Percursos do projeto de design

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Percursos do projeto de design"

Transcrição

1 Percursos do projeto de design Ravi Passos Mestre em Design Universidade Anhembi Morumbi Resumo Este trabalho tem como objetivo uma análise de métodos empregados no projeto de design. A partir da revisão literária, procura-se mostrar o percurso do processo de design, pontuando etapas e características que colaborem para o desenvolvimento de objetos. As questões aqui apresentadas são relativas à estruturação ordenada dos procedimentos que dão escopo a um projeto, discutindo-se algumas possibilidades de organização sistemática deste percurso, de forma multilinear e modular. Como resultado tem-se o aferimento de algumas características colocadas por alguns autores com maior ênfase ou que apareçam homogeneamente em seus discursos a fim de se sistematizar um macro processo, e assim, indicar-se uma possibilidade de abordagem metodológica. Palavras-chave: projeto, design, método.

2 1. Introdução A atividade de fazer design tem estreita relação com a noção de projeto, assim como uma grande proximidade com a racionalização dos objetos 1 em prol do coletivo social. Tal afirmativa é sustentada pela definição proposta por Denis (2000, p ) de que o design é uma atividade que gera projetos, no sentido objetivo de planos, esboços ou modelos ; assim como em toda a bibliografia utilizada para este trabalho (BAXTER, 1998; BÜRDECK, 2006; LÖBACH, 2000; MUNARI, 1998). Neste sentido pode-se aferir ao processo de design, contemplado pela atividade corrente de profissionais e docentes da área, uma forte sustentação em procedimentos seqüenciais ordenados pelo bom-senso e pelas necessidades de resolução de problemas: o método. O processo de projeto de artefatos é usualmente condicionado pelo método, seja ele sistemático ou subjetivo. O design baseado em método é amplamente discutido e merece atenção, pois é a base fundamental para a produção industrial contemporânea, e responsável pelos produtos que circundam o cotidiano das pessoas. É a partir do design que se proporciona a resolução de problemas de configuração do meio social, sendo ele o grande responsável pela diferenciação competitiva entre os produtos no mercado. O processo de desenvolvimento de artefatos, materiais ou imateriais, pode ser racionalizado de forma sistemática a fim de se obter melhores resultados qualitativos e/ou quantitativos. Baseado na literatura, este trabalho busca a essência morfológica do processo de design e pretende fazer o isolamento de uma seqüência de procedimentos que sistematizem uma macro2 abordagem metodológica do projeto, a ser aplicada em processos de design 1 Utiliza-se o termo objeto referenciando não somente artefatos tridimensionais, mas todo e qualquer artefato, material ou virtual, que tenha uma interface com um usuário. 2 Utilizam-se as palavras macro, médio e micro como adjetivos relativos ao grau de aprofundamento da abordagem metodológica aqui proposta. 2

3 diversos. Espera-se que este estudo colabore com a difusão de modelos metodológicos efetivos, seja pela explanação sobre o assunto sustentada em teóricos importantes, seja pelos resultados alcançados com a proposta de modelagem metodológica em forma de instrumento de trabalho. 2. Contextualização No período pós-segunda guerra mundial iniciou-se a configuração de um novo cenário econômico-industrial que teve forte influência no diálogo entre a indústria e o design. A nova concorrência internacional e a economia de mercado 3 estimularam a produção baseada no design integrados a preceitos científicos. Surgia a necessidade da prática de métodos baseados na racionalização do projeto e da produção, distanciados dos aspectos referentes às manufaturas, como suas configurações subjetivas e emocionais (BÜRDEK, 2006). Este momento histórico incorporou nova roupagem para o segmento do design, formalizada pela escola de ULM, sucessora da Bauhaus, onde a complexidade e quantidade de informação necessária à resolução dos problemas no projeto eram maiores. O designer ficou responsável pela elaboração do plano conceitual do projeto e pela legislação de sua produção, dissociando-se assim do plano de execução material do projeto. Tal conceito de sistematização procedimental é amplamente utilizado como parâmetro metodológico na concepção de produtos industriais, porém não é a única forma de se projetar. Resiste até os tempos de hoje uma forma mais artesã do projetar que, de certa forma, atende com maior eficiência às características e peculiaridades individuais de projetos que demandem menor complexidade ou a necessidade de distinção conceitual à qual a sistematização possa remeter. Esta forma mais voltada para a intuição empírica ou 3 O termo economia de mercado faz menção ao mercado econômico livre de intervenções governamentais, onde os agentes econômicos atuam de forma independente, e pautada na concorrência do mercado globalizado. 3

4 artística, mais centrada na autoria do projetista, também traz resultados qualitativos que atendem a demandas específicas, além de diminuir a negligência aos aspectos sociais de configuração 4, se caracterizando principalmente pelo domínio integral do projeto, desde a concepção, até a corporificação do objeto. Existe demanda para cada uma das formas de projeto, seja orientada por procedimentos sistemáticos ou intuitivos, bem como para abordagens de compartilhamento entre estas duas possibilidades metodológicas. A indústria, amparada pela tecnologia, tem se apropriado das características intrínsecas ao projeto que possuem aspectos de manufaturas para agregar aos seus produtos valores individuais de nicho social. Os irmãos Campana 5, por exemplo, têm uma forma de projetar muito particular, que em certos momentos apropriase de características vernaculares e da reutilização de materiais na composição de seus objetos. Como substrato, a indústria adapta seus produtos aos meios de produção em massa, agregando aos objetos valores particulares oriundos de suas bases metodológicoprojetuais Diálogos entre projeto, método e objeto O termo projeto faz referência à execução ou concretização de algo. Faz menção à materialização de uma idéia em um objeto que, por sua vez, também pode estar no plano do pensamento, como por exemplo, uma nova idéia. Neste percurso entre a idéia e o algo realizado, aqui indicado pelo termo objeto, geralmente utiliza-se de um método. O método 4 Löbach (2000) argumenta que as negligências de aspectos individuais de configuração ocorrem devido à necessidade de configuração simplificada da produção industrial. Racionalizar e economizar em materiais e processos é fundamental em um sistema que vise o lucro. 5 Os irmãos Fernando e Humberto Campana têm seu trabalho de design notoriamente conhecido no Brasil e no exterior. Seus trabalhos são marcados por uma forma de projeto bastante particular, e podem ser vistos no site < Acesso: 09/04/ Argumentação baseada em citação feita pelos irmãos Campana no I Seminário Internacional Brasil- Itália: Percursos do Design, Brasília,

5 se faz presente quando este percurso é embasado em algum tipo de replicação de procedimentos ou nas utilizações de ações já realizadas por outros, sejam elas no mesmo contexto ou não, para a efetivação deste objeto. Iida (2005) aponta nesta direção indicando o método como procedimento ou caminho que estabelece relação entre causa e efeito. Quando não há a utilização de planos pré-existentes, diz-se que o percurso é baseado em empirismo, subjetividade e risco. Porém, após a finalização das ações que derivaram em um objeto, podemos sistematizar seu percurso em etapas, aglutinando-as em ações concatenadas que caracterizam-se em uma nova abordagem metodológica, pontuada por lógica, objetividade e segurança. Argan (1993) acredita que projetar é uma ação contínua e que essa ação deixa traços para que tenha significado em si mesma e para que tenha valor em sua realização: tais traços são os próprios objetos. Assim exemplifica que uma casa que foi projetada é um objeto, assim como uma mesa que foi projetada é um objeto. Nesta noção de objeto está inserido o sujeito, como indivíduo que pensa o próprio objeto, estabelecendo-se assim uma relação dialética entre indivíduo e objeto. Discurso análogo entre objeto e indivíduo pode ser contemplado por Löbach (2000) que mostra o processo de design como configurador do ambiente objetual, atuando de acordo com as necessidades e aspirações do homem. Estas necessidades têm suas origens em carências e visam mudanças de estados não desejados; já as aspirações surgem da satisfação em realizar idéias; mas ambas se alcançam pela realização dos objetos. 4. Sistematizações possíveis Em busca da essência morfológica do processo de projeto, foram colhidas algumas possibilidades de sistematizações metodológicas. A seguir colocam-se de forma sintética, algumas proposições e valores que circundam os processos metodológicos projetuais, dentro de suas possíveis racionalizações e reflexões. 5

6 Dentre os autores que dialogam com o tema relacionado à metodologia do design encontrase Bürdek (2006), que discute suas origens, orientações e evoluções históricas. O ponto chave de seus apontamentos está nos anos 60 quando, onde, por influência das pesquisas aeroespaciais, houve uma primeira divisão de fases do processo de projeto (proposta por Horst Rittel). Os passos propostos formam posteriormente desenvolvidos e detalhados por outros autores, se constituindo em seis pontos: a. Compreensão e definição do objetivo (ou missão). b. Coleta de informações sobre o contexto objetivado. c. Análise destas informações. d. Desenvolvimento de conceitos e alternativas visando o objetivo. e. Avaliação das alternativas encontradas. f. Teste e implementação da solução escolhida. Nesta concepção encontramos a base utilizada em grande parte do discurso de Bürdek (2006, p.256), que afirma existir uma estruturação hierárquica nos processos de um projeto, argumentando que o repertório metodológico a ser utilizado depende da complexidade do problema. Com uma visão menos abrangente, mas complementar, Argan (1993) argumenta que o projeto é algo contínuo e pode ser segmentado em várias camadas que, em dado momento, podem ser aprofundadas para esclarecimentos específicos de subcategorias de afinidades. Algumas destas camadas são citadas por ele, e podem ser ordenadas da seguinte forma: a. Conhecimento relativo ao existente: conhecimento histórico das experiências relacionadas ao objeto. b. Análise e crítica do existente: apreciação crítica do objeto existente, pois o projeto sempre vem em busca de mudar alguma realidade. c. Hipótese: é uma base de possibilidades viáveis subordinada à imaginação que estabelece a escolha de um dos caminhos dentro de tantas possibilidades do projeto. Em uma breve análise, observa-se que estas etapas estacionam no campo ideário ou no estado da arte e não na concretização do objeto, mas têm seu valor na medida em que fundamentam conceitualmente à materialização do projeto. Esta forma conceitual tem 6

7 familiaridade com o conceito que Iida (2005) nos traz, quando tem como objeto a pesquisa, em que o método se inicia com a proposição de uma hipótese (também chamada de pressuposto) a ser confirmada ou rejeitada ao final do processo. Munari (1998, p.10-11) apresenta de forma mais ordenada e aprofundada um método para projetar, explicando que o método é algo a ser utilizado na resolução de problemas. Diz que o método de projeto não é mais que uma série de operações necessárias, dispostas em ordem lógica, ditada pela experiência e tem por objetivo a racionalização de resultado e esforço. Ressalta ainda que o método de projeto, para o designer, não é absoluto nem definitivo; pode ser modificado caso ele encontre outros valores objetivos que melhorem o processo. Nesse contexto, o método é auxiliar no desenvolvimento do projeto, podendo ser alterado em caso de melhorias e ganhos. O ponto inicial da abordagem metodológica 7 apontada por Munari (1998) é a definição dos conceitos de problema e solução. Para ele, o início do projeto se dá a partir de um problema que é uma demanda por algo que possa ser realizado e a solução seria o atendimento a tal demanda ou a finalização do projeto. Entre estes dois pontos são colocadas doze fases, como mostrado a seguir: a. Problema: algo a ser resolvido. b. Definição do problema: caracterização do problema a ser resolvido em vista de um determinado tipo de solução. c. Componentes do problema: subdivisão do problema em vários subproblemas, para melhor conhecimento do mesmo. d. Coleta de dados: coleta abrangente de dados relativos ao problema. e. Análise de dados: análise sistemática dos dados coletados. f. Criatividade: geração de proposições para solução do problema. g. Materiais e tecnologias: pesquisa de materiais e tecnologias disponíveis à realização do projeto. 7 Utilizaremos abordagem metodológica, acreditando que a palavra metodologia, usualmente empregada como sinônimo, é carregada de um significado de estudo sobre método; neste ponto, Munari faz menção à utilização de um método já existente, e não à sua concepção ou estudo. 7

8 h. Experimentações: busca de relações úteis entre materiais e instrumentos. i. Modelos: desenvolvimento de modelos para demonstração de possibilidades a serem empregadas no projeto. j. Verificação: validação de resultados. k. Desenho de construção: documentação técnica do projeto. l. Solução: materialização do objeto. Em algumas etapas, Munari abre a possibilidade de subdivisões, quantas forem necessárias, em etapas menores, para aferições e detalhamentos específicos. Trata-se de uma disposição seqüencial de fases bastante aprimorada e que pode ser reproduzida em diferentes contextos. Na sistematização sugerida por Löbach (2000) parte-se do princípio de que o processo de design é tanto uma ação criativa quanto uma técnica de solução de problemas. Neste sentido dividem-se quatro fases do projeto, com as indicações dialéticas entre o processo criativo e a solução de problemas: a. Fase de preparação / Análise do problema: conhecimento, coleta e análise de informações. b. Fase de geração / Alternativas do problema: escolha de métodos, produção de idéias e geração de alternativas. c. Fase de avaliação / Avaliação das alternativas do problema: exame de alternativas, seleção e avaliação. d. Fase de realização / Realização de solução do problema: desenvolvimento e reavaliação. De forma bastante simplificada, vê-se uma sucessão de operações mais abrangentes, em que a formatação para demandas individuais de projeto é facilitada devido à liberdade gerada pelo conceito das etapas. Por outro lado se faz necessária uma atividade de planejamento mais acentuada no projeto, pois não há a indicação de ações mais detalhadas que encontramos em outras abordagens aqui apresentadas. 5. Uma abordagem metodológica Após as formalizações conceituais do processo de projeto aqui apresentadas, pode-se indicar algumas convergências de sistematização. De forma geral, os autores relacionados 8

9 na seção anterior localizam momentos muito específicos nos processos, coincidindo em alguns dos momentos ou fases que um projeto acolhe. O marco inicial do procedimento metodológico aferido se origina sob a necessidade de definição do objeto a ser projetado. Em seguida existe uma seqüência de ações que visam o conhecimento a respeito das características deste objeto, finalizando em seu desenvolvimento e validação. Partindo desta análise é possível esboçar uma macro sistematização de três etapas principais da seguinte forma: a. Delimitação do objeto: Delimitação ampla da área em que se encontra o objeto a ser desenvolvido. Dentro de uma grande quantidade de possibilidades, é necessário focar o objetivo sob o contexto de realização. Por exemplo, se for o desenvolvimento de um carro, pode-se estimar qual tipo de carro, dentro das possibilidades (passeio, utilitário, etc.), será o objeto focal. b. Conhecimento do objeto: Trata-se de uma etapa onde se adquire conhecimento a respeito do meio em que se insere o objeto. Inicia-se com coleta e análise de dados relevantes ao projeto e encerra-se com uma lista de requisitos que o projeto deverá seguir para alcançar seus objetivos formais, conceituais e funcionais. c. Desenvolvimento do objeto: Partindo-se do estudo relativo ao objeto e de uma lista de requisitos, resultante de uma pesquisa apurada sobre o objeto e os assuntos que o tangenciam, parte-se para a materialização do mesmo, com o background adquirido na etapa de conhecimento do objeto. Esta etapa contempla também a validação constante de soluções, visando à eficiência de resultados. Estas três etapas (Figura 1) não devem ser isoladas e sim interdependentes entre si para que o método não seja um agente de condicionamento e cerceamento da criatividade e para que haja maior comunicação entre os componentes do processo. Existe ainda a necessidade constante de reavaliação, conformação e retrocesso das fases sempre que se fizer preciso, seja pela descoberta de novas demandas desencadeadas pela pesquisa e produção, pela busca de melhores resultados ou ainda pelo resultado negativo de uma validação. 9

10 Figura 1 Macro processo metodológico: etapas se comunicam mutuamente. Tem-se então nesse macro processo apresentado um modelo ou abordagem metodológica, que pode ser empregado para projetos de naturezas distintas, desde que este seja mantido em nível médio de detalhamento, e que se mantenha uma proximidade entre a indicação de procedimentos e as ações executadas pelo projetista. Alguns dos autores consultados (BAXTER, 1998; BÜRDECK, 2006; LÖBACH, 2000; MUNARI, 1998) indicam a possibilidade da segmentação do processo de projeto em sub-etapas, que implica no detalhamento do macro processo apresentado em etapas menores, que também é válido nesta abordagem. Mostra-se a seguir uma possibilidade de detalhamento do processo metodológico global proposto, que se dá por meio da divisão das três fases em partes menores, a fim de se facilitar a compreensão e solução de problemas. Esta abordagem já foi utilizada e validada em contexto de uso 8 prático, mostrando-se viável e eficiente, e pode ser detalhada em outras sub-fases, caso o projeto demande. 8 O contexto de uso aqui mencionado se refere à utilização na disciplina Programação Visual 2, que aborda o tema design digital interativo, no curso de Desenho Industrial da Universidade de Brasília nos anos de 2004 a O objetivo da disciplina é aprimorar a capacidade projetual e metodológica do aluno, com abordagens que contemplem a prática profissional e sua contextualização em temas como atuação em equipe, compreensão do projeto e suas diferenças individuais, interdisciplinaridade, elaboração conceitual e formal etc., além de abordar a teoria e a prática de design para mídias digitais. 10

11 a) ) Delimitação do objeto Estudo de possibilidades, na ampla área em que se encontra o produto a ser desenvolvido, para segmentação do desenvolvimento. Geralmente se tem muitas possibilidades na escolha do objeto a ser projetado. Sendo assim, faz-se necessária a escolha de qual das possibilidades tem maior pertinência em sua realização, de acordo com o objetivo a ser cumprido. b) Conhecimento do objeto Coleta e análise de dados: coleta e análise de informações sobre o produto e o nicho em que se encontra, seja com o foco pontual ou tangencial [ex.: estudo bibliográfico, análise de produtos similares, análise ergonômica, pesquisa com usuário (qualitativa e/ou quantitativa), fundamentos de linguagem visual, estudo de materiais e tecnologia, etc.]. Conceituação: definição conceitual geral da linha estético-funcional, baseada em pesquisa de possibilidades. Definição do objeto: lista de requisitos necessários ao desenvolvimento do produto. c) Desenvolvimento do objeto Geração de alternativas: proposição de soluções que atendam às demandas específicas, em âmbitos específicos e globais, de acordo com a lista de requisitos. Seleção de alternativa: seleção da alternativa proposta que atenda a lista de requisitos do produto. Desenvolvimento de alternativa: desenvolvimento integral da alternativa selecionada. Adequação / validação: feitura de quaisquer alterações necessárias, detectadas por testes (geralmente realizados em ambiente real ou simulado de utilização). Fechamento / apresentação: Encerramento integral do produto e apresentação aos interessados. 11

12 Vale destacar que esta abordagem metodológica tem o foco voltado para o usuário, sendo de extrema importância envolvê-lo no processo para conhecer seus gostos, objetivos, preferências e características. Indica-se esta intervenção deste indivíduo em todas as macro fases. Pode-se definir sua participação na coleta de informações das características de uso dos objetos, na afinidade de resultados, na validação de possibilidades e na utilização dos objetos desenvolvidos. 6. Considerações finais Apresentam-se aqui modelos convergentes que possibilitaram o esboço de uma abordagem metodológica em planos macro e médio. O aprofundamento desta abordagem em um plano mais detalhado configuraria numa especificidade excessiva para a aplicação em processos de design diversos. Tal aprofundamento seria resultante de uma provável análise de caso de uso, e portanto fugiria dos objetivos deste estudo. Nota-se que o processo sistemático de desenvolvimento do design deve percorrer procedimentos lógicos que se baseiem na experiência prévia e na ponderação. Um dos aspectos relevantes na diferenciação de um projeto de design está em sua capacidade de comunicação lógica no processo produtivo, sendo um fator indispensável em modelos metodológicos. Longe da intenção de se encerrar o assunto, espera-se que a explanação aqui ocorrida tenha deliberado positivamente a respeito de possibilidades de diversidade metodológica. Uma ressalva importante a se fazer é que o método não deve ser caracterizado por enrijecer a concepção de produtos, tampouco por mecanizar seus resultados. A abordagem aqui apresentada deve ser visualizada como colaboradora do processo criativo de concepção de objeto, podendo ser conformada, rearranjada e modificada de acordo com cada nova demanda que vise a sua melhoria, sob a ótica do bom-senso. 12

13 7. Bibliografia ARGAN, Giulio Carlo. A história na metodologia do projeto. In: Revista Caramelo. São Paulo: FAU/USP, n.6, p BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Edgard Blücher, BÜRDECK, Bernhar E.. Design: história, teoria e prática do design de produtos. São Paulo: Edgard Blücher, COELHO, Luiz Antonio L.. Percebendo o método. In: COUTO, Rita Maria de Souza; OLIVEIRA, Alfreso Jéferson de (orgs.). Formas do design: Por uma metodologia interdisciplinar. Rio de Janeiro: PUC-RIO & 2AB, p COZBY, Paul C.. Métodos de pesquisa em ciências do comportamento. São Paulo: Atlas, DENIS, Rafael Cardoso. Uma Introdução à história do design. São Paulo: Edgard Blücher, IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher, LÖBACH, Bernd. Design industrial: bases para configuração dos produtos industriais. São Paulo: Edgard Blücher, MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, PEDRO, Demo. Metodologia Científica em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, Ravi Passos Mestre em Design Universidade Anhembi Morumbi; Especialista em Arte, Educação e Tecnologias Contemporâneas Universidade de Brasília/UnB; bacharel em Desenho Industrial com habilitação em Programação Visual UnB. Atua em projetos comerciais e na docência de nível superior, com ênfase em design digital interativo. ravipassos@ravipassos.com

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas PIM PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO COM O MERCADO GUIA DE CURSO Tecnologia em Sistemas de Informação Tecnologia em Desenvolvimento Web Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Tecnologia em Sistemas

Leia mais

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO: PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO: PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS CURSO PÓS-GRADUAP GRADUAÇÃO EM GESTÃO SOCIAL DE POLÍTICAS PÚBLICASP DISCIPLINA: Monitoramento, informação e avaliação de políticas sociais INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO: PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS Janice

Leia mais

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugerimos, para elaborar a monografia de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que o aluno leia atentamente essas instruções. Fundamentalmente,

Leia mais

FLUXOGRAMA DA PESQUISA

FLUXOGRAMA DA PESQUISA FLUXOGRAMA DA PESQUISA Desde a preparação até a apresentação de um relatório de pesquisa estão envolvidas diferentes etapas. Algumas delas são concomitantes; outras são interpostas. O fluxo que ora se

Leia mais

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DE CURSO INTRA-UNIDADE

COMISSÃO DE COORDENAÇÃO DE CURSO INTRA-UNIDADE PROJETO PEDAGÓGICO I. PERFIL DO GRADUANDO O egresso do Bacharelado em Economia Empresarial e Controladoria deve ter sólida formação econômica e em controladoria, além do domínio do ferramental quantitativo

Leia mais

)HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR

)HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR 6LPXODomR GH6LVWHPDV )HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR #5,6. Simulador voltado para análise de risco financeiro 3RQWRV IRUWHV Fácil de usar. Funciona integrado a ferramentas já bastante conhecidas,

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO CURSO: TURISMO ( bacharelado) Missão Formar profissionais humanistas, críticos, reflexivos, capacitados para planejar, empreender e gerir empresas turísticas, adaptando-se ao

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO 1. Apresentação geral Entre os dias 15 e 18 de Abril de 2013 foram realizados encontros de quatro horas com os servidores e supervisores da Faculdade

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

O modelo unificado de processo. O Rational Unified Process, RUP.

O modelo unificado de processo. O Rational Unified Process, RUP. Cursos: Sistemas de Informação Disciplina: Administração ADM Prof. Jarbas Avaliação: Prova B1, 5º/6º semestres Data: 27/09/2010 Nome: Gabarito RA: Assinatura: Turma: 1) Segundo as afirmações a seguir,

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Desenvolvimento de Cadeira para Atividades Pedagógicas e de Reabilitação para Crianças com Deficiências Múltiplas

Desenvolvimento de Cadeira para Atividades Pedagógicas e de Reabilitação para Crianças com Deficiências Múltiplas Desenvolvimento de Cadeira para Atividades Pedagógicas e de Reabilitação para Crianças com Deficiências Múltiplas Mauro Erlei Schneider Martin, UniRitter mauromartin@uniritter.edu.br Gustavo Portella dos

Leia mais

REGULAMENTO FORMAÇÃO EM CONTEXTO TRABALHO

REGULAMENTO FORMAÇÃO EM CONTEXTO TRABALHO REGULAMENTO FORMAÇÃO EM CONTEXTO TRABALHO FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO REGULAMENTO Artigo 1º Âmbito 1. A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) faz parte integrante do Plano Curricular de qualquer

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade

Leia mais

QUESTIONÁRIO ONLINE NO MOODLE 2.x: NOVIDADES E POSSIBILIDADES

QUESTIONÁRIO ONLINE NO MOODLE 2.x: NOVIDADES E POSSIBILIDADES QUESTIONÁRIO ONLINE NO MOODLE 2.x: NOVIDADES E POSSIBILIDADES Sabrina Bobsin Salazar Universidade Federal de Pelotas sabrina.salazar@cead.ufpel.edu.br Daniela Stevanin Hoffmann Universidade Federal de

Leia mais

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9 Página: 1 de 9 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática de funcionamento e aplicação das Auditorias Internas da Qualidade, fornecendo diretrizes para instruir, planejar, executar e documentar as mesmas. Este

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 8.1 Introdução O processo de monitoramento e avaliação constitui um instrumento para assegurar a interação entre o planejamento e a execução,

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC - Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC - Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas Trabalho de Conclusão de Curso - TCC - Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas 1. O que é o TCC? O O TCC é uma atividade de síntese e integração de conhecimentos adquiridos ao longo do curso,

Leia mais

Estratégias de e-learning no Ensino Superior

Estratégias de e-learning no Ensino Superior Estratégias de e-learning no Ensino Superior Sanmya Feitosa Tajra Mestre em Educação (Currículo)/PUC-SP Professora de Novas Tecnologias da Anhanguera Educacional (Jacareí) RESUMO Apresentar e refletir

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações Introdução: Os Sistemas de Informação (SI) enquanto assunto de gestão têm cerca de 30 anos de idade e a sua evolução ao longo destes últimos anos tem sido tão dramática como irregular. A importância dos

Leia mais

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br $XWDUTXLD(GXFDFLRQDOGR9DOHGR6mR)UDQFLVFR± $(96) )DFXOGDGHGH&LrQFLDV6RFLDLVH$SOLFDGDVGH3HWUROLQD± )$&$3( &XUVRGH&LrQFLDVGD&RPSXWDomR Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação cynaracarvalho@yahoo.com.br

Leia mais

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador:

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: São Luis 2015 (TÍTULO DO PROJETO) (NOME DO ALUNO) Projeto de Pesquisa do Programa

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO Andrelisa Goulart de Mello Universidade Federal de Santa Maria andrelaizes@gmail.com Ticiane

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO

ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO ORIENTAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO DO PROJETO ESCOLHA DO TEMA - Seja cauteloso na escolha do tema a ser investigado. Opte por um tema inserido no conteúdo programático da disciplina pela qual teve a maior aptidão

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

PO 001 - GESTÃO DE PROCESSOS E DOCUMENTAÇÃO 008

PO 001 - GESTÃO DE PROCESSOS E DOCUMENTAÇÃO 008 1 - OBJETIVO PO 001 - GESTÃO DE PROCESSOS E DOCUMENTAÇÃO 008 Este retrata a forma que deve ser conduzida a gestão dos s da entidade desde a sua concepção até o seu acompanhamento e melhoria. 2 - AUTORIDADE

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E Trabalho proposto pela disciplina de Orientado por Professor Dr. Fernando Coelho Mário Januário Filho 5365372

Leia mais

COMO EXPLORAR OS BENEFÍCIOS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO NA GESTÃO DE UM CSC. Lara Pessanha e Vanessa Saavedra

COMO EXPLORAR OS BENEFÍCIOS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO NA GESTÃO DE UM CSC. Lara Pessanha e Vanessa Saavedra COMO EXPLORAR OS BENEFÍCIOS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO NA GESTÃO DE UM CSC Lara Pessanha e Vanessa Saavedra A utilização de indicadores de desempenho é uma prática benéfica para todo e qualquer tipo

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO

ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO CAPÍTULO 02 ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO Simplificação Administrativa Planejamento da Simplificação Pré-requisitos da Simplificação Administrativa Elaboração do Plano de Trabalho Mapeamento Mapeamento

Leia mais

Categoria Temática- Sequenciamento Proposto Modelo de Comércio Exterior- Padronização das Ações Preparação

Categoria Temática- Sequenciamento Proposto Modelo de Comércio Exterior- Padronização das Ações Preparação 1 1. Apresentação A ideia de investigar o processo de internacionalização de micro, pequenas e médias empresas, em Pernambuco, surgiu de observações iniciais realizadas pelo pesquisador enquanto profissional

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN GRÁFICO 514502 INTRODUÇÃO AO DESIGN Conceituação e história do desenvolvimento do Design e sua influência nas sociedades contemporâneas no

Leia mais

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária Apresentação Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária A Vice-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pósgraduação da Universidad Arturo Prat del Estado de Chile, ciente da importância dos estudos

Leia mais

MBA Gestão de Mercados ementas 2015/2

MBA Gestão de Mercados ementas 2015/2 MBA Gestão de Mercados ementas 2015/2 Análise de Tendências e Inovação Estratégica Levar o aluno a compreender os conceitos e as ferramentas de inteligência preditiva e inovação estratégica. Analisar dentro

Leia mais

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES Karem Nacostielle EUFRÁSIO Campus Jataí karemnacostielle@gmail.com Sílvio Ribeiro DA SILVA

Leia mais

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA O que é o Projeto de Intervenção Pedagógica? O significado de projeto encontrado comumente nos dicionários da Língua Portuguesa está associado a plano de realizar,

Leia mais

Pesquisa Etnográfica

Pesquisa Etnográfica Pesquisa Etnográfica Pesquisa etnográfica Frequentemente, as fontes de dados têm dificuldade em dar informações realmente significativas sobre a vida das pessoas. A pesquisa etnográfica é um processo pelo

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO MESTRADO e DOUTORADO

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO MESTRADO e DOUTORADO 1 MESTRADO: EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO MESTRADO e DOUTORADO A) DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DAS LINHAS 1 e 2: Estudos Organizacionais e Sociedade e Marketing e Cadeias

Leia mais

HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS

HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS O processo de avaliação institucional foi desenvolvido pela comunidade acadêmica da Faculdade Atenas, com o intuito

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

ALESSANDRO RODRIGO FRANCO FERNANDO MARTINS RAFAEL ALMEIDA DE OLIVEIRA

ALESSANDRO RODRIGO FRANCO FERNANDO MARTINS RAFAEL ALMEIDA DE OLIVEIRA ALESSANDRO RODRIGO FRANCO FERNANDO MARTINS RAFAEL ALMEIDA DE OLIVEIRA INTRODUÇÃO O projeto de um banco de dados é realizado sob um processo sistemático denominado metodologia de projeto. O processo do

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

Projeto de Intervenção do PROVAB ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO NO MODELO PADRÃO

Projeto de Intervenção do PROVAB ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO NO MODELO PADRÃO Projeto de Intervenção do PROVAB ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO NO MODELO PADRÃO Brasília Setembro de 2014 APRESENTAÇÃO Na perspectiva de formação e avaliação do profissional participante do Programa de Valorização

Leia mais

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 SUMÁRIO 1 Conceitos Básicos... 3 1.1 O que é Software?... 3 1.2 Situações Críticas no desenvolvimento

Leia mais

Bacharelado em Humanidades

Bacharelado em Humanidades UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE ENSINO COORDENAÇÃO DE CURSO Bacharelado em Humanidades 1. Perfil do Egresso Em consonância

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA 1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA Procedimento racional e sistemático que tem por objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. Requerida quando não se dispõe de informação

Leia mais

MODELO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA

MODELO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA MODELO DE APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS Elaborado por Prof. Dr. Rodrigo Sampaio Fernandes Um projeto de pesquisa consiste em um documento no qual

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

Modelo de Excelência da Gestão. Plataforma da Informação

Modelo de Excelência da Gestão. Plataforma da Informação Modelo de Excelência da Gestão Plataforma da Informação Modelo de Excelência da Gestão; Uma visão sistêmica da gestão organizacional. O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) é o carro-chefe da FNQ para

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções:

PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções: PROJETO DE PESQUISA Antonio Joaquim Severino 1 Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções: 1. Define e planeja para o próprio orientando o caminho a ser seguido no desenvolvimento do trabalho

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

AS TIRAS DA MAFALDA: CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA NA LINGUAGEM DE QUADRINHOS

AS TIRAS DA MAFALDA: CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA NA LINGUAGEM DE QUADRINHOS AS TIRAS DA MAFALDA: CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA NA LINGUAGEM DE QUADRINHOS Anderson Iury Nunes BARROS andersoniury@yahoo.com.br Instituto de Estudos Sócio-Ambientais IESA/UFG Bolsista Prolicen Camila Porto

Leia mais

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL I) Apresentação Este documento descreve as diretrizes e parâmetros de avaliação de mestrado profissional em Administração,

Leia mais

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1

Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas na expansão de habitações de interesse social 1 1. INTRODUÇÃO 1.1. Justificativa O tema estudado no presente trabalho é a expansão de habitações

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

Critérios de seleção e utilização do livro didático de inglês na rede estadual de ensino de Goiás

Critérios de seleção e utilização do livro didático de inglês na rede estadual de ensino de Goiás Critérios de seleção e utilização do livro didático de inglês na rede estadual de ensino de Goiás COSTA, Bianca Ribeiro Morais OLIVEIRA, Eliane Carolina de Universidade Federal de Goiás- UFG Programa de

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

2 Diagrama de Caso de Uso

2 Diagrama de Caso de Uso Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Caso de Uso (Use Case) Autoria:Aristófanes Corrêa

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

Integração dos Modelos de Gestão de TI

Integração dos Modelos de Gestão de TI Integração dos Modelos de Gestão de TI Olá servidores!! (Acredite você será!). Temos agora uma bateria com a integração dos modelos de gestão de TI, vamos rever o que vem sendo pedido? Ajeite-se na cadeira,

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS

EDITAL CHAMADA DE CASOS EDITAL CHAMADA DE CASOS INICIATIVAS INOVADORAS EM MONITORAMENTO DO DESENVOLVIMENTO LOCAL E AVALIAÇÃO DE IMPACTO O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces) e as empresas

Leia mais

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

O Trabalho escrito atenderá ao disposto no Manual de Normatização de Projetos Finais da ESAMC.

O Trabalho escrito atenderá ao disposto no Manual de Normatização de Projetos Finais da ESAMC. Plano de Ensino CURSO: MBA Regular - Negócios Internacionais DISCIPLINA: Plano de Internacionalização Banca Final Última revisão: Abril/2015 Horas-aula: Orientação do projeto: 30 Desenvolvimento do projeto:

Leia mais

Projeto de Sistemas I

Projeto de Sistemas I Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Projeto de Sistemas I Professora: Kelly de Paula Cunha E-mail:kellypcsoares@ifsp.edu.br Requisitos: base para todo projeto, definindo o

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Resumo. Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Autor: Danilo Humberto Dias Santos Orientador: Walteno Martins Parreira Júnior Bacharelado em Engenharia da Computação

Leia mais

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor.

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor. 5 Conclusão Este estudo teve como objetivo a análise dos diversos fatores que influenciam tanto de maneira positiva quanto negativa no exercício do papel dos gerentes e também dos elementos que facilitam

Leia mais

DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO SISTEMA INTEGRADO DE FORMAÇÃO DA MAGISTRATURA DO TRABALHO - SIFMT

DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO SISTEMA INTEGRADO DE FORMAÇÃO DA MAGISTRATURA DO TRABALHO - SIFMT DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO SISTEMA INTEGRADO DE FORMAÇÃO DA MAGISTRATURA DO TRABALHO - SIFMT 1 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO 2. CENÁRIO PROFISSIONAL 3. CONCEPÇÃO DA APRENDIZAGEM E METODOLOGIA 4. ESTRATÉGIAS

Leia mais

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING Uma aplicação da Análise de Pontos de Função Dimensionando projetos de Web- Enabling Índice INTRODUÇÃO...3 FRONTEIRA DA APLICAÇÃO E TIPO DE CONTAGEM...3 ESCOPO DA

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES PARA UMA ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: ANALISANDO ABORDAGENS DA PRIMEIRA LEI DE NEWTON EM LIVROS DIDÁTICOS DE FÍSICA

CONTRIBUIÇÕES PARA UMA ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: ANALISANDO ABORDAGENS DA PRIMEIRA LEI DE NEWTON EM LIVROS DIDÁTICOS DE FÍSICA CONTRIBUIÇÕES PARA UMA ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA: ANALISANDO ABORDAGENS DA PRIMEIRA LEI DE NEWTON EM LIVROS DIDÁTICOS DE FÍSICA Andrew Stanley Raposo 1, Tayse Raquel dos Santos 2, Katemari Rosa 3 Unidade

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO MARKETING E COMUNICAÇÃO DE MODA

PÓS-GRADUAÇÃO MARKETING E COMUNICAÇÃO DE MODA PÓS-GRADUAÇÃO MARKETING E COMUNICAÇÃO DE MODA Coordenadora: Gláucia Centeno 13/04/2015 > 09/2016 400 horas Idioma: Português Aulas: Segundas e quartas das 19h30 às 22h30 PÚBLICO-ALVO Profissionais com

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais