Aposentadorias e pensões e a desigualdade da distribuição da renda no Brasil

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1 R ODOL O HO MANN 135 Aposentadorias e pensões e a desigualdade da distribuição da renda no Brasil Rodolfo Hoffmann* 1. Introdução O documento da Secretaria de Política Econômica (SPE) do ministério da azenda (BRASIL, 2003) trata do gasto social do governo federal. Afirma que 83% dos gastos sociais do Governo Central, em 2002, são transferências de renda monetária para indivíduos ou famílias, sendo que aposentadorias e pensões correspondem a 73% dessas transferências. Estes comentários estão centrados na análise de como os pagamentos de aposentadorias e pensões reforçam a desigualdade da distribuição da renda no Brasil. No final, são feitos alguns comentários sobre outros temas abordados no documento. 2. Distribuição do rendimento domiciliar per capita em 2002 A compreensão do impacto distributivo de qualquer forma de transferência de renda depende do conhecimento de algumas características da distribuição da renda no país. Pessoas residentes em áreas relativamente ricas tendem a superestimar a renda média no Brasil. É comum pessoas relativamente ricas imaginarem que sua renda está próxima da média. Há uma tendência de as pessoas só considerarem ricas as pessoas substancialmente mais ricas do que elas próprias. Vejamos, então, algumas características básicas da distribuição do rendimento domiciliar per capita no Brasil, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de Para calcular o * Professor do Instituto de Economia da UNICAMP. rhoffman@esalq.usp.br. Econômica,Rio de Janeiro,v.5, n.1, p , junho 2003-Impressa em fevereiro 2004

2 136 APOSENTADORIAS E PENSÕES rendimento domiciliar per capita são excluídas as pessoas cuja condição no domicílio onde residem é de pensionista, empregado doméstico ou parente de empregado doméstico. Em seguida, divide-se a soma de todos os rendimentos pelo número de pessoas do domicílio. A amostra da PNAD de 2002 tem domicílios particulares permanentes com informação do rendimento domiciliar. Conforme o fator de expansão fornecido pelo IBGE, isso corresponde a 46,6 milhões de domicílios na população, incluindo 167,3 milhões de pessoas. Cabe lembrar que a PNAD não coleta informações na área rural da antiga região Norte (RO, AC, AM, RR, PA e AP). O rendimento domiciliar mensal per capita médio é 327,5 reais de setembro de 2002 (que é o mês de referência da PNAD), quando o salário mínimo era R$ 200. A não inclusão da área rural da antiga região Norte faz com que o valor calculado tenda a superestimar ligeiramente o rendimento médio do Brasil, mas há fatores muito mais importantes fazendo com que esse valor subestime o rendimento médio. Uma causa de subestimação é o fato de a PNAD não captar o valor da produção para autoconsumo, que pode ser uma parcela substancial da renda real na agricultura familiar. Provavelmente, a causa mais importante é a simples subdeclaração dos rendimentos, especialmente dos mais elevados. Comparações entre totais de rendimentos obtidos nos Censos Demográficos e nas PNAD com resultados das Contas Nacionais mostram que aqueles totais subestimam a renda pessoal disponível em cerca de 40%. Assim, como regra prática, valores obtidos diretamente da PNAD devem ser divididos por 0,6 para obter uma estimativa do rendimento real. Se acrescentarmos uma inflação de cerca de 19% entre setembro de 2002 e dezembro de 2003, os valores obtidos diretamente da PNAD devem ser multiplicados por 2 para obter uma estimativa do verdadeiro rendimento mensal em reais de dezembro de Deixamos essa operação para o leitor, apresentando apenas os valores obtidos diretamente dos dados da PNAD de A mediana da distribuição é R$ 168 por mês. É importante notar que mais da metade das pessoas têm rendimento domiciliar per capita declarado que é inferior ao salário mínimo. O salário mínimo (R$ 200) é muito freqüente, sendo esse o valor dos percentis de ordem 56, 57 e 58. Note-se que as pessoas com rendimento domiciliar per capita igual ao salário mí- Econômica, Rio de Janeiro, v.5, n.1, p , junho 2003-Impressa em fevereiro 2004

3 R ODOL O HO MANN 137 nimo estão no sexto décimo da distribuição, ordenando as pessoas da mais pobre até a mais rica 1. O terceiro quartil (ou 75 o percentil) da distribuição é R$ 340, um pouco acima do rendimento médio (R$ 327,5). Isso significa que quase três quartos da população têm rendimento domiciliar per capita inferior ao médio. O nono decil (ou 90 o percentil) é R$ 700. O décimo mais rico se apropria de 46,8% do rendimento total. O 95 o percentil é R$ e os 5% mais ricos ficam com 33,4% da renda total declarada. O 99 o percentil é R$ e o centésimo mais rico fica com 13,3% da renda total, uma participação um pouco maior do que aquela dos 50% mais pobres, que ficam com 13,1% do total. 3. A contribuição de aposentadorias e pensões para o rendimento domiciliar No questionário da PNAD há quatorze perguntas distintas sobre valor de parcelas do rendimento das pessoas, e cinco delas estão relacionadas a aposentadorias e pensões: aposentadorias de instituto de previdência ou do governo federal, pensão paga por essas fontes, outro tipo de aposentadoria, outro tipo de pensão e abono de permanência. Vamos denominar os valores declarados nas duas primeiras perguntas de aposentadorias e pensões oficiais. Na PNAD de 2002 as aposentadorias e pensões oficiais representam 17,2% de todo o rendimento declarado. Agregando os demais três itens, chega-se a 18,7% do total (sendo que o valor do abono de permanência é desprezível). É provável que o grau de subdeclaração do valor de aposentadorias e pensões, particularmente de aposentadorias e pensões oficiais, seja menor do que o grau de subdeclaração de todos os rendimentos, fazendo com que os dados da PNAD superestimem a participação desses rendimentos no total. Apesar disso, fica claro que aposentadorias e pensões são parcela importante do rendimento e é relevante saber como essa parcela afeta a desigualdade do rendimento domiciliar per capita. Econômica,Rio de Janeiro,v.5, n.1, p , junho 2003-Impressa em fevereiro 2004

4 138 APOSENTADORIAS E PENSÕES Tendo ordenado as pessoas de acordo com seu rendimento domiciliar per capita, a distribuição foi dividida em dez décimos e em cada décimo foi calculada a participação percentual das aposentadorias e pensões oficiais no rendimento total. Os resultados estão na Gráfico 1. A participação especialmente elevada (23,3%) no sexto décimo está associada ao fato de esse décimo incluir as pessoas com rendimento domiciliar per capita igual a um salário mínimo e grande parte das aposentadorias e pensões serem iguais a um salário mínimo. Nem sempre uma aposentadoria igual a um salário mínimo corresponde a um rendimento domiciliar per capita de mesmo valor, mas isso pode ocorrer, por exemplo, no caso de um aposentado ou pensionista morando sozinho, ou um casal de aposentados (ambos com uma aposentadoria de um salário mínimo). Excluindo o valor excepcional no sexto décimo, observa-se que a participação das aposentadorias e pensões oficiais no rendimento tende a crescer com o nível de rendimento: é igual ou inferior a 15% nos três décimos mais pobres e é igual ou superior a 17% nos três décimos mais ricos. Isso significa que as aposentadorias e pensões oficiais estão contribuindo para reforçar a desigualdade da distribuição do rendimento domiciliar per capita no Brasil. Gráfico 1 Participação de aposentadorias e pensões oficiais no rendimento conforme décimos da distribuição do rendimento domiciliar per capita. Brasil, Econômica, Rio de Janeiro, v.5, n.1, p , junho 2003-Impressa em fevereiro 2004

5 R ODOL O HO MANN A contribuição de aposentadorias e pensões para a desigualdade Uma análise mais formal da contribuição das aposentadorias e pensões oficiais para a desigualdade pode ser feita utilizando a decomposição do índice de Gini conforme parcelas do rendimento, descrita em HO MANN (2003a e 2003b). Pode-se provar que se a renda é dividida em k parcelas, o índice de Gini (G) pode ser decomposto de acordo com a seguinte expressão: ϕ h k G = (1) 1ϕ h= h C h onde é a participação da h-ésima parcela no rendimento e é a razão de concentração dessa parcela. O índice de Gini é, portanto, uma média ponderada das razões de concentração das parcelas. O valor de C h pode estar entre 1 e 1, dependendo da covariância (ou da correlação) entre o valor monetário da parcela para cada pessoa e sua posição de ordem na distribuição do rendimento domiciliar per capita. A razão de concentração de uma parcela só será negativa se o seu valor monetário for decrescente quando passarmos dos pobres para os ricos. Vejamos como fica essa decomposição do índice de Gini do rendimento domiciliar per capita quando este é dividido em quatro parcelas: (1) rendimento proveniente de aposentadorias e pensões oficiais; (2) rendimento de todos os trabalhos de pessoas cuja posição na ocupação é de empregado (salários); (3) agregação do rendimento do trabalho de empregadores e rendimento de aluguéis e (4) todos os demais rendimentos. Os resultados obtidos a partir dos dados da PNAD de 2002 são apresentados na Tabela 1 (abaixo). O rendimento do trabalho de empregados representa quase a metade (49,7%) do total e sua razão de concentração (0,544) é substancialmente mais baixa do que o índice de Gini (0,587). Isso faz com que sua contribuição na formação desse índice (46,1%) seja menor do que sua participação no rendimento domiciliar (49,7%). Pode-se dizer que essa parcela contribui para diminuir a desigualdade. C h Econômica,Rio de Janeiro,v.5, n.1, p , junho 2003-Impressa em fevereiro 2004

6 140 APOSENTADORIAS E PENSÕES O rendimento do trabalho de empregadores e o proveniente de aluguéis, por outro lado, tem uma razão de concentração (0,849) bem maior do que o índice de Gini, fazendo com que sua contribuição na formação desse índice (20,0%) seja substancialmente maior do que sua participação no rendimento total (13,8%). Tabela 1 Decomposição do índice de Gini da distribuição do rendimento domiciliar per capita no Brasil, em 2002, considerando quatro parcelas do rendimento. As aposentadorias e pensões oficiais, por sua vez, têm uma razão de concentração (0,593) ligeiramente maior do que o índice de Gini, fazendo com que sua contribuição para a formação desse índice (17,4%) seja ligeiramente superior à sua participação no rendimento total (17,2%). Dada a margem de erro dos dados utilizados, não temos evidências claras de que as aposentadorias e pensões oficiais estejam contribuindo para aumentar a desigualdade da distribuição do rendimento domiciliar per capita. Entretanto, pode-se considerar razoável que as aposentadorias e pensões oficiais referendem a desigualdade do rendimento que inclui remuneração de empregadores e aluguéis? Não é estranho que a razão de concentração de aposentadorias e pensões oficiais seja substancialmente maior do que a razão de concentração do rendimento do trabalho de empregados? Pode-se argumentar que a desigualdade das aposentadorias e pensões oficiais está diretamente associada à dualidade do sistema existente, com normas muito distintas para os funcionários públicos, e que, a lon- Parcelas do rendimento Participação Razão de % no total ( ϕ ϕ ) concentração ( ) h C h h Ch Aposentadorias + pensões oficiais 0,172 0,593 0,102 17,4 Rdmto do trabalho de empregados 0,497 0,544 0,271 46,1 Rdmto do trabalho de empregadores + aluguéis 0,138 0,849 0,117 20,0 Demais rendimentos 0,193 0,506 0,097 16,6 Total 1,000 0,587 0, ,0 Econômica, Rio de Janeiro, v.5, n.1, p , junho 2003-Impressa em fevereiro 2004

7 R ODOL O HO MANN 141 go prazo, essa dualidade vai desaparecer devido à reforma do sistema de previdência recentemente aprovada. Mas uma visão correta da realidade certamente continua fundamental para muitas decisões que terão de ser tomadas a curto e médio prazo. É claro que um sistema de previdência não pode ser confundido com programas destinados especificamente ao combate à pobreza, como a Renda Mínima ou o Bolsa-Escola. Estes deverão gerar rendimentos cuja razão de concentração seja, no máximo, igual a zero (no caso de uma renda mínima distribuída a todos, indiscriminadamente). É de se esperar que aposentadorias e pensões reflitam, até certo ponto, a desigualdade de rendimentos das pessoas ativas. Mas a contribuição das aposentadorias e pensões oficiais para a desigualdade do rendimento domiciliar per capita, constatada nos dados da PNAD de 2002, é claramente excessiva, independentemente das interessantes comparações internacionais apresentadas no documento da SPE. Quando afirmamos, com base na decomposição dada pela expressão (1), que aposentadorias e pensões oficiais contribuem para referendar (ou até mesmo reforçar) a desigualdade da distribuição do rendimento domiciliar per capita no Brasil, em 2002, isso não significa que a distribuição ficaria menos desigual se aposentadorias e pensões fossem eliminadas. Não é difícil simular, no computador, os efeitos da eliminação de todas as aposentadorias e pensões oficiais: o índice de Gini aumenta de 0,587 para 0,624, a renda média diminui em 17,2% (de R$ 327,5 para R$ 271,1) e, para uma linha de pobreza de R$ 116,13 per capita 2, a proporção de pobres aumenta de 35,9% para 45,9%. Mas ninguém está propondo a simples eliminação de todas as aposentadorias pagas pelo governo federal e pelos institutos de previdência. 5. Impacto de transferências e tributos na desigualdade O documento da SPE mostra que o efeito de tributos e transferências no sentido de reduzir a desigualdade da distribuição da renda é muito pequeno no Brasil, em comparação com países desenvolvidos. Essa conclusão geral me parece verdadeira e importante para orientar tanto modificações na distribuição dos gastos sociais como a reforma tributária. Econômica,Rio de Janeiro,v.5, n.1, p , junho 2003-Impressa em fevereiro 2004

8 142 APOSENTADORIAS E PENSÕES No entanto, há alguns aspectos da análise que exigem mais esclarecimentos ou reformulação. Na Tabela 1 do documento do M divide-se a distribuição da renda bruta por adulto-equivalente em 10 décimos. Coerentemente com a variável analisada, cada décimo deveria ficar com 10% do total de adultosequivalentes, e não com 10% dos domicílios, como indica o texto 3. Na mesma Tabela 1 são apresentadas informações sobre quatro diferentes distribuições de renda, considerando, sucessivamente, os efeitos das transferências, dos tributos diretos e contribuições previdenciárias e, finalmente, dos tributos indiretos. Considerando a participação de cada décimo da distribuição na renda total, a distribuição inicial parece semelhante à distribuição da Renda Bruta (incluindo as transferências governamentais), como assinala o texto do documento. No entanto, na Tabela 1 consta que o índice de Gini da distribuição inicial é 0,64 e o índice de Gini para a distribuição da Renda Bruta é 0,58, o que é uma redução substancial (mesmo que seja bem menor do que a redução correspondente em países desenvolvidos). Se o cálculo do índice de Gini estiver correto, é porque as transferências causam um substancial reordenamento das pessoas e, neste caso, as participações da Renda Inicial nos estratos delimitados com base na Renda Bruta não refletem apropriadamente a desigualdade inicial. É incorreto, então, deduzir dessas participações que a distribuição da Renda Bruta é semelhante à distribuição da Renda Inicial. Outro aspecto discutível 4 é o procedimento descrito na nota de rodapé 11, de utilizar o valor do consumo em lugar da renda no caso dos três primeiros décimos da distribuição da renda obtida da PO, considerando que as rendas desses décimos parecem subestimadas. Por que corrigir apenas esses décimos, se tudo indica que as rendas altas também são subdeclaradas? Esse procedimento de correção dos dados causa uma redução na altura das três primeiras colunas do Gráfico 8. O uso das rendas declaradas mostraria uma distribuição dos tributos indiretos ainda mais regressiva. De qualquer maneira, o documento conclui que do ponto de vista distributivo, nosso sistema tributário tem um impacto imediato aproximadamente neutro, o que já é claramente inapropriado para o objetivo de reduzir a desigualdade da distribuição da renda no país. Ainda que o objetivo principal do sistema tributário seja outro, ele tam- Econômica, Rio de Janeiro, v.5, n.1, p , junho 2003-Impressa em fevereiro 2004

9 R ODOL O HO MANN 143 bém deveria contribuir para atenuar as enormes desigualdades de renda do país. 6. Conclusão O documento da SPE mostra que o Brasil não tem conseguido usar os sistemas tributário e de gasto social de forma a afetar substancialmente a extrema desigualdade da renda observada no País (BRASIL, 2003, p. 12). O gasto social é um conjunto bastante heterogêneo de despesas, com finalidades diversas, não cabendo exigir (como deixa claro o próprio documento) que todos sejam focalizadas no combate à pobreza, como ocorre com os atuais programas de Renda-Mínima e Bolsa-Escola. Mas é claro que o conjunto desses gastos pode e deve ser reformulado de maneira a contribuir mais efetivamente para reduzir a desigualdade da distribuição da renda no país. O fato de a distribuição do gasto social não ser a causa única ou principal do elevado grau de desigualdade da distribuição da renda no país não pode ser justificativa para desprezá-la como instrumento da política econômica, a ser usado paralelamente a um sistema tributário que seja claramente progressivo. Notas 1 Os décimos da distribuição têm sido erroneamente denominados decis. Decis são separatrizes, isto é, valores do rendimento. Da mesma maneira que os três quartis dividem a distribuição em quatro quartos, os nove decis dividem a distribuição em dez décimos e os 99 percentis dividem a distribuição em cem centésimos. 2 Essa linha de pobreza é equivalente a meio salário mínimo de agosto de 1980, de acordo com o INPC. 3 Essa inconsistência metodológica me foi apontada por ernando Gaiger Silveira. 4 Aspecto também assinalado por ernando Gaiger Silveira. Referências bibliográficas BRASIL. Ministério da azenda. Gasto Social do Governo Central 2001 e Brasília, D : Secretaria de Política Econômica, Disponível em: reproduzido em versão impressa nesta edição. Econômica,Rio de Janeiro,v.5, n.1, p , junho 2003-Impressa em fevereiro 2004

10 144 APOSENTADORIAS E PENSÕES HO MANN, R. A contribuição de aposentadorias e do rendimento agrícola para a desigualdade do rendimento domiciliar per capita no Brasil. In: BENECKE, D.W.; NASCIMENTO, R. (org.) Política social preventiva: desafio para o Brasil. Rio de Janeiro, Konrad-Adenauer-Stiftung, 2003a, p Inequality in Brazil: the contribution of pensions. Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v. 57, n. 4, out./dez. 2003b, p Recebido para publicação em janeiro de Econômica, Rio de Janeiro, v.5, n.1, p , junho 2003-Impressa em fevereiro 2004

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