CAPÍTULO I ÁREA, ÂMBITO E VIGÊNCIA

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1 ACORDO COLECTIVO DE TRABALHO DE ENTIDADE EMPREGADORA PÚBLICA (ACTEEP) ENTRE O IPTM INSTITUTO PORTUÁRIO E DOS TRANSPORTES MARÍTIMOS, I.P. E A FESMAR FEDERAÇÃO DE SINDICATOS DOS TRABALHADORES DO MAR E A FETESE FEDERAÇÃO DOS SINDICATOS DOS TRABALHADORES DE SERVIÇOS CAPÍTULO I ÁREA, ÂMBITO E VIGÊNCIA Cláusula 1.ª Área e âmbito O presente Acordo Colectivo de Trabalho de Entidade Empregadora Pública aplica-se em todo o território nacional e ainda, com as devidas adaptações, no estrangeiro, quando os trabalhadores se encontrem temporariamente deslocados, e obriga, por uma parte, o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos IPTM, IP, doravante designado apenas por IPTM, entidade pública que exerce a actividade de regulação, supervisão, fiscalização, coordenação e planeamento do sector marítimo-portuário e, por outra, os trabalhadores ao seu serviço com as categorias profissionais nele previstas e definidas nos termos da lei, representados pelas organizações sindicais outorgantes, bem com aqueles que a ele venham a aderir nos termos da cláusula 59.ª (Adesão individual à convenção) Cláusula 2.ª Vigência, denúncia e revisão 1 - O presente Acordo entra em vigor no dia 1 do mês seguinte ao da sua publicação na IIª Série do Diário da República, sendo o seu prazo de vigência de 24 meses, salvo o disposto no número seguinte. 2 - As cláusulas de expressão pecuniária têm uma vigência de 12 meses, são negociadas anualmente e produzem efeitos a 1 de Janeiro de cada ano. 3 - A denúncia ou a proposta de revisão parcial da convenção pode ser feita, por qualquer uma das partes, com antecedência relativamente ao termo dos prazos de vigência previstos nos números anteriores e deve ser acompanhada de proposta de alteração e respectiva fundamentação. 4 No caso de denúncia, a comunicação terá de ser feita com antecedência de, pelo menos, três meses 5 - A parte que recebe a denúncia ou a proposta de revisão parcial deve responder no prazo máximo de 30 dias a contar da data da recepção da proposta, devendo a resposta, devidamente fundamentada, exprimir pelo menos uma posição relativa a todas as cláusulas da proposta, aceitando, recusando ou contrapropondo. 6 - Após a apresentação da contraproposta deve, por iniciativa de qualquer 1

2 das partes, realizar-se a primeira reunião para celebração do protocolo do processo de negociações e entrega dos títulos de representação dos negociadores. 7 - Enquanto este Acordo não for alterado ou substituído no todo ou em parte, renova-se automaticamente por períodos de um ano, decorridos os prazos de vigência constantes nos precedentes números 1 e 2. 2

3 CAPÍTULO II DIREITOS E DEVERES DAS PARTES Cláusula 3.ª Deveres do IPTM Sem prejuízo de outras obrigações, são deveres do IPTM: a) Cumprir e fazer cumprir as disposições da lei e do presente Acordo; b) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o trabalhador; c) Pagar pontualmente ao trabalhador a retribuição que lhe é devida, de acordo com a sua categoria profissional e regime de trabalho, que deve ser justa e adequada; d) Proporcionar boas condições de trabalho, tanto do ponto de vista físico como moral; e) Contribuir para a elevação do nível de produtividade do trabalhador, nomeadamente proporcionando-lhe formação profissional; f) Respeitar a autonomia técnica do trabalhador que exerça actividades cuja regulamentação profissional a exija; g) Possibilitar o exercício de cargos em organizações representativas dos trabalhadores; h) Prevenir riscos e doenças profissionais, tendo em conta a protecção da segurança e saúde do trabalhador, devendo indemnizá-lo dos prejuízos resultantes de acidentes de trabalho; i) Adoptar, no que se refere à higiene, ambiente, segurança e saúde no trabalho, as medidas que decorram, para o IPTM, seus estabelecimentos ou actividades, da aplicação das prescrições legais vigentes e deste Acordo; j) Fornecer ao trabalhador a informação e a formação adequadas à prevenção de riscos de acidente e doença; k) Manter permanentemente actualizado o registo do pessoal da sede e de cada uma das delegações, com indicação dos nomes, datas de nascimento e admissão, modalidades dos contratos, categorias, promoções, retribuições, datas de início e termo das férias e faltas que impliquem perda da retribuição ou diminuição dos dias de férias. l) Facultar ao trabalhador a consulta do seu processo individual, sempre que aquele o solicite; m) Passar as declarações de que o trabalhador, justificadamente careça, contendo as referências por ele solicitadas e que constem do seu processo individual; n) Prestar aos sindicatos, aos delegados sindicais e à comissão de trabalhadores, todas as informações e esclarecimentos que solicitem, com vista ao exercício das suas atribuições, de acordo com o previsto na lei e neste Acordo; o) Responder, por escrito, a qualquer reclamação formulada directamente pelo trabalhador ou pelos seus representantes sindicais, para que a decisão 3

4 final seja proferida no prazo máximo de 30 dias a contar da reclamação. Cláusula 4.ª Deveres dos trabalhadores 1 Sem prejuízo de outras obrigações, são deveres dos trabalhadores do IPTM: a) Cumprir as disposições da lei, do presente Acordo e da regulamentação interna; b) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade os superiores hierárquicos, os companheiros de trabalho e as demais pessoas que estejam ou entrem em relação com o IPTM; c) Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade; d) Realizar o trabalho com zelo e diligência; e) Cumprir as ordens e instruções do IPTM em tudo o que respeite à execução e disciplina do trabalho, salvo na medida em que se mostrem contrárias aos seus direitos e garantias legais e contratuais; f) Guardar lealdade ao IPTM, não negociando por conta própria ou de outrem, utilizando ou divulgando para o efeito informações de que teve conhecimento como trabalhador do Instituto; g) Velar pela conservação e boa utilização dos bens relacionados com o seu trabalho que lhe forem confiados; h) Promover ou executar todos os actos tendentes à melhoria da produtividade do IPTM; i) Frequentar os cursos de aperfeiçoamento ou de formação profissional que o IPTM promova ou subsidie; j) Cooperar para a melhoria do sistema de segurança, higiene e saúde no trabalho, nomeadamente por intermédio dos representantes dos trabalhadores eleitos para esse fim; k) Cumprir as prescrições ambientais, de segurança, higiene e saúde no trabalho estabelecidas nas disposições legais aplicáveis e neste Acordo, bem como as ordens dadas pelo IPTM; l) Fornecer ao IPTM os dados necessários à actualização permanente do seu processo individual. 2 O dever de obediência, a que se refere a alínea e) do número anterior, respeita tanto às ordens e instruções dadas directamente pelo Conselho Directivo do IPTM como às emanadas dos superiores hierárquicos do trabalhador, dentro dos poderes que por aquele lhes forem atribuídos. 4

5 Cláusula 5.ª Deveres específicos dos trabalhadores com funções de chefia Os trabalhadores em exercício de funções de direcção e de chefia têm ainda os seguintes deveres específicos: a) Promover a eficiência e racionalização dos serviços, adoptando ou propondo medidas adequadas; b) Coordenar os serviços que superintendam e cooperar com os demais trabalhadores em exercício de funções de direcção e chefia no sentido de que os objectivos do IPTM sejam prosseguidos com eficácia e economia de meios; c) Motivar as suas equipas de trabalho no desenvolvimento do esforço conjunto de melhoria, assegurando o bom desempenho e a boa imagem do serviço; d) Avaliar e informar com verdade, isenção, transparência e espírito de justiça a respeito dos seus subordinados; e) Velar para que o trabalho dos seus subordinados seja executado com zelo e diligência. Cláusula 6.ª Garantias dos trabalhadores 1 Sem prejuízo do disposto na lei, é proibido ao IPTM: a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exerça os seus direitos, bem como despedi-lo, aplicar-lhe outras sanções, ou tratá-lo desfavoravelmente por causa desse exercício; b) Obstar, injustificadamente, à prestação efectiva do trabalho; c) Exercer pressão sobre o trabalhador para que actue no sentido de influir desfavoravelmente nas condições de trabalho próprias ou dos companheiros; d) Diminuir a retribuição do trabalhador; e) Baixar a categoria do trabalhador e / ou mudá-lo para categoria profissional a que corresponda nível salarial inferior, salvo nos casos previstos na lei; f) Sujeitar o trabalhador a mobilidade geral ou especial, salvo nos casos previstos na lei; g) Transferir o trabalhador para outro local de trabalho sem o seu acordo escrito, salvo os casos previstos na lei. h) Ceder trabalhadores do mapa de pessoal próprio para utilização de terceiros que sobre esses trabalhadores exerçam os poderes de autoridade e direcção, salvo nos casos especialmente previstos na lei; i) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou a utilizar serviços fornecidos pelo IPTM ou por pessoa por ele indicada; 5

6 j) Explorar, com fins lucrativos, quaisquer cantinas, refeitórios, economatos ou outros estabelecimentos directamente relacionados com o trabalho, para fornecimento de bens ou prestação de serviços aos trabalhadores; k) Fazer cessar o contrato e readmitir o trabalhador, mesmo com o seu acordo, havendo o propósito de o prejudicar em direitos ou garantias decorrentes da antiguidade. 2 A prática, por parte do IPTM, de qualquer acto contrário às garantias dos trabalhadores previstas neste Acordo considera-se violação culposa do contrato de trabalho e constitui justa causa de rescisão por parte do trabalhador. 6

7 CAPÍTULO III FORMAÇÃO Cláusula 7.ª Formação profissional - Princípios gerais 1 - A formação profissional é um direito e um dever, quer do IPTM quer dos trabalhadores, e tem como objectivo melhorar as competências dos trabalhadores, visando o aumento do seu desempenho e assegurando o desenvolvimento das suas capacidades como condição necessária para o desempenho de funções mais qualificadas. 2 - A frequência de cursos de formação ou de requalificação, promovidos ou autorizados pelo IPTM, não pode prejudicar o trabalhador na sua retribuição e regalias, contando o tempo de formação para todos os efeitos como tempo de trabalho. 3 - Sempre que os cursos sejam ministrados fora do local habitual de trabalho, são asseguradas as condições inerentes às deslocações em serviço, com excepção das acções de duração superior a um mês, em que as condições são estabelecidas, caso a caso. 4 - O IPTM deve elaborar anualmente um Plano de Formação que, contemplando as adequadas disposições legais, tenha como base o diagnóstico das necessidades de qualificação dos trabalhadores e deve enviá-lo também às organizações sindicais outorgantes. 5 - O IPTM deve assegurar o direito à informação e consulta dos trabalhadores e dos seus representantes, relativamente aos planos de formação anuais e plurianuais. 6 - A aquisição de novos conhecimentos e competências profissionais no âmbito de programas de formação ou aprendizagem promovidos pelo IPTM ou por iniciativa do trabalhador, desde que ligados à sua actividade profissional, pode determinar a evolução na carreira profissional. Cláusula 8.ª Formação por iniciativa dos trabalhadores 1 - Os trabalhadores que, por sua iniciativa, frequentem cursos ou acções de formação profissional certificada, que não se incluam no plano anual de formação do IPTM, têm direito a uma redução de horário até ao limite de 100 horas anuais, se assim o exigir a deslocação e o horário, sem prejuízo da retribuição e demais regalias. 2 - A utilização da faculdade referida no número anterior pode ser definida pelo Conselho Directivo do IPTM a nível de cada local de trabalho sempre que estiver em causa o normal funcionamento dos serviços. 3 - A frequência dos cursos ou acções previstos nesta cláusula deve ser 7

8 comunicada ao IPTM com a antecedência possível. 4 A participação do trabalhador nestas acções de formação estará dependente de autorização do Conselho Directivo do IPTM sempre que estiver em causa a utilidade da acção no âmbito da relação contratual existente entre ambos. Cláusula 9.ª Trabalhadores-estudantes 1 - Considera-se trabalhador-estudante aquele que frequenta qualquer nível de educação escolar ou equiparado, incluindo cursos de pós-graduação, mestrado e doutoramento, em instituição de ensino e cursos de formação profissional com duração igual ou superior a 6 meses. 2 - Os direitos dos trabalhadores-estudantes são os previstos na lei e nos números seguintes desta cláusula. 3 - O IPTM deve elaborar horários de trabalho específicos para os trabalhadores-estudantes, com flexibilidade ajustável à frequência das aulas e à inerente deslocação para os respectivos estabelecimentos de ensino. 4 - Quando não seja possível a aplicação do regime previsto no número anterior, o trabalhador estudante será dispensado até 6 horas por semana, de harmonia com as necessidades do horário, para frequência das aulas e sem perda de quaisquer direitos, contando esse tempo como prestação efectiva de trabalho. 5 - O trabalhador-estudante tem direito a faltar justificadamente ao trabalho para prestação de provas de avaliação nos seguintes termos: a) Até dois dias por cada prova de avaliação, sendo um o da realização da prova e o outro o imediatamente anterior, aí se incluindo sábados, domingos e feriados; b) No caso de provas em dias consecutivos ou de mais de uma prova no mesmo dia, os dias anteriores são tantos quantas as provas de avaliação a efectuar, aí se incluindo sábados, domingos e feriados; c) Os dias de ausência referidos nas alíneas anteriores não podem exceder um máximo de quatro por disciplina em cada ano lectivo. 6 - Consideram-se ainda justificadas as faltas dadas pelo trabalhadorestudante na estrita medida das necessidades impostas pelas deslocações para prestar provas de avaliação, não sendo neste caso retribuídas, independentemente do número de disciplinas, mais de 10 faltas. 7 - Em cada ano civil, o trabalhador estudante pode utilizar, seguida ou interpoladamente, até 30 dias úteis de licença sem retribuição, mas sem perda de qualquer outra regalia, desde que o requeira nos termos seguintes: a) Com quarenta e oito horas de antecedência, ou sendo inviável, logo que 8

9 possível, no caso de pretender até dois de licença; b) Com oito dias de antecedência, no caso de pretender três a dez dias de licença; c) Com quinze dias de antecedência, caso pretenda mais de dez dias de licença. 8 Ao trabalhador-estudante devem ser proporcionadas oportunidades de promoção profissional adequadas à valorização obtida nos cursos ou em função dos conhecimentos neles adquiridos. 9

10 CAPITULO IV PRESTAÇÃO DE TRABALHO Secção I Disposição geral Cláusula 10.ª Regulamentação do trabalho 1 - Compete ao IPTM fixar as condições de prestação do trabalho, dentro dos limites decorrentes do contrato de trabalho celebrado e das normas que o regem, designadamente das constantes do presente ACTEEP. 2 - O IPTM pode elaborar regulamentos internos contendo normas de organização e disciplina do trabalho devendo, para o efeito, ouvir a comissão de trabalhadores, quando exista. 3 - Os regulamentos internos devem ser distribuídos de modo a possibilitar o seu pleno conhecimento, a todo o tempo, pelos trabalhadores. 4 - O regulamento interno só produz efeitos após o cumprimento da tramitação legal aplicável. Secção II Duração e organização do tempo de trabalho Cláusula 11.ª Conceitos 1 - Considera-se tempo de trabalho qualquer período durante o qual o trabalhador está a desempenhar a actividade profissional ou permanece adstrito à realização da prestação, bem como as interrupções e os intervalos previstos na lei e neste Acordo como compreendidos no tempo de trabalho. 2 - O tempo de trabalho que o trabalhador se obriga a prestar, medido em número de horas por dia e por semana, denomina-se período normal de trabalho. 3 - Intervalo de descanso é a interrupção intercalada no período normal de trabalho diário. 4 A determinação das horas de início e do termo de período normal de trabalho diário ou dos respectivos limites, bem como dos intervalos de descanso, designa-se por horário de trabalho Cláusula 12.ª Período normal de trabalho 1 - O período normal de trabalho não pode ser superior a sete horas diárias 10

11 nem a trinta e cinco horas semanais, distribuídas por cinco dias em cada semana. 2 - No caso de horário flexível ou de turnos, o período normal de trabalho é aferido em termos médios. 3 O IPTM deve informar os trabalhadores no final de cada ano do número total de horas de trabalho, normais e extraordinárias, efectuadas 4 - O período normal de trabalho diário deve ser interrompido por um intervalo de descanso de duração não inferior a uma nem superior a duas horas, de modo a que os trabalhadores não prestem mais de cinco horas de trabalho consecutivo. 5 - Exceptua-se do disposto no número anterior o intervalo nos horários de trabalho em regime de turnos ou de jornada contínua. 6 - O período de intervalo de descanso diário poderá ser diverso, se tal for acordado com os trabalhadores interessados e requerido à Autoridade para as Condições de Trabalho, nos termos legais. Cláusula 13.ª Descanso semanal 1 O trabalhador tem direito a dois dias de descanso semanal. 2 - O dia de descanso semanal obrigatório é o domingo e o dia de descanso semanal complementar é o sábado, excepto para os trabalhadores em regime de turnos, para os quais são os que por escala lhes competirem. 3 As escalas de turnos têm de diferenciar os dias de descanso semanal obrigatórios dos complementares. Cláusula 14.ª Horário de trabalho 1 - Dentro dos condicionalismos previstos neste Acordo e na lei, compete ao IPTM estabelecer o horário de trabalho do pessoal ao seu serviço. 2 - A comissão de trabalhadores ou, na sua falta, as comissões intersindicais, as comissões sindicais ou os delegados sindicais devem ser consultados previamente sobre a definição e a organização dos horários de trabalho. 3 - A alteração do horário, salvo razões imperiosas de serviço, deve ser comunicada a todos os trabalhadores abrangidos com a antecedência mínima de quinze dias e verificar-se após o descanso semanal. 4 Na organização dos horários de trabalho do pessoal ao seu serviço, poderá o IPTM adoptar uma ou, simultaneamente, mais do que uma das seguintes 11

12 modalidades: a) Horário regular - o período normal de trabalho diário reparte-se por dois períodos, com horas fixas de entrada e saída, separados por um intervalo de descanso não inferior a uma hora, sem prejuízo do cumprimento da duração semanal de trabalho; b) Horário flexível - fixa os períodos diários de presença obrigatória (blocos fixos), mas permite aos trabalhadores gerir os seus tempos de trabalho, escolhendo as horas de entrada e de saída, com aferição no final do mês dos tempos de duração média do trabalho; c) Horário desfasado - mantém inalterado o período normal de trabalho diário, mas permite estabelecer, serviço a serviço ou para determinado grupo ou grupos de trabalhadores, e sem possibilidades de opção, horas fixas diferentes de entrada e de saída; d) Horário de jornada contínua - prestação ininterrupta de seis horas de trabalho com um intervalo não superior a trinta minutos que, para todos os efeitos, se considera tempo de trabalho; e) Horário em regime de turnos rotativos - aquele em que, por necessidade do regular e normal funcionamento do serviço, existem para o mesmo posto de trabalho dois ou mais horários de trabalho que se sucedem e em que os trabalhadores mudam periodicamente de um horário de trabalho para outro, segundo uma escala anual preestabelecida. Cláusula 15.ª Horários flexíveis 1 Para além das situações previstas na lei como um direito, a prestação de trabalho em regime de horário flexível não pode afectar o regular funcionamento dos serviços do IPTM. 2 O trabalho em regime de horário flexível está sujeito à observância das seguintes regras: a) As plataformas fixas, uma no primeiro período de trabalho e outra no segundo período de trabalho, terão uma duração, no seu conjunto, não inferior a quatro horas diárias; b) O período de trabalho diário não pode exceder nove horas nem ser inferior ao das plataformas fixas; c) O cumprimento da duração do trabalho é aferido por referência a períodos de um mês; d) Se da aferição resultar um débito ou crédito de horas, será ainda, excepcionalmente, possível saldá-lo no mês seguinte até um limite de sete horas. 3 - Este tipo de horário não é aplicável aos trabalhadores em regime de turnos. 12

13 Cláusula 16.ª Jornada contínua A jornada contínua pode ser autorizada nos seguintes casos: a) Trabalhador progenitor com filhos até à idade de 12 anos ou, independentemente da idade, com deficiência ou doença crónica; b) Trabalhador adoptante, nas mesmas condições dos trabalhadores progenitores; c) Trabalhador que, substituindo-se aos progenitores, tenha a seu cargo neto com idade inferior a doze anos; d) Trabalhador adoptante, ou tutor, ou pessoa a quem foi deferida a confiança judicial ou administrativa do menor, bem como o cônjuge ou a pessoa em união de facto com qualquer daqueles ou com o progenitor, desde que viva em comunhão de mesa e habitação com o menor; e) Trabalhador estudante; f) No interesse do trabalhador, sempre que outras circunstâncias relevantes, devidamente fundamentadas o justifiquem; g) No interesse do serviço, quando devidamente fundamentado. Cláusula 17.ª Isenção de horário de trabalho 1 - Por acordo escrito, pode ser isento de horário de trabalho o trabalhador que se encontre numa das situações prevista na lei e, ainda, aquele que temporariamente exerça funções fora dos limites dos horários normais de trabalho. 2 - Nos termos do que for acordado, a isenção de horário pode compreender as seguintes modalidades: a) Não sujeição aos limites máximos dos períodos normais de trabalho; b) Possibilidade de alargamento da prestação a um determinado número de horas, por dia, por semana ou por mês; c) Observância dos períodos normais de trabalho acordados. 3 - A isenção não dispensa o trabalhador do dever geral de assiduidade nem prejudica o seu direito aos dias de descanso semanal e aos feriados previstos neste ACTEEP, bem como ao período mínimo de descanso diário, nos termos da lei. 4 A prestação de trabalho em regime de isenção de horário de trabalho cessa nos termos acordados ou, se o acordo for omisso, mediante comunicação de qualquer das partes feita com a antecedência mínima de 30 dias. 13

14 5 - Os trabalhadores isentos de horário de trabalho têm direito ao subsídio respectivo. Cláusula 18.ª Prestação de trabalho a tempo parcial 1 O trabalho a tempo parcial corresponde a um período normal de trabalho semanal de duração não superior a 80% do praticado a tempo completo numa situação comparável com outro tipo de trabalho de natureza idêntica, designadamente do mesmo nível remuneratório e categoria. 2 - O contrato de trabalho a tempo parcial está sujeito à forma escrita, dele devendo constar, para além de outros elementos, o número de horas correspondente ao período normal de trabalho diário e semanal acordado, com referência comparativa ao trabalho a tempo completo, o horário de trabalho e as diversas componentes da retribuição mensal. 3 - A duração do trabalho convencionada e o horário da sua prestação só podem ser modificados por acordo entre as partes. 4 - Por acordo escrito, o trabalho a tempo parcial pode converter-se em trabalho a templo completo, ou o inverso, a título definitivo ou por período determinado. 5 - Quando a passagem de trabalho a tempo completo para trabalho a tempo parcial, nos termos do número anterior, se se verificar por período determinado, que não pode ser superior a três anos, o trabalhador tem direito a retomar de imediato a prestação de trabalho a tempo completo, podendo ainda fazê-lo antecipadamente mediante comunicação escrita enviada ao IPTM com a antecedência mínima de 30 dias. 6 - Gozam de preferência na admissão ou passagem ao regime de prestação de trabalho a tempo parcial, sem prejuízo das pretensões dos trabalhadores que nos termos legais têm direito a trabalhar neste regime, os trabalhadores que se encontrem nas seguintes situações: a) Capacidade de trabalho reduzida; b) Deficiência ou doença crónica; c) Responsabilidades familiares; d) Frequência de estabelecimento de ensino médio ou superior; e) Praticantes desportivos com o estatuto de alta competição. 7 - A retribuição do trabalho a tempo parcial será estabelecida em base proporcional, em função do número de horas de trabalho prestado e em referência ao nível salarial praticado no IPTM para a respectiva categoria profissional numa situação comparável. 8 O trabalhador a tempo parcial tem ainda direito ao proporcional de todas as outras prestações, com ou sem carácter retributivo, previstas neste ACTEEP 14

15 ou, se mais favoráveis, auferidas pelos trabalhadores a tempo completo numa situação comparável, com excepção do subsídio de refeição que será pago por inteiro sempre que a prestação de trabalho seja igual ou superior a 3 horas e 30 minutos diários. 9 - À prestação de trabalho a tempo parcial aplicam-se todas as demais normas constantes neste Acordo que não pressuponham a prestação de trabalho a tempo completo. Cláusula 19.ª Trabalho nocturno 1 - Considera-se período de trabalho nocturno o compreendido entre as 20 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte. 2 - Sempre que o trabalho nocturno, extraordinário ou não, tenha o seu início ou término a hora em que não haja transportes públicos habitualmente utilizados pelo trabalhador, o IPTM assegurará o transporte ou suportará as respectivas despesas. 3 - Constituem motivos atendíveis para a dispensa de trabalho nocturno: a) Assistência imprescindível ao agregado familiar; b) Frequência de estabelecimento de ensino em horário nocturno; c) Indisponibilidade de transporte público, quando necessário, em condições adequadas. 4 - O trabalho nocturno dá direito a uma retribuição especial. Cláusula 20.ª Trabalho em regime de turnos 1. O trabalho em regime de turnos é aquele em que, por necessidade do regular e normal funcionamento do serviço, existem para o mesmo posto de trabalho dois ou mais horários de trabalho que se sucedem e em que os trabalhadores mudam periodicamente de um horário de trabalho para outro, segundo uma escala preestabelecida. 2. A organização dos horários de trabalho em regime de turnos deve obedecer às seguintes regras: a) Os turnos são rotativos, estando o respectivo pessoal sujeito à sua variação regular; b) Não podem ser prestados mais de seis dias consecutivos de trabalho; c) as interrupções a observar em cada turno devem obedecer ao princípio de que não podem ser prestadas mais de cinco horas de trabalho consecutivas; d) As interrupções destinadas a repouso ou refeição, quando não superiores a trinta minutos, consideram-se incluídas no período de trabalho; 15

16 e) O dia de descanso semanal deve coincidir com o domingo pelo menos quinze vezes em cada ano; f) A mudança de turno só pode ocorrer após o dia de descanso semanal. 3 Na prestação de trabalho em regime de turnos considera-se ciclo de horário o número de semanas necessário ao retorno à sequência inicial do horário de trabalho. 4 A prestação de trabalho em regime de turnos dá direito à remuneração especial inerente a tal regime. Cláusula 21.ª Trabalho extraordinário Definição e condições 1 - Considera-se trabalho extraordinário todo aquele que é prestado: a) Fora do horário normal de trabalho. b) Para além do número de horas a que o trabalhador se encontra obrigado em cada período mensal de aferição, nos casos de horário flexível. 2 - O trabalho extraordinário só pode ser prestado para fazer face a acréscimos eventuais e transitórios de trabalho que não justifiquem a admissão de trabalhador, ou havendo motivo de força maior devidamente justificado ou ainda quando se torne indispensável para prevenir ou reparar prejuízos graves para o IPTM. 3 - A prestação de trabalho extraordinário é obrigatória, salvo quando, havendo motivos atendíveis, o trabalhador expressamente solicite a sua dispensa. 4 - A prestação de trabalho extraordinário fica sujeita, por trabalhador, aos seguintes limites máximos: a) 200 horas por ano; b) 2 horas por dia normal de trabalho; c) 7 horas em dias de descanso semanal obrigatório ou complementar ou em dia feriado. 5 - A prestação de trabalho extraordinário carece de determinação prévia do IPTM, sob pena de não ser exigível quer a sua realização, quer a respectiva retribuição. 6 O IPTM deve possuir um registo de trabalho extraordinário onde são diariamente anotadas as horas do seu início e termo, devidamente visado pelo trabalhador, do qual deve constar sempre a indicação expressa do fundamento da prestação de trabalho extraordinário, além dos outros elementos fixados na lei. 7 A violação do disposto no número anterior confere ao trabalhador, por 16

17 cada dia em que tenha desempenhado a sua actividade fora do horário de trabalho, o direito à retribuição correspondente ao valor de duas horas de trabalho extraordinário. 8 - Quando o trabalhador tiver prestado trabalho extraordinário na sequência do seu período normal de trabalho, não poderá entrar novamente ao serviço sem que tenham decorrido pelo menos 12 horas. 9 O IPTM assegura o transporte no regresso do trabalhador à sua residência após a execução de trabalho extraordinário, desde que não haja transportes públicos para o efeito, nos quinze minutos seguintes ao termo do trabalho. Cláusula 22.ª Trabalho extraordinário Descanso compensatório 1 - A prestação de trabalho extraordinário em dia útil, feriado ou dia de descanso semanal complementar confere ao trabalhador o direito a um descanso compensatório retribuído, correspondente a 25% das horas de trabalho extraordinário realizado, o qual se vencerá logo que perfizer um número de horas igual ao período normal de trabalho diário e deve ser gozado nos 90 dias seguintes. 2 - Nos casos de prestação de trabalho em dias de descanso semanal obrigatório, o trabalhador tem direito a um dia de descanso compensatório retribuído, a gozar num dos três dias úteis seguintes. 17

18 CAPITULO V SUSPENSÃO DA PRESTAÇÃO DE TRABALHO Secção I Feriados Cláusula 23.ª Feriados e tolerância de ponto 1 - Os trabalhadores do IPTM têm direito a gozar os feriados legalmente obrigatórios. 2 - Para além dos previstos no número 1, são também considerados para todos os efeitos como feriados os seguintes dias: Feriado municipal da localidade onde se situa o serviço do IPTM; Terça-feira de Carnaval. 3 - O IPTM concederá ainda tolerância de ponto a todos os trabalhadores no dia 24 de Dezembro. Secção II Férias Cláusula 24.ª Direito a férias 1 - O período anual de férias tem, em função da idade do trabalhador, a seguinte duração: a) 25 dias úteis até o trabalhador completar 39 anos de idade; b) 26 dias úteis até o trabalhador completar 49 anos de idade; c) 27 dias úteis até o trabalhador completar 59 anos de idade; d) 28 dias úteis a partir dos 59 anos de idade. 2 - Ao período de férias previsto no número anterior acresce um dia útil de férias por cada 10 anos de serviço efectivamente prestado. 3 - A duração do período de férias pode ainda ser aumentada no quadro de sistemas de recompensa do desempenho, nos termos previstos na lei ou neste ACTEEP. 4 - Para efeitos de férias, são úteis os dias da semana de segunda-feira a sexta-feira, com excepção dos feriados, não podendo as férias ter início em dia de descanso semanal do trabalhador. 5 - O trabalhador pode renunciar parcialmente ao direito a férias, recebendo a remuneração e o subsídio respectivos, sem prejuízo de ser assegurado o gozo efectivo de 20 dias úteis de férias. 18

19 6 - O trabalhador admitido com contrato cuja duração total não atinja seis meses tem direito a gozar dois dias úteis de férias por cada mês completo de duração do contrato. 7 - Durante o período de férias, a retribuição não poderá ser inferior à que os trabalhadores receberiam se estivessem ao serviço. 8 - Os trabalhadores têm direito anualmente ao subsídio de férias. Cláusula 25.ª Aquisição do direito a férias 1 - O direito a férias adquire-se com a celebração do contrato de trabalho e vence-se no dia 1 de Janeiro de cada ano civil, salvo o disposto nos números seguintes. 2 - No ano da contratação, o trabalhador tem direito, após seis meses completos de execução do contrato, a gozar 2 dias úteis de férias por cada mês de duração do contrato, até ao máximo de 20 dias úteis. 3 - No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decorrido o prazo referido no número anterior ou antes de gozado o direito a férias, pode o trabalhador usufrui-lo até 30 de Junho do ano civil subsequente, sem prejuízo do gozo integral das férias vencidas em 1 de Janeiro deste último ano. 4 - Nos contratos cuja duração total não atinja seis meses, o gozo das férias tem lugar no momento imediatamente anterior ao da cessação, salvo acordo das partes. Cláusula 26.ª Marcação do período de férias 1 - A marcação do período de férias deve ser feita, por mútuo acordo, entre o IPTM e o trabalhador. 2 - Na falta de acordo compete ao IPTM a marcação das férias, ouvindo para o efeito a Comissão de Trabalhadores, caso exista. 3 - No caso previsto no número anterior, o IPTM só pode marcar o período de férias entre 1 de Junho e 30 de Setembro. 4 - Na marcação das férias, os períodos mais pretendidos devem ser rateados, sempre que possível, beneficiando, alternadamente, os trabalhadores em função dos períodos gozados nos dois anos anteriores. 5 - Salvo se houver prejuízo sério para o IPTM, podem gozar férias em idêntico período, os cônjuges que nele trabalhem, bem como os que vivam em união de facto ou economia comum, nos termos previstos na lei. 19

20 6 As férias podem ser gozadas interpoladamente, devendo ser salvaguardado, no mínimo, um período de 12 dias úteis consecutivos. 7 Para tratar de assuntos particulares, as férias podem ainda ser gozadas em horas até ao limite de 21 horas/ano e 7 horas/mês. 8 - O mapa de férias, com indicação do início e termo dos períodos de férias de cada trabalhador, deve ser elaborado e aprovado até 15 de Abril de cada ano e afixado nos locais de trabalho entre esta data e 31 de Outubro. Cláusula 27.ª Alteração da marcação do período de férias 1 - O IPTM pode alterar os períodos de férias já definidos, bem como interromper os já iniciados, por exigências imperiosas do funcionamento do serviço, tendo o trabalhador direito a ser indemnizado dos prejuízos que comprovadamente haja sofrido na pressuposição de que gozaria integralmente o período de férias em causa na época fixada. 2 - A interrupção das férias não pode prejudicar o gozo seguido de metade do período de férias a que o trabalhador tenha direito. 3 - Há lugar a alteração do período de férias sempre que o trabalhador, na data prevista para o seu início, esteja temporariamente impedido por facto que não lhe seja imputável, cabendo ao IPTM, na falta de acordo, a nova marcação do período de férias. 4 - Terminado o impedimento antes de decorrido o período anteriormente marcado, o trabalhador goza os dias de férias ainda compreendidos neste, aplicando-se quanto à marcação dos dias restantes o disposto no número anterior. 5 - Nos casos em que a cessação do contrato de trabalho está sujeita a aviso prévio, o IPTM pode determinar que o período de férias tenha lugar no momento imediatamente anterior à data prevista para a cessação do contrato. Cláusula 28.ª Doença ou parto no período de férias 1 - Em caso de doença do trabalhador ou de parto ocorrido durante o período de férias, são as mesmas suspensas, considerando-se não gozadas na parte restante. 2 - O trabalhador deve comunicar imediatamente o dia do início da ocorrência do facto, devendo dele fazer prova e indicar a morada onde pode ser contactado. 20

21 3 - A suspensão das férias por doença prevista no nº 1 conta-se a partir da data do início da ocorrência do facto, mas quando o trabalhador, por motivos que lhe sejam imputáveis, não o comunicar imediatamente, conta-se a partir da data da comunicação. 4 - O gozo de férias interrompidas prosseguirá após o termo da situação de doença e, no caso de parto, após o termo do período de licença por parental inicial, salvo acordo em contrário entre o IPTM e o trabalhador. 5 - Na falta de acordo em relação à nova data, o IPTM marca os dias de férias não gozados. 6 - A prova da situação de doença pode ser feita por estabelecimento hospitalar, por declaração do centro de saúde ou por atestado médico, sem prejuízo do direito de fiscalização por médico da segurança social a requerimento do IPTM. 7 - No caso de a segurança social não indicar o médico a que se refere o número anterior no prazo de vinte e quatro horas, o IPTM designará o médico para efectuar a fiscalização, não podendo este ter qualquer vínculo contratual anterior ao IPTM. 8 - Em caso de desacordo entre os pareceres médicos referidos nos números anteriores, pode ser requerida por qualquer das partes a intervenção de junta médica. 9 - Em caso de oposição, sem motivo atendível, à fiscalização referida nos n.º 6, 7 e 8, os dias de alegada doença são considerados dias de férias. Cláusula 29.ª Efeitos da suspensão do contrato de trabalho por impedimento prolongado 1 - No ano da suspensão do contrato de trabalho em que, por impedimento prolongado respeitante ao trabalhador, se se verificar impossibilidade total ou parcial do gozo do direito a férias já vencido, o trabalhador tem direito à retribuição correspondente ao período de férias não gozado e respectivo subsídio. 2 - No ano da cessação do impedimento prolongado, o trabalhador tem direito, após a prestação de três meses de serviço efectivo, a um período de férias e respectivo subsídio equivalente a 2 dias de férias por cada mês, até ao máximo de 22 dias úteis. 3 - No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decorrido o prazo referido no número anterior ou de gozado o direito a férias, pode o trabalhador usufrui-lo até 30 de Abril do ano civil subsequente. 21

22 Cláusula 30.ª Efeitos da cessação do contrato de trabalho 1 - Cessando o contrato de trabalho por qualquer forma, o IPTM pagará a retribuição e o subsídio de férias correspondente ao período de férias vencido, se o trabalhador ainda não as tiver gozado e, bem assim, a retribuição e o subsídio de férias proporcionais ao tempo de trabalho prestado no ano da cessação do contrato. 2 - O período de férias não gozado em virtude da cessação do contrato contase sempre para efeitos de antiguidade. 3 - Da aplicação do disposto no número 1 ao contrato cuja duração não atinja, por qualquer causa, 12 meses, não pode resultar um período de férias superior ao proporcional à duração do vínculo, sendo esse período considerado para efeitos de retribuição, subsídio e antiguidade. Secção III Faltas Cláusula 31.ª Definição de falta 1 - Falta é a ausência do trabalhador no local de trabalho e durante o período em que devia desempenhar a actividade a que está obrigado. 2 - Nos casos de ausência do trabalhador por períodos inferiores ao período de trabalho a que está obrigado, os respectivos tempos são adicionados para determinação dos períodos normais de trabalho diário em falta. Cláusula 32.ª Tipos de faltas 1 - As faltas podem ser justificadas ou injustificadas. 2 - São consideradas justificadas as seguintes faltas: a) As dadas por altura do casamento, durante 15 dias seguidos; b) As motivadas por falecimento do cônjuge não separado de pessoas e bens, ou de pessoa que viva em união de facto ou economia comum com o trabalhador, e respectivos pais, filhos, enteados, sogros, genros ou noras, padrastos e madrastas, até cinco dias consecutivos por altura do óbito; c) As motivadas por falecimento de avós, bisavós, netos, bisnetos, irmãos e cunhados do trabalhador ou seu cônjuge, até dois dias consecutivos por altura do óbito; d) As motivadas pela prestação de provas em estabelecimento de ensino, nos termos deste Acordo e da legislação especial aplicável; e) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho devido a facto que 22

23 não seja imputável ao trabalhador, nomeadamente doença, acidente ou cumprimento de obrigações legais; f) As motivadas pela necessidade de prestação de assistência inadiável e imprescindível a membros do seu agregado familiar, nos termos previstos na lei; g) As motivadas pela necessidade de tratamento ambulatório, realização de consultas médicas e exames complementares de diagnóstico que não possam efectuar-se fora do período normal de trabalho e só pelo tempo estritamente necessário; h) As motivadas por isolamento profiláctico; i) As ausências não superiores a quatro horas e só pelo tempo estritamente necessário, justificadas pelo responsável pela educação de menor, uma vez por trimestre, para deslocação à escola tendo em vista inteirar-se da situação educativa do filho menor; j) As dadas por motivo de doação de sangue e socorrismo; l) As motivadas pela necessidade de submissão a métodos de selecção em procedimento concursal; m) As dadas por conta do período de férias; n) As dadas pelos trabalhadores eleitos para as estruturas de representação colectiva, nos termos da lei e deste Acordo; o) As dadas por candidatos a eleições para cargos públicos, durante o período legal da respectiva campanha eleitoral; p) As que por lei forem como tal qualificadas, designadamente as previstas nos Decretos-Leis nºs 220/84, de 4 de Julho, 272/88, de 3 de Agosto, 282/89, de 23 de Agosto, e 190/99, de 5 de Junho. 3 - O disposto na alínea g) do número anterior é extensivo à assistência ao cônjuge ou equiparado, ascendentes, descendentes, adoptandos, adoptados e enteados, menores ou deficientes, em regime de tratamento ambulatório, quando comprovadamente o trabalhador seja a pessoa mais adequada para o fazer. 4 São consideradas injustificadas as faltas não previstas nos números anteriores e as faltas em relação às quais não seja feita prova dos motivos invocados, sempre que essa prova seja exigida. Cláusula 33.ª Faltas por conta do período de férias 1 O trabalhador pode faltar 2 dias por mês por conta do período de férias, até ao máximo de 13 dias por ano, os quais podem ser utilizados em períodos de meios-dias. 2 As faltas previstas no número anterior relevam, por opção do trabalhador, no período de férias a gozar no próprio ano ou no seguinte. 23

24 3 As faltas por conta do período de férias devem ser comunicadas com a antecedência mínima de vinte e quatro horas ou, não sendo possível, no próprio dia, estando ainda sujeitas a autorização do IPTM. Cláusula 34.ª Comunicação das faltas 1 - As faltas justificadas, quando previsíveis, são obrigatoriamente comunicadas ao IPTM com a antecedência mínima de 3 dias, incluindo-se neste prazo o dia da comunicação. 2 - As faltas por motivo de casamento do trabalhador devem ser comunicadas com a antecedência mínima de 10 dias. 3 - Quando imprevistas, as faltas são obrigatoriamente comunicadas ao IPTM, logo que possível. 4 - A comunicação tem de ser renovada sempre que haja prorrogação do período de falta. 5 O IPTM pode exigir do trabalhador, durante a ausência e até 10 dias após a comunicação da falta, prova dos factos invocados para a justificação, devendo o trabalhador apresentá-la também no prazo máximo de 10 dias após tal notificação. 6 - O não cumprimento do disposto nos números anteriores torna as faltas injustificadas. Cláusula 35.ª Consequências das faltas justificadas 1 - As faltas justificadas não determinam a perda ou prejuízo de quaisquer direitos ou regalias do trabalhador, salvo o disposto no número seguinte. 2 - Determinam perda de retribuição as seguintes faltas, ainda que justificadas: a) Por motivo de doença, desde que o trabalhador beneficie de um regime de protecção social na doença e já tenha adquirido o direito ao respectivo subsídio; b) Por motivo de acidente no trabalho, desde que o trabalhador tenha direito a qualquer subsídio ou seguro; c) As previstas na alínea p) do n.º 2 da cláusula 32.ª (Tipos de faltas), quando superiores a 30 dias por ano; 3 - Nos casos previstos na alínea e) do n.º 2 da cláusula 32.ª (Tipos de faltas), se o impedimento do trabalhador se prolongar efectiva ou previsivelmente 24

25 para além de um mês, aplica-se o regime da suspensão da prestação de trabalho por impedimento prolongado. Cláusula 36.ª Consequências das faltas injustificadas 1 - As faltas injustificadas determinam sempre a perda da retribuição correspondente ao período de ausência, o qual será descontado, para todos os efeitos, na antiguidade do trabalhador. 2 - Tratando-se de faltas injustificadas a um ou meio período normal de trabalho diário, imediatamente anteriores ou posteriores aos dias ou meiosdias de descanso ou feriados, considera-se que o trabalhador praticou uma infracção grave. 3 - No caso de a apresentação do trabalhador, para início ou reinício da prestação de trabalho, se verificar com atraso injustificado superior a trinta ou sessenta minutos, pode o IPTM recusar a aceitação da prestação durante parte ou todo o período normal de trabalho, respectivamente. Cláusula 37.ª Efeitos das faltas no direito a férias As faltas, justificadas ou não justificadas, não produzem quaisquer efeitos sobre as férias, mas, quando determinem perda de retribuição, esta poderá ser substituída, se o trabalhador expressamente assim o preferir, por dias de férias, na proporção de um dia de férias por cada dia de falta, desde que seja salvaguardado o gozo efectivo de 20 dias úteis de férias ou da correspondente proporção, se se tratar de férias no ano de admissão. 25

26 CAPITULO VI PARENTALIDADE Cláusula 38.ª Protecção na parentalidade 1 - Para efeitos do regime de protecção na parentalidade previsto neste ACT, no RCTFP e legislação complementar, consideram-se abrangidos os trabalhadores que informem o IPTM, por escrito e com comprovativo adequado, da sua situação. 2 As disposições deste capítulo são integradas por outras mais favoráveis que estejam ou venham a ser estabelecidas pela lei. Cláusula 39.ª Licença parental 1 - A licença parental compreende as seguintes modalidades: a) Licença parental inicial; b) Licença parental inicial exclusiva da mãe; c) Licença parental inicial a gozar pelo pai por impossibilidade da mãe; d) Licença parental exclusiva do pai; e) Licença parental complementar. 2 - A licença parental, em qualquer das modalidades, terá a duração e obedecerá aos condicionalismos estipulados pela lei. 3 - Sempre que o pai ou a mãe trabalhadores o desejarem, têm direito a gozar as suas férias anuais imediatamente antes ou após a licença parental. Cláusula 40.ª Licença parental inicial exclusiva da mãe 1 - A mãe trabalhadora pode gozar até 30 dias da licença parental inicial antes do parto. 2 - É obrigatório o gozo, por parte da mãe trabalhadora, de seis semanas de licença a seguir ao parto. Cláusula 41.ª Licença parental inicial exclusiva do pai 1 - É obrigatório o gozo pelo pai trabalhador de uma licença parental de 10 dias úteis, seguidos ou interpolados, nos 30 dias seguintes ao nascimento do 26

27 filho, 5 dos quais gozados de modo consecutivo imediatamente a seguir a este. 2 - Após o gozo da licença a que alude o número anterior, o pai trabalhador tem ainda direito a 10 dias úteis de licença, seguidos ou interpolados, desde que gozados em simultâneo com o gozo da licença parental inicial por parte da mãe. Cláusula 42.ª Redução do horário de trabalho 1 - Se o recém-nascido for portador de deficiência ou doença crónica devidamente comprovada, a mãe ou o pai trabalhadores têm direito a uma redução do horário de trabalho de cinco horas semanais, até a criança perfazer um ano de idade, cumulável com o disposto nos números 3 e 4 da cláusula 45.ª (Dispensas para consultas, amamentação e aleitação). 2 - Se a deficiência ou doença crónica assim o justificar, por acordo entre o IPTM e o trabalhador a duração média do trabalho semanal, incluindo a redução do horário referida no número anterior, poderá ser aferida mensalmente, não excedendo 30 ou 33 horas para os trabalhadores cujo período normal de trabalho seja, respectivamente, igual ou inferior a 35 ou superior a 35 horas semanais. 3 - Os trabalhadores com um ou mais filhos menores de 12 anos têm direito a trabalhar em horário parcial ou flexível, nas condições legalmente definidas. 4 - O trabalho em tempo parcial ou flexível aplica-se, independentemente da idade, aos trabalhadores com filhos portadores de deficiência ou doença crónica, nos termos e condições legalmente estabelecidos. Cláusula 43.ª Licença por adopção 1 - Em caso de adopção de menor de 15 anos os trabalhadores candidatos a adoptantes têm direito à licença parental inicial e demais regalias, nos termos e condições legalmente definidos. 2 - O candidato a adoptante não tem direito a licença em caso de adopção de filho do cônjuge ou de pessoa com quem viva em união de facto. Cláusula 44.ª Dispensa para avaliação para a adopção Os trabalhadores têm direito a 3 dispensas de trabalho, devidamente justificadas, para deslocação aos serviços de segurança social ou recepção dos técnicos no seu domicílio, para efeitos de realização de avaliação para a adopção. 27

28 Cláusula 45.ª Dispensas para consultas, amamentação e aleitação 1 - A trabalhadora grávida tem direito a dispensa do trabalho para se deslocar a consultas pré-natais, pelo tempo e número de vezes necessários e justificados. 2 - Os trabalhadores têm direito a acompanhar as mulheres grávidas em 3 consultas pré-natais, devidamente comprovadas. 3 - A mãe que comprovadamente amamenta o filho tem direito, para esse efeito, a ser dispensada em cada dia de trabalho por dois períodos distintos de duração máxima de uma hora cada, durante todo o tempo que durar a amamentação, sem perda de retribuição. 4 - No caso de não haver amamentação, a mãe ou o pai trabalhadores têm direito, por decisão conjunta, a uma dispensa diária por dois períodos distintos com a duração máxima de uma hora cada para aleitação e acompanhamento dos filhos, até 12 meses após o parto e sem perda da retribuição, salvo se outro regime for acordado entre o trabalhador e o IPTM. Cláusula 46.ª Protecção da segurança e saúde 1 - Sem prejuízo de outras obrigações previstas na lei, em actividades susceptíveis de apresentarem risco específico de exposição a agentes, processos ou condições de trabalho, o IPTM deve avaliar a natureza, grau e duração da exposição da trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, de modo a determinar qualquer risco para a sua segurança e saúde e as repercussões sobre a gravidez ou amamentação, informando a trabalhadora dos resultados dessa avaliação, bem como das medidas de protecção adoptadas. 2 - Se a avaliação revelar qualquer risco para a segurança e saúde da trabalhadora ou repercussões sobre a gravidez ou amamentação, deve o IPTM tomar as medidas necessárias para evitar a exposição das trabalhadoras a esses riscos, nomeadamente: a) Adaptar as condições de trabalho; b) Em caso de impossibilidade de adaptação ou esta se mostrar excessivamente demorada ou demasiado onerosa, atribuir à trabalhadora grávida, puérpera ou lactante outras tarefas compatíveis com o seu estado e categoria profissional; c) Se a adopção das medidas anteriores se revelarem inviáveis, a trabalhadora fica dispensada da prestação do trabalho, durante todo o período necessário para evitar a exposição aos riscos. 28

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