Plantios florestais com fins econômicos e ambientais: Desafios e oportunidades
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- Cíntia Aldeia Assunção
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1 Plantios florestais com fins econômicos e ambientais: Desafios e oportunidades Maria Jose Brito Zakia Mariana Carvalhaes Silvana Nobre Helena Carrascosa...
2 O que nós já sabemos e podemos recomendar? Linha do Tempo [CELLRANGE] [CELLRANGE] Cerca de 40 pessoas Conselho científico 9 Instituições pesquisas, universidades, empresas ongs WRI, IUCN... [CELLRANGE] [CELLRANGE] [CELLRANGE] [CELLRANGE] [CELLRANGE] [CELLRANGE] A saga continua
3 Nova Lei Florestal a)cadastro Ambiental Rural b)programa de Regularização Ambiental - - PRAs, c)compensação da Reserva Legal d)servidão Ambiental e)arrendamento de excedente de reserva legal ou servidão ambiental ou RPPN f)projeto de recomposição de área degradada e alterada (PRADA) instrumento de planejamento das ações de recomposição, segundo metodologias, cronograma e insumos. O que recomendar?
4 Para Fins de Recomposição Agricultura familiar Ate 4 MF 4 a 10 MF Mais que 10 MF Se o desmatamento ( legal ou ilegal ) ocorreu antes de 22 de julho de 2008 Se o desmatamento foi após 22 de julho de 2008 mas COM AUTORIZAÇÃO O PRA seguirá as disposições transitórias 1.Parte das APPs pode continuar em uso com conservação de água e solo 2.A RL será representada pelos remanescentes existentes, independente da % que ocupar no imóvel. 3. A recomposição da APP pode prever manejo. 4. As funções ambientais da APP e da RL seguem resolução SMA O PRA seguirá as disposições transitórias 1.Parte das APPs pode continuar em uso com conservação de água e solo 2.A RL é obrigatória 20% incluindo APP 3. A APP não pode ter manejo manejo. 4. A RL pode ser manejada 5. A RL pode ser compensada em outros imóveis ou UC 6. As funções ambientais da APP e da RL seguem resolução SMA Sistema agroflorestal na APP
5 Estimativa do área a recompor ( mínimo). Base :LUPA Após CAR números serão reais Desconto 4 MF Déficit para 20% APP a recompor RL a recompor % do excedente será usado para compensação 50% do excedente será usado para compensação 25% do excedente será usado para compensação Se for bom 67% da área rural terá RL 75% das APPs hídricas serão recompostas Consumo de madeira em SP ano 2013 = m3 ( m³ de nativa) IBGE e ITTO
6 E a organização : Polos (economia e paisagem)
7 Dá Dinheiro? E a função Ambiental? Área VPL (R$/ha) BC VET (R$/ha) VPLA (R$/ha.a no) TIR% (sem imposto) TIR% Cerrado , ,53% 4,33% Floresta Estacional Semidecidual Floresta Ombrófila Densa Contato Cerrado e Floresta Ombrófila Contato Floresta Ombrófila Densa e Floresta Ombrófila Mista Floresta Ombrófila Mista , ,99% 11,66% , ,99% 12,58% , ,17% 11,81% , ,52% 13,16% , ,15% 8,88%
8 Interno Externo Para elabora proposta de politica florestal... O que ajuda O que atrapalha Temos conhecimento silvicultural Conhecemos espécies adaptadas Temos conhecimento industrial Rentabilidade do projeto é boa Rentabilidade melhor que as alternativas Regularização Ambiental Mercado suficientemente grande Mercado demandante (crescente) recursos para fomento à inovação Assistência técnica ainda não estruturada Visão geral de curto prazo Pesquisa de longo prazo ainda não suficiente. Burocracia do processo Financiamento Dificuldade para escrever projetos de fomento Instabilidade da economia
9 O que plantar ( uso econômico/ambiental )- Tudo junto e misturado carro-chefe + Interessantes + Biodiversidade Lista espécies IBot ( biodiversidade) Listinha das madeireiras Atenção : Curvas de crecimento, produção, teor de óleos nas folhas etc... Candeia; Uvaia; jaboticaba...
10 Como plantar ( Arranjo) Tem que plantar e planejar colheita: Documento 167 Embrapa Emoldurado Faixa
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12 N o de mudas Uso Área Espaçamento Total Mudas Biodiversidade "Carro-chefe" N Mad. "Carro-chefe" Mad. 415 Cambuci - Biodiversidade 3,16 ha Palmito 3 X 3 m Uvaia Cedro Ipê-rosa Ipê-roxo Econômico 2,89 ha - 3 X 3 m Louro-pardo Jequitibá Taiúba Total 6,05 ha
13 Sitio do Belo ; ATINA ; ALPINA ; Serraria Taubaté, Fazenda Coruputuba, CATI Frutas Vermelhas ; Instituto Fauzer; Sindicatos Rurais, TNC etc...etc...etc... Forças A localização do projeto no eixo Rio-São Paulo facilita a logística de escoamento da produção do polo, o que contribui para que a indústria tenha um mercado estável, que por sua vez tende a pagar melhor a matéria prima aos produtores A experiência da região em produzir madeira e frutas vai ajudar a vencer as dificuldades do processo novo. Existem alternativas de espécies conhecidas adaptadas à região com boas produtividades. A rentabilidade do projeto é boa. Existe conhecimento de silvicultura na região. Existem indústrias de frutas tropicais e de madeira na região que podem orientar plantio. Existe infra-estrutura de estradas, energia elétrica, rede de comunicação, universidades, mão-de-obra... Existem possibilidades de venda de madeira para energia o que reduz a sensação de risco já que a produção é no início do horizonte. A rentabilidade do projeto é maior que as rentabilidades das alternativas que o produtor tem para essas terras. Cuidados para que se efetivem A indústria precisa repassar parte dos seus lucros aos produtores de alguma forma. Esse mecanismo deve ser analisado no momento da formação do grupo de produtores que irá alimentar a indústria. Buscar pessoas que já produzem madeira e frutas para liderar o processo de adesão. Buscar assistência técnica para treinamento e plantio tecnicamente correto para que a produtividade se efetive. Ampliar visão de longo prazo, pois os projetos são longos em relação aos que a região está acostumada. Organizar assistência técnica. Buscar pessoas das indústrias para liderar o processo de adesão e formação dos grupos de plantio. Envolvê-los nas indústrias que serão criadas Envolver mão-de-obra da região, grupos industriais, pesquisadores da região para os problemas ainda não solucionados. Estruturar a indústria de produtos de energia de biomassa o quanto antes. Conscientização desse fato treinamento e apresentação dos resultados
14 Fraquezas Não temos resultados de pesquisa de longo prazo que comprovam o sucesso da silvicultura de espécies nativas para todas as espécies recomendadas. Ainda não temos suficientes espécies para recomendação para o cerrado. Ainda não temos conhecimento sistematizado de espécies suficientes de frutíferas para diversificar a produção o necessário. Como resolver Equipe de pesquisa do Estado que acompanha o crescimento para mitigar problemas. Buscar essas espécies dentre a pesquisa e com os produtores da região. Verificar com os produtores da região para termos as produtividades e as características das espécies que não incluímos. A assistência técnica precisa ser estruturada Capacitar e organizar a rede de assistência técnica Visão de curto prazo, nossa cultura ainda tem visão de negócios de curto prazo. Projetos muito longos como esse já incluem um risco só por serem longos. Apresentação dos resultados do projeto.
15 Oportunidades A iminente necessidade de regularização ambiental necessidade de fazer o CAR e o PRA urgente. O projeto é uma oportunidade de regularização que deve ser vista como um negócio novo para o produtor O mercado de madeira tem condições de absorver a produção. A quantidade a ser produzida é pequena em relação ao tamanho da demanda. O mercado busca madeira tropical muito longe de São Paulo (Amazônia) por não existir oferta. O mercado de outras frutas é crescente em São Paulo e no Brasil. O mercado de sorvetes cresce 15% ao ano. Existem linhas de financiamento de pesquisa de inovação na FAPESP Como aproveitar as oportunidades Facilitar o processo de regularização para as pessoas que aderirem ao programa (treinamento, portal, projeto pré-aprovado, etc..). De qualquer forma o mercado deve ser trabalhado, buscando clientes no eixo Rio-São Paulo onde os ganhos de logística serão maiores. Mas o mercado está aprendendo a consumir eucalipto por esse motivo. E substituir a madeira por outros produtos. Ofertar e divulgar. Fazer o mercado. Investimento em produtos consumíveis e testados no mercado (receitas de sucos, sorvetes, geleias e outros) e mercados estáveis. Fazer projetos para a FAPESP para aproveitar as linhas PIPE para o item fazer o mercado e os produtos novos de frutas.
16 Ameaças Burocratização do processo de financiamento da implantação Demora no processo de criação da indústria Burocratização do processo de aprovação de projetos de inovação Instabilidade da economia, taxas de juros dos financiamentos podem subir Como enfrentar Facilitar o processo de financiamento, fazer os projetos em conjunto, envolver as instituições financeiras no processo. Priorizar a indústria de energia e a de frutas Facilitar os processos via ajuda para escrever projetos e envolver os órgãos de fomento no processo.
17 Externo Interno O que ajuda O que atrapalha Temos conhecimento silvicultural Conhecemos espécies adaptadas Temos conhecimento industrial Rentabilidade do projeto é boa Rentabilidade melhor que as alternativas Regularização Ambiental Mercado suficientemente grande Mercado demandante (crescente) recursos para fomento à inovação Assistência técnica ainda não estruturada Visão geral de curto prazo Pesquisa de longo prazo ainda não suficiente. Burocracia do processo Financiamento Dificuldade para escrever projetos de fomento Instabilidade da economia
18 Grupo de Trabalho de Apoio à Políticas Públicas GTPP - IPEF zeze.zakia@uol.com.br
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