ANTIDEPRESSIVOS ANTICONVULSIVANTES NO TRATAMENTO DA DOR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANTIDEPRESSIVOS ANTICONVULSIVANTES NO TRATAMENTO DA DOR"

Transcrição

1 ANTIDEPRESSIVOS ANTICONVULSIVANTES NO TRATAMENTO DA DOR Dr. Sidney Sredni CURSO DE FISIOLOGIA E TERAPÊUTICA DA DOR

2 ANTICONVULSIVANTES As observações iniciais do uso de fenitoina para tratamento da neuralgia trigeminal levaram a investigação pré clinica e clinica na contribuição das drogas antiepilépticas no controle da dor Berfouignan M. Cures hereuses de neurlgies essentielles pae le difenylhydantoinate de soude. Ver Laryngol Otol Rhinol 1942;63: 34-41

3 Classificação farmacológica das drogas antiepilépticas Mecanismos relevantes no tratamento da dor Drogas Bloqueio Bloqueio supressão Canao de Na+ canal de Ca2+ glutamato Benzodiazepinicos Carbamazepina Fenobarbital Fenitoina ++? + Primidona Acido valproico Gabapentina? + + Lamotrigina Levetiracetam - +? Oxcarbazepina Pregabalina Topirmato Vigabatrin - - -

4 ANTIDEPRESSIVOS Desde a metade do século passado, observou-se a eficácia de drogas antidepressivas, imipramina, em dor neuropática e reumática levaram a investigação das drogas antidepressivas para tratamento da dor. avaliações mais rigorosas demonstraram analgesia com drogas antidepressivas em pacientes com dor neuropática sem clinica de depressão Exceto pelos opioides e antiinflamatórios são as drogas mais prescritas para tratamento da dor Webb HE Treatment of facial and head pain associated with depression. Lancet 1962;1: Kuipers RK Imipramine in treatment of rheumatic patients. Acta Rheumatol Scand 1962;8:45-51

5 ADT Aminas 3ª Amitriptilina, Imipramina, Clomipramina, Trimipramina, Doxepina Aminas 2ª - nortriptiina, Protriptilina, Desipramina Heterocíclicos Maprotilina Tetraciclicos Mianserina ISRS Fluoxetina, Sertrlaina, Paroxetina, Fluvoxamina, Citalopram, escitalopram, Tianeptina ISRNS Venlafaxina, Duloxetina, Milnaciprano In. Recap. 5HT e antg, recep 5HT-2 nefazodona, Trazodona Norad.e serotn, especificos Mirtazapina IN recap. Nor e dopamina bupropiona IN sel recap, Nor Reboxetina Melotonérgicos - Agomelatina

6 Uso em dor crônica Antidepressivos Sdcr Fibromialgia Neuropatia diabética Neuralgia pós herpética e herpes Neurite traumática Neuralgia do trigêmeo Cefaleias crônicas Dor central Lombociatalgias, cervicalgias e dorsalgias Dor fantasma Síndrome miofascial Artrite reumatoide Anticonvulsivantes Sdcr Fibromialgia Neuropatia diabética Neuralgia pós herpética e herpes Neurite traumática Neuralgia do trigêmeo Cefaleias crônicas Dor central Lombociatalgias, cervicalgias e dorsalgias Dor fantasma Neuropatia por tumor Dor pós operatória

7 Terapia Direcionada ao Mecanismo para Dor Crônica Opióides (oxicodona, tramadol) Agonistas do μ-receptor IRNSs (duloxetina) Serotonina/noradrenalina ATCs (amitriptilina) Serotonina/noradrenalina/dopamina Bloqueio Na V + Antagonistas α 2 (pregabalina, gabapentina) Modulação do canal de Ca 2+ Anti-convulsivantes mais antigos (carbamazepina, lamotrigina) Bloqueio de Na V + Anestésicos locais (lidocaína) Vanilóides (capsaicina) Depleta os reservatórios de substância P IRNS=Inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina; ATC=Antidepressivos tricíclicos. 1. Jensen et al. Diabetes Vasc Dis Res 2006;3(2): Kroenke et al. Gen Hosp Psychiatry 2009;31(3):

8 PERCEPÇÃO Córtex MODULAÇÃO Projeções Tálamocorticais Tálamo TRANSMISSÃO TRANSDUÇÃO Trato espinotalâmico Aferentes Primários Estímulo doloroso

9 Julius & Basbaum, 2001

10 Sensibilização periférica Limiar sensibilidade de nociceptores: potencial gerado Alteração excitabilidade da membrana Recrutamento de nociceptores silentes Reflexo axonal canais iônicos e peptídeos na periferia NGF-TrkA BDNF central Modificação do fenótipo- hiperalgesia duradoura

11 Receptores elementares Canais de sódio voltagem-dependente Desencadeiam potenciais de ação neuronal Canais de baixo limiar Bloqueados por tetrodotoxina (TTXs) Limiar baixo, inativação rápida terminações aferentes mielinizadas ou não Fibras amielinizadas TTXr limiar elevado, inativação lenta Corrente aumentada por PG, BK, Histamina e 5HT Síntese aumentada durante inflamação

12 Impulsos normais que conduzem a dor Percepção da Dor Lesão Tecidual Modulação rostrocaudal Estímulo caudorrostral Fibra nociceptiva aferente

13 Firas Aβ Aδ mecano-receptoras A δ nociceptoras Fibras C

14 Canais de Ca++ Axônio aferente Receptores moduladores Ca++ Membrana pós-sinaptica Limiar POTENCIAL DE AÇÃO PÓS-SINÁPTICO

15 Sensibilização central Alteração da resposta neuronal padrão campo receptivo neuronal potenciais de ação limiar nociceptivo despolarização de longa duração Expressão gênica

16 Potencial de ação Aferente primário ASTRÓCITO SP BDNF Glutamato TrkB PKC PKC PKA NK1 Internalização Ac. araquidônico Neurônio de segunda ordem

17 Plasticidade neuronal resposta fibras C Mantida após cessado estímulo campo receptivo somático resposta de fibras de baixo limiar

18 Sensibilização central

19 Perda dos controles inibitórios A perda de modulação rostrocaudal causa dor exagerada devido ao desbalanço entre sinais caudorrostrais e rostrocaudais Percepção de dor exagerada Estímulo nociceptivo Perda da modulação rostrocaudal Estímulo caudorrostral Fibra nociceptiva aferente Medula espinhal

20 Sensibilização Central Logo após a lesão do nervo, o aumento na atividade neuronal no corno posterior da medula espinal pode induzir sensibilização central Lesão nervosa Modulação rostrocaudal Percepção da Dor Estímulo caudorrostral Fibra aferente nociceptiva As descargas anormais induzem sensibilização central Estímulo tátil Modulação rostrocaudal Percepção da Dor (alodínea) Estímulo caudorrostral Fibra tátil intacta

21 Dor neuropática Lesão periférica aferências (peptídeos) inibição interneurônios inibitórios calcineurina neurotransmissores excitatórios TTXr e TTXs focos excitabilidade espontânea PKC pre-sináptica fluxo de cálcio em canais tipo N Dor espontânea

22 Modificação neuronal no SNC Terminação de fibra C Substância P Glutamato AMPA P (+) P Ca ++ NMDA (+) PKC (-) GABA Glycine Morte de interneurônio inibitório Interneurônio inibitório Neurônio do CPME PGE 2 (+) Na + COX-2 constitutiva PGE 2

23 Modificação neuronal no SNC Formação de nova sinapse de fibra A Terminação de fibra C Glutamato P NMDA P Morte de interneurônio inibitório Substância P AMPA P (+) P Ca ++ (+) PKC AMPA Neurônio do CPME Estabelecimento de conexões sinápticas aberrantes PGE 2 (+) Na + COX-2 indução PGE 2 Perda do efeito inibitório dos interneurônios

24 Dor neuropática Lesão central Atividade espontânea neurônios corno dorsal Alteração campos receptivos aferência controle inibitório GABA e opióides canais de cálcio excitabilidade corno dorsal

25 ASTRÓCITOS TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO SINÁPTICA SECREÇÃO DE MOLÉCULAS SINAPTOGÊNICAS BDNF MODULAÇÃO DA BHC MEDIAÇÃO DO SISTEMA IMUNE TRANSPORTE DE GLUTAMATO

26 MICROGLIA FAGÓCITOS PORFISSIONAIS CÉLULAS IMUNES RESIDENTES DO SNC SNETINELAS DO SNC LIMPEZA DE DEBRIS CELEUARES SUPORTE TRÓFICO NEUROGÊNESE

27 ATIVAÇÃO DA MICROGLIA EM ESTADOS DE DOR PERSISTENTE LEVA À DIMINUIÇÃO DA DISPONIBILDADE DE SEROTONINA PELA MUDANÇA DA VIA DA SEROTONINA PARA A VIA DA QUINORENINA A QUAL É ATIVADA POR CITOCINAS PRÓINFLAMATÓRIAS ATIVAÇÃO DA VIA QUINORENINA INFLUENCIA O SISTEMA GLUTAMATÉRGICO E AFETA A TRANMISSÃO DOPAMINÉRGICA = DOR

28 Visão Geral das Vias Ascendentes e Descendentes da Dor 1 Ascendente Descendente Córtex Somatosensorial Prosencéfalo Límbico Córtex Somatosensorial Trato Espinotalâmico Sistema de entrada Discriminação Sentimento - Emoção Controle Central Tálamo Tronco Encefálico Espinobulbar Medula Espinhal Fibras Corticobulbares Funículo Dorsolateral Interneurônios Fibra Nociceptiva Aferente 1. Figura cortesia de Kenneth L. Casey, MD National Pharmaceutical Council (NPC), Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations (JCAHO). Pain: Current understanding of assessment, management, and treatments [monograph]. December 2001.

29 Resposta à dor Formação reticular bulbar,mesencefálica, amigdaliana, hipotálamo: Reflexo autonômico, fuga, orientação motora, medo Parietal posterior, córtex sensitivo: Percepção, aspectos cognitivos (natureza, qualidade, intensidade da dor) Córtex cingular anterior: Afetiva-motivacional (atenção, emoção e experiência anterior)

30 MUNDO SOCIAL E CULTURAL PSICOLOGIA Fator sensitivo discriminativo FATOR COGNITIVO PERCEPÇÃO DOLOROSA Fator afetivo e motivacional PSICOFISIOLOGIA Estímulo NEUROFISIOLOGIA Reflexos somáticas e motoras Sistema nociceptivo Reações vegetativas MUNDO FÍSICO Estímulo nociceptivo

31 Sintomas Concomitantes Significativos Meyer-Rosberg et al. Eur J Pain. 2001; 5:

32 COMPORTAMENTO DOLOROSO SOFRIMENTO DOR NOCICEPÇÃO

33 DOR NOCICEPTIVA - deve-se seguir as recomendações da escada analgésica da OMS, utilizando-se inicialmente os analgésicos convencionais e, depois, se necessário, os opioides fracos e os opioides fortes. Em qualquer etapa do tratamento pode-se utilizar drogas adjuvantes. DOR NEUROPÁTICA - a escada analgésica não se aplica, e as drogas adjuvantes assumem o papel de protagonista. Isto inclui as drogas antiepilépticas.

34 RECOMENDAÇÕES DE PRESCRIÇÃO PARA MEDICAMENTOS DE PRIMEIRA LINHA Dworkin R H et al. Mati Clin Proc 2010; 85 (3 suppl): MEDICAÇÃO DOSE INICIAL TITULAÇÃO DOSE MÁXIMA Ligantes 2- Gabapentina Pregabalina SNRIs mg antes de dormir 50 mg 3x/dia ou 75 mg 2x/dia mg 3x/dia a cada 1 a sete dias para 300 mg/dia após 3 a 7 dias, depois 150 mg/dia a cada 3-7 dias DURAÇÃO DO ESTUDO 3600 mg 3-8 semanas + 2 semanas na dose máxima 600 mg 4 semanas Duloxetina 30 mg 1x/dia 60 mg após 1 semana 60 mg 4 semanas Venlafaxina 37,5 mg1x/dia 75 mg a cada semana 225 mg 4-6 semanas TCAs amitriptilina nortriptilina 25 mg antes de dormir 25 mg a cada 3-7 dias 150 mg/dia 6-8 semanas com > semanas na dose máx. tolerada Lidocaina tópica Max. 5%adesivos por 12 h Nenhuma necessária Max 3 patches/diap or h 3 semanas

35 Recomendação para tratamento da dor neuropática periférica Guideline 1st line 2nd line The European Federation of Neurological Societies (EFNS) The International Association for the Study of Pain (IASP) The Canadian Pain Society (CPS) Pregabalina, gabapentina, TCAs, duloxetina, venlafaxina ER, lidocaina(tópica) Pregabalina, gabapentina, TCAs, duloxetina, venlafaxina, lidocaina (tópica) Pregabalina, TCAs, Gabapentina Tramadol, opioides, capsaicina Analgésicos opioides, tramadol SNRIs, lidocaina (tópica) 1. Attal N et.al Eur J Neurolol 2010: 17; Dworkin RH et al. Mayo Clin Proc 2010;85 (3 suppl) Moulin DE et. Al. Pain Res Manag

36 Algoritmo do Tratamento da Dor Neuropática Periférica Dor neuropática periférica Sim Neuralgia pós-herpética e neuropatia focal Não Adesivo de lidocaína* Gabapentina / Pregabalina Contra-indicação de Antidepressivo Tricíclico Sim Não Antidepressivos Duais Contra-indicação de Antidepressivo Tricíclico Não Sim Antidepressivos Duais Gabapentina / Pregabalina Tramadol, Oxicodona *Demonstra-se um efeito de alívio da dor em pacientes com alodínea que tenham utilizado lidocaína tópica Finnerup NB, Otto M, McQuay HJ, Jensen TS, Sindrup SH. Algorithm for neuropathic pain treatment: an evidence based proposal. Pain Dec 5;118(3): Epub 2005 Oct 6. Review.

37 Pregabalina - Mecanismo de Ação

38 Estrutura do Modulador de Voltagem Canal de Cálcio

39 2ª LINHA - LAMOTRIGINA Ação: Prolonga a inativação dos canais de Na voltagem dependentes, bloqueando as respostas repetitivas dos neurônios. Ec: diminui concentração de folatos, agranulocitose, rash cutâneo Ind: Parece ter menor eficácia em relação às outras drogas para dores neuropáticas. Polineuropatia axonal sensitivo dolorosa do HIV, dor central pós AVC, lesões da medula espinhal Dose: mg

40 Antidepressivos AÇÃO: Sistema inibitório descendente da dor, em vias noradrenérgicas, serotoninérgicas Inibem a transmissão nociceptiva entre o primeiro e o segundo neurônios em nível medular Aumentam a afinidade dos opioides a seus receptores Esses efeitos ocorrem antes mesmo das duas semanas necessárias para o início do efeito antidepressivo dessas medicações Vane LA. Manual de fármacos em anestesia. Rio de Janeiro:SBA,2006 Stoelting RK, Hillier SC. Pharmacology & physiology in anesthetic practice 4 ed. Baltimore: Lippincott Willians & Wikins, 2006

41 Tricíclicos os mais utilizados amitriptilina e nortriptilina Obs. nortriptilina é um metabólito da amitriptilina Ambos aumentam a concentração de serotonina e noradrenalina na fenda sináptica diminuindo a recaptação pré-sináptica desses neurotransmissores. São utilizados: em dor neuropática principalmente quando a queixa é queimação profilaxia da enxaqueca Contraindicados em pacientes com glaucoma de ângulo estreito e com arritmias cardíacas. Dose: mg/dia

42 Antidepressivos duais Duloxetina inibe a recaptação de serotonina e noradrenalina de maneira igualitária dose mg podendo chegar a 120 mg Metabolismo hepático e excreção renal Geralmente não aumenta o apetite nem causa sonolência, raramente causa disfunção sexual Venlaflaxina inibe a recaptação se serotonina e noradrenalina 70/30%. Cápsulas de liberação prolongada de 37,5. 75 e 150 mg Em psiquiatria utilizado para TAG podem chegar a 225 mg

43 Efeitos Adversos dos Antidepressivos Sistema TCAs SNRIs Sistema digestivo CSN Cardiovascular Outros Constipação, boca seca, retenção urinária Distúrbios cognitivos, tontura, sonolência, sedação Hipotensão ortostática, palpitações Visão embaçada, síncopes, distúrbios ao andar, sudorese Constipação, diarreia, boca seca, náusea, apetite reduzido Tontura, sonolência Hipertensão Enzima hepáticas elevadas, glicemia elevada, sudorese Attal N, Finnerup NB. Pain Clinical updates 2010; 18 (9): 1-8

44 Outras indicações dos anticonvulsivantes NEURALGIA DO TRIGÊMEO 1ª LINHA DOR NEUROPÁTICA 3ª LINHA

45 carbamazepina Ação : bloqueia canais de sódio voltagem dependentes em níveis pós sinápticos e pré sinápticos, reduzindo ou inibindo a liberação de neurotransmissores, ppte Glutamato EC: diplopia, visão borrada, sonolência, cefaleia, epigastralgia, reação cutânea e agranulocitose Ind: Neuralgia do trigêmeo, neuropatia diabética, diferentes tipos de dor neuropática em geral Doses: 100 a 1600mg/dia

46 Oxcarbazepina Ação : bloqueia canais de Na voltagem dependentes, com isso, estabiliza as membranas neuronais hiperexcitadas, inibindo o disparo neuronal repetitivo e diminui os impulsos sinápticos EC: espectro similar à CBZ, porém mais segura e mais tolerada Ind: Neuralgia do trigêmeo, neuropatia diabética, diferentes tipos de dor neuropática em geral Dose: mg/dia Outras hidantoina e lamotrigina

47 PROFILAXIA DAS ENXAQUECAS

48 Drogas Antiepilépticas / Neuromoduladoras no Tratamento Profilático da Enxaqueca Apenas divalproato / valproato e topiramato são indicados para enxaqueca com e sem aura (nível A) Gabapentina dados conflitantes (Nível U) Carbamazepina / oxcarbazepina não recomendadas Lamotrigina Eficaz somente para a aura (interação com divalproato!) Estemalik, Tepper. Neuropsychiatric Disease and Treatment 2013.

49 ANTIDEPRESSIVOS AMITRIPTILINA/NORTRIPTILINA TRAZODONA também ação dual. Destaque no tratamento da insônia e das disfunções sexuais. Dose de 25 a 50 mg antes de dormir MIRTAZAPINA tetracíclico. Não inibe a recaptação de serotonina e noradrenalina. Aumenta a atividade noradrenérgica e serotoninérgica central, além de ser antagonista alfa -1 adrenérgico periférico e ter ação agonista em receptores de histamina H1, causando sedação. Dose de 7,5 mg a 45 mg.

50 questões

DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA. Laura Sousa Castro Peixoto

DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA. Laura Sousa Castro Peixoto DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA Laura Sousa Castro Peixoto DOR Dor é uma sensação ou experiência emocional desagradável, associada com dano tecidual real ou potencial. IASP Tratamento

Leia mais

Modernos Antidepressivos. Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca

Modernos Antidepressivos. Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca Modernos Antidepressivos Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca Contexto Antidepressivos Triciclicos: efeitos colaterais perigosos: alteração da condução cardiaca Efeitos desagradaveis: anticolinérgicos

Leia mais

Antidepressivos, Anticonvulsivantes e

Antidepressivos, Anticonvulsivantes e IV PROGRAMA DE FISILOPATOLOGIA E TRATAMENTO DA DOR Antidepressivos, Anticonvulsivantes e Antidepressivos, Anticonvulsivantes e Neurolépticos Neurolépticos IV Curso de Fisiologia e Terapêutica da Dor Dr.

Leia mais

Sensibilidade Dolorosa: bases fisiológicas. Dra. Christie Ramos Andrade Leite Panissi

Sensibilidade Dolorosa: bases fisiológicas. Dra. Christie Ramos Andrade Leite Panissi Sensibilidade Dolorosa: bases fisiológicas. Dra. Christie Ramos Andrade Leite Panissi Como vocês podem definir DOR? Componente sensorialdiscriminativo DOR Componente afetivomotivacional. Como podemos definir

Leia mais

Sistema Nervoso Parte V. e sensações térmicas. Prof. Jéssica V. S. M.

Sistema Nervoso Parte V. e sensações térmicas. Prof. Jéssica V. S. M. Sistema Nervoso Parte V Sensações somáticas: dor, cefaléia e sensações térmicas Prof. Jéssica V. S. M. Dor Mecanorreceptores Nociceptores(TNL) Não mielinizadas Lesão ou risco de lesão tecidual Dor = sensação

Leia mais

Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde. Antiepilépticos. Manoelito Coelho dos Santos Junior.

Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde. Antiepilépticos. Manoelito Coelho dos Santos Junior. Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde Antiepilépticos Manoelito Coelho dos Santos Junior Feira de Santana Conceitos Básicos q Convulsão: alteração transitória do comportamento

Leia mais

DOR E CEFALEIA. Profa. Dra. Fabíola Dach. Divisão de Neurologia FMRP-USP

DOR E CEFALEIA. Profa. Dra. Fabíola Dach. Divisão de Neurologia FMRP-USP DOR E CEFALEIA Profa. Dra. Fabíola Dach Divisão de Neurologia FMRP-USP Dor Experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos. Cada indivíduo

Leia mais

Epilepsia.! Causas prováveis:! infarto cerebral! tumor! infecção! trauma! doença degenerativa

Epilepsia.! Causas prováveis:! infarto cerebral! tumor! infecção! trauma! doença degenerativa Anticonvulsivantes Epilepsia! Transtorno neurológico crônico que atinge 0,5 1% da população.! Caracterizada por crises súbitas e espontâneas associadas à descarga anormal, excessiva e transitória de células

Leia mais

CURSO DE DOR FISIOPATOLOGIA DA DOR

CURSO DE DOR FISIOPATOLOGIA DA DOR CURSO DE DOR FISIOPATOLOGIA DA DOR Ana Almeida Lopes 15.04.2013 O ALÍVIO DA DOR DEVE SER UM DIREITO HUMANO. IASP e EFIC DEFINIÇÃO DE DOR Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada

Leia mais

Fármacos anticonvulsivantes. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia

Fármacos anticonvulsivantes. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Jequié 2015 Epilepsia: O segundo mais freqüente distúrbio neurológico depois do AVE Terapia padrão é capaz

Leia mais

Dor - Definição. Fisiologia, Avaliação e Tratamento da Dor. Argumentos para não tratar a dor. Argumentos para tratar a dor.

Dor - Definição. Fisiologia, Avaliação e Tratamento da Dor. Argumentos para não tratar a dor. Argumentos para tratar a dor. Fisiologia, Avaliação e Tratamento da Dor Dor - Definição Experiência sensorial e emocional desagradável que está associada a lesões reais ou potenciais (Associação Internacional para o Estudo da Dor)

Leia mais

Uso de antidepressivos na clínica ginecológica

Uso de antidepressivos na clínica ginecológica Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Uso de antidepressivos na clínica ginecológica 22ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia

Leia mais

Opióides 09/06/2016 AAS. Aguda e crônica. Periférica e Visceral. Vias Inibitórias Descendentes. Opióides. Neurônio de transmissão DOR.

Opióides 09/06/2016 AAS. Aguda e crônica. Periférica e Visceral. Vias Inibitórias Descendentes. Opióides. Neurônio de transmissão DOR. Dor Aguda e crônica Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Periférica e Visceral Analgésicos Vias Inibitórias Descendentes Opióides Analgésicos Antipiréticos Anti-inflamatórios (AINES)

Leia mais

Opióides 27/05/2017 AAS. Aguda e crônica. Periférica e Visceral. Vias Inibitórias Descendentes. Opióides. Neurônio de transmissão DOR.

Opióides 27/05/2017 AAS. Aguda e crônica. Periférica e Visceral. Vias Inibitórias Descendentes. Opióides. Neurônio de transmissão DOR. Analgésicos Analgésicos Antipiréticos Anti-inflamatórios (AINES) Ácido Acetil Salicílico AAS -Aspirina Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Isolada do ópio em 1806 Aguda e crônica

Leia mais

A depressão é uma doença que afeta: o bem estar físico provocando cansaço, alterações no sono e mudanças de apetite. o bem estar mental provocando

A depressão é uma doença que afeta: o bem estar físico provocando cansaço, alterações no sono e mudanças de apetite. o bem estar mental provocando Antidepressivos A depressão é uma doença que afeta: o bem estar físico provocando cansaço, alterações no sono e mudanças de apetite. o bem estar mental provocando alterações de ânimo, no pensamento e no

Leia mais

DOR AGUDA X CRÔNICA DEFINIÇÃO DE DOR DOR AGUDA: DOR CRÔNICA: CLASSIFICAÇÃO DA DOR ADAPTATIVA: NÃO ADAPTATIVA: DOR NOCICEPTIVA

DOR AGUDA X CRÔNICA DEFINIÇÃO DE DOR DOR AGUDA: DOR CRÔNICA: CLASSIFICAÇÃO DA DOR ADAPTATIVA: NÃO ADAPTATIVA: DOR NOCICEPTIVA DOR AGUDA X CRÔNICA DEFINIÇÃO DE DOR Podem os definir a dor, conforme a Associação Internacional para o estudo da dor, (IASP), como sendo uma experiência emocional adversa à do prazer, associada a lesão

Leia mais

Professor Leonardo Resstel

Professor Leonardo Resstel Sir Charles Bell. The Anatomy and Philosophy of Expression: as Connected with the Fine Arts. 5th ed.london : Henry G. Bohn, 1865 Professor Leonardo Resstel IASP- International Association for the Study

Leia mais

EFEITOS ANTINOCICEPTIVOS DA PREGABALINA EM DIVERSOS MODELOS DE DOR OROFACIAL

EFEITOS ANTINOCICEPTIVOS DA PREGABALINA EM DIVERSOS MODELOS DE DOR OROFACIAL EFEITOS ANTINOCICEPTIVOS DA PREGABALINA EM DIVERSOS MODELOS DE DOR OROFACIAL Wagner Hummig, CD, MSc Especialista em DTM e Dor Orofacial UTP/PR Mestre em Farmacologia da Dor UFPR Serviço do Ambulatório

Leia mais

SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS

SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS Características Sistema epicrítico Sistema protopático Submodalidades Tato fino, propriocepção consciente Tato grosseiro, termossensibilidade,

Leia mais

Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos

Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos os problemas de saúde (Murray e Lopez, 1996) e a quarta

Leia mais

NEUROPATIA DIABÉTICA

NEUROPATIA DIABÉTICA NEUROPATIA DIABÉTICA FATORES DE RISCO Hiperglicemia crônica Idade Duração da doença Obesidade HAS Tabagismo Etilismo Dislipidemia DCV Albuminúria Retinopatia Diabética CAUSAS Ocorrem vários processos cujo

Leia mais

CONTROLE DA DOR. Rosmary Arias. Geriatria HSPE. Agosto 2011

CONTROLE DA DOR. Rosmary Arias. Geriatria HSPE. Agosto 2011 CONTROLE DA DOR Rosmary Arias Geriatria HSPE Agosto 2011 CONCEITO DE DOR Experiência sensorial e emocional desagradável, associada a dano real ou potencial, ou descrita em termos de tal dano. IASP) ( Associação

Leia mais

MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO. Tato- muito preciso Dor- pouco preciso

MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO. Tato- muito preciso Dor- pouco preciso MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO Tato- muito preciso Dor- pouco preciso MAPAS SOMATOTÓPICOS EM OUTROS ANIMAIS COELHO GATO MACACO Porém os mapas são dinâmicos!

Leia mais

IMIPRAMINA HCL. Antidepressivo Tricíclico

IMIPRAMINA HCL. Antidepressivo Tricíclico IMIPRAMINA HCL Antidepressivo Tricíclico Descrição Trata-se de um pó branco a bege claro inodoro e cristalino. Livremente solúvel em água e em álcool solúvel em acetona insolúvel em éter e em benzeno.

Leia mais

MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DEL DOLOR NEUROPÁTICO

MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DEL DOLOR NEUROPÁTICO IV Congreso Internacional del Dolor y Cuidados Paliativos Guayaquil, 15-17 Mayo 2013 Sociedad Ecuatoriana para Estudio e Tratamiento del Dolor MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DEL DOLOR NEUROPÁTICO José M.

Leia mais

Programa de Educação Continuada em Fisiopatologia e Terapêutica da Dor - 2015 Dr. Sidney Sredni

Programa de Educação Continuada em Fisiopatologia e Terapêutica da Dor - 2015 Dr. Sidney Sredni Programa de Educação Continuada em Fisiopatologia e Terapêutica da Dor - 2015 Equipe de Controle da Dor da Divisão de Anestesia do Instituto Central do Hospital das Clínicas FMUSP Dr. Sidney Sredni DEFINIÇÃO

Leia mais

Fisiologia do sistema nervoso

Fisiologia do sistema nervoso Fisiologia do sistema nervoso Curso de Nutrição CC: Fisiologia Humana I Prof. Leandro Cattelan leandrocattelan@hotmail.com Novembro de 2017 Tópicos a serem abordados Parte I (Aula 1) I. Divisão do sistema

Leia mais

Transtornos Depressivos Transtornos Bipolares

Transtornos Depressivos Transtornos Bipolares Antidepressivos Prof. Dr. Gilda Angela Neves - 2015 Distúrbios Afetivos ou Transtornos do Humor Quando as flutuações diárias de nosso afeto se tornam excessivas em termos de intensidade e/ou duração, passando

Leia mais

Drogas que afetam o sistema nervoso. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente

Drogas que afetam o sistema nervoso. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Drogas que afetam o sistema nervoso Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente O cérebro e a medula espinhal compõe o sistema nervoso central. Cada nervo do sistema nervoso é composto por uma

Leia mais

04/02/2016. Tratamento das Convulsões. Epilepsia

04/02/2016. Tratamento das Convulsões. Epilepsia Tratamento das Convulsões Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Epilepsia Convulsão: alteração transitória do comportamento decorrente disparo rítmico, sincrônico e desordenado

Leia mais

Protocolo Dor Crônica, excluí Fibromialgia e orienta Paracetamol para Artrite!

Protocolo Dor Crônica, excluí Fibromialgia e orienta Paracetamol para Artrite! Protocolo Dor Crônica, excluí Fibromialgia e orienta Paracetamol para Artrite! Ministério da Saúde diz no Protocolo da Dor Crônica que; Fibromialgia: Inexiste tratamento medicamentoso significativamente

Leia mais

Drogas do Sistema Nervoso Central

Drogas do Sistema Nervoso Central Drogas do Sistema Nervoso Central Depressão Conceito: Transtorno do humor(abaixamento persistente de humor) que influencia profundamente o comportamento e o pensamento, uma síndrome com sintomas e sinais

Leia mais

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DEPRESSÃO UNIPOLAR

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DEPRESSÃO UNIPOLAR TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DEPRESSÃO UNIPOLAR Júlia Frozi Rafael Mondrzak Betina Lejderman Lucas Spanemberg UNITERMOS ATENDIMENTO PSIQUIÁTRICO; DEPRESSÃO; DEPRESSÃO UNIPOLAR; TRATAMENTO. KEYWORDS PSYCHIATRIC

Leia mais

Sinapses. Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso

Sinapses. Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso Sinapses Comunicação entre neurônios Transmissão de sinais no sistema nervoso Biofísica 2018 / Ciências Biológicas / FCAV UNESP Recordando... Transmissão de sinais em um neurônio Fases: Estímulo alteração

Leia mais

TRANSTORNOS DE HUMOR TRANSTORNO DE HUMOR MAIOR. Episódios depressivos e/ou maníacos. Episódios de depressão + mania = Transtorno afetivo bipolar

TRANSTORNOS DE HUMOR TRANSTORNO DE HUMOR MAIOR. Episódios depressivos e/ou maníacos. Episódios de depressão + mania = Transtorno afetivo bipolar TRANSTORNOS DE HUMOR TRANSTORNO DE HUMOR MAIOR Episódios depressivos e/ou maníacos Episódios de depressão + mania = Transtorno afetivo bipolar Episódios de depressão recorrentes = Transtorno depressivo

Leia mais

Neurofisiologia. Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP

Neurofisiologia. Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP Neurofisiologia Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP ROTEIRO DE AULA TEÓRICA: SENSIBILIDADE SOMÁTICA 1. Codificação da informação sensorial: a. transdução, modalidade sensorial, receptores

Leia mais

Fármacos antidepressivos. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia

Fármacos antidepressivos. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Jequié 2015 Introdução Depressão é um dos transtornos psiquiátricos mais comuns Classificação Depressão

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES BÁSICAS DAS SINAPSES E DAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES BÁSICAS DAS SINAPSES E DAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES BÁSICAS DAS SINAPSES E DAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS AULA 4 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Divisão sensorial do sistema nervoso Receptores

Leia mais

SINAPSE. Sinapse é um tipo de junção especializada, em que um neurônio faz contato com outro neurônio ou tipo celular.

SINAPSE. Sinapse é um tipo de junção especializada, em que um neurônio faz contato com outro neurônio ou tipo celular. Disciplina: Fundamentos em Neurociências Profa. Norma M. Salgado Franco SINAPSE Sinapse é um tipo de junção especializada, em que um neurônio faz contato com outro neurônio ou tipo celular. Podem ser:

Leia mais

Neurofisiologia. Profª Grace Schenatto Pereira Núcleo de Neurociências NNc Bloco A4, sala 168 Departamento de Fisiologia e Biofísica ICB-UFMG

Neurofisiologia. Profª Grace Schenatto Pereira Núcleo de Neurociências NNc Bloco A4, sala 168 Departamento de Fisiologia e Biofísica ICB-UFMG Neurofisiologia Profª Grace Schenatto Pereira Núcleo de Neurociências NNc Bloco A4, sala 168 Departamento de Fisiologia e Biofísica ICB-UFMG www.nnc.icb.ufmg.br link: apoio à graduação ciências biológicas

Leia mais

CURSO DE EXTENSÃO. Neurofisiologia I. Giana Blume Corssac

CURSO DE EXTENSÃO. Neurofisiologia I. Giana Blume Corssac 2017 CURSO DE EXTENSÃO Neurofisiologia I Giana Blume Corssac Tópicos da aula: Bioeletrogênese Potenciais de membrana Transmissão sináptica Sinapses Neurotransmissores Sistema nervoso autônomo Bioeletrogênese

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 106/2014 APRAZ NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA. Ilma Dra Valéria S. Sousa

RESPOSTA RÁPIDA 106/2014 APRAZ NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA. Ilma Dra Valéria S. Sousa RESPOSTA RÁPIDA 106/2014 APRAZ NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA SOLICITANTE Ilma Dra Valéria S. Sousa NÚMERO DO PROCESSO 0112.13.005931-7 DATA 07/03/2014 SOLICITAÇÃO Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer

Leia mais

Drogas que atuam no Sistema Nervoso Autônomo. Astria Dias Ferrão Gonzales 2017

Drogas que atuam no Sistema Nervoso Autônomo. Astria Dias Ferrão Gonzales 2017 Drogas que atuam no Sistema Nervoso Autônomo Astria Dias Ferrão Gonzales 2017 SNC Todos os estímulos do nosso ambiente causam, nos seres humanos, sensações como dor e calor. Todos os sentimentos, pensamentos,

Leia mais

Qual a contribuição do Especialista em Dor no tto dos pacientes com patologias ortopédicas?

Qual a contribuição do Especialista em Dor no tto dos pacientes com patologias ortopédicas? Qual a contribuição do Especialista em Dor no tto dos pacientes com patologias ortopédicas? Dra Simone Kurotusche Clínica Especialista em Dor Centro de Dor - Hospital Nove de Julho Dor crônica = patológica

Leia mais

Farmacologia Autonômica colinérgica

Farmacologia Autonômica colinérgica Projeto: Atualização em Farmacologia Básica e Clínica Curso: Farmacologia Clínica do Sistema Nervoso Autônomo Farmacologia Autonômica colinérgica Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Doutor em Biotecnologia

Leia mais

Desordens Pisiquiátricas

Desordens Pisiquiátricas Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde Desordens Pisiquiátricas Manoelito Coelho dos Santos Junior Feira de Santana Conceitos Básicos Sedativo: efeito calmante Ansiolíticos: reduz

Leia mais

Depressão neurótica. Depressão Maior

Depressão neurótica. Depressão Maior Depressão neurótica Depressão Maior Eficácia dos ISRS vs. placebo na depressão maior (131 trials, >27000 pacientes) Equivaleu a uma melhora de 2,25 pontos na Hamilton depression de 17 itens (varia de 0

Leia mais

NEUROTRANSMISSORES MÓDULO 401/2012. Maria Dilma Teodoro

NEUROTRANSMISSORES MÓDULO 401/2012. Maria Dilma Teodoro NEUROTRANSMISSORES MÓDULO 401/2012 Maria Dilma Teodoro NEUROTRANSMISSORES São rapidamente liberados pelos neurônio présináptico, difundem-se através da fenda, e têm um efeito de inibição ou de excitação

Leia mais

ANTI - INFLAMATÓRIOS Farmacologia Prof. Dr. José Edilson Gomes Júnior Enfermagem Parnamirim-RN Outubro/2016

ANTI - INFLAMATÓRIOS Farmacologia Prof. Dr. José Edilson Gomes Júnior Enfermagem Parnamirim-RN Outubro/2016 ANTI - INFLAMATÓRIOS 1 Farmacologia Prof. Dr. José Edilson Gomes Júnior Enfermagem Parnamirim-RN Outubro/2016 2 FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 3 INTRODUÇÃO Fármacos que atual no sistema nervoso

Leia mais

Neurotransmissão e Neurotransmissores do Sistema Nervoso Central. Liberação do neurotransmissor

Neurotransmissão e Neurotransmissores do Sistema Nervoso Central. Liberação do neurotransmissor Neurotransmissão e Neurotransmissores do Sistema Nervoso Central Liberação do neurotransmissor Fonte: Silverthorn, 2002 1 Exocitose Fonte: Golan et al., 2009 Término da ação do neurotransmissor 1 2 3 Fonte:

Leia mais

Dor. Neurofisiologia e Aspectos Clínicos. Helga Bezerra Gomes da Silva TSA-Doutorado Anestesia FMUSP Título de atuação em Dor Título em Acupuntura

Dor. Neurofisiologia e Aspectos Clínicos. Helga Bezerra Gomes da Silva TSA-Doutorado Anestesia FMUSP Título de atuação em Dor Título em Acupuntura Dor Neurofisiologia e Aspectos Clínicos Helga Bezerra Gomes da Silva TSA-Doutorado Anestesia FMUSP Título de atuação em Dor Título em Acupuntura Caso clínico: Pcte apresentou vesículas em hemitorax direito,

Leia mais

Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC?

Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC? Controle Nervoso do Movimento Muscular Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC? 1 SNC Encéfalo Medula espinhal Encéfalo - Divisão anatômica Cérebro Cerebelo Tronco encefálico 2 Condução: Vias ascendentes

Leia mais

22/07/14. ! O que é DOR? ! Por que existe a DOR? ! Aprendizado. ! Organização Social. ! Proteção

22/07/14. ! O que é DOR? ! Por que existe a DOR? ! Aprendizado. ! Organização Social. ! Proteção Prof. Dr. Adriano Bonfim Carregaro Medicina Veterinária FZEA USP www.anestesia.vet.br! O que é DOR? É uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão real ou potencial, ou descrita

Leia mais

Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores

Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores Profa. Norma Moreira Salgado Franco Auxiliar: André Mendonça CLASSIFICAÇÃO TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Ataque de Pânico Início súbito de intensa

Leia mais

Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso

Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso Comunicação entre neurônios Transmissão de sinais no sistema nervoso Neurônios Conduzem informações através de sinais elétricos Movimentos de íons através da membrana celular Correntes iônicas codificam

Leia mais

Fisiologia do Sistema Nervoso. Dra Luci Mara França Correia Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial

Fisiologia do Sistema Nervoso. Dra Luci Mara França Correia Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial Fisiologia do Sistema Nervoso Dra Luci Mara França Correia Draluci.dor@gmail.com Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial O que é Fisiologia? A fisiologia (do grego physis = natureza, função ou funcionamento;

Leia mais

POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO

POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO AULA 3 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Potencial de membrana Separação de cargas opostas ao longo da membrana plasmática celular

Leia mais

Introdução ao estudo de neurofisiologia

Introdução ao estudo de neurofisiologia Introdução ao estudo de neurofisiologia Introdução ao estudo de neurofisiologia Peixe Réptil Ave Boi Humano Por que os cérebros são diferentes entre as espécies? Introdução ao estudo de neurofisiologia

Leia mais

27/05/2017. É um sintoma fundamental de muitos distúrbios psiquiátricos e um componente de muitas condições clínicas e cirúrgicas.

27/05/2017. É um sintoma fundamental de muitos distúrbios psiquiátricos e um componente de muitas condições clínicas e cirúrgicas. Psicofarmacologia Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia PSICOFARMACOLOGIA Distúrbios Psiquiátricos - Tratamento : 1950 10 a 15% de prescrições - EUA Brasil prevalência de transtornos

Leia mais

Alexandre de Araújo Pereira Psiquiatra, Msc, Doutorando em Medicina pela UFMG Professor do Curso de Medicina UNIFENAS - BH

Alexandre de Araújo Pereira Psiquiatra, Msc, Doutorando em Medicina pela UFMG Professor do Curso de Medicina UNIFENAS - BH Alexandre de Araújo Pereira Psiquiatra, Msc, Doutorando em Medicina pela UFMG Professor do Curso de Medicina UNIFENAS - BH PREMISSA: Circuitos cerebrais disfuncionais podem mediar sintomas psiquiátricos

Leia mais

FARMACOLOGIA CURSO DE FARMÁCIA. SISTEMA NERVOSO CENTRAL Prof. Cezar

FARMACOLOGIA CURSO DE FARMÁCIA. SISTEMA NERVOSO CENTRAL Prof. Cezar FARMACOLOGIA CURSO DE FARMÁCIA SISTEMA NERVOSO CENTRAL Prof. Cezar DROGAS PSICOTRÓPICAS Conceito: drogas com tropismo para o SNC e que afetam o humor e o comportamento. Classificação-sugerida pela OMS

Leia mais

Neurofisiologia. Prof a Deise Maria F. de Mendonça

Neurofisiologia. Prof a Deise Maria F. de Mendonça Neurofisiologia Prof a Deise Maria F. de Mendonça Organização Geral do Sistema Nervoso Organização Geral do Sistema Nervoso Anatomia: Sistema Nervoso Central ou Neuroeixo - Encéfalo Telencéfalo (Córtex

Leia mais

22/03/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Sintoma comum a muitas doenças

22/03/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Sintoma comum a muitas doenças DOR EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Prof. Herval de L. Bonfante Dor - Significado DOR ASPECTOS IMPORTANTES Sintoma comum a muitas doenças Sintoma

Leia mais

Analgésicos Opióides

Analgésicos Opióides Analgésicos Opióides Histórico: 300 A C -Árabes introduziram 1806 Foi isolada a Morfina (Morfeus) 1832/1848 Isolaram Codeina e Papaverina 1972 Naloxano reverte analgesia 1973 Sítios de ligação no cérebro

Leia mais

Classificação e Características do Tecido Nervoso

Classificação e Características do Tecido Nervoso Classificação e Características do Tecido Nervoso CARACTERÍSTICAS GERAIS TRANSMISSÃO DE IMPULSOS NERVOSOS RELAÇÃO DIRETA COM O SISTEMA ENDÓCRINO Organização do Sistema Nervoso Humano Divisão Partes Funções

Leia mais

Ansiedade Edvard Munch 1894

Ansiedade Edvard Munch 1894 Ansiedade Edvard Munch 1894 Ansiolíticos Fármacos utilizados no tratamento da ansiedade, reduzir sintomas ou intensidade das crises Hipnóticos São fármacos que causam sonolência e facilitam o início e

Leia mais

Transmissão sináptica

Transmissão sináptica Transmissão sináptica Lembrando que: Distribuição iônica através da membrana de um neurônio em repouso: Íon [i] mm [e] mm Pot. Equ. (mv) K + 400 20-75 Na + 50 440 +55 Cl - 52 560-60 A - 385 - - No Potencial

Leia mais

Sistema Nervoso Periférico. Anatomofisiologia do Sistema Nervoso Central. Sistema Nervoso Central. Medula espinhal.

Sistema Nervoso Periférico. Anatomofisiologia do Sistema Nervoso Central. Sistema Nervoso Central. Medula espinhal. Sistema Nervoso Periférico Anatomofisiologia do Sistema Nervoso Central Profa Geanne Matos Cunha Departamento de Fisiologia e Farmacologia Interface entre o SNC e o ambiente Receptores sensoriais Neurônios

Leia mais

ELETROANALGESIA (BAIXA FREQUÊNCIA T.E.N.S.) Prof. Thiago Yukio Fukuda

ELETROANALGESIA (BAIXA FREQUÊNCIA T.E.N.S.) Prof. Thiago Yukio Fukuda ELETROANALGESIA (BAIXA FREQUÊNCIA T.E.N.S.) Prof. Thiago Yukio Fukuda FISIOLOGIA DA DOR EXPERIÊNCIA SENSORIAL E EMOCIONAL DESAGRADÁVEL ASSOCIADA COM UM DANO TISSULAR REAL OU POTENCIAL Merskey, 1990 Resumo

Leia mais

SISTEMA NERVOSO SENSORIAL

SISTEMA NERVOSO SENSORIAL SISTEMA NERVOSO SENSORIAL AULA 5 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Sistema Sensorial Conjunto de estruturas e processos que podem captar e interpretar certos aspectos físicos

Leia mais

É indicado para o alívio da dor de intensidade moderada a grave

É indicado para o alívio da dor de intensidade moderada a grave TRAMADOL HCL (A2) Identificação: Fórmula Molecular: C16H25NO2HCL PM: 299,8 DCB: 08807 ( HCL) CAS: 36282-47-0 Fator de correção: Aplicável Uso: Oral e retal Propriedades: Cloridrato de, é um analgésico

Leia mais

Farmacologia dos transtornos de ansiedade. Profa. Dra. Thais Porto Ribeiro Pós-doutorado na Université de Strasbourg - FRANÇA

Farmacologia dos transtornos de ansiedade. Profa. Dra. Thais Porto Ribeiro Pós-doutorado na Université de Strasbourg - FRANÇA Farmacologia dos transtornos de ansiedade Profa. Dra. Thais Porto Ribeiro Pós-doutorado na Université de Strasbourg - FRANÇA Grego: ANSHEIN que significa OPRIMIR/ SUFOCAR O que é ansiedade? Angústia: Desejo,

Leia mais

FISIOLOGIA HUMANA UNIDADE II: SISTEMA NERVOSO

FISIOLOGIA HUMANA UNIDADE II: SISTEMA NERVOSO FISIOLOGIA HUMANA UNIDADE II: SISTEMA NERVOSO ORGANIZAÇÃO MORFOFUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO CANAIS IÔNICOS E BOMBAS CONDUÇÃO DE IMPULSOS NERVOSOS (SINÁPSES QUÍMICAS E ELÉTRICAS) SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Animal Sistema Nervoso

Anatomia e Fisiologia Animal Sistema Nervoso O que é o sistema nervoso? Como é constituído? Quais são suas funções? Qual é a sua importância para o organismo? : Anatomia e Fisiologia Animal É uma rede de comunicações Capacitam animal a se ajustar

Leia mais

Restaurar o movimento para diminuir os efeitos causais da dor. Por exemplo: inflamação em estruturas articulares com perda de amplitude.

Restaurar o movimento para diminuir os efeitos causais da dor. Por exemplo: inflamação em estruturas articulares com perda de amplitude. PILATES E DOR: PILATES: Restaurar o movimento para diminuir os efeitos causais da dor. Por exemplo: inflamação em estruturas articulares com perda de amplitude. R li i t lib ã d Realizar o movimento para

Leia mais

15/08/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL?

15/08/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? DOR EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Prof. Herval de L. Bonfante Quinto sinal vital (pressão arterial-pulso-respiração e temperatura) Dor - Significado

Leia mais

SOMESTESIA. Ed. Física

SOMESTESIA. Ed. Física SOMESTESIA DOR Ed. Física SOMESTESIA CONCEITOS Somestesia: capacidade que as pessoas e animais têm de receber informações sobre as diferentes partes do corpo. Do latim soma = corpo; aesthesia = sensibilidade.

Leia mais

Sensibilidade somática e visceral

Sensibilidade somática e visceral Sensibilidade somática e visceral Por que esta aula é importante para o curso de Medicina? Sistema Nervoso Somático x Visceral Critério funcional Sistema Nervoso Somático Aferente Eferente Aferentes sensoriais

Leia mais

Copyright The McGraw-Hill Companies, Inc. Permission required for reproduction or display. Síntese das catecolaminas

Copyright The McGraw-Hill Companies, Inc. Permission required for reproduction or display. Síntese das catecolaminas Síntese das catecolaminas Mecanismo de Ação Monoaminas não agem diretamente em canais iônicos. Exceção é o receptor 5HT-3 (serotonina). Agem através de segundos mensageiros, como camp. camp ativa PKA que

Leia mais

Classificando as crises epilépticas para a programação terapêutica Farmacocinética dos fármacos antiepilépticos... 35

Classificando as crises epilépticas para a programação terapêutica Farmacocinética dos fármacos antiepilépticos... 35 Índice Parte 1 - Bases para a terapêutica com fármacos antiepilépticos Classificando as crises epilépticas para a programação terapêutica... 19 Classificação das Crises Epilépticas (1981)... 20 Classificação

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Definição: É a causa mais comum de dor musculoesquelética generalizada. É a enfermidade reumática mais frequente Os primeiros relatos datam de 1850, onde os pacientes

Leia mais

DEXTROCETAMINA NA ANESTESIA E ANALGESIA DO ADULTO

DEXTROCETAMINA NA ANESTESIA E ANALGESIA DO ADULTO DEXTROCETAMINA NA ANESTESIA E ANALGESIA DO ADULTO CONFLITO DE INTERESSE Ronaldo C O Vinagre participou, de 1999 até 2002, dos estudos clínicos iniciais com a Cetamina-S(+), sintetizada pelo Laboratório

Leia mais

Medicação Pré-anestésica Medicação Pré-anestésica (MPA) Medicação Pré-anestésica Considerações Importantes

Medicação Pré-anestésica Medicação Pré-anestésica (MPA) Medicação Pré-anestésica Considerações Importantes ! (MPA)! Introdução! Auxiliar a contenção do paciente, modificando seu comportamento! Reduzir o estresse! Promover analgesia e miorrelaxamento! Potencializar fármacos indutores anestésicos! Minimizar os

Leia mais

AGMATINE SULFATE. Ergogênico, cardioprotetor e neuroprotetor INTRODUÇÃO

AGMATINE SULFATE. Ergogênico, cardioprotetor e neuroprotetor INTRODUÇÃO AGMATINE SULFATE Ergogênico, cardioprotetor e neuroprotetor INTRODUÇÃO Agmatine foi descoberto em 1910, por Albrecht Kossel, ganhador do prêmio Nobel, que iniciou uma pesquisa, que levou mais de 100 anos

Leia mais

SENSAÇÕES SOMÁTICAS: Tato e Propriocepção

SENSAÇÕES SOMÁTICAS: Tato e Propriocepção SENSAÇÕES SOMÁTICAS: Tato e Propriocepção O código de comunicação entre as células Vias Sensoriais 4ª ordem 3ª ordem 2ª ordem 1ª ordem Tansmissão Somatossensorial Informação Sensorial Penetram na medula

Leia mais

AGMATINE SULFATE. Ergogênico, cardioprotetor e neuroprotetor

AGMATINE SULFATE. Ergogênico, cardioprotetor e neuroprotetor AGMATINE SULFATE Ergogênico, cardioprotetor e neuroprotetor Introdução Agmatine foi descoberto em 1910, por Albrecht Kossel, ganhador do prêmio Nobel, que iniciou uma pesquisa, que levou mais de 100 anos

Leia mais

PIROXICAM. Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético. Descrição

PIROXICAM. Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético. Descrição PIROXICAM Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético Descrição Piroxicam é um anti-inflamatório não esteroide (AINE), indicado para uma variedade de condições que requeiram atividade anti-inflamatória

Leia mais

DOR - Quinto sinal vital. Dra. Lenny Rojas Fernandez. Disciplina de Anestesiologia Dor Terapía intensiva.

DOR - Quinto sinal vital. Dra. Lenny Rojas Fernandez. Disciplina de Anestesiologia Dor Terapía intensiva. DOR - Quinto sinal vital Dra. Lenny Rojas Fernandez. Disciplina de Anestesiologia Dor Terapía intensiva. DEFINIÇÃO IASP _ Experiência emocional, com sensação desagradável, associada á lesão tecidual presente,

Leia mais

CHRONIC PAIN MANAGEMENT MANEJO DA DOR CRÔNICA

CHRONIC PAIN MANAGEMENT MANEJO DA DOR CRÔNICA CHRONIC PAIN MANAGEMENT MANEJO DA DOR CRÔNICA Eduardo Cadore Guzzo Patricia Froelich Giora Vieira Matheus Dorigatti Soldatelli Carlos Alberto Issa Musse UNITERMOS DOR; DOR CRÔNICA; ANALGESIA KEYWORDS PAIN;

Leia mais

Neurociências Sensorial

Neurociências Sensorial Minicurso de Neurociências Neurociências Sensorial Prof. Dr. Leonardo Crema OBJETIVOS Processamento da informação sensorial; Receptores sensoriais; Vias e circuitos sensoriais; Centros superiores de integração.

Leia mais

GÊNESE E PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO

GÊNESE E PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO GÊNESE E PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO Comunicação entre os neurônios no sistema nervoso Introdução Mesmo para um simples reflexo é necessário que o SN, colete, distribua e integre a informação que

Leia mais

Conceituando dor: dor é uma experiência sensorial e emocional

Conceituando dor: dor é uma experiência sensorial e emocional DOR w tzç áà vé & àütàtåxçàé BASES DE ANATOMIA E FISIOPATOLOGIA wüa ]t Åx bätäé `öüöâxé = INTRODUÇÃO Conceituando dor: dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a uma lesão tecidual

Leia mais

BIOLOGIA. Identidade do Seres Vivos. Sistema Nervoso Humano Parte 2. Prof. ª Daniele Duó

BIOLOGIA. Identidade do Seres Vivos. Sistema Nervoso Humano Parte 2. Prof. ª Daniele Duó BIOLOGIA Identidade do Seres Vivos Parte 2 Prof. ª Daniele Duó Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Perceber e identificar as condições ambientais externas e as condições internas do organismo.

Leia mais

Organização do Sistema Nervoso e Sinapses. Fonte:

Organização do Sistema Nervoso e Sinapses. Fonte: Organização do Sistema Nervoso e Sinapses Fonte: http://supercerebro.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/08/shutterstock_3478497.jpg Introdução O sistema nervoso (SN) e o sistema endócrino são responsáveis

Leia mais

CUIDADOS FARMACÊUTICOS NA DOR. Prof. Dra. Eliane Aparecida Campesatto Laboratório de Farmacologia e Imunidade Universidade Federal de Alagoas

CUIDADOS FARMACÊUTICOS NA DOR. Prof. Dra. Eliane Aparecida Campesatto Laboratório de Farmacologia e Imunidade Universidade Federal de Alagoas CUIDADOS FARMACÊUTICOS NA DOR Prof. Dra. Eliane Aparecida Campesatto Laboratório de Farmacologia e Imunidade Universidade Federal de Alagoas DOR Instrumento de proteção; Experiência sensorial e emocional

Leia mais

Sensações e processamento sensitivo

Sensações e processamento sensitivo Sensações e processamento sensitivo Sistema somatossensorial Detecção de estímulos mecânicos Toque Vibração Pressão Tensão cutânea Identificar formas e texturas de objectos; Monitorizar forças internas

Leia mais

Dor - Aspectos Fisiopatológicos

Dor - Aspectos Fisiopatológicos A Dor - Aspectos José Brenha Ribeiro Sobrinho * RESUMO Neste artigo foram revistos os diversos níveis de integração do fenômeno nociceptivo, bem como o interrelacionamento da nocicepção com os demais elementos

Leia mais

Fundamentos de Reabilitação. Neuro-anatomia

Fundamentos de Reabilitação. Neuro-anatomia Neuro-anatomia Objectivos 1. As duas linhagens celulares do sistema nervoso e as suas funções; tipos de neurónios 2. Importância da bainha de mielina e as células responsáveis pela sua produção 3. Iões

Leia mais

RESULTADO DA REVISÃO DA LITERATURA

RESULTADO DA REVISÃO DA LITERATURA Nota Técnica 23/2013 Data: 08/03/2013 Solicitante: Des. Vanessa Verdolim Hudson Andrade 1ª Câmara Cível - TJMG Número do processo: 1.0188.12.008285-7/001 Medicamento Material Procedimento Cobertura x TEMA:

Leia mais