Superendividamento no Brasil

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1 Programa Estudo sobre crédito e superendividamento dos consumidores dos países do Mercosul CONSUMERS INTERNATIONAL FUNDAÇÃO AVINA Superendividamento no Brasil Maio de São Paulo

2 Programa Estudo sobre crédito e superendividamento dos consumidores dos países do Mercosul CONSUMERS INTERNATIONAL FUNDAÇÃO AVINA SUPERENDIVIDAMENTO NO BRASIL Maio de São Paulo Realização Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor Fundação Procon-SP - Núcleo de Tratamento ao Superendividamento Coordenação Executiva Lisa Gunn Gerente de Informação Carlos Thadeu C. de Oliveira Elaboração Ione Amorim - Idec Neide Ayoub - Procon-SP

3 ÍNDICE APRESENTAÇÃO... 2 INTRODUÇÃO... 3 O CAMINHO DO SUPERENDIVIDAMENTO NO BRASIL... 5 A SITUAÇÃO DO CRÉDITO AO CONSUMIDOR... 6 A SITUAÇÃO PÓS-SETEMBRO DE OS BANCOS ESCOLHIDOS PARA A PESQUISA... 8 O RELACIONAMENTO DOS BANCOS COM OS CONSUMIDORES LINHAS DE CRÉDITO OFERTADAS PELOS BANCOS TAXAS DE JUROS MÍNIMAS E MÁXIMAS PRATICADAS PELOS BANCOS INADIMPLÊNCIA NO BRASIL A ABUSIVIDADE DOS CONTRATOS BANCÁRIOS PUBLICIDADE ENGANOSA E MARKETING AGRESSIVO DADOS QUALITATIVOS SOBRE SUPERENDIVIDAMENTO PROJETOS DE AMPARO AO SUPERENDIVIDADO DESENVOLVIDOS NO BRASIL CONSIDERAÇÕES FINAIS BIBLIOGRAFIA ANEXO 1 CLÁUSULAS CONTRATUAIS ABUSIVAS... 29

4 APRESENTAÇÃO Com a estabilidade econômica alcançada pelo Brasil nos últimos anos, a questão do superendividamento do consumidor ganhou importância, sendo urgente e necessária a discussão sobre o tema. Se por um lado há um maciço incentivo para o crédito e o consumo até mesmo por parte de instâncias políticas do governo, por outro, não há qualquer programa de educação ao consumidor. Os bancos e demais instituições financeiras utilizam-se das mais variadas técnicas, muitas vezes abusivas e enganosas para seduzir o consumidor e, na prática, impõem condições de crédito desvantajosas e taxas de juros altíssimas. O assunto é objeto de estudos em vários países, e tem adquirido importância nas esferas jurídicas brasileiras, sobretudo pela urgência em se desenvolver uma legislação que venha a assistir o consumidor vítima da condição de superendividado. O superendividamento não é uma questão que afeta somente os brasileiros, mas os consumidores de todo o mundo. Ciente disso, a Consumers International, organização internacional que congrega mais de 200 associações de consumidores de todo o mundo, está desenvolvendo o Programa Crédito e Superendividamento dos Consumidores. Convidado para participar da iniciativa, o Idec Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor uniu-se ao Núcleo de Tratamento do Endividamento da Fundação Procon/SP. O resultado da parceria é a pesquisa que consta do presente relatório, que integrará estudo sobre a questão do superendividamento nos países do MERCOSUL. A Fundação Procon-SP, criada na década de 1970 por iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, foi o primeiro órgão público de proteção ao consumidor. O Núcleo de Tratamento do Superendividamento foi criado pela Fundação Procon/SP em 2006 para tratar da importância da conscientização dos consumidores na contratação do crédito, bem como da necessidade de ações preventivas, e ainda a necessidade de se rever o papel do poder público, em sua tutela. O Núcleo desenvolve o Projeto de Tratamento do Superendividamento dos Consumidores. O presente relatório inclui também resultados do Projeto de Tratamento do Superendividamento dos Consumidores, desenvolvido por outras instituições de defesa do consumidor. Esses estudos foram desenvolvidos nos estados do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro e de São Paulo, e ilustram a importância da instauração de Projetos-Piloto voltados a dar assistência à população exposta aos riscos do superendividamento, tais como o Projeto: Tratamento das Situações de Superendividamento do Consumidor e Conciliar é Legal do Rio Grande do Sul; a criação de Núcleos de Defesa dos Consumidores (Nudecon) Rio de Janeiro; e a criação do Núcleo de Tratamento ao Superendividamento da Fundação Procon-SP. 2

5 INTRODUÇÃO A origem do superendividamento no Brasil localiza-se com o aumento da oferta de crédito fácil e rápido, numa sociedade em que o cidadão adquire status na proporção dos bens que consome. Publicidade agressiva e estímulo ao consumo de produtos e serviços tentam incutir no consumidor necessidades inalcançáveis sem um sério comprometimento financeiro. A explosão do crédito no Brasil é acompanhada por uma ideia de inclusão social, já que a população de baixa renda passou a consumir bens e serviços antes inacessíveis a ela. E, mais do que uma ideia, o crescimento do consumo e o aumento do poder de compra de milhões de pessoas no mercado interno têm sido os elementos capazes, até agora, de poupar o Brasil de consequências mais graves da atual crise econômica global. Sem qualquer instrução ou auxílio de como se comportar diante desta nova realidade, muitas pessoas passaram a contrair empréstimos e em determinado momento atingiram uma situação de superendividamento, o que resultou num problema coletivo, social e jurídico. A oferta de crédito deveria ser aplicada de maneira prudente e responsável pelos agentes do crédito, amparada em uma política de juros mais justa, critérios para concessão de crédito mais seletivos, programas de conscientização e educação para o consumo consciente. Essas medidas podem evitar problemas de alta inadimplência e superendividamento, o que prejudicaria todo o sistema financeiro nacional bem como o orçamento das famílias, a exemplo do que aconteceu com os EUA. No Brasil o conceito de superendividamento pode ser definido com Impossibilidade global do devedor-pessoa física, consumidor, leigo e de boa-fé, de pagar todas as suas dívidas atuais e futuras de consumo (excluídas as dívidas com o Fisco, oriundas de delitos e de alimentos) 1. A falta de legislação específica para casos de insolvência de uma família (como a verificada em alguns países), não impede, porém, a proteção e a defesa dos consumidores em situação de superendividamento no Brasil, uma vez que o Código de Proteção e Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) e a própria Constituição Federal contêm normas gerais que balizam este movimento, enquanto se aguarda sanção de legislação própria sobre o tema 2. Segundo Marques, o endividamento é um fato inerente da vida em sociedade marcada pelo consumo. No caso brasileiro, a forma mais rápida para aquisição de bens e serviços ocorre através do endividamento. O consumo e o crédito são duas faces da mesma moeda, vinculados que estão no sistema econômico e jurídico de paises desenvolvidos e de paises emergentes como o Brasil 3. O fenômeno social que se consolida como superendividamento necessita de soluções jurídicas como as existentes para as empresas, como concordatas, aumento do 1 MARQUES, Claudia Lima. Sugestões para uma lei sobre o tratamento do superendividamento de pessoas físicas em contratos de crédito ao consumo: proposições com base em pesquisa empírica de 100 casos no Rio Grande do Sul - Estudos sobre direito brasileiro e superendividamento Direito do Consumidor Envididado RS Ed. Revista dos Tribunais Pg Oliboni, Marcella L.C.P. Direito do Consumidor Endividado - O superendividamento do consumidor brasileiro e o papel da defensoria pública: criação de comissão de defesa do consumidor superendividado RS Ed. Revista dos Tribunais Pg MARQUES, Claudia L.Direitos do Consumidor Endividado Sugestões para uma lei sobre o tratamento do superendividamento de pessoas físicas em contrato de crédito ao consumo: proposições com base em pesquisa empírica de 100 casos no Rio Grande do Sul - Ed. Revista dos Tribunais Pg

6 parcelamento, revisão de juros, redução do montante entre outros. Também faz-se necessário aumentar o nível de informação quanto aos riscos de um endividamento, amparado por taxas de juros abusivamente elevadas, implementar um controle de identificação dos consumidores de boa fé, bem como implantar uma gestão eficaz do risco de inadimplência e controlar a publicidade enganosa. O Superendividamento, também designado por falência ou insolvência de consumidores, refere-se às situações em que o devedor se vê impossibilitado, de uma forma durável ou estrutural, de pagar o conjunto de suas dívidas, ou mesmo quando existe uma ameaça séria de que o não possa fazer no momento em que elas se tornem exigíveis 4. De acordo com a definição européia há dois tipos de endividados: o passivo, o consumidor que não contribuiu ativamente para o aparecimento da crise de insolvência, possivelmente perdeu o emprego, teve problemas de saúde na família ou viveu alguma situação alheia a sua vontade. O segundo tipo é o ativo, situação na qual o consumidor consome demasiadamente, não tem controle do seu orçamento, é facilmente seduzido pela publicidade de estímulo ao consumo, assumindo dívidas que em situações normais não teria condições de fazê-las. O problema do superendividamento é agravado pela avalanche de publicidade de dinheiro fácil e rápido em televisão, rádio, jornais e até na rua. Não há uma fiscalização rigorosa sobre esta propaganda. Ao adquirir um bem financiado, o consumidor na maioria das vezes não tem acesso ao contrato, e quando tem, este não é suficientemente claro tendo em vista seu nível de entendimento. Em várias situações, o cliente nem sequer tem ideia dos juros anuais, nem das taxas adicionais, como de abertura do cadastro, juros de mora e outras cobranças. Tudo isso ocorre apesar de os bancos serem obrigados por leis e normas a entregar o contrato ao consumidor com todas as informações, e torná-lo válido apenas quando assinado pelas duas partes. 4 LEITÃO MARQUES, Maria M. et al. O endividamento dos consumidores. Lisboa: Almedina, p.2 4

7 O CAMINHO DO SUPERENDIVIDAMENTO NO BRASIL Com o Plano Real, em julho de 1994, o novo ambiente de estabilização de preços trouxe modificações consideráveis para o sistema financeiro brasileiro, uma vez que, com a estabilização da economia, todas as instituições deixariam de ganhar com a inflação. Como o ganho inflacionário do setor financeiro era obtido principalmente nos depósitos à vista, a estrutura operacional dos bancos estava montada para maximizar a captação de depósitos. Com o controle inflacionário, a lucratividade dos bancos deixou de depender da captação de depósitos e passou a depender do crescimento das operações de crédito. O crédito a pessoas físicas revelou-se importante suporte para a sustentação do nível da atividade econômica, dinamizando a demanda interna via ampliação do consumo das famílias. As linhas de crédito disponíveis no mercado para aquisição de bens são abundantes, porém, não necessariamente vantajosas para quem pretende utilizá-las. O brasileiro não possui um hábito de poupança, e historicamente, os índices de poupança no país sempre foram baixos. Sempre contribuiram para a baixa confiabilidade da poupança as medidas econômicas tomadas por ocasião dos sucessivos planos econômicos, quando o governo, invariavelmente, reduzia os ganhos desta aplicação no bojo de indexações que visavam derrubar a inflação. Como consequência natural dessas ações, a população adquiriu o hábito de financiar boa parte dos bens e serviços de que necessita, em vez de poupar e comprar à vista. Os juros para todas as linhas de crédito no Brasil estão entre os maiores do mundo e as modalidades que apresentam maiores facilidades de acesso, como cartão de crédito e cheque especial (o chamado crédito rotativo), são justamente as que apresentam as maiores taxas ao consumidor. 5

8 A SITUAÇÃO DO CRÉDITO AO CONSUMIDOR Em novembro de 2008 as operações de crédito no país atingiram R$ bilhões, correspondentes a 40,2% do PIB 5, segundo dados do Banco Central do Brasil. Os saldos de créditos destinados a pessoas físicas foram de R$ 369,3 bilhões em setembro de , com crescimento de 32,26% em relação a setembro de Esse desempenho esteve associado, principalmente, à evolução do crédito pessoal, que registrou o total de R$ 125,7 bilhões. As operações com cheque especial atingiram R$ 17,1 bilhões, com alta de 7,9%, após observarem estabilidade nos últimos seis meses. Os financiamentos para aquisição de veículos totalizaram R$ 81,4 bilhões refletindo a crise (redução de prazos) e a substituição dessa modalidade pelas contratações de leasing. A média de crescimento anual do crédito, nos últimos quatro anos, ficou em 20,5%, enquanto no período era de 4,2%. Costuma-se lembrar que, em relação ao PIB, o crédito no Brasil é muito restrito, não só na comparação com os EUA, onde ultrapassa 130%, como com o Chile, por exemplo, onde está em torno de 70% do PIB. O problema é que as comparações internacionais devem levar em conta não apenas o PIB, mas também a distribuição da renda e a taxa de juros prevalecente. No Brasil a distribuição de renda é marcada por uma elevada desigualdade, e as taxas de juros exigidas são altíssimas. É preciso lembrar que nos últimos 12 meses o crédito para pessoas físicas cresceu 32,4%, mas apenas 18,8% para pessoas jurídicas, que se recusam a pagar juros anormalmente elevados, embora muito menor do que as taxas pagas pelas pessoas físicas. Mais desejável seria, de um lado, uma redução das taxas e, de outro, um aumento dos empréstimos às empresas. 7 O mercado de crédito, embora mantenha elevadas taxas de crescimento, sofreu reflexos dos desdobramentos da crise financeira internacional. 5 Relatório Banco Central Brasil - Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro Nota a Imprensa Hhttp:// 6 Boletim do Banco Central do Brasil Volume 44 Nº 9 setembro Hhttp:// e Boletim do Banco Central do Brasil Volume 43 Nº 9 setembro Hhttp:// 7 Jornal O Estado de S.Paulo Editorial 04/12/2007 6

9 A SITUAÇÃO PÓS-SETEMBRO DE 2008 Os principais efeitos da crise internacional no Brasil são a contração do crédito e a diminuição do comércio externo. Como a crise começou no sistema financeiro, o impacto inicial para a economia real brasileira foi sobre a oferta de crédito, sobretudo às empresas. No mês de outubro de 2008 ocorreu uma redução nas concessões de crédito na economia, porém o volume total do crédito em relação ao PIB manteve-se estável. A escassez de crédito foi mais acentuada para as empresas, que passaram a depender mais do crédito para cobrir o encolhimento dos seus fluxos de caixa. Antes disso, as empresas buscavam crédito no exterior; no momento pós-crise, elas passaram a disputar recursos com as empresas grandes no sistema financeiro nacional. O custo do dinheiro disparou e a liquidez do sistema bancário brasileiro ficou concentrada na mão dos grandes bancos. Com esse movimento, os bancos de médio porte reduziram suas exposições e optaram por modalidades mais rentáveis. Sem uma opção de crédito mais acessível, os consumidores recorreram a modalidades mais caras e curtas, como o empréstimo pessoal, o cheque especial e o cartão de crédito. 7

10 OS BANCOS ESCOLHIDOS PARA A PESQUISA O estudo do superendividamento no Brasil que essa proposta abordará será realizado a partir das operações de crédito e financiamento ao consumidor praticadas em cinco bancos que atuam no país e foram indicados de acordo com o termo referencial do projeto sobre Programa Crédito e Superendividamento dos Consumidores para os países do Mercosul, proposto pela Consumers International com sede em Santiago no Chile. Os bancos selecionados para o estudo e que possuem atividades comuns nos países do Mercosul (Argentina, Brasil, Chile, Peru e Uruguai) são privados: Santander (espanhol) e HSBC (inglês) e Itaú (brasileiro) e outros dois bancos de grande atuação no país de origem da pesquisa, Bradesco e Unibanco. Os cinco bancos escolhidos no Brasil estão entre os dez bancos do país com mais de um milhão de clientes (entre os privados e públicos). A posição que esses bancos ocupam no mercado brasileiro em número de clientes é a seguinte (excluídas as instituições públicas): Tabela 1 Posicionamento dos bancos no mercado em número de clientes (out-2008) Posição Banco Nº de Cliente 3º Bradesco º Itaú º Santander º Unibanco º HSBC Fonte: Banco Central do Brasil Ao mesmo tempo em que a crise financeira se instalava, o sistema bancário brasileiro passou por um processo de concentração acentuado. Durante o ano de 2008 algumas fusões e aquisições alteraram o posicionamento dos bancos que passaram a buscar oportunidades para garantir seu crescimento e sua sustentabilidade. Em março de 2008, o banco inglês ABN AMRO foi comprado pelo banco espanhol Santander: a operação no Brasil resultou na incorporação pelo grupo espanhol do Banco Real (com 7,8 milhões de clientes) que pertencia ao ABN Amro. O grupo Santander passou a ocupar, então, a 4º posição no ranking. Em novembro de 2008, com a crise financeira internacional no auge e a quebra de vários bancos nos EUA, o Itaú e Unibanco anunciaram a fusão das instituições, numa operação que resultou no maior banco privado do hemisfério sul, com ativos de R$ 632 bilhões, figurando entre os 20 maiores bancos do mundo. O novo grupo retomou a 4º posição em número de clientes. Na mesma época, o Banco do Brasil, maior banco público do país, 1º colocado em ativos e 2º colocado em número de clientes, comprou o banco estadual paulista Nossa Caixa e parte do banco Votorantim. O resultado dessas fusões e aquisições concentrou ainda mais as operações bancárias no país. Atualmente, 77,5% das operações de crédito são realizadas pelos seis 8

11 maiores bancos (CEF, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú-Unibanco, Santander e HSBC), em um universo de 150 bancos existentes no país. Breve histórico dos bancos selecionados para o estudo Bradesco Foi criado no ano de 1943 no interior de São Paulo, como Banco Brasileiro de Descontos com o objetivo inicial de atrair o pequeno comerciante. Já em 1951, o Bradesco tornou-se o maior banco privado do país e nos anos 1970 o banco incorporou outros 17 bancos menores, mantendo posição de destaque entre os principais bancos privados do Brasil. Itaú O Banco Itaú foi criado no ano 1943 como Banco Central de Crédito S. A. para ser o braço financeiro da Companhia Brasileira de Seguros. Nos anos 1990, o Itaú adquiriu várias instituições, como o Banco Francês e Brasileiro (BFB), o Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj) e o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge). A partir do ano 2000, outras aquisições seguiram-se, como a do Banco do Estado do Paraná (Banestado), a do Banco do Estado de Goiás (BEG) e a do Bank Boston no Brasil. Em 2006, o Banco Itaú já ocupava a 3º posição entre os principais bancos. A última movimentação foi oficializada no inicio de novembro de 2008, quando o Banco Itaú e Unibanco anunciaram sua fusão, colocando o novo banco no primeiro lugar no Brasil e o maior banco da América latina. Santander O banco espanhol Santander chegou ao Brasil em 1982 como um escritório de representação e passou a operar como um banco de investimentos a partir de Cinco anos depois, o Santander realizou sua primeira aquisição no país, o Banco Geral do Comércio. No ano seguinte, comprou o Banco Noroeste e nos anos 2000 realizou duas importantes aquisições: na primeira, incorporou um dos principais bancos estaduais do país, o Banco do Estado de São Paulo (Banespa), com a qual saltou da 9º para a 5º posição entre os principais bancos do país 8. No início de 2008, o Santander também assumiu as operações comerciais para a América Latina do ABN Amro Real. Unibanco O banco Unibanco foi criado no ano de 1924, no estado de Minas Gerais, sob o nome de Seção Bancária Casa Moreira Salles. A fusão com o Banco Machadense e a Casa de Botelhos nos anos 1940 foi o impulso necessário para a sua expansão. Nos anos 1990, o Unibanco comprou o Banco Nacional. Em 1998, comprou também o Banco Dibens e em 2000, comprou o banco Credibanco, o Banco Bandeirantes e o BNL-AS. Em novembro de 2008 anunciou a fusão com o banco Itaú, através da troca de ações, se tornando o maior banco privado do país e figurando entre os vinte maiores banco do mundo. 8 Santander eleva lucro em 112% no 1º semestre. Jornal Folha de São Paulo (FSP), 27 jul 07. 9

12 HSBC O banco HSBC é um banco inglês, sediado em Londres, com atuação no setor financeiro em mais de 80 países. No ano de 1997, o grupo HSBC comprou o Banco Bameridus. Lucro líquido dos bancos O lucro líquido das instituições financeiras no Brasil é, historicamente, muito elevado. Os bancos brasileiros estão entre as empresas mais rentáveis do mundo e ocupam as primeiras posições entre seus similares nas Américas. Embora o lucro líquido dos maiores bancos em 2008 tenha apresentado um ligeiro declínio em relação a 2007, isso se deveu a eventos pontuais ocorridos em 2007, como a venda de ações da Serasa e da Redecard pelo Banco Itaú, e a venda pelo Bradesco de suas participações também na Serasa, Arcelor e Bovespa Holding. Esses fatos elevaram extraordinariamente os resultados de Assim, de modo geral, o lucro líquido das instituições analisadas têm crescido de maneira constante. No período analisado abaixo, entre 2006 e 2008, o lucro líquido dessas instituições atingiu a marca de R$ 59,29 (equivalente a 2,1% do PIB brasileiro de 2008) e, excluídos os eventos extraordinários, a causa do crescimento desta rentabilidade é o incremento da carteira de crédito das instituições (em taxas próximas e até em alguns casos superiores a 30% ao semestre), nas mais diversas modalidades disponíveis tanto para o consumidor (inclusive a do crédito consignado para aposentados) como para as empresas. Tabela 2 Lucro líquido dos bancos (em bilhões de reais) Banco Itaú 6,4 8,4 Unibanco 1,7 3,4 7,8 Bradesco 6,3 8,0 7,6 Santander 1,2 1,8 2,8 HSBC 0,9 1,2 1,3 Elaboração IDEC Incluídos efeitos não-recorrentes (aquisições, vendas de participação etc) 10

13 O RELACIONAMENTO DOS BANCOS COM OS CONSUMIDORES O ranking de reclamações corresponde ao registro das ocorrências de reclamações realizadas pelos consumidores junto ao Banco Central do Brasil, que atua na condição de órgão regulador do mercado financeiro. As ocorrências registradas pelo Banco Central do Brasil representam as reclamações que não foram solucionadas pelos bancos, inclusive pelas respectivas ouvidorias. Tabela 3 - Volume de ocorrências no ranking de reclamações - (jan a dez 2008) Banco Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total Bradesco Santander Unibanco Itaú HSBC Fonte: Banco Central do Brasil Entre as reclamações mais frequentes é possível observar a necessidade de revisão do relacionamento entre bancos e consumidores. Vale dizer que os dados não representam a totalidade das reclamações de consumidores, já que retratam apenas as reclamações registradas no Banco Central, excluindo aquelas registradas pelos próprios bancos e também aquelas reclamações de consumidores que simplesmente não procuram as esferas competentes para registrar as ocorrências. Cabe destacar também, que os registros não incluem as reclamações que não são consideradas pertinentes à atividade de regulação do Banco Central, como a questão do tempo de espera em filas e a questão de segurança. De acordo com informações constantes no site do Banco Central: O Banco Central não regulamenta o tempo de espera em filas. Existem leis estaduais e municipais que tratam do assunto. Cabe aos órgãos de defesa do consumidor (Procon, Prodecon, Decon) a orientação sobre o tema 9. Tabela 4 Índice de reclamações mais frequentes em 2008 Bancos Bradesco Itaú Santander Unibanco HSBC Atendimento 5,98 4,91 9,61 4,55 17,82 Fornecimento de documentos 5,55 3,71 3,73 3,10 12,77 Fornecimento de informações 1,20 2,29 5,68 3,29 11,16 Transparência nas relações 1,54 1,99 2,55 3,77 5,87 Prazos não cumpridos 1,03 1,68 2,64 2,87 6,62 Produtos não solicitados 1,35 0,79 2,67 2,13 1,88 Fonte: Banco Central do Brasil O cálculo do índice é obtido através da soma total das reclamações registradas durante o ano dividida pelo número de total de clientes, e em seguida multiplicado por 100 mil (nº de reclamações por 100 mil clientes). Assim, embora o HSBC seja o banco com o menor número absoluto de reclamações (tabela 3), é o que apresenta o índice de ocorrências mais elevado (tabela 4) 9 Disponível em <Hhttp:// > acessado em 12/12/08 11

14 em relação aos demais bancos. Isso porque possui a menor carteira de clientes entre os cinco bancos estudados. De acordo com os dados da tabela 4, as reclamações mais frequentes (atendimento, fornecimento de documentos, fornecimento de informações, transparência nas relações, prazos não cumpridos e produtos não solicitados) indicam que os bancos adotam uma postura unilateral na condução de seu relacionamento com o consumidor. A reclamação mais frequente em todos os bancos é o atendimento, o que indica pouca disponibilidade para ouvir o cliente. O não fornecimento de informações e documentos expressa a prática dos bancos frontalmente contrária à legislação vigente. A falta de transparência e o não cumprimento de prazos indicam que os bancos tomam as decisões pelo consumidor, enviam produto sem solicitação do cliente e agem de acordo com a sua perspectiva de negócio. 12

15 LINHAS DE CRÉDITO OFERTADAS PELOS BANCOS Cartão de crédito O cartão de crédito é uma modalidade que apresentou um crescimento do número de locais que aceitam o produto. Enquanto em 1998 apenas 300 mil pontos aceitavam os plásticos, com a maioria deles localizados nos grandes centros, ao final do terceiro trimestre de 2008 já eram 1,4 milhão de locais onde os cartões eram aceitos. A expansão se deu tanto em número de estabelecimentos, quanto na direção do interior do País e para as periferias de grandes centros urbanos 10. Em junho de 2008, o número de cartões de crédito ativos no Brasil superou a marca dos 100 milhões e já chegou a todas classes sociais e diferentes faixas etárias. Até o consumidor com R$ 150 de renda, que é menos que um salário mínimo, tem acesso ao cartão de crédito por meio de cartões de loja. Tabela 5 Taxa de juros de cartão de crédito vigente em outubro-2008 Taxas - Cartões de crédito Banco Unibanco * Itaú * Santander* Bradesco** HSBC ** Serviços Gold Cartão Internacional Cartão Internacional Cartão Internacional Cartão Internacional Anuidade 3 x R$29,00 3 x R$29,00 4 x R$23,50 4 x R$21,75 4 x R$36, Taxa de Juros rotativo 15,99 13,50 12,99 12,70 11,39 C.E.T*** 523,30 425,65 372,83 319,77 279,10 Fonte: * Extratos Bancos / ** Site dos bancos/ *** Custo Efetivo Total Cheque especial O cheque especial é uma concessão de crédito de um limite de crédito rotativo diretamente na conta corrente no valor, prazo e vencimento indicados na proposta de adesão, que será utilizado para a cobertura de saldos negativos em decorrência da movimentação da conta corrente. As taxas praticadas pelos bancos nesta modalidade estão entre as mais elevadas, e este tipo de crédito apresenta alto risco de geração de endividamento, não indicado para cobrir despesas imprevisíveis (o consumidor deve utilizar outros recursos como poupança ou linhas de crédito com juros menores). Tabela 6 Taxa média de cheque especial BANCO Taxa média ao mês Taxa média ao ano SANTANDER 9,72 204,39% HSBC 9,05 182,82% UNIBANCO 8,27 159,48% BRADESCO 8,17 156,61% ITAÚ 8,01 152,10% Taxa média 8,64 170,44% Fonte: Banco Central do Brasil -14/11/08 10 Jornal Gazeta Mercantil - Cartões de crédito ignoram crise e crescem com força Disponível em <Hhttp://indexet.gazetamercantil.com.br/arquivo/2008/11/12/19/Cartoes-de-credito-ignoram-crise-e-crescem-com- forca.htmlh> acesso em 12/12/

16 Crédito pessoal A oferta de crédito para pessoas físicas no Brasil triplicou em seis anos. De 70 bilhões de reais em fevereiro de 2001, saltou para 200,6 bilhões de reais em fevereiro de Emprestar dinheiro tornou-se a principal fonte dos lucros das instituições financeiras. Como os prazos são ampliados para pagamento em até 36 meses, o consumidor tende a olhar o valor que cabe no bolso, ignorando o custo do crédito obtido. Essa prática é fortemente explorada na publicidade de venda de produtos e serviços desviando o consumidor para a reflexão do custo efetivo do bem que está adquirindo. Tabela 7 Taxa média de crédito pessoal BANCO Taxa média ao mês Taxa média ao ano BRADESCO 4,93 78,15% ITAU 4,84 76,33% HSBC 4,32 66,12% UNIBANCO 4,01 60,29% SANTANDER 3,61 53,05% 4,34 66,54% Taxa média Fonte: Banco Central do Brasil -14/11/08 Os juros nas agências bancárias para as pessoas físicas em média foram de 66,54% ao ano em novembro, para os cinco bancos estudados, conforme tabela 7, com dados divulgados em 12 de novembro de 2008 pelo Banco Central. Tabela 8 Crédito para aquisição de bens duráveis (pessoa física) BANCO Taxa média ao Taxa média ao mês ano SANTANDER 4,03 60,66% HSBC 3,91 58,45% ITAU 3,30 47,64% BRADESCO 3,15 45,09% UNIBANCO 2,91 41,09% 3,46 50,41% Taxa média Fonte: Banco Central do Brasil - 14/11/08 Financiamento de veículos O financiamento de veículos tem sido a modalidade de crédito que tem proporcionado o melhor resultado na carteira de crédito dos bancos, uma operação considerada de baixo risco para os bancos em razão da alienação fiduciária, que é a possibilidade de retomada do veículo em caso de inadimplência superior a 90 dias. Tabela 9 - Taxa média de juros - Aquisição de veículos (pessoa física) BANCO Taxa média ao Taxa média ao mês ano BRADESCO 2,42 33,23% UNIBANCO 2,39 32,77% ITAU 2,35 32,15% HSBC 2,15 29,08% SANTANDER 2,04 27,42% Taxa média 2,27 30,91% Fonte: Banco Central do Brasil - 14/11/08 14

17 TAXAS DE JUROS MÍNIMAS E MÁXIMAS PRATICADAS PELOS BANCOS As taxas mínimas ou máximas divulgadas pelo Banco Central correspondem aos valores efetivamente cobrados dos consumidores. Nota-se que existe uma variação enorme entre os valores mínimos e máximos cobrados pelos bancos ao longo de um mesmo ano e para a mesma modalidade de crédito. Em alguns casos, a variação supera 700%, o que pode servir de indicativo do grau de arbitrariedade e pouco embasamento na realidade para a fixação das taxas. Esta afirmativa é reforçada pela constatação, aliás feita reiteradamente pelos próprios bancos, de que não existem instrumentos adequados de cálculo de risco individual para cada tomador de empréstimo e, consequentemente, para personalizar as taxas dos bancos.. As tabelas a seguir trazem, assim, as taxas mínimas, máximas e as taxas médias cobradas ao longo do ano de Tabela 10 Taxa de juros - Bradesco 14/11/2008 Bradesco Taxa Mínima Taxa Máxima % % Taxa Média % PREFIXADO - Pessoa Física CHEQUE ESPECIAL 4,79 8,58 8,17 CREDITO PESSOAL 1,70 6,11 4,93 AQUI. BENS(VEÍCULOS) - PF 1,49 4,10 2,42 AQUI. BENS(OUTROS) - PF 1,85 4,10 3,15 Fonte: Banco Central do Brasil 14/11/08 Tabela 11 - Taxa de juros - Itaú 14/11/2008 Itaú Taxa Mínima Taxa Máxima % % Taxa Média % PREFIXADO - Pessoa Física CHEQUE ESPECIAL 3,16 8,95 8,01 CREDITO PESSOAL 0,99 7,09 4,84 AQUI. BENS(VEÍCULOS) - PF 1,16 3,20 2,35 AQUI. BENS(OUTROS) - PF 2,98 3,55 3,30 Fonte: Banco Central do Brasil 14/11/08 Tabela 12 - Taxa de juros - Santander 14/11/2008 Santander Taxa Mínima Taxa Máxima % % Taxa Média % PREFIXADO - Pessoa Física CHEQUE ESPECIAL 1,36 9,85 9,72 CREDITO PESSOAL 1,45 6,69 3,61 AQUI. BENS(VEÍCULOS) - PF 1,39 2,96 2,04 AQUI. BENS(OUTROS) - PF 2,44 5,82 4,03 Fonte: Banco Central do Brasil 14/1/08 15

18 Tabela 13 - Taxa de juros - HSBC 14/11/2008 HSBC Taxa Mínima Taxa Máxima % % Taxa Média % PREFIXADO - Pessoa Física CHEQUE ESPECIAL 1,46 9,25 9,05 CREDITO PESSOAL 1,90 7,60 4,32 AQUI. BENS(VEÍCULOS) - PF 2,15 3,95 2,15 AQUI. BENS(OUTROS) - PF 2,48 4,90 3,91 Fonte: Banco Central do Brasil 14/11/08 Tabela 14 - Taxa de juros - Unibanco 14/11/2008 Unibanco Taxa Mínima Taxa Máxima % % Taxa Média % PREFIXADO - Pessoa Física CHEQUE ESPECIAL 3,90 8,99 8,27 CREDITO PESSOAL 2,50 5,67 4,01 AQUI. BENS(VEÍCULOS) - PF 2,39 2,89 2,39 AQUI. BENS(OUTROS) - PF 1,62 3,50 2,91 Fonte: Banco Central do Brasil 14/11/08 16

19 INADIMPLÊNCIA NO BRASIL A oferta de crédito é um aspecto da expansão da atividade econômica do Brasil que remete a outra questão, que é a capacidade de pagamento de quem já tomou crédito ao longo do período de forte crescimento econômico. O endividamento do consumidor na economia moderna não é um fator visto como negativo: ao contrário do século XIX, as economias atuais dos países desenvolvidos estão baseadas na ideia de endividamento e portanto, de crédito e não na de poupança individual. Muitas vezes, sobretudo em períodos de crise, como a atual, a situação é de tal forma contraditória que ao mesmo tempo em que é necessário que o consumidor poupe e compre apenas à vista, de modo a dimensionar bem seus gastos, a economia dos países necessita que mais e mais dinheiro seja gasto, que cresça, portanto, o endividamento. Mas esta dinâmica própria das economias não sinaliza para o consumidor o momento em que ele deixa de ser apenas endividado, mas adimplente, isto é, honra todas suas dívidas (e contrai outras igualmente solúveis), para se tornar inadimplente e, eventualmente, superendividado. O consumidor inadimplente no Brasil pode ser considerado aquele que deixa de saldar algum débito por prazo igual ou superior a 90 dias. São estes indivíduos que passam a fazer parte das estatísticas de inadimplência do país. A Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) apresentou dados que a inadimplência de veículos alcançou padrões muito excessivos, atingindo 9,3% no valor médio anual em agosto de Em setembro avançou ainda mais. É preciso observar que o crédito de automóveis representa mais da metade dos financiamentos concedidos às pessoas físicas no País. Os dados da Acrefi demonstram que 22% do crédito está concentrado em oferta consignada, de risco quase zero, porque é vinculada à folha de pagamento do tomador do empréstimo. Quando a inadimplência do setor de crédito para automóveis subiu demais, os bancos dobraram os cuidados e reduziram em outubro em 14% o financiamento de carros novos e em 40% o de veículos usados. Foi o suficiente para paralisar as vendas e lotar os pátios das montadoras. 11 Com a festa do crédito em expansão surgiram a partir de 2002 os primeiros sinais do superendividamento. Cidadãos que recorrem às financeiras para complementar a renda são sugados por uma espiral perversa e contraem empréstimos para pagar empréstimos. Muitos são abordados nos grande centro de forma agressiva com o assedio dos vendedores de crédito das instituições financeiras, muitas delas pertencentes aos grandes bancos à caça de clientes. Interessante destacar que as duas modalidades de crédito rotativo juntas (cheque especial e cartão de crédito) totalizam praticamente 35% de todo o crédito à pessoa física (consumidor). Ao mesmo tempo, são as modalidades de taxas mais elevadas e as de mais fácil acesso, inclusive nas quais os bancos cometem mais abusos, como envio de cartões não-solicitados. 11 Jornal Gazeta Mercantil Inadimplência e crédito baixo contraem expansão Disponível <Hhttp://indexet.gazetamercantil.com.br/arquivo/2008/11/19/59/Inadimplencia-e-credito-baixo-contraemexpansao.htmlH> Acessado em 05/12/08 17

20 Vale lembrar também que o setor de cartões de crédito é marcado pela baixa concorrência e alta concentação. Praticamente Visa e Mastercard são as únicas bandeiras existentes em todo o território nacional (American Expresss detém uma parte pequena do mercado). Se no mundo inteiro são poucas as bandeiras de cartão de crédito, no Brasil, também as redes credenciadoras e as administradoras dos cartões de crédito são poucas e as diversas operações da cadeia desta modalidade de crédito estão concentradas nas mãos dos mesmos agentes econômicos. Visanet e Redecard são os credenciadores exclusivos das bandeiras, mas também concentram a prestação de serviços de rede (captação e processamento de transações e aluguel de máquinas) e as operações de compensação e liquidação das obrigações financeiras interbancárias decorrentes do uso dos cartões. O comércio sofre com as altas taxas de administração e credenciamento e o consumidor arca com estes custos. Tabela 15 - Índice de inadimplência por modalidade de crédito (%) - Pessoa física Data Crédito Cartão de Aquisição Total Cheque pessoal crédito Aquisição Aquisição Outras de especial (inclui crédito (rotativo e de bens de imóveis Operações 2 Pessoa consignado) parcelado 1 veículos Física 3 ) nov-07 9,1 5,3 24,5 3,1 12,3 3,2 15,8 7,1 dez-07 10,6 5,3 24,9 3,0 12,4 2,9 13,7 7,0 jan-08 10,1 5,4 24,9 3,1 12,5 2,5 13,9 7,1 fev-08 10,0 5,2 24,5 3,2 12,6 2,8 17,2 7,1 mar-08 8,5 5,1 24,0 3,3 12,0 2,7 14,8 6,9 abr-08 8,3 5,1 25,4 3,5 12,9 3,1 15,4 7,1 mai-08 8,9 5,3 25,2 3,7 13,2 2,9 16,6 7,4 jun-08 8,0 5,1 24,7 3,6 13,9 3,0 13,2 7,0 jul-08 8,4 5,2 26,2 3,7 13,7 3,2 14,1 7,3 ago-08 9,0 5,3 26,5 3,8 13,8 3,2 14,3 7,5 set-08 9,0 5,2 25,6 3,8 13,4 3,2 12,3 7,3 out-08 9,3 5,4 27,1 4,0 13,1 2,9 12,8 7,6 nov-08 10,0 5,4 26,7 4,1 14,7 3,0 13,2 7,8 Fonte: Bacen. Elaboração: Febraban. Notas: 1 - Parcelado pelo próprio banco; 2 - Adiantamento a depositantes, renegociação de dívidas, desconto de cheque, de recebíveis e de fatura de cartão de crédito; 3 - Média ponderada do saldo das carteiras coam atrasos superiores a 90 dias Conforme a tabela acima, nos últimos meses de 2008, a inadimplência para pagamentos com atraso de mais de 90 dias cresceu em média 7,8% no último ano e se mantém neste patamar, considerado alto quando comparado ao índice norte-americano de 4%, onde se praticam taxas de juros muito inferiores às do Brasil. O superendividamento é fruto de uma economia que cresce de forma instável e insuficiente, com carência de empregos e de renda. Agrava-se com o elevadíssimo custo do dinheiro, que é alto e embute todo o risco que penaliza o bom pagador em decorrente do perfil do mau pagador que, por sua vez, não se dá conta dos encargos financeiros a que se submete. Por outro lado, o superendividamento é potencilizado pelas más práticas das instituições credoras, com será visto adiante. 18

21 A ABUSIVIDADE DOS CONTRATOS BANCÁRIOS Passaremos, então, a uma breve análise das cláusulas abusivas nos contratos bancários por adesão, sob a ótica do Direito do Consumidor e dos Princípios Gerais de Contratação. Tal fator, indubitavelmente, contribui para o fenômeno do superendividamento. A vulnerabilidade técnica e jurídica do consumidor que utiliza os serviços bancários apresenta-se a partir do desconhecimento das condições de como são formalizados os contratos das operações de crédito elaborados previamente pelos bancos. Tal prática desrespeita a legislação consumerista que é clara quanto ao direito de o consumidor conhecer clara e previamente as condições pactuadas. Outra questão refere-se à elaboração das cláusulas e sua aplicação caracterizando a abusividade de acordo com a jurisprudência no âmbito da aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Ao abrir uma conta corrente, contratar um financiamento de veículo, contratar um cartão de crédito ou qualquer outro serviço bancário, a maioria dos bancos emite contratos com conteúdo padronizado, conhecidos como contratos por adesão, impressos previamente, com condições contratuais estabelecidas pelos bancos, sem que haja possibilidade do consumidor discutir o conteúdo das cláusulas dos serviços, anulando, na prática, uma fase de negociação preliminar. O esquema contratual vem pronto, devendo o consumidor aceitá-lo integralmente sem nenhuma opção de rever a proposta em parte ou na totalidade, limitando-o a aceitar o que lhe é imposto. O consumidor é obrigado a aceitar essas condições caso queira utilizar-se dos serviços bancários, seja para receber o salário, pagar contas ou guardar suas economias. Se por um lado o contrato por adesão facilita e agiliza a contratação de serviço, por outro, apresenta um desequilíbrio nas relações entre banco e consumidor. Os bancos valendo-se da posição economicamente favorável, muitas vezes acabam por trazer ao contrato cláusulas abusivas que afrontam ao princípio da boa-fé, da lealdade, da tutela da confiança e do equilíbrio contratual. Dependente de explicações ou de informações técnicas alheias à sua compreensão, o consumidor contratante, adere a uma situação contratual sem conhecer a carga obrigacional e seu alcance, o que evidencia sua vulnerabilidade técnica e jurídica 12. Com a entrada em vigor do CDC (Lei n. º 8.078/1990), as cláusulas contratuais dos contratos bancários passaram a poder ser discutidas no âmbito jurídico no aspecto de combate a abusividade. As regras estão contidas, basicamente, no Capítulo VI (Da Proteção Contratual), Seção II (Das cláusulas abusivas), arts. 51, 52, 53 e 54. Em recente pesquisa realizada pelo Idec junto a nove bancos, na contratação de empréstimos pessoais, forneceram contratos apenas cinco deles (Bradesco, Santander, Itaú, Unibanco e Nossa Caixa). Os outros quatro (Banrisul, CEF, Banco do Brasil, Real) forneceram apenas extratos da operação. Todos os contratos e as práticas dos bancos se aproximam. Contratos em letras muito pequenas; Contratos sem especificações do produto contratado pelo consumidor; 12 BITTAR, Carlos Alberto. Os Contratos de Adesão e o controle de Cláusulas Abusivas. São Paulo: Saraiva,

22 Contratos sem destaque para as cláusulas limitativas de direitos; Informalidade na contratação de crédito Na análise dos contratos dos bancos enfocados no presente relatório (Itaú, Unibanco, Santander e Bradesco), as principais constatações foram: 1) Apropriação de recursos existentes em qualquer tipo de conta do consumidor naquele banco para quitar débitos; Exemplo de claúsula contrato do Santander 2.4 Se não houver saldo suficiente na conta corrente para quitar as obrigações relativas à operação, fica o BANCO, conforme previsto no artigo 368 e seguintes do Código Civil Brasileiro autorizado a efetuar tais débitos em qualquer outra conta de depósito, aplicações ou disponibilidades existentes no BANCO, em nome do(s) EMITENTE(S) ou do(s) AVALISTA(S), podendo para tanto efetuar resgates e remanejar saldos de uma conta para outra. Exemplo de claúsula contrato do Unibanco 5.1 Salvo disposição específica em contrário, a liquidação de qualquer quantia devida em razão desta Cédula será feita mediante débito nas contas correntes de titularidade dos EMITENTES e dos CO-EMITENTES. Para tanto, os EMITENTES e/ou os CO-EMITENTES, neste ato, de forma irrevogável e irretratável, autorizam o UNIBANCO a debitar de quaisquer contas correntes por qualquer deles mantidas junto ao UNIBANCO, bem como a utilizar quaisquer recursos por eles mantidos junto ao UNIBANCO ou a suas coligadas, até quanto os fundos comportarem, todas e quaisquer quantias que lhe sejam devidas por força desta Cédula, nas respectivas datas de vencimento das obrigações, ficando a quitação dessas obrigações condicionadas à efetiva disponibilidade de recursos, sendo que, para tanto, o UNIBANCO fica, desde já, autorizado, nos termos dos artigos 684 e 685 do Código Civil, pelos EMITENTES e CO-EMITENTES. 2) Dispensa de informação prévia ao consumidor para levar suas informações ao serviço de proteção ao crédito (a lei exige a comunicação prévia); Exemplo de claúsula contrato do Unibanco 12. O UNIBANCO fica autorizado, verificado saldo devedor vencido e não pago, nos termos desta Cédula, independentemente de prévia comunicação, a indicar os nomes dos EMITENTES e dos CO-EMITENTES aos órgãos de proteção ao crédito. 3) Autorização para o banco considerar a dívida total antecipadamente vencida Exemplo de claúsula contrato do Bradesco 6 Vencimento Antecipado 6.1 É facultado ao Credor considerar antecipadamente vencida esta Cédula e exigível de imediato o pagamento do saldo devedor em aberto, apurado na forma da lei, independentemente de aviso ou notificação, tornando exeqüível a garantia pessoal outorgada nas seguintes hipóteses, além das previstas em lei: a) se a Emitente e/ou o(s) Avalista(s) inadimplir(em) quaisquer de suas obrigações; 20

23 b) se a Emitente e/ou o(s) Avalista(s) sofrer(em) legítimo protesto de título, se a Emitente for declarada insolvente; se houver qualquer evento indicador de mudança do estado econômico-financeiro da Emitente; c) se for movida qualquer medida judicial, extrajudicial ou administrativa, que possa afetar as garantais ou os direitos creditórios do Credor; d) se a Emitente deixar de substituir qualquer um do(s) Avalista(s) que vierem a encontrar-se em qualquer das situações acima. Outros exemplos de claúsulas abusivas nos contratos bancários podem ser vistos no Anexo 1. 21

24 PUBLICIDADE ENGANOSA E MARKETING AGRESSIVO A influência da publicidade no relacionamento entre bancos e consumidores aponta para a necessidade de um acompanhamento mais rigoroso por parte dos órgãos de defesa e proteção ao consumidor mesmo com a existência de uma legislação especifica como o CDC. As reclamações registradas contra oos bancos apresentam uma realidade em que estes não respeitam os consumidores no atendimento, no fornecimento de informações claras e precisas, no fornecimento de documentos, contratos, extratos, cópias de cheques, transparência nas relações e prazos não cumpridos, entre outras. Para seduzir o consumidor ao crédito, as instituições financeiras passaram a substituir o espaço hostil e constrangedor das agencias bancárias com sua portasgiratórias, profissionais de nível socioeconômico superior, operações complexas por intermédio das lojas de departamento, supermercados, ou seja, locais e vendedores mais próximos e familiares ao seu convívio e que tornam a contratação do crédito uma atividade prazerosa e aparentemente muito vantajosa de compra. Muitas vezes, os consumidores são levados a contrair empréstimos em suas próprias residências, pela abordagem direta de profissionaisou por meio dos serviços de telemarketing, que possibilitam a contratação por telefone. Faz também parte das estratégias de marketing, a divulgação do crédito com artistas de forte apelo popular, em horários de grande audiência na TV aberta, como novelas, programas de auditório, jornais dirigidos, com mensagens sedutoras e pouco ou nada esclarecedora de suas reais finalidades. Merece destaque o grande incentivo, intensificado desde 2007, aos financiamentos imobiliários e de veículos automotores, setores cujas cadeias produtivas construção civil e indústria automobilística são grandes geradores de emprego e de aquecimento da economia. Com prolongamentos de prazos sem precedentes, planos de financiamento sem entrada, prazos de carência e taxas de juros mais atrativas ainda que equiparáveis as mais altas do planeta os agentes financeiros atraem consumidores ingenuamente ávidos por realizar seus vários sonhos de consumo por meio do crédito fácil. Via de regra, os bancos prometem tratamento especial com slogans que estimulam e evidenciam tratamento diferenciado como: Bradesco Bradescompleto ; Itaú Feito para você ; HSBC Seu mundo de serviços financeiros ; Unibanco O banco que nem parece banco e Santander O valor das ideias. O banco mostra para seu cliente que ele não parece ser um banco como os outros, afastando qualquer imagem ruim associada a essas instituições (dívidas, altos juros, etc...). O banco faz com que o interlocutor o tenha como um companheiro, algo como sua segunda casa, tentando tornar a tarefa de lidar com o banco uma coisa agradável. Quando o cliente procura uma agência bancária, os slogans caem por terra. O consumidor se depara, na realidade, com extratos com tarifas cobradas sem explicação, falta de acordo prévio entre as partes, filas enormes, falta de informação, e campanhas de oferta de crédito fácil e facilidades para realizar sonhos. A publicidade enganosa nos bancos é facilmente identificada em algumas campanhas publicitárias. 22

25 Proposta Tarifa Zero - Unibanco Com o intuito de atrair novos clientes para os serviços que oferecem, é cada vez mais freqüente o anúncio de isenção de mensalidades para a manutenção das contas dependendo da movimentação. Ou seja, o consumidor é obrigado a adquirir produtos dos bancos como seguros (vida, residencial, veículo), títulos de capitalização, planos de previdência, serviços de débito automático de contas, entre outros. Cartão de crédito Megabonus - Unibanco Oferta de cartão de crédito com Megabonus, condicionando o consumidor a antecipar recursos na conta para posterior utilização e recompensa em bônus (este banco foi condenado judicialmente a pagar indenização por danos morais ). Unibanco 30 horas O banco informa possuir um sistema de atendimento de 30 horas, quando o atendimento é de 24 (telefone e internet) e 6 horas presencial, ou seja, os três canais de atendimento não excedem 24 horas. Cartão de Crédito Free Santander O banco ousa cobrar pelo não uso do cartão de crédito. As instituições oferecem cartões grátis, mas, em contrapartida, vinculam o benefício ao seu uso assíduo. Se o cliente não utilizar o cartão com a freqüência estipulada, tem de pagar tarifa de inatividade, também denominada por alguns bancos como tarifa de manutenção. Cartão de Crédito Santander Publicidade com desconto de 90% para pagamento de fatura em atraso e dificuldade para cancelar o cartão. A instituição insiste em negar que as tarifas de manutenção e de inatividade sejam substitutas da anuidade e cobradas para compensar o não pagamento da taxa convencional. A afirmação é duvidosa, uma vez que os cartões de crédito usuais (que arrecadam anuidade) emitidos por este banco não cobram tais tarifas quando o serviço não é utilizado. Cartões de crédito - Itaú O cartão de crédito é enviado ao cliente mesmo não tendo sido solicitado. Os cartões adicionais também seguem o mesmo padrão. A poposta de parcelamento automático de saldo de fatura oferece vantagens para o consumidor aumentar seu limite de crédito, parcelando o saldo devido e induzindo o cliente a expandir seu endividamento, sempre com a possibilidade de parcelar os valores devidos. 23

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