INSTITUTO GAYLUSSAC. União da revolução parlamentar com revolução popular.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INSTITUTO GAYLUSSAC. União da revolução parlamentar com revolução popular."

Transcrição

1 INSTITUTO GAYLUSSAC FASES DO PROCESSO REVOLUCIONÁRIO (O DECÊNIO REVOLUCIONÁRIO: 1789 A 1799) Professor: Lincoln Marques 1) DA INAUGURAÇÃO DOS ESTADOS GERAIS (MAIO 1789) ATÉ A INSTITUIÇÃO DA MONARQUIA CONSTITUCIONAL (SET. 1791) - 5 de maio de 1789: a reunião dos Estados Gerais é inaugurada. - Em junho os representantes do terceiro estado nos Estados Gerais se declaram Assembléia Nacional e persuadem representantes das ordens privilegiadas a se juntarem a eles. - Revoltas populares em Paris em junho. - Em 9 de julho, a Assembléia Nacional se auto-proclama Assembléia Nacional Constituinte. Principais tendências dentro da Assembléia em 1789: Aristocratas Monarquistas Patriotas - Jornadas populares culminam com assalto à Bastilha em 14 de julho de A Revolução atinge cidades provincianas e o campo. Grande Medo (fins de julho e início de agosto): levantes nas cidades das províncias, combinado com onda de pânico de massa, se espalham pelo país, dando início à ruína da organização administrativa da monarquia e da estrutura senhorial no campo. - Ameaça de reação aristocrática: marcha sobre Versalhes em 5 e 6 de outubro. União da revolução parlamentar com revolução popular. Principais documentos do período inicial da revolução: Declaração dos Direitos do Homem (agosto 1789): igualdade civil, contra os privilégios. Constituição Civil do Clero (1790): secularização dos bens do clero católico, com o objetivo de resolver os problemas financeiros do Estado e submeter a antiga ordem eclesiástica à tutela governamental. Constituição de 1791 (set.): estabelecimento da Monarquia Constitucional; igualdade civil e desigualdade política (cidadãos ativos e inativos); eliminação dos obstáculos à economia de livre mercado; liberdade de expressão e pensamento; abolição das associações patronais e de trabalhadores em nome da liberdade de contrato. - A carestia e a Crise de Varennes (fuga frustrada da família real em junho de 1791) estimulam o republicanismo popular. - A economia de livre mercado acaba acentuando as flutuações de preços e a carestia, fornecendo combustível para mobilização popular: em 17 de julho de 1791 ocorre o Massacre do Campo de Marte (manifestantes que exigiam deposição de Luís XVI alvejados pela Guarda Nacional sob comando de Lafayette). Crescimento progressivo da politização e radicalização nos setores populares (e médios) urbanos e rurais.

2 As revoltas camponesas (Grande Medo de 1789 e outras sublevações que ocorrem até a abolição total dos direitos feudais em 1793) têm como objetivo inicial destruir as relações feudais no campo, no que coincidem com objetivos burgueses; tendo conseguido isso, os camponeses teriam passado a lutar contra aspectos das transformações capitalistas no campo e a dissolução da comunidade aldeã. A força do movimento camponês teria feito a nobreza e a burguesia cederem. (KOSSOK, 1983) Formação da sans-culotterie entre 1791 e 1792: agregado de patriotas armados recrutados em defesa da Revolução. Sans-culottes eram membros de um movimento heterogêneo, principalmente urbano, composto majoritariamente por trabalhadores pobres e artesãos. Seguiam oradores populares como Marat e Hébert, cujos jornais divulgavam pensamento político baseado num ideal social que respeitava a propriedade privada mas era frontalmente hostil aos ricos. Defendiam a idéia de que o trabalho e a segurança social deveriam ser garantidos pelo governo e lutavam por uma democracia direta com rígido controle do povo sobre seus representantes. Crescimento da rede de clubes e sociedades populares que promoviam o debate político e estabeleciam comunicação entre os acontecimentos de Paris e as sociedades provincianas. Exemplos mais conhecidos são os do Clube dos jacobinos e dos cordeliers. - Principais tendências na Assembléia Legislativa, reunida a partir de 16 de dezembro de 1791 (745 membros eleitos pelos cidadãos ativos), divididas em vários sub-grupos que irão se dirigir mais para a esquerda ou para a direita com o desenrolar dos acontecimentos À direita, Feuillants: consideravam que a Revolução estava concluída e era necessário conter a insurreição; À esquerda, Brissotistas (Brissot), mais tarde chamados de girondinos: consideravam que a revolução se dera pela união do povo com a burguesia, mas progressivamente aprofundariam suas divergências internas quanto ao papel do povo e suas aspirações dentro da nova sociedade. - Abril de 1792: declaração de guerra contra a Áustria (em resposta à coligação antifrancesa formada pelo Império Habsburgo, Prússia, Rússia e Rei do Piemonte e ao chamamento de união dos monarcas europeus para o restabelecimento da ordem na França). Naquele momento, guerra era vista por setores da burguesia como caminho para solução de problemas internos. Contava com apoio da maioria da Assembléia Legislativa, excluindo-se a ala de Robespierre (jacobinos). Iniciou com fracassos franceses, mas representou mudança de curso no processo revolucionário, na medida em que cristalizou opções políticas e exacerbou tensões sociais (VOVELLE, 1986: 25). - Jornada revolucionária em Paris em 20 de junho de 1792 (Jornada de 20 de junho): manifestantes invadem palácio das Tulherias para intimidar o rei. - Em 11 de julho de 1792, Assembléia Legislativa proclama a Pátria em perigo : marcha dos federados da província em direção à Paris (A Marselhesa). 2) A REPÚBLICA DO ANO I (SET. 1792) - Verão de 1792: virada no processo revolucionário. Insurreição popular em Paris, com apoio nos departamentos do interior da França, impõe derrota aos partidários dos

3 compromissos com a antiga ordem: a Monarquia é derrubada em 10 de agosto de 1792 (Jornada de 10 de agosto), o Rei é feito prisioneiro e para dirigir o país é convocada uma Convenção Nacional. A República será declarada em setembro do mesmo ano. - Em 2 de setembro chega em Paris a notícia de que Verdun estaria cercada pelos contrarevolucionários. A Comuna de Paris conclama os cidadãos às armas e inicia-se um ataque a todos os suspeitos de traição: são feitas milhares de prisões e cerca de 1100 prisioneiros suspeitos são executados (Massacres de setembro). Medidas de exceção permitiam julgamento de crimes de contra-revolução e buscas em domicílios eram autorizadas. Segundo SOBOUL (1979), esse teria sido o Primeiro Terror, ocasionado pelo medo da reação aristocrática e da invasão estrangeira. Em 20 de setembro de 1792 é instalada a Convenção Nacional, eleita por sufrágio universal para elaborar nova constituição. Em Valmy, franceses impõem retirada prussiana: importância simbólica desse sucesso na guerra. A CONVENÇÃO NACIONAL: principais grupos sócio-políticos dentro da Convenção no Ano I: Alta e média burguesia comercial e manufatureira já satisfeita com as mudanças realizadas, tinham aversão a medidas de exceção; brissotistas (republicanos legalistas com apoio na província) rompem com os jacobinos em agosto de 1792 e passam a ser chamados de Girondinos (defendem a liberdade de comércio e uma política de obras públicas contra o desemprego; evoluem para posições mais conservadoras). Montanha": Jacobinos, pequena e média burguesia com apoio em Paris liderados por Robespierre e Danton; defesa da administração revolucionária centralizada como solução de emergência para vencer a contra-revolução; defesa da função social da propriedade e da democracia política. São apoiados pelos sans-culottes e pela Comuna de Paris. "Planície": burguesia independente, republicanos moderados. Sans-culottes: força política atuante fora da Convenção com ligação com o clube dos Cordeliers. Cronologia da Convenção Nacional: Convenção girondina: set a maio 1793 Convenção jacobina: jun a jul Convenção termidoriana: jul a set Execução do rei aprovada pela Convenção em 21 de janeiro de Criação do Comitê de Salvação Pública em abril de 1793, dirigido inicialmente por Danton. Domínio do grupo girondino, que demonstrava algumas ambigüidades: necessitavam do apoio popular, mas temiam a radicalização; diferença de posições: os girondinos defendiam liberdade econômica e os sans-culottes desejavam controle dos preços de alimentos. - Em fevereiro de 1793 Inglaterra, Espanha e Holanda entram na guerra contra a França. O avanço das forças anti-francesas provoca reação: mobilização geral e reforma do exército,

4 com elevação dos efetivos para um milhão de soldados (4% da população) e instituição do serviço militar obrigatório e controle político sobre os oficiais. Características do exército revolucionário: utilização de combatentes profissionais; ações rápidas; auto-custeio (confiscos no campo). Novas estratégias, com batalhas ofensivas com emprego massivo de tropas e operações móveis trazem vitórias e conquistas territoriais a partir do final de A carestia, o conflito na Vendéia e a deterioração da situação francesa na guerra levam a uma radicalização das posições: os girondinos são derrubados em junho de 1793 pelos jacobinos com apoio dos sans-culottes. 3) A REPÚBLICA JACOBINA DO ANO II (2 DE JUNHO DE 1793 A 27 DE JULHO DE 1794) O jacobinismo teria sido o ponto culminante da relação da revolução com o movimento popular. O período do Terror teria representado uma aliança da pequena burguesia radical com o movimento sans-culotte. A primeira tarefa do regime jacobino foi mobilizar as massas contra os girondinos e os "notáveis" provincianos, que estavam em revolta contra Paris. - A aliança com o movimento popular inclinou o regime jacobino para a esquerda, o que se refletiu nas ações do Comitê de Salvação Pública, agora dirigido por Robespierre: instalação de um Estado intervencionista que buscava impedir o esmagamento dos setores populares pelo livre mercado. Constituição de 1793 (24 de junho): sufrágio universal; direito à insurreição, trabalho e subsistência; o governo deve garantir a felicidade e os direitos do povo. Abolição completa dos direitos feudais, estímulo à aquisição de terras por pequenos compradores. O Terror de 1793: suspensão da Constituição, da divisão de poderes e dos direitos individuais; criação de um tribunal revolucionário sumário; perseguição à contrarevolução se intensifica também nas províncias; campanha de descristianização. O regime dependia de uma aliança com as massas, mas teve que se afastar delas. As concessões só eram toleradas porque mantinham as massas ligadas ao regime sem ameaçar os proprietários. A guerra tornou necessária a centralização às custas da democracia direta e local apregoada pelos sans-culottes, o que significou o "fortalecimento dos jacobinos do tipo Saint-Just à custa dos sans-culottes tipo Hébert."(HOBSBAWM, 1982). As necessidades econômicas da guerra (congelamento de salários e confiscos no campo) e a execução dos hebertistas provocam descontentamento popular. Abril de 1794: isolamento de Robespierre e seu grupo; afastamento do movimento popular e hostilidade da burguesia, que se sentia tolhida e assustada com as realizações jacobinas. A guerra mantinha os jacobinos no poder: seu declínio inicia quando a guerra começa a ser ganha pela França. 9 de Termidor (27 de julho de 1794): Convenção derruba República Jacobina e passa a se defrontar com o problema de como conciliar estabilidade política e crescimento

5 econômico com o programa liberal da revolução. Oscilação entre forças da direita e da esquerda e crescimento da dependência em relação ao exército. Revoltas populares em Paris em abril e maio de ) O DIRETÓRIO (NOVEMBRO DE 1795 A 1799) Durante o Diretório inicia-se uma reorganização política, administrativa e econômica da França. Constituição do Ano III: Executivo relativamente fraco integrado em um Diretório de 5 membros; Legislativo formado por duas câmaras, um Conselho de Anciãos de 250 membros e um Conselho dos 500, eleitos por sufrágio censitário indireto. Instituição de um sistema fiscal, que perdurará até a Primeira Guerra Mundial, baseado na tributação sobre a propriedade fundiária, sobre a renda pessoal e mobiliária, sobre portas e janelas e sobre patentes; adoção de um sistema de convocação militar mais sistemático e de acordo com as necessidades do momento (lei Jourdan, 1798). Em 30 de março de 1796 inicia a Conspiração dos Iguais, dirigida por Babeuf e apoiada por alguns antigos jacobinos, como Buonarroti (que em 1828 publicará sua história da Conspiração pela igualdade dita de Babeuf ). Para Babeuf, a finalidade da sociedade seria a felicidade comum, e a Revolução deveria assegurar a igualdade de posses, cujo único meio seria a supressão da propriedade privada ( Manifesto dos plebeus publicado em 30 de novembro de 1795). O comunismo babovista propunha a comunidade dos trabalhos (partilha do trabalho dentro da comunidade) e a comunidade na repartição dos frutos do trabalho e estava calcado num ideal social agrícola e artesanal. A repressão à conspiração inicia-se em abril, tendo Buonarotti e Babeuf sido presos em maio e este último executado em Fraqueza e ambigüidades do Diretório fazem com que a buguesia se apoie cada vez mais no exército para dispersar a oposição, a contra-revolução e o radicalismo popular. Fica cada vez mais clara a importância do exército revolucionário na manutenção da revolução. Invasões estrangeiras de 1799 demonstram fraqueza do Diretório e abrem caminho para o golpe de 18 de Brumário (9/11/1799): Napoleão Bonaparte torna-se o 1 o Cônsul, dissolvendo o Diretório e o Conselho dos 500. II. PERÍODO NAPOLEÔNICO CONSULADO (NOV A 1804) E IMPÉRIO (1804 A MARÇO DE 1814) - Napoleão Bonaparte surge como símbolo da reconciliação e unidade nacional. - Bonaparte é proclamado Consul vitalício em 1802 e coroado Imperador em 1804, com votos da maioria da população. O Consulado põe fim às oscilações e estabiliza as instituições. Bonaparte faz uma triagem nas experiências da Revolução, adota o que considera viável, restabelece por vezes o que lhe parece deveria ser restaurado, faz uma amálgama disso tudo e lança as bases da administração moderna. O capítulo administrativo da reforma consular é um de seus aspectos mais duradouros (...). Diz-se que Bonaparte deu à França sua constituição administrativa. Se as constituições políticas do Consulado e do Império não sobreviveram

6 à Napoleão, a constituição administrativa foi conservada por todos os regimes posteriores. (RÉMOND, 1986, p. 135) Características da administração instaurada no Consulado: decisões centralizadas em Paris; administração rigorosamente hierarquizada em todos os escalões; especialização de funções; uniformização da administração e definição das jurisdições de cada setor; corpo de funcionários estáveis que só respondem por suas atividades ao Estado. O funcionário é um tipo social novo: o Antigo Regime só conhecia os oficiais, proprietários de cargos comprados, e os comissários, portadores de cartas de comissão. (RÉMOND, 1986, p. 136) Organização do sistema de ensino controlado pelo Estado; criação dos Liceus. Concordata com a Igreja católica em 1801: Estado permanece laico, mas catolicismo é reconhecido como a religião da maioria dos franceses ; Estado designa os bispos. Fortalecimento do comércio e da indústria e incremento das obras públicas. Alta burguesia se converte em classe dirigente, enquanto os nobres emigrados são convidados a retornar. O regime se apoia na censura à imprensa e na organização de um aparato policial. O Código Civil de 1804 pretende solidificar a sociedade que teria saído da Revolução atomizada através da subordinação do indivíduo ao interesse superior do grupo de que faz parte, com a afirmação do princípio da autoridade (na família, do pai sobre filhos e do marido sobre a esposa; na empresa, do patrão sobre os empregados). O Código garante a liberdade individual, igualdade perante a lei, propriedade privada, casamento civil e divórcio. Através do exército e do Império, a ordem legal e administrativa francesa acaba sendo exportada para fora da França. No Império, Bonaparte patrocina a criação de uma nova aristocracia com a distribuição de títulos e benesses. Membros de sua família são designados para os postos mais altos. Bonapartismo : combinação da manutenção das conquistas da revolução com a incorporação de interesses burgueses. Mito de Napoleão: encarnação de valores burgueses como o sucesso baseado no mérito pessoal. O governante simboliza a nação, colocando-se acima das classes e garantindo a segurança das pessoas e propriedades. Estabilização administrativa, econômica e legal necessária para o desenvolvimento econômico, o que correspondia aos interesses burgueses. No período napoleônico ocorre a construção sistemática da sociedade francesa em moldes burgueses. Em troca de uma limitação ou quase eliminação das liberdades públicas, a burguesia obteve a possibilidade de usufruir as vantagens da nova sociedade. As reformas de Napoleão consolidam a revolução burguesa na França. O Império se consolida em 1810 e em 1812 adquire sua máxima expansão territorial, e desde 1807 as contínuas anexações territoriais fazem com que a hegemonia francesa na Europa se estruture na forma de estados familiares, vassalos e aliados. Bloqueio continental decretado em 1806/1807 como reação à expansão do poderio naval britânico na Europa. Principais conseqüências da expansão napoleônica na Europa continental: Difusão dos ideais liberais da Revolução e das instituições francesas, principalmente no campo dos direitos civis, da educação e administração centralizada.

7 Expansão da economia francesa e do setor industrial na França (principalmente têxtil). Com o bloqueio, ocorre escassez de produtos e alta de preços, estimulando o contrabando e a corrupção. No final do império, os banqueiros passam a fazer oposição ao regime. Desenvolvimento de novos sentimentos nacionais favorecidos pela ocupação francesa e pela união de territórios antes fragmentados. "Sabia-se agora que a revolução num só país podia ser um fenômeno europeu, que suas doutrinas podiam atravessar as fronteiras e, o que era pior, que seus exércitos podiam fazer explodir os sistemas políticos de um continente. Sabia-se agora que a revolução social era possível, que as nações existiam independentemente dos Estados, os povos independentemente de seus governantes, e até mesmo que os pobres existiam independentemente das classes governantes." (HOBSBAWM, 1982, p. 109) O declínio começa em 1812, com o fracasso da campanha da Rússia, que estimula uma onda de resistências ao domínio napoleônico em todas as regiões ocupadas entre 1813 e 1814: aliança entre Rússia, Prússia e Áustria consegue derrubar sistema napoleônico nas regiões da Alemanha, Holanda e norte da Itália. Portugal e Espanha, invadidos em 1808, mantiveram resistência constante à ocupação francesa com apoio inglês. A partir de 1812, ofensivas hispano-inglesas conseguem liberar progressivamente o território ibérico, com a expulsão definitiva dos franceses em meados de Em 31 de março de 1814 os aliados (Rússia, Prússia e Áustria) entram em Paris, Napoleão é deposto e preso na ilha de Elba.

IDADE CONTEMPORÂNEA A REVOLUÇÃO FRANCESA. Prof. Iair. Prof. Jorge Diacópulos

IDADE CONTEMPORÂNEA A REVOLUÇÃO FRANCESA. Prof. Iair. Prof. Jorge Diacópulos Prof. Jorge Diacópulos Revolução burguesa. Antecedentes/causas: IDADE CONTEMPORÂNEA Maior população da Europa Ocidental (25 milhões). 80% rural. Absolutismo parasitário Luís XVI Festas, banquetes, pensões,

Leia mais

Século XVIII. Revolução francesa: o fim da Idade Moderna

Século XVIII. Revolução francesa: o fim da Idade Moderna Século XVIII Revolução francesa: o fim da Idade Moderna Marco inicial: tomada da Bastilha Assembleia Nacional Consituinte 1789-1792 Nova Constituição (liberal) para a França; Alta burguesia assume o comando

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA. Professor Marcelo Pitana

REVOLUÇÃO FRANCESA. Professor Marcelo Pitana REVOLUÇÃO FRANCESA Professor Marcelo Pitana REVOLUÇÃO FRANCESA (1789 Queda da Bastilha) Antecedentes: - Ideais iluministas (liberais); - Abuso de poder da nobreza; - Pompa das cortes; - Déficit orçamentário;

Leia mais

Liberté, Egalité e Fraternité

Liberté, Egalité e Fraternité Liberté, Egalité e Fraternité Revolução de caráter burguesa. Antecedentes/causas: Maior população da Europa Ocidental (25 milhões). 80% rural. Participação no processo de Independência dos Estados Unidos.

Leia mais

Aula 03 1B REVOLUÇÃO FRANCESA I

Aula 03 1B REVOLUÇÃO FRANCESA I APRESENTAÇÃO Aula 03 1B REVOLUÇÃO FRANCESA I Prof. Alexandre Cardoso REVOLUÇÃO FRANCESA Marco inicial da Idade Contemporânea ( de 1789 até os dias atuais) 1º - Foi um movimento liderado pela BURGUESIA

Leia mais

ERA NAPOLEÔNICA E CONGRESSO DE VIENA. Professor: Eustáquio Vidigal

ERA NAPOLEÔNICA E CONGRESSO DE VIENA. Professor: Eustáquio Vidigal ERA NAPOLEÔNICA E CONGRESSO DE VIENA Professor: Eustáquio Vidigal ERA NAPOLEÔNICA Domínio Frances na Europa Os processos revolucionários provocaram certa tensão na França, de um lado estava a burguesia

Leia mais

HISTÓRIA. aula Revolução Francesa II ( )

HISTÓRIA. aula Revolução Francesa II ( ) HISTÓRIA aula Revolução Francesa II (1789-1799) A Tomada da Bastilha simbolizou o início da mais famosa revolução da história ocidental: a Revolução Francesa A Revolução Assembleia Nacional (1789-1791)

Leia mais

A REVOLUÇÃO FRANCESA ( ) COLÉGIO OLIMPO - BH DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORA: FABIANA PATRÍCIA FERREIRA SÉRIE/ANO: 8º.

A REVOLUÇÃO FRANCESA ( ) COLÉGIO OLIMPO - BH DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORA: FABIANA PATRÍCIA FERREIRA SÉRIE/ANO: 8º. A REVOLUÇÃO FRANCESA (1789 1799) COLÉGIO OLIMPO - BH DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORA: FABIANA PATRÍCIA FERREIRA SÉRIE/ANO: 8º. PRINCÍPIOS Ideais iluministas. Igualdade jurídica. Liberdade econômica. Fraternidade.

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA. Aula 01- Segundo Semestre 2016 Prevest

REVOLUÇÃO FRANCESA. Aula 01- Segundo Semestre 2016 Prevest REVOLUÇÃO FRANCESA Aula 01- Segundo Semestre 2016 Prevest DATAS ACONTECIMENTOS DATAS ACONTECIMENTOS 1788 Convocação dos Estados Gerais 1789 Proclamação da Contituinte; Destruição da Bastilha; Revoltas

Leia mais

França Napoleônica. Periodização. Consulado Cem Dias Império

França Napoleônica. Periodização. Consulado Cem Dias Império França Napoleônica Revolução Francesa Diretório Napoleão - Cônsul 18 Brumário - 1799 Segunda Coligação - 1799 Conservadora Áustria, Prússia e Rússia Nascimento Campanha da Itália -1797 Ilha francesa Córsega

Leia mais

HISTÓRIA. aula Era Napoleônica, Congresso de Viena e Revoluções Liberais

HISTÓRIA. aula Era Napoleônica, Congresso de Viena e Revoluções Liberais HISTÓRIA aula Era Napoleônica, Congresso de Viena e Revoluções Liberais Era Napoleônica Do Golpe do 18 Brumário (nov/1799) até a Queda de Napoleão (jun/1815) Três fases: Consulado (1799-1804) Império (1804-1815)

Leia mais

Rei Luís XVI luxo e autoridade em meio a uma nação empobrecida

Rei Luís XVI luxo e autoridade em meio a uma nação empobrecida 1789-1799 Rei Luís XVI luxo e autoridade em meio a uma nação empobrecida Provocada pelos gastos com a Guerra dos Sete Anos e com o apoio francês as colônias americanas lutando por independência. Um país

Leia mais

Antecedentes - O contexto da França no século XVIII. Economia: Agrária sob exploração de base feudal. Manufatureira e bem menos dinâmica do que o

Antecedentes - O contexto da França no século XVIII. Economia: Agrária sob exploração de base feudal. Manufatureira e bem menos dinâmica do que o Antecedentes - O contexto da França no século XVIII. Economia: Agrária sob exploração de base feudal. Manufatureira e bem menos dinâmica do que o modelo inglês. Processo de enriquecimento da camada burguesa

Leia mais

HISTÓRIA. Professor Marcelo Lameirão REVOLUÇÃO FRANCESA

HISTÓRIA. Professor Marcelo Lameirão REVOLUÇÃO FRANCESA HISTÓRIA Professor Marcelo Lameirão REVOLUÇÃO FRANCESA Conceituação Derrubada do Absolutismo francês Ascensão da burguesia ao domínio do poder político Consolidação do Estado Burguês Condições necessárias

Leia mais

IDADE CONTEMPORÂNEA A ERA NAPOLEÔNICA

IDADE CONTEMPORÂNEA A ERA NAPOLEÔNICA ERA NAPOLEÔNICA (1799 1815) Prof. João Gabriel da Fonseca joaogabriel_fonseca@hotmail.com 1 - O CONSULADO (1799 1804): Pacificação interna e externa. Acordos de paz com países vizinhos. Acordo com a Igreja

Leia mais

Revolução Francesa

Revolução Francesa Revolução Francesa 1789-1799 Contexto Mundial Circulação de ideias iluministas pela sociedade Crescimento econômico e comercial da Inglaterra graças a revolução industrial. Desde o final das Revoluções

Leia mais

O Período Napoleônico ( ) A Consolidação das conquistas burguesas. Professor: Leopoldo Gollner

O Período Napoleônico ( ) A Consolidação das conquistas burguesas. Professor: Leopoldo Gollner O Período Napoleônico (1799-1815) A Consolidação das conquistas burguesas Professor: Leopoldo Gollner Sobre Napoleão, o mais poderoso sopro de vida humana que já tinha passado pela face da Terra. François

Leia mais

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Espanhol

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Espanhol Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Espanhol 1 Os exercícios deverão ser feitos no livro. Predicado Verbal Leitura: págs. 91 e 92 do livro

Leia mais

Colégio Ser! Sorocaba História 8º ano Profª Marilia C Camillo Coltri

Colégio Ser! Sorocaba História 8º ano Profª Marilia C Camillo Coltri Colégio Ser! Sorocaba História 8º ano Profª Marilia C Camillo Coltri Primeira Fase Campanhas sob o Diretório (1796-1799) Enquanto a França organizava-se sob o regime do Diretório (3ª fase da Revolução

Leia mais

Principais causas para revolução francesa

Principais causas para revolução francesa Revolução Francesa Principais causas para revolução francesa -Empobrecimento do povo francês guerras, luxo, empréstimos. -Cerca de 80% do povo viviam no campo em situação precária. -Os anos que antecederam

Leia mais

Revolução Francesa

Revolução Francesa Revolução Francesa 1789-1799 Marco tradicional do início da Idade Contemporânea: A história moderna termina em 1789, com aquilo que a Revolução batizou de Antigo Regime. (...) 1789 é a chave para o antes

Leia mais

7. Revolução francesa A PARTIR DA PÁGINA 38 ATÉ PÁGINA 47.

7. Revolução francesa A PARTIR DA PÁGINA 38 ATÉ PÁGINA 47. 7. Revolução francesa A PARTIR DA PÁGINA 38 ATÉ PÁGINA 47. Ideias iluministas aliadas a uma grave crise social, deram origem à Revolução Francesa. A partir de 1789, a população francesa se voltou contra

Leia mais

HISTÓRIA 8 ANO PROF. ARTÊMISON MONTANHO DA SILVA PROF.ª ISABEL SARAIVA ENSINO FUNDAMENTAL

HISTÓRIA 8 ANO PROF. ARTÊMISON MONTANHO DA SILVA PROF.ª ISABEL SARAIVA ENSINO FUNDAMENTAL HISTÓRIA 8 ANO PROF.ª ISABEL SARAIVA ENSINO FUNDAMENTAL PROF. ARTÊMISON MONTANHO DA SILVA CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade II Poder, Estado e Instituições 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 10 Conteúdos A República

Leia mais

Revisão ª série. Roberson de Oliveira

Revisão ª série. Roberson de Oliveira Revisão 2011 3ª série Roberson de Oliveira Iluminismo - séc. XVIII 1. Definição 2. caracterização: valorização da razão oposição/superioridade em relação à fé promotora do bem-estar, do progresso e da

Leia mais

2º ano - História - Ruy

2º ano - História - Ruy 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 A REAÇÃO ARISTOCRÁTICA a) Aristocratas exigem que Luis XVI, convoque votação para aumentar impostos. b) Rei convoca os Estados Gerais

Leia mais

O DESPERTAR DE UM NOVO TEMPO

O DESPERTAR DE UM NOVO TEMPO O DESPERTAR DE UM NOVO TEMPO INTRODUÇÃO: Compreendendo as causas da Revolução Francesa DEFINIÇÃO Revolução burguesa; Marca a transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea; Destruiu o chamado Antigo

Leia mais

A REVOLUÇAO FRANCESA (1789 A 1799) TEMA DA REVOLUÇÃO: IGUALDADE, LIBERDADE E FRATERNIDADE

A REVOLUÇAO FRANCESA (1789 A 1799) TEMA DA REVOLUÇÃO: IGUALDADE, LIBERDADE E FRATERNIDADE A REVOLUÇAO FRANCESA (1789 A 1799) TEMA DA REVOLUÇÃO: IGUALDADE, LIBERDADE E FRATERNIDADE QUADRO SOCIAL 1º ESTADO CLERO 2º ESTADO NOBREZA Viviam às custas do Rei 3º ESTADO Alta Burguesia, Pequena Burguesia

Leia mais

EUROPA SÉCULO XIX. Revoluções Liberais e Nacionalismos

EUROPA SÉCULO XIX. Revoluções Liberais e Nacionalismos EUROPA SÉCULO XIX Revoluções Liberais e Nacionalismos Contexto Congresso de Viena (1815) Restauração do Absolutismo Princípio da Legitimidade Santa Aliança Equilíbrio Europeu -> Fim Sacro I. Romano Germânico

Leia mais

04. REVOLUÇÃO FRANCESA

04. REVOLUÇÃO FRANCESA 04. REVOLUÇÃO FRANCESA Importância do evento Marca o início da Idade Contemporânea (1789 até a atualidade) Processo liderado pela burguesia contra o absolutismo Abriu espaço para o avanço do capitalismo

Leia mais

1º Bimestre 2018 História/ Romney CONTEÚDO DO BIMESTRE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO TÓPICOS DO CONTEÚDO CONTEÚDO DO BIMESTRE. Revolução Francesa

1º Bimestre 2018 História/ Romney CONTEÚDO DO BIMESTRE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO TÓPICOS DO CONTEÚDO CONTEÚDO DO BIMESTRE. Revolução Francesa 1º Bimestre 2018 História/ Romney CONTEÚDO DO BIMESTRE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO TÓPICOS DO CONTEÚDO CONTEÚDO DO BIMESTRE Revolução Francesa ILUMINISMO (revisão) Chegada da Família Real Período Napoleônico

Leia mais

A ERA NAPOLEÔNICA ( ) E O CONGRESSO DE VIENA

A ERA NAPOLEÔNICA ( ) E O CONGRESSO DE VIENA A ERA NAPOLEÔNICA (1799-1815) E O CONGRESSO DE VIENA FIM DA REVOLUÇÃO E EXPANSÃO FRANCESA http://historiaonline.com.br 1. Napoleão de 1769 a 1799: Patente de general com 24 anos. 1.1 Êxitos militares:

Leia mais

A REVOLUÇÃO FRANCESA

A REVOLUÇÃO FRANCESA A REVOLUÇÃO FRANCESA CAUSAS DA REVOLUÇÃO: SOCIEDADE DIVIDIDA EM 3 ESTAMENTOS (CAMADAS SOCIAIS) 1º ESTADO= CLERO (CAMADA MAIS ALTA) NÃO PAGAVA IMPOSTOS 2º ESTADO= NOBREZA (CAMADA INTERMEDIÁRIA) NÃO PAGAVA

Leia mais

A ERA NAPOLEÔNICA ( ) E O CONGRESSO DE VIENA

A ERA NAPOLEÔNICA ( ) E O CONGRESSO DE VIENA A ERA NAPOLEÔNICA (1799-1815) E O CONGRESSO DE VIENA FIM DA REVOLUÇÃO E EXPANSÃO FRANCESA http://historiaonline.com.br 1. Napoleão de 1769 a 1799: Patente de general com 24 anos. 1.1 Êxitos militares:

Leia mais

NAPOLEÃO BONAPARTE. mcc

NAPOLEÃO BONAPARTE. mcc NAPOLEÃO BONAPARTE mcc Golpe do 18 Brumário ( 9 de novembro de 1799) Fim da Revolução Francesa. O Diretório foi substituído por uma nova forma de governo- Consulado. Três cônsules passaram a governar a

Leia mais

1º - Foi um movimento liderado pela BURGUESIA contra o regime absolutista. 2º - Abriu espaço para o avanço do CAPITALISMO.

1º - Foi um movimento liderado pela BURGUESIA contra o regime absolutista. 2º - Abriu espaço para o avanço do CAPITALISMO. APRESENTAÇÃO Aula 08 3B REVOLUÇÃO FRANCESA Prof. Alexandre Cardoso REVOLUÇÃO FRANCESA Marco inicial da Idade Contemporânea ( de 1789 até os dias atuais) 1º - Foi um movimento liderado pela BURGUESIA contra

Leia mais

O IMPÉRIO NAPOLEÔNICO E O CONGRESSO DE VIENA COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS

O IMPÉRIO NAPOLEÔNICO E O CONGRESSO DE VIENA COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS O IMPÉRIO NAPOLEÔNICO E O CONGRESSO DE VIENA 1799-1815 COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS OS SIGNIFICADOS DA ASCENSÃO DE NAPOLEÃO O esgotamento político e social após 10 anos de revolução na França.

Leia mais

Período Napoleônico e Restauração

Período Napoleônico e Restauração Aula 15 Período Napoleônico e Restauração 1 O Consulado (1799 1804) Setor 1606 2 O Império (1804 1815) 3 O Congresso de Viena Aula 15 15 Período Napoleônico e e Restauração 1.1 A Pacificação Acordo com

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA - Marco Histórico: Fim da Idade Moderna. Símbolo: Queda da Bastilha (1789). Lema: Liberdade, Fraternidade, Igualdade.

REVOLUÇÃO FRANCESA - Marco Histórico: Fim da Idade Moderna. Símbolo: Queda da Bastilha (1789). Lema: Liberdade, Fraternidade, Igualdade. REVOLUÇÃO FRANCESA REVOLUÇÃO FRANCESA - Marco Histórico: Fim da Idade Moderna. 1789 Símbolo: Queda da Bastilha (1789). Lema: Liberdade, Fraternidade, Igualdade. Influência: Iluminista. DIVISÃO SOCIAL 1º

Leia mais

Pagina 27 Questão 1 A frase evidencia que as instituições advindas das práticas feudais foram, de fato, superadas a partir da Revolução Francesa.

Pagina 27 Questão 1 A frase evidencia que as instituições advindas das práticas feudais foram, de fato, superadas a partir da Revolução Francesa. Módulo: 3 A revolução na França Capítulo: 10 - A Revolução Francesa SEÇÃO TEÓRICA ATIVIDADES Pagina 27 A frase evidencia que as instituições advindas das práticas feudais foram, de fato, superadas a partir

Leia mais

Em meio a uma grave crise econômica e política. Ganha destaque uma figura que terá grande importância para a história

Em meio a uma grave crise econômica e política. Ganha destaque uma figura que terá grande importância para a história Era Napoleônica Em meio a uma grave crise econômica e política. Ganha destaque uma figura que terá grande importância para a história Nasce na ilha de Córsega, em 1769 Vai estudar na Academia Real Militar

Leia mais

Foram movimentos que romperam radicalmente com as estruturas do Antigo Regime e marcou a ascensão da burguesia como nova classe economica.

Foram movimentos que romperam radicalmente com as estruturas do Antigo Regime e marcou a ascensão da burguesia como nova classe economica. Foram movimentos que romperam radicalmente com as estruturas do Antigo Regime e marcou a ascensão da burguesia como nova classe economica. O Absolutismo na Inglaterra a presentava uma característica peculiar:

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA MCC

REVOLUÇÃO FRANCESA MCC REVOLUÇÃO FRANCESA MCC REVOLUÇÃO FRANCESA. MOVIMENTO BURGUÊS França antes da revolução TEVE APOIO DO POVO Monarquia absolutista Economia capitalista.(costumes feudais) sociedade estamental. 1º Estado-

Leia mais

A ERA NAPOLEÔNICA

A ERA NAPOLEÔNICA A ERA NAPOLEÔNICA 1799-1815 O golpe de 18 Brumário teria representado o assassinato da revolução? Durante a década revolucionária, a maior parte dos grupos sociais que compunham o antigo Terceiro Estado

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA 1789

REVOLUÇÃO FRANCESA 1789 REVOLUÇÃO FRANCESA 1789 Antecedentes/causas: Considerada um dos marcos da História, a Revolução Francesa alterou profundamente a base do poder político e social da França sob o lema Liberdade, Igualdade

Leia mais

Napoleão Bonaparte Nasceu em Ajaccio,

Napoleão Bonaparte Nasceu em Ajaccio, Martha J. da Silva Antecedentes Revolução francesa: difusão da ideias iluministas (fim dos privilégios do 1º e 2º estado, difusão das ideias de liberdade igualdade e fraternidade). Grave crise econômica.

Leia mais

Revolução francesa

Revolução francesa Revolução francesa 1789-1799 Luís XVI Liberdade, Igualdade e Fraternidade Bandeira da França GRUPOS SOCIAIS PARTICIPANTES Burguesia ilustrada Trabalhadores urbanos Camponeses trabalhador urbano (sans-culotte)

Leia mais

Revolução Francesa e Napoleão

Revolução Francesa e Napoleão Revolução Francesa e Napoleão Revolução Francesa e Napoleão 1. A convocação dos Estados Gerais deu início à Revolução Francesa, ocasionando um conjunto de mudanças que abalaram não só a França, mas também

Leia mais

RESUMÃO DE HISTÓRIA REVOLUÇÃO FRANCESA

RESUMÃO DE HISTÓRIA REVOLUÇÃO FRANCESA RESUMÃO DE HISTÓRIA REVOLUÇÃO FRANCESA A Revolução Francesa de inspiração iluminista iniciada em 1789 veio a coroar a longa da crise do Antigo Regime, marcando a transição da Era Moderna para a Contemporânea

Leia mais

França e as Guerras Napoleônicas. Conteúdo cedido, organizado e editado pelos profs. Rodrigo Teixeira e Rafael Ávila

França e as Guerras Napoleônicas. Conteúdo cedido, organizado e editado pelos profs. Rodrigo Teixeira e Rafael Ávila França e as Guerras Napoleônicas Conteúdo cedido, organizado e editado pelos profs. Rodrigo Teixeira e Rafael Ávila A França do Século XVIII 3 a. maior economia europeia; problemas econômicos domésticos

Leia mais

IDADE CONTEMPORÂNEA A REVOLUÇÃO FRANCESA. A Revolução Francesa

IDADE CONTEMPORÂNEA A REVOLUÇÃO FRANCESA. A Revolução Francesa A Revolução Francesa Revolução burguesa Antecedentes/causas: Maior população da Europa Ocidental (25 milhões). 80% rural. Restrições mercantilistas: taxações, proibições, monopólios. Sociedade estamental

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO educação do jeito que deve ser

COLÉGIO XIX DE MARÇO educação do jeito que deve ser COLÉGIO XIX DE MARÇO educação do jeito que deve ser 2016 2 a PROVA PARCIAL DE HISTÓRIA Aluno(a): Nº Ano: 8º Turma: Data: 06/08/2016 Nota: Professor(a): Ivana Cavalcanti Riolino Valor da Prova: 40 pontos

Leia mais

Era Napoleônica

Era Napoleônica Era Napoleônica 1799-1815 A COROAÇÃO DE NAPOLEÃO: INTRODUÇÃO: OPOSIÇÕES AO DIRETÓRIO - Medo da insatisfação popular (extinção da Lei do Máximo) - Oposição de representantes dos antigos grupos políticos

Leia mais

A ERA NAPOLEÔNICA ( )

A ERA NAPOLEÔNICA ( ) Prof. Tácius Fernandes Blog: www.proftaciusfernandes.wordpress.com A ERA NAPOLEÔNICA (1799-1814) SÍNTESE: Coube a Napoleão Bonaparte a difícil tarefa de consolidar a estrutura social burguesa na França

Leia mais

ABSOLUTISMO INGLÊS.

ABSOLUTISMO INGLÊS. ABSOLUTISMO INGLÊS 1. INTRODUÇÃO: Guerra dos Cem Anos (1337-1453) Guerra das Duas Rosas (1455-1485) Enfraquecimento da Nobreza. Fortalecimento da Dinastia Tudor. Rei Tudor: apoio da Burguesia + controle

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA 1789-1799

REVOLUÇÃO FRANCESA 1789-1799 REVOLUÇÃO FRANCESA 1789-1799 À procura de solução para a crise: 1787 Luís XVI convocação dos conselheiros para criação de novos impostos Acabar com a isenção fiscal do Primeiro e Segundo Estados CONSEQUÊNCIA

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA ( )

REVOLUÇÃO FRANCESA ( ) REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799) 1. Estrutura Anterior à Revolução Economia: a) Basicamente agrária Maior parte das propriedades eram feudais Reduzido capitalismo agrário Escassez de alimentos agravada por

Leia mais

Revolução Francesa Período Napoleônico Congresso de Viena. Profª Maria Auxiliadora

Revolução Francesa Período Napoleônico Congresso de Viena. Profª Maria Auxiliadora Revolução Francesa Período Napoleônico Congresso de Viena Profª Maria Auxiliadora Revolução Francesa Antecedentes/causas -Mercantilismo: taxações, monopólios, proibições, intervenção. -Maior população

Leia mais

Rev. Liberais do Século XIX e Período Regencial

Rev. Liberais do Século XIX e Período Regencial Rev. Liberais do Século XIX e Período 1. (PUC-RJ) O Congresso de Viena, concluído em 1815, após a derrota de Napoleão Bonaparte, baseou-se em três princípios políticos fundamentais. Assinale a opção que

Leia mais

As Revoluções Francesas ( )

As Revoluções Francesas ( ) As Revoluções Francesas (1789 1815) 1. Observe a obra do pintor Delacroix, intitulada A Liberdade guiando o povo (1830), e assinale a alternativa correta. a) Os sujeitos envolvidos na ação política representada

Leia mais

História REVOLUÇÃO FRANCESA PROFº OTÁVIO

História REVOLUÇÃO FRANCESA PROFº OTÁVIO História REVOLUÇÃO FRANCESA PROFº OTÁVIO de 1789 Considerada um dos marcos da História, alterou profundamente a base do poder político e social da França sob o lema Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Leia mais

A REVOLUÇÃO FRANCESA

A REVOLUÇÃO FRANCESA A REVOLUÇÃO FRANCESA CAUSAS DA REVOLUÇÃO: SOCIEDADE DIVIDIDA EM 3 ESTAMENTOS (CAMADAS SOCIAIS) 1º ESTADO= CLERO (CAMADA MAIS ALTA) NÃO PAGAVA IMPOSTOS 2º ESTADO= NOBREZA (CAMADA INTERMEDIÁRIA) NÃO PAGAVA

Leia mais

INTRODUÇÃO. Fonte: http: //www.buscatematica.net/historia.htm

INTRODUÇÃO. Fonte: http: //www.buscatematica.net/historia.htm 3 INTRODUÇÃO A Formação do Grande Exército Napoleônico, a primeira força militar multinacional deu-se com Napoleão Bonaparte, general e imperador dos Franceses, que após derrubar o governo do Diretório

Leia mais

Revolução Russa AULA 38 PROF. THIAGO

Revolução Russa AULA 38 PROF. THIAGO Revolução Russa AULA 38 PROF. THIAGO Antecedentes Absolutismo (Czar Nicolau II). País mais atrasado da Europa. (85% pop. Rural) Ausência de liberdades individuais. Igreja Ortodoxa monopolizava o ensino

Leia mais

A ERA NAPOLEÔNICA COLÉGIO OLIMPO - BH DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORA: FABIANA PATRÍCIA FERREIRA SÉRIE/ANO: 8º.

A ERA NAPOLEÔNICA COLÉGIO OLIMPO - BH DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORA: FABIANA PATRÍCIA FERREIRA SÉRIE/ANO: 8º. A ERA NAPOLEÔNICA COLÉGIO OLIMPO - BH DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORA: FABIANA PATRÍCIA FERREIRA SÉRIE/ANO: 8º. O CONSULADO Derrubaram o Diretório e criaram o Consulado, estabelecendo um novo governo na

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: História Série: 8ª Ensino Fundamental Professora: Letícia História Atividades para Estudos Autônomos Data: 03 / 10 / 2016 Aluno(a): Nº: Turma:

Leia mais

REVOLUÇÕES SÉCULO XIX. 8 º A N O P R O F. ª B I A N C A H I S T Ó R I A

REVOLUÇÕES SÉCULO XIX. 8 º A N O P R O F. ª B I A N C A H I S T Ó R I A REVOLUÇÕES LIBERAIS DO SÉCULO XIX. 8 º A N O P R O F. ª B I A N C A H I S T Ó R I A INÍCIO OséculoXIXfoinaEuropaumperíododerevoltaserevoluções.Cadaumdessesmomentos OséculoXIXfoinaEuropaumperíododerevoltaserevoluções.Cadaumdessesmomentos

Leia mais

Revolução Russa 1917

Revolução Russa 1917 Revolução Russa 1917 1 A RÚSSIA PRÉ-REVOLUCIONÁRIA Economia Predominantemente rural (latifúndios) com vestígios do feudalismo, muito atrasado economicamente. Mais da metade do capital russo provinha de

Leia mais

A REVOLUÇÃO FRANCESA E O PERÍODO NAPOLEÔNICO - CAP. 22. Exercícios de Reconhecimento/Exploração do Texto

A REVOLUÇÃO FRANCESA E O PERÍODO NAPOLEÔNICO - CAP. 22. Exercícios de Reconhecimento/Exploração do Texto A REVOLUÇÃO FRANCESA E O PERÍODO NAPOLEÔNICO - CAP. 22 Exercícios de Reconhecimento/Exploração do Texto 1. Caracterizar a sociedade francesa às vésperas da Revolução. 2. Enumerar os principais componentes

Leia mais

A ERA NAPOLEÔNICA

A ERA NAPOLEÔNICA A ERA NAPOLEÔNICA 1799-1815 Era Napoleônica (1799-1815) 1. Introdução Assumindo o poder em 1799 Napoleão Bonaparte instituiu o regime de Consulado. Em seu governo, exerceu uma verdadeira ditadura militar,

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 54 REVOLUÇÃO FRANCESA: IMPÉRIO NAPOLEÔNICO ( )

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 54 REVOLUÇÃO FRANCESA: IMPÉRIO NAPOLEÔNICO ( ) HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 54 REVOLUÇÃO FRANCESA: IMPÉRIO NAPOLEÔNICO (1804-15) Fixação 1) (UERJ) Os acontecimentos do final do século XVIII deram corpo e alma a uma série de mudanças que possibilitaram

Leia mais

Devido ao sucesso do seu governo, em 1802, Napoleão foi proclamado cônsul vitalício, com direito de indicar seu sucessor.

Devido ao sucesso do seu governo, em 1802, Napoleão foi proclamado cônsul vitalício, com direito de indicar seu sucessor. IDADE CONTEMPORÂNEA Era Napoleônica e Congresso de Viena Após derrubar o Diretório, Napoleão Bonaparte tornou-se a figura central da vida política francesa, governando por aproximadamente 15 anos. O governo

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA. Prof.: Diego Gomes omonstrodahistoria.blogspot.com.

REVOLUÇÃO FRANCESA. Prof.: Diego Gomes  omonstrodahistoria.blogspot.com. REVOLUÇÃO FRANCESA Prof.: Diego Gomes diegogomes.historia@gmail.com www.facebook.com/profdiegogomes/ omonstrodahistoria.blogspot.com.br/ Objetivos de Ensino/Aprendizagem Conhecer as condições socioeconômicas

Leia mais

4. TEORIA DO PODER CONSTITUINTE. histórico. Originário. revolucionário. reforma. decorrente

4. TEORIA DO PODER CONSTITUINTE. histórico. Originário. revolucionário. reforma. decorrente 4. TEORIA DO PODER CONSTITUINTE I) Esquema geral Originário histórico Poder Constituinte revolucionário II) Conceito Derivado reforma decorrente Emenda (EC) Revisão (ECR) Poder constituinte é o poder de

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN HISTÓRIA MODERNA II. Prof.º Me. Halyson Oliveira

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN HISTÓRIA MODERNA II. Prof.º Me. Halyson Oliveira UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN HISTÓRIA MODERNA II. Prof.º Me. Halyson Oliveira 2014.2. A R E VO L U Ç Ã O I N G L E S A D E 1 6 4 0 H I L L, C H R I S T O P H E R. A R E V O L U Ç

Leia mais

A REVOLUÇÃO FRANCESA - PARADIGMA DAS REVOLUÇÕES LIBERAIS E BURGUESAS

A REVOLUÇÃO FRANCESA - PARADIGMA DAS REVOLUÇÕES LIBERAIS E BURGUESAS A Revolução Francesa resultou de causas de natureza diversa que remontavam ao fim do reinado de Luís XIV. Causas estruturais de natureza económica e financeira: elevados défices das finanças públicas:

Leia mais

MONARQUIA FRANCESA SÉC. XV-XVIII AUGE DO ABSOLUTISMO E ANTECEDENTES DA REVOLUÇÃO FRANCESA.

MONARQUIA FRANCESA SÉC. XV-XVIII AUGE DO ABSOLUTISMO E ANTECEDENTES DA REVOLUÇÃO FRANCESA. MONARQUIA FRANCESA SÉC. XV-XVIII AUGE DO ABSOLUTISMO E ANTECEDENTES DA REVOLUÇÃO FRANCESA SÉC. XVI: OS VALOIS NO PODER Guerras de religião: católicos X protestantes; Obstáculo para a centralização; Absolutistas

Leia mais

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 11 Revoluções Inglesas

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 11 Revoluções Inglesas Preparatório EsPCEx História Geral Aula 11 Revoluções Inglesas Introdução (I) Período e fases 1640/1688 Revolução Inglesa, Puritana e Gloriosa Um movimento. Um processo revolucionário Superações definitivas

Leia mais

Atividade de revisão para o Exame final. A Revolução Francesa (14/07/1789)

Atividade de revisão para o Exame final. A Revolução Francesa (14/07/1789) Profª.: Lygia Mânica Costa 7ª série do E. Fundamental Nome: Turma: Data: Atividade de revisão para o Exame final A Revolução Francesa (14/07/1789) A situação social era grave e o nível de insatisfação

Leia mais

No contexto da Revolução Francesa em 1789, a imagem expressa um conjunto de ações que ficou conhecido como

No contexto da Revolução Francesa em 1789, a imagem expressa um conjunto de ações que ficou conhecido como 1. No contexto da Revolução Francesa em 1789, a imagem expressa um conjunto de ações que ficou conhecido como ( A ) Período do Terror, marco das perseguições aos inimigos da revolução, durante a Ditadura

Leia mais

Revoluções, ideias e transformações econômicas do século XIX. Profª Ms. Ariane Pereira

Revoluções, ideias e transformações econômicas do século XIX. Profª Ms. Ariane Pereira Revoluções, ideias e transformações econômicas do século XIX Profª Ms. Ariane Pereira As transformações na Europa final do século XVIII Ideias Iluministas: liberdade e igualdade; Revolução Francesa estabeleceu

Leia mais

Revolução Industrial, Socialismo, Revolução Francesa e Napoleão

Revolução Industrial, Socialismo, Revolução Francesa e Napoleão Revolução Industrial, Socialismo, Revolução Francesa e Napoleão Revolução Industrial, Socialismo, Revolução Francesa e Napoleão 1. História O texto e a imagem apresentada fazem referência a um mesmo processo

Leia mais

INTEIRATIVIDADE FINAL CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA. Conteúdo: A Revolução Francesa

INTEIRATIVIDADE FINAL CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA. Conteúdo: A Revolução Francesa Conteúdo: A Revolução Francesa Habilidades: Reconhecer nas origens e consequências da Revolução Francesa de 1789, os elementos fundamentais da formação política e social contemporânea para a história contemporânea.

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 1º ANO

LISTA DE EXERCÍCIOS 1º ANO GAB LISTA - 22 O Iluminismo, movimento contrário ao Absolutismo e que defendia o direito à liberdade e à igualdade dos povos, influenciou uma série de movimentos mundo afora, incluindo a Independência

Leia mais

HISTÓRIA. aula Período Joanino e 1º Reinado

HISTÓRIA. aula Período Joanino e 1º Reinado HISTÓRIA aula Período Joanino e 1º Reinado 1808 - Estado português no Brasil O Bloqueio Continental visa isolar a Inglaterra do contato com solo europeu continental, e Portugal não respeita o bloqueio

Leia mais

REVOLUÇÃO FRANCESA ( )

REVOLUÇÃO FRANCESA ( ) REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1799) Teve âmbito mundial, além de ter proporcionado enorme propagação das ideias iluministas, que por sua vez serviram de base para inúmeros processos de emancipação na América.

Leia mais

Era Napoleônica e Independência do Brasil

Era Napoleônica e Independência do Brasil 1. (UNIRIO) A Era Napoleônica (1799-1815) marcou a conjuntura de transição do mundo moderno para o contemporâneo, alterando o equilíbrio de poder construído pelos Estados europeus. Sobre a Era Napoleônica,

Leia mais

Antecedentes. Revolta mais radical na França

Antecedentes. Revolta mais radical na França Prof. Thiago Antecedentes Final do Século XVIII Crise Econômica, Social e Política Rebeliões na Irlanda, Bélgica, Genebra e Inglaterra Guerra de Independência dos EUA 1776 1783 Revolta mais radical na

Leia mais

7. (Unesp 2002) Leia os dois artigos seguintes, extraídos da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 26 de agosto de 1789.

7. (Unesp 2002) Leia os dois artigos seguintes, extraídos da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 26 de agosto de 1789. 1. (Unesp 95) Durante a Revolução Francesa, na fase da Convenção Nacional, destacou-se, como líder revolucionário, Robespierre. Este assumiu a defesa do ideal democrático e se manifestou nestes termos:

Leia mais

Revisão de História. Revolução Francesa, Era Napolônica e Liberalismo

Revisão de História. Revolução Francesa, Era Napolônica e Liberalismo Revisão de História Revolução Francesa, Era Napolônica e Liberalismo 1. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, teve grande repercussão no mundo todo. Entretanto, segundo o historiador

Leia mais

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA HERMENÊUTICA

FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA HERMENÊUTICA FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA HERMENÊUTICA Hermenêutica faz parte das teorias do conhecimento humano. Interpretar é uma das funções produtoras do conhecimento: pensar é interpretar. O conceito da hermenêutica

Leia mais

1) Com relação ao período colonial, tanto na América Portuguesa quanto na América Espanhola, considere as seguintes afirmações:

1) Com relação ao período colonial, tanto na América Portuguesa quanto na América Espanhola, considere as seguintes afirmações: 1) Com relação ao período colonial, tanto na América Portuguesa quanto na América Espanhola, considere as seguintes afirmações: 1. a mão-de-obra escrava africana, empregada nas atividades econômicas, era

Leia mais

Produção do espaço, Formação Econômica e Social, e o Estado-nação. Geografia Humana Prof. Raul

Produção do espaço, Formação Econômica e Social, e o Estado-nação. Geografia Humana Prof. Raul Produção do espaço, Formação Econômica e Social, e o Estado-nação Geografia Humana Prof. Raul Produção social do espaço. A produção social do espaço é um fato histórico.. A História não se escreve fora

Leia mais

As formas de controle e disciplina do trabalho no Brasil pós-escravidão

As formas de controle e disciplina do trabalho no Brasil pós-escravidão Atividade extra As formas de controle e disciplina do trabalho no Brasil pós-escravidão Questão 1 Golpe do 18 Brumário O Golpe do 18 Brumário foi um golpe de estado ocorrido na França, e que representou

Leia mais

História. Revoluções Liberais na Europa : ondas de 1820, 1830 e 1848 Parte 3. Profª. Eulália Ferreira

História. Revoluções Liberais na Europa : ondas de 1820, 1830 e 1848 Parte 3. Profª. Eulália Ferreira História Revoluções Liberais na Europa : ondas de 1820, 1830 e 1848 Parte 3 Profª. Eulália Ferreira Movimentos de 1848 Primavera dos Povos Fatores Defesa do liberalismo pela burguesia, contrário às limitações

Leia mais

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Inglês

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Inglês Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Inglês 1 Os exercícios deverão ser feitos no livro e / ou no caderno. Livro Didático Língua Portuguesa

Leia mais

PRIMEIRO REINADO ( )

PRIMEIRO REINADO ( ) PRIMEIRO REINADO (1822 1831) 7 de setembro de 1822 Independência ou morte? O grito do Ipiranga. Pedro Américo. 1888. A proclamação da Independência. François- René Moreaux. 1844. Os desafios após a independência

Leia mais

Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas. Grupo de Recrutamento: 400. Planificação Trimestral de História A. 2º Período.

Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas. Grupo de Recrutamento: 400. Planificação Trimestral de História A. 2º Período. Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas Grupo de Recrutamento: 400 Coordenadora: Rosa Santos Subcoordenador: Armando Castro Planificação Trimestral de História A 2º Período 11º Ano Professor:

Leia mais

Exercícios de Era Napoleônica

Exercícios de Era Napoleônica Exercícios de Era Napoleônica 1. A Era Napoleônica (1799-1815) marcou a conjuntura de transição do mundo moderno para o contemporâneo, alterando o equilíbrio de poder construído pelos Estados europeus.

Leia mais

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) REGIME NÃO PRESENCIAL

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) REGIME NÃO PRESENCIAL CONTEÚDOS OBJETIVOS ESTRUTURA DA PROVA A EUROPA DOS ESTADOS ABSOLUTOS E A EUROPA DOS PARLAMENTOS COTAÇÕES (Total 200 Estratificação social e poder político nas sociedades de Antigo Regime. Caraterizar

Leia mais