Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
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- Paula Luiza Ramalho di Azevedo
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1 QUESTÃO: 12 MOTIVO ALEGADO PELO CANDIDATO: O recursante solicita a anulação da questão, pois considera que não há nenhuma alternativa que equivale à lógica apresentada. ( X ) INDEFERIDO FUNDAMENTAÇÃO: Em problemas combinatórios, como é o caso desta questão, diversas podem ser as formas de expressá-los: as equações ou expressões lógicas, circuitos ou esquemas construídos com portas lógicas e as tabelas verdade são as exemplos bem conhecidos. No caso apresentado, relaciona-se a programação Ladder e expressões lógicas. Como se sabe estas últimas podem ser escritas de diversas formas, mas por álgebra booleana pode-se avaliar suas equivalências. Isso é algumas vezes necessário quando não se apresentam na forma como se deseja trabalhar, caso da situação que o candidato apresenta. Ainda, de forma direta, pode-se observar que o candidato não está errado ao afirmar que a equação por ele apresentada no recurso supracitado equivale ao problema sugerido pela questão, contudo é preciso lembrar que esta última pede para que seja escolhida, dentre as alternativas, uma que seja equivalente ao ramo dado, e isto também é factível, visto ter solução contida nas alternativas. Para tanto é desenvolvida a demonstração por álgebra boleana visando provar a equivalência das expressões, que embora não expressa da forma como o candidato gostaria, ainda assim está de acordo com o esquema apresentado e que, inclusive confere com a equação que o próprio apresenta no recurso, demonstrando ser verossímil. Sendo assim, não procede o pedido de anulação. Demonstração: Partindo da resposta correta, tem-se que:
2 QUESTÃO: 17 MOTIVO ALEGADO PELO CANDIDATO: O recursante solicita a anulação da questão, pois considera que, além da alternativa b, a alternativa a estaria correta. ( X ) INDEFERIDO FUNDAMENTAÇÃO: A única maneira de que a alternativa a possa vir a ser considerada correta e, portanto, que as razões referidas pelo recursante sejam tidas como pertinentes, é para o caso de que as palavras relação (terminologia utilizada na questão) e diferença sejam tratadas como palavras sinônimas. Deste modo, a definição de erro absoluto estaria descrita de forma correta: erros absolutos são definidos como a diferença entre o valor atual medido e um valor suposto livre de erro. Ocorre, porém, que as palavras relação e diferença não são palavras sinônimas, e tampouco se correspondem dentro do contexto em análise. Conforme define o Dicionário Houaiss: re la ção [pl.: -ões] s.f. 1 ato de informar fatos; descrição, relato 2 Lista de nomes de pessoas ou coisas; rol, listagem <rol de fornecedores> 3 o que permite relacionar fato, objeto ou indivíduo ao outro; semelhança <r. entre os dois rostos> 1 diferença 4 vinculação entre pessoas fatos ou coisas; ligação, conexão <r. de parentesco> desvinculação [...] Assim, é possível observar-se que relação é tida como palavra antônima de diferença. Neste mesmo sentido, a palavra relação observada isoladamente, fora do contexto abordado pela questão em análise, pode possuir, ainda, sentido diretamente oposto àquele indicado pelo recursante, quando é tida, por exemplo, como semelhança. Esta é uma das definições oferecidas pelo Dicionário da Língua Portuguesa Melhoramentos: Sf 1 Lista, rol. 2 Dependência, referência.3 Ligação, vinculação. 4 Relacionamento. 5 Analogia, semelhança. Dentro do contexto da metrologia, quando se analisam os erros em instrumentação, os mesmos podem ser classificados em: absolutos, relativos, sistemáticos e randômicos. 1 Segundo a chave de uso do Dicionário Houaiss, o símbolo se refere a antônimo. (cf HOUAISS, 2009, p. XII)
3 Nesta classificação, o termo relação pode ser observada na lógica dos erros relativos, que equivalem ao erro absoluto dividido pelo valor da medida. Percebe-se, portanto, que à relação é dada a conotação de razão, divisão, proporcionalidade, mas, jamais de subtração ou diferença entre numerais. Ainda, para o dicionário Michaelis, a palavra relação analisada dentro do universo matemático é definida como: 5 Mat Resultado da comparação entre duas quantidades comensuráveis; razão geométrica. Permanece, portanto, a interpretação de relação como razão, não sendo válido considerá-la como sinônimo de diferença. Portanto, diante de tais aspectos, não é possível considerar como corretas as argumentações do candidato recursante, concluindo-se que única alternativa correta nesta questão é a de letra b. Referências: HOUAISS Dicionário da Língua Portuguesa, Rio de Janeiro: Editora Objetiva, MORAES, Cícero Couto de; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Engenharia de Automação Industrial, Rio de Janeiro, LTC, 2007 p MELHORAMENTOS Minidicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Melhoraementos, MICHAELIS Online. Disponível em: < Acessado em: 19 de dezembro de 2013.
4 QUESTÃO: 24 MOTIVO ALEGADO PELO CANDIDATO: O recursante solicita alteração do gabarito por acreditar que a afirmação I da questão está incorreta, pois a afirmação é que IHM (Interface Homem-Máquina) é um subsistema que deve existir em um software SCADA, enquanto o candidato afirma que deveria ser um pode, pois segundo o requerente, o equipamento de visualização de dados pode ser uma IHM ou um computador comum. (X) INDEFERIDO FUNDAMENTAÇÃO: A questão é a definição de IHM (Interface Homem-Máquina). Uma Interface Homem-Máquina é a parte de um sistema (ou planta) que permita a um operador humano interagir com o sistema em questão. Como tal, ela pode ser tanto um hardware dedicado (com software específico embarcado) quanto um computador comum com um software para isso. Um software SCADA, então, deve ter uma IHM, que em muitos casos atuais é parte do próprio SCADA. Como referências desse fato, pode-se observar o dito em Rosário (2005), em E3 (2013) (que atesta a capacidade do software E3 em criar IHMs em software) e em SCADA (2010), que atesta que um de seus módulos consiste em uma Interface Homem-Máquina, entre outros. Em anexo, segue o texto de Rosário (2005). Referências: Rosário, J. M. Princípios de Mecatrônica. São Paulo, Pearson, E3 - Manual do Usuário. Manual do Usuário do Elipse E Disponível em Acessado em 25/11/2013. SCADA Tutorial. Elipse Software. Porto Alegre, 2010.
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6 QUESTÃO: 25 MOTIVO ALEGADO PELO CANDIDATO: O recursante solicita a anulação da questão por afirmar que não há alternativa correta, pois além dos conectores de 25 e 26 pinos, existem os conectores de 9 pinos que são muito usados atualmente, embora não sejam normalizados (afirmação IV). (X) INDEFERIDO FUNDAMENTAÇÃO: A norma EIA-232 (mesma RS-232) definiu os conectores de 25 e 26 pinos como padrões nas suas revisões D e E. Apesar de muito usado, o conector de 9 pinos nunca foi definido como um padrão na norma, sendo passível de diferentes montagens e mesmo eventuais incompatibilidades. Assim, se esse conector não é definido, ele não é padrão RS-232. O conector de um padrão de comunicação deve atender a sua norma, logo, ele é normalizado por definição. Assim, o motivo alegado pelo candidato não se aplica.
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