Madeiras dos Fortes das Linhas de Torres 1: Forte da Carvalha, Forte do Zambujal e Forte da Feira. Paula Fernanda Queiroz

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Madeiras dos Fortes das Linhas de Torres 1: Forte da Carvalha, Forte do Zambujal e Forte da Feira. Paula Fernanda Queiroz"

Transcrição

1 Pinhal bravo (Pinus pinaster) Madeiras dos Fortes das Linhas de Torres 1: Forte da Carvalha, Forte do Zambujal e Forte da Feira Paula Fernanda Queiroz TERRA SCENICA TERRITÓRIO ANTIGO relatórios

2 Madeiras dos Fortes das Linhas de Torres 1: Forte da Carvalha, Forte do Zambujal e Forte da Feira Paula Fernanda Queiroz, 2010 Terra Scenica, pfqueiroz@netcabo.pt O presente relatório diz respeito à identificação botânica de um conjunto de amostras de madeira recolhidas nas estruturas de três Fortes Militares do conjunto das Linhas de Torres Forte da Carvalha, Forte do Zambujal e Forte da Feira. A partir de cada amostra retirou-se um pequeno fragmento de madeira. Os fragmentos de madeira foram mantidos em água a ferver durante várias horas a fim de assegurar uma hidratação completa. Foram então realizados cortes histológicos finos, à mão, com bisturi, segundo as diferentes secções de diagnóstico radial, tangencial, e quando possível transversal. Os cortes foram observados e diagnosticados sob observação ao microscópio óptico de luz transmitida. A identificação foi auxiliada por material de referência e por bibliografia especializada (Schweigruber, 1990a; 1990b). Forte da Carvalha Amostra: Sondagem 1, Fosso (paliçada), amostra barrote nº 9, 7/5/10 Sondagem 1, Fosso (paliçada), amostra barrote nº 1, 7/5/10 Sondagem 1, Fosso (paliçada), amostra barrote nº 5, 7/5/10 Sondagem 1, Fosso (paliçada), amostra barrote nº 7, 7/5/10 Sondagem 1, Fosso, Camada 2 22/4/10 (3 fragmentos) Identificação: Todos os fragmentos de madeira observados pertencem ao mesmo tipo morfológico, e foram todos identificados como madeira de pinheiro-bravo. Breve descrição morfológica: PINACEAE Estampa 1 Secção transversal Madeira sem vasos. Anéis de crescimento distintos. Canais de resina presentes.

3 Secção tangencial: Raios unisseriados relativamente curtos. Raios com canais de resina frequentes. Secção radial: Campo de cruzamento radiovascular com cerca de 2 a 3 pontuações pequenas a médias, mais ou menos circulares, simples, de tipo pinóide (mais raramente campos de cruzamento com 1 ou 4 pontuações). Traqueídos com pontuações areoladas circulares, em fiadas unisseriadas. Raios heterocelulares com células marginais com paredes denteadas. Forte do Zambujal Amostra: CAR , UE 111, sector 1, Estrado (Bateria), 10/09/09 Identificação: Pinus pinea (pinheiro-manso) O fragmento de madeira observado foi identificado como madeira de pinheiro-manso. Breve descrição morfológica: PINACEAE Pinus pinea (pinheiro-manso) Estampa 1 Secção transversal Madeira sem vasos. Anéis de crescimento distintos, muito estreitos. Canais de resina presentes. Secção tangencial: Raios unisseriados curtos. Raios com canais de resina frequentes. Secção radial: Pontuações radiovasculares não observadas. Raios heterocelulares com células marginais com paredes lisas. Forte da Feira Amostra: MAL , ue 110O, sector 1, Barrote, 20/8/2010 MAL , ue 110A, sector 1, Barrote, 20/8/2010 MAL , ue 110T, sector 1, Tábua, 20/8/2010 MAL , ue 110C, sector 1, Barrote, 20/8/2010 Identificação: Todos os fragmentos de madeira observados pertencem ao mesmo tipo morfológico, e

4 foram todos identificados como madeira de pinheiro-bravo. Breve descrição morfológica: PINACEAE Estampa 1 Secção transversal Madeira sem vasos. Canais de resina presentes. Secção tangencial: Raios unisseriados relativamente curtos. Raios com canais de resina presentes. Secção radial: Campo de cruzamento radiovascular com cerca de 3 a 4 pontuações pequenas, mais ou menos circulares, simples, de tipo pinóide. Traqueídos com pontuações areoladas circulares abundantes, em fiadas unisseriadas. Raios heterocelulares com células marginais com paredes denteadas. Comentário Os pinhais bravos constituem uma formação vegetal natural autóctone do nosso País, com forte expansão no litoral português desde o início do Holocénico (Mateus, 1992; Queiroz, 1999). Estas antigas florestas foram intensamente intrervencionadas pelas diferentes comunidades humanas desde cedo, no Neolítico, tendo sido fortemente reduzidas até estarem praticamente dizimadas no Período Romano (op. cit.). Desde cedo também, começaram os repovoamentos dos pinhais bravos nos seus habitats naturais do litoral. Na Idade Média os pinhais bravos do litoral do Centro do País são conhecidos e referenciados como importantes recursos de matéria prima de construção; Mais a sul, no alentejo litoral, são muito claros nos estudos paleoecológicos realizados, os indícios de fortes reflorestações remontando à Idade Moderna (op. cit.; Queiroz, 1989); Na segunda metade do séc. XIX, com as intensas campanhas de reflorestação, os pinhais bravos vão passar a dominar todo o litoral. O pinheiro manso é também uma espécie natural da nossa flora. Os pinhais mansos, de ecologia mais termófila, mediterrânicos, prevalecem no litoral de uma forma clara após a Idade do Bronze, tendo provavelmente sido objecto de favorecimento antrópico selectivo, face aos pinhais bravos (op. cit.). Os pinhais mansos foram também objecto de reflorestação, sobretudo ao sul do Tejo, onde a situação climática é mais propícia, cobrindo hoje em dia grandes extensões de solos ácidos mais empobrecidos. Referências MATEUS, J.E. (1992) - Holocene and present-day ecosystems of the Carvalhal Region, Southwest Portugal. Tese de Doutoramento, Universidade de Utreque. p QUEIROZ, P.F (1989) - A preliminary palaeoecological study at Estacada (Lagoa de Albufeira). Revista de Biologia. Lisboa. 14, p QUEIROZ, P.F. (1999) Ecologia Histórica da Paisagem do Noroeste Alentejano. Tese de doutoramento, Universidade de Lisboa, p. 300.

5 SCHWEINGRUBER, F.H. (1990a) Anatomy of European Woods. Haupt SCHWEINGRUBER, F.H. (1990b) Mikroskopisch Holzanatomie.3 auflege. Eidgenössische Forschungsanstalt für Wald, Schnee und Landschaft. Birmensdorf. Legendas das Estampas: Estampa 1: Forte da Carvalha: Pinus pinaster 1. Secção transversal. Madeira de Verão e madeira de Primavera; 2. Secção transversal. Detalhe da madeira de Primavera, com canais de resina; 3. Secção tangencial. Raios unisseriados; 4. Secção tangencial. Detalhe, raio com canal de resina; 5. Secção radial. Raios heterocelulares; 6. Secção radial. Detalhe. Raio com células marginais de paredes denteadas, pontuações radiovasculares pinoides, pontuações areoladas nos traqueídos. Estampa 2 Forte do Zambujal: Pinus pinea 1. Secção transversal. Aneis de crescimento estreitos; 2. Secção transversal. Detalhe; 3. Secção transversal. Detalhe com canal de resina na madeira de Verão; 4. Secção tangencial. Raios unisseriados e com canais de resina; 5. Secção tangencial. Detalhe; 6. Secção radial. Raios heterocelulares com paredes das células marginais lisas; 7. Secção radial. Detalhe, raio com células marginais de paredes lisas; 8. Secção radial. Detalhe, traqueídos com pontuações areoladas unisseriadas. Estampa 3: Forte da Feira: Pinus pinaster 1. Secção transversal. Madeira de Primavera; 2. Secção transversal. Detalhe, canais de resina; 3. Secção radial. Raios heterocelulares e pontuações areoladas; 4. Secção radial. Detalhe, raios com paredes das células marginais denteadas; 5. Secção radial. Detalhe, traqueídos com pontuações areoladas; 6. Secção radial. Detalhe, pontuações radiovasculares pinoides pequenas.

6 ESTAMPA 1 Forte da Carvalha: Pinus pinaster

7 ESTAMPA 2 Forte do Zambujal: Pinus pinea

8 ESTAMPA 3 Forte da Feira: Pinus pinaster 5

Salix secção transversal

Salix secção transversal Salix secção transversal Identificação de madeiras no âmbito do Projecto O Efeito de Reservatório Oceânico nas Áreas de Transição do Upwelling Costeiro Oeste- Ibérico - PTDC/MAR/68932/2006 III Troncos

Leia mais

Estudo antracológico do Cabeço Redondo, Sobral da Adiça, Moura. Paula Fernanda Queiroz. TERRA SCENICA TERRITÓRIO ANTIGO relatórios

Estudo antracológico do Cabeço Redondo, Sobral da Adiça, Moura. Paula Fernanda Queiroz. TERRA SCENICA TERRITÓRIO ANTIGO relatórios Quercus suber (sobreiro) Estudo antracológico do Cabeço Redondo, Sobral da Adiça, Moura Paula Fernanda Queiroz TERRA SCENICA TERRITÓRIO ANTIGO relatórios 33-2012 Estudo antracológico do Cabeço Redondo,

Leia mais

Identificação de carvões de madeira no âmbito do Projecto O Bronze Final do Sudoeste na Margem Esquerda do Guadiana. Paula Fernanda Queiroz

Identificação de carvões de madeira no âmbito do Projecto O Bronze Final do Sudoeste na Margem Esquerda do Guadiana. Paula Fernanda Queiroz Fragmento de carvão em secção transversal Identificação de carvões de madeira no âmbito do Projecto O Bronze Final do Sudoeste na Margem Esquerda do Guadiana Paula Fernanda Queiroz TERRA SCENICA TERRITÓRIO

Leia mais

Identificação botânica de cinco amostras de material vegetal carbonizado Cova da Baleia, Cabeço do Pé da Erra e Barranco do Farinheiro

Identificação botânica de cinco amostras de material vegetal carbonizado Cova da Baleia, Cabeço do Pé da Erra e Barranco do Farinheiro Fraxinus angustifolia (freixo) Fragmento de carvão em secção transversal Identificação botânica de cinco amostras de material vegetal carbonizado Cova da Baleia, Cabeço do Pé da Erra e Barranco do Farinheiro

Leia mais

Identificação botânica de um conjunto de carvões provenientes de uma sepultura do Aljão (Gouveia) Paula Fernanda Queiroz

Identificação botânica de um conjunto de carvões provenientes de uma sepultura do Aljão (Gouveia) Paula Fernanda Queiroz Quercus pyrenaica, secção transversal Identificação botânica de um conjunto de carvões provenientes de uma sepultura do Aljão (Gouveia) Paula Fernanda Queiroz TERRA SCENICA TERRITÓRIO ANTIGO relatórios

Leia mais

SANTA CLARA-A-VELHA: O QUOTIDIANO PARA ALÉM DA RUÍNA A ESTACARIA DO REFEITÓRIO

SANTA CLARA-A-VELHA: O QUOTIDIANO PARA ALÉM DA RUÍNA A ESTACARIA DO REFEITÓRIO IGESPAR, I. P. Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico MINISTÉRIO DACULTURA SANTA CLARA-A-VELHA: O QUOTIDIANO PARA ALÉM DA RUÍNA A ESTACARIA DO REFEITÓRIO PAULA FERNANDA QUEIROZ

Leia mais

Estudo antracológico no sítio de S. Gens, Celorico da Beira

Estudo antracológico no sítio de S. Gens, Celorico da Beira Quercus pyrenaica, secção transversal Estudo antracológico no sítio de S. Gens, Celorico da Beira Paula Fernanda Queiroz TERRA SCENICA TERRITÓRIO ANTIGO relatórios 13-2009 Estudo antracológico no sítio

Leia mais

Aula prática 10 Diversidade das Gimnospermas

Aula prática 10 Diversidade das Gimnospermas Note as folhas reduzidas e esclerificadas, tipo foliar predominante nas coníferas. Também é possível observar microstróbilos e megastróbilos na mesma planta, ou seja, é uma planta monoica. Coníferas podem

Leia mais

Profª. M.Sc.: Josiane Silva Araújo

Profª. M.Sc.: Josiane Silva Araújo Profª. M.Sc.: Josiane Silva Araújo Tecidos Vasculares Quanto ao desenvolvimento distingue-se: Tecido vascular primário; Tecido vascular secundário. Quanto a função distingue-se: Xilema; Floema. Tipos Celulares

Leia mais

TECIDOS VASCULARES. XILEMA ou LENHO. O principal tecido condutor de água, está também envolvido no transporte de nutrientes.

TECIDOS VASCULARES. XILEMA ou LENHO. O principal tecido condutor de água, está também envolvido no transporte de nutrientes. 2017/2018 Ana Monteiro TECIDOS VASCULARES ou LENHO O principal tecido condutor de água, está também envolvido no transporte de nutrientes O xilema primário diferencia-se no PROCÂMBIO O xilema secundário

Leia mais

Pinus pinea L. 60 Exemplares no Parque

Pinus pinea L. 60 Exemplares no Parque Pinus pinea L. 60 Exemplares no Parque Família Pinaceae Nome Comum Pinheiro-manso, pinheiro-guarda-sol Origem Contorno da Região Mediterrânica, sobretudo no sul da Europa e oeste da Ásia. Autóctone em

Leia mais

Contribuição ao estudo anatômico da madeira de Anonáceas da Amazônia

Contribuição ao estudo anatômico da madeira de Anonáceas da Amazônia Contribuição ao estudo anatômico da madeira de Anonáceas da Amazônia III - Annona sericea Dun., Annona paludosa Aubl. e Guatte. ia paraensis R. E. Fries (1) ARTHUR A. LOUREIRO Instituto Nacional de Pesquisas

Leia mais

Restos vegetais carbonizados do Algar do Bom Santo (Serra do Montejunto, Alenquer) Paula Fernanda Queiroz José Eduardo Mateus

Restos vegetais carbonizados do Algar do Bom Santo (Serra do Montejunto, Alenquer) Paula Fernanda Queiroz José Eduardo Mateus Olea europaea sylvestris (zambujeiro) Restos vegetais carbonizados do Algar do Bom Santo (Serra do Montejunto, Alenquer) Paula Fernanda Queiroz José Eduardo Mateus TERRA SCENICA TERRITÓRIO ANTIGO relatórios

Leia mais

Química da Madeira. MADEIRA - Material heterogêneo

Química da Madeira. MADEIRA - Material heterogêneo Química da Madeira MADEIRA - Material heterogêneo Química da Madeira Prof. Dr. Umberto Klock Introdução a disciplina Plantas Superiores Plantas Produtoras de Madeira Gimnospermas Angiospermas 7 Classes,

Leia mais

PROGRAMA ANALÍTICO DISCIPLINA NOME: ANATOMIA DA MADEIRA CÓDIGO: IF 301 CRÉDITOS: 04 (T-02 P-02) DEPARTAMENTO DE PRODUTOS FLORESTAIS

PROGRAMA ANALÍTICO DISCIPLINA NOME: ANATOMIA DA MADEIRA CÓDIGO: IF 301 CRÉDITOS: 04 (T-02 P-02) DEPARTAMENTO DE PRODUTOS FLORESTAIS UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS PROGRAMA ANALÍTICO DISCIPLINA CÓDIGO: IF

Leia mais

Estrutura e Caracterização Anatómica da Madeira de Carvalho-Português (Quercus faginea Lam.)

Estrutura e Caracterização Anatómica da Madeira de Carvalho-Português (Quercus faginea Lam.) POSTERS TEMA 4 563 Estrutura e Caracterização Anatómica da Madeira de Carvalho-Português (Quercus faginea Lam.) Vicelina B. Sousa, Sofia Cardoso e Helena Pereira UTL. Instituto Superior de Agronomia. Centro

Leia mais

Processo de Produção de Pasta

Processo de Produção de Pasta Processo de Produção de Pasta Materiais fibrosos Morfologia das fibras outubro 2014 Maria Emília Amaral RESUMO Matéria prima morfologia e composição química Efeito da produção de pasta e refinação Propriedades

Leia mais

Características gerais da Madeira Prof. Dr. Umberto Klock.

Características gerais da Madeira Prof. Dr. Umberto Klock. AT073 - Introdução à Engenharia Industrial Madeireira Características gerais da Madeira Prof. Dr. Umberto Klock. 1 Características gerais da Madeira O que iremos apresentar e discutir? Plantas superiores

Leia mais

Pinus pinaster Aiton. 92 Exemplares no Parque

Pinus pinaster Aiton. 92 Exemplares no Parque Pinus pinaster Aiton. 92 Exemplares no Parque Família Pinaceae Nome Comum Pinheiro-bravo, pinheiro-marítimo, pinheiro-das-landes Origem Nativo da região Mediterrânica ocidental e norte de África, encontrando-se,

Leia mais

É uma floresta de árvores originárias do próprio território. Neste caso, a floresta autóctone portuguesa é toda a floresta formada por árvores

É uma floresta de árvores originárias do próprio território. Neste caso, a floresta autóctone portuguesa é toda a floresta formada por árvores É uma floresta de árvores originárias do próprio território. Neste caso, a floresta autóctone portuguesa é toda a floresta formada por árvores originárias do nosso país, como é o caso do carvalho, do medronheiro,

Leia mais

A Fundação la Caixa e o BPI, em colaboração com a Câmara Municipal de Portimão, apresentam a exposição A Floresta

A Fundação la Caixa e o BPI, em colaboração com a Câmara Municipal de Portimão, apresentam a exposição A Floresta Comunicado de Imprensa Trata-se da primeira exposição itinerante da Fundação la Caixa em Portugal e é um marco da atividade da Fundação em Portugal A Fundação la Caixa e o BPI, em colaboração com a Câmara

Leia mais

ESTRUTURAS DE MADEIRA

ESTRUTURAS DE MADEIRA ESTRUTURAS DE MADEIRA CLASSIFICAÇÃO DA MADEIRA AULA 2 EDER BRITO Classificação das árvores Pela Botânica as árvores são classificadas como vegetais superiores, denominados de fanerógamas, que apresentam

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 ANATOMIA DO LENHO DE DUAS ESPÉCIES DE

Leia mais

Relações hídricas parte 3

Relações hídricas parte 3 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ Departamento de Ciências Biológicas LCB 311 Fisiologia Vegetal Relações hídricas parte 3 - Processos envolvidos no transporte de

Leia mais

Recursos hídricos. Especificidade do clima português

Recursos hídricos. Especificidade do clima português Recursos hídricos Especificidade do clima português Recurso insubstituível e suporte de Vida A água é fundamental para os sistemas naturais, para a vida humana e para as atividades económicas. O Tejo,

Leia mais

LUGAR DA LAGE - CAIXAS

LUGAR DA LAGE - CAIXAS 1 PLANO DE EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA LUGAR DA LAGE - CAIXAS 2 1 - INTRODUÇÃO Com o presente estudo pretende-se concretizar um plano de exploração agrícola para o Lugar da Lage que servirá de orientação para

Leia mais

ESTRUTURA DE FOLHAS DE MONOCOTILEDÓNEAS E DE DICOTILEDÓNEAS

ESTRUTURA DE FOLHAS DE MONOCOTILEDÓNEAS E DE DICOTILEDÓNEAS Escola Secundária do Padre António Martins Oliveira de Lagoa Técnicas Laboratoriais de Biologia ESTRUTURA DE FOLHAS DE MONOCOTILEDÓNEAS E DE DICOTILEDÓNEAS Pedro Pinto Nº 14 11ºA 16/03/2004 Introdução

Leia mais

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DA ANATOMIA DA MADEIRA DE QUATRO ESPÉCIES DO GÊNERO Ocotea Aubl.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DA ANATOMIA DA MADEIRA DE QUATRO ESPÉCIES DO GÊNERO Ocotea Aubl. DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DA ANATOMIA DA MADEIRA DE QUATRO ESPÉCIES DO GÊNERO Ocotea Aubl. Helena C. VIEIRA¹; Vilmar P. FILHO²; Daniella D. C. KNIESS¹; Alessandra de O. RIBEIRO³; Camilla M. AMPESSAN¹; Fábio

Leia mais

Resinagem: uma atividade que vale a pena repensar

Resinagem: uma atividade que vale a pena repensar Seminário: A Importância Económica da Resina do Pinheiro na Sustentabilidade da Floresta 19 de Março 2014, Guarda Resinagem: uma atividade que vale a pena repensar Por: Maria Emília Silva José Luís Lousada

Leia mais

Águas. Superficiais: Disponibilidades Hídricas. Quantidade de Água disponível no Planeta. Dependem de:

Águas. Superficiais: Disponibilidades Hídricas. Quantidade de Água disponível no Planeta. Dependem de: Águas Superficiais: Rios Lagos Lagoas Albufeiras Subterrâneas: Aquíferos Águas do Subsolo até 800 metros de Profundidade Disponibilidades Hídricas Quantidade de Água disponível no Planeta. Dependem de:

Leia mais

Grupo Portucel Soporcel

Grupo Portucel Soporcel Grupo Portucel Soporcel Lisboa, 10 de Novembro de 2011 09/10/08 PG001 Perfil do Grupo Portucel Soporcel > Cadeia de Valor Integração da floresta até ao papel, tendo o consumidor como objectivo. Energia

Leia mais

Workshop Serviços do Ecossistemas em Espaços Florestais contributos para uma economia verde Gouveia, 24 de Maio de 2012

Workshop Serviços do Ecossistemas em Espaços Florestais contributos para uma economia verde Gouveia, 24 de Maio de 2012 Workshop Serviços do Ecossistemas em Espaços Florestais contributos para uma economia verde Gouveia, 24 de Maio de 2012 Boas práticas para o Pinheiro bravo Susana Carneiro Centro PINUS 24/05/2012 workshop

Leia mais

TRANSPORTE DE ÁGUA E SAIS. entender a absorção da água e dos sais pelas plantas, conceituando as teorias coesão-tensão e teoria radicular.

TRANSPORTE DE ÁGUA E SAIS. entender a absorção da água e dos sais pelas plantas, conceituando as teorias coesão-tensão e teoria radicular. TRANSPORTE DE ÁGUA E SAIS META Apresentar os transportes de água e sais nas plantas. OBJETIVOS entender a absorção da água e dos sais pelas plantas, conceituando as teorias coesão-tensão e teoria radicular.

Leia mais

Caracterização da Variação da Espessura dos Anéis de Crescimento em Pinheiro Bravo

Caracterização da Variação da Espessura dos Anéis de Crescimento em Pinheiro Bravo Caracterização da Variação da Espessura dos Anéis de Crescimento em Pinheiro Bravo Marta Margarido 1, Isabel Pinto, Helena Pereira 3, Arto Usenius, Ofélia Anjos 1,3 1 Escola Superior Agrária de Castelo

Leia mais

Helena Pereira

Helena Pereira Estratégia de investigação universitária em ciência e tecnologia dos produtos florestais Helena Pereira hpereira@isa.utl.pt VII Simpósio de Pós- Graduação em Ciências Florestais, Universidade Federal de

Leia mais

Originário da America do Norte onde se encontra amplamente distribuido, sem causar danos nas florestas nativas.

Originário da America do Norte onde se encontra amplamente distribuido, sem causar danos nas florestas nativas. Carla Pimentel Originário da America do Norte onde se encontra amplamente distribuido, sem causar danos nas florestas nativas. Introduzido no Japão no inicio do sec. XX, tornando-se a principal peste de

Leia mais

Dinâmica de uma bacia hidrográfica

Dinâmica de uma bacia hidrográfica Dinâmica de uma bacia hidrográfica Dinâmica de uma bacia hidrográfica Início A água, na superfície terrestre, está em constante movimento, permitindo uma constante modelação da paisagem. Essa modelação

Leia mais

Estratégia regional para as florestas Região Autónoma da Madeira

Estratégia regional para as florestas Região Autónoma da Madeira Capítulo 12 Estratégia regional para as florestas Região Autónoma da Madeira M. FILIPE a* a Engenheiro Florestal, Direção Regional de Florestas e Conservação da Natureza, Direção de Serviços de Florestação

Leia mais

RESINA E RESINAGEM EM PORTUGAL CONVERSAS FLORESTAIS 19 DE OUTUBRO 2017 CADAVAL

RESINA E RESINAGEM EM PORTUGAL CONVERSAS FLORESTAIS 19 DE OUTUBRO 2017 CADAVAL RESINA E RESINAGEM EM PORTUGAL CONVERSAS FLORESTAIS 19 DE OUTUBRO 2017 CADAVAL Organização: Resina, o que é? Secreção própria das espécies vegetais, mais abundante nas resinosas, expelida quando as árvores

Leia mais

NOVO REGIME JURÍDICO RESINAGEM E CIRCULAÇÃO DE RESINA DGPF/DAPFVRS

NOVO REGIME JURÍDICO RESINAGEM E CIRCULAÇÃO DE RESINA DGPF/DAPFVRS NOVO REGIME JURÍDICO RESINAGEM E CIRCULAÇÃO DE RESINA DGPF/DAPFVRS FEIRA NACIONAL DE AGRICULTURA 2016, CNEMA, 08 DE JUNHO 2016 ÍNDICE I Importância do setor II Novas regras para a resina de pinheiro III

Leia mais

Recuperação de Habitats Costeiros no Litoral de Sines. Departamento de Conservação da Natureza e das Florestas do Alentejo

Recuperação de Habitats Costeiros no Litoral de Sines. Departamento de Conservação da Natureza e das Florestas do Alentejo Recuperação de Habitats Costeiros no Litoral de Sines Departamento de Conservação da Natureza e das Florestas do Alentejo Caracterização do local intervencionado Localização A área intervencionada localiza-se

Leia mais

Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção Departamento Nacional de Ambiente Juntas Regionais, Juntas de Núcleo e Agrupamentos Esquilo Vermelho

Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção Departamento Nacional de Ambiente Juntas Regionais, Juntas de Núcleo e Agrupamentos Esquilo Vermelho De: Para: Assunto: Circular: Data: Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção Departamento Nacional de Ambiente Juntas Regionais, Juntas de Núcleo e Agrupamentos Esquilo Vermelho 14-1-016 19 de fevereiro

Leia mais

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Biomas brasileiros. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Biomas brasileiros. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Ecologia e ciências ambientais Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: I Conceitos fundamentais II Fatores físicos que influenciam na formação dos biomas III Tipos de biomas brasileiros IV

Leia mais

Castanea sativa Mill. 257 Exemplares no Parque

Castanea sativa Mill. 257 Exemplares no Parque Castanea sativa Mill. 257 Exemplares no Parque Família Fagaceae Nome Comum castanheiro, reboleiro, castanheiro-comum, castanheiro-vulgar Origem Originária da Europa, da zona dos Balcãs, Ásia Menor e Cáucaso,

Leia mais

Prova Escrita de Geografia A

Prova Escrita de Geografia A EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Geografia A 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova 719/Época Especial Critérios de Classificação 8 Páginas 2015

Leia mais

Ciências sociais em ambiente 2016/17

Ciências sociais em ambiente 2016/17 Ciências sociais em ambiente 2016/17 Instituto Superior Técnico engenharia do ambiente TRABALHO DE GRUPO 1. Objetivos pedagógicos 2. Tema 3. Especificações do trabalho 1 Objetivos pedagógicos Objetivos

Leia mais

Ernesto José Rodrigues Cardoso de Deus. Curriculum Vitae

Ernesto José Rodrigues Cardoso de Deus. Curriculum Vitae Ernesto José Rodrigues Cardoso de Deus Curriculum Vitae Novembro de 2012 Curriculum Vitae Informação pessoal Apelido, nomes próprios: Deus, Ernesto José Rodrigues Cardoso de Correio electrónico: ernesto_de_deus@hotmail.com

Leia mais

Portugal e a Política de Coesão 2007-2013

Portugal e a Política de Coesão 2007-2013 MINISTÉRIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL Portugal e a Política de Coesão 2007-2013 2013 Rui Nuno Baleiras Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional Centro

Leia mais

Sistema Vascular. Gregório Ceccantini. BIB 140 Forma e Função em plantas vasculares. USP Universidade de São Paulo

Sistema Vascular. Gregório Ceccantini. BIB 140 Forma e Função em plantas vasculares. USP Universidade de São Paulo Sistema Vascular BIB 140 Forma e Função em plantas vasculares Gregório Ceccantini USP Universidade de São Paulo Transporte no sistema vascular: integração do metabolismo Sistema Vascular 1. Corpo Vegetal

Leia mais

INTRODUÇÃO - MADEIRA. Mestranda Daniele Potulski Disciplina Química da madeira I

INTRODUÇÃO - MADEIRA. Mestranda Daniele Potulski Disciplina Química da madeira I INTRODUÇÃO - MADEIRA Mestranda Daniele Potulski Disciplina Química da madeira I Estrutura da madeira A madeira é um material heterogêneo; É constituída, basicamente, por tecidos formados por células com

Leia mais

Sistema Vascular. Xilema. Atividade do Procâmbio ou Câmbio Vascular

Sistema Vascular. Xilema. Atividade do Procâmbio ou Câmbio Vascular Sistema Vascular Formado pelo e Floema: Ambos são tecidos complexos; Características de plantas superiores; Encarregados de transporte de água e outras substâncias: água e sais minerais; Floema água junto

Leia mais

O sobreiro, os montados e a cortiça

O sobreiro, os montados e a cortiça O sobreiro, os montados e a cortiça Um património universal Uma herança a preservar Armando Sevinate Pinto Lisboa, 15 de Setembro de 2011 O sobreiro (Quercus Suber) Família: Fagáceas Género: Quercus 30

Leia mais

Trabalho elaborado por: Simone Marques 11º IDJV Sofia Pinto 11º IDJV

Trabalho elaborado por: Simone Marques 11º IDJV Sofia Pinto 11º IDJV Trabalho elaborado por: Simone Marques 11º IDJV Sofia Pinto 11º IDJV As cheias são fenómenos naturais de origem climática, normalmente temporários, provocados por precipitações muito intensas ou moderadas,

Leia mais

V Semana Acadêmica da UEPA Campus de Marabá As problemáticas socioambientais na Amazônia Oriental 22 a 24 de Outubro de 2014

V Semana Acadêmica da UEPA Campus de Marabá As problemáticas socioambientais na Amazônia Oriental 22 a 24 de Outubro de 2014 Anatomia Ecológica do Xilema Secundário de Espécies Nativas da Floresta de Várzea da Amazônia Brasileira Gleidson Ribeiro da Silva Karem Santos da Silva Luiz Eduardo de Lima Melo Maila Janaína Coêlho de

Leia mais

Os portos na origem dos centros urbanos

Os portos na origem dos centros urbanos TRABALHOS DE ARQUEOLOGIA 28 M Â. 1 2 â L W í & 1 c Mo f BMF3M 1 E IS @ 1 31 T B/67655 Os portos na origem dos centros urbanos Contributo para a arqueologia das cidades marítimas e flúvio-marítimas em Portugal

Leia mais

PAISAGEM GUARANI NO EXTREMO SUL CATARINENSE: ESTUDO DE CASO DO SÍTIO MÃE LUZIA 1 SANTA CATARINA BRASIL.

PAISAGEM GUARANI NO EXTREMO SUL CATARINENSE: ESTUDO DE CASO DO SÍTIO MÃE LUZIA 1 SANTA CATARINA BRASIL. X JORNADA DE ARQUEOLOGIA II JORNADA DE ARQUEOLOGIA TRANSATLÂNTICA ITM Portugal/PT UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC PAISAGEM GUARANI NO EXTREMO SUL CATARINENSE: ESTUDO DE CASO DO SÍTIO MÃE

Leia mais

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Morfogénese Acontecimentos estruturais e fisiológicos que participam no desenvolvimento de uma planta, desde a célula reprodutora ou vegetativa até ao indivíduo adulto. Diferenciação

Leia mais

o que muda quando regamos evidências científicas o que muda quando regamos evidências científicas

o que muda quando regamos evidências científicas o que muda quando regamos evidências científicas o que muda quando regamos evidências científicas SEMINÁRIO Rega de povoamentos arbóreos tradicionalmente de sequeiro Teresa Afonso do Paço Instituto Superior de Agronomia Universidade de Lisboa 19 Abril

Leia mais

Clima, rios e vegetação da península Ibérica. História e Geografia de Portugal 5.º ano

Clima, rios e vegetação da península Ibérica. História e Geografia de Portugal 5.º ano Clima, rios e vegetação da península Ibérica Quais são as zonas climáticas que definem as diferentes regiões da Terra? O planeta Terra apresenta três grandes zonas climáticas: as zonas frias, mais próximas

Leia mais

Seminário: Medidas Públicas na Gestão do Risco

Seminário: Medidas Públicas na Gestão do Risco Seminário: Estratégias de Gestão do Risco Medidas Públicas na Gestão do Risco Paulo Mateus Lisboa 18 de Março de 2010 A riqueza da nossa A riqueza da nossa TEMPO TEMPO A riqueza da nossa TEMPO A riqueza

Leia mais

Agricultura II 1 AGRICULTURA II ICBAS/FCUP - UP, SVA. Luís Pinho 2016/2017

Agricultura II 1 AGRICULTURA II ICBAS/FCUP - UP, SVA. Luís Pinho 2016/2017 1 AGRICULTURA II Luís Pinho ICBAS/FCUP - UP, SVA 2 SISTEMAS DE PRODUÇÃO Luís Pinho ICBAS, FCUP, UP, SVA Sumário 3 1. Produção Animal 1.1 Principais tipos e sistemas de produção pecuária 1.2 Raças autóctones

Leia mais

MADEIRAS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. jul. 2014

MADEIRAS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. jul. 2014 MADEIRAS jul. 2014 Madeira A Madeira é o produto direto do lenho dos vegetais superiores: árvores e arbustos lenhos. Vegetais superiores: vegetais completos com raízes, caule, copa, folhas, flores e sementes.

Leia mais

Sistema Vascular. Gregório C eccantini. BIB 140 Forma e Função em plantas vasculares. USP Universidade de São Paulo

Sistema Vascular. Gregório C eccantini. BIB 140 Forma e Função em plantas vasculares. USP Universidade de São Paulo Sistema Vascular BIB 140 Forma e Função em plantas vasculares Gregório C eccantini USP Universidade de São Paulo Transporte no sistema vascular: integração do metabolismo Corpo Vegetal Sistemas Sistema

Leia mais

Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade

Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade Helena Pereira e João Lima Apresentação: João Ribeiro Lima, INIAV 1 Visão a Longo Prazo para Portugal em 2030 Objetivos Potenciar a reflexão coletiva sobre a base

Leia mais

Cláudio Santos - Biologia

Cláudio Santos - Biologia Bosque do Carvalhal Aljubarrota Cadoiço Carvalhal Aljubarrota/Alcobaça Instituto Educativo do juncal Juncal Porto de Mós - Leiria 12.ºano 25 alunos Cláudio Santos - Biologia Bosque do Carvalhal Aljubarrota

Leia mais

ÍNDICE DAS FICHAS DE ECOLOGIA FLORA E COMUNIDADES VEGETAIS Rota das Quartelas Código Nome Científico Nome Comum 001.00 Castanea sativa Castanheiro 002.00 Centaurea rothmalerana - 003.00 Cynara cardunculus

Leia mais

Modus operandi do Trabalho Geoarqueológico 41

Modus operandi do Trabalho Geoarqueológico 41 ÍNDICE NOTA DE ABERTURA 11 Fernando Real PREFÁCIO 15 João Zilhão INTRODUÇÃO 1. ARQUEOLOGIA AMBIENTAL SOB A TUTELA DA CULTURA UMA EXPERIÊNCIA COM 20 ANOS, UM DESAFIO PARA A NOSSA ARQUEOLOGIA José Eduardo

Leia mais

Relatório. Licença Sabática usufruída no ano de António Campar de Almeida

Relatório. Licença Sabática usufruída no ano de António Campar de Almeida Relatório Licença Sabática usufruída no ano de 2004-2005 António Campar de Almeida Professor Associado, do Grupo de Geografia Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra Osobjectivospropostosparaalicençasabáticaforam:

Leia mais

Inês Portugal e Nuno Onofre 1 Julho de 2014

Inês Portugal e Nuno Onofre 1 Julho de 2014 Inês Portugal e Nuno Onofre 1 Julho de 2014 Pretende-se dar a conhecer algumas das nossas espécies piscícolas de águas doces, bem como algumas atividades que são desenvolvidas no laboratório. A idade dos

Leia mais

Ciclo de Palestras ENCONTROS COM O ICNF

Ciclo de Palestras ENCONTROS COM O ICNF Palestra Venha conhecer melhor o processo de planeamento florestal por Nuno Sequeira () 21 de maio de 2015 Ciclo de Palestras ENCONTROS COM O ICNF Sede do ICNF, Lisboa, às quintas (14H-14H30) O processo

Leia mais

Parede primária e secundária. Lomandraceae, Monocotiledônea

Parede primária e secundária. Lomandraceae, Monocotiledônea Parede primária e secundária Lomandraceae, Monocotiledônea Lamela média Cordia trichotoma Corte transversal caule Parede primária e secundária Parede primária Constituição 65% de água 25% celulose 25%

Leia mais

A PENÍNSULA IBÉRICA NA EUROPA E NO MUNDO

A PENÍNSULA IBÉRICA NA EUROPA E NO MUNDO A PENÍNSULA IBÉRICA NA EUROPA E NO MUNDO Limites da Península Ibérica Como qualquer península, a Península Ibérica está rodeada por mar com exceção de um lado chamado istmo. Tem como limites naturais:

Leia mais

MADEIRAS CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E MOSTRUÁRIO

MADEIRAS CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E MOSTRUÁRIO LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA ENG.ª AGRONÓMICA SILVICULTURA GERAL 2017/2018 MADEIRAS CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E MOSTRUÁRIO NUNO MIGUEL SOARES MARTINS DE CARVALHO OUTUBRO 2017 1 INTRODUÇÃO

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 DESCRIÇÃO ANATÔMICA DA MADEIRA DE Eucalyptus grandis MARA LÚCIA AGOSTINI VALLE 1, ISABEL CRISTINA NOGUEIRA ALVES 2, JEIMY BLANCO FLÓREZ 3, JONNYS PAZ CASTRO 4, MAÍRA REIS DE ASSIS 5, ANTÔNIA AMANDA DA

Leia mais

UFPR DETF Química da Madeira. MADEIRA - Material heterogêneo Prof. Dr. Umberto Klock

UFPR DETF Química da Madeira. MADEIRA - Material heterogêneo Prof. Dr. Umberto Klock UFPR DETF Química da Madeira MADEIRA - Material heterogêneo Prof. Dr. Umberto Klock UFPR Curso de Engenharia Florestal AT113 Química da Madeira Introdução a disciplina Plantas Superiores Plantas Produtoras

Leia mais

Oleiros: floresta de oportunidades

Oleiros: floresta de oportunidades Oleiros: floresta de oportunidades Departamento de Gestão e Produção Florestal Conceição Ferreira valor dos recursos florestais para a sociedade Importância do setor florestal - fileiras industriais desenvolvidas

Leia mais

- Copyright GRACE Maio 2012 Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial Associação

- Copyright GRACE Maio 2012 Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial Associação Voluntariado Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial Associação O GIRO 9ª EDIÇÃO GIRO - GRACE, Intervir, Recuperar, Organizar Iniciativa de voluntariado corporativo com maior dimensão nacional

Leia mais

DA MADEIRA DE PINUS PINASTER AIT. Jorge Marcelo Quintas de Oliveira

DA MADEIRA DE PINUS PINASTER AIT. Jorge Marcelo Quintas de Oliveira APLICAÇÃO DO ENSAIO DE ARCAN NA DETERMINAÇÃO DO COMPORTAMENTO AO CORTE DA MADEIRA DE PINUS PINASTER AIT. Jorge Marcelo Quintas de Oliveira Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Vila Real, 2004 Dissertação

Leia mais

NOVO REGIME JURÍDICO COLHEITA, TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO, TRANSFORMAÇÃO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE PINHAS DE PINUS PINEA DGPF/DAPFVRS

NOVO REGIME JURÍDICO COLHEITA, TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO, TRANSFORMAÇÃO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE PINHAS DE PINUS PINEA DGPF/DAPFVRS NOVO REGIME JURÍDICO COLHEITA, TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO, TRANSFORMAÇÃO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE PINHAS DE PINUS PINEA DGPF/DAPFVRS FEIRA NACIONAL DE AGRICULTURA 2016, CNEMA, 08 DE JUNHO 2016 ÍNDICE

Leia mais

Seminário de abertura do Projeto AdaPT AC: T. Método para integração às Alterações Climáticas no Setor do Turismo

Seminário de abertura do Projeto AdaPT AC: T. Método para integração às Alterações Climáticas no Setor do Turismo Seminário de abertura do Projeto AdaPT AC: T Método para integração às Alterações Climáticas no Setor do Turismo Se antes o território e os recursos naturais eram vistos como recursos inesgotáveis, e a

Leia mais

Encontro científico ESTUDO E CONSERVAÇÃO DO LOBO IBÉRICO

Encontro científico ESTUDO E CONSERVAÇÃO DO LOBO IBÉRICO Encontro científico ESTUDO E CONSERVAÇÃO DO LOBO IBÉRICO ATIVIDADE DA GUARDA NO ÂMBITO DA PRESERVAÇÃO DE ESPÉCIES EM VIAS DE EXTINÇÃO NOS DISTRITOS DA GUARDA E DE CASTELO BRANCO FISCALIZAÇÃO DE CAÇA FURTIVA

Leia mais

Noite Europeia dos Investigadores 23 de Setembro

Noite Europeia dos Investigadores 23 de Setembro Noite Europeia dos Investigadores 23 de Setembro Jardim Botânico Tropical 20h00-24h00 Não são necessárias inscrições entrada livre Ateliers de Ciência: a) O que é isto? Um conjunto de 20 fotografias de

Leia mais

Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF,IP)

Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF,IP) Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF,IP) Planeamento e Defesa do Território Setúbal, 28.02.2014 Sumário

Leia mais

ENGENHARIA NATURAL ACTIVIDADES A DESENVOLVER CUSTO DOCUMENTAÇÃO

ENGENHARIA NATURAL ACTIVIDADES A DESENVOLVER CUSTO DOCUMENTAÇÃO WORKSHOP TÉCNICAS DE ENG. NATURAL DO PROJECTO À EXECUÇÃO 27 A 29 DE SETEMBRO 2018 ENGENHARIA NATURAL É uma disciplina que combina os princípios da engenharia hidráulica e de solos, com conceitos biológicos

Leia mais

Trabalho realizado por: Henrique Libório/nº15/8ºF/morada: Quinta do bravo lote 23 Nº de telefone:91 Edgar Cunha/nº10/8ºF

Trabalho realizado por: Henrique Libório/nº15/8ºF/morada: Quinta do bravo lote 23 Nº de telefone:91 Edgar Cunha/nº10/8ºF Trabalho realizado por: Henrique Libório/nº15/8ºF/morada: Quinta do bravo lote 23 Nº de telefone:91 Edgar Cunha/nº10/8ºF DEFENIÇÃO DE CPLP A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é uma organização

Leia mais

DISCIPLINA: Biologia Aplicada à Engenharia II. CARGA HORÁRIA TOTAL: 54h TEORIA: 36h PRÁTICA: 18h. CURSO: Engenharia de Produção - Habilitação Mecânica

DISCIPLINA: Biologia Aplicada à Engenharia II. CARGA HORÁRIA TOTAL: 54h TEORIA: 36h PRÁTICA: 18h. CURSO: Engenharia de Produção - Habilitação Mecânica DEPARTAMENTO: Tecnologia Industrial DISCIPLINA: Biologia Aplicada à Engenharia II SIGLA: 2BAE203 CARGA HORÁRIA TOTAL: 54h TEORIA: 36h PRÁTICA: 18h CURSO: Engenharia de Produção - Habilitação Mecânica PRÉ-REQUISITOS:

Leia mais

Habitação em Portugal: evolução e tendências.

Habitação em Portugal: evolução e tendências. Habitação em Portugal: evolução e tendências João Branco Lisboa http://portugalfotografiaaerea.blogspot.pt/search/label/arcos%20de%20valdevez Sumário Introdução 1. Publicação 2. Estrutura e conteúdo da

Leia mais

[DINÂMICAS REGIONAIS NA REGIÃO CENTRO]

[DINÂMICAS REGIONAIS NA REGIÃO CENTRO] [DINÂMICAS REGIONAIS NA REGIÃO CENTRO] O PIB REGIONAL UMA ANÁLISE APLICADA À REGIÃO CENTRO O Produto Interno Bruto (PIB) é um indicador habitualmente utilizado para aferir e comparar o grau de desenvolvimento

Leia mais

A Importância da Resinagem na Prevenção e Manutenção dos Ecossistemas Florestais

A Importância da Resinagem na Prevenção e Manutenção dos Ecossistemas Florestais A Importância da Resinagem na Prevenção e Manutenção dos Ecossistemas Florestais Seminário A Importância Económica da Resina do Pinheiro na Sustentabilidade da Floresta NERGA João da Costa Teixeira 19

Leia mais

Vestígios arqueobotânicos do III milénio cal BC de Chibanes (Palmela, Setúbal)

Vestígios arqueobotânicos do III milénio cal BC de Chibanes (Palmela, Setúbal) Setúbal Arqueológica, Vol. 15, 2014, p.173-180 173 Vestígios arqueobotânicos do III milénio cal BC de Chibanes (Palmela, Setúbal) João Pedro Tereso* Resumo No povoado calcolitico de Chibanes, em níveis

Leia mais

ESTUDO DA VARIAÇÃO DO CRESCIMENTO DA CORTIÇA NA DIRECÇÃO AXIAL E TANGENCIAL

ESTUDO DA VARIAÇÃO DO CRESCIMENTO DA CORTIÇA NA DIRECÇÃO AXIAL E TANGENCIAL ESTUDO DA VARIAÇÃO DO CRESCIMENTO DA CORTIÇA NA DIRECÇÃO AXIAL E TANGENCIAL OFÉLIA ANJOS, MARTA MARGARIDO Unidade Departamental de Silvicultura e Recursos Naturais, Escola Superior Agrária, Quinta da Senhora

Leia mais

Florestas, Alterações Climáticas e Biodiversidade

Florestas, Alterações Climáticas e Biodiversidade Florestas, Alterações Climáticas e Biodiversidade A nossa pegada regista-se 1. A importância dos ecossistemas florestais, nas alterações climáticas e biodiversidade 2. Os impactos das alterações climáticas

Leia mais

Diretrizes de silvicultura para a gestão do Pinus pinea para a produção de pinha em Portugal

Diretrizes de silvicultura para a gestão do Pinus pinea para a produção de pinha em Portugal Diretrizes de silvicultura para a gestão do Pinus pinea para a produção de pinha em Portugal João Abranches Freire (1), Abel Rodrigues (2), Isabel Carrasquinho (2), Conceição Santos Silva (3), Mariana

Leia mais

Título da Apresentação Substítulo

Título da Apresentação Substítulo Título da Apresentação Substítulo FNA - 2017gfg Enquadramento - Legislação Regulamento (UE) Nº 1308/2013 Estabelece uma organização comum dos mercados dos produtos agrícolas. Definição de um quadro transversal

Leia mais

Nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, em 2001, residiam, respectivamente, 14,6 e 9,5 cidadãos estrangeiros por cada mil habitantes.

Nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, em 2001, residiam, respectivamente, 14,6 e 9,5 cidadãos estrangeiros por cada mil habitantes. A população de nacionalidade estrangeira tem maior representação relativa no Algarve, atingindo 6% do total de habitantes da região. Apenas dois concelhos algarvios registam taxas do stock de estrangeiros

Leia mais

TÉCNICO/A DE INFORMÁTICA SISTEMAS

TÉCNICO/A DE INFORMÁTICA SISTEMAS TÉCNICO/A DE INFORMÁTICA SISTEMAS David Germano Unidade de Competência 6 URBANISMO E MOBILIDADE - DR 1 (Construção e Arquitectura) 1 A HABITAÇÃO A sua Evolução ao Longo dos Tempos Desde sempre o Homem

Leia mais

Tecidos Vasculares. TECIDOS CONDUTORES - Introdução. Xilema primário. Procambio. Floema primário. Tecidos vasculares. Xilema.

Tecidos Vasculares. TECIDOS CONDUTORES - Introdução. Xilema primário. Procambio. Floema primário. Tecidos vasculares. Xilema. Tecidos Vasculares TECIDOS CONDUTORES - Introdução Tecidos vasculares Procambio Cambio vascular Xilema primário Floema primário Xilema secundário Floema secundário 1 XILEMA Características Gerais Tecido

Leia mais

Efeito do nemátode do pinheiro no módulo de elasticidade da madeira de pinheiro-bravo

Efeito do nemátode do pinheiro no módulo de elasticidade da madeira de pinheiro-bravo Efeito do nemátode do pinheiro no módulo de elasticidade da madeira de pinheiro-bravo Filipa Cardoso Morais de Almeida Pico Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Florestal e dos Recursos

Leia mais

Comercialização de produtos diferenciados na perspectiva do produtor Alfredo Sendim. Exploração Familiar. Produção Extensiva. Montado 1.

Comercialização de produtos diferenciados na perspectiva do produtor Alfredo Sendim. Exploração Familiar. Produção Extensiva. Montado 1. Exploração Familiar Produção Extensiva Montado 1.900 ha Herdade do Freixo do Meio Montemor-o-Novo Alentejo- Portugal Montado = Eco-Eficiência O Montado é um agro-ecossistema produtivo, que resulta da acção

Leia mais

Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhora e Senhores Membros do Governo

Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhora e Senhores Membros do Governo Silvicultura é a ciência que se ocupa do cuidado, aproveitamento e manutenção racional das florestas, em função do interesse ecológico, científico, económico e social de que elas são objecto. O objectivo

Leia mais