Projecto de Estruturas e Fundações do Edifício Centre For The Unknown da Fundação Champalimaud em Lisboa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Projecto de Estruturas e Fundações do Edifício Centre For The Unknown da Fundação Champalimaud em Lisboa"

Transcrição

1 Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, de outubro de 2012 Projecto de Estruturas e Fundações do Edifício Centre For The Unknown da Fundação Champalimaud em Lisboa RESUMO Luís Gião Marques 1 O edifício caracteriza-se pelos seus alçados principais implantados sobre curvas obtidas a partir de sucessões de elipses com diferentes raios e grandes vãos com diferentes formas. Os troços correspondentes aos grandes vãos são executados na íntegra em betão armado. Para as situações de arquitectura mais complexa o betão armado é combinado com elementos metálicos, resultando elementos em estrutura mista de elevada eficiência. Como elementos estruturais impares destacam-se: - A viga sobre o vão da entrada principal da Unidade A, com 44m de vão, em que apoia a laje do piso 2 e parte da laje do piso 3 com a linha de pilares mais próxima a uma distância de 12m. - A pérgola constituída por uma viga principal em betão armado com 30m de vão máximo, apoiada em dois módulos de estrutura diferentes que recebe várias vigas em tubo metálico. - As lajes de piso e cobertura da zona do Tea Room com forma triângular em planta em que a hipotenusa tem 18,5m de vão máximo e limitações de espessura ao nível do piso de 0,55m e ao nível da cobertura de 26cm. A laje de cobertura serve de apoio de uma fachada cortina em vidro suspensa sem caixilharia com uma altura total de 9,6m. - A viga sobre o vão da entrada principal da Unidade B, com cerca de 25m entre apoios, com desenvolvimento elíptico em planta de raio bastante pequeno em que apoia a laje de cobertura da entrada do Módulo B com vão máximo de 18,2m. - A grande parede sul de separação entre o jardim interior e o exterior com 22m de altura e com três grandes vãos elípticos em betão armado. - A pérgola metálica sobre o jardim interior da Unidade A encastrada em dois pilares em betão armado de secção circular isolados com 21,4m de altura e simplesmente apoiada na parede sul e nas lajes de cobertura de três módulos de estrutura independentes entre si. - O vão em forma de batata do Auditório da Unidade B, resultante do somatório de elipses com diferentes raios, peça única com grande dificuldade de execução. Palavras-chave: Landmark Project 1 LNM, Engenharia Civil, Lisboa, Portugal. lnm@netcabo.pt

2 Projecto de Estruturas e Fundações do Edifício Centre For The Unknown da Fundação Champalimaud em Lisboa 1. INTRODUÇÃO O edifício é constituído por três unidades principais: - Unidade A contém nos pisos inferiores as áreas de diagnóstico e de tratamento e nos pisos superiores os laboratórios de investigação e os serviços administrativos. - Unidade B inclui um Auditório, uma Área de Exibições e um Restaurante no piso de entrada. No piso superior estão os escritórios da Fundação que têm ligação à Unidade A através de uma ponte de vidro. - Unidade C é um anfiteatro ao ar livre com vista para o rio. O edifício desenvolve-se numa área de implantação de 38000m2, em que 56% dessa área tem apenas um piso, Piso -1, ocupado por zonas técnicas na Unidade A e estacionamento e zonas técnicas nas Unidades B e C e Unidades Anexas. Este piso é em cave em relação aos limites exteriores do edifício, tendo aberturas para os dois jardins interiores. No edifício da Unidade A existem mais quatro pisos acima da cota da sua entrada principal e no edifício da Unidade B existem mais três pisos acima da cota da sua entrada principal. A distância entre pisos é na generalidade do edifício de 4,8m. 2. CONCEPÇÃO O desenvolvimento da solução estrutural para o edifício resultou de um processo interactivo com a arquitectura tendo como principais premissas a defesa deste projecto e um budget de cem milhões de euros para o custo total da obra cumprido na íntegra. Existem três tipos de malhas ortogonais base para a localização dos pilares, 6,5mx9m e 9mx9m na Unidade A e 8mx8m nas Unidades B, C e D, ajustadas nas zonas contíguas às curvas limites das áreas de implantação das várias Unidades. Foram definidos para o edifício catorze módulos de estrutura independentes entre si, separados por juntas de dilatação Fig. 1, tendo em comum uma fundação situada a cotas inferiores ao nível freático, constituída por lajes apoiadas em vigas de fundação apoiadas em maciços de encabeçamento sobre estacas fundadas no maciço basáltico existente a cerca de 12m de profundidade. Módulos da Unidade A A1 Terapia e Escritórios A2 Consulta e Escritórios A3 Entrada Principal e Escritórios A4 Biotério, Restaurante e Ginásio A5 Biotério A6 Jardim Interior A7 Jardim Exterior e Pérgola Figura 1. Módulos de Estrutura. 2

3 Luís Gião Marques A8 Acessos Exteriores Módulo da Unidade B B Auditório, Restaurante e Escritórios da Fundação Módulo da Unidade C C Auditório Exterior e Zona Técnica Módulos Anexos D1 Garagem D2 Garagem D3 Garagem E Lago e Menires Os materiais utilizados na estrutura e fundações foram: - Betão C35/45 XS2 em estacas, maciços, lajes de fundação e muros - Betão C35/45 XC2 em reservatórios - Betão C35/45 XS1 em betão aparente - Betão C35/45 XS1 nos restantes elementos - Betão C35/45 XS1 na Radioterapia, com barita na dosagem de 3,2gr/m3 - Aço A500NR, em varão - Aço S275JR, em perfil metálico - Aço S355J2H, em tubo metálico - Rede electrosoldada A500ER - Chapas metálicas HAIRCOL 59S - Painéis VIROC - Cofragem perdida em blocos de plástico reciclado A localização do edifício à beira rio, com exposição à corrosão induzida por cloretos, obrigou a utilizar maiores recobrimentos para as armaduras e consequentemente a considerar secções em betão armado com maior espessura. Esta imposição construtiva associada a diversas necessidades arquitectónicas, como a existência na maior parte da área de implantação do edifício de lajes de cobertura do estacionamento com jardim, dimensionadas para uma altura de terras de 1,5m e a existência de grandes troços com paredes com 15 a 20 metros de altura soltas da estrutura principal do edifício, resultou na definição da dimensão de 50cm para um grande número de peças em betão armado; largura de todas as vigas; espessura das paredes de grande altura; espessura das paredes em betão aparente; espessura das lajes fungiformes e secções de todos os pilares de secção quadrada do estacionamento e das zonas técnicas do piso -1, contribuindo para uma grande homogeneidade arquitectónica em todo o edifício. 3. DIMENSIONAMENTO A determinação dos esforços na estrutura dos vários módulos foi realizada a partir de modelos de pórtico tridimensional, representando as vigas e pilares, introduzido no programa de cálculo automático SAP2000V11. Para algumas lajes e paredes do edifício, os esforços foram determinados pelo método dos elementos finitos (Ex: paredes e lajes de tecto da zona de radiologia do Módulo A1, vigas-parede do piso 3 da zona da entrada principal do Módulo A3, parede exterior do Módulo C e lajes dos Módulos B, C e D sujeitos á acção dos veículos dos bombeiros). As determinações dos esforços sísmicos resultantes nos vários módulos de estrutura foram efectuadas através de uma análise dinâmica tridimensional por espectros de resposta. 3

4 Projecto de Estruturas e Fundações do Edifício Centre For The Unknown da Fundação Champalimaud em Lisboa 4. SOLUÇÕES GERAIS O edifício é constituído na generalidade por lajes fungiformes nervuradas em betão armado aligeiradas com moldes recuperáveis e lajes maciças vigadas em betão armado nas zonas sujeitas a maiores cargas permanentes e sobrecargas como por exemplo, toda a zona sujeita a tráfego rodoviário e arranjos exteriores do piso SOLUÇÕES ESPECÍFICAS O edifício caracteriza-se pelos seus alçados principais implantados sobre curvas obtidas a partir de sucessões de elipses com diferentes raios e grandes vãos com diferentes formas. Os troços correspondentes aos grandes vãos foram executados na íntegra em betão armado complementados com soluções metálicas mistas de grande eficiência para as situações mais complexas. 5.1 Vão da Entrada Principal da Unidade A Sobre a entrada principal da Unidade A, existe uma viga com 44m de vão, em planta curva com um raio de 64m, em que apoia a laje do piso 2 e parte da laje do piso 3 Fig. 1. A linha de pilares mais próxima encontra-se a uma distância de 12m. A viga apresenta um rasgo rectangular com 6,8mx6,8m perto do seu apoio o que criou uma dificuldade adicional, visto a viga inferior nessa zona ter apenas 2,7m de altura. Figura 2. Vão da entrada principal do módulo A. Para suspensão desta viga foi executada no seu meio vão uma viga perpendicular com 0,5mx5m de secção apoiada em dois dos pilares centrais deste Módulo A3 e escondida na zona técnica do piso 4. Para o dimensionamento das duas vigas recorreram-se a vários modelos de cálculo de forma a tentar determinar o mais correctamente os seus esforços e principalmente os seus deslocamentos, condicionantes devido aos revestimentos em pedra da fachada. Após a análise de elementos finitos que serviu para a determinação da armadura de alma das vigas, analizaram-se as distribuições de forças/tensões segundo algumas secções para a determinação da armadura de flexão e de esforço transverso Fig. 3. Figura 3. Viga principal e viga de suspensão. 4

5 Luís Gião Marques Para a execução da viga houve necessidade de recorrer a um sistema de cofragem especial com um faseamento da betonagem de forma a resolver os problemas relacionados com a sua geometria e com a distância de 9,6m da sua face inferior em relação à laje do piso Pérgola do Módulo A4 A pérgola é constituída por uma viga principal de secção mista, betão armado mais perfil metálico HEB800, e vence um vão de 30m apoiada em dois Módulos diferentes A2 e A4, Fig. 4, Fig. 5 e Fig. 6. A viga recebe várias vigas em tubos TPS250x350x10, definidos pela arquitectura e foi executada em betão armado por necessidade de apoio do revestimento em pedra calcária. Figura 4. Aspecto geral da pérgola. Figura 5. Pormenor do apoio da viga no Módulo A2. Figura 6. Preparação para a betonagem / final com acabamentos 5

6 Projecto de Estruturas e Fundações do Edifício Centre For The Unknown da Fundação Champalimaud em Lisboa 5.3 Lajes de Piso e de Cobertura do Tea Room Na zona do Tea Room, Módulo A2, as lajes de piso e cobertura tem a forma de um triângulo rectângulo em planta em que a hipotenusa tem 18,5m de vão máximo e limitações de espessura ao nível do piso de 0,55m e ao nível da cobertura de 26cm. A laje de cobertura serve de apoio de uma fachada cortina em vidro suspensa sem caixilharia com uma altura total de 9,6m. Figura 7. Piso e cobertura do tea room A laje do piso 1 é em betão com espessura máxima de 12cm, sobre chapas metálicas colaborantes apoiadas em vigas secundárias em perfil metálico IPE450 apoiadas em vigas em perfil metálico HEM550. A laje de cobertura é em betão armado com 26cm de espessura total aligeirada com blocos de poliestireno expandido suportada por uma estrutura metálica constituída por vigas em perfil metálico HEM180 embebidas na laje. 5.4 Vão da Entrada Principal da Unidade B Para o conjunto definido pelo grande vão com cerca de 25m entre apoios, com desenvolvimento elíptico em planta de raio bastante pequeno, 38m, e pela laje de cobertura da entrada do Módulo B com vão máximo de 18,2m, optou-se por uma solução de lajes em betão com espessura máxima de 10cm, sobre chapas metálicas colaborantes apoiadas numa grelha ortogonal de vigas em perfil metálico HEB apoiadas numa viga principal mista com blocos de poliestireno expandido para aligeiramento Fig. 8. A viga metálica é treliçada, constituída por cordas inferiores e superiores em perfil metálico HEB400 e por cordas verticais e inclinadas em perfil metálico HEB280 embebidos na viga em betão armado. Figura 8. Viga principal mista com blocos de poliestireno expandido 6

7 Luís Gião Marques A vantagem desta solução foi a de aliviar as cargas permanentes a suportar pela viga principal e evitar cofragem especial para a sua execução permitindo a inclusão de dois grandes vãos Fig Parede Sul e Pérgola Metálica Figura 9. Vista geral da entrada do Módulo B A grande parede sul de separação entre o jardim interior e o exterior com 22m de altura e com três grandes vãos elípticos é em betão armado com 0,50m de espessura e foi dimensionada à acção do vento. Figura 10. Grande parede sul e pérgola A pérgola metálica está encastrada em dois pilares em betão armado de secção circular isolados com 21,4m de altura e simplesmente apoiada na parede sul e nas lajes de cobertura dos Módulos A1, A2 e A3 Fig Vão do Auditório, Módulo B O vão em forma de batata, resultante do somatório de elipses com diferentes raios, foi uma das peças de maior dificuldade de execução Fig. 11. O aro do vão foi executado em chapa metálica com 35mm de espessura para poder funcionar em consola e com 66cm de largura máxima para poder ir apoiando na intersecção do seu volume com a parede exterior em betão armado com 20cm de espessura e implantação elíptica. 7

8 Projecto de Estruturas e Fundações do Edifício Centre For The Unknown da Fundação Champalimaud em Lisboa Figura 11. Vão do auditório Para a execução do aro foram soldados vários troços de chapas em superfície elíptica obtida por calandragem e deixados perfis metálicos como chumbadores à parede em betão armado Fig Pavimentos Térreos Figura 12. Pormenor da chapa e chumbadouros Como os níveis freáticos do terreno de fundação se encontram acima da cota do piso térreo, Piso -1, foram executados para os pavimentos, painéis constituídos por dupla laje de fundação, separadas por uma camada de enrocamento Fig. 13, apoiadas nas vigas de fundação, em toda a implantação do edifício com dois objectivos principais: - Resolver eventuais drenagens de águas que porventura venham a existir a esse nível. - Permitir no futuro a execução de alterações às infra-estruturas sem danificar o sistema de impermeabilização da laje. Figura 13. Pormenor tipo do piso térreo 8

9 Luís Gião Marques As lajes foram executadas sobre tapete impermeabilizante em geocompósito bentonítico. O enrocamento utilizado foi obtido do aproveitamento após selecção e britagem dos materiais não argilosos provenientes da demolição dos edifícios existentes. 6. OBRA VISTA DA TORRE NASCENTE Apresentamos uma sequência de fotografias Fig. 14, Fig. 15 e Fig. 16, tiradas de uma torre montada na zona nascente da obra que retrata a evolução da obra de estruturas e fundações, Fase 2, ao longo dos seus seis meses de duração. Figura 14. Aplicação das mantas bentoníticas Voltex. Execução de maciços e vigas de fundação. Figura 15. Montagem do cimbre para execução do piso elevado e grande viga do Módulo A3. Figura 16. Estrutura concluída. 9

10 Projecto de Estruturas e Fundações do Edifício Centre For The Unknown da Fundação Champalimaud em Lisboa 7. NÚMEROS DA OBRA Execução do Projecto de Estruturas e Fundações: 1/10/2007 a 1/10/2008- Execução da obra: 5/10/2008 a 5/10/2010. Custo Total da Obra: 100 milhões de euros. Execução da obra de Demolições, Escavação e Contenção Periférica, Fase 1: 5/10/2008 a 1/02/2009. Custo: 3,8 milhões de euros. Execução da obra de Estrutura e Fundações, Fase 2: 2/02/2009 a 2/10/2009. Custo: 15,4 milhões de euros. Principais quantidades: Descrição Un Quantidade ÁREA DE IMPLANTAÇÃO m ÁREA DE CONSTRUÇÃO m ÁREA DEMOLIDA m VOLUME PRODUTOS BRITADO m VOLUME ESCAVAÇÃO m ESTACAS DA CORTINA ml 7122 ESTACAS DE FUNDAÇÃO ml BETÃO m COFRAGEM m AÇO ton ESTRUTURA METÁLICA ton 560 MANTA BENTONÍTICA VOLTEX m CONCLUSÕES Construção de um edifício com os seus alçados principais implantados sobre curvas obtidas a partir de sucessões de elipses com diferentes raios e grandes vãos com diferentes formas, executado segundo módulos de estrutura com plantas o mais rectangular possível. Utilização repetitiva da dimensão de 50cm para um grande número de peças em betão armado contribuindo para uma limitação de arestas na estrutura de betão armado, facilitação do processo construtivo e grande homogeneidade arquitectónica em todo o edifício. Possibilidade de execução de um vão de 44m com planta em curva com um raio de 64m, entrada do Módulo A, sem o recurso a soluções com a aplicação de pré-esforço por via de uma concepção acertiva. Possibilidade de execução de diversos vãos com grandes dimensões sem o recurso a cofragem, com especial realce para o vão de 25m com planta em curva com um raio de 38m e uma laje de com vão máximo de 18,2m da entrada do Módulo B em que se utilizou uma solução para a viga principal mista em treliça metálica, betão armado e blocos de poliestireno expandido para aligeiramento e solução para o pavimento com lajes em betão sobre chapas metálicas colaborantes. Obra de Estruturas e Fundações sem trabalhos a mais. 10

PROJECTO DE ESTABILIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM ARTUR RAVARA

PROJECTO DE ESTABILIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM ARTUR RAVARA PROJECTO DE ESTABILIDADE DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM ARTUR RAVARA LISBOA FUNDAÇÕES E ESTRUTURA PROJECTO DE EXECUÇÃO MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 2 2 DESCRIÇÃO GERAL DA

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS 2002/2003 PROBLEMA 1.1 Considere o pavimento representado na figura e constituído por dois painéis de laje aligeirada de vigotas.

Leia mais

ESTRUTURAS ESPECIAIS Mestrado Integrado em Engenharia Civil 5º Ano 2º Semestre 15 de Junho de 2013 Responsável: Prof. José Oliveira Pedro

ESTRUTURAS ESPECIAIS Mestrado Integrado em Engenharia Civil 5º Ano 2º Semestre 15 de Junho de 2013 Responsável: Prof. José Oliveira Pedro Identifique todas as folhas com o número e nome. Justifique adequadamente todas as suas respostas. Desligue o telemóvel. Permitida a consulta de tabelas e regulamentos. Duração: 2h30m ESTRUTURAS ESPECIAIS

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS PROBLEMA 1.1 Considere o pavimento representado na figura e constituído por dois painéis de laje aligeirada de vigotas. O pavimento

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO II ENUNCIADOS DOS EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS Ano Lectivo 2007/2008 PROBLEMA 1.1 Considere o pavimento representado na figura e constituído por dois painéis de laje aligeirada

Leia mais

ESTRUTURAS ESPECIAIS Mestrado em Engenharia Civil 5º Ano 2º Semestre 6 de Junho de 2011 Responsável: Prof. José Oliveira Pedro

ESTRUTURAS ESPECIAIS Mestrado em Engenharia Civil 5º Ano 2º Semestre 6 de Junho de 2011 Responsável: Prof. José Oliveira Pedro ESTRUTURAS ESPECIAIS Mestrado em Engenharia Civil 5º Ano º Semestre 6 de Junho de 0 Responsável: Prof. José Oliveira Pedro Identifique todas as folhas com o número e nome. Justifique adequadamente todas

Leia mais

MAPA DE MEDIÇÕES RECUPERAÇÃO DO PALACETE MELO INSTALAÇÃO DE POUSADA DE JUVENTUDE. Cálculos. Un. Quant. P. Unitário Total Total Cap.

MAPA DE MEDIÇÕES RECUPERAÇÃO DO PALACETE MELO INSTALAÇÃO DE POUSADA DE JUVENTUDE. Cálculos. Un. Quant. P. Unitário Total Total Cap. Fornecimento e aplicação de materiais, produtos, equipamentos, aparelhagem e mecanismos, com todos os materiais, acessórios e trabalhos inerentes, incluindo abertura e fechamento de roços e valas, remates

Leia mais

em Luanda A Fase, Estudos e Projectos, empresa de consultoria de engenharia portuguesa, foi responsável por

em Luanda A Fase, Estudos e Projectos, empresa de consultoria de engenharia portuguesa, foi responsável por A Fase de projectar em Luanda A Fase, Estudos e Projectos, empresa de consultoria de engenharia portuguesa, foi responsável por todos os projectos de engenharia do Kimpa Vita Atrium, na capital angolana.

Leia mais

MEMÓRIA DESCRITIVA DE ESTRUTURA

MEMÓRIA DESCRITIVA DE ESTRUTURA PROJECTO TIPO PARA DEPÓSITO INTERMEDIÁRIO DE MEDICAMENTOS MEMÓRIA DESCRITIVA DE ESTRUTURA INDICE INDICE... i 1 INTRODUÇÃO...1 2 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO...1 3 CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DE FUNDAÇÃO...1

Leia mais

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 2º Semestre 2014/2015 A CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Construção de Obras Públicas - Obras de Arte, Viadutos, Túneis, Ferrovias,

Leia mais

MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS

MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DECivil Departamento de Engenharia Civil, Arquitectura e Georrecursos MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS Exercícios 7 Dimensionamento de estruturas metálica. Ricardo

Leia mais

Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia

Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia I. CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia 1/70 5. FASES CONSTRUTIVAS estrutura pórtico sapatas vigas de fundação

Leia mais

REABILITAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE UM

REABILITAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE UM Jornadas de REabilitação e COnservação 2018 REABILITAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DE UM QUARTEIRÃO NA AVENIDA DA LIBERDADE - LISBOA David Gama JSJ Structural Engineering Lisbon - Portugal dgama@jsj.pt João Almeida

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 1ª Parte (SEM CONSULTA)

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 1ª Parte (SEM CONSULTA) Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURS DE ETÃO 2 1ª Parte (SEM CONSULT) 13 de Junho de 2002 1ª Chamada Duração: 1h 1) (4 valores) Figura 1a representa

Leia mais

MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS

MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DECivil Departamento de Engenharia Civil, Arquitectura e Georrecursos MESTRADO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA DE DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS Exercícios 5 Dimensionamento de estruturas. Quantificação

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA AVALIAÇÃO DAS SOLUÇÕES ESTRUTURAIS DEFINITIVAS DE INTEGRAÇÃO DA CORTINA DE ESTACAS DO EDIFÍCIO Nº 41, REALIZADA NO ALINHAMENTO ADJACENTE À AV. FONTES PEREIRA DE MELO EDIFÍCIO

Leia mais

ENGº CARLOS GARRIDO ORÇAMENTO

ENGº CARLOS GARRIDO ORÇAMENTO 1 3 OBRAS DE ARTE INTEGRADAS Trabalhos a realizar de acordo com o projecto e satisfazendo o especificado no C.E. 3-01 - OBRA DE ARTE 1 (O.A.1) 3-01.01 - Escavação de terreno de qualquer natureza para abertura

Leia mais

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS Autora: Eng.ª Sandra Lopes Coordenação: Prof. F. A. Branco, Prof. Jorge de Brito, Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia 1/44 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. ESTACAS MOLDADAS

Leia mais

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Exame de 1ª Época - Data: 14/01/2010

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Exame de 1ª Época - Data: 14/01/2010 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Exame de 1ª Época - Data: 14/01/2010 DURAÇÃO TOTAL 2h15m (Parte teórica - 1h30m; Parte prática - 0h45m) EXAME SEM CONSULTA PREENCHA AS RESPOSTAS NO ENUNCIADO E DEVOLVA-O

Leia mais

Smart Cities: Como construir?

Smart Cities: Como construir? REABILITAÇÃO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS Válter Lúcio 9 de Outubro de 2014 1 ÍNDICE 1. ANOMALIAS ESTRUTURAIS EM EDIFÍCIOS 2. CAUSAS DAS ANOMALIAS ESTRUTURAIS 3. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO e INVESTIGAÇÃO NA

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO ACESSO A UMA GARAGEM

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO ACESSO A UMA GARAGEM RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DO ACESSO A UMA GARAGEM EDIFICIOS R. ANTÓNIO CARNEIRO, nº 373, 375, 381, 385 e 389, PORTO PORTO MARÇO DE 2009 ÍNDICE 01 INTRODUÇÃO 02 DESCRIÇÃO SUMÁRIA

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h

ESTRUTURAS DE BETÃO 2. 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURS DE BETÃO 2 9 de Julho de 2007 Época de Recurso Duração: 3h Notas importantes: Responda com precisão e de forma

Leia mais

UNIDADE CURRICULAR PROJECTO DE ESTRUTURAS PARTE ESTRUTURAS METÁLICAS 6º SEMESTRE ENUNCIADOS DE PROBLEMAS AVALIAÇÃO A REALIZAR EM GRUPO

UNIDADE CURRICULAR PROJECTO DE ESTRUTURAS PARTE ESTRUTURAS METÁLICAS 6º SEMESTRE ENUNCIADOS DE PROBLEMAS AVALIAÇÃO A REALIZAR EM GRUPO UNIDADE CURRICULAR PROJECTO DE ESTRUTURAS PARTE ESTRUTURAS METÁLICAS 6º SEMESTRE ENUNCIADOS DE PROBLEMAS AVALIAÇÃO A REALIZAR EM GRUPO SEMESTRE INVERNO 2014/2015 Problema 1 A estrutura de pavimento de

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS DE BETÃO 2 11 de Julho de 2005 Recurso Duração: 3 h 1) (5.0 valores) A figura representa em corte transversal

Leia mais

PROJECTO DE ESTABILIDADE BETÃO ARMADO, ESCAVAÇÃO E CONTENÇÃO PERIFÉRICA

PROJECTO DE ESTABILIDADE BETÃO ARMADO, ESCAVAÇÃO E CONTENÇÃO PERIFÉRICA PROJECTO DE ESTABILIDADE BETÃO ARMADO, ESCAVAÇÃO E CONTENÇÃO PERIFÉRICA CONSTRUÇÃO DE QUARTEL / SEDE DA ASSOCIAÇÃO ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO BOMBARRAL PRAÇA DA RÉPUBLICA BOMBARRAL

Leia mais

Trabalho Final de Mestrado Relatório de Estágio: Construção de Obras de Arte sobre o Rio de Coina

Trabalho Final de Mestrado Relatório de Estágio: Construção de Obras de Arte sobre o Rio de Coina Índice 1 Anexo I: Apresentação das Obras de Arte... 5 1.1 Localização e Devida Configuração em Planta... 5 1.2 Descrição e Dimensões Estruturais... 6 1.2.1- Viaduto de Coina 2... 6 1.2.2- Pontão sobre

Leia mais

CRIL CIRCULAR REGIONAL INTERNA DE LISBOA TÚNEL DE BENFICA. Suspensão dos Aquedutos das Águas Livres e Francesas.

CRIL CIRCULAR REGIONAL INTERNA DE LISBOA TÚNEL DE BENFICA. Suspensão dos Aquedutos das Águas Livres e Francesas. CRIL CIRCULAR REGIONAL INTERNA DE LISBOA TÚNEL DE BENFICA Suspensão dos Aquedutos das Águas Livres e Francesas. 1 Auditório da FEUP, Porto, 26 de fevereiro de 2014 António Campos e Matos Domingos Moreira

Leia mais

Figura 2 Elemento e modelo estrutural

Figura 2 Elemento e modelo estrutural DESCRIÇÃO DO SISTEMA As concepções arquitectónicas de edifícios exigem cada vez mais soluções para pavimentos de grandes vãos evitando a utilização estrutural de vigas e capitéis aparentes. O recurso a

Leia mais

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Exame de 2ª Época - Data: 30/01/2010

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Exame de 2ª Época - Data: 30/01/2010 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Exame de 2ª Época - Data: 30/01/2010 DURAÇÃO TOTAL 2h15m (Parte teórica 1h30m; Parte prática 0h45m) EXAME SEM CONSULTA PREENCHA AS RESPOSTAS NO ENUNCIADO E DEVOLVA-O

Leia mais

Lajes Aligeiradas

Lajes Aligeiradas www.ferca.pt Lajes Aligeiradas Princípios O sistema de moldes FG assenta em princípios de racionalização económica que permitem a execução de lajes das unidireccionais ou bidireccionais vulgarmente referenciadas

Leia mais

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Exame de Época Especial - Data: 11/09/2009, 17h00

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Exame de Época Especial - Data: 11/09/2009, 17h00 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS Exame de Época Especial - Data: 11/09/2009, 17h00 DURAÇÃO - 2 HORAS EXAME SEM CONSULTA PREENCHA AS RESPOSTAS NO ENUNCIADO E DEVOLVA-O Nome: N.º: (1,5 valores) 1) Os

Leia mais

PONTE SOBRE O RIO TUA, E PONTE SOBRE O RIO CEIRA - PROCESSOS CONSTRUTIVOS E EQUIPAMENTOS.

PONTE SOBRE O RIO TUA, E PONTE SOBRE O RIO CEIRA - PROCESSOS CONSTRUTIVOS E EQUIPAMENTOS. PONTE SOBRE O RIO TUA, E PONTE SOBRE O RIO CEIRA - PROCESSOS CONSTRUTIVOS E EQUIPAMENTOS. Autor: Nuno Henriques Engenheiro Civil (UP) Telemóvel n.º +351 916647167 / Email: nuno.henriques@mota-engil.pt

Leia mais

Produzimos Solidez. produzimos solidez

Produzimos Solidez. produzimos solidez Produzimos Solidez produzimos solidez www.pribetoes.com PRODUZIMOS SOLIDEZ A PriBetões, estuda, desenvolve e produz sistemas estruturais pré-fabricados para o Sector Público, Indústria, Comércio e Habitação.

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE UMA ESTRUTURA (ETAPA PRELIMINAR)

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE UMA ESTRUTURA (ETAPA PRELIMINAR) DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE UMA ESTRUTURA (ETAPA PRELIMINAR) DADOS NECESSÁRIOS PARA DEFINIR O PRODUTO (ESTRUTURA): Projeto Arquitetônico Plantas dos pavimentos tipos/subsolo/cobertura/ático Número de

Leia mais

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais. Cálculo Estrutural EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa.

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais. Cálculo Estrutural EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa. Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Cálculo Estrutural EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons Objetivo: Projeto e dimensionamento de estruturas estáticas ou dinâmicas

Leia mais

Pavimento Aligeirado de Vigotas Pré-Esforçadas

Pavimento Aligeirado de Vigotas Pré-Esforçadas Página 1/5 Pavimento Aligeirado de Vigotas Pré-Esforçadas DESCRIÇÃO Pavimento aligeirado de vigotas em betão pré-esforçado e blocos de cofragem, recebendo em obra uma camada de betão armado (betão complementar)

Leia mais

VARIAÇÃO DO CUSTO DE UM EDIFÍCIO NAS DIFERENTES ZONAS SÍSMICAS

VARIAÇÃO DO CUSTO DE UM EDIFÍCIO NAS DIFERENTES ZONAS SÍSMICAS VARIAÇÃO DO CUSTO DE UM EDIFÍCIO NAS DIFERENTES ZONAS SÍSMICAS J. Barrento da COSTA Professor Adjunto ISEL Lisboa C. Sousa OLIVEIRA Professor Catedrático IST Lisboa SUMÁRIO Com base na estrutura de um

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DA CORTINA DE ESTACAS DE CONTENÇÃO DA AV. FONTES PEREIRA DE MELO EDIFÍCIO Nº 41 AV. FONTES PEREIRA DE MELO PARECER E839-A2P-EXE-PAR-00-001-A Maio, 2016

Leia mais

Comportamento ao fogo de lajes mistas aço-betão Caso de estudo e apresentação do Software MACS+

Comportamento ao fogo de lajes mistas aço-betão Caso de estudo e apresentação do Software MACS+ Comportamento ao fogo de lajes mistas aço-betão Caso de estudo e apresentação do MACS+ Sumário Nova metodologia MACS+ MACS+ Breve descrição da obra Projeto base Solução Blocotelha - Metodologia tradicional

Leia mais

Fundamentos de Estruturas

Fundamentos de Estruturas Fundamentos de Estruturas Definições Estrutura é um sistema destinado a proporcionar o equilíbrio de um conjunto de ações, capaz de suportar as diversas ações que vierem a solicitá-la durante a sua vida

Leia mais

(72) Inventor(es): (74) Mandatário: (54) Epígrafe: SISTEMA DE CONSTRUÇÃO LEVE EM AÇO ENFORMADO A FRIO

(72) Inventor(es): (74) Mandatário: (54) Epígrafe: SISTEMA DE CONSTRUÇÃO LEVE EM AÇO ENFORMADO A FRIO (11) Número de Publicação: PT 10542 T (51) Classificação Internacional: E04C 2/08 (2006.01) E04B 1/80 (2006.01) E04B 1/86 (2006.01) (12) FASCÍCULO DE MODELO DE UTILIDADE (22) Data de pedido: 2010.03.06

Leia mais

LAJES PRÉ-MOLDADAS. GRADUAÇÃO Florestal AULA. Prof. Adriano Wagner Ballarin Prof. Marco Antonio Martin Biaggioni. Construções Rurais

LAJES PRÉ-MOLDADAS. GRADUAÇÃO Florestal AULA. Prof. Adriano Wagner Ballarin Prof. Marco Antonio Martin Biaggioni. Construções Rurais LAJES PRÉ-MOLDADAS Prof. Adriano Wagner Ballarin Prof. Marco Antonio Martin Biaggioni GRADUAÇÃO Florestal AULA 10 Aula 10b Lajes pré-moldadas 1 1. Definições São estruturas de concreto armado ou mistas,

Leia mais

Aquedutos/ Túnel de Benfica/ IC17

Aquedutos/ Túnel de Benfica/ IC17 Aquedutos/ Túnel de Benfica/ IC17 António Campos e Matos 1 Ricardo Leite 1 Domingos Moreira 1 Pedro Araújo 2 Pedro Quintas 2 RESUMO O presente artigo expõe alguns dos aspetos da conceção e projeto de estruturas

Leia mais

UNIP - Universidade Paulista SISTEMAS ESTRUTURAIS CONCRETO SEC

UNIP - Universidade Paulista SISTEMAS ESTRUTURAIS CONCRETO SEC - 1 - UNIP - Universidade Paulista CONCRETO SEC NOTAS DE AULA - 01 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS CONCRETO (SEC) NOTAS DE AULA - PARTE 1 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS - 2 - NA_01/2014 1. CARGAS

Leia mais

FUNDAÇÕES E ESTRUTURA

FUNDAÇÕES E ESTRUTURA FUNDAÇÕES E ESTRUTURA ECOCENTRO VALORIZAÇÃO AMBIENTAL Zona Industrial de Cedrim - Sever do Vouga Câmara Municipal de Sever do Vouga TERMO DE RESPONSABILIDADE Anabela de Sá Marques, Engenheira Civil, moradora

Leia mais

Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples

Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples CONTEÚDO CAPÍTULO 1 - RESISTÊNCIA DO MATERIAL 1.1. Introdução 1.2. Definição: função e importância das argamassas 1.3. Classificação das alvenarias

Leia mais

Edifícios de Expansão do Centro Santander Totta em Lisboa

Edifícios de Expansão do Centro Santander Totta em Lisboa Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2016 FCTUC 2 a 4 de novembro de 2016 Edifícios de Expansão do Centro Santander Totta em Lisboa João Almeida 1 Bruno Freitas 2 David Gama 3 Resumo Nesta comunicação

Leia mais

ESTRUTURA LAGE VIGA PAREDE COLUNA DEVEM ESTAR DEVIDAMENTE CONECTADOS TRANSMITIR CARGAS NÃO ESTRUTURAL

ESTRUTURA LAGE VIGA PAREDE COLUNA DEVEM ESTAR DEVIDAMENTE CONECTADOS TRANSMITIR CARGAS NÃO ESTRUTURAL ARCO ESTRUTURA TIRANTE LAGE VIGA DEVEM ESTAR DEVIDAMENTE CONECTADOS TRANSMITIR CARGAS COLUNA NÃO ESTRUTURAL PAREDE ESTRUTURA REQUISITOS NECESSÁRIOS EQUILÍBRIO E ESTABILIDADE RESISTÊNCIA E RIGIDEZ TIPOS

Leia mais

Diagnóstico e Projecto de Reabilitação 6 Exemplos. Thomaz Ripper Pedro F Marques

Diagnóstico e Projecto de Reabilitação 6 Exemplos. Thomaz Ripper Pedro F Marques Diagnóstico e Projecto de Reabilitação 6 Exemplos Thomaz Ripper Pedro F Marques QUESTÃO de PRINCÍPIOS Sem intervenção da sociedade as estruturas não duram eternamente PORQUÊ REABILITAR (REPARAR e/ou REFORÇAR)?

Leia mais

Anexo I - Tabela de Tolerâncias Dimensionais e de Montagem de Elementos Pré-Fabricados

Anexo I - Tabela de Tolerâncias Dimensionais e de Montagem de Elementos Pré-Fabricados Identificação: A1.N2 Revisão: 04 Folha: 1 / 5 Função do Elemento Painéis Arquitetônicos (item b1 do requisito Pilares, Vigas, Pórticos, Terças e Escadas (itens b2, b3 e b4 do requisito Lajes Armadas ou

Leia mais

PROJECTO DE ESCORAMENTO DURANTE A FASE CONSTRUTIVA. Miguel Pires (Dep. Técnico)

PROJECTO DE ESCORAMENTO DURANTE A FASE CONSTRUTIVA. Miguel Pires (Dep. Técnico) PROJECTO DE ESCORAMENTO DURANTE A FASE CONSTRUTIVA Miguel Pires (Dep. Técnico) INTRODUÇÃO OBRA: Hotel D. Gonçalo Fátima (2008); NUNCA MAIS: Projecto de Concurso sem Faseamento Construtivo; Previsão de

Leia mais

Tecnologia de construção para uma habitação unifamiliar

Tecnologia de construção para uma habitação unifamiliar Tecnologia de construção para uma habitação unifamiliar Módulo Processos de construção LABORATÓRIO DE CONSTRUÇÃO A68262 Sara Cardoso A68222 Ana Catarina Silva Guimarães, 07 de fevereiro de 2014 Índice

Leia mais

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO TECNO-LAJE 12 PLACA PRÉ - ESFORÇADA LAJE ALIGEIRADA PRÉ ESFORÇADA. Data Aprovado FTP 02 /02 /2015 TL 12

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO TECNO-LAJE 12 PLACA PRÉ - ESFORÇADA LAJE ALIGEIRADA PRÉ ESFORÇADA. Data Aprovado FTP 02 /02 /2015 TL 12 Página 1/10 TECNO-LAJE 12 DESCRIÇÃO A Tecno-Laje é um pavimento composto, constituí por um painel pré-fabrica em betão pré-esforça, nervura, com armadura activa constituída por fios de aço aderentes, complementa

Leia mais

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO TECNO-LAJE 20 PLACA PRÉ - ESFORÇADA LAJE ALIGEIRADA PRÉ ESFORÇADA. Data Aprovado FTP 02 /02 /2015 TL 20

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO TECNO-LAJE 20 PLACA PRÉ - ESFORÇADA LAJE ALIGEIRADA PRÉ ESFORÇADA. Data Aprovado FTP 02 /02 /2015 TL 20 Página 1/10 TECNO-LAJE 20 DESCRIÇÃO A Tecno-Laje é um pavimento composto, constituí por um painel pré-fabrica em betão pré-esforça, nervura, com armadura activa constituída por fios de aço aderentes, complementa

Leia mais

CAPÍTULO 5 Aplicação do programa a um caso prático

CAPÍTULO 5 Aplicação do programa a um caso prático CAPÍTULO 5 Aplicação do programa a um caso prático 5.1 Introdução Uma vez desenvolvido o programa, este foi testado com o objectivo de verificar a sua eficácia. Para isso, utilizou-se uma simulação efectuada

Leia mais

ECA ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik

ECA ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Fernando de Moraes Mihalik - 1 - UNIP - Universidade Paulista SISTEMAS ESTRUTURAIS CONCRETO SEC NOTAS DE AULA - 04 LAJES CONCEITOS, DIMENSIONAMENTO E CÁLCULO DE REAÇÕES NAS VIGAS - 2 - NA_04/2011 SISTEMAS ESTRUTURAIS NOTAS DE AULA

Leia mais

REMODELAÇÃO DO ESTALEIRO MUNICIPAL VIANA DO ALENTEJO

REMODELAÇÃO DO ESTALEIRO MUNICIPAL VIANA DO ALENTEJO REMODELAÇÃO DO ESTALEIRO MUNICIPAL VIANA DO ALENTEJO ÍNDICE 1 CADERNO DE ENCARGOS 2 PROJECTO DE EXECUÇÃO A ARQUITECTURA 1.1.2 Solução Proposta 1.1.2.1 - Introdução 1.1.2.2 Caracterização do Espaço 1.1.2.2.1

Leia mais

fundamentos e aplicações

fundamentos e aplicações a) Seção transversal fechada formada por elemento único b) Seção transversal fechada formada por mais de um elemento c) Seção transversal aberta formada por elemento único d) Seção transversal aberta formada

Leia mais

21/10/2010. Origem das estruturas... Homem. Sobrevivência. Agua, alimentos, proteção. IF SUL Técnicas Construtivas Profa.

21/10/2010. Origem das estruturas... Homem. Sobrevivência. Agua, alimentos, proteção. IF SUL Técnicas Construtivas Profa. Origem das estruturas... Homem Sobrevivência Agua, alimentos, proteção IF SUL Técnicas Construtivas Profa. Carol Barros Abrigo e Proteção Blocos (tijolos) 1 Alvenaria Pórticos(viga/pilar) No Egito, primerio

Leia mais

PONTE SOBRE O RIO SADO NA A2 AUTO-ESTRADA DO SUL SUBLANÇO GRÂNDOLA SUL/ALJUSTREL

PONTE SOBRE O RIO SADO NA A2 AUTO-ESTRADA DO SUL SUBLANÇO GRÂNDOLA SUL/ALJUSTREL Tema 5 Realizações 627 de Autores PONTE SOBRE O RIO SADO NA A2 AUTO-ESTRADA DO SUL SUBLANÇO GRÂNDOLA SUL/ALJUSTREL JÚLIO APPLETON Eng. Civil A2P Consult, Lda. J. NUNES DA SILVA Eng. Civil A2P Consult,

Leia mais

4. RAZÕES PARA REFORÇAR AS ESTRUTURAS

4. RAZÕES PARA REFORÇAR AS ESTRUTURAS 4. RAZÕES PARA REFORÇAR AS ESTRUTURAS REFORÇO SÍSMICO DE ESTRUTURAS DE BETÃO Evolução do zonamento sísmico Sismo afastado (Tipo 1) Sismo próximo (Tipo 2) Zonamento sísmico em Portugal Continental 2008

Leia mais

elementos estruturais

elementos estruturais conteúdo 1 elementos estruturais 1.1 Definição As estruturas podem ser idealizadas como a composição de elementos estruturais básicos, classificados e definidos de acordo com a sua forma geométrica e a

Leia mais

LAJE ALVEOLADA LA 20-R

LAJE ALVEOLADA LA 20-R Página 1/5 LAJE ALVEOLADA LA 20-R DESCRIÇÃO Painel pré-fabricado em betão pré-esforçado, com armadura activa constituída por fios de aço aderentes, de secção vazada, dispostos lado a lado com justaposição

Leia mais

P É R - É FA F B A R B I R CA C ÇÃO Ã O DE D E PO P N O T N E T S E E E V I V AD A U D T U O T S

P É R - É FA F B A R B I R CA C ÇÃO Ã O DE D E PO P N O T N E T S E E E V I V AD A U D T U O T S PRÉ-FABRICAÇÃO DE PONTES E VIADUTOS José N. Camara OBJECTIVOS NA CONCEPÇÃO ESTRUTURAL Eficiência Estrutural Capacidade Resistente Comportamento em Serviço Economia Estética Quantidades de Materiais Processo

Leia mais

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO LAJE ALVEOLADA LA 30-R. LA30-3-R Nível

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO LAJE ALVEOLADA LA 30-R. LA30-3-R Nível Página 1/6 LAJE ALVEOLADA LA 30-R DESCRIÇÃO Painel pré-fabricado em betão pré-esforçado, com armadura activa constituída por fios de aço aderentes, de secção vazada, dispostos lado a lado com justaposição

Leia mais

SOLUÇÕES GEOTÉCNICAS APLICADAS NO EDIFÍCIO DO TERMINAL DE CRUZEIROS DE LEIXÕES

SOLUÇÕES GEOTÉCNICAS APLICADAS NO EDIFÍCIO DO TERMINAL DE CRUZEIROS DE LEIXÕES SOLUÇÕES GEOTÉCNICAS APLICADAS NO EDIFÍCIO DO TERMINAL DE CRUZEIROS DE LEIXÕES Manuel Neves mneves@jetsj.pt Alexandre Pinto apinto@jetsj.pt João Vaz joao.vaz@dimstrut.pt Miguel Pimentel miguel.pimentel

Leia mais

Influência do Comportamento de Caixilharias Metálicas de Fachada na Concepção Estrutural de um Edifício. ANEXO 1 Plantas de Arquitectura

Influência do Comportamento de Caixilharias Metálicas de Fachada na Concepção Estrutural de um Edifício. ANEXO 1 Plantas de Arquitectura ANEXO 1 Plantas de Arquitectura ANEXO 2 Pórticos Secções Tipo: Estrutura A Secções tipo b h I 0,25 0,65 II 0,30 0,30 III 0,30 0,40 IV 0,30 0,60 V 0,20 0,20 VI 0,30 0,40 Estrutura

Leia mais

Figura 1 Planta e Corte A-B da estrutura de betão armado.

Figura 1 Planta e Corte A-B da estrutura de betão armado. Problema 1 (9,0 val.) DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS Mestrado em Engenharia Civil 4º Ano 2º Semestre 03 de Junho de 2011 Responsável: Prof. Francisco Virtuoso Identifique todas as folhas com o número e

Leia mais

06/10/2009. Alvenaria. Origem das estruturas... Pórticos(viga/pilar) No Egito, primerio sistema de alvenaria.

06/10/2009. Alvenaria. Origem das estruturas... Pórticos(viga/pilar) No Egito, primerio sistema de alvenaria. Origem das estruturas... Homem Sobrevivência Agua, alimentos, proteção IF SUL Técnicas Construtivas Profa. Carol Barros Abrigo e Proteção Blocos (tijolos) Alvenaria Pórticos(viga/pilar) No Egito, primerio

Leia mais

Pré-dimensionamento das fôrmas dos elementos de concreto

Pré-dimensionamento das fôrmas dos elementos de concreto Pré-dimensionamento das fôrmas dos elementos de concreto China International Trust&Investment Plaza CITIC - Sky Central Plaza - 1997 Guangzhou/China (391m/322m) Referência: Introdução à concepção estrutural

Leia mais

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário:

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário: (11) Número de Publicação: PT 106612 (51) Classificação Internacional: E05G 1/024 (2006) E04H 1/12 (2006) E04B 1/348 (2006) (12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO (22) Data de pedido: 2012.10.30 (30) Prioridade(s):

Leia mais

Obras Geotécnicas. Cortinas multi-apoiadas. Nuno Guerra

Obras Geotécnicas. Cortinas multi-apoiadas. Nuno Guerra Obras Geotécnicas Cortinas multi-apoiadas Nuno Guerra Estruturas flexíveis versus Estruturas rígidas Aspectos a analisar: Geometria Abordagem (filosofia) de cálculo Suporte de terras: qual a acção? 2 Estruturas

Leia mais

A AÇÃO DO VENTO NOS EDIFÍCIOS

A AÇÃO DO VENTO NOS EDIFÍCIOS 160x210 A AÇÃO DO VENTO NOS EDIFÍCIOS ARAÚJO, J. M. Projeto Estrutural de Edifícios de Concreto Armado. 3. ed., Rio Grande: Dunas, 2014. Prof. José Milton de Araújo FURG 1 1 O PROJETO ESTRUTURAL E A DEFINIÇÃO

Leia mais

Soluções Geotécnicas Aplicadas no Edifício do Terminal de Cruzeiros de Leixões

Soluções Geotécnicas Aplicadas no Edifício do Terminal de Cruzeiros de Leixões Soluções Geotécnicas Aplicadas no Edifício do Terminal de Cruzeiros de Leixões Alexandre Pinto JET SJ Geotecnia apinto@jetsj.com Manuel Neves JET SJ Geotecnia geral@jetsj.com Xavier Pita JET SJ Geotecnia

Leia mais

08/06/2011. IF SUL Técnicas Construtivas Profa. Carol Barros. Origem das estruturas... Homem. Sobrevivência. Agua, alimentos, proteção

08/06/2011. IF SUL Técnicas Construtivas Profa. Carol Barros. Origem das estruturas... Homem. Sobrevivência. Agua, alimentos, proteção IF SUL Técnicas Construtivas Profa. Carol Barros Origem das estruturas... Homem Sobrevivência Agua, alimentos, proteção 1 Abrigo e Proteção Blocos (tijolos) 2 Alvenaria No Egito, primerio sistema de alvenaria.

Leia mais

Edifício Metrópolis Campo Grande, em Lisboa

Edifício Metrópolis Campo Grande, em Lisboa Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE2012 FEUP, 24-26 de outubro de 2012 Edifício Metrópolis Campo Grande, em Lisboa Jorge Rocha 1 Nuno Costa 2 Bruno Lopes 3 Eduardo Albarran 4 RESUMO Propõe-se neste

Leia mais

COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO

COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO PROJECTO DE ESTABILIDADE COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO 1/9 TERMO DE RESPONSABILIDADE Nuno Manuel Martins, Eng. Técnico Civil, titular do cartão do cidadão com numero do

Leia mais

OBSERVAÇÃO ESTRUTURAL DAS PONTES 17 DE SETEMBRO E 4 DE ABRIL

OBSERVAÇÃO ESTRUTURAL DAS PONTES 17 DE SETEMBRO E 4 DE ABRIL REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA CONSTRUÇÃO OBSERVAÇÃO ESTRUTURAL DAS PONTES 17 DE SETEMBRO E 4 DE ABRIL AUTORIA Júlio Fonseca 5.º ENCONTRO TÉCNICO-CIENTIFICO DOS LABORATÓRIOS DE ENGENHARIA DA CPLP Luanda

Leia mais

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO LAJE ALVEOLADA LA 12 -R ARMADURAS LA12-2-R

FICHA TÉCNICA DE PRODUTO LAJE ALVEOLADA LA 12 -R ARMADURAS LA12-2-R Página 1/5 LAJE ALVEOLADA LA 12 -R DESCRIÇÃO Painel pré-fabricado em betão pré-esforçado, com armadura constituída por fios de aço aderentes, de secção vazada, com as faces prontas a pintar. As lajes apresentam-se

Leia mais

Aços Longos. Soluções Lajes

Aços Longos. Soluções Lajes Aços Longos Soluções Lajes Soluções Lajes Entre os desafios da engenharia civil, o sistema construtivo de lajes deve atender à eficiência estrutural, visando a soluções seguras, economicamente viáveis

Leia mais

CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS. 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais

CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS. 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais Elementos Estruturais 64 CAPÍTULO 4 4. ELEMENTOS ESTRUTURAIS 4.1 Classificação Geométrica dos Elementos Estruturais Neste item apresenta-se uma classificação dos elementos estruturais com base na geometria

Leia mais

1.- SISTEMA ENVOLVENTE...

1.- SISTEMA ENVOLVENTE... ÍNDICE.- SISTEMA ENVOLVENTE.....- Pavimentos em contacto com o terreno......- Lajes térreas.....- Fachadas......- Parte opaca das fachadas......- Aberturas em fachada.....- Paredes meeiras... 5..- Coberturas...

Leia mais

Projeto de Estrutura em Betão com Arktec Tricalc (sobre DWG) Arktec Portugal Lda

Projeto de Estrutura em Betão com Arktec Tricalc (sobre DWG) Arktec Portugal Lda Bem-vindos ao Webinário com Arktec Tricalc (sobre DWG) Arktec Portugal Lda A Arktec iniciou nas últimas semanas um conjunto de Webinários que visam dar a conhecer, de uma forma prática e objetiva, as características

Leia mais

ANEXO DE CÁLCULOS. Sobrecarga distribuida de 4 KN/m2 e acção pontual de 50 KN

ANEXO DE CÁLCULOS. Sobrecarga distribuida de 4 KN/m2 e acção pontual de 50 KN ANEXO DE CÁLCULOS ANEXO DE CÁLCULOS 1 GENERALIDADES Os cálculos efectuados para verificar a estabilidade das obras de arte objecto do presente projecto e proceder ao dimensionamento dos seus elementos

Leia mais

Comportamento de Edifícios Altos Construídos com Estrutura Parede Pré-Fabricada

Comportamento de Edifícios Altos Construídos com Estrutura Parede Pré-Fabricada Comportamento de Edifícios Altos Construídos com Estrutura Parede Pré-Fabricada Rui Marreiros Válter Lúcio Edifício Het Strijkizer Haia, Holanda Edifício ANZ Auckland, Nova Zelândia Edifício The Paramount

Leia mais

DADOS QUANTITATIVOS ÁREA TOTAL A LOTEAR - oitenta e nove mil cento e dezanove metros quadrados (89119 m²); NÚMERO DE LOTES - 30 numerados de 1 a 40;

DADOS QUANTITATIVOS ÁREA TOTAL A LOTEAR - oitenta e nove mil cento e dezanove metros quadrados (89119 m²); NÚMERO DE LOTES - 30 numerados de 1 a 40; ALTERAÇÃO AO LOTEAMENTO URBANO DA ÁREA DA CERÂMICA DE MORTÁGUA MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA A proposta de alteração ao Loteamento que se apresenta surge na sequência da modificação das condições

Leia mais

Introdução às Estruturas de Edificações de Concreto Armado

Introdução às Estruturas de Edificações de Concreto Armado Introdução às Estruturas de Edificações de Concreto Armado Prof. Henrique Innecco Longo longohenrique@gmail.com Departamento de Estruturas Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 2017

Leia mais

Tricalc 10.0 Muito mais que uma nova versão Arktec Portugal Lda

Tricalc 10.0 Muito mais que uma nova versão Arktec Portugal Lda Bem-vindos ao Webinário Tricalc 10.0 Muito mais que uma nova versão Arktec Portugal Lda A Arktec iniciou nas últimas semanas um conjunto de Webinários que visam dar a conhecer, de uma forma prática e objetiva,

Leia mais

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 02

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 02 TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 02 Sumário 1 Dimensionamento de Pilares... 3 2 Dimensionamento de lajes... 5 2.1 Vão de cálculo... 5 2.2 Condições de contorno das lajes... 6 2.3 Tabela de

Leia mais

SOLUÇÕES DE COBERTURAS DE EDIFÍCIOS ANTIGOS

SOLUÇÕES DE COBERTURAS DE EDIFÍCIOS ANTIGOS SOLUÇÕES DE COBERTURAS DE EDIFÍCIOS ANTIGOS CONSTRUÇÃO TRADICIONAL Licenciatura em Arquitectura IST António Moret Rodrigues COBERTURAS DEFINIÇÃO É o elemento superior da construção, que visa defender o

Leia mais

Economia em Estruturas de Aço com análise real de 2ª Ordem P-Delta Arktec Portugal Lda

Economia em Estruturas de Aço com análise real de 2ª Ordem P-Delta Arktec Portugal Lda Bem-vindos ao Webinário Economia em Estruturas de Aço com análise real de 2ª Ordem P-Delta Arktec Portugal Lda A Arktec iniciou nas últimas semanas um conjunto de Webinários que visam dar a conhecer, de

Leia mais

ESCORAMENTOS PARA CIMBRES AO SOLO 1. INTRODUÇÃO CAP.XVIII. Tecnologia da Construção de Edifícios Mestrado Integrado em Engenharia Civil

ESCORAMENTOS PARA CIMBRES AO SOLO 1. INTRODUÇÃO CAP.XVIII. Tecnologia da Construção de Edifícios Mestrado Integrado em Engenharia Civil CAP.XVIII ESCORAMENTOS PARA CIMBRES AO SOLO 1/101 1. INTRODUÇÃO 2/101 1 1. INTRODUÇÃO ESCORAMENTO O CONJUNTO DE CONSTRUÇÕES PROVISÓRIAS, EM GERAL CONSTITUÍDAS POR PEÇAS ACOPLADAS E DEPOIS DESMONTÁVEIS,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA Departamento de Estruturas e Construção Civil Disciplina: ECC 1008 Estruturas de Concreto TRABALHO: 1 SEMESTRE DE 2015 Suponha que você esteja envolvido(a)

Leia mais

CONSTRUÇÕES ESCOLARES EM PORTUGAL Tipologias Construtivas e Principais Anomalias Estruturais e de Desempenho em Serviço

CONSTRUÇÕES ESCOLARES EM PORTUGAL Tipologias Construtivas e Principais Anomalias Estruturais e de Desempenho em Serviço CONSTRUÇÕES ESCOLARES EM PORTUGAL Tipologias Construtivas e Principais Anomalias Estruturais e de Desempenho em Serviço Fernando A. Branco * fbranco@civil.ist.utl.pt Jorge de Brito jb@civil.ist.utl.pt

Leia mais

1.1 Montagem de estaleiro, compreendendo instalações e equipamentos necessários á execução da obra.

1.1 Montagem de estaleiro, compreendendo instalações e equipamentos necessários á execução da obra. ORÇAMENTO OBRA: CONSTRUÇÃO HABITAÇÃO UNIFAMILIAR Dono de obra: Local da obra: 1 Estaleiro 1.1 Montagem de estaleiro, compreendendo instalações e equipamentos necessários á execução da obra. 2 Movimentos

Leia mais

Título do projeto: Desenvolvimento de sistemas de reforço inovadores e aperfeiçoamento dos modelos de cálculo em lajes mistas aço-betão

Título do projeto: Desenvolvimento de sistemas de reforço inovadores e aperfeiçoamento dos modelos de cálculo em lajes mistas aço-betão Cabeçalho: Nº do Projeto: 3483 Acrónimo do Projeto: INOV_LAMI Título do projeto: Desenvolvimento de sistemas de reforço inovadores e aperfeiçoamento dos modelos de cálculo em lajes mistas aço-betão Área

Leia mais

FEUP Reabilitação de Estruturas e Fundações: Caso Prático C. Localização ÍNDICE. Principais Condicionamentos. Soluções adoptadas

FEUP Reabilitação de Estruturas e Fundações: Caso Prático C. Localização ÍNDICE. Principais Condicionamentos. Soluções adoptadas AMPLIAÇÃO SUBTERRÂNEA DO TEATRO CIRCO DE BRAGA FEUP Reabilitação de Estruturas e Fundações: Caso Prático C Porto, 3 de Maio de 2009 /67 2/67 ÍNDICE Localização Principais Condicionamentos Soluções adoptadas

Leia mais

Obra: Ampliação do Jaraguá Park Shopping (JSPS)

Obra: Ampliação do Jaraguá Park Shopping (JSPS) Obra: Ampliação do Jaraguá Park Shopping (JSPS) Seminário Soluções industrializadas em estruturas de concreto para edificações de múltiplos pavimentos Eng. Luis André Tomazoni Cassol Pré-Fabricados INFORMAÇÕES

Leia mais

Estruturas de concreto Armado II. Aula IV Flexão Simples Seção T

Estruturas de concreto Armado II. Aula IV Flexão Simples Seção T Estruturas de concreto Armado II Aula IV Flexão Simples Seção T Fonte / Material de Apoio: Apostila Fundamentos do Concreto e Projeto de Edifícios Prof. Libânio M. Pinheiro UFSCAR Apostila Projeto de Estruturas

Leia mais