Sistema Tegumentar. Drenagem Linfática Manual Técnicas Avançadas. Sistema Tegumentar. Sistema Tegumentar. Sistema Tegumentar. Sistema Tegumentar

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sistema Tegumentar. Drenagem Linfática Manual Técnicas Avançadas. Sistema Tegumentar. Sistema Tegumentar. Sistema Tegumentar. Sistema Tegumentar"

Transcrição

1 Sistema Tegumentar Drenagem Linfática Manual Técnicas Avançadas Profª Debora O tegumento comum constitui o manto contínuo que envolve todo o organismo, protegendo-o e adaptando-o ao meio ambiente. Esse invólucro somente é interrompido ao nível dos orifícios naturais (narinas, olhos,boca, orelha, ânus, vagina, pênis) onde se prolonga pela respectiva mucosa. Sistema Tegumentar Sistema Tegumentar Sob o ponto de vista anatômico o tegumento comum é formado por dois planos, o mais superficial denominado cútis ou pele e o mais profundo tela subcutânea. Sistema Tegumentar Dependentes da cútis encontramos uma série de estruturas chamadas anexos cutâneos, que são os pêlos, as unhas, e as glândulas (sebáceas, sudoríparas, ceruminosas, vestibulares nasais, axilares, circumanais e mamas). Sistema Tegumentar Funções da pele: 1. Regulação da temperatura corporal, pelo fluxo sanguíneo e pelo suor. 2. Proteção, barreira física, contra infecções, desidratação e radiação UV. 3.Sensibilidade, através de terminações nervosas receptores de tato, pressão, calor e dor. 1

2 Sistema Tegumentar Funções da pele: 4.Excreção de água e sais minerais, componentes da transpiração. 5.Imunidade, células epidérmicas são importantes para a imunidade. 6.Síntese de vitamina D, em função à exposição aos raios solares. Sistema Tegumentar A pele é dividida em 3 camadas: Epiderme, Derme e hipoderme. Epiderme, delgada túnica superficial, é mais espessa ao nível da palma da mão e da planta do pé e mais delgada nas pálpebras, prepúcio, pequenos lábios vaginais e escroto. Sistema Tegumentar Forma uma rede compacta resistente a microtraumatismos e evitando qualquer passagem microbiana ou bacteriana. Sistema Tegumentar A pele espessa é composta pelos seguintes extratos: extrato Córneo (superfície da pele), Extrato Lúcido, Extrato Granuloso, Extrato Espinhoso, e Extrato Germinativo. Já a pele fina não possui o Extrato Lúcido. Sistema Tegumentar Derme ou cório, do latim corium = couro, significando a membrana espessa. Possui muito colágeno e elastina que suporta a epiderme resistindo a deformidades por pressões ou trações. Sistema Tegumentar A derme é dividida em: Vasos Sanguíneos, Glândulas Sudoríparas, Glândulas Sebáceas, Folículo Piloso, Vasos Linfáticos e Melanócitos. 2

3 Sistema Tegumentar Hipoderme, possui estrutura dividida em compartimentos e suas células possuem grande capacidade de armazenamento de gordura, tecido adiposo. Sistema Tegumentar A hipoderme dispõe de mios para assegurar um papel de amortecedor dos traumatismos, que completa aquele da derme. A hipoderme também auxilia na proteção contra o frio por sua espessura e estrutura. Sistema Linfático Paralelo ao sistema sanguíneo, existe o sistema linfático. Que auxilia o organismo a drenar o líquido intersticial e remover resíduos celulares, proteínas, de maior tamanho que o sistema sanguíneo não consegue coletar pela razão dos poros da membrana capilar do sistema venoso serem menos calibrosos. Sistema Linfático O sistema linfático é constituído por capilares, pré-coletores, coletores, canal ou ducto torácico esquerdo e canal ou ducto linfático direito, linfonodos, válvulas linfáticas e linfa, baço e timo. Capilares linfáticos Iniciam no espaço intersticial. É uma rede muito fina e corresponde a primeira estrutura do sistema linfático. Possui paredes muito permeáveis, o que permite a entrada de macromoléculas de proteínas e minerais que não seriam absorvidos pelo sistema venoso. Pré-coletores Intermediam capilares e coletores. Suas paredes são formadas por tecido endotelial, estando o seu endotélio interno coberto de tecido conjuntivo e fibras elásticas e musculares. Possuem válvulas na membrana interna, por isso o fluxo da infa é unidirecional. 3

4 Coletores Continuação dos pré-coletores, com maior calibre, também possuem válvulas e conduzem a linfa no sentido centrípeto. A parede dos coletores é formada por fibras musculares lisas. Coletores Chegando nos linfonodos a linfa é transportada por ductos eferentes até dois grandes coletores principais, o canal ou ducto torácico esquerdo e canal ou ducto linfático direito. Canal Linfático Direito Termina no tronco das veias jugular interna direita e subclávia direita, na altura das clavículas. Recebe linfa do lado direito: da cabeça, do pescoço, do tórax e do membro superior direito. Canal Torácico Esquerdo É bem maior que o ducto linfático direito. Sua origem é marcada por uma dilatação a cisterna do quilo ou de Pecquet onde sua extremidade superior continua como ducto torácico propriamente dito. Termina no tronco das veias jugular interna esquerda e subclávia esquerda. Canal Torácico Esquerdo Trata-se de um tronco coletor de todos os vasos linfáticos do corpo, com excreção do membro superior direito, e da metade direita da cabeça, do pescoço e do tórax. A junção das veias jugulares esquerda e direita terminam na veia braquiocefálica esquerda que desemboca cava superior. Linfonodos Estão dispostos em trajetos nos vasos linfáticos, normalmente em grupos ou em séries. Os principais gânglios estão nas axilas, região inguinal e no pescoço. Os vasos aferentes entram nos linfonodos na sua superfície e os vasos eferentes saem por reentrâncas pequenas, denominadas Hilo. 4

5 Linfonodos Em sua maioria possui cor acinzentada. Os linfonodos possuem a função de produzir linfócitos e filtrar a linfa (conglomerado de tecido linfóide, memória imunológica). São depuradores capazes de absorver, metabolizar e destruir alguns elementos provenientes da circulação linfática. Linfonodos Têm como mediadores os linfócitos macrófagos que evitam a formação de linfadenites ( inflamação aguda dos linfonodos) e linfangites ( inflamação aguda dos canais linfáticos) decorrentes de infecções por vírus e bactérias. Linfa É o líquido proveniente do espaço intersticial que ao penetrar nos vasos linfáticos recebe o nome de linfa. A linfa é transportada dos capilares linfáticos, para os canais pré-coletores, coletores e coletores principais da onde iram desembocar nas veias subclávia e jugular onde se misturarão com o sangue novamente. Linfa Devolvendo desta maneira as proteínas plasmáticas do líquido intersticial de volta ao sangue. Linfa Linpha (latim água ou rio claro) Líquido viscoso e transparente que trajeta através dos vasos linfáticos sendo recolhido no espaço intesticial. Líquido Corporal Semelhante ao Plasma Sanguíneo porém é Pobre em Hemáceas Linfa : Intersticial(Extra Celular) e Circulante(propriamente dita). 5

6 Linfa: líquido que circula pelos vasos linfáticos Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos. No sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos. É claro e incolor, exceto nos vasos do intestino nos quais é leitoso, principalmente após a digestão. Baço É um órgão linfático. Participando dos processos de hematopoiese ( produção de células sanguíneas, principalmente em crianças) e hemocaterese (destruição de células velhas, como hemácias com mais de 120 dias). Tem importante função imunológica de produção de anticorpos e linfócitos, protegendo o organismo contra infecções. Timo Sistema Linfático Mais desenvolvido no período pré-natal, involui desde o nascimento até a puberdade, responsável pela maturação dos linfócitos T. Funções do Sistema Linfático Devolução das proteínas a circulação sanguínea; Reabsorção do líquido intersticial Sistema imunológico; Circulação Linfática As válvulas encontradas dentro dos vasos linfáticos têm orientação centrípeta, de modo que a linfa só pode seguir neste sentido. Os vasos linfáticos se contraem periodicamente, a cada 6 a 10 segundos. 6

7 Circulação Linfática Quando um vaso é distendido por excesso de linfa ele automaticamente contrai, essa contração empurra a linfa para adiante da válvula linfática seguinte. Além da contração intrínseca dos vasos linfáticos, o bombeamento da linfa também pode ser provocado pelo movimento dos tecidos que cercam o vaso linfático. Intensidade do Fluxo da Linfa Em função do tempo, o fluxo de linfa varia dentro de extremos muito amplos de intensidade mas, na pessoa média, o fluxo total de linfa por todos os vasos, é da ordem de 100ml por hora, ou cerca de 1 a 2 ml por minuto. O Sistema Linfático Compreende os vasos linfáticos e o tecido linfático ou linfóide. Histórico:Aselli 1627 primeira descrição (mesentério de cão) Batholin 1653 o termo linfáticos Interstício Equilíbrio do Meio Interno Intracelular Intersticial Intravascular 7

8 Histórico do Sistema Linfático e da Drenagem Linfática Descoberta por Willian Harvey em 1628 Vasos Sanguíneos Artérias e Veias Carregam :Sangue Arterial ( Rico em O2) Carregam :Sangue Venoso ( Pobre em O2) Patologias do Sistema Circulatório Varizes: define-se varizes como dilatações anormais e pemanentes das veias. Podem gerar complicações que são edemas no membros inferiores, tornozelos e panturrilhas, dor local, sensação de pernas cansadas, varicoses, e flebites dos vasos superficiais. Patologias do Sistema Circulatório Flebites: presença de coágulos aderentes à parede do vaso, provoca reação inflamatória local. Este fato gera edema duro no membro, dor local, transtorno arteriais e venosos, varizes e varicoses. Patologias do Sistema Circulatório Varicoses: são flebites das veias superficiais, ou seja, coágulos que se desprenderam das paredes dos vasos e provocaram a formação de eczema varicoso, que tem aspecto de cordão roxo e que normalmente deixa o local dolorido. 8

9 Patologias do Sistema Circulatório Fibro Edema Gelóide: localiza-se na camada mais superficial do tecido adiposo. Primeiramente ocorre uma inflamação edematosa do tecido adiposo, cuja consequência é um amento no seu volume, caracterizando uma hipertrofia tecidual. Fibro Edema Gelóide: Segue-se a polimerização de substância fundamental amorfa, que ao infiltrar na tramas do tecido conjuntivo de sustentação, provoca uma reação fibrótica consecutiva. Fibro Edema Gelóide: Esse conjunto gera uma compressão dos vasos sanguíneos e linfáticos, dificultando as trocas de oxigênio e nutrientes dos capilares artérias para o tecido adiposo e a eliminação de líquidos minerais, restos metabólicos e proteínas do interstício para os capilares linfáticos e venosos. Fibro Edema Gelóide: Isto provoca também, em um estágio mais avançado,a compressão de filetes nervoso, o que explica a dor na região afetada. Em resumo, na celulite aparecem vários nódulos edematosos subcutâneos, compostos de água, toxinas e gordura e um tecido conjuntivo fibroso que se espessou, se proliferou e perdeu sua elasticidade, ocasionando a região um aspecto granuloso, tipo casca de laranja. 9

10 EDEMA Acúmulo anormal de líquido no espaço intercelular. Pode se apresentar nas cavidades do corpo ( articulação, pericárdio, pleura...). Resulta de um desequilíbrio das pressões que atuam para mover o líquido externamente ao capilar sanguíneo Edema: Etiologia Obstrução venosa Obstrução linfática Aumento da permeabilidade capilar arterial Hipoproteinemia Aumento da pressão capilar Tipos de Edema Por Obstrução Venosa (? ) ObstruçãoTrombótica ou Tumoral Por Obstrução Linfática (?) Neoplasias, Infecção / Parasitose? Alterações Congênitas Por Aumento da Permeabilidade Capilar Arterial (Queimaduras, Inflamação, Alterações Hormonais) Por Hipoproteinemia (Diminui a pressão oncótica) Por Aumento da Pressão Capilar (obstrução venosa) 10

11 Edema : Com Cacifo Linfedema A capacidade de drenagem diária do Sistema Linfático é de até 30 litros por dia.( condições extremas) Normalmente é drenado 2 a 3 litros por dias (condições fisiológicas). O linfedema decorre porque os limites de drenagem fisiológica do sistema são extrapolados. Linfedema : Classificação Primário: Precoce e Congênito Linfedemas secundários: vários Linfedema: Primário Precoce: comum no sexo feminino no início da puberdade, idiopático. Congênito: Divide-se em Simples e Hereditário Linfedema Congênito : Hereditário ou doença de Milroy: Presente desde o nascimento, se caracteriza por insuficiência valvular, diminuição do numero de linfáticos, linfangiectasia, predisposição a lesões traumáticas cutâneas. Congênito Simples: Identico a doença de Milroy, mas sem padrão hereditário. Linfedemas Secundários Por lesões teciduais locais Por filariose Recidivas de erisipela e celulite Por êstase venosa. Outros 11

12 Linfedemas Secundários: Outros Metástases de tumores malignos Ressecção cirúrgica de gânglios e vasos linfáticos Fibrose após radioterapia. Por lesões teciduais locais: Linfagite Aguda por estreptococos beta hemolítico e em casos mais graves linfadenite. Classificação do linfedema de acordo com Mowlem Fase I:linfedema reversível com elevação do membro e repouso no leito durante 24 a 48horas; Fase II: linfedema irreversível, mesmo em repouso prolongado; Fase III: linfedema irreversível, com fibrose acentuada no tecido subcutâneo e aspecto elenfantiásico do membro Técnica de Drenagem Linfática Manual 1ª Manobra de Captação: é realizada diretamente sobre o seguimento edemaciado, visando aumentar a captação da linfa pelos linfocapilares. 2ª Manobra de Reabsorção: as manobras se dão nos pré-coletores linfáticos, os quais transportarão a linfa captada pelos linfocapilares. 12

13 Técnica de Drenagem Linfática Manual 3ª Manobra de Evacuação: o processo de evacuação ocorre nos linfonodos que recebem a confluência dos coletores linfáticos. Efeitos da Drenagem Linfática Manual Aumento da capacidade de admissão dos capilares linfáticos; Aumento da quantidade de linfa transportada; Aumento da quantidade de linfa filtrada processada pelos gânglios linfáticos; Aumento da oxigenação e desintoxicação da musculatura esquelética; Efeitos da Drenagem Linfática Manual Aumento do peristaltismo intestinal; Aumento da diurese; Otimização das imunoreações celulares; Diminuição das aderências e retrações cicatriciais; Maior eficiência celular; Maior efiência da nutrição dos tecidos; Indicações da Drenagem Linfática Corporal Circulação de retorno comprometida; Tecido edemaciado; Varizes; Varicoses; Cicatrização; Menopausa; Cansaço nas pernas; Sistema nervoso abalado; Gestação; Indicações da Drenagem Linfática Corporal Celulite; Pré e pós cirúrgia plástica; Linfedema; Cansaço nas pernas; Dores musculares; Relaxamento; Pós-mesoterapia; Hematomas; Olheiras; Rejuvenescimento; Indicações da Drenagem Linfática Facial Tratamento de rejuvenescimento; Acne; Fragilidade Capilar; Edemas palpebrais; Pré e pós cirurgia plástica; 13

14 Contra-indicações Parciais Câncer diagnosticado e estabilizado; Insuficiência cardíaca controlada; Insuficiência renal crônica; Hipertensão; Reação inflamatória crônica; Contra-indicações Totais Câncer; Tromboflebite; Trombose; Septicemia; Hipertiroidismo; Reação inflamatória aguda; Contra-indicações Totais Insuficiência cardíaca não controlada; Processos viróticos; Febre; Gestação de alto risco; Hipertensao não controlada; Orientações Importantes para a Aplicação da Técnica de Drenagem Linfática O seguimento corpóreo em questão deve estar em posição de drenagem (elevado) A pressão exercida deve seguir o sentido fisiológico da drenagem A massagem deve iniciar-se pelas manobras que facilitem a evacuação objetivando descongestionar as vias linfáticas Orientações Importantes para a Aplicação da Técnica de Drenagem Linfática O conhecimento das vias de drenagem é fundamental para o sucesso da terapia As manobras devem ser realizadas de forma rítmica e intermitente com um pressão de 45mmHg na presença de linfedema Em lesões recentes, as manobras de arraste devem ser dispensadas pelo risco de promover cicatrização inadequada. Massoterapia Aplicada à Gestante e Pós-cirúrgico 14

15 Câncer Drenagem Linfática Manual Aplicada a Pacientes Mastectomizadas É tido como uma doença crônica degenerativa, ou seja, é uma patologia que apresenta uma evolução prolongada e progressiva, podendo às vezes ser interrompido em uma de suas fases. Nada mais é do que a sobreposição celular, sendo estas células anormais originadas de células normais. Câncer É extremamente significativa a capacidade de disseminação que estas células possuem. A disseminação das células neoplásicas de um tumor primário para órgãos distantes e o desenvolvimento de metástases é um aspecto muito temido e devastador. Câncer A metástase é definida como um processo de transferência da neoplasia de um órgão para outro, ou de um órgão para outra parte dele, ou para outro órgão não diretamente conectado ao órgão em que se localiza o tumor primário. Câncer O câncer é uma doença ligada inteiramente a debilidades e mutilações devido ao seu alto poder de propagação, ocasionando danos significativos quanto aos aspectos físicos, psicológicos e estéticos. Câncer A probabilidade de se desenvolver o câncer está intimamente ligada a fatores importantes como sexo, a idade, bem como fatores ambientais. Estatisticamente apenas 5% são de origem hereditária, sendo grande maioria causada por inúmeros outros fatores. 15

16 Câncer de Mama A designação de câncer de mama referese ao carcinoma que se origina nas estruturas glandulares e de ductos da mama. O carcinoma mamário é a causa número um de mortes por câncer entre as mulheres. Ocupa o primeiro lugar entre os cânceres em número de intervenções cirúrgicas, na administração de hormônios, em tratamentos por radioterapia e quimioterapia. Câncer de Mama Ao crescer no interior da mama, o carcinoma invade os linfáticos. A propagação é feita para a cadeia axilar, cadeia supraclavicular e cadeia mamária interna. A mama é bem suprida com pequenos vasos sanguíneos e linfáticos, de forma a sua disseminação para fora do sítio de origem na mama é comum, podendo levar a um mau prognóstico. Câncer de Mama A disseminação por via linfática leva, geralmente aos linfonodos axilares do mesmo lado da mama afetada, produzindo depósitos metásticos. Câncer de Mama A disseminação através da corrente sanguínea geralmente ocorre em um estado mais avançado, podendo as células neoplásicas implantar-se em diferentes locais do organismo, sendo que as estruturas mais frequentemente são sede de metástase são: os ossos, os pulmões, a pleura, o fígado e o cérebro.outros locais que podem ser comprometidos são os ovários, globos oculares e estômago. Câncer de Mama é mais comum em: Mulheres com idade avançadas, com as curvas de incidência subindo abruptamente até os 50 anos, a seguir mantendo-se planas por cinco anos e depois subindo novamente, porém com um ritmo muito mais lento; Câncer de Mama é mais comum em: Mulheres com menopausa tardia; Mulheres obesas; Mulheres com história prévia de câncer mamário, ovariano ou endometrial;] 16

17 Câncer de Mama é mais comum em: Mulheres com história de câncer mamário na família; Mulheres que utilizam anticoncepciopnais orais, com elevado teor de progesterona; Prevenção de Câncer de Mama Várias ações podem favorecer a detecção precoce do tumor mamário, gerando maiores chances de sucesso no tratamento. Auto-exame das mamas; Exame clínico mama; Mamografia; Prevenção de Câncer de Mama A incidência do câncer de mama no homem é muito menor do que nas mulheres( cerca de 1% dos acometidos em mulheres), ocorrendo geralmente no homem acima de 50 anos. Prevenção de Câncer de Mama As semelhanças com o câncer de mama feminino são grandes, e no do homem as influências hormonais provavelmente estão relacionadas ao desenvolvimento da doença. Os achados clínicos principais são: presença de nódulo indolor, retração, erosão ou ulceração mamilar e ginecomastia que precede ou acompanha o câncer no homem. Prevenção de Câncer de Mama As abordagens terapêuticas são semelhantes às do câncer de mama feminino, com o mesmo nível de implicações, portanto os procedimentos são os mesmos, não havendo necessidade de distingui-los. Comprometimento no Pós- Operatório A intervenção fisioterapêutica deve ser iniciada precocemente com o objetivo de prevenir possíveis complicações advindas da cirurgia.a dor nesse período pode levar a graus variados de imobilidade, que poderão intervir diretamente na dificuldade de movimentação, além de contribuir para a instalação de um linfedema. 17

18 Linfedema Pós-Mastectomia O sistema linfático tem por função principal a manutenção da retirada das proteínas plasmáticas extravasculares. Linfedema Pós-Mastectomia O linfedema braquial pós-mastectomia radical é uma síndrome de causas múltiplas, cujo substrato básico é a destruição do sistema e a dificuldade de regeneração do mesmo. Linfedema Pós-Mastectomia A probabilidade de ocorrência do linfedema é maior quando se faz remoção cirúrgica da cadeia axilar de nodos linfáticos, que altera a circulação normal da linfa, e provoca edema do membro superior. Linfedema Pós-Mastectomia O risco é ainda maior quando se associa esse procedimento cirúrgico à radioterapia na região axilar e fossa subclávia. Linfedema Pós-Mastectomia A radioterapia pode levar à formação de tecido cicatricial na axila e ocorrência de esclerose dos vasos, à quimioterapia, também pode danificar os vasos linfáticos. A deterioração do sistema linfático pode levar meses ou anos após a cirurgia. Linfedema Pós-Mastectomia A utilização reduzida do braço para atividades funcionais e a manutenção do membro em posição pendente podem também contribuir para o desenvolvimento de linfedema pós-operatório. 18

19 Linfedema Pós-Mastectomia Uma vez instalado, o linfedema considerado crônico pode ser controlado, mas não curado. Edema no MS homolateral pode acarretar: Aumento do volume do membro; Tensionamento da pele e risco de rachaduras e infecções; Rigidez e diminuição de ADM dos dedos; Alterações sensitivas na mão; Diminuição da função do membro superior envolvido; Edema no MS homolateral pode acarretar: Predisposição a infecções sistêmicas e locais; Desenvolvimento de patologias malignas secundárias; Redução da auto-estima, problemas com a imagem corporal e aceitabilidade social; Alterações das propriedades mecânicas da pele, principalmente elasticidade e viscosidade, que geram dificuldades funcionais. Deve-se evitar no membro envolvido: Realizar grandes esforços; Carregar peso; Praticar movimentos repetitivos; Aferir pressão arterial; Administrar injeções e ou vacinas; Colher sangue para exames ou receber soro; Deve-se evitar no membro envolvido: Deve-se evitar no membro envolvido: Cortar cutícula ou costurar sem dedal, depilar a axila com gilete; Queimar-se, ferir-se ou arranhar-se; Usar relógio ou pulseira apertada; Expor-se demoradamente ao sol; Manipular sibstâncias irritantes ou que ressequem a pele, bem como utilizar esponjas de aço; Manipular plantas com espinhos; Picadas de insetos; 19

20 A paciente deve incorporar algumas rotinas Realizar exercícios apropriados; Cuidar para que esforços sejam leves; Elevar o membro acima do nível do coração no repouso, e evitar deixar o membro pendente durante muito tempo; Realizar automassagem no sentido da drenagem linfática; A paciente deve incorporar algumas rotinas Realizar barbeador elétrico para a remoção de pêlos axilares, ou cortá-los com tesoura; Usar luvas de borracha para arrumar copzinha, e luvas acolchoadas para manusear o forno; A paciente deve incorporar algumas rotinas Usar dedal para costurar; Tomar banho de água morna; Manter soltas as mangas e os punhos das roupas; Seqüelas do Pós-Cirúrgico Aderências na parede torácica; Fraqueza do membro superior envolvido; Alterações posturais; Restrições na mobilidade do ombro; Hipoestesia do membro acometido; Dor; Linfedema; Abordagens Terapêuticas no Pós- Operatório As condutas terapêuticas para o tratamento do câncer são diversas; contudo as cirúrgicas prevalecem, e a técnica escolhida depende da gravidade do quadro, podendo ser conservadora, radical ou ultra-radical. Abordagens Terapêuticas no Pós- Operatório A radioterapia, a quimioterapia, e a hormonioterapia poderão ser procedimentos coadjuvantes da cirurgia, ou utilizados apenas em casos isolados. Neste contexto a terapêutica do câncer pode ter então várias etapas: 20

21 Abordagens Terapêuticas no Pós- Operatório Clínica- é válida mesmo quando associada ao tratamento cirúrgico, tem características preventiva ou curativa, objetivando uma maior sobrevida com condições mais confortáveis e higiênicas; Abordagens Terapêuticas no Pós- Operatório Quimioterapia- tratamento químico por meio de drogas ou medicamentos, que podem ser ministrados por via oral, intramuscular ou endovenosa; Abordagens Terapêuticas no Pós- Operatório Hormonioterapia- tratamento de base hormonal indicado nos casos de carcinoma operável, desde que seja específica; Imunioterapia- tratamento à base de drogas específicas, cujo objetivo principal é a estimulação imunológica específica; Abordagens Terapêuticas no Pós- Operatório Radioterapia- irradiação do tumor com raios X de alta potência. Pode ser utilizado de forma isolada, ou em conjunto com a cirurgia ou a quimioterapia. Abordagens Terapêuticas no Pós- Operatório Técnicas cirúrgicas: Quadrantectomia- retirada de todo o quadrante mamário onde está localizado o tumor; Quimorectomia- retirada única e exclusiva do tumor; Abordagens Terapêuticas no Pós- Operatório Mastectomia radical: dissecção total da mama e de determinadas porções dos nodos linfáticos e musculares, variáveis segundo o tipo da cirurgia; - Método cirúrgico Patey & Dyson: conserva o peitoral maior; - Método cirúrgico de Madden: conserva peitoral maior e menor. 21

22 Sequelas do Pós-Cirúrgico Aderências na parede torácica; Fraqueza do membro superior envolvido; Alterações posturais; Restrições na mobilidade do ombro; Hipoestasia do membro acometido; Dor; Linfedema; Massagem Aplicada a Póscirúrgico de Mastectomia A massagem aplicada ao linfedema consiste na drenagem linfática. Massagem Aplicada a Póscirúrgico de Mastectomia A massagem faz dilatar os canais tissulares, favorece a formação de neoanastomoses linfáticas, estimula o trabalho dos capilares linfáticos além de promover o relaxamento e/ou diminuição da densidade do tecido conjuntivo alterado. Teoria das Vertentes Linfáticas de Kubik Esta teoria baseia-se no fato de que se uma área de drenagem linfática estiver bloqueada, ocorrerá a interligação de àrea linfática, que são redirecionadas para outras regiões com linfonodos íntegros, drenando assim a região obstruída. Mamoplastia Drenagem Linfática Manual Aplicada a Pós-Cirúrgico de Cirurgia Estética A mama normal é um cone glandular, coberto por pele e tecido glandular subcutâneo, onde vasos e nervos correm da base para o ápice não muito superficiais, formando uma verdadeira malha. 22

23 Mamoplastia A mamoplastia pode intervir em diversas alterações estéticas como no volume, forma, relação entre pele e glândula, diâmetro e projeção do complexo áreolo mamilar, ou em qualquer combinação. Mamoplastia Na atualidade, as diversas técnicas redutoras visam obter cicatrizes menores na resseção de excessos cutâneos, glandulares e adiposos, sendo que a escolha de determinado tipo de abordagem cirúrgica é estabelecida de acordo com as alterações apresentadas. Mamoplastia A literatura descreve inúmeras técnicas cirúrgicas diferentes. Dentre as mais comuns estão o T invertido, periareolar e implantes de órteses ou prótese. Abdominoplastia São numerosas as técnicas de cirurgia plástica que envolvem o abdome, sendo a mais comum a incisão horizontal infraumbilical baixa ou supra-púbica com transposição do umbigo. Abdominoplastia A abdominoplastia é indicada para os indivíduos que apresentam gordura localizada, flacidez decorrente de grande emagrecimento ou gravidez múltipla. Lipoaspiração A lipoaspiração faz parte de um capítulo recente da cirurgia plástica, sendo que desde o seu nascimento houve várias alterações em seus fundamentos e equipamentos utilizados. 23

24 Lipoaspiração As cânulas também evoluíram à medida que houve necessidade de diminuir a incidência de uma terrível sequela deixada pelos primeiros modelos, como sulcos e depressões no tecido. Lipoaspiração Estas sequelas eram provocadas pelo excesso de retirada de gordura, fato relativamente comum com o uso das primeiras cânulas. Massoterapia no Período Pré- Cirúrgico A massoterapia pré-operatória tem por objetivo: incrementar a circulação sanguínea e linfática, melhorar a penetração de produtos nutritivos e hidratantes que irão preparar a pele para a cirurgia, conscientizar a respiração e a postura por meio de estímulos táteis, e produzir relaxamento físico, aliviando assim a ansiedade e tensão. Massoterapia no Período Pós- Operatório Após 48 ou 72 horas pode-se iniciar-se a massagem de drenagem linfática manual. A proposta da drenagem linfática no PO é de executar as manobras de drenagem direcionadas apenas para as vias íntegras, até a reconstituição dos vasos, fato este que ocorre dentro de 30 dias. Princípios Ser suave para evitar possíveis lesões teciduais; Evitar os movimentos de deslizamentos; Seguir o trajeto das vias que não foram comprometidas pelo ato cirúrgico; Elevação do segmento a ser drenado; Ser realizada de modo que não promova um maior tensionamento na incisão cirúrgica, fixando-a com um das mãos. 24

Reabilitação Pós câncer de mama Assistência às mulheres mastectomizadas

Reabilitação Pós câncer de mama Assistência às mulheres mastectomizadas Reabilitação Pós câncer de mama Assistência às mulheres mastectomizadas Profª Drª Fabiana Flores Sperandio O que é câncer de mama? É uma doença que surge quando células da mama sofrem uma mutação e se

Leia mais

CURSO LIVRE EM TERAPIAS CORPORAIS ESTÉTICAS

CURSO LIVRE EM TERAPIAS CORPORAIS ESTÉTICAS CURSO LIVRE EM TERAPIAS CORPORAIS ESTÉTICAS INSTITUTO LONG TAO Melissa Betel Tathiana Bombonati Sistema Linfático Sistema auxiliar de drenagem que faz a retirada do excesso de líquidos do meio extracelular,

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Composto pelo coração, pelos vasos sanguíneos e pelo sangue; Tem por função fazer o sangue

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções

Leia mais

Núcleo de Ensino em saúde www.sogab.com.br Escola de Massoterapia APOSTILA MASSAGEM APLICADA. Drenagem Linfática

Núcleo de Ensino em saúde www.sogab.com.br Escola de Massoterapia APOSTILA MASSAGEM APLICADA. Drenagem Linfática Drenagem Linfática Trata-se de uma técnica de Compressão manual dos tecidos, que utiliza pressões intermitentes e tem como objetivo aumentar o fluxo da circulação linfática para tratamento de disfunções

Leia mais

Sistema Circulatório. Sistema Circulatório. Ciências Naturais 9º ano

Sistema Circulatório. Sistema Circulatório. Ciências Naturais 9º ano Sistema Circulatório Índice Sangue Coração Ciclo cardíaco Vasos sanguíneos Pequena e grande circulação Sistema linfático Sangue Promove a reparação de tecidos lesionados. Colabora na resposta imunológica

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Prof. Dr. José Gomes Pereira

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Prof. Dr. José Gomes Pereira SISTEMA CIRCULATÓRIO Prof. Dr. José Gomes Pereira SISTEMA CIRCULATÓRIO 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS Sistema cardiovascular transporte sangue - Circuitos pulmonar pulmões sistêmico tecidos do corpo constituídos

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

Descobrindo o valor da

Descobrindo o valor da Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO

SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA CIRCULATÓRIO FUNÇÕES DO SISTEMA CIRCULATÓRIO: Transporte de substâncias : * Nutrientes para as células. * Resíduos vindos das células. *Gases respiratórios. * Hormônios. OBS: O sangue também pode

Leia mais

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR:

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR: FISIOLOGIA DO SANGUE Sistema Circulatório PLASMA: semelhante ao líquido intersticial PROTEÍNAS PLASMÁTICAS Albumina pressão coloidosmótica Globulinas transporte e substrato imunidade, anticorpos Fibrinogênio

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

Ciências E Programa de Saúde

Ciências E Programa de Saúde Governo do Estado de São Paulo Secretaria de Estado da Educação Ciências E Programa de Saúde 13 CEEJA MAX DADÁ GALLIZZI PRAIA GRANDE SP Vai e avisa a todo mundo que encontrar que ainda existe um sonho

Leia mais

- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR. 3) ANATOMIA DO CORAÇÃO HUMANO - O coração é um órgão oco localizado no meio do peito, na cavidade torácica;

- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR. 3) ANATOMIA DO CORAÇÃO HUMANO - O coração é um órgão oco localizado no meio do peito, na cavidade torácica; - CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR 1) FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR - Propulsão do sangue por todo o organismo; - Transporte de substâncias como o oxigênio (O 2 ), dióxido de carbono ou gás carbônico

Leia mais

A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado.

A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado. Histórico A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado. A pele bronzeada tornou-se moda, sinal de status e saúde. Histórico

Leia mais

Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS:

Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS: Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS: As mamas (ou seios) são glândulas e sua função principal é a produção de leite. Elas são compostas de lobos que se dividem em porções menores, os lóbulos, e ductos, que

Leia mais

O que é câncer de estômago?

O que é câncer de estômago? Câncer de Estômago O que é câncer de estômago? O câncer de estômago, também denominado câncer gástrico, pode ter início em qualquer parte do estômago e se disseminar para os linfonodos da região e outras

Leia mais

Doenças Vasculares. Flebite ou Tromboflebite. Conceito:

Doenças Vasculares. Flebite ou Tromboflebite. Conceito: Doenças Vasculares Tromboflebiteé uma afecção na qual se forma um coágulo numa veia, em conseqüência de flebite ou devido à obstrução parcial da veia. Flebiteé a inflamação das paredes de uma veia. Causas:

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração Fisiologia Humana Sistema circulatório Componentes: - Sangue (elementos figurados e plasma) - Vasos sanguíneos - Coração Vasos sanguíneos Artérias Vasos com paredes espessas e elásticas por onde circula

Leia mais

FASES DO FEG Primeira fase: Congestiva simples

FASES DO FEG Primeira fase: Congestiva simples FIBRO EDEMA GELÓIDE DEFINIÇÃO O FEG é uma disfunção localizada que afeta a derme e o tecido subcutâneo, com alterações vasculares e lipodistrofia com resposta esclerosante. FASES DO FEG Primeira fase:

Leia mais

Fibro Edema Gelóide. Tecido Tegumentar. Epiderme. Epiderme. Fisiopatologia do FibroEdema Gelóide

Fibro Edema Gelóide. Tecido Tegumentar. Epiderme. Epiderme. Fisiopatologia do FibroEdema Gelóide Lipodistrofia Ginóide Estria Discromia Distúrbios inestéticos O termo "celulite" foi primeiro usado na década de 1920, para descrever uma alteração estética da superfície cutânea (ROSSI & VERGNANINI, 2000)

Leia mais

TRATAMENTOS ESTÉTICOS Professora: Debora Siqueira

TRATAMENTOS ESTÉTICOS Professora: Debora Siqueira MASSAGEM MODELADORA Indicadas para modelar o corpo e reduzir medidas; além de ser importante no combate contra a celulite; TRATAMENTOS ESTÉTICOS Professora: Debora Siqueira MASSAGEM MODELADORA Esta técnica,

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

Professora: Ms Flávia

Professora: Ms Flávia Professora: Ms Flávia Sua principal função é: Transporte de nutrientes necessários à alimentação das células; Transporte de gás oxigênio necessário à respiração celular; Remoção de gás carbônico produzido

Leia mais

Prof. Me. Leandro Parussolo

Prof. Me. Leandro Parussolo HISTOFISIOLOGIA ANIMAL AULA - SISTEMA CARDIOVASCULAR Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA CARDIOVASCULAR INTRODUÇÃO A função da circulação é realizada pelo sistema cardiovascular sistema vascular sanguíneo

Leia mais

Biologia. Sistema circulatório

Biologia. Sistema circulatório Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 10R Ensino Médio Equipe de Biologia Data: Biologia Sistema circulatório O coração e os vasos sanguíneos e o sangue formam o sistema cardiovascular ou circulatório.

Leia mais

O Tato Capítulo 11 (página 204) - Ajuda a controlar a força que se aplica ao segurar objetos;

O Tato Capítulo 11 (página 204) - Ajuda a controlar a força que se aplica ao segurar objetos; O Tato Capítulo 11 (página 204) - A pele humana possui espessura variável, menor que 0,5 milímetros (pálpebras) até 05 milímetros (no alto das costas); - É o sentido que nos permite perceber os estímulos

Leia mais

ORIENTAÇÃO E REABILITAÇÃO CARTILHA DE EXERCÍCIOS FISIOTERAPÊUTICOS PARA PACIENTES EM PÓS-OPERATORIO DE CÂNCER DE MAMA

ORIENTAÇÃO E REABILITAÇÃO CARTILHA DE EXERCÍCIOS FISIOTERAPÊUTICOS PARA PACIENTES EM PÓS-OPERATORIO DE CÂNCER DE MAMA ORIENTAÇÃO E REABILITAÇÃO CARTILHA DE EXERCÍCIOS FISIOTERAPÊUTICOS PARA PACIENTES EM PÓS-OPERATORIO DE CÂNCER DE MAMA Seguindo todas essas dicas, você terá uma vida melhor. Vai previnir o linfedema e complicações,

Leia mais

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande,

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande, Cancêr de Mama: É a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detecção precoce que apresentam boa eficiência (exame clínico e auto-exame, mamografia e ultrassonografia).

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

Avaliação da Fisioterapia em Pré e Pós Cirurgia Plástica

Avaliação da Fisioterapia em Pré e Pós Cirurgia Plástica Avaliação da Fisioterapia em Pré e Pós Cirurgia Plástica Ms. Giovana B. Milani Mestre em Ciências pela FMUSP Pós- Graduada em Fisioterapia Dermatofuncional Pós- Graduada em Aparelho locomotor no esporte

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular.

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO

Leia mais

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data!

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Use canetas coloridas ou escreva palavras destacadas, para facilitar na hora de estudar. E capriche! Não se esqueça

Leia mais

O SANGUE. Constituintes do Sangue e suas funções

O SANGUE. Constituintes do Sangue e suas funções O SANGUE Constituintes do Sangue e suas funções AS HEMÁCIAS OU GLÓBULOS VERMELHOS Células sanguíneas sem núcleo que contém hemoglobina, que é a substância responsável pela cor vermelha. São as células

Leia mais

O QUE É? O TUMOR DE WILMS

O QUE É? O TUMOR DE WILMS O QUE É? O TUMOR DE WILMS Rim O TUMOR DE WILMS O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O TUMOR DE WILMS? O tumor de Wilms é o tipo de tumor renal mais frequente na criança. Desenvolve-se quando células imaturas

Leia mais

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

A pele é um sistema orgânico que, quando mantida sua integridade, tem como funções:

A pele é um sistema orgânico que, quando mantida sua integridade, tem como funções: CUIDADOS COM A PELE A pele é um sistema orgânico que, quando mantida sua integridade, tem como funções: Regular a temperatura do nosso corpo; Perceber os estímulos dolorosos e agradáveis; Impedir a entrada

Leia mais

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira Introdução A função do sistema respiratório é facilitar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas,

Leia mais

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro Sistema tegumentar. Enfermagem SISTEMA TEGUMENTAR. Prof. Me. Fabio Milioni. Conceito Estruturas. Pele Anexos.

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro Sistema tegumentar. Enfermagem SISTEMA TEGUMENTAR. Prof. Me. Fabio Milioni. Conceito Estruturas. Pele Anexos. ANATOMIA HUMANA II Enfermagem SISTEMA TEGUMENTAR Prof. Me. Fabio Milioni Roteiro Sistema tegumentar Conceito Estruturas Pele Anexos Funções 1 CONCEITO Estudo Microscópico Maior orgão do corpo humano Proporciona

Leia mais

ENDERMOTERAPIA INSTITUTO LONG TAO

ENDERMOTERAPIA INSTITUTO LONG TAO ENDERMOTERAPIA INSTITUTO LONG TAO Melissa Betel Tathiana Bombonatti A endermoterapia foi criada na França em 1970 por Louis Paul Guitay. Ele sofreu um grave acidente de carro que causou queimaduras de

Leia mais

Reparo, formação de cicatriz e fibrose. Prof. Thais Almeida

Reparo, formação de cicatriz e fibrose. Prof. Thais Almeida Reparo, formação de cicatriz e fibrose Prof. Thais Almeida Reparo Definição: Restituição incompleta do tecido lesado, com substituição apenas de algumas estruturas perdidas. Quando há acometimento do parênquima

Leia mais

Níveis de. Organização do. Corpo Humano

Níveis de. Organização do. Corpo Humano Níveis de Organização do Corpo Humano No corpo humano existem vários grupos de células semelhantes entre si. Cada grupo constitui um TECIDO Semelhança de forma: todas destinam-se a uma função específica.

Leia mais

9/30/2014. Por que engenheiros biomédicos precisam estudar anatomia e fisiologia? Introdução. Fisiologia. Anatomia

9/30/2014. Por que engenheiros biomédicos precisam estudar anatomia e fisiologia? Introdução. Fisiologia. Anatomia Por que engenheiros biomédicos precisam estudar anatomia e fisiologia? Introdução à Anatomia e Fisiologia EN2319-Bases Biológicas para Engenharia I Reginaldo K Fukuchi Universidade Federal do ABC Por que

Leia mais

Anatomia da pele. Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira. marcos.oliveira@fadergs.edu.br

Anatomia da pele. Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira. marcos.oliveira@fadergs.edu.br Anatomia da pele Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira marcos.oliveira@fadergs.edu.br SISTEMA TEGUMENTAR: PELE E FÁSCIA Funções: proteção regulação térmica sensibilidade Sua espessura varia de 0.5mm nas

Leia mais

TECIDOS. 1º ano Pró Madá

TECIDOS. 1º ano Pró Madá TECIDOS 1º ano Pró Madá CARACTERÍSTICAS GERAIS Nos animais vertebrados há quatro grandes grupos de tecidos: o muscular, o nervoso, o conjuntivo(abrangendo também os tecidos ósseo, cartilaginoso e sanguíneo)

Leia mais

Continuação. 7. Componentes da massagem. 8. Movimentos. 8.1 Deslizamento 8.2 Digitopressão 8.3 Amassamento

Continuação. 7. Componentes da massagem. 8. Movimentos. 8.1 Deslizamento 8.2 Digitopressão 8.3 Amassamento Quick massagem 1. Introdução 2. Vantagens da Quick Massage 2.1 Qualquer local de trabalho 2.2 Baixo custo 2.3 Independência de horário 2.4 Resultado imediato 2.5 Tratamento rápido 2.6 Não precisa tirar

Leia mais

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS HISTOLOGIA = estudo dos tecidos TECIDOS Grupos de células especializadas, semelhantes ou diferentes entre si, e que desempenham funções específicas. Num

Leia mais

ARTÉRIAS E VEIAS. Liga Acadêmica de Anatomia Clínica. Hugo Bastos. Aula III

ARTÉRIAS E VEIAS. Liga Acadêmica de Anatomia Clínica. Hugo Bastos. Aula III ARTÉRIAS E VEIAS Aula III Liga Acadêmica de Anatomia Clínica Hugo Bastos Salvador BA 23 de Agosto de 2011 Sistema circulatório Responsável pelo transporte de líquidos (sangue ou linfa) por todo o corpo.

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de

Leia mais

O QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN

O QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN O QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN Gânglio Linfático O LINFOMA DE HODGKIN O QUE É O LINFOMA DE HODGKIN? O linfoma de Hodgkin é um cancro do sistema linfático, que surge quando as células linfáticas se alteram

Leia mais

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck)

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos

Leia mais

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue:

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue: 8 - O câncer também tem fases de desenvolvimento? Sim, o câncer tem fases de desenvolvimento que podem ser avaliadas de diferentes formas. Na avaliação clínica feita por médicos é possível identificar

Leia mais

Qual é a função dos pulmões?

Qual é a função dos pulmões? Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado

Leia mais

Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas.

Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas. Perguntas que pode querer fazer Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas. Estas são algumas perguntas

Leia mais

Núcleo de Ensino em saúde www.sogab.com.br Escola de Massoterapia APOSTILA DE POMPAGEM. Pompagem

Núcleo de Ensino em saúde www.sogab.com.br Escola de Massoterapia APOSTILA DE POMPAGEM. Pompagem Pompagem Dentre as várias técnicas da terapia manual, a Pompagem é uma das mais simples de ser aplicada e traz benefícios aos pacientes quase de imediato. Foi desenvolvida por um osteopata Norte-Americano

Leia mais

Cancro da Mama. Estrutura normal das mamas. O que é o Cancro da Mama

Cancro da Mama. Estrutura normal das mamas. O que é o Cancro da Mama Cancro da Mama O Cancro da Mama é um tumor maligno que se desenvolve nas células do tecido mamário. Um tumor maligno consiste num grupo de células alteradas (neoplásicas) que pode invadir os tecidos vizinhos

Leia mais

Transporte nos animais

Transporte nos animais Transporte nos animais Tal como nas plantas, nem todos os animais possuem sistema de transporte, apesar de todos necessitarem de estabelecer trocas com o meio externo. As hidras têm somente duas camadas

Leia mais

Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso: Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral Sistema Cardiovascular

Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso: Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral Sistema Cardiovascular Hermann Blumenau Complexo Educacional Curso: Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral! Sistema Cardiovascular! Professor: Bruno Aleixo Venturi! O sistema cardiovascular ou é composto pelo coração

Leia mais

Sistema Circulatório

Sistema Circulatório Sistema Circulatório O coração Localização: O coração está situado na cavidade torácica, entre a 2ª e 5ª costelas, entre os pulmões, com 2/3 para a esquerda, ápice para baixo e para esquerda e base para

Leia mais

OS AMIGOS DO PRÉ NATAL O pré natal é muito importante para a saúde da mãe e do bebê.

OS AMIGOS DO PRÉ NATAL O pré natal é muito importante para a saúde da mãe e do bebê. OS AMIGOS DO PRÉ NATAL O pré natal é muito importante para a saúde da mãe e do bebê. O preparo da mama durante a gestação pode ser feito a partir do 6º mês, com banho de sol que fortalece os mamilos e

Leia mais

A Estética da Mama CLÍNICA FERNANDO BASTO

A Estética da Mama CLÍNICA FERNANDO BASTO A Estética da Mama A estética da mama responde a costumes étnicos, sociais e culturais. Há não muitos anos, no Brasil as mulheres solicitavam a diminuição do volume do seio, quando a aspiração do inconsciente

Leia mais

BANCO DE QUESTÕES. CURSO: Terapia intravenosa: práticas de enfermagem para uma assistência de qualidade NÍVEL: SUPERIOR

BANCO DE QUESTÕES. CURSO: Terapia intravenosa: práticas de enfermagem para uma assistência de qualidade NÍVEL: SUPERIOR BANCO DE QUESTÕES CURSO: Terapia intravenosa: práticas de enfermagem para uma assistência de qualidade NÍVEL: SUPERIOR NT1: A importância do conhecimento de anatomia e fisiologia no UE1: Uma abordagem

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM MINICURSO: Assistência de enfermagem ao cliente com feridas Ferida cirúrgica 1º Semestre de 2013 Instrutora:

Leia mais

TRATAMENTO ESTÉTICO DA PELE NEGRA. Prof. Esp. Maria Goreti de Vasconcelos

TRATAMENTO ESTÉTICO DA PELE NEGRA. Prof. Esp. Maria Goreti de Vasconcelos TRATAMENTO ESTÉTICO DA PELE NEGRA Prof. Esp. Maria Goreti de Vasconcelos A etnia confere características herdadas que devem ser valorizadas na indicação de procedimentos e tratamentos e na avaliação de

Leia mais

GOMAGEM CORPORAL COM BANHO DE ÁGUA TERMAL SULFUROSA

GOMAGEM CORPORAL COM BANHO DE ÁGUA TERMAL SULFUROSA GOMAGEM CORPORAL COM BANHO DE ÁGUA TERMAL SULFUROSA A gomagem corporal tem o objetivo de fazer uma esfoliação corporal completa renovando as células mortas, além de conferir uma extrema hidratação e maciez

Leia mais

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.

Leia mais

FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS

FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS ENADE-2007- PADRÃO DE RESPOSTA FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO 37 a) O início da resposta inflamatória é determinado por uma vasoconstrição originada de um reflexo nervoso que lentamente vai

Leia mais

Serviço de Medicina Física e Reabilitação INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL GUIA DA MULHER SUBMETIDA A CIRURGIA DA MAMA

Serviço de Medicina Física e Reabilitação INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL GUIA DA MULHER SUBMETIDA A CIRURGIA DA MAMA Serviço de Medicina Física e Reabilitação INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA DE FRANCISCO GENTIL GUIA DA MULHER SUBMETIDA A CIRURGIA DA MAMA AUTORES: FT. GONÇALO SOARES FT. STELA FRAZÃO LISBOA, NOVEMBRO

Leia mais

Conteúdo do curso de pedras quentes na Bergqvist Massagem e Treinamento

Conteúdo do curso de pedras quentes na Bergqvist Massagem e Treinamento Conteúdo do curso de pedras quentes na Bergqvist Massagem e Treinamento O que são pedras quentes? A massagem com pedras quentes é muito utilizada em terapias naturais ou complementares, como em consultórios

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

CURSINHO PRÉ VESTIBULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFº EDUARDO

CURSINHO PRÉ VESTIBULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFº EDUARDO Aula 16: Sistema circulatório CURSINHO PRÉ VESTIBULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFº EDUARDO As funções realizadas pela circulação do sangue são indispensáveis para o equilíbrio de nosso corpo e vitais para

Leia mais

substância intercelular sólida, dura e resistente.

substância intercelular sólida, dura e resistente. Tecido ósseo É um dos tecidos que formam o esqueleto de nosso corpo, tendo como função principal a sustentação. Além disso: serve de suporte para partes moles; protege órgão vitais; aloja e protege a medula

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

Como surge o diabetes? Como surge o diabetes?

Como surge o diabetes? Como surge o diabetes? Como surge o diabetes? Como surge o diabetes? Com a queda da produção de insulina, hormônio importante para o funcionamento do organismo, resultando no aumento da quantidade de açúcar. Áreas afetadas pelo

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) 1ª edição janeiro/2007 SISTEMA URINÁRIO SUMÁRIO Sobre a Bio Aulas... 03 Rins... 04 Localização... 04 Anatomia macroscópica...

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

Sistema Urinário. Profe. Cristiane Rangel 8º ano Ciências

Sistema Urinário. Profe. Cristiane Rangel 8º ano Ciências Sistema Urinário Profe. Cristiane Rangel 8º ano Ciências O sistema urinário ANTONIA REEVE / SCIENCE PHOTO LIBRARY O rim foi o primeiro órgão vital a ser transplantado com sucesso em pessoas. Qual a função

Leia mais

- CURSO DE MAQUIAGEM -

- CURSO DE MAQUIAGEM - - CURSO DE MAQUIAGEM - Copyright -Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada destes materiais, no todo ou em parte, constitui violação do direitos autorais. (Lei nº 9.610). A PELE CONHECENDO

Leia mais

PRONTIDÃO ESCOLAR PREVENTIVA. Primeiros Socorros ABORDAGEM PRIMÁRIA RÁPIDA. Policial BM Espínola

PRONTIDÃO ESCOLAR PREVENTIVA. Primeiros Socorros ABORDAGEM PRIMÁRIA RÁPIDA. Policial BM Espínola PRONTIDÃO ESCOLAR PREVENTIVA Primeiros Socorros ABORDAGEM PRIMÁRIA RÁPIDA Policial BM Espínola LEMBRE-SE Antes de administrar cuidados de emergência, é preciso garantir condições de SEGURANÇA primeiramente

Leia mais

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186 Câncer de Pulmão Todos os tipos de câncer podem se desenvolver em nossas células, as unidades básicas da vida. E para entender o câncer, precisamos saber como as células normais tornam-se cancerosas. O

Leia mais

O QUE É? O HEPATOBLASTOMA

O QUE É? O HEPATOBLASTOMA O QUE É? O HEPATOBLASTOMA Fígado O HEPATOBLASTOMA O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O HEPATOBLASTOMA? O hepatoblastoma é o tipo de tumor maligno do fígado mais frequente na criança; na maioria dos casos

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO P R O F E S S O R A N A I A N E

SISTEMA CIRCULATÓRIO P R O F E S S O R A N A I A N E SISTEMA CIRCULATÓRIO P R O F E S S O R A N A I A N E Sistema circulatório O coração e os vasos sanguíneos e o sangue formam o sistema cardiovascular ou circulatório. A circulação do sangue permite o transporte

Leia mais

O Nosso Corpo Volume XV Sistema Linfático

O Nosso Corpo Volume XV Sistema Linfático O Nosso Corpo Volume XV um Guia de O Portal Saúde Novembro de 2009 O Portal Saúde Rua Braancamp, 52-4º 1250-051 Lisboa Tel. 212476500 geral@oportalsaude.com Copyright O Portal Saúde, todos os direitos

Leia mais

O sistema esquelético ou sistema ósseo é formado por vários ossos, cujo estudo é chamado de osteologia.

O sistema esquelético ou sistema ósseo é formado por vários ossos, cujo estudo é chamado de osteologia. SISTEMA ESQUELÉTICO Ossos do corpo humano se juntam por meio das articulações. E são responsáveis por oferecer um apoio para o sistema muscular permitindo ao homem executar vários movimentos. O sistema

Leia mais

INTERATIVIDADE FINAL EDUCAÇÃO FÍSICA CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA AULA. Conteúdo: Sistema cardiovascular no exercício físico

INTERATIVIDADE FINAL EDUCAÇÃO FÍSICA CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA AULA. Conteúdo: Sistema cardiovascular no exercício físico Conteúdo: Sistema cardiovascular no exercício físico Habilidades: Entender o sistema cardiovascular com a prática de atividades físicas. REVISÃO A Importância do sistema Muscular e a relação do mesmo com

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA

TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA TECIDO CONJUNTIVO HISTOLOGIA CARACTERÍSTICAS GERAIS: - Unem e sustentam outros tecidos - Não apresentam células justapostas - Possuem vários tipos de células - Possuem matriz intercelular material gelatinoso

Leia mais

A. Patologias vasculares B. Choque C. Hemostasia. 2 Letícia C. L. Moura

A. Patologias vasculares B. Choque C. Hemostasia. 2 Letícia C. L. Moura Alterações Circulatórias Edema, Hiperemiae e Congestão, Hemorragia, Choque e Hemostasia PhD Tópicos da Aula A. Patologias vasculares B. Choque C. Hemostasia 2 Patogenia Edema A. Patologias Vasculares Fisiopatogenia

Leia mais

EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo:

EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: 1) Tecido Ñsseo compacto 2) Tecido Ñsseo esponjoso 3) Cartilagem hialina 4) Cartilagem elöstica 5) Cartilagem fibrosa

Leia mais

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto Introdução É realizada a avaliação de um grupo de pacientes com relação a sua doença. E através dele

Leia mais

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi Fisiologia Animal Sistema Nervoso Sistema Nervoso Exclusivo dos animais, vale-se de mensagens elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente que os hormônios pelo sangue. Mantido vivo pela eletricidade,

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI

Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI Biomassa de Banana Verde Integral- BBVI INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS Porção de 100g (1/2 copo) Quantidade por porção g %VD(*) Valor Energético (kcal) 64 3,20 Carboidratos 14,20 4,73 Proteínas 1,30 1,73 Gorduras

Leia mais

Tratamento com Bandagens e Cosméticos

Tratamento com Bandagens e Cosméticos Tratamento com Bandagens e Cosméticos Argilaterapia A argila é uma terra especial que absorve os princípios vitais do sol, da água e do ar, constituindo-se em um poderoso agente de recuperação física.

Leia mais

O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico.

O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico. 1 O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico. Note essa organização na figura abaixo. - Átomos formam

Leia mais