Disciplina: Política Internacional Contemporânea 4ª feira 14h às 18h CCP 953 Elet. M/D. Prof. Marcos Costa Lima. 1º Semestre.

Transcrição

1 Universidade Federal de Pernambuco Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Ciências Política Programa de Pós-Graduação em Ciência Política Disciplina: Política Internacional Contemporânea 4ª feira 14h às 18h CCP 953 Elet. M/D Prof. Marcos Costa Lima 1º Semestre Ementa: O Curso pretende discutir a natureza das relações internacionais como um campo de pesquisa na contemporaneidade. Neste sentido, busca articular teoria e análise empírica, e problematizá-las. Um outro diferencial do Curso é buscar a contribuição de outras áreas do conhecimento, que possam enriquecer a discussão específica do campo: a economia, sociologia e geografia política, a história, sem esquecer que o campo da RI ou da Política Global é um domínio específico da vida política e social. Definimos como fio condutor da disciplina, partir de alguns termos que são de uso corrente nas Ris, tentando abarcar a fenomenologia dos acontecimentos mundiais contemporâneos. Programa: 1) As Relações Internacionais hoje: Crise e incertezas; Novos paradigmas; Novos atores? Fiori, José Luis (2008), O sistema interestatal capitalista no início do século XXI. In: Fiori, J.L; Medeiros, Carlos; Serrano, F.(orgs.) O Mito do Colapso do Poder Americano. Rio de janeiro: Record, p.11:70. (1) Hobsbawn, Eric (1994), Rumo ao Milênio. In: Era dos Extremos. São Paulo: Cia das letras, p.537:562. (1)

2 Saraiva, José Flávio Sombra(2012), Relações Internacionais em tempos de crise: ordem sincrética e novos paradigmas. In: VI Conferência Nacional de Política Externa e Política Internacional. Relações internacionais em tempos de crise econômica e Política. Brasília: Fundação Alexandre Gusmão. P. 75:91. (1) Vaz, Alcides Costa (2012), Relações internacionais em tempos de crise política. In: VI Conferência Nacional de Política Externa e Política Internacional. Relações internacionais em tempos de crise econômica e Política. Brasília: Fundação Alexandre Gusmão. P. 13:26 (1) 2) Globalização: Histórico; Impactos; Tecnologias; Finanças e Informação; Impasses. Woods, Ngaire (2000), The Political Economy of Globalization. In: Ngaire Woods (Ed): The Political Economy of Globalization. New York: St. Martin Press, p.1:19 (2) Biersteker, Thomas (2000), Globalisation as a Mode of Thinking in Major Institutions Actors. In In: Ngaire Woods(Ed): The Political Economy of Globalization. New York: St. Martin Press, p.147:172 (2) Held,David, Mc Grew, Anthony (2002), The Global Transformation Reader.An Introduction to the Globalization debate. Cambridge: Polity Press.(2) vários artigos 3) O Pós-Guerra-Fria; Clark, Ian (2001), Globalization and the post-cold war order. In: Globalization and the transformation of politcal community. In: John Baylis & Steve Smith(Eds.): The Globalization of World Politics. New York: Oxford University Press,p.634:648. (3) Cox, Michael (2001), International history since In: John Baylis & Steve Smith (Eds.): The Globalization of World Politics. New York: Oxford University Press,p.113:137. (3) 4) Cosmopolitismo Democracia, direitos, esfera pública Linklater, Andrew (2007), Cosmopolitan citizenship. In: Critical Theory and World Politics. New York: Routledge, p.109: 125. (4) (2007), What is a good internacional citezen? In: Critical Theory and World Politics. New York: Routledge, p.63: 89 (4) Velho, Gilberto (2010), Metrópole, Cosmopolitismo e mediação. In: Horizontes Antropológicos, v.16, nº 33, jun. Porto Alegre 5) A Sociedade Civil;

3 Cox, Robert (2002), The Political Economy of a Plural World. London: Rouledge, caps. 5,6 e 10. (5) Linklater, Andrew (2001), Globalization and the transformation of politcal community. In: John Baylis & Steve Smith(Eds.): The Globalization of World Politics. New York: Oxford University Press, p.617: 633. (5) Scholte, Jan Aart (2012), Global Civil Society. In: In: Ngaire Woods(Ed): The Political Economy of Globalization. New York: St. Martin Press, p.173:201.(5) 6) O Centro Sistêmico Hegemonia; Poder, EUA, União Européia Amin, Samir (2004), Política do Imperialismo Contemporâneo. In: Atilio Borón (Org.), Nova Hegemonia Mundial. Buenos Aires, p.73: 110.(6) Bihr, Alain (2012), Crisis en Europa. Novedades en el frente? In: revista Herramientas. Nº50, ano XVI (6) Fernandes, Antonio José (2001), O Brasil e o sistema mundial de poderes. In: revista Brasileira de Política Internacional, v.44,nº1, junho. (6) Zahran, Geraldo (2012), Realismo e Idealismo nas reflexões da política externa durante a década de In: Tradição Liberal e Política Externa nos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, p.109:137. (6) Wallerstien, Immanuel (2004), O declínio do Poder Americano. Rio de Janeiro: Contraponto, caps. 1, 2 e 3 (6) 7) As Relações Internacionais na Periferia Pós-Colonialidade; Subaltern Studies; Relações Internacionais na América latina. Acharya, Amitav & Buzan, Barry (2010), Why is there no non-western interaction relations theory? In: Non-western interaction relation theory. New York: Rouledge (7) Algranati, Clara; Seoane, José (2012), La ofensiva extractivista en América Latina. Crisis global y alternativas. Revista Herramientas., nº50, ano XVI, julio. (7) Chakrabarty, Dipesh (2000), Provincializing Europe. Postcolonial Thought and Hitoricall Difference. Princeton: Princeton University Press.(7) Chatterjee, Partha (1999), Whose Imagined Community? In: The Partha Chatterjee Omnibus. New Delhi: Oxford University Press., p 3:13. (7)

4 (1999), Nationalism as a Problem in the History of Political Ideas. In: The Partha Chatterjee Omnibus. New Delhi: Oxford University Press., p 1: 35. (7) Tickner, Arlene B (2002), Los estudios internacionales en América latina? Subordinación intelectual o pensamiento emancipatório? México: alfaomega. (7) Yu, Au Loong (2009), China: End of a Model? Or the birth of a new one? New Politics Journal sept. (7) 8) Os BRICs; Furtado, João (2008), Muito além da especialização regressiva e da doença holandesa. Oportunidades para o desenvolvimento brasileiro. Novos estud. - CEBRAP no.81 São Paulo July 2008 (8) Hurrel, Andrew (2009), hegemonia, liberalismo e ordem global: qual é o espaço para potências emergentes?. In: Hurrel at al: Os Brics e a Ordem Global. Rio de Janeiro: FGV, p.9:41.(8) Lima, Maria Regina Soares de (2010), Brasil e polos emergentes do poder mundial: Rússia, Índia, China e África do Sul. In: Baumann, Renato (Org.) O Brasil e os demais BRICS. Comércio e Política. Brasília: Cepal/Ipea., p.155:179 (8) 9) As Respostas à Crise Econômica de 2008 e suas repercussões. Chesnais, François (2012), As raízes da crise econômica mundial. In: O Olho da História, Salvador, Bahia.. (9) (2012), La lucha de classes en Europa y las raíces de la crisis economica mundial. Revista Herramientas., nº49, ano XVI, marzo. (9) 10) As Novas questões: gênero, ecologia, direitos humanos. Halliday, Fred (2002), The future of international relations:fears and hopes. In: Steve Smith, Ken Booth;Marysia Zalewski (Eds.) International Theory: positivism and Beyond. Cambridge: Cambridge University Press, p.318:327 (10), Jakson, Robert & Sorensen, Georg (2007), Novas questões de RI. In:Introdução às relações Internacionais. Rio de Janeiro: Zahar Ed: 359:393. (10) Zhouri, Andréa (2008), Desenvolvimento e Conflito Ambiental. In: Marcos Costa Lima(org), Dinâmica do Capitalismo pós-guerra Fria. São Paulo: UNESP.(10)

5 Referências 1 : Acharya, Amitav & Buzan, Barry (2010), Why is there no non-western interaction relations theory? In: Non-western interaction relation theory. New York: Rouledge (7) Algranati, Clara;Seoane, José (2012), La ofensiva extractivista en América Latina. Crisis global y alternativas. Revista Herramientas., nº50, ano XVI, julio. (7) Amin, Samir (2004), Política do Imperialismo Contemporâneo. In: Atilio Borón (Org.), Nova Hegemonia Mundial. Buenos Aires, p.73: 110.(6) (Biersteker, Thomas (2000), Globalisation as a Mode of Thinking in Major Institutions Actors. In In: Ngaire Woods(Ed): The Political Economy of Globalization. New York: St. Martin Press, p.147:172 (2) Bihr, Alain (2012), Crisis en Europa. Novedades en el frente? In: revista Herramientas. Nº50, ano XVI (6) Chakrabarty, Dipesh (2000), Provincializing Europe. Postcolonial Thought and Hitoricall Difference. Princeton: Princeton University Press.(7) Chatterjee, Partha (1999), Whose Imagined Community? In: The Partha Chatterjee Omnibus. New Delhi: Oxford University Press., p 3:13. (7) (1999), Nationalism as a Problem in the History of Political Ideas. In: The Partha Chatterjee Omnibus. New Delhi: Oxford University Press., p 1: 35. (7) Chesnais, François (2012), As raízes da crise econômica mundial. In: O Olho da História, Salvador, Bahia.. (9) (2012), La lucha de classes en Europa y las raíces de la crisis economica mundial. Revista Herramientas., nº49, ano XVI, marzo. (9) Clark, Ian (2001), Globalization and the post-cold war order. In: Globalization and the transformation of politcal community. In: John Baylis & Steve Smith(Eds.): The Globalization of World Politics. New York: Oxford University Press,p.634:648. (3) Cox, Michael (2001), International history since In: John Baylis & Steve Smith(Eds.): The Globalization of World Politics. New York: Oxford University Press,p.113:137. (3) Cox, Robert (2002), The Political Economy of a Plural World. London: Rouledge, cap. 5,6 e 10. (5) Fernandes, Antonio José (2001), O Brasil e o sistema mundial de poderes. In: revista Brasileira de Política Internacional, v.44,nº1, junho. (6) 1 Cada referência está associada a um dos itens do programa, de 1 a 10.

6 Fiori, José Luis (2008), O sistema interestatal capitalista no início do século XXI. In: Fiori, J.L; Medeiros, Carlos; Serrano, F.(orgs.) O Mito do Colapso do Poder Americano. Rio de janeiro: Record, p.11:70. (1) Furtado, João (2008), Muito além da especialização regressiva e da doença holandesa. Oportunidades para o desenvolvimento brasileiro. Novos estud. - CEBRAP no.81 São Paulo July 2008 (8) Halliday, Fred (2002), The future of international relations:fears and hopes. In: Steve Smith, Ken Booth;Marysia Zalewski (Eds.) International Theory: positivism and Beyond. Cambridge: Cambridge University Press, p.318:327 (10), Held, David, Mc Grew, Anthony (2002), The Global Transformation Reader. An Introduction to the Globalization debate. Cambridge: Polity Press.(2) vários artigos Hobsbawn, Eric (1994), Rumo ao Milênio. In: Era dos Extremos. São Paulo: Cia das letras, p.537:562. (1) Hurrel, Andrew (2009), hegemonia, liberalismo e ordem global: qual é o espaço para potências emergentes?. In: Hurrel at al: Os Brics e a Ordem Global. Rio de Janeiro: FGV, p.9:41. (8) Jakson, Robert & Sorensen, Georg (2007), Novas questões de RI. In:Introdução às relações Internacionais. Rio de Janeiro: Zahar Ed: 359:393. (10) Lima, Maria Regina Soares de (2010), Brasil e polos emergentes do poder mundial: Rússia, Índia, China e África do Sul. In: Baumann, Renato (Org.) O Brasil e os demais BRICS. Comércio e Política. Brasília: Cepal/Ipea., p.155:179 (8) Linklater, Andrew (2001), Globalization and the transformation of politcal community. In: John Baylis & Steve Smith(Eds.): The Globalization of World Politics. New York: Oxford University Press, p.617: 633. (6) (2007), Cosmopolitan citizenship. In: Critical Theory and World Politics. New York: Routledge, p.109: 125. (4) (2007), What is a good internacional citezen? In: Critical Theory and World Politics. New York: Routledge, p.63: 89 (4) López, Emiliano; Vértiz, Francisco (2012), Capital transnacional y proyectos nacionales de desarrollo en América Latina. Las nuevas lógicas del extractivismo neodesarrollista. In: Revista Herramientas., nº50, ano XVI, julio. (7) Nayyar, Deepak ((2008), Development through Globalisation? In: Liberalization and Development. New Delhi: Oxford University Press., p.71:97.(2) Nye, Joseph S.Jr (2008), International Relations: the relevance of theory to practice. In: Christian Reus-Smit; Duncan Snidal (Eds.) The Oxford Hndbook of International Relations. New York: Oxford University Press, p. 648:658.

7 Saraiva, José Flávio Sombra(2012), Relações Internacionais em tempos de crise: ordem sincrética e novos paradigmas. In: VI Conferência Nacional de Política Externa e Política Internacional. Relações internacionais em tempos de crise econômica e Política. Brasília: Fundação Alexandre Gusmão. P. 75:91. (1) Scholte, Jan Aart (2012), Global Civil Society. In: In: Ngaire Woods(Ed): The Political Economy of Globalization. New York: St. Martin Press, p.173:201.(5) Stigliz, Joseph E (2012), The Way Forward: another world is Possible. In: The Price of Inequality. New York: W.W.Norton and Company, p. 265: 290. (9) Tickner, Arlene B (2002), Los estudios internacionales en América latina? Subordinación intelectual o pensamiento emancipatório? México: alfaomega. (7) Vaz, Alcides Costa (2012), Relações internacionais em tempos de crise política. In: VI Conferência Nacional de Política Externa e Política Internacional. Relações internacionais em tempos de crise econômica e Política. Brasília: Fundação Alexandre Gusmão. P. 13:26 (1) Zahran, Geraldo (2012), Realismo e Idealismo nas reflexões da política externa durante a década de In: Tradição Liberal e Política Externa nos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, p.109:137. (6) Zhouri, Andréa (2008), Desenvolvimento e Conflito Ambiental. In: Marcos Costa Lima(org), Dinâmica do Capitalismo pós-guerra Fria. São Paulo: UNESP.(10) Velho, Gilberto (2010), Metrópole, Cosmopolitismo e mediação. In: Horizontes Antropológicos, v.16, nº 33, jun. Porto Alegre (4) Yu, Au Loong (2009), China: End of a Model? Or the birth of a new one? New Politics Journal sept. (7) Wallerstien, Immanuel (2004), O declínio do Poder Americano. Rio de Janeiro: Contraponto, caps. 1, 2 e 3 (6) Woods, Ngaire (2000), The Political Economy of Globalization. In: Ngaire Woods (Ed): The Political Economy of Globalization. New York: St. Martin Press, p.1:19 (2) OBS: A Bibliografia pode ser alterada ou ampliada a depender da evolução do Curso