, sem necessariamente ter contribuído para o sistema. No entanto, não é o que se observa na O Constituição, pois em relação à Previdência Social é preciso contribuição por parte do 56 MARTINS, Sergio Pinto. Fundamentos de direito da seguridade social, p CASTRO, Carlos Alberto Preira de; LAZZARI, João Batista. Manuel de direito previdenciário, p MARTINS, Sergio Pinto. Direito da seguridade social, p. 45

30 17 próprio segurado (artigo da CF), mas em relação à Assistência Social é desnecessária tal contribuição (artigo da CF). Mostra-se, assim, um contra-senso dentro do sistema adotado pela no Lei Maior. O artigo 201 da Constituição da República Federativa do Brasil 61 estabelece as regras acerca da previdência social delimitando as situações em que os segurados farão jus aos benefícios. Art A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, nos termos da lei, a: I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; II proteção a maternidade, especialmente à gestante; III proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; IV salário-família e auxílio reclusão para os dependentes do segurados de baixa renda; V pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no 2º Art A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada ao artigo pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 60 Art A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. 61 BRASIL. Constituição Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988, doravante será mencionada simplesmente como Constituição, Constituição Brasileira, Constituição Federal, Carta Magna ou Lei Maior, CRFB/88.

31 18 Em suma pode-se afirmar que: [...] bastante ampla a Seguridade Social, podendo até mesmo confundir-se com um programa de governo, um programa de política social. Na verdade, o interessado tem de suportar suas próprias necessidades. Apenas quando não possa suportá-las, é que subsidiariamente irá aparecer a seguridade Social para ajudálo. O preâmbulo da Constituição francesa, de , mostra v.g., que todo ser humano que, em razão de sua idade, estado físico ou mental, se encontre incapacitado para o trabalho, tem o direito de obter da coletividade os meios convenientes de existência 63. Para Sergio Pinto Martins 64 a Previdência Social é: [...] eficiente meio de que se serve o Estado moderno na redistribuição da riqueza nacional, visando ao bem-estar do indivíduo e da coletividade, prestado, por intermédio das aposentadorias, como forma de reciclagem da mão-de-obra e oferta de novos empregos. A previdência Social consiste portanto, em uma forma de assegurar ao trabalhador, como base no princípio da solidariedade, benefícios ou serviços quando seja atingido é baseado na solidariedade humana, em que a população ativa deve sustentar a inativa, os aposentados. A Previdência Social engloba um conceito amplo, abrangente, universal, adotando como conceito operacional da categoria Previdência Social, o mecanismo do qual dispões o estado para assegurar a proteção do trabalhador que, por ventura, tenha sua renda extinta ou diminuída, proporcionando-lhe condições de manter a sua subsistência e de sua família. 62 2º. Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. 63 MARTINS, Sergio Pinto. Direito da seguridade social, p MARTINS, Sergio Pinto. Direito da seguridade social, p.296 e 297

32 TIPOS DE PREVIDÊNCIA Previdência Privada A previdência privada possui característica de ser complementadora da previdência Social prestada pelo Estado, não podendo em momento algum serem com ela confundidas. Weintraub 65 : Destaca o autor Arthur Bragança de Vasconcellos [...] o regime de Previdência é previsto pelo art da Constituição, previsão derivada da Emenda Constitucional n.20, de 15 de dezembro de De caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao Regime Geral de Previdência Social, o regime de Previdência Privada é facultativo. O art.68, 2º 67, da Lei Complementar n. 109, de 29 de maio de 2001, determinou que a concessão de benefício pela previdência complementar não depende da concessão de benefício pelo Regime Geral da Previdência Social, ilustrando bem a autonomia de organização complementar. Para o mesmo autor 68 : A Lei Complementar n.109 remodelou a Previdência Privada, primando por conferir transferência e maior flexibilidade aos planos de benefício, visando ensejar mudança que viabilizem o crescimento do sistema privado de previdência, além de propiciar o controle do atual volume de riqueza envolvido. O art. 4º da Lei reitera a classificação das entidades de previdência complementar em fechadas e abertas. 65 WEINTRAUB, Arthur Bragança de Vasconcellos. Previdência privada, São Paulo; Quatier Latin, 2004 p Art O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar." (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 67 Art.68. As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstos nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência complementar não integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos, não integram a remuneração dos participantes. 2º A concessão de benefício pela previdência complementar não depende da concessão de benefício pelo regime geral de previdência social. 68 WEINTRAUB, Arthur Bragança de Vasconcellos. Previdência privada, p.7

33 20 A Previdência Privada tem como característica a contratualidade, ou seja, os planos de benefício aos quais as pessoas físicas adiram com a finalidade de obterem complementação aos benefícios pagos pelo regime geral terão índole privada e estarão formalizados por meio de contratos, cuja autonomia da vontade estará limitada pelos ditames da lei. 69 Essa característica esta inserida no art. 202 da Constituição Federal/88 70 : art O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar. As entidades abertas de Previdência Privada são, segundo art da Lei Complementar n.109/2001: sociedade anônimas que oferecem planos de previdência. Os planos de Previdência Privada aberta são relativamente mais flexíveis do que os planos de Previdência Privada fechada, apesar do caráter contratual de ambos 72. As entidades fechadas estão inseridas no art. 36 desta mesma Lei Complementar: [...] devem ser sociedades civis ou fundações sem fins lucrativos, são conhecidas como fundos de pensão, criados entre uma ou mais empresa de um mesmo grupo econômico, para seus funcionários 73. Para a Lei Complementar nº 109, considera-se participante a pessoa física que aderir aos planos de benefícios; e considera-se assistido o participante ou seu benefício em gozo de benefício de prestação continuada FILHO, Leo do Amaral. Previdência Privada Aberta. p FILHO, Leo do Amaral. Previdência Privada Aberta. p Art.36. As entidades abertas são constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas. Parágrafo único. As sociedades seguradoras autorizadas a operar exclusivamente no ramo vida poderão ser autorizadas a operar os planos de benefícios a que se refere o caput, a elas se aplicando as disposições desta Lei Complementar. 72 WEINTRAUB, Arthur Bragança de Vasconcellos. Previdência privada, p.7 73 WEINTRAUB, Arthur Bragança de Vasconcellos. Previdência privada, p.7 74 WEINTRAUB, Arthur Bragança de Vasconcellos. Previdência privada, p.7

34 Previdência do Regime Geral da Previdencia Social Para Ítalo Romano Eduardo, Jeane Tavares Aragão Eduardo e Amauri Santos Teixeira 75 quando cita-se previdência social no Brasil, estamos nos referindo aos seguintes regimes que a compõem: REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RGPS; regimes próprios de previdência social dos servidores públicos e dos militares; regimes de previdência complementar (oficial e privado). Na mesma linha Ítalo Romano Eduardo, Jeane Tavares Aragão Eduardo e Amauri Santos Teixeira 76 falam da existência de vários regimes: [...] podemos perceber que existem vários regimes previdenciários; um regime específico para os trabalhadores, em geral do setor privado; regimes previdenciários próprios para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo; um regime complementar oficial para os servidores públicos que ingressaram no serviço após a criação dos regimes de previdência complementar; e, por fim, um regime complementar privado voltado para todos aqueles que dele queiram Participar. Para os mesmos doutrinadores 77 ressaltam que: [...] os servidores públicos ocupantes de cargo efetivo que não possuírem regime próprio, os servidores temporários e os empregados públicos devem ser obrigatoriamente filiados ao Regime Geral de Previdência Social. Além disso, o regime de previdência complementar, a ser criado pela União, por Estado, pelo Distrito Federal ou por Município, será facultativo para os servidores ocupantes de cargo efetivo que tiverem ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de sua instituição. Podemos destacar que o Regime Geral de Previdência Social RGPS tem caráter contributivo, assim descreve do art da CF, que 75 EDUARDO, Ítalo Romano, EDUARDO, Jeane Tavares Aragão, TEIXEIRA, Amauri Santos. Curso de Direito Previdenciário.p EDUARDO, Ítalo Romano, EDUARDO, Jeane Tavares Aragão, TEIXEIRA, Amauri Santos. Curso de Direito Previdenciário.p EDUARDO, Ítalo Romano, EDUARDO, Jeane Tavares Aragão, TEIXEIRA, Amauri Santos. Curso de Direito Previdenciário.p.214

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