Interceptação horizontal na serra do Mar do Rio de Janeiro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Interceptação horizontal na serra do Mar do Rio de Janeiro"

Transcrição

1 Interceptação horizontal na serra do Mar do Rio de Janeiro Rafael Silva Barboza 1 ; Alexandre Chaboudt Borges 2 ; Adriano Lopes de Melo 1 ; Ricardo Valcarcel 3. 1 Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal da UFRuralRJ; 2 Aluno do Curso de Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais da UFRuralRJ; 3 Professor adjunto IV do Departamento de Ciências Ambientais, Instituto de Florestas da UFRuralRJ Palavras-chave: Interceptação, balanço hídrico, condensação. Resumo Este trabalho teve como objetivo avaliar a contribuição de água, via interceptação da bacia aérea. O estudo foi conduzido no período de dezembro de 23 a janeiro de 24, em um trecho da Serra do Mar do Rio de Janeiro, pertencente a APA do Pico do Caledônia e Parque Estadual de Três Picos, no município de Nova Friburgo-RJ. Foram instalados um pluviômetro e um interceptador em local aberto, a uma altitude de 16m. Durante 31 dias de coleta, quantificouse a precipitação total e Interceptação Vertical (IV), correspondendo a 786,23mm (25,36mm/dia) e 68,71mm (2,21mm/dia), respectivamente. Com os resultados obtidos, constatou-se que a quantificação do mecanismo de IV é um importante indicador da interação dos processos climáticos e ecológicos, que acabam por influenciar o balanço hídrico da região. Abstract The objective of this study was to value the water s contribution, through the interceptation of the air basin. The study was developed between December of 23 and January of 24, in a part of the Serra do Mar located in Rio de Janeiro and pertaining to Pico do Caledônia Environmental Protection Area (APA) and to State Park of Três Picos in Nova Friburgo-RJ. Were installed a pluviometer and a intercepter at the forest outside, at a altitude of 16m. During 31 days of collection, was determined the total rainfall and Vertical Interception (VI), corresponding to 786,23mm (25,36mm/day) and 68,71mm (2,21mm/day), respectively. With these results could be proved that the mechanism quantify of VI is an important indicator of the climatic and ecologic process interaction, that have an influence on the water balance of the region. Introdução O ciclo hidrológico constitui um conjunto de fases que representam os diferentes meios através dos quais a água circula pela natureza. (MOLCHANOV, 1971; SATTERLUND, 1972; CESAR, 1994). A água é um recurso natural essencial à vida terrestre, matéria prima às comunidades humanas e através do ciclo hidrológico é disponibilizada em seus três estados (líquido, sólido e gasoso) (VALCARCEL, 1982; OTTONI-NETTO, 1993). Estudos feitos na região Sudeste mostram que o Oceano Atlântico funciona como um regulador térmico no Estado do Rio de Janeiro, fornecendo às suas bacias consideráveis quantidades de água. A elevada umidade do ar e os elevados índices pluviométricos nesta região demonstram a influência do mar no clima regional. O Estado está submetido, ao longo do ano, aos ventos Sudoeste e Nordeste, conferindo a região precipitações abundantes (FIDERJ, 1978, NIMER, 1979, NETTO, 1994). A orientação e exposição do relevo são fatores fundamentais da distribuição espacial da pluviosidade, ocorrendo a maior concentração na região centro-sul fluminense (FIDERJ, 1978). A cadeia de montanhas da Serra do Mar atua como uma barreira aos sistemas de circulação atmosférica e às penetrações das massas de ar úmidas que sopram do oceano. Quando esses ventos atingem as montanhas, promove sua ascensão, resfriamento e posterior precipitação orográfica (FIDERJ, 1978, NIMER, 1979, NETTO, 1994). Os ventos úmidos combinados com os efeitos da declividade e rugosidade das encostas têm papel

2 fundamental na condensação (Interceptação Vertical) sob os efeitos da orografia, na medida em que são expostos ao gradiente de altitude da Serra do Mar. A quantificação do mecanismo de Interceptação Vertical é um importante indicador da interação dos processos climáticos e ecológicos, que acabam por influenciar o balanço hídrico. Objetivou-se avaliar a contribuição da Interceptação Vertical na região produtora de água, no período de chuvas, em um trecho da Serra do Mar do Rio de Janeiro. Material e métodos a) Caracterização da área de estudo O experimento foi desenvolvido entre os divisores das bacias do rio Cachoeiras de Macacu (vertente Atlântica) e Bengala (bacia do rio Paraíba do Sul), em um trecho de encosta da Serra do Mar do Rio de Janeiro, à 16m de altitude, durante o período de dezembro de 23 a janeiro de 24. A área pertence a APA do Pico do Caledônia e Parque Estadual dos Três Picos, no município de Nova Friburgo RJ, entre as coordenadas geográficas 24 e 26 S e 5 e 52 W. A cobertura florestal constitui-se em Floresta Ombrófila Densa Montana (IBGE, 1991) com transposição para campos de altitude. As plântulas, epífitas e lianas são abundantes, assim como, a ocorrência de bambus e palmeiras (LIMA & GUEDES-BRUNI,1997). b) Metodologia A precipitação externa (PE) foi determinada com pluviômetro (54,1 cm 2 ), Instalado em local aberto, distante 5 m da cobertura vegetal. A interceptação vertical (IV) foi determinada com um interceptador, que é um pluviômetro dotado de haletas (Figura 1). O local onde os mesmos foram instalados foi definido a partir de um levantamento do perfil topográfico da área de estudo, com o uso de carta topográfica (Figura 2). As coletas foram realizadas as 9:h com periodicidade diária, entre 18 de dezembro de 23 a 17 de janeiro de 24. H1 H2 Figura 1: Interceptador usado para medição de interceptação vertical altura das haletas (H1: 1, cm 2 ); altura do pluviômetro (H2) metros Figura 2: Perfil topográfico da área de estudo. Em destaque tem-se a localização do pluviômetro externo e o interceptador. Para a análise da interceptação vertical, foi utilizada a precipitação do pluviômetro externo (PE), considerado testemunha, uma vez que é a base para se determinar o quanto à área de interceptação contribuiu. b) Análise dos dados A interceptação vertical (IV) foi calculada a partir da diferença entre a lâmina precipitada pelo interceptador e o PE (Formula 1). Onde: Altitude (metros) IV = In Pe (1) IV = Interceptação vertical (mm.m -2 ) In = Quantidade total de chuva (mm.m -2 ) coletada pelo interceptador. PE = Precipitação total (mm.m -2 ) coletada do pluviômetro testemunha.

3 c) Análise estatística Foram realizadas regressões simples entre a precipitação total (variável independente) e a interceptação vertical (variável dependente) (fórmula 2), determinando-se os ajustes e tendências. Em que: IV = a + bpe (2) A e B são parâmetros de ajuste do modelo. O coeficiente de determinação (R 2 ) foi testado por meio da análise de variância e as análises realizadas através do programa Statistica versão 5.. Resultados e discussão Direção do fluxo da bacia aérea Canal de drenagem Pico do Caledônia 222m Pico da pedra K2 1752m Área de estudo 156m A bacia aérea e o perfil das massas de ar (Figura 3) foram determinados com auxílio de carta topográfica. Pelo perfil observa-se ascendência orográfica dos ventos úmidos que sopram do oceano. Estes ventos passam por vales encaixados e obstáculos verticais promovem forte interceptação da bacia aérea sendo considerado um adicional de umidade para o sistema via interceptação vertical. Foram obtidos dados de precipitação total e interceptação vertical, referente a 31 medições diárias (Figura 4). Constatou-se que os dias com passagem de frente fria (apontados com setas) Figura 4 proporcionaram altas taxas de interceptação vertical. Já no período marcado por ventos fortes (9 a 15 de janeiro), a taxa de interceptação se manteve baixa. As características climatológicas, a velocidade e direção do vento, além de umidade relativa, interferem diretamente no volume de chuva SINGH (1987). Figura 3 Em cima, bacia aérea; e em baixo, perfil da entrada das massas de ar. Em destaque a área de estudo entre os divisores das bacias do rio Cachoeiras de Macacu (vertente Atlântica) e Bengala (bacia do rio Paraíba do Sul), Pico do Caledônia e Pico da Pedra K2. PE (mm/m2) /12 2/12 22/12 24/12 26/12 28/12 3/12 1/1 Pluviômetro externo 3/1 5/1 dias 7/1 9/1 11/1 13/1 15/1 17/ IV (mm/m2) Interceptação vertical Figura 4 - Precipitação total e interceptação vertical diária, decorrente dos 31 dias de coleta referentes ao pluviômetro externo (PE) e interceptador (In) compreendidos entre o período de dezembro de 23 a janeiro de 24. FURIAN (1987) menciona que as massas de ar equatoriais e tropicais imprimem uma dinâmica climática caracterizada por um clima úmido, com

4 fortes influências da altitude e dos efeitos orográficos da Serra do Mar. Nos dias de ocorrência de ventos úmidos, os valores de interceptação vertical chegou a uma taxa de 3%. Os resultados de interceptação vertical (IV) demonstraram que a contribuição do fluxo de água foi de 68,71mm (8,74% da precipitação total) uma média de 2,21mm/dia, indicando que a interceptação vertical possui forte influência na produção de água. A análise de regressão foi realizada com os dados brutos de precipitação e interceptação. Os coeficientes de determinação (R 2 ), angular (b) e da reta (a ou interseção), foram testados pela análise de sua variância (Figura 5). IV (mm.m-2) y =,675x +,551 R 2 =, Precipitação (mm.m-2) Figura 5 Reta de regressão entre os valores de interceptação vertical em função da precipitação total. A relação entre os valores da precipitação total e interceptação vertical resultou em um coeficiente de determinação (R 2 ) igual a,6249, ou seja, 62% da variação na interceptação vertical pode ser explicada pela variação da precipitação total incidente. Este resultado é significativo a 1% de probabilidade. A correlação encontrada entre precipitação total e a interceptação vertical pode estar relacionada a fatores climáticos e até mesmo a fatores bióticos. Através da análise dos coeficientes de significância, observou-se que (a) apresentou um valor p igual a,551. Isto indica que o ponto onde a reta coincide com o eixo y, não está bem definido. O coeficiente angular resultou em um valor igual a,675, valor este que determina um melhor ajuste ao modelo. O erro do coeficiente da reta pode ser explicado, por ocasião da ocorrência de interceptação vertical mesmo quando os valores de precipitação total são iguais a zero. Assim, a capacidade da floresta em interceptar ventos úmidos funcionaria no sentido de redistribuir mais lentamente a água interceptada em direção ao solo, tendo como conseqüência uma maior captação de água. Desta maneira pode-se dizer que estes resultados são oriundos da condensação das massas de ar úmido que resultaram em eventos de interceptação vertical mesmo durante os períodos entre os intervalos de chuva. A floresta e juntamente o sub-bosque funcionam como uma malha de obstrução aos ventos úmidos, gerando maior superfície de contato, influenciando diretamente na interceptação. Contemplando os fundamentos ecológicos, onde os ecossistemas em sua evolução buscam cada vez mais equilíbrio para as suas funções, essa constatação pode ser considerada como uma otimização do ambiente a um recurso oferecido, no caso a água em forma de vapor. A interceptação vertical é de fato um dos componentes do ciclo hidrológico, mas de certa forma as características da vegetação e sua arquitetura de copa formam diferentes tipos de anteparos, onde a floresta possui efeito de frenagem sobre as correntes de ar (grau de obstrução dos ventos) (SANTANA, 22). Esses anteparos influenciam a infiltração da água no solo via precipitação interna ou via escoamento pelo tronco. Isso confere ao ambiente florestal maior ou menor precipitação interna. No entanto, este fenômeno só foi constatado em altitudes elevadas onde a temperatura juntamente com a umidade do ar propicia a condensação de superfície, como foi visto anteriormente. Cabe então, o seguinte questionamento: a intensidade de interceptação vertical quando da entrada de frente fria é a mesma nas diferentes épocas do ano? Pois no verão, as circulações atmosféricas oriundas do Oceano Atlântico propiciam elevadas taxas de precipitações, como demonstra este estudo. Mas, e no inverno, as baixas temperaturas propiciam maiores taxas de interceptação vertical? E ainda, será que durante o ano pode-se ter uma taxa constante de interceptação vertical? Estas são perguntas ainda sem respostas, haja vista a raridade de estudos sobre interceptação vertical. Por fim, seria interessante o estudo da distribuição da Interceptação Vertical ao longo das zonas hidrogenéticas de uma bacia hidrográfica com forte influência da bacia aérea, de forma a entender melhor os mecanismos pelos quais as florestas administram os recursos hídricos.

5 Conclusões 1. A ocorrência de frentes-frias ocasiona a elevação da interceptação vertical; 2. A ocorrência de ventos fortes, de acordo com as observações de campo, influencia diretamente no volume de água interceptado verticalmente; 3. A contribuição do fluxo de água decorrente da interceptação vertical média foi de 8,74% da precipitação total. 4. A quantificação do mecanismo de Interceptação Vertical é um importante indicador da interação dos processos climáticos e ecológicos, que acabam por influenciar o balanço hídrico. Agradecimentos A toda equipe do SBT que acreditou na pesquisa durante a fase experimental e principalmente pelo suporte a abrigo nos dias de chuvas, tempestades de raios e ventos. Ao Laboratório de Manejo de Bacias Hidrográficas. A todos que ajudaram e entenderam os dias de fim de ano em que foram feitas as coletas dos dados. Referências Bibliográficas CESAR, S. F. Ciclo hidrológico. 5º Curso internacional sobre manejo de bacias hidrográficas na área florestal, p FIDERJ. Fundação de desenvolvimento econômico e social do Rio de Janeiro. Indicadores climatológicos do Estado do RJ p. FURIAN, S. M. Estudo geomorfológico do escoamento superficial em parcelas experimentais no Parque Estadual da Serra do Mar Núcleo Cunha / SP. Um esboço metodológico p. Dissertação (Mestrado em Geografia). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo. GUERRA, A. J. T. CUNHA, S. B. Hidrologia de Encosta na Interface com a Geomorfologia. In: NETTO, A. L. C. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos/organização. Rio de Janeiro IBGE. Manual Técnico da Vegetação Brasileira / Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Rio de janeiro: IBGE, LIMA, H. C. de & GUEDES-BRUNI, R. R. (eds.). Serra de Macaé de Cima: Diversidade Florística e Conservação em Mata Atlântica. Rio de Janeiro. Jardim Botânico do Rio de Janeiro p. MOLCHANOV, A. A. Hidrologia Florestal. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p. NIMER, E. Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: SUPREN: IBGE, P. OTTONI NETTO, T. B.; RJ Fundamentos de engenharia ambiental com ênfase em recursos hídricos. Perenização e regularização fluvial p. SANTANA, C. A. A. Estrutura Florística de Fragmentos de Florestas Secundárias de Encosta No Município de Rio de Janeiro p.Tese (Mestrado). UFRRJ. Seropédica. SATTERLUND, D. R. Wildland watershed magnagement, p. SINGH, R. P. Rainfall interception by Pinus wallichiana plantation in temperate region of Himachal Pradesh, India. Indian For., p , VALCARCEL, R. Balance hídrico em la Selva Nublada. Seminário, Universidad de Los Andes. Venezuela, p.

Interceptação em Floresta de altitude na serra do Mar, Rio de Janeiro

Interceptação em Floresta de altitude na serra do Mar, Rio de Janeiro Interceptação em Floresta de altitude na serra do Mar, Rio de Janeiro Rafael Silva Barboza 1 ; Alexandre Chaboudt Borges 2 ;Julia Kishida Bochner 1 ; Ricardo Valcarcel 3 1 Acadêmico do Curso de Engenharia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FLORESTAS CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FLORESTAS CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FLORESTAS CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL Título: INTERCEPTAÇÃO VERTICAL NA SERRA DO MAR, NOVA FRIBURGO RJ. ALUNO: RAFAEL SILVA BARBOZA ORIENTADOR:

Leia mais

CC54Z - Hidrologia. Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características. Universidade Tecnológica Federal do Paraná

CC54Z - Hidrologia. Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir a importância

Leia mais

HIDROLOGIA. Precipitação. Prof Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola Dr.

HIDROLOGIA. Precipitação. Prof Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola Dr. HIDROLOGIA Precipitação Prof Miguel Toledo del Pino, Eng. Agrícola Dr. 2018 2.1 INTRODUÇÃO A precipitação constitui-se num dos principais componentes do ciclo hidrológico, representando a água que entra

Leia mais

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas Hidrologia 1 - Introdução 1.1. Generalidades 1.2. Ciclo hidrológico 1.3. Métodos de estudos 1.4. Exemplos de aplicações da hidrologia à engenharia 2 - Fundamentos Geofísicos da Hidrologia 2.1. A atmosfera

Leia mais

1. Considere os climogramas e o mapa a seguir.

1. Considere os climogramas e o mapa a seguir. 1. Considere os climogramas e o mapa a seguir. Os climogramas I e II apresentam respectivamente os climas nas seguintes áreas: a) equatorial (A); tropical de altitude (D). b) tropical (A); semi-árido (E).

Leia mais

QUANTIFICAÇÃO DA CHUVA OCULTA NA SERRA DO MAR, ESTADO DO RIO DE JANEIRO

QUANTIFICAÇÃO DA CHUVA OCULTA NA SERRA DO MAR, ESTADO DO RIO DE JANEIRO Ciência Florestal, Santa Maria, v. 26, n. 4, p. 1061-1073, out.-dez., 2016 ISSN 0103-9954 QUANTIFICAÇÃO DA CHUVA OCULTA NA SERRA DO MAR, ESTADO DO RIO DE JANEIRO QUANTIFICATION OF THE HIDDEN RAIN IN SERRA

Leia mais

PRECIPITAÇÃO E INTERCEPTAÇÃO EM UMA FLORESTA OMBRÓFILA ABERTA NA AMAZÔNIA OCIDENTAL

PRECIPITAÇÃO E INTERCEPTAÇÃO EM UMA FLORESTA OMBRÓFILA ABERTA NA AMAZÔNIA OCIDENTAL PRECIPITAÇÃO E INTERCEPTAÇÃO EM UMA FLORESTA OMBRÓFILA ABERTA NA AMAZÔNIA OCIDENTAL Selma Brotto Borges 1 ; Marilda de Oliveira 1 ; Edner Baumhardt 2 ; Carolina Pereira Sathler Paixão 1 ; Andre Gusmão

Leia mais

Área: ,00 km², Constituído de 3 distritos: Teresópolis (1º), Vale do Paquequer (2 ) e Vale do Bonsucesso (3º).

Área: ,00 km², Constituído de 3 distritos: Teresópolis (1º), Vale do Paquequer (2 ) e Vale do Bonsucesso (3º). Data de Emancipação: 06 de julho de 1891. Gentílico: teresopolitanos. Unidade Federativa: Rio de Janeiro. DDD: 21 Mesorregião: Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. Microrregião: Serrana. Municípios

Leia mais

Aula Clima Brasil. Prof. Diogo Máximo

Aula Clima Brasil. Prof. Diogo Máximo Aula Clima Brasil Prof. Diogo Máximo CLIMA Sucessão habitual dos tipos de tempo. TEMPO Estado momentâneo da atmosfera em um determinado local e em certo período de hora. Definição Clima e Tempo O conjunto

Leia mais

Recursos hídricos. Especificidade do clima português

Recursos hídricos. Especificidade do clima português Recursos hídricos Especificidade do clima português Recurso insubstituível e suporte de Vida A água é fundamental para os sistemas naturais, para a vida humana e para as atividades económicas. O Tejo,

Leia mais

Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA

Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA Professora: Amanara Potykytã de Sousa Dias Vieira HIDROLOGIA O que é? Na hidrologia, estuda-se a água presente na natureza, buscando-se a quantificação do armazenamento e movimentação da água nos vários

Leia mais

Hidrologia Bacias hidrográficas

Hidrologia Bacias hidrográficas Hidrologia Bacias hidrográficas 1. Introdução 2. Bacia hidrográfica 2.1. Definição e conceitos 2.2. Caracterização de bacias hidrográficas 3. Comportamento hidrológico da bacia hidrográfica 3.1. Enxurrada

Leia mais

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO 1. CONCEITUE HIDROLOGIA? 2. QUAL A IMPORTÂNCIA DA HIDROLOGIA NA ENGENHARIA CIVIL? 3. ASSINALE

Leia mais

Tempo & Clima. é o estado físico das condições. atmosféricas em um determinado momento e local, podendo variar durante o mesmo dia.

Tempo & Clima. é o estado físico das condições. atmosféricas em um determinado momento e local, podendo variar durante o mesmo dia. Climatologia É uma parte da que estuda o tempo e o clima cientificamente, utilizando principalmente técnicas estatísticas na obtenção de padrões. É uma ciência de grande importância para os seres humanos,

Leia mais

MUDANÇAS DE COBERTURA VEGETAL E USO AGRÍCOLA DO SOLO NA BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ).

MUDANÇAS DE COBERTURA VEGETAL E USO AGRÍCOLA DO SOLO NA BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ). MUDANÇAS DE COBERTURA VEGETAL E USO AGRÍCOLA DO SOLO NA BACIA DO CÓRREGO SUJO, TERESÓPOLIS (RJ). Ingrid Araújo Graduanda em Geografia, UFRJ isa-rj@hotmail.com Leonardo Brum Mestrando em Geografia UFRJ

Leia mais

BACIA HIDROGRAFICA. Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente

BACIA HIDROGRAFICA. Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente BACIA HIDROGRAFICA Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente Bacia Hidrográfica Governo do Estado de São Paulo Secretaria do Meio Ambiente Governo do Estado de São Paulo Secretaria do

Leia mais

Aula Clima Brasil. Prof. Diogo Máximo

Aula Clima Brasil. Prof. Diogo Máximo Aula Clima Brasil Prof. Diogo Máximo CLIMA Sucessão habitual dos tipos de tempo. TEMPO Estado momentâneo da atmosfera em um determinado local e em certo período de hora. Definição Clima e Tempo O conjunto

Leia mais

FATORES CLIMÁTICOS Quais são os fatores climáticos?

FATORES CLIMÁTICOS Quais são os fatores climáticos? Quais são os fatores climáticos? o Latitude A distância a que os lugares se situam do equador determina as suas características climáticas. Por isso, existem climas quentes, temperados e frios. o Proximidade

Leia mais

ECA_2ª etapa. 2. Observe os gráficos a seguir: Página 1 de 6

ECA_2ª etapa. 2. Observe os gráficos a seguir: Página 1 de 6 1. Analise os dois climogramas que seguem e, pelas informações que eles apresentam e pelos seus conhecimentos sobre o tema, identifique a classificação climática e a cidade onde ocorrem. a) 1) Equatorial

Leia mais

Como estudar o o tempo?

Como estudar o o tempo? Clima e tempo Como estudar o o tempo? É preciso observar os tipos de tempo. Realiza-se a medição dos elementos climáticos, ou seja, das características do tempo. Analisa-se os fatores climáticos, ou seja,

Leia mais

FLORESTAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA

FLORESTAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA IV SIMPÓSIO INTERNACIONAL EM BACIAS HIDROGRÁFICAS FLORESTAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA Dr. Valdir de Cicco Engenheiro Florestal Pesquisador Científico BOTUCATU - SP. 2013 SUMÁRIO Laboratório de Hidrologia Florestal.

Leia mais

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E ZONA DE AMORTECIMENTO

UNIDADE DE CONSERVAÇÃO E ZONA DE AMORTECIMENTO ANEXO 5.2 - CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DO PNSB E DA ZONA DE AMORTECIMENTO A 5.2.1 REGIME PLUVIOMÉTRICO O regime pluviométrico das áreas do PNSB e de sua Zona de Amortecimento foi avaliado com base nos dados

Leia mais

ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP.

ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP. ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP. Rita Monteiro Falcão - Aluna do curso de Geografia da FFLCH/USP. E-mail: rita.falcao@usp.br Emerson Galvani

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Hidrologia Cálculo de vazões Método Racional

Leia mais

Roteiro. Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito

Roteiro. Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito Roteiro Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito Definição de termos e justificativa do estudo Hidrossedimentologia O que é? Por que estudar? Como pesquisar?

Leia mais

PERFIL DE APRENDIZAGENS 7ºANO

PERFIL DE APRENDIZAGENS 7ºANO 7ºANO No final do 7º ano, o aluno deverá ser capaz de: Compreender o objeto e o método da Geografia. Conhecer diferentes formas de representação da superfície terrestre. Compreender diferentes tipos de

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. REVISÃO PROVA 1º BIMESTRE Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. REVISÃO PROVA 1º BIMESTRE Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 09 5 semestre - Engenharia Civil REVISÃO PROVA 1º BIMESTRE Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br AULA 2 Bacia Hidrográfica É a área de captação natural dos fluxos de água originados

Leia mais

Fundação Carmelitana Mário Palmério-FUCAMP Curso de Bacharelado em Engenharia Civil. Hidrologia Aplicada C A R O L I N A A.

Fundação Carmelitana Mário Palmério-FUCAMP Curso de Bacharelado em Engenharia Civil. Hidrologia Aplicada C A R O L I N A A. Fundação Carmelitana Mário Palmério-FUCAMP Curso de Bacharelado em Engenharia Civil Hidrologia Aplicada CICLO HIDROLÓGICO E BALANÇO HÍDRICO C A R O L I N A A. G H E L L I 1 Ciclo Hidrológico Fenômeno global

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 01 5 semestre - Engenharia Civil Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br HIDROLOGIA AULA 01 5 semestre - Engenharia Civil PROGRAMA DA DISCIPLINA 1. Introdução à Hidrologia 2. Precipitação

Leia mais

5. Evaporação e Transpiração

5. Evaporação e Transpiração Transpiração 5.1. Definição Na fase terrestre do ciclo hidrológico, a evaporação e a transpiração são os processos físicos responsáveis pelas perdas de água da superfície para a atmosfera. Aos processos

Leia mais

CLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza

CLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza CLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza CLIMA BRASIL: tipos climáticos 1 Equatorial 2 Tropical 3 Tropical de Altitude 4 Tropical Atlântico/Úmido 5 Semi-Árido 6- Subtropical -Inverno rigoroso - chuvas

Leia mais

Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica. Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva

Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica. Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva 1 Ciclo hidrológico global Energia do sol que atua sobre o sistema terrestre: 36% de toda a energia que chega a terra é utilizada

Leia mais

INFLUÊNCIA DO DESMATAMENTO NA DISPONIBIDADE HÍDRICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO DO GALO, ES, DOMINGOS MARTINS

INFLUÊNCIA DO DESMATAMENTO NA DISPONIBIDADE HÍDRICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO DO GALO, ES, DOMINGOS MARTINS INFLUÊNCIA DO DESMATAMENTO NA DISPONIBIDADE HÍDRICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO DO GALO, ES, DOMINGOS MARTINS André Quintão de Almeida Orientador: Alexandre Rosa dos Santos Julho/2007 Processos ambientais

Leia mais

CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA Prof ª Gustavo Silva de Souza

CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA Prof ª Gustavo Silva de Souza CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA Prof ª Gustavo Silva de Souza CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA O CONCEITO DE CLIMA Para compreender o clima de um determinado local, é preciso estudar os diversos tipos de tempo que costumam

Leia mais

Eixo 8: Clima e Planejamento Urbano ou Rural

Eixo 8: Clima e Planejamento Urbano ou Rural Eixo 8: Clima e Planejamento Urbano ou Rural AVALIAÇÃO DAS TENDÊNCIAS TÉRMICAS URBANAS: O EXEMPLO DE RIO CLARO-SP EVALUATION OF THE URBAN THERMAL TENDENCIES: THE EXAMPLE OF RIO CLARO- SP. LAURA MELO ANDRADE

Leia mais

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL Objetivos da disciplina 2 Conhecer os princípios, métodos de análise e interpretação dos fenômenos do ciclo hidrológico. Desenvolver conceitos e práticas da hidrologia quantitativa.

Leia mais

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a ATMOSFERA A atmosfera é uma camada formada por argônio, hélio, dióxido de carbono, ozônio, vapor de água e, principalmente, por nitrogênio e oxigênio. Essa camada é de fundamental importância para a manutenção

Leia mais

Precipitação Prof. Fábio Marin

Precipitação Prof. Fábio Marin UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 306 Meteorologia Agrícola 1 o Semestre de 2018 Precipitação Prof. Fábio Marin Ciclo

Leia mais

ATMOSFERA. Finalizada em 30/08/16.

ATMOSFERA. Finalizada em 30/08/16. ATMOSFERA Finalizada em 30/08/16. Precipitações Conceitos gerais Água proveniente do meio atmosférico que atinge a superfície. Tipos de precipitação: neblina, chuva, granizo, saraiva, orvalho, geada e

Leia mais

CONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO

CONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO PROF. WALDIR Jr CONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS AR QUENTE MENOS DENSO LEVE BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO CONCEITO: QUANTIDADE DE

Leia mais

HIDROLOGIA AULAS 04 E 05

HIDROLOGIA AULAS 04 E 05 HIDROLOGIA AULAS 04 E 05 5 semestre - Engenharia Civil Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br Exercício revisão (balanço hídrico) 1. A região da bacia hidrográfica do rio Taquari recebe precipitações

Leia mais

Introdução. Vento Movimento do ar atmosférico em relação à superfície terrestre. Gerado por:

Introdução. Vento Movimento do ar atmosférico em relação à superfície terrestre. Gerado por: Tópico 7 - Ventos Introdução Vento Movimento do ar atmosférico em relação à superfície terrestre. Gerado por: Gradientes de pressão atmosférica; Rotação da Terra; Força gravitacional; Força de atrito.

Leia mais

Latitude. Atividades humanas Vegetação Relevo Continentalidade Maritimidade. Fatores geográficos

Latitude. Atividades humanas Vegetação Relevo Continentalidade Maritimidade. Fatores geográficos Pressão Temperatura Umidade Elementos climáticos Latitude Atividades humanas Vegetação Relevo Continentalidade Maritimidade Fatores geográficos Astronômico Global Regional Local Níveis de influência Fig.

Leia mais

Confidencial Personalizado para Nome da empresa Versão 1.0. Clima. Prof. Gonzaga

Confidencial Personalizado para Nome da empresa Versão 1.0. Clima. Prof. Gonzaga Confidencial Personalizado para Nome da empresa Versão 1.0 Clima Prof. Gonzaga Tempo Clima - Tempo condições atmosféricas de um determinado lugar/momento - Clima: histórico do comportamento do tempo atmosférico

Leia mais

Florestas e produção de Água: Caminham juntas? Ricardo Valcarcel UFRRJ

Florestas e produção de Água: Caminham juntas? Ricardo Valcarcel UFRRJ Florestas e produção de Água: Caminham juntas? Ricardo Valcarcel UFRRJ http://r1.ufrrj.br/lmbh/ Abril /2017 Histórico do Manejo de Bacias; Unidade hidrológica; Unidade de planejamento ambiental; Microbacia

Leia mais

Relação entre área basal e a precipitação efetiva em um fragmento de mata atlântica na zona da mata norte mineira

Relação entre área basal e a precipitação efetiva em um fragmento de mata atlântica na zona da mata norte mineira Relação entre área basal e a precipitação efetiva em um fragmento de mata atlântica na zona da mata norte mineira Camila Soares Braga 1 Vitor Hugo Breda Barbosa 2 Carlos Eduardo Gazzola 3 Herly Carlos

Leia mais

1 Encontro Técnico do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Dois Rios

1 Encontro Técnico do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Dois Rios COMITÊ DE BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOIS RIOS 1 Encontro Técnico do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Dois Rios Palestra 1: Manejo de Bacia Hidrográfica Palestrante: Prof. Ricardo Valcarcel UFRRJ http://www.ufrrj.br/institutos/if/lmbh/

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO A Zona de Convergência Intertropical continuou atuando ao norte de sua

Leia mais

Bacia Hidrográfica divisores de água rede de drenagem seção de controle.

Bacia Hidrográfica divisores de água rede de drenagem seção de controle. Bacia Hidrográfica Bacia hidrográfica, ou de captação, ou de drenagem, é uma área delimitada espacialmente pelo relevo através dos divisores de água (linha de pontos elevados), sendo drenada por um curso

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA. Ana Paula Lima Marques da Silva 1 ; Otto Corrêa Rotunno Filho 2 ; Isimar de Azevedo Santos 3, Cláudio

Leia mais

ANÁLISE DA VARIAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRINHAS PB A PARTIR DE SÉRIES HISTÓRICAS

ANÁLISE DA VARIAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRINHAS PB A PARTIR DE SÉRIES HISTÓRICAS ANÁLISE DA VARIAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRINHAS PB A PARTIR DE SÉRIES HISTÓRICAS Rayanne Maria Galdino Silva 1 ; Vitória Régia do Nascimento Lima 3 ; Lilian de Queiroz Firmino 1; Gleyton

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA DA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO SÃO PEDRO, JEQUITINHONHA/MG Aline J. Freire 1, Cristiano Christofaro 2

CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA DA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO SÃO PEDRO, JEQUITINHONHA/MG Aline J. Freire 1, Cristiano Christofaro 2 CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA DA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO SÃO PEDRO, JEQUITINHONHA/MG Aline J. Freire 1, Cristiano Christofaro 2 1- Graduanda em Engenharia Florestal pela Universidade Federal dos

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MARTIM DE FREITAS ESCOLA BÁSICA 2/3 MARTIM DE FREITAS Ano letivo 2016/2017

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MARTIM DE FREITAS ESCOLA BÁSICA 2/3 MARTIM DE FREITAS Ano letivo 2016/2017 ESCOLA BÁSICA / MARTIM DE FREITAS Ano letivo 06/0 º Ano de Escolaridade I Período (6 aulas) (6 aulas) I ( aulas) DOMÍNIO: A TERRA, ESTUDOS E REPRESENTAÇÕES Unidade A Geografia e o Território -O objeto

Leia mais

Sumário. Apresentação I Apresentação II Apresentação III Prefácio Capítulo 1 Introdução... 37

Sumário. Apresentação I Apresentação II Apresentação III Prefácio Capítulo 1 Introdução... 37 Sumário Apresentação I... 19 Apresentação II... 23 Apresentação III... 29 Prefácio... 35 Capítulo 1 Introdução... 37 Capítulo 2 Bacia hidrográfica como Unidade de Planejamento... 47 Capítulo 3 Localização

Leia mais

Tipos de Chuvas. Chuvas Orográficas: é quando as massas de ar são barradas pela ocorrência do relevo(planaltos ou montanhas).

Tipos de Chuvas. Chuvas Orográficas: é quando as massas de ar são barradas pela ocorrência do relevo(planaltos ou montanhas). CLIMAS DO MUNDO ;;. V jlóyufrdcdf Latitude Tipos de Chuvas Chuvas Orográficas: é quando as massas de ar são barradas pela ocorrência do relevo(planaltos ou montanhas). Chuvas Frontais: é resultado do encontro

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO. Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 08 5 semestre - Engenharia Civil EVAPOTRANSPIRAÇÃO Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br CONCEITOS Retorno da água precipitada para a atmosfera, fechando o ciclo hidrológico.

Leia mais

Temperatura Pressão atmosférica Umidade

Temperatura Pressão atmosférica Umidade O CLIMA Elementos do clima Temperatura Pressão atmosférica Umidade São responsáveis por caracterizar os climas. TEMPERATURA Corresponde à quantidade de calor. Pressão atmosférica Força que o peso do ar

Leia mais

Debate: Aquecimento Global

Debate: Aquecimento Global CLIMA Debate: Aquecimento Global Aquecimento Resfriamento Ação Natural Ação antrópica (Homem) MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO magnetosfera (escudo formado pelo campo magnético da terra) desvia as partículas

Leia mais

Comparação de Variáveis Meteorológicas Entre Duas Cidades Litorâneas

Comparação de Variáveis Meteorológicas Entre Duas Cidades Litorâneas Comparação de Variáveis Meteorológicas Entre Duas Cidades Litorâneas F. D. A. Lima 1, C. H. C. da Silva 2, J. R. Bezerra³, I. J. M. Moura 4, D. F. dos Santos 4, F. G. M. Pinheiro 5, C. J. de Oliveira 5

Leia mais

ANÁLISE MORFOMÉTRICA DA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ESPINHARAS-PB

ANÁLISE MORFOMÉTRICA DA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ESPINHARAS-PB ANÁLISE MORFOMÉTRICA DA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ESPINHARAS-PB Sara Alves de Carvalho Araújo Guimarães 1 ; Raniele Adame Gomes 2 ; Renata Luana Gonçalves Lourenço 3 ; Rosinete Batista dos Santos Ribeiro

Leia mais

O USO DO SOLO E SUAS RELAÇÕES COM O CICLO HIDROLÓGICO EM BACIAS HIDROGRÁFICAS

O USO DO SOLO E SUAS RELAÇÕES COM O CICLO HIDROLÓGICO EM BACIAS HIDROGRÁFICAS Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia O USO DO SOLO E SUAS RELAÇÕES COM O CICLO HIDROLÓGICO EM BACIAS HIDROGRÁFICAS Profº Dr. José Wildes Barbosa DCEN-UESB Bacia Hidrográfica Ciclo hidrológico Propriedades

Leia mais

Definição. é uma ciência que estuda o. tempo atmosférico e suas variações ao longo do. dia, sendo também conhecido como

Definição. é uma ciência que estuda o. tempo atmosférico e suas variações ao longo do. dia, sendo também conhecido como Definição A é uma ciência que estuda o tempo atmosférico e suas variações ao longo do dia, sendo também conhecido como. A meteorologia vem, portanto a se dedicar ao estudo das variações do tempo atmosférico

Leia mais

Fatores climáticos altitude. Inversão de proporcionalidade em relação à temperatura

Fatores climáticos altitude. Inversão de proporcionalidade em relação à temperatura Clima Fatores climáticos altitude Inversão de proporcionalidade em relação à temperatura Maior altitude menor temperatura 23 0 C 30 0 C Altitude Brasil Relevo de pequena variação altimétrica Pequena influência

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Chuvas em todo o Estado do Maranhão em fevereiro de 2016 foram determinantes

Leia mais

Debate: Aquecimento Global

Debate: Aquecimento Global Clima Debate: Aquecimento Global Aquecimento Resfriamento Ação Natural Ação antrópica (Homem) 1ª Hipótese: O que aconteceria com o clima se a Terra fosse plana? 2ª Hipótese: O que aconteceria com o clima

Leia mais

Monitoramento e Modelagem do processo de interceptação da chuva de uma bacia coberta por Floresta Ombrófila Mista

Monitoramento e Modelagem do processo de interceptação da chuva de uma bacia coberta por Floresta Ombrófila Mista UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA UFSC CENTRO TECNOLÓGICO CTC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL - PPGEA Monitoramento e Modelagem do processo de interceptação da chuva de uma bacia

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO A Zona de Convergência Intertropical atuou ao norte de sua posição climatológica

Leia mais

ANALISE DA VARIAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DO MUNICÍPIO DE POMBAL/PB: A PARTIR DA SÉRIE HISTÓRICA DE 1911 Á 2016

ANALISE DA VARIAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DO MUNICÍPIO DE POMBAL/PB: A PARTIR DA SÉRIE HISTÓRICA DE 1911 Á 2016 ANALISE DA VARIAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DO MUNICÍPIO DE POMBAL/PB: A PARTIR DA SÉRIE HISTÓRICA DE 1911 Á 2016 Airton Gonçalves de Oliveira 1 ; Lílian de Queiroz Firmino 2 ; Lucas Bezerra dos Santos Pereira 3

Leia mais

Geografia. Climas Do Brasil. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. Climas Do Brasil. Professor Luciano Teixeira. Geografia Climas Do Brasil Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia CLIMAS DO BRASIL Tempo x Clima Tempo meteorológico estado momentâneo da atmosfera. Clima sucessão habitual

Leia mais

Precipitações Tipos, medição, interpretação, chuva média

Precipitações Tipos, medição, interpretação, chuva média Universidade de São Paulo PHA2307 Hidrologia Aplicada Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Precipitações Tipos, medição, interpretação, chuva

Leia mais

MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS

MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ÚMIDAS MECANISMOS

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As massas de ar quente e seco começam a ganhar força no mês de julho

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 2 Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 2 Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 11 5 semestre - Engenharia Civil ESCOAMENTO SUPERFICIAL 2 Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br INTRODUÇÃO Bacia hidrográfica transforma chuva em vazão Chuva que escoa superficialmente:

Leia mais

MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO

MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO CLIMA MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO Link para o vídeo que demonstra o movimento de translação da terra, comentando sobre as estações do ano e sobre a incidência dos raios solares na terra. http://www.youtube.com/watch?v=xczimavuxge

Leia mais

2.5 Caracterização Fisiográfica da Bacia Hidrográfica

2.5 Caracterização Fisiográfica da Bacia Hidrográfica 1 2.5 Caracterização Fisiográfica da Bacia Hidrográfica importância do estudo das bacias hidrográficas está no fato da mesma representar a unidade fundamental de análise do ciclo hidrológico na sua fase

Leia mais

CLIMA, representado pela TEMPRATURAe PRECIPITAÇÃO. Fatores secundários: geologia e relevo

CLIMA, representado pela TEMPRATURAe PRECIPITAÇÃO. Fatores secundários: geologia e relevo Clima e a Hidrologia Hidrologia Global X Hidrologia Local O fator que exerce maior influência sobre a hidrologia local é o CLIMA, representado pela TEMPRATURAe PRECIPITAÇÃO Fatores secundários: geologia

Leia mais

Formação das precipitações

Formação das precipitações 6.1. Definição A precipitação consiste no produto da condensação atmosférica depositado no solo. As formas mais comuns de precipitação entre outras são a chuva, a neve, o granizo e o orvalho. Formação

Leia mais

RECURSOS HÍDRICOS. Precipitação

RECURSOS HÍDRICOS. Precipitação RECURSOS HÍDRICOS Precipitação Precipitação Compreende todas formas de umidade vindas da atmosfera e depositadas na superfície terrestre. umidade atmosférica elemento fundamental para formação de precipitações

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO Condições do tempo no Estado do Maranhão em Fevereiro de 2011 O mês

Leia mais

UNESP ª Fase (Questões 43 a 48)

UNESP ª Fase (Questões 43 a 48) 1ª Fase (Questões 43 a 48) 1. (Questão 43) A análise da ação e do diálogo das personagens demonstram que a) não existe legislação brasileira específica para a conservação das florestas nas propriedades

Leia mais

Duas dessas massas de ar são formadas nas proximidades do Equador:

Duas dessas massas de ar são formadas nas proximidades do Equador: GEOGRAFIA DO BRASIL Massas de ar Além da importância dos fatores climáticos estáticos (latitude e altitude), deve-se destacar também a atuação dos fatores dinâmicos sobre os climas encontrados no território

Leia mais

DRENAGEM AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS

DRENAGEM AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS ESTUDOS HIDROLÓGICOS Os Estudos Hidrológicos constam de uma série de atividades destinadas a avaliar a vazão das bacias de contribuição para os diversos dispositivos de drenagem

Leia mais

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Abril de 2019

Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Abril de 2019 Boletim do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo Abril de 2019 O mês de abril foi marcado pela diminuição de episódios de chuva e também na intensidade dos mesmos, como é esperado para a época do

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Agosto marca o início do período seco no centro-norte do Maranhão. Nessa

Leia mais

Dinâmica Climática. Capítulo 7

Dinâmica Climática. Capítulo 7 Dinâmica Climática Capítulo 7 Definições TEMPO (atmosférico) é o estado momentâneo da atmosfera num determinado lugar devido a combinação da temperatura, umidade, ventos e nebulosidade. Esta em constante

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O destaque do mês de junho de 2016 foi o episódio de chuva e ventos

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Condição de neutralidade do fenômeno El Niño no Oceano Pacífico e Chuvas

Leia mais

GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 26 PAISAGENS CLIMATOBOTÂNICAS: FATORES E ELEMENTOS

GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 26 PAISAGENS CLIMATOBOTÂNICAS: FATORES E ELEMENTOS GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 26 PAISAGENS CLIMATOBOTÂNICAS: FATORES E ELEMENTOS Como pode cair no enem No mapa, as letras A, B e C indicam as posições e as trajetórias das principais massas

Leia mais

Variação vertical da temperatura do ar na Floresta Nacional de Caxiuanã em dois períodos distintos (chuvoso e seco).

Variação vertical da temperatura do ar na Floresta Nacional de Caxiuanã em dois períodos distintos (chuvoso e seco). Variação vertical da temperatura do ar na Floresta Nacional de Caxiuanã em dois períodos distintos (chuvoso e seco). Alex Antonio Ribeiro de Oliveira¹, Antonio Carlos Lola da Costa², Guilherme Francisco

Leia mais

O que são chuvas? Podemos entender por precipitação como sendo o retorno do vapor d água atmosférica no estado líquido ou sólido à superfície da

O que são chuvas? Podemos entender por precipitação como sendo o retorno do vapor d água atmosférica no estado líquido ou sólido à superfície da O que são chuvas? Podemos entender por precipitação como sendo o retorno do vapor d água atmosférica no estado líquido ou sólido à superfície da terra. Formas de precipitação: chuva, neve, granizo, orvalho

Leia mais

Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 3 Interceptação ANO 2017

Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 3 Interceptação ANO 2017 Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456 Tema 3 Interceptação ANO 2017 Camilo Daleles Rennó Laura De Simone Borma http://www.dpi.inpe.br/~camilo/prochidr/ Conceitos INTERCEPTAÇÃO Retenção de parte da precipitação

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil. Bacias Hidrográficas. Professora: Mayara Moraes

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil. Bacias Hidrográficas. Professora: Mayara Moraes Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil Bacias Hidrográficas Professora: Mayara Moraes Fase terrestre do ciclo hidrológico Elemento fundamental: Bacia hidrográfica. Definição: Área de

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DIÁRIA DA PLUVIOSIDADE NA BACIA DO RIO MOURÃO-PR

DISTRIBUIÇÃO DIÁRIA DA PLUVIOSIDADE NA BACIA DO RIO MOURÃO-PR Goiânia (GO)/UFG DISTRIBUIÇÃO DIÁRIA DA PLUVIOSIDADE NA BACIA DO RIO MOURÃO-PR MARIA CLEIDE BALDO 1 SANDRA ANDREOLA FRANCO DA ROCHA 2 HÉLIO SILVEIRA 3 Resumo - O presente trabalho tem por objetivo determinar

Leia mais

INFILTRAÇÃO APROXIMADA DE ÁGUA NO SOLO DE TALUDE REVEGETADO COM CAPIM VETIVER EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS

INFILTRAÇÃO APROXIMADA DE ÁGUA NO SOLO DE TALUDE REVEGETADO COM CAPIM VETIVER EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG INFILTRAÇÃO APROXIMADA DE ÁGUA NO SOLO DE TALUDE REVEGETADO COM CAPIM VETIVER

Leia mais

NOÇÕES DE HIDROLOGIA

NOÇÕES DE HIDROLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE NOÇÕES DE HIDROLOGIA Antenor de Oliveira Aguiar Netto ARACAJU - MARÇO 2011 Se não gerenciar a água, não vai conseguir governar o país. (Provérbio chinês) CICLO HIDROLÓGICO

Leia mais

CHUVA E VENTO. Nuvens e precipitação pluvial Conceitos Básicos

CHUVA E VENTO. Nuvens e precipitação pluvial Conceitos Básicos CL43B CLIMATOLOGIA CHUVA E VENTO PROF. DR. FREDERICO M. C. VIEIRA Nuvens e precipitação pluvial Conceitos Básicos Precipitação pluvial: éaformaprincipalpelaqualaáguaretornada atmosfera para a superfície

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 06 Ciclo Hidrológico Profª Heloise G. Knapik Ciclo Hidrológico Engenharia Civil O Ciclo Hidrológico O Ciclo Hidrológico - Fases

Leia mais