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1 (11) Número de Publicação: PT (51) Classificação Internacional: E04C 2/26 (2006) (12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO (22) Data de pedido: (30) Prioridade(s): (43) Data de publicação do pedido: (73) Titular(es): SECIL S.A.-COMPANHIA GERAL DE CAL E CIMENTO, S.A APARTADO 71, OUTÃO SETÚBAL 2901-null SETUBAL CODEX (72) Inventor(es): PT ÂNGELA MARIA JESUS DE SEQUEIRA SERRA NUNES (74) Mandatário: PT JOÃO PEREIRA DA CRUZ RUA VÍCTOR CORDON, LISBOA PT (54) Epígrafe: PAINEL À BASE DE CIMENTO PORTLAND, PARTÍCULAS DE MADEIRA, AGREGADOS LEVES, REFORÇADO COM FIBRAS DE ÁLCOOL POLIVINÍLICO (57) Resumo: O PRESENTE INVENTO DIZ RESPEITO A UM PAINEL COMPÓSITO, DE SUPERFÍCIES PLANAS, DE PEQUENA ESPESSURA (4 A 40 MM) CINZENTO, BRANCO OU COLORIDO, RESISTENTE, RÍGIDO E COM ELEVADAS PRESTAÇÕES AO NÍVEL DA RESISTÊNCIA AO IMPACTO, AO FOGO, À HUMIDADE, ÀS VARIAÇÕES TÉRMICAS, AO RUÍDO E AOS FUNGOS E OUTROS MICRORGANISMOS, ALIADO A UMA INERENTE VERSATILIDADE ARQUITETÓNICA, CONSTITUÍDO POR 20 A 50% DE CIMENTO PORTLAND BRANCO OU CINZENTO; 5 A 50% DE PARTÍCULAS DE MADEIRA RESINOSA DESCASCADA; 0,1 A 10% DE ACELERADOR DE SUPERFÍCIE; 0,1 A 20% DE SOLUÇÃO DE SULFATO DE ALUMÍNIO; 2 A 50% DE FILER CALCÁRIO; 0,5 A 20% DE FIBRAS DE PVA; 0,1 A 50% DE AGREGADOS LEVES; E, FACULTATIVAMENTE, 0,1 A 15% DE PIGMENTOS INORGÂNICOS. A COMBINAÇÃO ENTRE A RESISTÊNCIA E FLEXIBILIDADE DA MADEIRA E DAS FIBRAS DE PVA (FIBRAS DE ÁLCOOL POLIVINILÍCO), COM A DURABILIDADE E RIGIDEZ DO CIMENTO, PERMITEM UM LARGO CAMPO DE APLICAÇÕES, TANTO EM EXTERIORES COMO EM INTERIORES, EM APLICAÇÕES DE EDIFÍCIOS PÚBLICOS OU DOMÉSTICOS, TORNANDO-SE NUMA SOLUÇÃO ECONÓMICA E FÁCIL DE APLICAR.

2 - 1 - RESUMO "PAINEL COMPÓSITO, À BASE DE CIMENTO PORTLAND, PARTÍCULAS DE MADEIRA, AGREGADOS LEVES, REFORÇADO COM FIBRAS DE ÁLCOOL POLIVINÍLICO" O presente invento diz respeito a um painel compósito, de superfícies planas, de pequena espessura (4 a 40 mm) cinzento, branco ou colorido, resistente, rígido e com elevadas prestações ao nível da resistência ao impacto, ao fogo, à humidade, às variações térmicas, ao ruído e aos fungos e outros microrganismos, aliado a uma inerente versatilidade arquitetónica, constituído por 20 a 50% de cimento Portland branco ou cinzento; 5 a 50% de partículas de madeira resinosa descascada; 0,1 a 10% de acelerador de superfície; 0,1 a 20% de solução de sulfato de alumínio; 2 a 50% de filer calcário; 0,5 a 20% de fibras de PVA; 0,1 a 50% de agregados leves; e, facultativamente, 0,1 a 15% de pigmentos inorgânicos. A combinação entre a resistência e flexibilidade da madeira e das fibras de PVA (Fibras de álcool polivinilíco), com a durabilidade e rigidez do cimento, permitem um largo campo de aplicações, tanto em exteriores como em interiores, em aplicações de edifícios públicos ou domésticos, tornando-se numa solução económica e fácil de aplicar.

3 - 1 - DESCRIÇÃO "PAINEL COMPÓSITO, À BASE DE CIMENTO PORTLAND, PARTÍCULAS DE MADEIRA, AGREGADOS LEVES, REFORÇADO COM FIBRAS DE ÁLCOOL POLIVINÍLICO" Campo da Invenção A presente invenção insere-se no campo dos materiais de construção à base de cimento, madeira e fibras de PVA e agregados leves, com elevados padrões de durabilidade, segurança, conforto e economia e com uma enorme diversidade de aplicação desde pavimentos, tetos, coberturas, revestimento e isolamento de fachadas, e similares. Antecedentes da Invenção A utilização de painéis na construção à base de madeira é vasta e diversa, contudo as vantagens que lhes são reconhecidas, em especial a elevada resistência à flexão, como são o caso do contraplacado, os painéis de fibras de média densidade (MDF) ou os painéis de partículas (OSB), são lhe condicionadas pela menos bom desempenho à resistência ao fogo, durabilidade à água e estabilidade

4 - 2 - dimensional e por vezes ao ataque de fungos, insetos e microrganismos. Por outro lado os painéis à base de cimento, embora respondam às lacunas dos painéis de madeira, ou são demasiado densos, ou não apresentam valores de resistência à flexão equiparáveis e que respondam aos esforços a que lhe são solicitados. Excetuando os painéis de cimento reforçados com fibras de PVA e constituídos por fileres de baixa densidade e microesferas de vidro, descritos na patente US B2, cujas fibras permitem os desempenhos equivalentes aos painéis de madeira ao nível da resistência à flexão, não existem painéis com uma versatilidade e aplicabilidade tão vasta, em coberturas, paredes, tetos e ou pavimentos, com exigências estruturais. Vários são os casos em que se utilizam fibras de diferentes naturezas como compósito à matriz de cimento tendo em vista o reforço na resistência à flexão, sem a utilização de madeira. As patente US , US , US , US , US e US B1, descrevem formulações e métodos de preparação para a utilização de fibras de PVA, nalgumas situações com a mistura de outras fibras orgânicas poliméricas, a utilizar

5 - 3 - na matriz de cimento e/ou outros ligantes pozolânicos ou hidráulicos. Em qualquer das situações, o resultado são produtos de elevada densidade, tal como é o caso da patente US 10/ , que descreve um processo para a obtenção de painéis estruturais por multi-camadas à base de cimento (painéis SCP) com a adição de fibras de PVA sobre cada camada pré-misturada. Em particular na patente US B2 é descrito a formulação para a produção de painéis de cimento reforçado com fibras de PVA, contendo cimento Portland, fibras de PVA criteriosamente selecionadas em termos das suas características, fileres de baixas densidades (como exemplo as microesferas de vidro, microesferas cerâmicas e/ou perlite) e superplastificantes redutores de água (por exemplo polinaftalenos, poliacrilatos, etc.), com a particularidade de apresentarem densidades entre 961 e 1361 kg/m 3, bastante inferior ao que é característico dos painéis de cimento e com um excelente desempenho ao nível das resistências à flexão. De qualquer maneira na formulação não é contemplada a utilização de madeira, material renovável e de grande sustentabilidade. Sumário da Invenção A vantagem da presente invenção baseia-se no facto de formular um painel leve, de fácil aplicação e que apresente um bom desempenho genérico ao nível do seu

6 - 4 - comportamento ao fogo e térmico e acústico, resistente ao impacto, tração e flexão, resistente à humidade, estável do ponto de vista dimensional, resistente a fungos, insetos e microrganismos e economicamente competitivo, e que face a estas características pudesse ser utilizado numa vasta diversidade de áreas, inclusive com funções estruturais e arquitetónicas. A presente invenção permite ultrapassar os problemas de estabilidade dimensional do painel tradicional só com fibra de madeira, face às variações higrométricas, reforçando as suas características mecânicas, nomeadamente resistência à flexão e tração, elevada ductilidade associada a uma grande durabilidade, permitindo-lhe elevada versatilidade ao nível das aplicações, dada a sua baixa densidade entre 1000 e 1400 kg/m3. Por outro lado pode-se adicionar à composição do painel agregados leves (microesferas de vidro) que proporcionam uma melhor performance ao nível das propriedades térmicas do painel, passando este a ter uma papel ativo ao nível do isolamento térmico, nomeadamente aquando da sua utilização em paredes e tetos. Finalmente a possibilidade de ter cor e um acabamento semelhante a uma superfície em betão desmoldada, torna-o muito interessante para aplicações ao nível arquitetónico.

7 - 5 - Descrição Pormenorizada da Invenção A utilização a composição de acordo com a invenção no fabrico do painel permitiu atingir uma resistência mínima à flexão de 9 N/mm 2. Por outro lado a utilização de microesferas de vidro, visaram por um lado aligeirar o peso do painel com valores entre 1000 e 1400 kg/m 3, e a melhoria do seu comportamento térmico, melhorando o comportamento térmico do painel (K=0,1 a 0,23 W/m 2.K) refira-se também a melhoria verificada na resistência de sons aéreos de 31 a 37 db e coeficiente de absorção sonora =0,10 para frequências de 250 a 500 Hz). Os ligantes utilizados são cimentos Portland brancos ou cinzentos, em resposta ao efeito arquitetónico pretendido, e em conformidade EN 197-1, apresentando um desenvolvimento rápido de resistências. O filer deverá ter origem em calcários e apresentar-se finamente moído com granulometrias inferiores a 125 μm. Terão de se encontrar limpos, isentos de argilas ou outras contaminações. É fundamental a estabilidade de cor destes materiais, sob pena de não se atingirem nos painéis os índices de homogeneidade pretendido, pelo que é fundamental o controlo das características colorimétricas deste produto.

8 - 6 - Objeto da invenção O objeto da invenção diz respeito a um painel compósito de baixa densidade e elevado desempenho à base de cimento Portland, partículas de madeira, agregados leves e reforçado com fibras de álcool polivinílico, que compreende, em percentagem volumétrica (materiais secos) a seguinte composição: (a) 20 a 50% de cimento Portland branco ou cinzento; (b) 5 a 50% de partículas de madeira resinosa descascada; (c) 0,1 a 10% de acelerador de superfície; (d) 0,1 a 20% de solução de sulfato de alumínio; (e) 2 a 50% de filer calcário; (f) 0,5 a 20% de fibras de PVA; (g) 0,1 a 50% de agregados leves; e, facultativamente, (h) 0,1 a 15% de pigmentos inorgânicos. O componente (a) encontra-se normalmente presente numa percentagem volumétrica entre 25 e 35%, preferencialmente 29%. De preferência o componente (b) encontra-se presente numa percentagem volumétrica entre 10 e 25%, mais preferencialmente 17%.

9 - 7 - Habitualmente, o componente (b) apresenta-se sob a forma de aparas com espessuras entre 0,25 e 0,32 mm. De preferência 50 a 70% das aparas de madeira, mais preferencialmente 2/3, têm um comprimento < 1 mm e 46 a 26% das aparas de madeira, mais preferencialmente 1/3, têm um comprimento entre 1 e 4 mm. A percentagem de aparas de madeira com comprimento superior a 4 mm deve situar-se próxima de 0%. pinho. Preferencialmente, as aparas são de madeira de O componente (c) mais preferido é o silicato de sódio em solução com uma densidade entre 1,10 e 1,15 g/cm 3, preferencialmente 1,13 e com um rácio SiO 2 /Na 2 O entre 3,19 e 3,53. É preferível que o componente (d) tenha uma densidade entre 1,05 e 1,10 g/cm 3, mais preferencialmente 1,07 g/cm 3. O componente (e) tem geralmente uma granulometria inferior a 125 m e um teor de carbonatos superior a 92%. O componente (f) é usualmente constituído por fibras de PVA de diâmetro entre 26 e 660 m e comprimento

10 - 8 - entre 6 e 30 mm, preferencialmente entre 12 e 18 mm, com uma dosagem volumétrica preferencial entre 1 e 5% do material seco. Num modelo de realização preferido, o componente (g) consiste em microesferas de vidro diâmetro entre 30 e 65 m, preferencialmente entre 30 e 45, densidade entre 0,125 e 0,60 g/cm 3, preferencialmente entre 0,30 e 0,50 g/cm 3, condutividade térmica entre 0,044 e 0,187 W/m.ºK e rácio volume ar/volume de esfera entre 0,76 e 0,95, numa dosagem volumétrica preferencial entre 25 e 45% do volume total seco. Caso exista, o componente (h) é habitualmente constituído por pigmentos de óxidos metálicos em dosagem variável face á cor pretendida. Os painéis compósitos de acordo com a invenção apresentam características de baixa densidade entre 1000 e 1400 kg/m3 e bom desempenho ao nível das resistências mecânicas nomeadamente resistência à tração por flexão > 9 N/mm 2, tração perpendicular ao plano > 0,5 N/mm 2 e módulo de elasticidade > 4000 N/mm 2. Para além disso apresentam características de baixa condutividade térmica 0,10 < x < 0,23 W/m 2.K e classe

11 - 9 - A de resistência ao fogo pela ASTM E e A2 pela EN Parte experimental As aparas de madeira utilizadas, podendo ser provenientes de pinheiro, são destroçadas e afinadas para as seguintes dimensões: Quadro 1 Características das aparas de madeira Espessura (mm) Comprimento (mm) % fração < 1 mm % fração [1;4 ] mm % fração > 4 mm 0,25-0, A utilização de sulfato do tipo alumínio Al 2 (SO 4 ) 3.nH 2 O em solução com densidade de entre 1,05 e 1,10 g/cm 3 (1,07) permite a desfribilhação das aparas mais grossas, sendo que a utilização de silicato do tipo de sódio Na 2 O.nSiO 2 com rácio SiO 2 /Na 2 O = entre 3,19 e 3,53 numa solução com densidade entre 1,10 e 1,15 g/cm 3, ajudará por um lado no aceleramento de presa da mistura como na mineralização das aparas de madeira. As fibras de PVA a utilizar devem apresentar as seguintes características, por forma a responder às características pretendidas pelo painel:

12 Quadro 2 Características das fibras de PVA Diâmetro ( m) Comprimento (mm) Módulo elasticidade (GPa) Resistência à tração (GPa) ,8-1,6 As microesferas serão preferencialmente de vidro e a sua utilização tem em vista a diminuição do peso/densidade do painel e melhoria do comportamento acústico e térmico. As características deverão responder ser as seguintes: Quadro 3 Características das microesferas de vidro Densidade Diâmetro Espessura Volume vazios/ Resistência esma- Condutividade (g/cm 3 ) ( m) parede ( m) volume esfera gamento (psi) térmica (W/mºK) 0,125-0, ,52-1,29 0,76-0, ,044-0,187 A água a utilizar deverá ser limpa (incolor e sem cheiro), de preferência potável, e isenta de óleos ou outras impurezas que possam contaminar a cor do betão, obedecendo ao estipulado na EN Os pigmentos adequados ao fabrico da mistura deverão ser inorgânicos. constam no quadro seguinte: As principais características a obter

13 Quadro 4 Características dos painéis Característica Desempenho Densidade kg/m 3 Alcalinidade superficial ph= Condutividade térmica k=0,23 a 0,1 W/m 2.K Módulo de elasticidade à 6000 Mpa flexão Tração paralela ao plano 5,00 Mpa Tração perpendicular ao 0,60 Mpa plano Tração por flexão 10,5 Mpa Compressão paralela ao plano 15,0 Mpa Compressão perpendicular ao 40,0 Mpa plano Esforço transverso 2,00 Mpa Factor de resistência à µ 30 (método húmido) difusão do vapor de água µ 50 (método seco) Resistência ao Fogo A2-S1-d0 - EN 634.1/EN /DIN M0 - NF P A - ASTM E136-1 Propriedades acústicas Índice de redução sonora Rw entre 31 e 37 db consoante espessura Coeficiente de absorção sonora Estabilidade dimensional Variação longitudinal e transversal máxima Variação de espessura = 0,10 para frequências de Hz 0,5% entre amplitudes extremas de humidade relativa ao ar 1,5% - variação de espessura após imersão em água durante 24 h

14 Exemplos Exemplo 1 Etapa Componente 1 Aparas de madeira de Pinho (2/3 < 1mm e 1/3 [1;4] mm) % em volume 17,4 2 Solução de sulfato de alumínio densidade 1,07 g/cm 3 3,2 3 Solução de silicato de sódio densidade 1,13 g/cm 3 7,5 4 Cimento cinzento CEM II/A-L 42,5R 29,1 5 Fibras PVA KURALON KII KF ,6 6 Microesferas de vidro K46 40,1 Etapas de fabrico: Os toros de madeira, são reduzidos em aparas. As aparas são afinadas e repartidas em grossas entre 1 e 4 mm e finas, abaixo dos 1 mm. As aparas depois entram no misturador onde após 30 s entra ½ da água e após outros 30 s, a restante metade de água. Após 30 s entra a solução de sulfato de alumínio e após 60 s, entra a solução de silicato de sódio. O cimento, fibras de PVA e microesferas de vidro são pré-misturados durante 60 s, sendo então adicionados na misturadora principal com os restantes constituintes. A mistura entra na fase de conformação onde é distribuída com uma espessura uniforme sobre chapas de aço,

15 formando um colchão. É formada uma pilha de chapas e colchões alternados com um número de andares em função da espessura das placas a fabricar. A pilha é prensada e introduzida numa estufa de endurecimento, onde sob o efeito da pressão, temperatura e humidade e tempo de permanência, irão adquirir a resistência necessária por forma a serem manipuladas. O conjunto das placas é desprensado a as placas são separadas das chapas. Os painéis sofrem uma operação de pré-corte e são empilhadas e deixadas em maturação em parque coberto. Após a maturação, as placas são introduzidas no túnel de secagem a fim de retirar a humidade em excesso. Na fase final as placas são cortadas à dimensão pretendida e tratadas superficialmente. Exemplo 2 Etapa Componente 1 Aparas de madeira de Pinho (2/3 < 1mm e 1/3 [1;4] mm) % em volume 29,1 2 Solução de sulfato de alumínio densidade 1,07 g/cm 3 3,2 3 Solução de silicato de sódio densidade 1,13 g/cm 3 7,5 4 Cimento cinzento CEM II/A-L 42,5R 29,1 5 Filer calcário < 125 m 12,1 6 Fibras PVA KURALON KII KF ,6 7 Microesferas de vidro K46 28,0

16 Etapas de fabrico: Os toros de madeira, são reduzidos em aparas. As aparas são afinadas e repartidas em grossas entre 1 e 4 mm e finas, abaixo dos 1 mm. As aparas depois entram no misturador onde após 30 s entra ½ da água e após outros 30 s, a restante metade de água. Após 30 s entra a solução de sulfato de alumínio e após 60 s, entra a solução de silicato de sódio. O cimento, filer calcário, fibras de PVA e microesferas de vidro são primeiro pré-misturados durante 60 s, sendo então adicionados na misturadora principal com os restantes constituintes. A mistura entra na fase de conformação onde é distribuída com uma espessura uniforme sobre chapas de aço, formando um colchão. É formada uma pilha de chapas e colchões alternados com um número de andares em função da espessura das placas a fabricar. A pilha é prensada e introduzida numa estufa de endurecimento, onde sob o efeito da pressão, temperatura e humidade e tempo de permanência, irão adquirir a resistência necessária por forma a serem manipuladas. O conjunto das placas é desprensado a as placas são separadas das chapas. Os painéis sofrem uma operação de pré-corte e são empilhadas e deixadas em maturação em par-

17 que coberto. Após a maturação, as placas são introduzidas no túnel de secagem a fim de retirar a humidade em excesso. Na fase final as placas são cortadas à dimensão pretendida e tratadas superficialmente. Aplicações Damos em seguida alguns dos exemplos possíveis de aplicação das placas de cimento-madeira/pva, selecionados de entre os seguintes: Revestimento e isolamento de fachadas Construção de paredes (interiores ou exteriores). Pavimentos (interiores ou exteriores). Tetos (interiores ou exteriores). Coberturas. Decoração de interiores. Cofragem perdida e outras utilidades múltiplas na construção. Barreiras sonoras. Mobiliário urbano. Fachadas: A utilização deste tipo de painéis em fachadas, garante diversas vantagens pelo facto de ser um material de construção que pode ser utilizado tanto em exteriores, com bom comportamento à exposição solar, aos ciclos húmidos e secos das águas da chuva, aos ciclos de gelo e degelo, pela

18 sua resistência sonora e mecânica e pela inerente facilidade de aplicação e trabalhabilidade, podendo ser aplicado tal e qual, ou ser adotado um acabamento por pintura ou revestimento com materiais cerâmicos. Paredes: Outra das aplicações poderá ser na construção de paredes divisórias ou estruturais em interiores ou exteriores. As características de resistência mecânica, térmica, de resistência à ação do fogo, quando aplicado com um sistema de suporte e fixação poderão constituir uma boa solução. De facto a resistência mecânica, durabilidade e facilidade de manutenção, poderão tornar os painéis numa excelente solução para o revestimento de interiores em edifícios de grande afluência de pessoas (edifícios públicos). Por outro lado, os recintos húmidos interiores podem também ser áreas indicadas para a utilização deste tipo de painel, devido ao seu bom comportamento com a humidade, como são o caso de balneários e instalações sanitárias em geral. Pavimentos: As excelentes características de resistência mecânica, a sons aéreos e de percussão, resistência tér-

19 mica, à ação do fogo, à ação dos fungos, térmitas e outros microrganismos, permitem, quando aplicado num sistema adequado de suporte, responder aos requisitos específicos da construção de pavimentos. Tetos: Uma outra possibilidade é a utilização destes painéis como tetos falsos, podendo ser obtidos excelentes resultados ao nível estético e de durabilidade. Coberturas: Sendo um material que não se degrada quando exposto em exteriores, poderá ser utilizado como revestimento final de acabamento, requerendo naturalmente que haja um sistema de impermeabilização de forma a garantir a estanquidade. Cofragem perdida: As suas características de rigidez, resistência e durabilidade, permitirão utilizar este painel no domínio das cofragens perdidas. Lisboa, 31 de Agosto de 2012

20 - 1 - REIVINDICAÇÕES 1. Painel compósito à base de cimento Portland, partículas de madeira, agregados leves e reforçado com fibras de álcool polivinílico, caracterizado por compreender, em percentagem volumétrica relativa ao material seco, a seguinte composição: (a) 20 a 50% de cimento Portland branco ou cinzento; (b) 5 a 50% de partículas de madeira resinosa descascada; (c) 0,1 a 10% de acelerador de superfície; (d) 0,1 a 20% de solução de sulfato de alumínio; (e) 2 a 50% de filer calcário; (f) 0,5 a 20% de fibras de PVA; (g) 0,1 a 50% de agregados leves; e, facultativamente, (h) 0,1 a 15% de pigmentos inorgânicos. 2. Painel compósito de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o componente (a) se encontrar presente numa percentagem volume do material seco entre 25 e 35%. 3. Painel compósito de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por o componente (b) se encontrar presente numa percentagem volume do material seco entre 10 e 25%.

21 Painel compósito de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o componente (b) se apresentar sob a forma de aparas com espessuras entre 0,25 e 0,32 mm. 5. Painel compósito de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado por 50 a 70% das aparas de madeira terem um comprimento < 1 mm e por 46 a 26% das aparas de madeira terem um comprimento entre 1 e 4 mm. 6. Painel compósito de acordo com qualquer reivindicação 3 a 5, caracterizado por as aparas serem de madeira de pinho. 7. Painel compósito de acordo com qualquer reivindicação 1 a 6, caracterizado por o componente (c) ser silicato de sódio em solução com uma densidade entre 1,10 e 1,15 g/cm 3 e com um rácio SiO 2 /Na 2 O entre 3,19 e 3, Painel compósito de acordo com qualquer reivindicação 1 a 7, caracterizado por o componente (d) ter uma densidade entre 1,05 e 1,10 g/cm Painel compósito de acordo com qualquer reivindicação 1 a 8, caracterizado por o componente (e) ter granulometria inferior a 125 m e um teor em carbonato superior a 92%. 10. Painel compósito de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por o componente

22 - 3 - (f) ser constituído por fibras de PVA de diâmetro entre 26 e 660 m e comprimento entre 6 e 30 mm. 11. Painel compósito de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por o componente (g) consistir em microesferas de vidro de diâmetro entre 30 e 65 m, densidade entre 0,125 e 0,60 g/cm 3, condutividade térmica entre 0,044 e 0,187 W/m.ºK e rácio volume ar/volume de esfera entre 0,76 e 0, Painel compósito de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por o componente (h) consistir em pigmentos de óxidos metálicos. Lisboa, 31 de Agosto de 2012

23 Relatório de Pesquisa de Portugal Ref. do pedido: CLASSIFICAÇÃO DA MATÉRIA E04C2/26 De acordo com a Classificação Internacional de Patentes DOCUMENTAÇÃO E BASES DE DADOS ELETRÓNICAS PESQUISADAS EPODOC, WPI DOMÍNIOS TÉCNICOS PESQUISADOS E04C De acordo com a Classificação Internacional de Patentes DOCUMENTOS CONSIDERADOS RELEVANTES Categoria* Citação do documento, com indicação, sempre que apropriado, das passagens relevantes Relevante para a reivindicação Y US A1 (NICHIHA KK [JP]) , descrição parágrafos 0020, 0027, 0029, 0031; 1-12 Y US B2 (UNITED STATES GYPSUM CO) , descrição parágrafo [0001]; 1-12 * Categorias dos documentos citados: A Estado da técnica; X Documento de particular relevância quando considerado isoladamente; Y Documento de particular relevância quando combinado com um ou mais deste tipo de documentos; E Pedido de patente anterior publicado na mesma data ou em data posterior à do pedido; L Documento citado por qualquer outra razão; Data do termo da pesquisa Data de elaboração do Relatório de Pesquisa T & P D O Princípio ou teoria subjacente à invenção; Documento membro da mesma família de documentos de patente; Documento publicado antes da data de pedido mas depois da data de prioridade; Documento citado no pedido; Documento que se refere a uma divulgação oral, uso, exibição ou qualquer outro meio. Técnico examinador: Miguel Moura Telefone: INPI, Campo das Cebolas, LISBOA Fax: Assinatura Nota: Esta pesquisa refere-se aos elementos apresentados até à data da elaboração deste relatório de pesquisa. Quaisquer elementos que possam ter sido entregues posteriormente a esta data, não foram objeto de apreciação técnica. M /1

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