AQUAMAC TÉCNICAS E METODOLOGIAS PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA NA MACARONÉSIA. GRAN CANARIA, Julho de 2003
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- Sofia de Carvalho Bastos
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1 AQUAMAC TÉCNICAS E METODOLOGIAS PARA A GESTÃO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA NA MACARONÉSIA GRAN CANARIA, Julho de 2003
2 Ventos húmidos nordeste orientação e relevo regime pluviométrico favorável
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4 Caracterização espacial da precipitação anual média N Precipitac a o ( m m ) < > km Precipitação anual média na Ilha da Madeira mm Máxima na vertente norte (maciços centrais: 2800 mm) Mínima vertente sul: 600 mm Precipitação anual média na Ilha do Porto Santo : 355 mm
5 Variação temporal da precipitação 20% 80% Semestre húmido Semestre seco
6 Constituição geológica e topografia Declive médio: 56% Madeira Precipitações intensas regimes torrenciais transporte sólido
7 Constituição de reservas superficiais
8 Infiltração/recarga
9 Características hidrogeológicas. Vertente Norte da ilha da Madeira Inúmeras nascentes ( m)
10 CAPTAÇÕES NA ILHA DA MADEIRA l/s 20% l/s 59% l/s 21% Furos Túneis e galerias Nascentes e ribeiras As águas de origem subterrânea satisfazem cerca de 90% das necessidades totais (consuptivas)
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12 Década de 1940 Obras de fins múltiplos
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14 I GA -INVESTIMENTOS E GESTÃO DA ÁGUA, S.A.
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21 Os grandes investimentos realizados na última década permitiram regularizar o abastecimento público, sendo notável a taxa de cobertura de rede e o nível de atendimento com água tratada: Níveis de cobertura de rede = 95% Atendimento com água tratada = 92% Há contudo aspectos negativos que necessitam de correcção nos termos das recomendações da Directiva Quadro da Água (Directiva n.º 2000/60/CE) que estabelece uma política comum no domínio da água.
22 O estabelecimento de políticas de preços da água, devendo considerar o princípio da recuperação dos custos dos serviços da água, designadamente os custos financeiros, ambientais e de escassez de recursos Abordar de forma combinada as fontes tópicas ou difusas de poluição (controlo de descargas e de emissões que possam constituir riscos de poluição dos recursos hídricos) O cumprimento dos objectivos ambientais: alcançar um bom potencial ecológico e um bom estado químico das águas de superfície e um bom estado das águas subterrâneas em termos quantidade e qualidade
23 Programa P1 PROPOSTAS DE ACÇÃO PARA PROMOVER O USO EFICIENTE E SUSTENTÁVEL DA ÁGUA EM AGLOMERADOS URBANOS Estudo de novos modelos de gestão dos recursos hídricos e proposta de sistemas tarifários adaptados que promovam a eficiência hídrica, a recuperação de custos e a justiça social
24 Programa P1 1.º Objectivo - Optimização da vertente técnica de redes Gestão integrada 2.º Objectivo Prática empresarial generalizada Racionalização de meios técnicos e humanos Regulação da actividade empresarial 3.º Objectivo Estruturação de um tarifário global Equilíbrio financeiro Solidariedade regional Harmonização de tarifários 4.º Objectivo Disponibilização de recursos financeiros Fundos comunitários Banco Europeu de Investimentos Financiamentos bancários
25 Programa P1 Tarefas já desenvolvidas Caracterização e Diagnóstico económico-financeiro de sistemas municipais de distribuição de água Caracterização sócio-económica das populações servidas pelos diversos sistemas de abastecimento Caracterização dos sistemas de abastecimento (qualidade do serviço, estrutura tarifária, estrutura de gestão, perdas nas redes, etc.) Identificação dos proveitos (serviços, aluguer de contadores, tarifas, etc.) Inventariação das infra-estruturas Estimação dos custos de exploração (custos de pessoal, de operação, de manutenção, etc.)
26 Programa P1 Problemas de ordem técnica Problemas de ordem financeira Problemas de ordem operacional Problemas de ordem legal Problemas de ordem institucional
27 Programa P1 57% 43% 7,8 x 10 6 m3/ano 8% 45% Eficiência 55% Perdas 51 x 10 6 m3/ano 49% 62% 38% 44,6 x 10 6 m3/ano 43% Agricultura Abastecimento público Indústria NÍVEL DE PERDAS
28 Programa P1 Problemas de ordem financeira Exercícios deficitários na maioria das autarquias Constrangimentos orçamentais e acumulação de dívidas Sistema de contabilidade pública inadequado Sistema de tarifário inadequado Baixa capacidade de endividamento Dependência dos orçamentos regionais para investimentos Dificuldade no recurso a créditos (fundos comunitários)
29 Programa P1 Situação actual da distribuição pública Análise comparativa de tarifas actuais médias nacionais ( ) Concelhos Doméstico Outros 5 m 3 10 m 3 15 m 3 20 m m m 3 RAM RAA Continente RAM/Continente -41% -49% -52% -55% -17% -42% RAM/RAA -30% -31% -38% -44% 7% -21% PROBLEMAS DE ORDEM FINANCEIRA BAIXOS NÍVEIS DE TARIFÁRIOS
30 Programa P1 Problemas de ordem operacional Espartilho de competências na distribuição de água Deficiente integração das acções entre os diversos intervenientes Dificuldade na implementação de uma política regional de gestão integrada de recursos hídricos Deficiente regulação da actividade económica Impossibilidade do aproveitamento de ganhos operacionais em termos de: optimização técnica de gestão de redes; potenciação de know-how; partilha de serviços (cobrança e facturação, engenharia)
31 Programa P1 PROBLEMAS DE ORDEM LEGAL INCUMPRIMENTO DA DIRECTIVA QUADRO DA ÁGUA GESTÃO RACIONAL DOS RECURSOS EQUILÍBRIO FINANCEIRO PRINCÍPIO DA RECUPERAÇÃO DOS CUSTOS PRINCÍPIO DA AMORTIZAÇÃO DE CUSTOS
32 Programa P1 PROBLEMAS DE ORDEM INSTITUCIONAL GOVERNO REGIONAL INVESTIMENTOS E GESTÃO DA ÁGUA MUNICÍPIOS EMPRESA DE ELECTRICIDADE DA COMISSÕES DE REGANTES ÁGUAS PARTICULARES
33 Programa P1 Em curso: Desenvolvimento do Estudo Pressupostos de cálculo Evolução demográfica Cenários de desenvolvimento regional Custos de gestão, exploração e manutenção Custos de investimentos de substituição (a) Custo de novos investimentos (b) Resultados Ensaios de sensabilidade Ensaio de demonstração e resultados (a) (b) Reabilitação de infra-estruturas existentes Aumento da capacidade de armazenagem, melhoria da qualidade, cobertura de rede
34 Programa P1 Modelos: Concessionárias por sistema Concessionária única em baixa Concessionária única em alta e em baixa
35 Programa P1 GOVERNO REGIONAL DA MADEIRA Contrato de Concessão Sistemas em Alta Participação Accionista:100% IGA, SA Concessionário da Gestão dos Sistemas em Alta de Água e Saneamento da RAM Participação Accionista: Até 100% Outros... Águas do Município 1, SA Concessionária Gestão do Sistema Municipal 1 Águas do Município 2, SA Concessionária Gestão do Sistema Municipal 2 Águas do Município 3, SA Concessionária Gestão do Sistema Municipal 3 Águas do Município 4, SA Concessionária da Gestão do Sistema Municipal 4 Concessão Sistema Municipal 1 Partic. até 100% Concessão Sistema Municipal 2 Partic. até 100% Concessão Sistema Municipal 3 Partic. até100% Concessão Sistema Municipal 4 Partic. até 100% Município 1 Município 2 Município 3 Município 4 Concessionárias por Sistema - Esquema geral
36 Concessionária única em baixa - Esquema geral AQUAMAC Programa P1 Contrato de Concessão Sistemas em Alta GOVERNO REGIONAL DA MADEIRA Participação Accionista:100% IGA, SA Concessionário da Gestão dos Sistemas em Alta de Água e Saneamento da RAM Município 1 Município 2 Município 3 Município 4 Outros... Participação Accionista: até 100% Participação Accionista: até 100% Consolidação em Baixa Contrato(s) de Concessão Sistemas Municipais Concessionária da Gestão dos Sistemas em Baixa de Água e Saneamento da RAM
37 Programa P1 GOVERNO REGIONAL DA MADEIRA Município 1 Município 2 Participação Accionista: até 100% Participação Accionista: até 49% Município 3 Município 4 Outros... Concessionária única para gestão dos sistemas de água e de saneamento Contrato de Concessão Sistemas em Alta Contrato(s) de Concessão Sistemas Municipais Concessionária única em alta e em baixa - Esquema geral
38 Programa P1 Análise comparativa de modelos Proposta de Modelo
39 Programa P2 P2 AVALIAÇÃO DAS DISPONIBILIDADES HÍDRICAS E RISCOS DE CONTAMINAÇÃO PROPOSTAS DE PREVENÇÃO E PROTECÇÃO Avaliação das disponibilidades hídricas superficiais e desenvolvimento dum modelo de balanço hídrico na ilha da Madeira. Aperfeiçoamento do modelo hidrogeológico definido para a ilha da Madeira Definição de medidas de protecção de furos e de galerias de captação de água para consumo humano
40 Programa P2 Aumentar o conhecimento das disponibilidades hídricas superficiais e subterrâneas Pretende-se: Identificar potenciais zonas de contaminação daquelas águas Determinar actividades que podem contribuir para a sua poluição/contaminação Elaborar propostas de regulamentos Condicionar/interditar actividades
41 Programa P2 Avaliação das disponibilidades hídricas superficiais e desenvolvimento dum modelo de balanço hídrico na ilha da Madeira Precipitação Oculta Precipitação Evapotranspiração Nascentes e Levadas Bacia Hidrográfica Monitorização variáveis hidrológicas e climatológicas Escoamento superficial Infiltração/Recarga
42 Programa P2 Precipitação Oculta A quantificação da parcela de recarga proveniente da precipitação oculta será efectuada através de estudos isotópicos (2H e 18O) na água da chuva e dos nevoeiros e directamente nos diferentes tipos de vegetação existentes nos vários andares bioclimáticos.
43 Programa P2 Aperfeiçoamento do modelo hidrogeológico definido para a Ilha da Madeira
44 Programa P2 APERFEIÇOAMENTO DO MODELO HIDROGEOLÓGICO DEFINIDO PARA A ILHA DA MADEIRA Aquíferos suspensos Aquífero Vulcânico Generalizado Caracterização geológica das formações Produtividades (galerias, furos, nascentes) Aquíferos Compartimentados
45 Programa P2 Tarefas específicas no âmbito deste projecto Selecção das bacias a estudar Instalação de postos udométricos e medições Instalação de estações hidrométricas e medições Levantamento exaustivo das nascentes (localização, medição de caudais, etc) Reconhecimento das levadas que se desenvolvem total ou parcialmente nas bacias (transferências) Análises Isotópicas (em zonas de recarga de aquíferos) Recolha de dados no campo (medições/monitorização) Tratamento de dados (Recurso a ferramenta de análise espacial) SIG Sistemas de Informação Geográfica MODELO DE BALANÇO HÍDRICO (escoamento superficial, recarga, contribuição da precipitação oculta)
46 Programa P2 Definição de medidas de protecção de furos e de galerias de captação de água para consumo humano Prevenir, reduzir e controlar a poluição das águas subterrâneas por infiltração de águas pluviais lixiviantes e de águas excedentes de rega e de lavagens Potenciar os processos naturais de diluição e de autodepuração das águas subterrâneas Prevenir, reduzir e controlar as descargas acidentais de poluentes Proporcionar a criação de sistemas de aviso e alerta para a protecção dos sistemas de abastecimento de água com origem nas captações de águas subterrâneas, em situações de poluição acidental dessas águas
47 Programa P2 Tarefas já desenvolvidas Identificação de todas os furos a proteger (23) Análises físico-químicas e microbiológicas Caracterização das actividades desenvolvidas nas proximidades dos furos (indústria, agricultura, pecuária, ) Definição dos condicionamentos/interdições a impor a novos licenciamentos e de medidas de reconversão das actividades actualmente existentes, para as zonas imediatas, intermédias e alargadas
48 Identificação das principais implicações e problemas ZONA IMEDIATA - necessidade da implementação urgente do perímetro de protecção imediato por forma a impedir as actuais actividades de uma empresa - há que adquirir os terrenos necessários (20 x 15 m2) e proceder à sua vedação. ZONA INTERMÉDIA - existência de um posto de abastecimento de gasóleo de uma empresa o qual terá de ser removido ou deslocado. - central de britagem e de betão de uma empresa pouco compatível com a zona em questão. À semelhança da maioria das ribeiras que apresentam actividades ligadas à construção civil (p.e. Porto Novo e Boaventura) assiste-se a uma ocupação desordenada dos espaços disponíveis, à rejeição para as linhas de água dos esgotos resultantes das lavagens dos equipamentos, etc. ZONA ALARGADA - existência de um posto de abastecimento de gasóleo de uma empresa o qual terá de ser removido ou deslocado. - central de britagem e de betão de uma empresa pouco compatível com a zona em questão. À semelhança da maioria das ribeiras que apresentam actividades ligadas à construção civil (p.e. Porto Novo e Boaventura) assiste-se a uma ocupação desordenada dos espaços disponíveis, à rejeição para as linhas de água dos esgotos resultantes das lavagens dos equipamentos, etc.
49 Programa P2 Delimitação de perímetros de protecção de galerias de captação de água para consumo humano Galeria/túnel Cota Extensão Caudal (l/s) Local/alimentação Galeria da Fajã da Ama m 70 Vertente norte do Paúl da Serra Galeria das Fontes Vermelhas m 120 Aquífero do planalto do Santo da Serra Galeria das Rabaças Vertente sul do Paúl da Serra Galeria do Rabaçal Zona oeste do Paúl da Serra Galeria do Porto Novo João Prado - Poiso Túnel do Norte (rodov.) Machico/Porto da Cruz Total
50 Programa P2 Tarefas a desenvolver Análises físico-químicas e microbiológicas Identificação dos potenciais riscos de contaminação Identificar zonas de maior recarga/contribuição Propor de medidas de protecção e/ou de aumento da infiltração (reposição de coberto vegetal, etc.)
OBJECTIVOS. P2 Avaliaçã. ção o de Disponibilidades Hídricas H Riscos de Contaminaçã. ção. Propostas de Prevençã. ção o e Protecçã.
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