FORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E ESTRUTURAÇÃO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DA INDÚSTRIA TRADICIONAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Fabrício Molica de Mendonça

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1 COPPE/UFRJ FORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E ESTRUTURAÇÃO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DA INDÚSTRIA TRADICIONAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fabrício Molica de Mendonça Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, COPPE, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Doutor em Engenharia de Produção. Orientador: Henrique Pereira da Fonseca Netto Rio de Janeiro Outubro de 2008

2 FORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E ESTRUTURAÇÃO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DA INDÚSTRIA TRADICIONAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fabrício Molica de Mendonça TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DO INSTITUTO ALBERTO LUIZ COIMBRA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA DE ENGENHARIA (COPPE) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE DOUTOR EM CIÊNCIAS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. Aprovada por: Prof. Henrique Pereira da Fonseca Netto, Dr. Prof. Rogério de Aragão Bastos do Valle, Dr. Prof. Hamilton Carvalho Tolosa, Ph.D. Prof. Cláudio Antonio Gonçalves Egler, D.Sc. Prof. Mauro Borges Lemos, Ph.D. RIO DE JANEIRO, RJ BRASIL OUTUBRO DE 2008 ii

3 Mendonça, Fabrício Molica Formação, desenvolvimento e estruturação de arranjos produtivos locais da indústria tradicional do Estado de Minas Gerais/ Fabrício Molica de Mendonça. Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, XVIII, 266 p.: il.; 29,7 cm. Orientador: Henrique Pereira da Fonseca Netto Tese (doutorado) UFRJ/ COPPE/ Programa de Engenharia de Produção, Referencias Bibliográficas: p Arranjos Produtivos Locais. 2. Condicionantes Territoriais. 3. Indústria Tradicional. 4. Trajetória de formação I. Fonseca Netto, Henrique Pereira da. II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE, Programa de Engenharia de Produção. III. Titulo. iii

4 Dedicatória Aos meus Pais Roque e Neyde, pelo amor incondicional durante toda a minha vida. Aos meus irmãos Damares e Diuliano, que sempre estiveram ao meu lado e torcem pelo meu crescimento. Aos meus tios Silmar e Nazaré, que me apoiaram sempre que puderam. iv

5 Agradecimentos Ao Prof. Henrique Fonseca, pela confiança depositada no meu trabalho, apoio e orientação desde o meu ingresso no curso. Ao Prof. Rogério Valle, pelos ensinamentos, generosidade, amizade e apoio. À Maura Montella, pelo significado que tem na minha vida. Ao Levi, pela amizade e apoio nos momentos mais difíceis de tomada de decisão. Aos Tios Reinaldo e Regina pelo carinho com que me receberam no Rio de Janeiro, auxiliando em tudo que foi preciso para a minha instalação. Ao IEL/FIEMG do Estado de Minas Gerais por viabilizar o contato com os principais agentes de apoio e animação dos APLs estudados. A todos os profissionais das empresas e das entidades de apoio e animação que participaram do trabalho, pelo fornecimento de dados e informações necessários para a realização da pesquisa, com agradecimento especial para Carina Abritta, Wellington Doriguetto, Marcelo Gontijo, Cinthia Nobre, Eduardo Dilly. Aos amigos do SAGE, pela companhia e aprendizado, com agradecimento especial para Débora, Eduardo, Claudinha, Dejair, Rita, Paulinha, Antônio Marcos, Marília Magarão, Oswaldo, Iris, Roquemar, Saulo, Isis, Aline e Senhorinha Soyla. Aos amigos que encontrei ao longo desses últimos anos, pelo companheirismo nos momentos de lazer: Cristina, Sr Valente, D. Célia, Juliano, Geruza, Dilermando, Gabriel, Hiran, Enildo, Janete, Vinícius, Adriana, Gabriela, Márcia, Amaruri, Monique, Beatriz, Erika, Diogo, Marquinhos, Henrique, Dilma, Mirian e Zaíra. v

6 Resumo da Tese apresentada à COPPE/UFRJ como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Doutor em Ciências (D.Sc.) FORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E ESTRUTURAÇÃO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DA INDÚSTRIA TRADICIONAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS Fabrício Molica de Mendonça Outubro/ 2008 Orientador: Henrique Pereira da Fonseca Netto Programa: Engenharia de Produção. O presente estudo trata de investigação sobre os Sistemas Territoriais de Produção no âmbito de Arranjos Produtivos Locais (APLs), aprofundando questões específicas referentes à formação das firmas/empreendimentos e seu desenvolvimento em aglomerados territoriais, para mostrar como esses territórios foram estruturados de modo que se tornassem fatores de localização capazes de atrair e manter empresas relacionando entre si. Os APLs são originários de uma firma inicial verticalizada, estruturada sob a lógica funcional. Cada uma dessas empresas foi responsável por estruturar o território, dotando-o de condicionantes territoriais mínimos para a ampliação das atividades, por meio de fontes endógenas e auto-organizativas. Apesar de se poder identificar um modelo de trajetória territorial para os APLs estudados, cada APL possui características bastante específicas em relação ao número de agentes envolvidos e à forma de interação desses agentes no território. vi

7 Abstract of Thesis presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the requirements for the degree of Doctor of Science (D.Sc.) FORMATION, DEVELOPMENT AND STRUCTURING OF PRODUCTION CLUSTERS WITHIN TRADITIONAL INDUSTRIES IN MINAS GERAIS STATE, BRAZIL Fabrício Molica de Mendonça October / 2008 Advisor: Henrique Pereira da Fonseca Netto Department: Production Engineer. The present study discusses territorial production systems by analyzing cluster production, investigating specific issues involved in the formation of firms/ventures and how they develop into territorial clusters and showing how these territories are structured in such a way that they are able to attract and hold interrelated companies. Clusters start out with a single firm that has a vertical structure and is based on a functional logic. Each such company is responsible for structuring the territory, giving it the minimum of elements necessary to expand production activities through endogenous, self-organizing resources. Though a territorial development model could be identified for each of the production clusters under study, each cluster has very particular features, such as the number of agents involved and the way these agents interact within the territory. vii

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 1 PARTE I... 7 Embasamento teórico relativo ao processo de formação de arranjos produtivos locais.. 7 CAPÍTULO Redes, aglomerados produtivos e os Sistemas Produtivos Locais Definição e características das redes de empresa Tipologia de rede de empresas proposta por Markusen Distrito Industrial Mashalliano Distrito Industrial Centro Radial (Hub and Spoke) Distrito Industrial Plataforma Satélite Distrito Industrial Ancorado pelo Estado(state-centered) Outras tipologias envolvendo concentração espacial de firmas As Redes Topdown e as redes flexíveis Clusters Industriais Milieux inovadores Arranjo Produtivo Local, Sistema Produtivo e Inovativo Local e o Sistema Produtivo Local A Terminologia Arranjo Produtivo Local A concentração de empresas em aglomerações produtivas Externalidades marshallianas Externalidades schumpeterianas Externalidades transacionais Externalidades institucionais CAPÍTULO A formação dos Sistemas Produtivos Locais Os sistemas locais de produção Tipologia de sistemas territoriais de produção A formação e estruturação de sistemas locais de produção - Problemática PARTE II Os Arranjos Produtivos Locais das empresas de móveis e de confecções do Estado de Minas Gerais: características e funcionamento viii

9 CAPÍTULO Aspectos metodológicos da pesquisa APLs Eleitos para a Pesquisa Tipo de pesquisa Desenvolvida Técnicas de coleta e análise dos dados Desenvolvimento da pesquisa Limitações do estudo CAPÍTULO Os arranjos produtivos locais de móveis de Minas Gerais Cadeia Produtiva de móveis A indústria moveleira no âmbito internacional, nacional e no Estado de Minas Gerais Panorama Internacional Panorama Nacional Panorama de Minas Gerais Os Arranjos Produtivos Locais das empresas de móveis estudados em Minas Gerais O APL de Ubá O APL de Carmo do Cajuru CAPÍTULO Os arranjos produtivos locais de confecções de Minas Gerais Cadeia Produtiva Têxtil A indústria de confecção no âmbito internacional, nacional e no Estado de Minas Gerais Panorama Internacional Panorama Nacional Panorama de Minas Gerais Os Arranjos Produtivos Locais de empresas de confecções estudados em Minas Gerais O APL de Muriaé O APL de São João Nepomuceno PARTE III Análise da formação, desenvolvimento e estruturação de APLs da indústria tradicional, produtores de móveis e de artigos de confecção no Estado de Minas Gerais ix

10 CAPÍTULO Origem e evolução dos APL moveleiros e de confecção mineiros Origem dos APLs mineiros Condicionantes territoriais de incentivo ao surgimento dos aglomerados A evolução e estruturação dos aglomerados produtivos mineiros Modelo de formação e desenvolvimento dos APLs em Minas Gerais Análise dos condicionantes territoriais dos APLs mineiros Análise das especificidades da produção de móveis e de confecção Análise comparativa dos condicionantes dos APLs de Ubá e Carmo do Cajuru Condicionantes Marshallianos Condicionantes Schumpeterianos Condicionantes transacionais Condicionantes Institucionais Análise comparativa dos condicionantes dos APLs de Muriaé e São João Nepomuceno Considerações gerais sobre os condicionantes territoriais CAPÍTULO Sugestões de políticas privadas e públicas para os APLs mineiros e pistas para novas pesquisas Sugestões de políticas privadas e públicas Ações que extensivas a todos os APLs Ações Específicas para cada APL Ações Específicas para o APL de Ubá Ações Específicas para o APL de Carmo do Cajuru Ações Específicas para o APL de Muriaé Ações Específicas para o APL de São João Nepomuceno Pistas para novas pesquisas CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXO I Roteiro de entrevista usado na primeira fase da pesquisa de campo ANEXO II Roteiro de entrevista aplicada aos fabricantes na segunda fase da pesquisa de campo 260 x

11 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1. Tipologia de Arranjo Produtivo Local...22 Tabela 2. Fontes de coleta de dados dos APLs pesquisados...57 Tabela 3. Condicionantes territoriais utilizados para analisar os APLs estudados...61 Tabela 4. Dados Gerais da Indústria Moveleira Mundial em Tabela 5. Característica dos principais produtores mundiais de móveis...66 Tabela 6. Número de estabelecimentos produtivos do setor moveleiro, número de trabalhadores relacionados e valor das exportações, por Estado Brasileiro...67 Tabela 7. Principais Pólos Moveleiros e Potenciais no Brasil...67 Tabela 8. Característica dos principais produtores nacionais de móveis...68 Tabela 9. Participação percentual no emprego da indústria de móveis em Minas Gerais: regiões selecionadas (2007)...69 Tabela 10. Participação no número de estabelecimentos da indústria de móveis em Minas Gerais regiões selecionadas (2007)...70 Tabela 11. Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes e a preços de mercado e PIB/habitantes, por setor de atividade econômica, microrregião de Ubá Minas Gerais 2004 (R$ 1.000,00)...72 Tabela 12. Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes, a preços de mercado e PIB/habitantes, por setor de atividade econômica da cidade de Ubá...73 Tabela 13. Campo de atuação e contribuição das entidades integradas ao Arranjo Produtivo Local...88 Tabela 14. Relação de cursos de capacitação oferecidos pelo SENAI de Ubá...96 Tabela 15. Grupos temáticos do APL de Ubá e região e suas atribuições...98 Tabela 16. Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes e a preços de mercado e PIB/habitantes, por setor de atividade econômica, microrregião de Divinópolis Minas Gerais 2004 (R$ 1.000,00)...99 Tabela 17. Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes e a preços de mercado e PIB/habitantes, por setor de atividade econômica da cidade de Carmo do Cajuru no período de 1999 a Tabela 18. Campo de atuação e contribuição das entidades integradas ao Arranjo Produtivo Local xi

12 Tabela 19. Tabela 20. Tabela 21. Tabela 22. Tabela 23. Tabela 24. Tabela 25. Tabela 26. Tabela 27. Tabela 28. Tabela 29. Tabela 30. Tabela 31. Tabela 32. Tabela 33. Tabela 34. Principais fontes de aquisição de materiais pelas empresas moveleiras de Carmo do Cajuru Evolução do segmento do vestuário nos principais continentes (em bilhões de US$) Especificidades do setor do vestuário identificado no Brasil Número de estabelecimentos produtivos do setor moveleiro, número de trabalhadores relacionados por Estado Brasileiro Participação percentual no emprego da indústria do vestuário em Minas Gerais regiões selecionadas (2007) Participação no número de estabelecimentos da indústria do vestuário em Minas Gerais regiões selecionadas (2007) Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes e a preços de mercado e PIB/habitantes, por setor de atividade econômica, microrregião de Muriaé Minas Gerais 2004 (R$ 1.000,00) Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes e a preços de mercado e PIB/habitantes, por setor de atividade econômica da cidade de Muriaé no período de 1999 a Campo de atuação e contribuição das entidades integradas ao Arranjo..142 Resultado da participação de empresas do APL de vestuário de Muriaé em feiras especializadas Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes e a preços de mercado e PIB/habitantes, por setor de atividade econômica, segundo microrregiões Minas Gerais 2004 (R$ 1.000,00) Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes e a preços de mercado e PIB/habitantes, por setor de atividade econômica da cidade de São João Nepomuceno no período de 1999 a Campo de atuação e contribuição das entidades integradas ao arranjo de São João Nepomuceno Condicionantes territoriais favoráveis ao surgimento das pequenas empresas dos APLs estudados Comparação dos APLs de Ubá e Carmo do Cajuru, de acordo com a classificação de Mytelka e Farinelli Comparativo dos condicionantes marshallianos entre Carmo do Cajuru e Ubá xii

13 Tabela 35. Tabela 36. Tabela 37. Tabela 38. Tabela 39. Tabela 40. Tabela 41. Tabela 42. Comparativo dos condicionantes schumpeterianos entre Carmo do Cajuru e Ubá Comparativo dos condicionantes Transacionais entre Carmo do Cajuru e Ubá Comparativo dos condicionantes Institucionais entre Carmo do Cajuru e Ubá Comparação dos APLs de Muriaé e São João Nepomuceno, de acordo com a classificação de Mytelka e Farinelli Comparativo dos condicionantes marshallianos entre Muriaé e São João Nepomuceno Comparativo dos condicionantes shumpterianos entre Muriaé e São João Nepomuceno Comparativo dos condicionantes Transacionais entre Muriaé e São João Nepomuceno Comparativo dos condicionantes Institucionais entre Muriaé e São João Nepomuceno xiii

14 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Curva U e estratégias competitivas genéricas...15 Figura 2. Curva U e estratégias competitivas genéricas ampliadas...18 Figura 3. Processos e desafios para o desenvolvimento...36 Figura 4. Tipologias dos sistemas territoriais de produção...41 Figura 5. Resumo das tipologias do sistema territorial de produção...44 Figura 6. Os APLs mineiros Estudados e suas respectivas áreas de abrangência...54 Figura 7. Cadeia produtiva do setor moveleiro...64 Figura 8. Estrutura do Arranjo Produtivo de móveis de Ubá...80 Figura 9. Linha de produção de móveis chapeados e pintados...81 Figura 10. Linha de produção de móveis em madeira maciça conjugado com chapas.82 Figura 11. Linha de produção de móveis tubulares...84 Figura 12. Principais linhas de produtos do Arranjo de Ubá...85 Figura 13. Destinação das vendas dos produtos do APL de Ubá...89 Figura 14. Participação em feiras...90 Figura 15. Itens terceirizados pelas empresas...90 Figura 16. Serviços gerais terceirizados pelas empresas do APL...91 Figura 17. Tipo de relacionamento entre fabricantes e fornecedores...95 Figura 18. Estrutura do Arranjo Produtivo Moveleiro de Carmo do Cajuru Figura 19. Processo produtivo de produtos em madeira maciça de Carmo do Cajuru 108 Figura 20. Linha de produção de móveis em madeira maciça conjugado com chapas109 Figura 21. As linhas de produtos fabricados pelas empresas de Carmo do Cajuru Figura 22. Destinação das vendas de móveis de Carmo do Cajuru Figura 23. Participação em feiras pelas empresas de Carmo do Cajuru Figura 24. Itens terceirizados e o percentual de empresas que terceirizam Figura 25. Cadeia Produtiva Têxtil Vestuário/Confecções Figura 26. Estrutura do Arranjo Produtivo de Vestuário de Muriaé Figura 27. Diagrama do processo produtivo da indústria do vestuário de Muriaé e região Figura 28. Principais linhas de produtos do Arranjo Produtivo de Muriaé Figura 29. Destinação das vendas dos artigos em confecção de Muriaé Figura 30. Participação em feiras Figura 31. Estrutura do Arranjo Produtivo de Vestuário de São João Nepomuceno..159 xiv

15 Figura 32. Diagrama do processo produtivo da indústria do vestuário de São João Nepomuceno Figura 33. Principais linhas de produtos do Arranjo Produtivo de São João Nepomuceno Figura 34. Participação em feiras Figura 35. Itens terceirizados nas atividades de produção das empresas de São João Nepomuceno Figura 36. Serviços gerais terceirizados pelas empresas de São João Nepomuceno Figura 37. Estrutura Geral dos Arranjos Produtivos Locais Figura 38. Modelo de formação desenvolvimento dos APLs mineiros xv

16 SIGLAS E ABREVIAÇÕES USADAS ABIMÓVEL: Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário ABRAVEST: Associação Brasileira do Vestuário ACIU: Associação Comercial e Industrial de Ubá ACIUBÁ: Associação Comercial e Industrial de Ubá ACM: Associação Comercial de Muriaé. ADMR: Agência de Desenvolvimento de Muriaé e Região ADR: Agência de Desenvolvimento Regional ADUBAR: Agência de Desenvolvimento de Ubá e Região APEX: Agência de Promoção de Exportações e Investimentos APL: Arranjo Produtivo Local ASSIMODA: Associação das Indústrias de Moda BASA: Banco da Amazônia BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social CAD - Computer Aided Design C&T: Ciência e Tecnologia CDL: Clube de Diretores Lojistas CEAG-MG: Centro de Apoio a Pequenas e Médias Empresas de Minas Gerais CEBRAE: Centro Brasileiro de Apoio à Pequena e Média Empresa CEF: Caixa Econômica Federal CETIQT: Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil CNI: Confederação Nacional da Indústria CONDESSC: Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Setor de Confecções CONFEX: Consórcio de Exportação de Artigos em de Confecção CTC: Cadeia Produtiva Têxtil DRMR: Delegacia Regional de Muriaé e Região EQUIPOTEL: Feira de equipamentos para hotéis e restaurantes FAGOG: Faculdade Ubaense Governador Ozanam Coelho FEMAP: Feira de Máquinas e Matérias-Primas FEMMUR: Feira de Móveis e de Máquinas de Ubá e Região FEMOCC: Feira de Móveis de Carmo do Cajuru xvi

17 FEMUR: Feira de Móveis de Ubá e Região FENAVAM: Feira Internacional da Indústria Moveleira FENIT: Feira Nacional da Indústria Têxtil FEVEST: Feira Brasileira de Moda Íntima FIEMG: Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais GEOR: Gestão Estratégica Orientada para Resultados GREMI: Groupe de Recherche Européen sur les Milieux Innovateurs IBGE: Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística ICMS: Imposto sobre circulação de mercadoria e serviço IEDI Instituto de Estudos para Desenvolvimento Industrial IEL: Instituto Euvaldo Lodi INDI: Instituto Nacional de Desenvolvimento Industrial INTERSIND: Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Marcenaria de Ubá IPC: Índice de Preço ao Consumidor MCT: Ministério da Ciência e Tecnologia MDF: Medium-density fiberboard MDIC: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MME: Ministério de Minas e Energia MOVEXPORT: Associação dos Exportadores de Móveis de Ubá e Região P&D: Pesquisa e Desenvolvimento PIB: Produto Interno Bruto PME: Micro, Pequena e Média Empresa PRODER: Programa de Desenvolvimento e Renda RAIS/MTE: Relação Anual de Informações Sociais, Ministério do Trabalho REDESIST: Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais SEBRAE: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SENAI: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SESI: Serviço Social da Indústria SETEX: Programa de capacitação para exportação SIF: Serviço de Investigações Florestais SINDIMOV-MG: Sindicato das Indústrias do Mobiliário e de Artefatos de Madeira no Estado de Minas Gerais SINDIVEST: Sindicato das Indústrias do Vestuário de São João Nepomuceno SMDE: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Muriaé xvii

18 SOAC: Sindicato dos trabalhadores na Indústria de Confecções de Roupa SPILs: Sistemas Produtivos e Inovativos Locais SPL: Sistema Produtivo Local UEMG: Universidade Estadual de Minas Gerais UFJF: Universidade Federal de Juiz de Fora UFLA: Universidade Federal de Lavras UFMG: Universidade Federal de Minas Gerais UFRJ: Universidade Federal do Rio de Janeiro UFV: Universidade Federal de Viçosa UNIPAC: Universidade Presidente Antônio Carlos xviii

19 INTRODUÇÃO As discussões sobre a importância do território como fator de desenvolvimento tem-se intensificado a partir da análise do desenvolvimento econômico ocorrido na Terceira Itália (Itália) e no Vale do Silício 1 (EUA), nas décadas de 70 e 80, originado pela concentração de micro, pequenas e médias empresas organizadas na forma de redes relacionadas (PMEs), que aponta a localização como fonte de vantagens competitivas. Essas regiões apresentaram altas taxas de crescimento em relação à média regional em seus respectivos países, bem como, de outros países, num quadro de recessão econômica 2. Em termos da análise espacial, houve um renovado interesse pelas idéias de Alfred Marshall 3, que destacou os ganhos de eficiência decorrentes dos aglomerados produtivos, em que pequenas firmas se agrupam no que ele chamou de distritos industriais. Esses ganhos de eficiência se devem a externalidades positivas que geram rendimentos crescentes a partir da proximidade locacional, como aglomeração da oferta e da demanda e transbordamentos de conhecimento. Neste contexto, algumas terminologias para descrever essas manifestações territoriais surgiram, ressaltando os termos Arranjos Produtivos Locais (APLs) e Sistemas Produtivos Locais (SPLs). Apesar desses conceitos ainda serem muito discutidos, neste trabalho será usado o conceito de APLs 4 desenvolvido pela Redesist 5, 1 O Vale do Silício foi caracterizado pela implantação de inúmeras PMEs, especializadas em tecnologia de ponta, que trabalham num regime de produção horizontalizado, em que cada empresa se especializa em uma parte do produto. Este se constitui um dos casos de maior sucesso da indústria americana, no qual a Universidade de Stanford (Califórnia) teve papel fundamental no que tange ao incentivo à cooperação entre as firmas e promoção do dinamismo econômico da região. Segundo Mateu (2003), isso associado à existência de uma oferta razoável de insumos e serviços especializados incentivou o surgimento e desenvolvimento de pequenas firmas na região. As informações e experiências têm fluxo livre entre as firmas, o que é facilitado pelo fato de os técnicos também terem bastante mobilidade entre as firmas. 2 Outros estudos, envolvendo os Sistemas Territoriais de Produção, mostraram inúmeros casos de sucessos, em diversos países, como Baden-Wurttemberg, na Alemanha; West Jutland, na Dinamarca; Fuenlabrada, Catellón, Mondragón e o Vallés Oriental, na Espanha; Centre-Maurice, Montrèal e Bois- Francs, no Quebec, Canadá; Silicon Valley, Route 128 e partes da Grande Los Angeles, nos Estados Unidos; etc. No Brasil, ressaltam-se os casos do Vale dos Sinos/RS e Franca/SP, associados à produção calçadista, São José dos Campos/SP, à de aeronaves e Nova Friburgo, à de moda íntima. 3 Embora Marshall nunca tenha mencionado o termo espaço em seus escritos 4... aglomerados territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais com foco em um conjunto específico de atividades econômicas que apresentam vínculos mesmo que incipientes. Geralmente envolvem a participação e a interação de empresas que podem ser desde produtoras de bens e serviços finais até fornecedoras de insumos e equipamentos, prestadoras de consultoria e serviços, comercializadoras, clientes, entre outros e suas variadas formas de representação e associação. Incluem também diversas outras instituições públicas e privadas voltadas para: formação e capacitação de recursos 1

20 que é o mais amplo, incluindo desde arranjos mais rudimentares até os mais complexos e articulados. Além disso, o uso desse conceito não envolve juízo de valor quanto à ocorrência ou não de inovação ou mesmo se há uso sistemático de sistemas de inovação. O presente trabalho acadêmico trata de investigação, até então pouco contemplada de forma sistemática na literatura especializada, sobre os Sistemas Territoriais de Produção no âmbito de Arranjos Produtivos Locais (APLs), do tipo Distritos Marshallianos e a sua versão italiana, aprofundando questões específicas referente à formação das firmas/empreendimentos e seu desenvolvimento em aglomerados territoriais. O entendimento deste tipo de organização industrial/regional passou a ser importante na implementação de políticas de desenvolvimento de regiões e países, na busca de estratégias que visem acelerar o ganho de competitividade por meio da promoção, maturação e desenvolvimento de arranjos produtivos locais. No Brasil, no âmbito do governo federal, a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior elegeu, dentre outras medidas, o fortalecimento dos APLs como forma de contribuição ao desenvolvimento, buscando gerar capacitações, para elevar a competitividade no cenário internacional (MDIC, 2003). Os APLs aptos a serem beneficiados pelos mecanismos de política e suas instituições de apoio - BASA, SEBRAE, APEX, MDIC, MME, CEF, BNDES, IEL, etc. foram identificados e divulgados pelo MDIC 6. No âmbito dos Estados e das agências federais de desenvolvimento regional, vários deles apostam no desenvolvimento e no êxito destes sistemas territoriais de produção. Entretanto, um pacote de incentivos de uma política industrial genérica para os APLs tem apresentado dificuldades. O fato das empresas estarem agrupadas em determinado aglomerado produtivo não garante a geração de vantagens provenientes de economias externas e nem se pode afirmar que os benefícios trazidos por um determinado aglomerado territorial poderão ser obtidos em outros aglomerados. Além disso, os aglomerados são diversificados, tendo diferentes graus de desenvolvimento, de integração da cadeia produtiva, de articulação, associativismo, de integração entre os agentes e instituições locais e de capacidade para inovação. Essas diferenças são humanos (como escolas técnicas e universidades); pesquisa desenvolvimento e engenharia; política, promoção e financiamento (Cassiolato & Lastres, 2003:27). 5 A Redesist Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais - é uma rede de pesquisa interdisciplinar, que tem como foco de pesquisa os arranjos e sistemas produtivos locais. É coordenada pelo Instituto de Economia da UFRJ. Foi formalizada no ano de acesso em 28 de janeiro de

21 resultantes de vários fatores, tais como: a evolução histórica, a organização institucional, o contexto social e cultural, a estrutura produtiva, as formas de inserção nos mercados nacional e internacional, as estruturas de governança, a logística, dos padrões de associativismo e de cooperativismo, as formas de aprendizado e de disseminação do conhecimento local, como sugere Suzigan et. al., Outra dificuldade está relacionada ao fato de que, muitas vezes, um simples aglomerado de empresas é forçosamente denominado APL para ser beneficiado por políticas públicas de apoio ao desenvolvimento do território. É sabido que, na literatura contemporânea referente a Economia Industrial, Economia Regional e Geografia Econômica, existem diversos estudos sobre Arranjos Produtivos Locais. Parte significativa desses estudos está relacionada: com avaliações ex post de características de arranjos e suas contribuições para o desenvolvimento local/regional/nacional; com a identificação de potencial de aglomerações empresariais em um setor; com o emprego de metodologias de identificação de arranjos produtivos locais, etc. Porém, há carência de estudos que busquem compreender a natureza do fenômeno, compreendendo a formação, o desenvolvimento e a estruturação desses arranjos. Entendemos que tais estudos podem contribuir para o melhor entendimento do fenômeno, bem como para o desenvolvimento de políticas públicas mais eficazes. O avanço das metodologias de identificação e classificação de APLs, em geral, traz novas reflexões sobre este novo paradigma do desenvolvimento regional/local, mostrando que essas manifestações surgem de forma espontânea numa região, iniciadas pelo próprio ambiente local, baseado nos conhecimentos e habilidades dos agentes sociais e das empresas locais. Por isso, a natureza da organização de um APL não pode ser criada e nem imposta por lei. Eles são construídos por um processo de endogeneização no território, de dentro para fora, em cima de uma lógica territorial, levando em consideração o passado, a cultura, as relações exercidas entre empresas. Por isso, cada APL possui suas especificidades. Nesse processo de crescimento e desenvolvimento endógeno, a participação dos territórios, principalmente em relação ao espaço urbano, tem sido considerada uma questão importante, uma vez que, segundo Krugman (1991), ao avaliar a interação entre demanda, custos de transporte e rendimentos crescentes, chega à conclusão de que o empresário, ao decidir produzir, busca se localizar onde há procura elevada para determinado tipo de especialização e esse aumento da procura torna-se forte atrativo para novos produtores. Assim, um mercado urbano menos dinâmico apresentaria 3

22 limitações para o crescimento das firmas e, conseqüentemente, para a opção de localização, uma vez que, reduziria as possibilidades da geração das economias de escala, repercutindo no crescimento das firmas do APL. Se um mercado urbano pouco dinâmico limita e condiciona o desenvolvimento das firmas aglomeradas em espaço restrito, então, como os APLs, nesses espaços, foram estruturados dentro de uma lógica territorial, de modo que se tornassem fatores de localização capazes de atrair e manter empresas relacionadas entre si? Assim, o estudo tem como objetivo geral analisar quatro arranjos produtivos locais da indústria tradicional 7, envolvendo a produção de móveis e confecções, préselecionados no Estado de Minas Gerais, de modo a identificar a trajetória empresarial e territorial desses APLs, ou seja, identificar como esses APLs se formaram, como se desenvolveram, como estão estruturados. Pergunta-se se há algum modelo de trajetória setorial e/ou territorial identificável, o que seria útil ao aprimoramento de políticas públicas direcionadas para o fortalecimento desse tipo de organização empresarial, que tem base na estruturação do território. Para atingir a finalidade proposta, o estudo envolve: a) a gênese desses APLs, por meio do levantamento do histórico de criação e desenvolvimento de cada aglomerado; b) o processo de formação desses APLs; c) o levantamento dos agentes envolvidos; d) o relacionamento entre as empresas dentro dos aglomerados; e e) os tipos de externalidades territoriais que podem estar contribuindo ou servindo de restrição para o desempenho desses APLs. O Estado de Minas Gerais foi escolhido em virtude de suas condições históricas de ocupação e a natureza técnica das primeiras indústrias que levou a um padrão disperso de localização 8. Com isso, verificam-se disparidades regionais significativas, apresentando áreas industriais com nítidas diferenças de dinamismo. No Estado há 7 Segundo Kupfer (1998), a indústria tradicional é aquela que, independentemente do sistema técnico de produção adotado contínuo ou montagem -, têm como identidade a elaboração de produtos manufaturados de menor conteúdo tecnológico, em geral, destinados ao consumo final. Correspondem a atividades que historicamente foram as primeiras a serem organizadas industrialmente, como as indústrias de alimentos, têxtil e vestuário, calçados e de móveis. 8 A antiga capital, Ouro Preto, pela ausência de entorno agrícola e de condições físico-territoriais, nunca exerceu o papel de um centro urbano com capacidade de polarizar as suas várias regiões. Belo Horizonte, só exerceu influência sobre a vida econômica do Estado a partir da década de 30. A indústria têxtil foi localizada de forma desconcentrada, em razão da existência de excedente econômico e de quedas d água, que pudessem funcionar como fontes energéticas. A indústria siderúrgica, após várias tentativas fracassadas, foi-se localizando na Região Central do Estado, devido à disponibilidade de matérias-primas, porém de forma dispersa. A indústria de alimentos ora acompanhava a distribuição da produção agrícola, ora vinculava-se aos pequenos mercados locais das antigas cidades, criadas à época da mineração, ou às novas cidades que nasciam ou se expandiam, em função da dinâmica regional da agricultura e da pecuária(figueiredo & Diniz, 2000). 4

23 microrregiões 9 em depressão, estagnadas, de crescimento moderado, de rápido crescimento e de crescimento acelerado (Figueiredo & Diniz, 2000). Como conseqüência, tem apresentado desempenho econômico e social aquém do seu potencial, com altos níveis de desemprego; necessidade de investimento em infraestrutura; baixa geração de emprego dos novos, grandes e médios projetos industriais e as condições sociais precárias em grande parte do Estado (FIEMG, 1999). Porém, o Governo Estadual acredita na dinamização, dos APLs mineiros, como instrumento inovador de política de desenvolvimento regional, para solucionar tais problemas, mesmo porque, foram identificados pelo MDIC, 89 APLs, em Minas Gerais, fazendo com que este Estado ocupasse uma posição de 2º lugar, em número de APLs eleitos em território nacional. Foram escolhidos os APLs da indústria tradicional, uma vez que este tipo de aglomerado, por não nascer de uma infra-estrutura de Ciência e Tecnologia (C&T), em muitos casos, não possui formas embrionárias de coordenação e de governança. Podem entrar num círculo vicioso de estagnação ou regressão, caso não recebam apoio explícito do setor público, especialmente do poder local (Lemos et. al., 2003). Como muitos aglomerados de empresas têm sido enquadrados como APL para serem beneficiados por políticas públicas de apoio ao desenvolvimento, optou-se por restringir o estudo aos APLs de dois ramos tradicionais da indústria moveleira e de confecção, reconhecidos pelos governos Federal e Estadual e, ainda, que sofrem atuação do SEBRAE 10 e/ou do IEL 11. Foram escolhidos os seguintes APLs: APL do Pólo Moveleiro de Ubá; APL da Indústria de Móveis de Carmo do Cajuru; APL da Indústria de Confecção de Muriaé e; APL da Indústria do Vestuário de São João Nepomuceno. A comparação de APLs de um mesmo segmento contribui na identificação de diferentes fases de desenvolvimento e nas especificidades locais. No que se refere à metodologia da pesquisa, a pesquisa foi desenvolvida por meio da abordagem denominada Pesquisa Qualitativa, de cunho descritivo. O universo da pesquisa foram os próprios arranjos produtivos locais estudados. A coleta de dados 9 Os 853 municípios mineiros foram agrupados em 66 microrregiões acessado em 28 de janeiro de m_diretoria=apls%20-20arranjos%20produtivos%20locais&cod_pasta_pai=&cod_publicacao=3094&pastasabertas) acessado em 28 de janeiro de

24 foi desenvolvida por meio das técnicas de pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, entrevista semi-estruturada e entrevista estruturada. A entrevista semi-estruturada foi desenvolvida de modo focalizado, tendo-se por base para o seu desenvolvimento um roteiro, elaborado em função dos itens que se desejava investigar. Já a entrevista estruturada foi desenvolvida após o estudo dos dados obtidos na fase anterior, por meio da aplicação de um questionário estruturado a amostras de empresas dos APLs. Em relação a estrutura da tese, esta foi dividida em três partes. Na parte I, composta por dois capítulos, procurou-se fazer uma revisão de literatura de modo a construir um embasamento teórico relativo ao processo de formação de Arranjos Produtivos Locais. No Capítulo 1, foram levantados as principais definições e conceitos de temas como redes de empresa, aglomerados produtivos e sistemas produtivos locais. No Capitulo 2, foram discutidos temas relacionados com a formação e estruturação de SPLs, abordando temas como: a localização e os aspectos regionais como vantagens competitivas, tipologias de sistemas territoriais de produção, o surgimento dos sistemas produtivos locais. Neste capítulo foi levantada a problemática da temática que norteia o desenvolvimento do trabalho da pesquisa. Na parte II, composta por três capítulos, procurou-se apresentar os dados coletados na pesquisa de campo envolvendo os quatro APLs. No Capítulo 3 foi descrita a metodologia do trabalho, levantando os métodos, as técnicas e limitações da pesquisa. No Capítulo 4, foram apresentados os estudos envolvendo os APLs da indústria moveleira, seguida da análise comparativa dos dois arranjos pesquisados, com base nos condicionantes territoriais levantados. No Capítulo 5, foram apresentados os estudos envolvendo os APLs da indústria de confecção, seguida da análise comparativa dos dois arranjos pesquisados, com base nos condicionantes territoriais levantados. Na parte III, composta de três capítulos, procurou-se consolidar os estudos da pesquisa de campo, envolvendo os arranjos selecionados, confirmando-se a hipótese desta tese, que em síntese encontra-se na conclusão. No Capítulo 6, foi mostrada a origem e a evolução dos APLs estudados, e, com base nesta análise, foi criado o modelo de formação e desenvolvimento destes aglomerados. No Capítulo 7, foi feita a análise dos condicionantes territoriais das correntes de pensamento Mashallianas, Shumpterianas, Transacionais e Institucionais. No Capítulo 8, foram sugeridas políticas para os APLs estudados e, ainda, foram sugeridas novas pesquisas, dando continuidade a este trabalho. 6

25 PARTE I Embasamento teórico relativo ao processo de formação de arranjos produtivos locais 7

26 Nas últimas décadas, a partir das experiências bem sucedidas de desenvolvimento econômico ocorridas na Terceira Itália e Vale do Silício, têm-se intensificado as discussões sobre a importância de manifestações territoriais, no âmbito de sistemas Produtivos Locais, como forma de organização da produção que induz o desenvolvimento local. Por isso, tais manifestações têm sido perseguidas por políticas de planejamento e desenvolvimento para incentivar sua propagação nas diversas regiões dos países. O interesse por esse tipo de organização diz respeito ao fato de que essa forma de organização industrial, desenvolvida dentro de uma lógica territorial, tem contribuído para ganhos em termos de competitividade em todo mundo, servindo como importante estratégia de sobrevivência para as micro, pequenas e médias empresas. A partir de então, houve crescente convergência entre visões de diferentes escolas de pensamento de que o foco de análise de competitividade deixasse de ser exclusivamente a firma e passasse a incidir sobre as relações entre firmas e entre estas e demais instituições dentro de um espaço restrito. A noção de competitividade incorporou fatores situados fora do âmbito das firmas, considerando-se: a) as externalidades aglomerativas, como infra-estruturas, aparato político institucional e regulatório, centros de educação e formação, mão-de-obra qualificada; b) a estrutura da indústria e organização da firma com base nas redes e oligopólio global; c) as preocupações com os aspectos relacionados com as mudanças tecnológicas e; d) os elementos não mercantis do ambiente territorial, como práticas cooperativas não formais e vínculos institucionais. Nesta primeira parte do trabalho, procurou-se fazer uma revisão bibliográfica, levantando os principais conceitos, definições e temas relacionados com as manifestações territoriais e aspectos regionais como vantagem competitiva, fornecidas pela literatura internacional. Assim, além da construção da hipótese da tese, nesta parte, foram consolidados grupos de condicionantes territoriais que serviram de base para analisar, num segundo momento, a formação, o desenvolvimento e a estruturação de Arranjos Produtivos Locais no Estado de Minas Gerais. 8

27 CAPÍTULO 1 Redes, aglomerados produtivos e os Sistemas Produtivos Locais 1.1 Definição e características das redes de empresa De acordo com Britto (2002), nas últimas décadas, houve diversas tendências relacionadas ao padrão evolutivo das principais economias capitalistas, tais como: a) consolidação de um paradigma organizacional, com base na experiência de empresas japonesas, incorporando novos princípios gerenciais, que enfatizam a cooperação interindustrial nas articulações entre produtores e fornecedores; b) estruturação de sistemas produtivos com base na especialização flexível; c) intensificação da concorrência e a globalização dos mercados, que resulta em estímulos a montagem de alianças estratégicas com múltiplos formatos entre empresas; d) consolidação de novas tecnologias de informação e de comunicação, que facilitam a interação entre agentes; e) evolução no sentido de uma nova sistemática de realização de atividades inovativas, crescentemente baseadas na aglutinação de múltiplas competências e em projetos cooperativos de caráter interdisciplinar; f) mudança de enfoque da política industrial implementada em diversos países, apoiando redes de empresas, em contraposição ao apoio a empresas isoladas. Em decorrência dessas mudanças, surgem as chamadas redes de firmas, em que as relações entre os participantes, freqüentemente, são pautadas por relações de longo prazo e pelo comprometimento mútuo dos parceiros com investimentos em ativos específicos e padrões operacionais compatíveis ao longo da cadeia produtiva 12. Na busca pelo conceito do termo rede, Amato Neto (2000:46) mostrou que o conceito é muito abrangente e complexo. As diversas definições apresentadas por autores como Ribault et. al. (1995), Ceglie & Dini (1999), Podolny & Page (1998) e Wegner et. al. (2004), mostram que as redes de empresas se caracterizam como grupo de organizações 12 A cadeia produtiva é definida como um conjunto de atividades interdependentes que têm por objetivo produzir, modificar e distribuir um produto (Zylbersztain et. al., 1993). Essas atividades se articulam desde os insumos básicos até o consumidor final do produto, incluindo o processamento da matéria-prima e sua transformação, a distribuição e a comercialização do produto, constituindo os elos de uma corrente ou cadeia. As cadeias são importantes, já que são responsáveis por suprir o consumidor final de produtos em quantidade e qualidade compatíveis com suas necessidades e a preços competitivos (IEL, 2003). 9

28 que colaboram entre si, visando atingir objetivos comuns, por meio de relações horizontais ou verticais. Nesse sentido, Britto (2002) define redes de empresas como arranjos interorganizacionais, baseados em vínculos sistemáticos entre empresas independentes, que dão origem a uma forma particular de coordenação das atividades econômicas. Segundo o autor, a amplitude e a complexidade das interdependências entre empresas e outras organizações ou instituições tem sido caracterizadas em temas diversos, como: a) alianças estratégicas e outras formas de cooperação produtiva e tecnológica entre empresas; b) programas de cooperação específicos, envolvendo agentes com competências em áreas distintas, que interagem entre si para viabilizar determinada inovação; c) processos de subcontratação e de terceirização realizados por empresas especializadas em determinadas atividades; d) sistemas flexíveis de produção, baseados em relações estáveis e cooperativas entre empresas atuantes em determinado ramo de atividades; e) distritos industriais baseados na aglomeração espacial de empresas e outras instituições, que interagem entre si no âmbito de determinada região; f) sistemas nacionais e regionais de inovação baseados na especialização e interação de diversos tipos de agentes envolvidos, com a realização de atividades inovativas, tais como empresas, universidades, outras instituições, etc. Num primeiro momento, as redes são formadas para reduzir o risco das regiões perderem investimentos, em virtude da (re)localização de plantas produtivas e a sua eventual instalação em outras regiões com menores custos de operação (Markusen, 1996). Assim, a organização das atividades econômicas, a partir da coordenação entre empresas, pode ser uma estratégia importante para a redução da incerteza. Com o fortalecimento das relações das empresas envolvidas, a rede proporciona: competitividade, incremento na operacionalidade, investimento acessível, pesquisas, tecnologia de qualidade, certificação de qualidade e rentabilidade (Abreu, 2002). Isto mostra que a capacidade de atração de trabalho e capital de cada região ou localidade passa a depender, cada vez mais, da capacidade da região de se especializar naquilo que consiga estabelecer vantagens comparativas efetivas e dinâmicas. Essas vantagens são decorrentes do seu conjunto de elementos naturais, econômicos, sociais, culturais e políticos, complementares ou sistêmicos, associados à capacidade local de promoção continuada de sua inovação. 10

29 De acordo com Markusen (1996), nessa linha de raciocínio, um tipo de rede muito pesquisado se baseia na literatura sobre os novos distritos industriais, centrada na expansão de indústrias na região conhecida como Terceira Itália. A autora define um distrito industrial como uma área espacialmente delimitada, com nova orientação de atividade econômica de exportação e especialização definida, podendo ter como base recursos naturais ou certos tipos de indústria ou serviços. Nestes distritos a capacidade de atração e de retenção de investimentos está relacionada ao papel de firmas pequenas e inovadoras, articuladas em um arranjo cooperativo de âmbito e direção regionais, o que lhes dá capacidade de adaptação e de crescimento. No âmbito das discussões sobre a reorganização espacial da atividade industrial, Markusen (1996) propõe tipologias de rede de empresas, com base em distritos industriais. 1.2 Tipologia de rede de empresas proposta por Markusen A tipologia de redes de empresa, focada em Distritos Industriais, proposta por Markusen, é baseada na relação que as firmas mantêm com as outras do próprio distrito, e também com aquelas fora dele; na flexibilização do trabalho; na identificação dos trabalhadores com o distrito; na origem do mercado de trabalho; dentre outros fatores. Assim, sugere a seguinte tipologia: Distrito Marshalliano; Distrito Centro Radial; Distrito Plataforma Satélite e; Distrito Ancorado pelo Estado Distrito Industrial Mashalliano O conceito de distrito industrial foi retomado na década de 1980 por alguns autores, tais como Piore e Sabel (1984); Scott e Storper (1988), Storper e Scott (1989); Garofoli, (1983); Becattini, (1987), Becattini (1989); Brusco (1990); e Schmitz & Musyck (1994), em vários estudos de caso de industrialização e de desenvolvimento locais. O conceito de distritos industriais se deu primeiramente pela análise que enfocava os aspectos relativos ao desenvolvimento comum da Terceira Itália. De acordo com Markusen (1996), o distrito industrial marshalliano é formado por PMEs, em um determinado espaço, aproveitando economias externas de aglomeração. Esse tipo de distrito é encontrado em duas formas: a) na formulação original, conhecida na literatura como os Distritos Marshallianos; b) Na formulação 11

30 Italiana, conhecida na literatura como Distrito Industrial Italiano, que se trata de uma variação do modelo descrito por Marshall. Em sua formulação original, Marshall apresentou um padrão de organização comum à Inglaterra dos fins do século XIX, na qual pequenas firmas, concentradas na manufatura de produtos específicos de setores como têxtil, se localizavam geograficamente em aglomerações, em geral na periferia dos centros produtores. O modelo de Marshall mostra uma rede de transações entre empresas locais, aglomeradas nas proximidades das minas de carvão e fontes de água, que adquirem matérias-primas e serviços fora da região e, ainda, realiza transações comerciais com os mercados externos ao distrito. Nesse tipo de distrito, há um conjunto relativamente especializado de serviços, adequado às atividades locais: marketing, desenvolvimento de produtos e máquinas e em serviços de manutenção e reparo. Tal também inclui suporte financeiro local capaz de assumir riscos de longo-prazo, dada a confiança depositada nos empresários da região. O que torna esse distrito especial é a existência de economias externas, gerada por ganhos significativos, originado do conjunto de empresas e do desempenho individual, ressaltando a eficiência e competitividade das pequenas firmas de mesma natureza localizadas no mesmo espaço geográfico. Isso permite o desenvolvimento de identidade cultural local, uma capacidade industrial compartilhada e, ainda, um mercado de trabalho altamente flexível, uma vez que, a vinculação do trabalhador está relacionada com a região e não com a firma especialmente. Essa economia externa é responsável pela atração e manutenção de investimentos. Cabe ressaltar que, na formulação original de Marshall, não é mostrada a cooperação consciente de cada um dos atores. Contudo, nas contribuições mais recentes, a partir da década de 70, decorrentes das pesquisas sobre a experiência italiana, na região da Emília-Romana (Terceira Itália) e sobre outros casos similares na Europa e nos Estados Unidos, percebem-se esforços de cooperação conjunta entre atores locais. Essa cooperação ocorre inclusive na dimensão da construção institucional que melhoram a competitividade desses distritos. A cooperação se dá em diversas formas, sendo quase impossível classificá-las. Para Brusco (1992), as formas mais freqüentes estão relacionadas com: a) as relações de amizade, permitindo empréstimo de insumos, cooperação para complementar uma produção para atendimento a encomendas, podendo ou não ser utilizados acordos formais; b) as relações entre produtores dos bens finais e subcontratados de etapas da 12

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