Neoplasias testiculares: aspectos ultra-sonográficos com correlação anatomopatológica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Neoplasias testiculares: aspectos ultra-sonográficos com correlação anatomopatológica"

Transcrição

1 Neoplasias testiculares: aspectos ultra-sonográficos com correlação anatomopatológica / Souza LRMF et al. Artigo de Revisão Neoplasias testiculares: aspectos ultra-sonográficos com correlação anatomopatológica Luís Ronan Marquez Ferreira de Souza 1, Denis Szejnfeld 2, Thiago G. Abud 2, Daniela Mayumi Takano 3, Suzan Menasce Goldman 4, Jacob Szejnfeld 5 Descritores: Testículo; Neoplasias testiculares; Ultrasonografia. Resumo O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão dos principais achados de imagem, aspectos patológicos e epidemiológicos das neoplasias testiculares, buscando encontrar características que auxiliem no diagnóstico diferencial das lesões mais freqüentes. Foi feito estudo retrospectivo de 51 pacientes encaminhados com diagnóstico de tumor testicular ao Departamento de Diagnóstico por Imagem da Universidade Federal de São Paulo Hospital São Paulo, no período compreendido entre julho de 2003 e março de 2004, que foram submetidos a exame de ultra-sonografia e tomografia computadorizada do abdome e da pelve. Concluiu-se que, embora exista muita sobreposição dos achados ultra-sonográficos, o conhecimento básico dos aspectos anatomopatológicos, epidemiológicos e as principais caracterísiticas de imagem dos tumores testiculares permitem um diagnóstico mais preciso, reduzindo seus diferenciais. Recebido para publicação em 27/4/2005. Aceito, após revisão, em 18/10/2005. Trabalho realizado no Departamento de Diagnóstico por Imagem (DDI) da Escola Paulista de Medicina/ Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp), São Paulo, SP. 1 Médico Doutor em Radiologia pelo DDI-EPM/Unifesp, Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e da Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (SPR). 2 Médicos Residentes do DDI-EPM/Unifesp. 3 Médica Residente do Departamento de Anatomia Patológica da EPM/Unifesp. 4 Doutora em Radiologia, Chefe do Setor de Geniturinário do DDI-EPM/Unifesp. 5 Professor Adjunto, Livre-Docente, Chefe do DDI- EPM/Unifesp. Correspondência: Dr. Luís Ronan M.F. de Souza. Rua Episcopal, 564, ap. J-203, Mercês. Uberaba, MG, luisronan@gmail.com O câncer de testículo é a neoplasia maligna mais freqüente no sexo masculino na faixa etária entre 18 e 35 anos [1]. Os tumores testiculares podem ser divididos em quatro grandes grupos: de células germinativas, do cordão sexual e estroma gonadal, de tecido linfóide e as metástases. Esta neoplasia afeta predominantemente homens brancos, com três picos de faixa etária de incidência, o principal compreendido entre 25 e 35 anos, no qual o seminoma é o tumor mais freqüentemente encontrado. O segundo pico é compreendido entre 71 e 90 anos, com predomínio dos tumores de tecido linfóide, e um terceiro, em crianças com menos de dez anos de idade, com predomínio de tumores do saco vitelino ( yolk sac ). Ocorrem cerca de 0,5 a 2 casos de tumor testicular para cada crianças. Os tumores testiculares constituem a sétima neoplasia em ordem de freqüência nesta faixa etária, correspondendo a somente 2% dos tumores sólidos em pediatria [2]. Apesar do inexplicável aumento da incidência desses tumores, já que se dobrou o número de casos descritos desde 1936 [3], houve considerável melhora nas taxas de sobrevida com evolução do tratamento radioterápico e aparecimento de novas técnicas cirúrgicas. O quadro clínico mais freqüentemente encontrado é o de massa escrotal não dolorosa à palpação, e menos freqüentemente a sensação de peso no abdome inferior e alterações endócrinas. Entre os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasia testicular, o mais comum seria a criptorquidia, que aumenta a chance de desenvolvimento em 4% (principalmente seminomas), genitália ambígua (25%), infertilidade (1%) e acometimento Rev Imagem 2005;27(4):

2 Souza LRMF et al. / Neoplasias testiculares: aspectos ultra-sonográficos com correlação anatomopatológica do testículo contralateral (5%). A possibilidade de se considerar microlitíase como uma lesão pré-tumoral ainda é incerta, porém alguns autores recomendam controle semestral/anual em testículos com microlitíase com neoplasia tratada no testículo contralateral [4,5]. O nosso objetivo é realizar uma revisão dos principais achados de imagem, aspectos patológicos e epidemiológicos das neoplasias testiculares, buscando encontrar características que auxiliem no diagnóstico diferencial das lesões mais freqüentes. MÉTODOS Casuística: Foi realizado estudo retrospectivo de 51 pacientes encaminhados com diagnóstico de tumor testicular ao Setor de Ultra-sonografia do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Escola Paulista de Medicina/Universidade Federal de São Paulo, no período compreendido entre julho de 2003 e março de Foram também incluídos os pacientes com casos clínicos que foram apresentados na reunião geral da Disciplina de Urologia desta mesma instituição, neste período. Critérios de inclusão: Pacientes encaminhados para o Departamento de Diagnóstico por Imagem com o diagnóstico clínico de tumor testicular pelo urologista ou médico plantonista. Todos os pacientes realizaram ultrasonografia (US) de bolsa escrotal e tomografia computadorizada (TC) de abdome e pelve com protocolo para pesquisa de linfonodomegalia abdominal. Critérios de exclusão: Pacientes com sintomas clínicos ou evidências de outras doenças da bolsa escrotal, como torção aguda, orquite, infarto testicular ou doenças extratesticulares. Equipamentos: O equipamento de US utilizado foi o Sonoline Antares (Siemens Erlangen, Alemanha), com transdutor linear multifrequencial de 7,0 12 MHz. O exame de US foi realizado em posição supina, colocando-se um lençol/toalha entre os membros inferiores (coxas) para melhor exposição do escroto, e outro lençol foi utilizado para manter o pênis em contato com a parede abdominal. Os equipamentos de TC usados foram os modelos Secura Release 1.3 e Tomoscan AV-EV1 (Philips Eindhoven, Holanda), utilizando técnica de aquisição helicoidal (colimação: 5 mm; pitch de 1 a 1,5), com apnéia respiratória. A aquisição foi feita com 120 kv e 200 mas, com uso de meio de contraste. O meio de contraste utilizado (iônico/não iônico) foi selecionado segundo cada caso, pelo residente de radiologia responsável pelo setor. O constraste foi injetado por via endovenosa, utilizando bomba de infusão e protocolo específicos, determinados previamente pelo chefe do setor. REVISÃO DOS ACHADOS DE IMAGEM E DA LITERATURA 1 Métodos de imagem na avaliação dos tumores testiculares A US é o método de imagem mais indicado para avaliação dos tumores testiculares, principalmente pela sua alta disponibilidade, sensibilidade e especificidade. Este método permite a diferenciação de alterações extratesticulares e intratesticulares, com sensibilidade de 98% a 100% [6]. A utilização da US como método de rastreamento tumoral não é indicado, já que o critério necessário para isso seria que o tratamento precoce fosse superior ao iniciado pós-sintomatologia. Os transdutores utilizados são os lineares, que possuem alta freqüência, preferencialmente acima de 7,5 MHz. Na US o testículo normal é caracterizado com formato ovalado, homogeneamente ecóico, com ecotextura granular (Fig. 1). A túnica albugínea normalmente não pode ser individualizada separadamente do testículo, exceto na sua invaginação intraparenquimatosa (mediastino), que se apresenta com uma faixa hiperecóica contínua que secciona transversalmente posteriormente o testículo. A utilização do Doppler colorido pode auxiliar no diagnóstico diferencial das massas intratesticulares, principalmente para afastar a suspeita de orquite [7]. Os parâmetros do Doppler colorido devem ser regulados de forma que se tenha a menor escala e o menor filtro possíveis, e o ganho colorido esteja próximo ao máximo. O modo de amplitude pode ser utilizado com sucesso para detecção de fluxos vasculares de baixa velocidade [8]. Fig. 1 Testículo normal. Ultra-sonografia do testículo direito. A ecotextura do parênquima testicular é homogeneamente ecóica, de aspecto granular. Observar pequena faixa que atravessa longitudinalmente o parênquima, representando o mediastino testicular (seta). 244 Rev Imagem 2005;27(4):

3 Neoplasias testiculares: aspectos ultra-sonográficos com correlação anatomopatológica / Souza LRMF et al. Os tumores testiculares maiores que 3 cm tendem a ser mais vascularizados que os menores, porém não existem parâmetros dopplerfluxométricos precisos que possam ser utilizados na prática diária do ultra-sonografista [1]. Existem autores que afirmam que pode ser identificada queda no índice de resistência (IR) ou aumento do pico da velocidade sistólica no testículo afetado, devido a neoangiogênese tumoral [8]. A US também deve ser realizada para excluir afecções benignas e analisar a morfologia tumoral, e todos os detalhes de sua ecotextura devem ser valorizados, já que 95% das neoplasias testiculares são hipoecóicas [9] (Tabela 1). A TC é considerada excelente método de imagem complementar à US e deve ser rotineiramente utilizada após o diagnóstico, no estadiamento (Tabela 2). A linfonodomegalia retroperitoneal, na altura do hilo renal, é o local inicial de metástases (Fig. 2). Nódulos hepáticos e pulmonares também podem ser encontrados, porém em estádios mais avançados. A TC também tem papel TABELA 1 Classificação dos tumores testiculares*. Tumores testiculares 1. Células germinativas (90%) a. Seminoma (50%) b. Carcinoma embrionário (2% a 3%) c. Tumor do saco vitelino (1%) d. Teratoma (5%) e. Cisto epidermóide (1%) f. Coriocarcinoma (1%) g. Mistos (40%) 2. Tumores dos cordões sexuais e estroma gonadal (4%) a. Células de Leydig (2%) b. Células de Sertoli (1%) c. Células da granulosa (1%) d. Fibroma-tecoma (1%) 3. Tumores de tecido linfóide (5%) 4. Metástases (1%) * Modificado de Woodward e cols. [1]. TABELA 2 Estadiamento dos tumores testiculares*. Estádio 1 2A 2B 3A 3B Rev Imagem 2005;27(4): Descrição Neoplasia limitada ao testículo e ao cordão espermático Acometimento linfonodal infradiafragmático nãopalpável Acometimento linfonodal infradiafragmático confluente/palpável Acometimento linfonodal supradiafragmático Disseminação hematogênica (metástases) * Modificado de Heiken [3]. Fig. 2 Tomografia computadorizada de abdome, fase arterial na altura do hilo renal. Observar o conglomerado linfonodal que se estende no retroperitônio (seta), predominantemente hipodenso e deslocando o tronco celíaco. fundamental no acompanhamento destes pacientes após o tratamento químio e radioterápico. A ressonância magnética (RM) deve ser utilizada na avaliação do testículo quando a US trouxer dúvida diagnóstica, especialmente na diferenciação de processos inflamatórios crônicos de tumores. Uma das melhores indicações do estudo testicular por RM é para a avaliação da criptorquidia, essencialmente no testículo intra-abdominal. Na RM o testículo normal apresenta sinal homogêneo e intermediário em seqüências ponderadas em T1, e alto sinal, porém menor que o da água, nas seqüências ponderadas em T2. 2 Tumores de células germinativas a) Seminoma É o tipo histológico mais comum entre os tumores germinativos (35% a 50% dos casos), provavelmente originário da linhagem de células gonadais unipotenciais [10]. Sua incidência abrange faixa etária mais alta que os demais tumores germinativos e é mais freqüente na terceira e quarta décadas. O testículo se apresenta de dimensões aumentadas e a túnica vaginal está intacta na maioria dos casos, pois no momento da avaliação clínica inicial 75% dos pacientes apresentarão neoplasia limitada ao testículo, 20% terão linfonodomegalia retroperitoneal e 5%, metástases hematogênicas [1]. À microscopia, o seminoma consiste de células que se assemelham às células germinativas primitivas associadas a infiltrado linfocitário (Fig. 3), sendo dividido em três subtipos: clássico (85%), anaplásico (5% a 10%) e espermatocítico (4% a 6%). Destes, o anaplásico tem o pior 245

4 Souza LRMF et al. / Neoplasias testiculares: aspectos ultra-sonográficos com correlação anatomopatológica Fig. 3 Seminoma clássico. HE, 400. Células neoplásicas isoladas com núcleos redondos, nucléolo evidente e citoplasma claro. prognóstico por ser pouco sensível ao tratamento radioterápico. Já o subtipo espermatocítico afeta faixa etária mais alta, em torno dos 60 a 70 anos, com ótimo prognóstico [10]. Na US o aspecto clássico dos seminomas é de lesão hipoecóica homogênea e com limites bem definidos, podendo estar ou não associada a microlitíase testicular. Pode ainda se apresentar como lesão volumosa e heterogênea com áreas císticas associadas ou, ainda, infiltrar todo o testículo. No estudo com Doppler colorido geralmente se identificam vasos periféricos de baixa resistência, sem parâmetros espectrais característicos. O comprometimento bilateral não é freqüente e ocorre em cerca de 2% dos casos (Figs. 4 e 5). O seminoma é quatro vezes mais freqüente quando acomete os testículos criptorquídicos, com incidência 25 a 50 vezes maior que o da população geral [11]. Já a incidência dos tumores germinativos em pacientes transplantados ou portadores de AIDS é 20 a 50 vezes maior do que em indivíduos normais, com metade dos casos representados por seminomas. A idade média dos pacientes envolvidos é de 32 anos, um pouco mais elevada do que a da população geral [12]. b) Carcinoma embrionário É o mais freqüente dos tumores germinativos não seminomatosos, que se originam da linhagem celular de células totipotenciais, sendo encontradas células epiteliais anaplásicas que se assemelham a células embrionárias. Estas células podem originar várias linhagens neoplásicas simultâneas, daí a alta freqüência de tumores germinativos não seminomatosos que ocorrem em forma Fig. 4 Seminoma clássico. Ultra-sonografia do testículo direito. Observa-se nesta imagem, obtida por reconstrução, volumosa formação sólida e heterogênea, predominantemente hipoecóica no testículo direito. O restante do parênquima testicular tem aspecto heterogêneo, com microcalcificações associadas na região posterior. Fig. 5 Seminoma clássico. Ultra-sonografia do testículo esquerdo. O parênquima testicular apresenta-se mais homogêneo à esquerda, porém identifica-se, no seu pólo superior, outro nódulo hipoecóico e heterogêneo, associado a algumas microcalcificações esparsas, que foi diagnosticado foco de seminoma com neoplasia germinativa intratubular. Este paciente não apresentava evidência de doença abdominal na tomografia computadorizada helicoidal de abdome. mista, ou seja, mais de uma linhagem celular encontrada na mesma massa tumoral. Sua incidência compromete a faixa etária dos 24 a 35 anos e se apresenta com dimensões menores que o seminoma, porém com comportamento mais agressivo. Na US identifica-se pequeno nódulo bastante heterogêneo, predominantemente hipoecóico, contendo áreas císticas de permeio. Hemorragia e calcificações podem ser caracterizadas por focos de hiperecogenicidade [11]. Os limites tumorais são mal definidos e a túnica albugínea apresenta-se normalmente invadida, podendo alterar o contorno testicular (Fig. 6). 246 Rev Imagem 2005;27(4):

5 Neoplasias testiculares: aspectos ultra-sonográficos com correlação anatomopatológica / Souza LRMF et al. Fig. 6 Tumor embrionário. Ultra-sonografia do testículo direito. Neste caso nota-se acometimento multifocal com nódulos heterogêneos e hipoecóicos, apresentando limites mal definidos. Há ainda acentuada microlitíase associada. c) Tumores do saco vitelino ( yolk sac ) Esta linhagem de células germinativas se origina das células totipotenciais da membrana fetal extra-embrionária, sendo por isso encontrados na mais jovem faixa etária dos tumores testiculares (antes dos dois anos de vida) [13]. Podem ser encontrados em adultos, principalmente nos tumores germinativos mistos (44% dos casos). A origem embrionária relaciona-se intimamente com a elevação da α-fetoproteína em 90% dos casos. O aspecto de imagem é inespecífico, mas sua apresentação mais freqüente é de volumosa massa heterogênea de comportamento infiltrativo e limites imprecisos, podendo estar acompanhada de focos de fibrose e calcificação [10]. As crianças com o diagnóstico de tumor do saco vitelino restrito ao escroto devem ser seguidas rigorosamente com dosagens séricas de α-fetoproteína, uma vez que cerca de 9% a 12% destas crianças tratadas somente com orquiectomia podem apresentar metástases retroperitoneais microscópicas [13]. d) Teratomas Os teratomas são o segundo tumor mais freqüente em crianças, principalmente nas menores que quatro anos, depois dos tumores do saco vitelino. Assim como os tumores do saco vitelino, os teratomas são raros na sua forma pura em adultos e bastante freqüentes nos tumores germinativos mistos. Trata-se de um tumor complexo em que se nota mistura desordenada de tecidos oriundos das três camadas germinativas: endoderma, mesoderma e ectoderma. Embora classicamente divididos em maduros e imaturos, os teratomas apresentam comportamento biológico variável Rev Imagem 2005;27(4): e podem metastatizar independentemente da sua classificação histológica [14]. Podem ser subclassificados em maduros (cistos dermóides), que possuem comportamento mais benigno, e imaturos, que geralmente são mais volumosos e possuem componentes malignos [15]. Sua apresentação à US reflete sua complexidade celular, sendo na grande maioria dos casos muito heterogêneos e com limites bem definidos. Os teratomas podem ter áreas de degeneração císticas associadas e são o primeiro diagnóstico que deve ser lembrado quando se encontra um cisto heterogêneo intratesticular (Figs. 7 a 9). Podem ainda ser encontradas áreas de hiperecogenicidade associadas, representando calcificações distróficas, cartilagens, fibrose, e freqüentemente se associam Fig. 7 Cisto dermóide. HE, 100. Cavidade cística revestida por epiderme típica. Lamelas de queratina preenchem o conteúdo cístico. Fig. 8 Teratoma. Ultra-sonografia do testículo esquerdo. Nesta imagem pode ser identificada lesão de formato nodular, com margens parcialmente definidas, e predominantemente heterogênea. Notar, no interior da formação predominantemente cística, finos septos ecóicos, que foram caracterizados na microscopia como septos compostos por queratina. Observar ainda a intensa microlitíase que se associa a este nódulo, afetando a quase totalidade do parênquima testicular. 247

6 Souza LRMF et al. / Neoplasias testiculares: aspectos ultra-sonográficos com correlação anatomopatológica Fig. 9 Teratoma. Ultra-sonografia do testículo esquerdo com Doppler colorido modo ângio. Nesta imagem pode ser identificado fluxo periférico à lesão de formato nodular. Comparar o aspecto heterogêneo deste nódulo com o seminoma clássico das figuras 4 e 5. Fig. 11 Teratoma/cisto dermóide roto. Ultra-sonografia da região cervical. Nesta imagem, feita com reconstrução panorâmica da região cervical, observa-se no lado esquerdo, lateral à artéria carótida comum esquerda, volumosa massa heterogênea e hipoecóica, que corresponde a conglomerado de linfonodos cervicais (segmento IV). Esta região foi biopsiada e o diagnóstico foi de metástase cervical de teratoma testicular. Fig. 10 Teratoma/cisto dermóide roto. HE, 100. Cavidade cística com ruptura da parede, exibindo reação granulomatosa de tipo corpo estranho à queratina, que constituía o epitélio de revestimento. a microlitíase testicular no momento de sua apresentação. Cerca de 70% dos casos [10] apresentam linfonodomegalia retroperitoneal ao diagnóstico (Figs. 10 a 14). e) Coriocarcinoma É um tumor germinativo raro, de péssimo prognóstico, encontrado em sua forma pura em apenas 1% dos pacientes, sendo mais freqüentemente encontrado como componente de tumores mistos (8% dos casos). A incidência é mais comum na segunda e terceira décadas de vida, e em face da sua característica de promover freqüentemente invasão vascular microscópica, metástases hematogênicas e hemorrágicas podem ser encontradas. Os sintomas clínicos iniciais podem ser decorrentes das metástases. Os órgãos mais freqüentemente acometidos pela disseminação hematogênica são pulmões, fígado, trato gastrintestinal e cérebro [16]. Fig. 12 Teratoma/cisto dermóide roto. Ultra-sonografia do testículo esquerdo. Nódulo sólido-cístico, hipoecogênico, com áreas de calcificação na parede. Fig. 13 Teratoma/cisto dermóide roto. Ultra-sonografia do abdome. Notar que existe uma formação nodular ecogênica à esquerda, localizada no hilo renal, que desloca a artéria aorta para a direita. 248 Rev Imagem 2005;27(4):

7 Neoplasias testiculares: aspectos ultra-sonográficos com correlação anatomopatológica / Souza LRMF et al. Fig. 14 Teratoma/Cisto dermóide roto. Tomografia computadorizada de abdome, fase excretora na altura do hilo renal. Outro aspecto característico das lesões testiculares é a disseminação linfática que ocorre diretamente para os linfonodos aórticos ou para o hilo renal esquerdo nos tumores do testículo esquerdo. Neste paciente pode-se observar grande massa heterogênea (seta) infiltrando o hilo renal esquerdo, que já havia sido identificada no exame ultra-sonográfico. Fig. 15 Tumor de Leydig. Ultra-sonografia do testículo direito. Pequeno nódulo sólido hipoecóico, com limites definidos encontrado em paciente assintomático. O aspecto na US é incaracterístico e freqüentemente este é exame realizado após a TC, na qual são principalmente caracterizadas as metástases hemorrágicas [1]. 3 Tumores dos cordões sexuais e estroma gonadal Podem ser originários das células componentes do cordão sexual ou do estroma intersticial. A incidência é maior na faixa pediátrica, representando 10% a 30% dos casos, com bom prognóstico, já que 90% destes tumores são benignos [17]. Os tumores das células de Leydig são os tumores dos cordões sexuais mais freqüentes, podendo ocorrer em qualquer faixa etária, e encontrados como achados incidentais em até 12% dos casos (Fig. 15). Os sintomas são decorrentes da endocrinopatia que acomete cerca de 30% destes pacientes, com elevação dos hormônios andrógenos e estrógenos, causando ginecomastia, diminuição da libido e virilização precoce [10]. Na US são identificados como pequenas massas sólidas heterogêneas, mais freqüentemente hipoecóicas, podendo apresentar áreas de degeneração cística e áreas hiperecóicas secundárias a hemorragia [15] (Fig. 16). Os tumores das células de Sertoli são menos freqüentes que os de Leydig e menos relacionados a alterações endócrinas. Sua apresentação clássica à US é de massa lobulada, arredondada e unilateral, com limites bem definidos. Os demais tumores não germinativos são relacionados a síndromes intersexuais e disgenesias gonadais, e 80% dos casos ocorrem em pacientes com fenótipo feminino. Rev Imagem 2005;27(4): Fig. 16 Tumor de Leydig. Ultra-sonografia do testículo direito. Nódulo sólido heterogêneo e hipoecóico, com limites bem definidos e áreas hiperecóicas no seu interior. 4 Tumores de tecido linfóide Existem três formas de acometimento testicular pelo linfoma: como sítio primário, como manifestação inicial de foco primário desconhecido, ou como local de recorrência tumoral. Apesar de ocorrer em 5% dos casos das massas testiculares, o acometimento testicular pelo linfoma só ocorre em menos de 1% dos pacientes com linfoma [18]. O seu quadro clínico é bastante distinto das demais massas testiculares, ocorrendo numa faixa etária mais elevada, principalmente acima dos 60 anos de idade, como massa testicular dolorosa associada a síndrome consumptiva em 25% dos casos e comprometimento bilateral em 38% dos casos [1]. O aspecto na US é bastante variável e indistinguível das demais massas testiculares. O mais freqüentemente 249

8 Souza LRMF et al. / Neoplasias testiculares: aspectos ultra-sonográficos com correlação anatomopatológica encontrado é o de lesões pequenas e heterogêneas, predominantemente hipoecóicas, porém bastante infiltrativas, podendo envolver o cordão espermático e o epidídimo, com freqüência maior do que ocorre nos casos de seminomas espermatocíticos [10]. Ao estudo com Doppler colorido os nódulos apresentam-se hipervascularizados (Figs. 17 a 19). O acometimento testicular por leucemia é bastante raro em adultos, sendo mais freqüente em crianças na forma de recorrência pós-tratamento de leucemia linfoblástica aguda, já que a ação da medicação quimioterápica é limitada no parênquima testicular por uma barreira vascular fisiológica. O aspecto ultra-sonográfico é incaracterístico, semelhante ao do linfoma [15]. 5 Metástases Entre as massas testiculares, o comprometimento metastático é o menos freqüente. Geralmente é originário do pulmão, rim e próstata, porém outras doenças de disseminação hematogênica, como o melanoma e linfoma, também podem ocorrer. Seu padrão na US é inespecífico, porém freqüentemente múltiplo. 6 Diagnóstico diferencial O principal diagnóstico diferencial com os tumores testiculares é o de cisto epidermóide. É um tipo histológico pouco freqüente (1% dos casos) e benigno, sendo considerado, por alguns autores, como resultante de desenvolvimento monodermal de um teratoma, e por isso classificado com subtipo deste tumor [19]. A primeira descrição foi feita por Price [20], que analisou 69 casos e descreveu achados comuns a todos: A B Fig. 18 Linfoma bilateral. Ultra-sonografia da bolsa escrotal. (A) Nesta imagem dos dois testículos, obtida por reconstrução panorâmica, pode ser observada grande massa heterogênea infiltrando o testículo e o epidídimo esquerdo. Nota-se apenas pequena área de parênquima testicular esquerdo remanescente (B). Fig. 17 Linfoma bilateral. HE, 400. Nesta lâmina observe o extenso predomínio de linfócitos, com algumas figuras de mitose, configurando padrão descrito como monótono. Fig. 19 Linfoma bilateral. Ultra-sonografia do testículo direito. Nesta figura pode-se observar nódulo hipoecóico à direita que infiltra parte do epidídimo direito. O Doppler colorido mostra vascularização periférica ao nódulo e no seu interior. 250 Rev Imagem 2005;27(4):

9 Neoplasias testiculares: aspectos ultra-sonográficos com correlação anatomopatológica / Souza LRMF et al. lesão cística no parênquima testicular, com lúmen composto por material amorfo e disposto em camadas (estratificado) e débris de queratina, as paredes são compostas de septos fibrosos com epitélio escamoso completo ou não, sem elementos teratomatosos associados. Incide mais freqüentemente na faixa etária entre a segunda e quarta década, sendo raro em crianças [21]. Apesar de serem considerados cistos verdadeiros no exame histológico, o conteúdo extremamente pastoso e laminado se apresenta com aspecto sólido à US (Fig. 20). Os limites são bem definidos, com formato redondo ou oval, em sua maioria predominantemente hipoecóicos, situados próximos à albugínea, com paredes hiperecóicas (septos fibrosos) que podem calcificar [22]. É também descrito que em alguns casos o material queratinizado pode ser diferenciado à US, concentrando-se centralmente, conferindo formato de alvo ou olhode-boi, ou ainda em camadas, com aspecto de casca de cebola [19]. Estes aspectos de imagem são característicos, porém não patognomônicos, pois outros tumores germinativos podem ter esta forma de apresentação (Fig. 21). Ao estudo com Doppler colorido, essas lesões são predominantemente avascularizadas, sendo que esta característica, juntamente com a capacidade de se definir os limites da lesão, e a ausência de elevação dos marcadores tumorais devem ser muito valorizadas e assim deve se suspeitar do diagnóstico [21]. Não há na literatura casos descritos de recorrência local ou a distância de cistos epidermóides tratados cirurgicamente [22]. Outros diagnósticos diferenciais que podem ser feitos com as neoplasias testiculares malignas são os seguintes: abscesso ou orquite focal, atrofia focal, hematoma, infarto testicular, ectasia tubular da rete testis, sarcoidose. A B Fig. 20 Cisto epidermóide. HE, 50 Túbulos seminíferos com maturação espermatogênica normal. Ao lado, estrutura cística contendo material hialino lamelar no seu interior (A). HE, 100. Revestimento do cisto (aumento maior) é constituído por epiderme, nítida hipergranulose, com conteúdo laminar e queratínico (B). CONCLUSÃO A US com transdutores de alta freqüência (acima de 7,5 MHz) possibilita ao radiologista adquirir imagens detalhadas dos tumores testiculares. Embora exista muita sobreposição dos achados ultra-sonográficos, o conhecimento básico dos aspectos anatomopatológicos, epidemiológicos e das principais caracterísiticas de imagem dos tumores testiculares permite um diagnóstico mais preciso, reduzindo seus diferenciais. Agradecimentos À equipe de áudio-visual (Silvio) e aos médicos docentes da Disciplina de Urologia da EPM/Unifesp, pela concessão de algumas imagens apresentadas neste trabalho (Figs. 6, 15, 16 e 21). Fig. 21 Cisto epidermóide. Ultra-sonografia do testículo esquerdo. Observar que este nódulo apresenta limites bem definidos, com ecotextura heterogênea, porém possui o aspecto clássico em alvo (figura gentilmente cedida pelo Dr. Marcos Leal, São Paulo, SP). Rev Imagem 2005;27(4):

10 Souza LRMF et al. / Neoplasias testiculares: aspectos ultra-sonográficos com correlação anatomopatológica REFERÊNCIAS 1. Woodward PJ, Sohaey R, O Donoghue MF, Green DE. Tumors and tumorlike lesions of the testis: radiologic-patholic correlation. RadioGraphics 2002;22: Hachui M. Tumor testicular na infância. Urologia on line 1997;1(3). Disponível em: uronline. 3. Heiken JP. Tumors of the testis and testicular adnexa. In: Pollack HM, ed. Clinical urography. 2nd ed. Philadelphia: WB Saunders, 2000: Heinemann V, Frey U, Linke J, Dieckmann KP. Testicular microlithiasis. Scan J Urol Nephrol 2003;37: Cast JEI, Nelson WM, Early AS, et al. Testicular microlithiasis: prevalence and tumor risk in a population referred for scrotal sonography. AJR 2000;175: Woodward PF, Schwab CM, Sesterhenn IA. Extratesticular scrotal masses: radiologic-pathologic correlation. RadioGraphics 2003;23: De Diego AC, Rasines GL, Rodríguez RH, et al. Lesiones testiculares que no hay que tocar. Arch Esp Urol 2003;56: Dogra VS, Rubens DJ, Gottlieb RH, Bhatt S. Torsion and beyond. J Ultrasound Med 2004;23: Light D. Testicle, malignant tumors. Disponível em: emedicine.com 10. Dogra VS, Gottlieb RH, Oka M, Rubens DJ. Sonography of the scrotum. Radiology 2003;227: Ueno T, Tanaka YO, Nagata M, et al. Spectral of germ cell tumors: from head to toe. RadioGraphics 2004;24: Srougi M. Tumores do testículo em pacientes imunodeprimidos. Urologia on line 1997;1(1). Disponível em: unifesp.br/dcir/urologia/uronline. 13. Srougi M. Tumores germinativos do testículo na infância. In: Srougi M, Simon SD. Câncer urológico. 2ª ed. São Paulo: Platina, 1996: Prando D. Contribuição da ultra-sonografia na avaliação dos tumores testiculares. (Tese de Doutorado). São Paulo: Escola Paulista de Medicina, Ragheb D, Higgins JL. Ultrasonography of the scrotum. J Ultrasound Med 2002;21: Geraghty MJ, Lee FT Jr, Bernsten SA, et al. Sonography of testicular tumors and tumor-like conditions: a radiologic-pathologic correlation. Crit Rev Diagn Imaging 1998;39: Howlett DC, Marchbank NDP, Sallomi DF. Ultrasound of the testis. Clin Radiol 2000;55: Doll DC, Weiss RB. Malignant lymphoma of the testis. Am J Med 1986;81: Langer JE, Ramchandani P, Siegelman ES, Banner MP. Epidermoid cysts of the testicle: sonographic and MR imaging features. AJR 1999;173: Price EB. Epidermoid cysts of the testis: a clinical and pathological analysis of 69 cases from the testicular tumor registry. J Urol 1969;102: Kaasinem E, Taavitsainen M, Lehtonen T. Epidermoid cyst of the testis. Eur Urol 1988;15: Malvica RP. Epidermoid cyst of the testicle: an unusual sonographic finding. AJR 1993;160: Abstract. Testicular tumors: correlation between radiological findings and pathology results. The aim of this study is to review the main imaging findings and the pathological and clinical features seen on patients with testicular tumors in order to define characteristics that may help in the differential diagnosis of the most frequent lesions. We performed a retrospective study of 51 patients with diagnosis of testicular tumors submitted to ultrasound and computed tomography between July 2003 to March 2004 that were referred to the Diagnostic Department of Universidade Federal de São Paulo Hospital São Paulo, São Paulo, Brazil. We concluded that a basic knowledge of the key imaging findings and pathological and clinical features of testicular tumors is very helpful for an accurate diagnosis of this condition. Key words: Testis; Neoplasic testicular lesions; Ultrasound. 252 Rev Imagem 2005;27(4):

Patologia do testículo e vias espermáticas

Patologia do testículo e vias espermáticas Patologia do testículo e vias espermáticas Adriano de Carvalho Nascimento 1. Anatomia 2. Histologia 3. Principais doenças das vias espermáticas e cordão espermático 4. Alterações congênitas 5. Infertilidade

Leia mais

Gradação Histológica de tumores

Gradação Histológica de tumores Gradação Histológica de tumores A gradação histológica é uma avaliação morfológica da diferenciação celular de cada tumor. Baseada geralmente em 03-04 níveis de acordo com o tecido específico do tumor.

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

NEWS: ARTIGOS CETRUS Ano VI Edição 59 Outubro 2014. O novo BI-RADS Ultrassonográfico (Edição 2013) - O que há de novo?

NEWS: ARTIGOS CETRUS Ano VI Edição 59 Outubro 2014. O novo BI-RADS Ultrassonográfico (Edição 2013) - O que há de novo? NEWS: ARTIGOS CETRUS Ano VI Edição 59 Outubro 2014 O novo BI-RADS Ultrassonográfico (Edição 2013) - O que há de novo? O novo BI-RADS Ultrassonográfico (Edição 2013) - O que há de novo? AUTORA Dra. Patrícia

Leia mais

Cirurgia poupadora de órgão no tratamento da massa testicular

Cirurgia poupadora de órgão no tratamento da massa testicular Cirurgia poupadora de órgão no tratamento da massa testicular TUMORES DO TESTÍCULO Nuno Louro nunorlouro@gmail.com 16 de Novembro de 2013 ORQUIDECTOMIA RADICAL Maioria das massas testiculares palpáveis

Leia mais

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX 1 RADIOGRAFIAS AS RADIOGRAFIAS APRESENTAM 4 DENSIDADES BÁSICAS: AR: traquéia, pulmões,

Leia mais

CHUC Clínica Universitária de Radiologia

CHUC Clínica Universitária de Radiologia CHUC Clínica Universitária de Radiologia Director: Prof. Dr. Filipe Caseiro Alves Reunião Bibliográfica 03/06/2013 Mafalda Magalhães Introdução Incidência dos tumores da tiróide aumentou nos últimos anos

Leia mais

TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO

TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO Os autores apresentam três casos de Tumores Gigantes de Ovário, sendo um com alto grau de malignidade (Linfoma do tipo Burkitt), dois benignos (Cisto Seroso e Teratoma), porém

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DOS GRAUS HISTOLÓGICOS ENTRE TUMOR PRIMÁRIO E METÁSTASE AXILAR EM CASOS DE CÂNCER DE MAMA

ANÁLISE COMPARATIVA DOS GRAUS HISTOLÓGICOS ENTRE TUMOR PRIMÁRIO E METÁSTASE AXILAR EM CASOS DE CÂNCER DE MAMA ANÁLISE COMPARATIVA DOS GRAUS HISTOLÓGICOS ENTRE TUMOR PRIMÁRIO E METÁSTASE AXILAR EM CASOS DE CÂNCER DE MAMA Pinheiro, A.C ¹, Aquino, R. G. F. ¹, Pinheiro, L.G.P. ¹, Oliveira, A. L. de S. ¹, Feitosa,

Leia mais

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira METÁSTASES CEREBRAIS INTRODUÇÃO O SIMPLES DIAGNÓSTICO DE METÁSTASE CEREBRAL JÁ PREDIZ UM POBRE PROGNÓSTICO.

Leia mais

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015 Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015 Amélia Estevão 10.05.2015 Objetivo: Investigar a vantagem da utilização da RM nos diferentes tipos de lesões diagnosticadas na mamografia e ecografia classificadas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Adenocarcinoma de Pâncreas Bruno Sérgio de Souza Bernardes Sólidos: Tumores do Pâncreas Classificação

Leia mais

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS PORTARIA 13/2014

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS PORTARIA 13/2014 PORTARIA 13/2014 Dispõe sobre os parâmetros do exame PET-CT Dedicado Oncológico. O DIRETOR-PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL-IPERGS, no uso de suas atribuições conferidas

Leia mais

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS BENIGNOS Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS

Leia mais

Exames que geram dúvidas - o que fazer? SELMA DE PACE BAUAB

Exames que geram dúvidas - o que fazer? SELMA DE PACE BAUAB Exames que geram dúvidas - o que fazer? SELMA DE PACE BAUAB Exames que geram dúvidas - o que fazer? Como ter certeza que é BI-RADS 3? Quando não confiar na biópsia percutânea? O que fazer com resultados

Leia mais

Tumor Desmoplásico de Pequenas Células Redondas: Relato de um caso.

Tumor Desmoplásico de Pequenas Células Redondas: Relato de um caso. Everton Pereira D. Lopes² Eduardo M Pracucho¹ Ricardo de Almeida Campos² Karla Thaiza Thomal¹ Celso Roberto Passeri¹ Renato Morato Zanatto¹ 1-Departamento de Cirurgia Oncológica Aparelho Digestivo Alto

Leia mais

Relação entre as características ecográficas de um nódulo tiroideu e a sua benignidade/malignidade

Relação entre as características ecográficas de um nódulo tiroideu e a sua benignidade/malignidade Relação entre as características ecográficas de um nódulo tiroideu e a sua benignidade/malignidade Análise de 203 nódulos tiroideus do Hospital Geral de Coimbra Oliveira, C.M.; Costa, R.A.; Estêvão, A.;

Leia mais

MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO

MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO COMPLICAÇÕES EM ESVAZIAMENTO CERVICAL UBIRANEI O. SILVA INTRODUÇÃO Incidência melanoma cutâneo: 10% a 25% Comportamento

Leia mais

REUNIÃO DE CASOS. Aperfeiçoando de RDI da DIGIMAX (A2) RAPHAEL SALGADO PEDROSO. www.digimaxdiagnostico.com.br

REUNIÃO DE CASOS. Aperfeiçoando de RDI da DIGIMAX (A2) RAPHAEL SALGADO PEDROSO. www.digimaxdiagnostico.com.br REUNIÃO DE CASOS www.digimaxdiagnostico.com.br RAPHAEL SALGADO PEDROSO Aperfeiçoando de RDI da DIGIMAX (A2) Nome: I. G. A. B.; Idade: 28 anos; Sexo: Feminino; CASO Queixa: Atraso menstrual há 45 dias.

Leia mais

Manuseio do Nódulo Pulmonar Solitário

Manuseio do Nódulo Pulmonar Solitário VIII Congresso de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro Manuseio do Nódulo Pulmonar Solitário Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Ciências Médicas Hospital Universitário

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V.

Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V. Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V. 1 1 Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, Paraná. Introdução e Objetivo O

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE

Leia mais

Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/IESS Data-base - junho de 2010

Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/IESS Data-base - junho de 2010 Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/ Data-base - junho de 2010 O VCMH/ é uma medida da variação das despesas médico-hospitalares per capita das operadoras de planos e seguros de saúde. Mede-se

Leia mais

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto Introdução É realizada a avaliação de um grupo de pacientes com relação a sua doença. E através dele

Leia mais

XV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen. www.digimaxdiagnostico.com.br

XV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen. www.digimaxdiagnostico.com.br XV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen www.digimaxdiagnostico.com.br Caso 1 Paciente T. F. R. M., 56 anos, sexo feminino. História prévia: - Câncer de mama com metástase pleural. - Mastectomia

Leia mais

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil.

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil. F-FDG PET/CT AS A PREDICTOR OF INVASIVENESS IN PENILE CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY André Salazar e Marcelo Mamede Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil. 2014 CÂNCER

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo:

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Análise dos dados e indicadores de qualidade 1. Análise dos dados (jan ( janeiro eiro/2000 a setembro/201 /2015) Apresenta-se aqui uma visão global sobre a base

Leia mais

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT Segundo diretrizes ANS Referencia Bibliográfica: Site ANS: http://www.ans.gov.br/images/stories/a_ans/transparencia_institucional/consulta_despachos_poder_judiciari

Leia mais

Tema: Uso do pet scan em pacientes portadores de câncer

Tema: Uso do pet scan em pacientes portadores de câncer Data: 27/11/2012 Nota Técnica 23/2012 Medicamento Material Procedimento X Cobertura Solicitante: Bruna Luísa Costa de Mendonça Assessora do Juiz da 2ª Vara Cível Numeração Única: 052512020931-3 Tema: Uso

Leia mais

Residente Anike Brilhante Serviço de Cirurgia Geral Hospital Federal Cardoso Fontes Chefe do Serviço: Antônio Marcílio

Residente Anike Brilhante Serviço de Cirurgia Geral Hospital Federal Cardoso Fontes Chefe do Serviço: Antônio Marcílio Residente Anike Brilhante Serviço de Cirurgia Geral Hospital Federal Cardoso Fontes Chefe do Serviço: Antônio Marcílio Nódulo: - Pcp manifestação clínica das dçs da tireóide - 5% das mulheres e 1% dos

Leia mais

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

Agenda. Nódulo da Tireóide. Medicina Nuclear. Medicina Nuclear em Cardiologia 17/10/2011

Agenda. Nódulo da Tireóide. Medicina Nuclear. Medicina Nuclear em Cardiologia 17/10/2011 Agenda Medicina Nuclear Endocrinologia Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://www.walmorgodoi.com O objetivo desta aula é abordar a Medicina nuclear em endocrinologia (notadamente aplicações Câncer de Tireóide).

Leia mais

18º Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada de Crânio

18º Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada de Crânio 18º Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada de Crânio Enunciado Paciente masculino, 78 anos, hipertenso, com fibrilação atrial, admitido no PA com queixa de dificuldade para deambular e confusão mental

Leia mais

CÂNCER DE MAMA. O controle das mamas de seis em seis meses, com exames clínicos, é também muito importante.

CÂNCER DE MAMA. O controle das mamas de seis em seis meses, com exames clínicos, é também muito importante. CÂNCER DE MAMA Dr. José Bél Mastologista/Ginecologista - CRM 1558 Associação Médico Espírita de Santa Catarina AME/SC QUANDO PEDIR EXAMES DE PREVENÇÃO Anualmente, a mulher, após ter atingindo os 35 ou

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

Câncer de Testículo Não Seminomatoso

Câncer de Testículo Não Seminomatoso Câncer de Testículo Não Seminomatoso Estágio Clínico II Estado da Arte Fabio Kater Centro Paulista de Oncologia / Hospital Nove de Julho Introdução Incidência maior que no começo do século passado Idade

Leia mais

HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA

HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA Carcinomas Profª. Dra. Maria do Carmo Assunção Carcinoma tipo basal Grau 3 CK14 & CK5 = Positivo P63 pode ser positivo (mioepitelial) Triplo negativo

Leia mais

29/10/09. E4- Radiologia do abdome

29/10/09. E4- Radiologia do abdome Radiologia do abdome 29/10/09 Milton Cavalcanti E4- Radiologia do abdome INTRODUÇÃO O câncer de colo uterino é uma das maiores causas de morte entre mulheres, principalmente nos países em desenvolvimento.

Leia mais

Seminário Metástases Pulmonares

Seminário Metástases Pulmonares Seminário Metástases Pulmonares Tatiane Cardoso Motta 09/02/2011 CASO CLÍNICO Paciente do sexo feminino, 52 anos, refere que realizou RX de tórax de rotina que evidenciou nódulos pulmonares bilaterais.

Leia mais

AMERICAN THORACIC SOCIETY(ATS)

AMERICAN THORACIC SOCIETY(ATS) LINFONODOS A capacidade de reconhecer linfonodos normais, assim como os anormais, na TC esta diretamente relacionada com a quantidade de tecido adiposo mediastinal presente. Os linfonodos aparecem com

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço D I R E T R I Z E S 2 0 07 Antonio Jose Gonçalves A Disciplina de Cirurgia de

Leia mais

O que é câncer de estômago?

O que é câncer de estômago? Câncer de Estômago O que é câncer de estômago? O câncer de estômago, também denominado câncer gástrico, pode ter início em qualquer parte do estômago e se disseminar para os linfonodos da região e outras

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de

Leia mais

UNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV

UNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV UNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV Aspectos Morfológicos das Neoplasias DEFINIÇÕES Neoplasia Tumor Câncer Inflamação/Neoplasia Termo comum a todos tumores malignos. Derivado do grego Karkinos

Leia mais

ANATOMIA DO TÓRAX POR IMAGEM. Prof. Dante L. Escuissato

ANATOMIA DO TÓRAX POR IMAGEM. Prof. Dante L. Escuissato ANATOMIA DO TÓRAX POR IMAGEM Prof. Dante L. Escuissato Figura 1. O tórax é composto por um conjunto de estruturas que pode ser dividido em parede torácica, espaços pleurais, pulmões, hilos pulmonares e

Leia mais

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Mecanismos da rejeição de transplantes Envolve várias reações de hipersensibilidade, tanto humoral quanto celular Habilidade cirúrgica dominada para vários

Leia mais

Qual é a função dos pulmões?

Qual é a função dos pulmões? Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado

Leia mais

Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO

Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO TUMORES ODONTOGÊNICOS Tumores odontogênicos - grupo de doenças heterogêneas que vão desde hamartomas ou proliferação de tecido não neoplásico a neoplasias

Leia mais

TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES

TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES Dr. Marcio R. Studart da Fonseca Cirurgia de Cabeça e Pescoço-HUWC/UFC Sistema Salivar 3 pares de Glândulas Salivares Maiores Parótidas Submandibulares Sublinguais Centenas de Glândulas Salivares Menores

Leia mais

TUMORES BENIGNOS DOS OVARIOS. Pedro Cordeiro de Sá Filho

TUMORES BENIGNOS DOS OVARIOS. Pedro Cordeiro de Sá Filho TUMORES BENIGNOS DOS OVARIOS Pedro Cordeiro de Sá Filho Videoendoscopia Ginecológica Retorno as atividades Tempo cirúrgico Complicações Custos Cirurgia convencional X Videolaparoscopia Estética Pós-operatório

Leia mais

CÂnCER DE EnDOMéTRIO. Estados anovulatórios (ex: Síndrome dos ovários policísticos) Hiperadrenocortisolismo

CÂnCER DE EnDOMéTRIO. Estados anovulatórios (ex: Síndrome dos ovários policísticos) Hiperadrenocortisolismo CAPÍTULO 3 CÂnCER DE EnDOMéTRIO O Câncer de endométrio, nos Estados Unidos, é o câncer pélvico feminino mais comum. No Brasil, o câncer de corpo de útero perde em número de casos apenas para o câncer de

Leia mais

Neoplasias Renais e das Vias Excretoras. Dr.Daniel Bekhor

Neoplasias Renais e das Vias Excretoras. Dr.Daniel Bekhor Neoplasias Renais e das Vias Excretoras Dr.Daniel Bekhor CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Diagnóstico por imagem Neoplasias benignas Neoplasias malignas Sugestão de algoritmo de exames ANATOMIA Gore RM et al. The

Leia mais

Módulo: Câncer de Rim Localizado

Módulo: Câncer de Rim Localizado Módulo: Câncer de Rim Localizado Caso 1 CAL, 56 anos, masculino Paciente médico, obeso (IMC = 41; peso 120 kg) Antecedentes clínicos: nefrolitíase Antecedentes cirúrgicos: Laparotomia mediana por divertículo

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

NEWS: ARTIGOS CETRUS Ano V Edição 50 Outubro 2013 ÍNDICE DE RESISTIVIDADE NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS MAMÁRIOS

NEWS: ARTIGOS CETRUS Ano V Edição 50 Outubro 2013 ÍNDICE DE RESISTIVIDADE NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS MAMÁRIOS NEWS: ARTIGOS CETRUS Ano V Edição 50 Outubro 2013 ÍNDICE DE RESISTIVIDADE NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS MAMÁRIOS ÍNDICE DE RESISTIVIDADE NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS MAMÁRIOS AUTOR Dr.

Leia mais

avaliar : como Prof Simone Maia Presidente ANACITO presidente@anacito.org.br

avaliar : como Prof Simone Maia Presidente ANACITO presidente@anacito.org.br avaliar : como Prof Simone Maia Presidente ANACITO presidente@anacito.org.br Alteracoes pos radioterapia e quimioterapia: como avaliar Os efeitos iatrogênicos causados na morfologia do epitélio pela radioterapia

Leia mais

Diagnóstico diferencial de nódulos pulmonares suspeitos: quando e como investigar

Diagnóstico diferencial de nódulos pulmonares suspeitos: quando e como investigar Diagnóstico diferencial de nódulos pulmonares suspeitos: quando e como investigar Definição Nódulo pulmonar é uma estrutura circular de margens definidas, de 2 a 30 mm de diâmetro. Micronódulo menos de

Leia mais

Diagnóstico do câncer

Diagnóstico do câncer UNESC FACULDADES ENFERMAGEM - ONCOLOGIA FLÁVIA NUNES Diagnóstico do câncer Evidenciado: Investigação diagnóstica por suspeita de câncer e as intervenções de enfermagem no cuidado ao cliente _ investigação

Leia mais

Dr. Adriano Czapkowski. Ano 2 - Edição 13 - Setembro/2010

Dr. Adriano Czapkowski. Ano 2 - Edição 13 - Setembro/2010 NEWS artigos CETRUS Ano 2 - Edição 13 - Setembro/2010 Importância da Artéria Epigástrica Inferior Dr. Adriano Czapkowski Graduado pela Faculdade de Medicina de Jundiaí Médico coordenador do curso de 2

Leia mais

Linfomas gastrointestinais

Linfomas gastrointestinais Linfomas gastrointestinais Louise Gracielle de Melo e Costa R3 do Serviço de Patologia SAPC/HU-UFJF Introdução Linfomas extranodais: a maioria é de TGI. Ainda assim, linfomas primários gastrointestinais

Leia mais

Neoplasias sólidas de ovário: análise sistematizada e ensaio iconográfico

Neoplasias sólidas de ovário: análise sistematizada e ensaio iconográfico Neoplasias sólidas de ovário: análise sistematizada e ensaio iconográfico / D Ippolito G et al. Ensaio Iconográfico Neoplasias sólidas de ovário: análise sistematizada e ensaio iconográfico Giuseppe D

Leia mais

DIRETRIZES PARA CÂNCER DOS TESTÍCULOS

DIRETRIZES PARA CÂNCER DOS TESTÍCULOS DIRETRIZES PR CÂNCER DOS TESTÍCULOS (Texto resumido atualizado em março de 2011) P. lbers (presidente), W. lbrecht, F. lgaba, C. Bokemeyer, G. Cohn-Cedermark, K. Fizazi,. Horwich, M.P.Laguna Eur Urol 2008;53(3):478-96,497-513

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CANCEROLOGIA 21. O melhor esquema terapêutico para pacientes com neoplasia maligna de bexiga, os quais são clinicamente inelegíveis para cirurgia radical, é: a) Ressecção

Leia mais

Reunião de casos. www.digimaxdiagnostico.com.br/

Reunião de casos. www.digimaxdiagnostico.com.br/ Reunião de casos www.digimaxdiagnostico.com.br/ Relato de Caso 1 Pcte do sexo masculino, 12 anos, com queixa de dor testicular há 1 semana Anatomia Diagnóstico Diferencial Torção do apêndice testicular:

Leia mais

29/08/2011. Radiologia Digital. Princípios Físicos da Imagem Digital 1. Mapeamento não-linear. Unidade de Aprendizagem Radiológica

29/08/2011. Radiologia Digital. Princípios Físicos da Imagem Digital 1. Mapeamento não-linear. Unidade de Aprendizagem Radiológica Mapeamento não-linear Radiologia Digital Unidade de Aprendizagem Radiológica Princípios Físicos da Imagem Digital 1 Professor Paulo Christakis 1 2 Sistema CAD Diagnóstico auxiliado por computador ( computer-aided

Leia mais

ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA

ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA PESQUISA DE LINFONODO SENTINELA NA CIRURGIA DO CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE Guilherme Pinto Bravo Neto, TCBC-RJ Prof. Adjunto Departamentoamento de Cirurgia FM UFRJ Coordenador

Leia mais

SETOR DE ABDOME - JOURNAL CLUB. Leonardo S. Carvalho

SETOR DE ABDOME - JOURNAL CLUB. Leonardo S. Carvalho SETOR DE ABDOME - JOURNAL CLUB Leonardo S. Carvalho OBJETIVOS Resumir os principais sinais clínicos da torção do cordão espermático. Ilustrar e resumir brevemente as características no US, incluindo as

Leia mais

O Que solicitar no estadiamento estádio por estádio. Maria de Fátima Dias Gaui CETHO

O Que solicitar no estadiamento estádio por estádio. Maria de Fátima Dias Gaui CETHO O Que solicitar no estadiamento estádio por estádio Maria de Fátima Dias Gaui CETHO Introdução Objetivo: Definir a extensão da doença: Estadiamento TNM (American Joint Committee on Cancer ). 1- Avaliação

Leia mais

CORE BIÓPSIA DE LINFONODOS AXILARES ATÍPICOS

CORE BIÓPSIA DE LINFONODOS AXILARES ATÍPICOS CORE BIÓPSIA DE LINFONODOS AXILARES ATÍPICOS CORE BIOPSIA DE LINFONODOS AXILARES ATÍPICOS LINFONODOS NORMAIS OU TÍPICOS DE NÍVEL 1 FACILMENTE RECONHECIDOS AO ESTUDO ECOGRÁFICO FORMA ELÍPTICA CORTEX HIPOECÓICA

Leia mais

13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 O PROJETO DE EXTENSÃO CEDTEC COMO GERADOR DE FERRAMENTAS PARA A PESQUISA EM CÂNCER DE MAMA

13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 O PROJETO DE EXTENSÃO CEDTEC COMO GERADOR DE FERRAMENTAS PARA A PESQUISA EM CÂNCER DE MAMA 13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Diagnóstico de endometriose

Diagnóstico de endometriose Diagnóstico de endometriose Endometriose se caracteriza pelo achado de glândulas e/ou estroma endometrial em locais anormais. Acomete aproximadamente 15% das mulheres em idade fértil tornando-se uma doença

Leia mais

1 Introdução maligno metástase

1 Introdução maligno metástase 1 Introdução Câncer é o nome dado a um conjunto de doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia e Ressonância Magnética (RM)

Imagem da Semana: Radiografia e Ressonância Magnética (RM) Imagem da Semana: Radiografia e Ressonância Magnética (RM) Imagem 01. Radiografia anteroposterior do terço proximal da perna esquerda. Imagem 02. Ressonância magnética do mesmo paciente, no plano coronal

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Gaudencio Barbosa R3 CCP Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Nódulos tiroideanos são comuns afetam 4- a 10% da população (EUA) Pesquisas de autópsias: 37

Leia mais

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais Tuberculose Marcus B. Conde marcusconde@hucff.ufrj.br marcusconde@fmpfase.edu.br Sumário Patogenia da TB Formas clínicas da TB miliar da TB miliar

Leia mais

podem desenvolver-se até atingirem um tamanho considerável antes dos sintomas se manifestarem. Por outro lado, em outras partes do cérebro, mesmo um

podem desenvolver-se até atingirem um tamanho considerável antes dos sintomas se manifestarem. Por outro lado, em outras partes do cérebro, mesmo um Um tumor é uma massa anormal em qualquer parte do corpo. Ainda que tecnicamente ele possa ser um foco de infecção (um abcesso) ou de inflamação; o termo habitualmente significa um novo crescimento anormal

Leia mais

TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO NO SEMINOMA E NÃO SEMINOMA DE ESTÁGIO I DE ALTO RISCO Daniel Fernandes Saragiotto

TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO NO SEMINOMA E NÃO SEMINOMA DE ESTÁGIO I DE ALTO RISCO Daniel Fernandes Saragiotto TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO NO SEMINOMA E NÃO SEMINOMA DE ESTÁGIO I DE ALTO RISCO Daniel Fernandes Saragiotto Médico Assistente do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) FMUSP Médico Titular

Leia mais

Posicionamento, Imobilização e. Técnica de Tratamento nos Tumores. do Pulmão

Posicionamento, Imobilização e. Técnica de Tratamento nos Tumores. do Pulmão Posicionamento, Imobilização e Técnica de Tratamento nos Tumores do Pulmão INTRODUÇÃO Tumores malignos que ocorrem no Tórax. Carcinoma de Esôfago, Timoma, Tumores de células germinativas, Doenças Metastáticas,

Leia mais

Avaliação ultra-sonográfica da paciente no climatério

Avaliação ultra-sonográfica da paciente no climatério Avaliação ultra-sonográfica da paciente no climatério Marco Aurélio Martins de Souza Unimontes-MG Tiradentes MG SOGIMIG 2008 Introdução Climatério é um evento fisiológico Deve ser considerado sob uma perspectiva

Leia mais

SISTEMATIZAÇÃO DA ANÁLISE ANÁTOMO-PATOLÓGICA NO CÂNCER GÁSTRICO. Luíse Meurer

SISTEMATIZAÇÃO DA ANÁLISE ANÁTOMO-PATOLÓGICA NO CÂNCER GÁSTRICO. Luíse Meurer SISTEMATIZAÇÃO DA ANÁLISE ANÁTOMO-PATOLÓGICA NO CÂNCER GÁSTRICO Luíse Meurer MANEJO DO CÂNCER GÁSTRICO: PAPEL DO PATOLOGISTA prognóstico Avaliação adequada necessidade de tratamentos adicionais MANEJO

Leia mais

Apudoma TABELAS DE PROCEDIMENTOS POR NEOPLASIA E LOCALIZAÇÃO. PROCED. DESCRIÇÃO QT CID At. Prof. Vr. TOTAL

Apudoma TABELAS DE PROCEDIMENTOS POR NEOPLASIA E LOCALIZAÇÃO. PROCED. DESCRIÇÃO QT CID At. Prof. Vr. TOTAL TABELAS DE PROCEDIMENTOS POR NEOPLASIA E LOCALIZAÇÃO Apudoma 0304020117 Quimioterapia paliativa de apudoma (doença loco-regional avançada, inoperável, metastática ou recidivada; alteração da função hepática;

Leia mais

Tratamento do câncer no SUS

Tratamento do câncer no SUS 94 Tratamento do câncer no SUS A abordagem integrada das modalidades terapêuticas aumenta a possibilidade de cura e a de preservação dos órgãos. O passo fundamental para o tratamento adequado do câncer

Leia mais

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1 Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal Aula Prá:ca Abdome 1 Obje:vos Entender como decidir se exames de imagem são necessários e qual o método mais apropriado para avaliação de pacientes com

Leia mais

GAMETOGÊNESE MASCULINA: ESPERMATOGÊNESE ESPERMATOGÊNESE

GAMETOGÊNESE MASCULINA: ESPERMATOGÊNESE ESPERMATOGÊNESE GAMETOGÊNESE MASCULINA: ESPERMATOGÊNESE Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano 1 ESPERMATOGÊNESE Definição Processo pelo qual se formam os gametas masculinos, os espermatozóides, a partir de células germinativas

Leia mais

NEOPLASIA DE ESÔFAGO. Rodrigo Bordin Trindade

NEOPLASIA DE ESÔFAGO. Rodrigo Bordin Trindade NEOPLASIA DE ESÔFAGO Rodrigo Bordin Trindade INTRODUÇÃO HISTOLOGIA Ca de esôfago 3ª malignidade do TGI Entre os 10 mais prevalentes no mundo Taxa de sobrevida em 5 anos 57-78% para diagnóstico precoce

Leia mais

I Curso Internacional Pre -Congresso de Imaginologia Mama ria. 1st International Breast Imaging Pre-conference Course. 15 de maio de 2014

I Curso Internacional Pre -Congresso de Imaginologia Mama ria. 1st International Breast Imaging Pre-conference Course. 15 de maio de 2014 I Curso Internacional Pre -Congresso de Imaginologia Mama ria 1st International Breast Imaging Pre-conference Course 15 de maio de 2014 Declaração de conflitos de interesse Resolução RDC n.º 96/08 Nunca

Leia mais

Autópsia-Carcinoma de Reto

Autópsia-Carcinoma de Reto Autópsia-Carcinoma de Reto RESULTADO DE EXAME ANATOMOPATOLÓGICO N.º PG 163 NOME: PCQ RESID.: CIDADE: São Paulo - SP FONE: ( ) SEXO M IDADE 31 COR P PROFISSÃO: PEDIDO pelo Dr Clínica Cirúrgica TEL. ( )

Leia mais

CARCINOMA DO OVÁRIO EM MULHER JOVEM QUANDO CONSERVAR?

CARCINOMA DO OVÁRIO EM MULHER JOVEM QUANDO CONSERVAR? CARCINOMA DO OVÁRIO EM MULHER JOVEM QUANDO CONSERVAR? JP Coutinho Borges, A Santos, A Carvalho, J Mesquita, A Almeida, P Pinheiro Serviço de Ginecologia e Obstetrícia ULSAM Viana do Castelo OBJETIVO Apresentação

Leia mais

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE

Leia mais

Nota referente às unidades de dose registradas no prontuário eletrônico radiológico:

Nota referente às unidades de dose registradas no prontuário eletrônico radiológico: Nota referente às unidades de dose registradas no prontuário eletrônico radiológico: Frente aos potenciais riscos envolvidos na exposição à radiação ionizante e com a reocupação de manter um controle transparente

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS METÁSTASES HEPÁTICAS Carcinoma Metastático do Fígado METÁSTASES HEPÁTICAS Neoplasia primeira

Leia mais