UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM TEORIA E PRÁTICA DOS CONSELHOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE SER CONSELHEIRO APARECIDA NASCIMENTO OLIVEIRA ERIVÂNIA FERREIRA DA SILVA MARILDA ALVES BEZERRA RENATO ALEXSANDRO GONÇALVES DE SOUZA OS DESAFIOS DA SAÚDE MENTAL INFANTIL NO MUNICÍPIO DE GARANHUNS-PE GARANHUNS-PE DEZEMBRO DE 2014

2 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO OS DESAFIOS DA SAÚDE MENTAL INFANTIL NO MUNICÍPIO DE GARANHUNS-PE APARECIDA NASCIMENTO OLIVEIRA ERIVÂNIA FERREIRA DA SILVA MARILDA ALVES BEZERRA RENATO ALEXSANDRO GONÇALVES DE SOUZA Projeto de intervenção apresentado como requisito parcial de conclusão de curso de Aperfeiçoamento em Teoria e Prática dos Conselhos da Infância Ser Conselheiro. Prof. Orientador: Ana Paula Melo GARANHUNS-PE DEZEMBRO DE 2014

3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 4 JUSTIFICATIVA REFERENCIAL TEÓRICO OBJETIVO GERAL METODOLOGIA CRONOGRAMA FÍSICO AVALIAÇÃO REFERÊNCIAS

4 INTRODUÇÃO No Brasil, há um vazio circunstanciado no setor público para atendimento às crianças e adolescentes portadores de transtornos mentais. Esse déficit assistencial entra em contraponto com a caracterização da problemática de saúde mental que ocorre em crianças e adolescentes na ênfase das consequências a eles atribuídas. Vale salientar que as políticas de saúde mental existentes direcionam-se em sua maioria para os problemas da faixa populacional acima dos 18 anos de idade, ficando relegadas as crianças e adolescentes uma estratégia de intervenção e organização do sistema de serviços que não contemplam as suas especificidades, apesar das instâncias governamentais reconhecerem que a saúde mental de crianças e adolescentes é questão de saúde pública e deve integrar o conjunto de ações do Sistema Único de Saúde (SUS). A história nos remonta a um tempo em que as ações inerentes à saúde mental das crianças e adolescentes eram de responsabilidade dos setores educacionais e assistenciais, servindo de base para implantação de políticas de saúde mental com vistas à construção de uma rede de cuidados efetiva e voltada para o atendimento das necessidades específicas deste público alvo com implantação de novos serviços condizentes com uma realidade local com vistas à desinstitucionalização e a reinserção social e familiar. No município de Garanhuns-PE, as ações de saúde mental também eram direcionadas a institucionalização com internamentos de longa permanência exclusivamente para adultos. A implantação da política municipal de saúde mental nos últimos anos também deixou de lado as ações específicas para crianças e adolescentes, pois no território há apenas centros de atenção psicossocial nas modalidades de CAPS I, CAPS AD e Residência Terapêutica. Este projeto tem por finalidade descrever e analisar a situação atual do desenvolvimento da política de saúde mental para crianças e adolescentes no município de Garanhuns-PE e analisar as possibilidades e os desafios da intersetorialidade institucional pública para o Cuidado em Saúde Mental de crianças e adolescentes residentes no território municipal, além de propor a implantação de um Centro de Atenção Psicossocial Infantil compartilhado com a Atenção Primária.

5 JUSTIFICATIVA Passados 25 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), os diversos desafios enfrentados na atualidade por este sistema público considerado patrimônio do povo brasileiro ainda carecem atenção, principalmente quando há a necessidade de garantir a equidade das ações e serviços ofertados. Precisa-se identificar oportunidades de melhoria, apoiando a implementação de estratégias no atendimento às necessidades populacionais com organização dos serviços desde a Atenção Básica. Nesse momento, a Política Nacional de Saúde Mental toma corpo nas agendas municipais com a crescente demanda pelo atendimento na área de saúde mental infantil, exigindo assistência digna aos direitos humanos. A Reforma Psiquiátrica iniciada há alguns anos pregou a desinstitucionalização, desmontando os grandes manicômios e criando novos espaços de intervenção. Em Garanhuns-PE, com o acordo bilateral de fechamento do Hospital Psiquiátrico da Providência, dá-se por encerrado este tipo de atendimento. Mas, o que fazer com essa clientela? No tocante a clientela infantil, a assistência é de responsabilidade da Estratégia de Saúde da Família, onde o programa governamental da Atenção Básica Municipal (Atenção Primária em Saúde) está inserido em unidades básicas de saúde (PSF) e Núcleo de Atenção a Estratégia Saúde da Família (NASF). A grande maioria dos profissionais de saúde inseridos na estratégia relatam dificuldades, principalmente no acolhimento a esta clientela. Na Atenção Básica do município de Garanhuns-PE, observa-se que durante o acolhimento geral diário, há a captação dos portadores de sofrimento mental tanto nas unidades de saúde quanto nas visitas domiciliares realizadas pelos profissionais. Essa demanda se dá também mediante os encaminhamentos de outros serviços como o CRAS, CREAS e Ministério Público Estadual. Pelo nível de complexidade do caso, o atendimento é direcionado ao profissional disponível no momento, porém de forma unicamente ambulatorial sintomatológica com ação medicamentosa. Diante da realidade municipal pesquisada, através da análise dos serviços ofertados e as dificuldades encontradas pelas famílias na busca de um atendimento eficaz que propicie uma qualidade de vida as suas crianças portadoras dos transtornos mentais,

6 este trabalho terá por finalidade propor a criação de uma rede de serviços em saúde mental infanto-juvenil, principalmente com a instalação de um Centro de Atenção Psicossocial Infantil no território municipal.

7 REFERENCIAL TEÓRICO No Brasil, o movimento sanitário na década de 1970, marcou a Reforma Psiquiátrica. Havia uma necessidade crescente de mudanças nos modelos de assistência e prática de saúde ao portador de transtorno mental. O ano de 1978 pode ser considerado como o de início efetivo do movimento social pelos direitos dos pacientes psiquiátricos em nosso país (Brasil, 2005). O Projeto de Lei n 3657/1989, apresentado à Câmara dos Deputados em 12/09/1989 pelo deputado Paulo Delgado do PT/MG, transformado em Lei Ordinária /2001 em 6 de abril de 2001, dispondo sobre a extinção progressiva dos manicômios e sua substituição por outros recursos assistenciais, regulamentando a internação psiquiátrica compulsória foi o início das lutas do movimento da Reforma Psiquiátrica no campo legislativo e normativo (BRASIL, 2005). Inspirados por este projeto, os movimentos sociais conseguem aprovar em vários estados brasileiros, em 1992, as primeiras leis que determinam a substituição progressiva dos leitos psiquiátricos por uma rede integrada de atenção à saúde mental (BRASIL, 2005). A partir da realização da II Conferência Nacional de Saúde Mental, passam a entrar em vigor no país as primeiras normas federais regulamentando a implantação de serviços de atenção diária, fundadas nas experiências dos primeiros Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), dos Núcleos de Atenção psicossocial (NAPS) e dos Hospitais-dia. Também entram em vigor as primeiras normas para fiscalização e classificação dos hospitais psiquiátricos, porém não instituíam uma linha específica de financiamento para os CAPS e NAPS. Não prevendo mecanismos de sistematização para a redução de leitos nas normas para fiscalização e classificação dos hospitais psiquiátricos. Com os gastos de recursos financeiros dos hospitais psiquiátricos representando um volume financeiro de 64% do total dos recursos do Ministério da Saúde para a saúde mental, o processo de desinstitucionalização ganhou reforços através de programas criados para a redução dos leitos psiquiátricos a partir de 2004 (BRASIL, 2004). No Brasil, há vários estudos que atestam a maioria da clientela infantil entre a população atendida pelos inúmeros serviços de saúde mental da rede pública nas três esferas governamentais (municipal, estadual e federal), sem contar com a imensa fila de espera para atendimento.

8 A Universidade Federal da Bahia (UFBA) realizou um estudo epidemiológico em 1985 dentro do Programa de Saúde Mental. O estudo de Almeida Filho (2004) demonstra a prevalência de desordens mentais na infância em uma estimativa de 23,2%, desse percentual extraímos 10% em casos moderados e severos com necessidades de uma assistência especializada. Os outros 13,2% caracterizam-se como casos leves ou duvidosos, não sendo necessário o atendimento em assistência especializada. Ainda segundo o estudo, estabeleceram-se taxas para cinco categorias, de acordo com o diagnóstico sindrômico, entre as quais a categoria desordens neuróticas e psicossomáticas com a taxa mais elevada (15,2%), logo em seguida vem retardo mental e transtornos orgânico-cerebrais, com 2,5%, e as categorias transtornos do desenvolvimento e outros, com 1,6 e 1,2%, respectivamente. Considerando esse estudo e, se tomarmos como exemplo o município de Garanhuns-PE, que de acordo com o censo do IBGE de 2010, possui uma população de habitantes, cuja população infantil é estimada em crianças, cerca de crianças, provavelmente, necessitam de atendimento especializado em saúde mental. A realidade municipal de Garanhuns-PE exemplificada, tomando como base o estudo de Almeida Filho, a exemplo do Brasil não consegue atender toda a demanda de atendimento infantil em saúde mental por vários fatores, inclusive pela falta de unidades de saúde suficientes. Historicamente, a criança carrega várias imagens, de fragilidade, imaturidade, docilidade, dependência, mas também como ser dotado de rebeldia, indocilidade, inferior, malandra, deficiente, ou como portadora de transtornos mentais. É sabido que, as políticas de saúde mental existentes estão relacionadas aos problemas da população adulta. Já na população de crianças e adolescentes, os tipos de transtornos, os principais fatores de risco e de proteção, estratégias de intervenção e organização do sistema de serviços têm especificidades que não podem ser contempladas pela simples extensão das estratégias de cuidado da população adulta à população infantil e juvenil (COUTO, DUARTE e DELGADO, 2008). As peculiaridades e necessidades das crianças e adolescentes precisam ser consideradas e respeitadas, pois os mesmos estão em fase de desenvolvimento. Todavia, o Ministério da Saúde não tem uma proposta específica para a saúde mental das crianças e adolescentes, exceto para transtornos mentais severos e persistentes,

9 através da implantação dos Centros de Atenção Psicossocial para a Infância e Adolescência (CAPSi). A atenção às crianças brasileiras na área da saúde mental infantil constitui necessidade imperativa e com demanda crescente. A falta de serviços e especialistas nesta área é preocupante, fato que contribui para que os profissionais de saúde, de maneira geral, tenham grande dificuldade para encaminhar crianças com algum tipo de dificuldade emocional. Os poucos serviços existentes possuem longas filas de espera e nem sempre as crianças recebem assistência adequada. O trabalho dos serviços de saúde mental infanto-juvenis deve incluir, no conjunto das ações a serem consideradas na perspectiva de uma clínica no território, as intervenções junto a todos os equipamentos de natureza clínica ou não que, de uma forma ou de outra, estejam envolvidos na vida das crianças e dos adolescentes dos quais se trata de cuidar. A gravidade das repercussões dos transtornos mentais na infância e adolescência, em como a alta prevalência de tais transtornos, principalmente em regiões mais carentes, indicam a necessidade e a importância da implantação e implementação de serviços de saúde mental comunitários para crianças e adolescentes. Esses serviços devem, prioritariamente, concentrar-se nas áreas de nível socioeconômico mais baixo, onde as taxas de transtornos mentais são mais elevadas, em consonância com o princípio bioético da justiça e com o princípio da equidade. Devem também priorizar os transtornos tratáveis mais comuns, oferecer avaliação diagnóstica e tratamentos padronizados e testados, com o menor custo possível. Esse trabalho de conclusão de curso propõe uma reflexão sobre o significado histórico da alta demanda infantil pelos serviços de saúde mental, tendo como pressuposto que esses serviços atendem crianças, em sua maioria, advindas das classes populares.

10 OBJETIVO GERAL Identificar a necessidade de atendimento assistencial à população na faixa etária infantil no município de Garanhuns-PE, no sentido de viabilizar estudos para instalação de unidades públicas de saúde com serviço de atenção psicossocial infantil. Objetivos específicos Identificar a rede de saúde mental pública existente no território municipal Identificar as ocorrências das queixas de problemas psiquiátricos relatados pelas famílias nas UBS Realizar diagnóstico para traçar o perfil epidemiológico do CAPS da Rede Assistencial de Saúde Mental no município; Realizar entrevistas semiestruturadas com os executores da política pública de saúde mental Resultados Quantitativos Qualitativos Número de unidades de saúde públicas com atendimento em saúde mental inseridos na rede de atenção Porcentagem das queixas relatadas pela família atendidas nas UBS Número de pacientes atendidos no CAPS na faixa etária infantil Número de entrevistas realizadas Unidades de Saúde com atendimento em saúde mental no território municipal Relatos familiares que identifiquem os transtornos mentais infantis Demanda infantil atendida no CAPS que justifique a abertura de serviços de atendimento as especificidades infantis Entrevistas realizadas Metas Atividades Responsável/eis Realizar levantamento da existência de rede de saúde mental Realizar levantamento nas UBS dos casos de saúde mental infantil Realizar levantamento epidemiológico CAPS no Realizar levantamento de ações de gestão através das entrevistas Pesquisar na V GERES e na SMS sobre a existência e funcionamento da rede Pesquisar nas UBS Pesquisa prontuários CAPS Entrevistas gestores nos do com Aparecida Nascimento Oliveira Erivânia Ferreira da Silva Marilda Alves Bezerra Renato Alexsandro Gonçalves de Souza Aparecida Nascimento Oliveira Erivânia Ferreira da Silva Marilda Alves Bezerra Renato Alexsandro Gonçalves de Souza Aparecida Nascimento Oliveira Erivânia Ferreira da Silva Marilda Alves Bezerra Renato Alexsandro Gonçalves de Souza Aparecida Nascimento Oliveira Erivânia Ferreira da Silva Marilda Alves Bezerra Renato Alexsandro Gonçalves de Souza

11 METODOLOGIA Este projeto tem características de pesquisa exploratória qualitativa, cujo embasamento teórico utiliza dados quantitativos. O objetivo desta pesquisa foi compreender qual o modelo de rede de assistência à saúde mental existente no município de Garanhuns-PE e quais as políticas de atenção à saúde mental adotadas pela gestão estadual e municipal no território, compreendendo as dinâmicas de encaminhamento referência e contra-referências - entre os serviços da rede. A política de saúde mental em execução no Brasil, construída pelo Ministério da Saúde em conjunto com a sociedade civil organizada ao longo do tempo e subsidiada pelas conferências de saúde mental compreende planos, programas e ações orientados a partir de um referencial de análise pautado em uma legislação da área da saúde (Leis, portarias, normas, etc.). Este projeto visa, principalmente, incentivar a implementação ou implantação de uma rede regionalizada de apoio às famílias cujas crianças sofram algum tipo de transtornos mentais, com atendimento a toda a demanda através de unidades de saúde específicas na atenção psicossocial infantil.

12 CRONOGRAMA FÍSICO Atividades previstas M1 M2 M3 M4 Pesquisar na V GERES e na SMS sobre a existência e funcionamento da rede Pesquisar nas UBS Pesquisar nos prontuários do CAPS Realizar entrevistas com gestores Construir Relatório/Projeto

13 AVALIAÇÃO As atividades serão realizadas a partir de uma perspectiva crítica de análise. Do ponto de vista dos recursos metodológicos, é possível afirmar que para consecução dos objetivos propostos serão realizados estudos a partir de uma ampla base de dados para chegar à compreensão sobre o problema. Assim, será realizada uma pesquisa sobre a política pública de saúde mental no município de Garanhuns-PE. Os documentos, relatórios de gestão e entrevistas irão auxiliar na compreensão sobre a estrutura e dinâmica de funcionamento da rede de atenção à saúde mental existente. As entrevistas fornecerão pontos específicos com o objetivo de compreender a realidade estudada, principalmente sobre a realidade em que cada serviço se encontra. As informações coletadas são fundamentais para apreensão da realidade pesquisada e terão como fonte banco de dados informatizados, documentos escritos ou levantamentos realizados diretamente na rede de serviços tais como os dados epidemiológicos sobre população infantil com transtornos mentais no município de Garanhuns-PE nos dias atuais, ambos com objetivo de conhecer a população estudada em termos disponíveis.

14 REFERÊNCIAS ALMEIDA-FILHO N, Lessa I, Magalhães L, Araújo MJ, Aquino E, James SA, et al. Social inequality and depressive disorders in Bahia, Brazil: interactions of gender, ethnicity, and social class. Social Science & Medicine. 2004; 59: BRASIL, Ministério da Saúde. Reforma Psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil: Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. Novembro, BRASIL, Ministério da Saúde. Legislação em Saúde Mental Ed. 5 Brasília, COUTO, M. C. V.; DUARTE, C. S.; DELGADO, P. G. G. A saúde mental infantil na Saúde Pública brasileira: situação atual e desafios. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v. 30, n. 4, dez Disponível em: < Acesso em: 16 ago INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Garanhuns: Censo de Disponível em:< Acesso em 20 Dez

POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL. Prof. Domingos de Oliveira

POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL. Prof. Domingos de Oliveira POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL Prof. Domingos de Oliveira DIRETRIZES E POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL A Política de Saúde Mental instituída no Brasil através da Lei Federal No 10.216/01, tem como premissa fundamental

Leia mais

SAÚDE MENTAL NO SUS E OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

SAÚDE MENTAL NO SUS E OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL SAÚDE MENTAL NO SUS E OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Prof. João Gregório Neto 2013 REFORMA PSIQUIÁTRICA Ampla mudança do atendimento público em Saúde Mental, objetivando garantir o acesso da população

Leia mais

RESUMO DOS 120 ANOS DA EEAP ANÁLISE DA ASSISTÊNCIA NA ATENÇÃO BÁSICA ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNOS PSÍQUICOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

RESUMO DOS 120 ANOS DA EEAP ANÁLISE DA ASSISTÊNCIA NA ATENÇÃO BÁSICA ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNOS PSÍQUICOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA RESUMO DOS 120 ANOS DA EEAP ANÁLISE DA ASSISTÊNCIA NA ATENÇÃO BÁSICA ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNOS PSÍQUICOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Larissa Cotrofe Santoro 1, Raphael Costa Pinto 2, Isabel

Leia mais

COMISSÃO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ PARANÁ: AÇÕES NO ANO DE 2009

COMISSÃO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ PARANÁ: AÇÕES NO ANO DE 2009 COMISSÃO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ PARANÁ: AÇÕES NO ANO DE 2009 Robsmeire Calvo Melo Zurita 1 ; Alessandra Massi Puziol Alves 2 Neide Barboza Lopes 3 INTRODUÇÃO: No Brasil ainda

Leia mais

2.º Seminário sobre Gestão Institucional dos Programas de Acolhimento à Criança e ao Adolescente

2.º Seminário sobre Gestão Institucional dos Programas de Acolhimento à Criança e ao Adolescente 2.º Seminário sobre Gestão Institucional dos Programas de Acolhimento à Criança e ao Adolescente SONIA PALMA ASSESSORA DA ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE MENTAL, ÁLCOOL E DROGAS ATENÇÃO BÁSICA SMS Coordenação: Rosangela

Leia mais

SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: o vínculo e o diálogo necessários

SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: o vínculo e o diálogo necessários SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: o vínculo e o diálogo necessários II Mostra Nacional de Saúde Família 01º a 03 de junho de 2004 Diretrizes da política de saúde mental do MS Redução Progressiva dos Leitos

Leia mais

SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPÊUTICOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: REFLEXÃO CRÍTICA

SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPÊUTICOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: REFLEXÃO CRÍTICA SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPÊUTICOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL: REFLEXÃO CRÍTICA Cíntia Nasi 1 Marcio Wagner Camatta 2 Jacó Fernando Schneider 3 INTRODUÇÃO: A atenção em saúde mental vem sofrendo transformações

Leia mais

REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL

REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL FONTE: Google Região de Saúde Espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de municípios limítrofes (identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de

Leia mais

A implantação de CAPS no estado do Paraná: situação atual e perspectivas. Coordenação Estadual de Saúde Mental Agosto 2013

A implantação de CAPS no estado do Paraná: situação atual e perspectivas. Coordenação Estadual de Saúde Mental Agosto 2013 A implantação de CAPS no estado do Paraná: situação atual e perspectivas Coordenação Estadual de Saúde Mental Agosto 2013 Situação Atual - Portaria 336/2002 - CAPS - Portaria 245/2005 incentivo implantação

Leia mais

Vânia Cristina Alves Cunha

Vânia Cristina Alves Cunha Vânia Cristina Alves Cunha Carmo do Paranaíba, localiza-se na região Macrorregional Noroeste e Microrregional de Patos de Minas. População de 30.861 habitantes. Atividade econômica predominante é a cafeicultura.

Leia mais

MATRIZ DIAGNÓSTICA DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

MATRIZ DIAGNÓSTICA DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL MATRIZ DIAGNÓSTICA DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL REGIÃO: RRAS 2 MUNICÍPIOS: ARUJÁ, BIRITIBA MIRIM, FERRAZ DE VASCONCELOS, GUARAREMA, GUARULHOS, ITAQUAQUECETUBA, MOGI DAS CRUZES, POÁ, SALESÓPOLIS, SANTA

Leia mais

Financiamento. Consultório na Rua PORTARIA Nº 123, DE 25 DE JANEIRO DE Sem portaria convivência e cultura. Estabelece, no âmbito Especializada/

Financiamento. Consultório na Rua PORTARIA Nº 123, DE 25 DE JANEIRO DE Sem portaria convivência e cultura. Estabelece, no âmbito Especializada/ Rede De (RAPS) Componentes da RAPS Pontos da RAPS Nº da Portaria de Financiamento Caracterização da portaria Atenção Básica Unidade Básica de PORTARIA 2488/11 Institui a Política Saúde Nacional de Atenção

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 465, DE 28 DE MAIO DE 2012.

LEI COMPLEMENTAR Nº 465, DE 28 DE MAIO DE 2012. LEI COMPLEMENTAR Nº 465, DE 28 DE MAIO DE 2012. Autores: Deputado Romoaldo Júnior e Deputado Sebastião Rezende Dispõe sobre a criação da Lei estadual de Atenção Integral à Saúde Mental e dá outras providências.

Leia mais

Política Nacional de Saúde Mental

Política Nacional de Saúde Mental Política Nacional de Saúde Mental Coordenação de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas/DAPES Secretaria de Atenção à Saúde Brasília, Agosto de 2017 Política

Leia mais

Cuidado. Crack, é possível vencer Aumento da oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários

Cuidado. Crack, é possível vencer Aumento da oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários Prevenção Educação, Informação e Capacitação Cuidado Aumento da oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários Autoridade Enfrentamento ao tráfico de drogas e às organizações criminosas Crack, é

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL BRASILEIRA. Rosa UFPI-DSS

POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL BRASILEIRA. Rosa UFPI-DSS POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL BRASILEIRA Profª Drª Lucia Cristina dos Santos Rosa UFPI-DSS MODELO HOSPITALOCENTRICO NA ASSISTENCIA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA MARCO: Hospício Pedro II 1852 Rio de Janeiro; CONCEPÇÃO:

Leia mais

SAÚDE MENTAL NO SUS E OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

SAÚDE MENTAL NO SUS E OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL SAÚDE MENTAL NO SUS E OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL REFORMA PSIQUIÁTRICA Ampla mudança do atendimento público em Saúde Mental, objetivando garantir o acesso da população aos serviços e o respeito

Leia mais

Profª : ANA BRAZ EVOLUÇÃO DA SAÚDE MENTAL NO BRASIL. NOÇÕES de POLÍTICA de SAÚDE MENTAL no BRASIL. NÚCLEOS de APOIO à SAÚDE da FAMÍLIA e MENTAL

Profª : ANA BRAZ EVOLUÇÃO DA SAÚDE MENTAL NO BRASIL. NOÇÕES de POLÍTICA de SAÚDE MENTAL no BRASIL. NÚCLEOS de APOIO à SAÚDE da FAMÍLIA e MENTAL Profª : ANA BRAZ EVOLUÇÃO DA SAÚDE MENTAL NO BRASIL NOÇÕES de POLÍTICA de SAÚDE MENTAL no BRASIL NÚCLEOS de APOIO à SAÚDE da FAMÍLIA e MENTAL REFORMA PSIQUIÁTRICA Reforma Psiquiátrica Brasileira Em 1978,

Leia mais

Saúde Mental: Como cai na prova de Enfermagem. Prof.ª Natale Souza

Saúde Mental: Como cai na prova de Enfermagem. Prof.ª Natale Souza Saúde Mental: Como cai na prova de Enfermagem Prof.ª Natale Souza Um pouco de história... A atual política de saúde mental brasileira é resultado da mobilização de usuários, familiares e trabalhadores

Leia mais

Fundamentos Históricos de Atenção Psicossocial e Processos Históricos de Loucura

Fundamentos Históricos de Atenção Psicossocial e Processos Históricos de Loucura Fundamentos Históricos de Atenção Psicossocial e Processos Históricos de Loucura Prof. Msc. Warllon Barcellos Mestre em Políticas Sociais Prof. Universidade do Estado de Minas Gerais O conceito de loucura

Leia mais

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 336, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 336, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 336, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 O Ministro da Saúde, no uso de suas atribuições

Leia mais

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 336, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 336, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 336, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002 O Ministro da Saúde, no uso de suas atribuições

Leia mais

REDE SAUDE MENTAL SÃO BERNARDO DO CAMPO

REDE SAUDE MENTAL SÃO BERNARDO DO CAMPO REDE SAUDE MENTAL SÃO BERNARDO DO CAMPO ARTICULAÇÃO COM ATENÇÃO BÁSICA Descentralização do Ambulatório de Saúde Mental para os 10 territórios da Saúde. Casos leves vem sendo inseridos nos programas de

Leia mais

Alexandre de Araújo Pereira

Alexandre de Araújo Pereira SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA / SAÚDE DA FAMÍLIA: CO-RESPONSABILIDADE NO TERRITÓRIO III MOSTRA NACIONAL DE III MOSTRA NACIONAL DE PRODUÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA BRASÍLIA 08/2008 Alexandre de Araújo Pereira

Leia mais

REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS) ORIENTAÇÕES DO COSEMS/SP SOBRE A IMPLANTAÇÃO DE RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO

REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS) ORIENTAÇÕES DO COSEMS/SP SOBRE A IMPLANTAÇÃO DE RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (RAPS) ORIENTAÇÕES DO COSEMS/SP SOBRE A IMPLANTAÇÃO DE RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO A IMPLANTAÇÃO DA RAPS NO ESTADO DE SÃO PAULO Introdução Questão importante

Leia mais

Portaria GM/MS nº 52, de 20 de janeiro de 2004.

Portaria GM/MS nº 52, de 20 de janeiro de 2004. Portaria GM/MS nº 52, de 20 de janeiro de 2004. Institui o Programa Anual de Reestruturação da Assistência Psiquiátrica Hospitalar no SUS 2004 O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições,

Leia mais

NASF e PAIF/CRAS: a contribuição de cada serviço para a garantia dos direitos. Débora Martini

NASF e PAIF/CRAS: a contribuição de cada serviço para a garantia dos direitos. Débora Martini NASF e PAIF/CRAS: a contribuição de cada serviço para a garantia dos direitos Débora Martini Saúde Direito de todos Núcleo de Apoio a Saúde da Família - NASF Atenção Primária à Saúde Centros de Saúde Assistência

Leia mais

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e PORTARIA Nº 3.9, DE 23 DE DEZEMBRO DE 211(*) Altera a Portaria nº 16/GM/MS, de 11 de fevereiro de 2, e dispõe, no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial, sobre o repasse de recursos de incentivo de custeio

Leia mais

PORTARIA Nº 3.090, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*)

PORTARIA Nº 3.090, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*) PORTARIA Nº 3.090, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*) Altera a Portaria nº 106/GM/MS, de 11 de fevereiro de 2000, e dispõe, no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial, sobre o repassede recursos de incentivo

Leia mais

QUADRO DE VAGAS 2018/1 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA

QUADRO DE VAGAS 2018/1 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA QUADRO DE VAGAS ESTÁGIO CURRICULAR 2018/1 QUADRO DE VAGAS 2018/1 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA

Leia mais

RAPS. Saúde Mental 26/08/2016. Prof.: Beto Cruz PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*)

RAPS. Saúde Mental 26/08/2016. Prof.: Beto Cruz PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*) Saúde Mental Prof.: Beto Cruz betocais2@gmail.com PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*) Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades

Leia mais

Criança é o princípio sem fim e seu fim é o fim de todos nós

Criança é o princípio sem fim e seu fim é o fim de todos nós Criança é o princípio sem fim e seu fim é o fim de todos nós PROPOSTA DE REDE DE ATENDIMENTO EM SAÚDE MENTAL PARA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE POA COMISSÃO DE SAÚDE MENTAL JUNHO

Leia mais

o sus e as políticas de saúde mental no brasil

o sus e as políticas de saúde mental no brasil O que é atenção psicossocial? 1. antagônica ao isolamento hospitalar, um lugar de cuidado, disponível à circulação de pessoas e acontecimentos (visitantes, alunos, professores, políticos, voluntários,

Leia mais

SAÚDE MENTAL & REFORMA PSIQUIÁTRICA

SAÚDE MENTAL & REFORMA PSIQUIÁTRICA SAÚDE MENTAL & REFORMA PSIQUIÁTRICA SUMÁRIO 1. REFORMA PSIQUIÁTRICA: NOVA LÓGICA ASSISTENCIAL... 3 2. POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL: GARANTIA DE DIREITOS E CIDADANIA... 25 3. REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE MENTAL...

Leia mais

Por Maria Cecília Heckrath

Por Maria Cecília Heckrath Apresentações Por Maria Cecília Heckrath http://telessaude.sc.gov.br telessaude@saude.sc.gov.br +55 (48) 3212-3505 Por que organizar Rede de Atenção à Saúde no SUS Torna-se cada vez mais evidente a dificuldade

Leia mais

Oficina 5: Os desafios para sustentabilidade da RAPS - Rede de Atenção Psicossocial

Oficina 5: Os desafios para sustentabilidade da RAPS - Rede de Atenção Psicossocial Oficina 5: Os desafios para sustentabilidade da RAPS - Rede de Atenção Psicossocial Loiva dos Santos Leite Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre Julho/2016 SUStentabilidade da RAPS sob os aspectos

Leia mais

SAÚDE MENTAL NO BRASIL E O CAPS. Política Social e trabalho

SAÚDE MENTAL NO BRASIL E O CAPS. Política Social e trabalho SAÚDE MENTAL NO BRASIL E O CAPS ISSN 2359-1277 Denise Santos Borges- dehtaa@hotmail.com Ana Leticia Soares- Soares2329@hotmail.com Carlos Henrique Jessica Ruotolo- jessicaruotolo1@hotmail.com Prof. Me.

Leia mais

ACESSIBILIDADE DOS IDOSOS NO SERVIÇO DE ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA EM CAMPINA GRANDE-PB.

ACESSIBILIDADE DOS IDOSOS NO SERVIÇO DE ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA EM CAMPINA GRANDE-PB. ACESSIBILIDADE DOS IDOSOS NO SERVIÇO DE ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA EM CAMPINA GRANDE-PB. Tatianne da Costa Sabino; Rejane Maria de Sousa Cartaxo; Rosângela Vidal de Negreiros; Cristiana Barbosa

Leia mais

1. Introdução. e em tratamento médico ambulatorial no município de

1. Introdução. e em tratamento médico ambulatorial no município de 1. Introdução O objetivo dessa dissertação é discutir sobre o trabalho desenvolvido pelos agentes comunitários de saúde (ACS), no que diz respeito ao acompanhamento às famílias de portadores de transtorno

Leia mais

O ENSINO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO NO DISTRITO FEDERAL

O ENSINO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO NO DISTRITO FEDERAL O ENSINO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO NO DISTRITO FEDERAL Acadêmica :Amanda da Silva Alves Orientador: Alexsandro Barreto Almeida Águas Claras - DF 2016 Alexsandro Barreto

Leia mais

Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/Aids em saúde mental, no Brasil

Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/Aids em saúde mental, no Brasil Ministério da saúde Secretaria de Atenção à saúde Departamento de Ações Programáticas Estratégicas Coordenação de Saúde Mental Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/Aids em saúde mental,

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE: UM NOVO OLHAR AO PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL

PROMOÇÃO DA SAÚDE: UM NOVO OLHAR AO PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL http://dx.doi.org/10.18616/gcsaude34 PROMOÇÃO DA SAÚDE: UM NOVO OLHAR AO PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL Giseli Orben gisele_riof@hotmail.com Lucas Corrêa Preis Acadêmico do Curso de Enfermagem, Centro

Leia mais

QUADRO DE VAGAS 2017/2 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA

QUADRO DE VAGAS 2017/2 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA QUADRO DE VAGAS 2017/2 ESTÁGIO CURRICULAR PSICOLOGIA LOCAL VAGAS MODALIDADE DE ESTÁGIO Data

Leia mais

ANEXO I ATRIBUIÇÕES DAS EQUIPES DE REFERÊNCIA EM SAÚDE E RESPONSABILIDADES SETORIAIS INTERFEDERATIVAS

ANEXO I ATRIBUIÇÕES DAS EQUIPES DE REFERÊNCIA EM SAÚDE E RESPONSABILIDADES SETORIAIS INTERFEDERATIVAS ANEXO I ATRIBUIÇÕES DAS EQUIPES DE REFERÊNCIA EM SAÚDE E RESPONSABILIDADES SETORIAIS INTERFEDERATIVAS 1. Atribuições das equipes de referência em saúde As equipes de referência em saúde preconizadas nesta

Leia mais

ESTRUTURA DO SETOR DE SAÚDE BRASILEIRO. Laís Caroline Rodrigues Economista Residente Gestão Hospitalar

ESTRUTURA DO SETOR DE SAÚDE BRASILEIRO. Laís Caroline Rodrigues Economista Residente Gestão Hospitalar ESTRUTURA DO SETOR DE SAÚDE BRASILEIRO Laís Caroline Rodrigues Economista Residente Gestão Hospitalar residecoadm.hu@ufjf.edu.br Organizações de Saúde São Unidades de diferentes densidades tecnológicas,

Leia mais

MÓDULO 4. Neste módulo você estudará sobre a atenção em rede como tratamento integral aos usuários de substâncias psicoativas.

MÓDULO 4. Neste módulo você estudará sobre a atenção em rede como tratamento integral aos usuários de substâncias psicoativas. MÓDULO 4 Neste módulo você estudará sobre a atenção em rede como tratamento integral aos usuários de substâncias psicoativas. Lembre-se: o conteúdo deste módulo é fundamental para o entendimento dos demais

Leia mais

A PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL NA SAÚDE MENTAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA INTERVENÇÃO PROFISSIONAL NO HOSPITAL DE EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA.

A PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL NA SAÚDE MENTAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA INTERVENÇÃO PROFISSIONAL NO HOSPITAL DE EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA. A PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL NA SAÚDE MENTAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA INTERVENÇÃO PROFISSIONAL NO HOSPITAL DE EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA. SUZANNA GALVÃO SOARES MUNIZ ASSISTENTE SOCIAL ESPECIALISTA EM SAÚDE

Leia mais

SUICÍDIO CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO DE CURITIBA

SUICÍDIO CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO DE CURITIBA SUICÍDIO CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO DE CURITIBA Flavia Adachi Coordenação de Saúde Mental - SMS NOTIFICAÇÕES DE VIOLÊNCIA AUTOPROVOCADA/AUTOINFLINGIDA 2012: Sistema Nacional de Agravos de notificação - SINAN

Leia mais

MAPEAMENTO DA SAÚDE MENTAL DE TAQUARA/RS

MAPEAMENTO DA SAÚDE MENTAL DE TAQUARA/RS RELATÓRIO FINAL MAPEAMENTO DA SAÚDE MENTAL DE TAQUARA/RS Curso de Psicologia das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) Grupo de pesquisa em Psicologia Comunitária Prof. Responsável Dra. Laíssa Eschiletti

Leia mais

GESTÃO DO CUIDADO AO PORTADOR DE TRANSTORNO MENTAL, SOB A PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

GESTÃO DO CUIDADO AO PORTADOR DE TRANSTORNO MENTAL, SOB A PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL http://dx.doi.org/10.18616/gcsaude3 GESTÃO DO CUIDADO AO PORTADOR DE TRANSTORNO MENTAL, SOB A PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL RESUMO Mislene Beza Gordo Sarzana Enfermeira,

Leia mais

Depende da aprovação do Plano

Depende da aprovação do Plano Coordenador: Liliane Espinosa de Mello Reunião de 19/08/2014 SAÚDE Visão: Que Santa Maria seja o principal Polo na Área de Saúde do interior do Rio Grande do Sul, contribuindo para a melhor qualidade de

Leia mais

Atuação da Fonoaudiologia na Saúde Mental

Atuação da Fonoaudiologia na Saúde Mental Atuação da Fonoaudiologia na Saúde Mental Dia: 04/05 Local: Anf. da Biblioteca Horário: 13 às 14h Apresentadoras: Caroline Pascon 4º ano Chrishinau Silva 2º ano Orientadora: Drª Fgaª Ariadnes Nobrega de

Leia mais

LINHA DE CUIDADO PREVENÇÃO DO SUICÍDIO

LINHA DE CUIDADO PREVENÇÃO DO SUICÍDIO CURITIBA 2018 LINHA DE CUIDADO PREVENÇÃO DO SUICÍDIO Secretaria de Saúde de Curitiba Departamento de Atenção à Saúde Coordenação de Saúde Mental Cenário epidemiológico Centro de Epidemiologia Secretaria

Leia mais

REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL As Redes de Atenção à Saúde Portaria 4279/2010 Redes de Atenção à Saúde - A Rede de Atenção à Saúde é definida como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de

Leia mais

O plano brasileiro de enfrentamento do crack. Dr. José Manoel Bertolote

O plano brasileiro de enfrentamento do crack. Dr. José Manoel Bertolote O plano brasileiro de enfrentamento do crack Dr. José Manoel Bertolote Departamento de Neurologia, Psicologia e Psiquiatria Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Usuários de crack (prevalência na vida)

Leia mais

Reforma Psiquiátrica e os Direitos das Pessoas com Transtornos Mentais no Brasil

Reforma Psiquiátrica e os Direitos das Pessoas com Transtornos Mentais no Brasil Reforma Psiquiátrica e os Direitos das Pessoas com Transtornos Mentais no Brasil LEI N o 10.216 DE 6 DE ABRIL DE 2001. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Dispõe sobre

Leia mais

A Formação de Profissionais para Atenção Primária à Saúde: a Experiência de Sobral-CE

A Formação de Profissionais para Atenção Primária à Saúde: a Experiência de Sobral-CE A Formação de Profissionais para Atenção Primária à Saúde: a Experiência de Sobral-CE Profa. Dra. Maria Socorro de Araújo Dias Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de Sabóia Sobral-CE Plano

Leia mais

Atenção Pisicosocial P R O F E N F º D I O G O J A C I N T H O

Atenção Pisicosocial P R O F E N F º D I O G O J A C I N T H O Atenção Pisicosocial P R O F E N F º D I O G O J A C I N T H O Centro de Atenção Psicossocial - CAPS CAPS são serviços da Rede de Atenção Psicossocial - RAPS abertos destinados a prestar atenção diária

Leia mais

NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, JURÍDICA E DE ESTUDOS SOBRE A PESSOA IDOSA - NASJEPI

NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, JURÍDICA E DE ESTUDOS SOBRE A PESSOA IDOSA - NASJEPI 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( x ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA

Leia mais

PROPOSTAS DE ESTÁGIO ÊNFASE PSICOLOGIA E PROCESSOS DE SAÚDE I A

PROPOSTAS DE ESTÁGIO ÊNFASE PSICOLOGIA E PROCESSOS DE SAÚDE I A PROPOSTAS DE ESTÁGIO 2017.1 ÊNFASE PSICOLOGIA E PROCESSOS DE SAÚDE I A Título: Psicoterapia em Grupo de Orientação Psicanalítica. Supervisora: Cláudia Yaisa Gonçalves da Silva Objetivo Geral: Realizar

Leia mais

QUESTÕES DE RESIDÊNCIAS USP e UFPR 2018

QUESTÕES DE RESIDÊNCIAS USP e UFPR 2018 QUESTÕES DE RESIDÊNCIAS USP e UFPR 2018 1. (RESIDÊNCIA/USP/2018) De acordo com a Política de Humanização, a Clínica Ampliada constitui uma diretriz para o trabalho em equipe no contexto do Sistema Único

Leia mais

Panorama das Redes de Atenção à Saúde.

Panorama das Redes de Atenção à Saúde. Panorama das Redes de Atenção à Saúde. Saúde Direito de todos e dever do Estado CONSTITUIÇÃO FEDERAL Lei 8.080 Lei 8.142 DECRETO 7.508 Lei 12.401 Lei 12.466 Lei complementar 141 1986 1988 1990 1991 1993

Leia mais

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado XXX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo 13/abril/2016 O SUS e a Atenção

Leia mais

Seminário sobre Gestão Institucional dos Programas de Acolhimento à Criança e ao Adolescente

Seminário sobre Gestão Institucional dos Programas de Acolhimento à Criança e ao Adolescente Seminário sobre Gestão Institucional dos Programas de Acolhimento à Criança e ao Adolescente Cristiana Beatrice Lykouropoulos CAPS II Infantil Lapa CRSCO SMS/ SP - 2009 Antecedentes... Concepção de tratamento

Leia mais

Trabalho apresentado para a disciplina: SCC5911 Procedência de Dados de Data Warehousing

Trabalho apresentado para a disciplina: SCC5911 Procedência de Dados de Data Warehousing Trabalho apresentado para a disciplina: SCC5911 Procedência de Dados de Data Warehousing Aluno: Vinicius Tohoru Yoshiura Orientador: Prof. Dr. Domingos Alves Co Orientadora: Profa. Dra. Cristina Marta

Leia mais

EFICÁCIA DO ACOLHIMENTO COM AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM EMERGÊNCIA PSIQUIATRICA

EFICÁCIA DO ACOLHIMENTO COM AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM EMERGÊNCIA PSIQUIATRICA Diretrizes: Acolhimento EFICÁCIA DO ACOLHIMENTO COM AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM EMERGÊNCIA PSIQUIATRICA MAGALY FERREIRA MENDES; Fátima Maria Nogueira Bastos; Ana Jeceline Pedrosa Tavares HOSPITAL

Leia mais

CRIANÇA E ADOLESCENTE FORA DA ESCOLA NÃO PODE (EVASAO ESCOLA)

CRIANÇA E ADOLESCENTE FORA DA ESCOLA NÃO PODE (EVASAO ESCOLA) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-RETORIA DE EXTENSÃO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM TEORIA E PRÁTICA DOS CONSELHOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE-SER CONSELHEIRO SILVIA ADRIANA DE SOUZA LIMA MARIA

Leia mais

Portaria SAS/MS nº 305, de 03 de Maio de 2002.

Portaria SAS/MS nº 305, de 03 de Maio de 2002. Portaria SAS/MS nº 305, de 03 de Maio de 2002. O Secretário de Assistência à Saúde, no uso de suas atribuições legais, Considerando o aumento do consumo de álcool e outras drogas entre crianças e adolescentes

Leia mais

PRÁTICAS DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA

PRÁTICAS DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA PRÁTICAS DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL NO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA Isabella Eduarda de Melo Oliveira 1, Ivanildo Pereira da Silva Filho 1, Cândida Maria Rodrigues

Leia mais

POLÍTICAS DE SAÚDE MENTAL. Disciplina RCG 0515 Prof. Dr. Erikson F. Furtado

POLÍTICAS DE SAÚDE MENTAL. Disciplina RCG 0515 Prof. Dr. Erikson F. Furtado POLÍTICAS DE SAÚDE MENTAL Disciplina RCG 0515 Prof. Dr. Erikson F. Furtado CRISE NA ASSISTÊNCIA PÚBLICA 2015 INTERNAR OU NÃO? 2015 ASSISTÊNCIA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL O principal marco histórico se dá em

Leia mais

27º Seminário de Municipalização as Saúde Regionalização nas diferentes redes de atenção: COAP e Regulação Rede de Atenção Psicossocial

27º Seminário de Municipalização as Saúde Regionalização nas diferentes redes de atenção: COAP e Regulação Rede de Atenção Psicossocial 27º Seminário de Municipalização as Saúde Regionalização nas diferentes redes de atenção: COAP e Regulação Rede de Atenção Psicossocial A Experiência de Viamão/RS Sandra Sperotto Secretária Municipal de

Leia mais

PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*)

PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*) PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011(*) Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack,

Leia mais

PORTARIA Nº 854, DE 22 DE AGOSTO DE O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições,

PORTARIA Nº 854, DE 22 DE AGOSTO DE O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições, PORTARIA Nº 854, DE 22 DE AGOSTO DE 2012 O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições, Considerando a Portaria nº 3.088/GM/MS, de 23 de dezembro de 2011, que institui a Rede de Atenção Psicossocial

Leia mais

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde. Educação Permanente para Trabalhadores de Saúde

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde. Educação Permanente para Trabalhadores de Saúde CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde Educação Permanente para Trabalhadores de Saúde Evelyne Nunes Ervedosa Bastos Gilmara Maria Batista Tavares Fortaleza/CE

Leia mais

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM PSIQUIATRA SOCIEDADE REGIONAL DE ENSINO E SAUDE LTDA

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM PSIQUIATRA SOCIEDADE REGIONAL DE ENSINO E SAUDE LTDA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM PSIQUIATRA REGIONAL DE ENSINO E SAUDE LTDA I- OBJETIVOS DO PROGRAMA Objetivos Gerais: Formar médicos especialistas em psiquiatria que sejam capazes de interagir eficientemente

Leia mais

QUESTIONÁRIO REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

QUESTIONÁRIO REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Diagnóstico e Avaliação do Atual Estágio de Desenvolvimento das Redes Regionais da Atenção à Saúde nas regiões priorizadas pelo Projeto de Fortalecimento da Gestão Estadual da Saúde 2016 QUESTIONÁRIO REDE

Leia mais

Saúde Mental Reforma Psiquiátrica

Saúde Mental Reforma Psiquiátrica Reforma Psiquiátrica Prof.: Beto Cruz betocais2@gmail.com Verificando que a assistência psiquiátrica convencional não permitia alcançar objetivos compatíveis com o desejado, e considerando que o Atendimento

Leia mais

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA Nº 854, DE 22 DE AGOSTO DE 2012

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA Nº 854, DE 22 DE AGOSTO DE 2012 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA Nº 854, DE 22 DE AGOSTO DE 2012 O Secretário de Atenção à Saúde, no

Leia mais

NORMAS PARA TRATAMENTO DOS TRANSTORNOS MENTAIS

NORMAS PARA TRATAMENTO DOS TRANSTORNOS MENTAIS Anexo à Resolução nº 6 de 26 de junho de 2015. NORMAS PARA TRATAMENTO DOS TRANSTORNOS MENTAIS 1. CONCEITUAÇÃO Transtorno indica a existência de um conjunto de sintomas ou comportamentos, clinicamente reconhecível,

Leia mais

Exemplos de integração socio -sanitárias em atenção básica: a experiência de São Paulo. Carmen L. A. de Santana

Exemplos de integração socio -sanitárias em atenção básica: a experiência de São Paulo. Carmen L. A. de Santana Exemplos de integração socio -sanitárias em atenção básica: a experiência de São Paulo Carmen L. A. de Santana 2014 Princípios do SUS 1) 1) 3) 4) 5) Acesso universal, Equidade da oferta de serviços, Descentralização,

Leia mais

PLANO DE ENSINO. DISCIPLINA: Atenção psicológica V- Hospital de Saúde Mental. Ementa:

PLANO DE ENSINO. DISCIPLINA: Atenção psicológica V- Hospital de Saúde Mental. Ementa: PLANO DE ENSINO Curso: Pós graduação em Psicologia Hospitalar Docente: Profa. Ms. Roxane Mangueira Sales Carga horária : 8HORAS/Aula Ano/Semestre 2018.1 DISCIPLINA: Atenção psicológica V- Hospital de Saúde

Leia mais

Vigilância das Tentativas de Suicídio em Recife Avanços e Desafios na Promoção da Integralidade

Vigilância das Tentativas de Suicídio em Recife Avanços e Desafios na Promoção da Integralidade Vigilância das Tentativas de Suicídio em Recife Avanços e Desafios na Promoção da Integralidade Secretaria de Saúde do Recife Autores : Maria Carmelita Maia e Silva, Claudia Castro, Elvânia Ferreira, Geaninne

Leia mais

SAMU: A importância do atendimento ao paciente e da regulação

SAMU: A importância do atendimento ao paciente e da regulação I ENCONTRO NACIONAL DOS CONSELHOS DE MEDICINA DE 2012 SAMU: A importância do atendimento ao paciente e da regulação Paulo de Tarso Monteiro Abrahão IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO??? REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS

Leia mais

III Conferência Municipal de Saúde Mental

III Conferência Municipal de Saúde Mental III Conferência Municipal de Saúde Mental Apresentação 1.A III Conferência Municipal de Saúde Mental, vem para reafirmar os princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira, com base na Lei 10.216 de 2001,

Leia mais

GRUPO DE TRABALHO: NOTIFICAÇÃO, PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA NA SAÚDE

GRUPO DE TRABALHO: NOTIFICAÇÃO, PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA NA SAÚDE GRUPO DE TRABALHO: NOTIFICAÇÃO, PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA NA SAÚDE Eixo: Educação e Práticas Interprofissionais Thayse de Paula Pinheiro Assistente Social APRESENTAÇÃO São José localiza-se

Leia mais

CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE

CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE EDERSON ALVES DA SILVA Vice-Presidente Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais conselhoestadualdesaudemg@gmail.com O Sistema

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REDUÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM FLORIANÓPOLIS SANTA

AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REDUÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM FLORIANÓPOLIS SANTA ATENÇAO PRIMÁRIA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REDUÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM FLORIANÓPOLIS SANTA CATARINA III Mostra Nacional de Produção em Saúde

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO SÃO PEDRO DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA QUADRO DE VAGAS ESTÁGIO CURRICULAR 2018/2 LOCAL VAGAS MODALIDADE DE ESTÁGIO DATA ENTREVISTA

Leia mais

Módulo1:: CAPÍTULO 5: A rede de atenção a usuários de álcool e outras drogas na saúde pública do Brasil Pedro Gabriel Delgado e Francisco Cordeiro

Módulo1:: CAPÍTULO 5: A rede de atenção a usuários de álcool e outras drogas na saúde pública do Brasil Pedro Gabriel Delgado e Francisco Cordeiro Módulo1:: CAPÍTULO 5: A rede de atenção a usuários de álcool e outras drogas na saúde pública do Brasil Pedro Gabriel Delgado e Francisco Cordeiro Este capítulo pretende abordar alguns aspectos da política

Leia mais

SERVIÇOS DE ATENDIMENTO DE SAÚDE

SERVIÇOS DE ATENDIMENTO DE SAÚDE SERVIÇOS DE ATENDIMENTO DE SAÚDE No contexto atual, uma pessoa procura assistência no campo da saúde por diversos motivos: Atendimento pré-natal Consulta pediátrica Imunizações Controle de doenças crônicas

Leia mais

Núcleo de Atenção Integral na Saúde da Família. Coordenação da Política Nacional de Promoção da Saúde/SE Coordenação de Gestão da Atenção Básica/SAS

Núcleo de Atenção Integral na Saúde da Família. Coordenação da Política Nacional de Promoção da Saúde/SE Coordenação de Gestão da Atenção Básica/SAS Núcleo de Atenção Integral na Saúde da Família Coordenação da Política Nacional de Promoção da Saúde/SE Coordenação de Gestão da Atenção Básica/SAS SUS - Princípios Gerais 1 - A Saúde Como Direito de Todos

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR

POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR NOTA TÉCNICA 02 2006 POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR 1 Brasília, 10 de fevereiro de 2006. I. Introdução: NOTA TÉCNICA 02 2006 O Ministério da Saúde está propondo a implantação da Política Nacional

Leia mais

HISTÓRIA DO SRT DE CAXIAS DO SUL: CRIAÇÃO E AMPLIAÇÃO

HISTÓRIA DO SRT DE CAXIAS DO SUL: CRIAÇÃO E AMPLIAÇÃO HISTÓRIA DO SRT DE CAXIAS DO SUL: CRIAÇÃO E AMPLIAÇÃO Sonia Rossetti 1 Tatiana Minoia Almada 2 INTRODUÇÃO Por um longo período no município de Caxias do Sul os únicos recursos para atendimento das pessoas

Leia mais

Manejo da Saúde Mental na Atenção Primária/Básica 80% da demanda de sofrimento psíquico pode (e deve) ser manejado na A.P. Envolve mais do que a Doenç

Manejo da Saúde Mental na Atenção Primária/Básica 80% da demanda de sofrimento psíquico pode (e deve) ser manejado na A.P. Envolve mais do que a Doenç Apoio Matricial em Saúde Mental na Atenção Básica sandra fortes FCM/UERJ Manejo da Saúde Mental na Atenção Primária/Básica 80% da demanda de sofrimento psíquico pode (e deve) ser manejado na A.P. Envolve

Leia mais

A ARTE E O BRINCAR MELHORANDO A ASSISTÊNCIA À SAÚDE MENTAL INFANTIL

A ARTE E O BRINCAR MELHORANDO A ASSISTÊNCIA À SAÚDE MENTAL INFANTIL A ARTE E O BRINCAR MELHORANDO A ASSISTÊNCIA À SAÚDE MENTAL INFANTIL MACHADO, Roberta Ismael Lacerda (1). BEZERRA, Tatiana Patrícia Teixeira (2) SILVA, Rossana Seixas Maia (3) 1. Universidade Federal da

Leia mais

A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO EM SAÚDE MENTAL

A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO EM SAÚDE MENTAL A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO EM SAÚDE MENTAL ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA TRANSTORNOS MENTAIS E DEPENDÊNCIA DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS Objetivo do Planejamento do Sistema de Assistência para a Saúde (WHO,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 3, DE 7 DE MARÇO DE 2013

RESOLUÇÃO Nº 3, DE 7 DE MARÇO DE 2013 RESOLUÇÃO Nº 3, DE 7 DE MARÇO DE 2013 Dispõe sobre a expansão qualificada dos Serviços de Acolhimento Institucional para Jovens e Adultos com Deficiência em situação de dependência, em Residências Inclusivas.

Leia mais

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA 2013 PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA 1- POLÍTICAS DE PROTEÇÃO POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL/ PROTEÇÃO ESPECIAL 1.1- META: COMBATE AO TRABALHO

Leia mais

DIREITO À SAÚDE: SUS, HUMANIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

DIREITO À SAÚDE: SUS, HUMANIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL DIREITO À SAÚDE: SUS, HUMANIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012 Encontro com os agentes de pastoral Carlos Neder SUS - Base Legal CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA CONSTITUIÇÕES ESTADUAIS LEIS

Leia mais

Análise da demanda de assistência de enfermagem aos pacientes internados em uma unidade de Clinica Médica

Análise da demanda de assistência de enfermagem aos pacientes internados em uma unidade de Clinica Médica Análise da demanda de assistência de enfermagem aos pacientes internados em uma unidade de Clinica Médica Aluana Moraes 1 Halana Batistel Barbosa 1 Terezinha Campos 1 Anair Lazzari Nicola 2 Resumo: Objetivo:

Leia mais