Escola Prática de artilharia. O TreinO e a SimulaçãO na artilharia de campanha

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1 Escola Prática de artilharia O TreinO e a SimulaçãO na artilharia de campanha

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3 Boletim da Escola Prática de Artilharia Ano VIII/II Série Propriedade Escola Prática de Artilharia Director Comandante, Coronel Art Maurício Simão Tendeiro Raleiras Supervisão e Edição 2º Comandante, TCor Art José Manuel Peres de Almeida O TREINO E A SIMULAÇÃO NA ARTILHARIA DE CAMPANHA Redacção e Coordenação 2º Comandante, TCor Art José Manuel Peres de Almeida Chefe da Secção de Formação, Maj Art Élio Teixeira dos Santos Sumário Editorial Prefácio 3 5 Colaboração Centro de Simulação do Exército Maj Art Élio Santos Cap Art Luís Laranjo Cap Art Morais dos Santos Cap Art Armando Simões Cap Art Catrola Martins Cap Art Nuno Gonçalves Ten Art Pedro Dias Ten Art Elton Feliciano As Actividades de Treino na AC 7 O Estado da Arte na Simulação do Apoio de Fogos 15 O Centro de Simulação do Exército 27 A Evolução Recente da Simulação na AC 33 Capa Cap Art João Paulo Catrola Martins O CESAFE 43 Grafismo, Paginação e Impressão Security Print Depósito Legal /04 O Treino e a Simulação no SACC da AC 53 A EPA no ano de ISSN Tiragem 500 Exemplares Periodicidade Anual NOTA: Os artigos desta publicação periódica exprimem apenas a opinião dos seus autores.

4 - Boletim da epa

5 Editorial É motivo de grande satisfação para todos quantos servem a Artilharia Portuguesa na sua Casa-Mãe a publicação do Boletim, mensageiro tradicional das actualidades no domínio do conhecimento técnico-táctico da nossa Arma. A Escola ao comemorar o seu 146º aniversário, cumpre a sua vocação de servir na vanguarda do conhecimento artilheiro, e sente renovado orgulho em dar à estampa este número do Boletim, não só porque respeita a tradição de o emitir por ocasião das comemorações do Dia da Arma de Artilharia e da sua Escola Prática, mas sobretudo, pela actualidade e importância da temática que este ano abordamos. Numa época em que os recursos são cada vez mais escassos e os constrangimentos financeiros condicionam a execução dos fogos reais, a simulação apresenta-se como o caminho a trilhar para o treino das Unidades de Artilharia garantindo elevados padrões de desempenho. Embora não substitua a execução de fogos de Artilharia que terão sempre que existir, a simulação permite, contudo, atingir patamares de grande eficiência com menores custos. Ao escolher como tema central O Treino e a Simulação na Artilharia de Campanha, divulgamos em primeiro lugar o modo como os Artilheiros desenvolvem o seu treino. Cientes da crescente importância da simulação do Apoio de Fogos, apresentamos o estado da arte nos Exércitos mais desenvolvidos e analisamos a evolução que ocorreu, desde que a Artilharia recebeu e passou a operar o INVERTRON, que tão boas recordações deixou aos Infantes, Artilheiros e Cavaleiros que nele treinaram a observação e regulação do tiro, para chegarmos ao actual sistema de simulação INFRONT. Apresentamos as características e potencialidades do Centro de Simulação de Apoio de Fogos e Efeitos (CESAFE), o qual integrando as capacidades de aquisição de objectivos, comando e controlo e de simulação, permite de forma racional, treinar os procedimentos técnico-tácticos artilheiros. Na área dos sistemas de comando e controlo e de aquisição de objectivos, a Artilharia de Campanha Portuguesa está equipada com materiais actualizados, cuja integração poderá contribuir para uma maior eficiência da Formação e no treino nas várias vertentes da coordenação do apoio de fogos e da direcção do tiro. Foi a partir destes pressupostos que a Escola perspectivou o aproveitamento das capacidades do Sistema Automático de Comando e Controlo (SACC) de Artilharia de Campanha e do sistema de simulação INFRONT, para conceber um sistema integrado de simulação de apoio de fogos e efeitos. A inauguração do CESAFE por ocasião do dia da Arma, representa um enorme salto qualitativo e materializa a intenção da Escola de avançar decisivamente no campo da simulação e de continuar a liderar o processo do Targeting terrestre. Numa visão prospectiva, tirando partido das modernas tecnologias de informação, procurar-se-á a ligação do CESAFE com o Centro de Simulação do Exército, criando sinergias entre os dois Centros e extraindo mais-valias que Boletim da epa -

6 a possibilidade de simulação da manobra e do apoio de combate, conjugada com a simulação do apoio de fogos e efeitos, podem trazer para o Exército. As acções desenvolvidas pela Escola foram, no entanto, muito para além da concretização do projecto CESAFE, abrangendo actividades no âmbito da Formação, da actualização doutrinária, da preservação do cerimonial e tradições artilheiras e das missões de interesse público, cuja multiplicidade pode ser constatada na resenha que encerra o Boletim. Em 2008, para além de continuar a procurar atingir níveis de excelência na Formação militar e artilheira, a Escola levará a efeito um Seminário de Artilharia, centrado na operacionalização do conceito das operações baseadas em efeitos, do qual procuraremos extrair conclusões que apontem caminhos para a actualização doutrinária da Arma neste domínio. Uma referência especial é devida a todos quantos participaram na concepção e execução deste Boletim, não esquecendo os que escreveram os artigos e os nossos patrocinadores, os quais em conjunto permitiram que esta edição fosse uma realidade. Aos militares e civis que servem a Artilharia na sua Escola, dirijo uma palavra de reconhecimento e de estímulo, pelo empenho, dedicação e querer que colocam na execução das tarefas que consubstanciam o cumprimento da nossa Missão. Estou certo que com o contributo empenhado de todos será possível manter e alargar o prestígio desta Casa, na linha da sua divisa Mais afinando a fama Portuguesa. Vendas Novas, 19 de Novembro de 2007 Maurício Simão Tendeiro Raleiras Coronel de Artilharia - Boletim da epa

7 Prefácio Começo por saudar os oficiais, sargentos, praças e civis que servem na Artilharia e prestar homenagem às sucessivas gerações de artilheiros que passaram por esta Escola Prática, a engrandeceram e dignificaram a nossa Arma. É com satisfação que me associo ao lançamento de mais um número do Boletim da Escola Prática de Artilharia, publicação que constitui um veículo privilegiado para a informação e divulgação das matérias que interessam à Artilharia de Campanha (AC) e para suscitar o debate entre os artilheiros sobre estas matérias. Ele é por isso o espaço adequado para a análise e reflexão prospectiva, relativamente às respostas, em termos de doutrina, tecnologia, técnica e equipamentos, que permitam cumprir eficazmente as missões que competem à AC. Missões que resultam, essencialmente, da nossa participação na segurança cooperativa no quadro das organizações internacionais a que pertencemos, designadamente a OTAN (NRF) e União Europeia (BG). São conhecidas as deficiências dos materiais de artilharia que equipam as nossas unidades operacionais, grande parte dos quais caminham rapidamente para a obsolescência, situação que condiciona a nossa plena participação naquelas organizações. O concurso da Artilharia é indispensável para que as unidades que compõem a Força Operacional Permanente do Exército disponham de efectivo poder de fogo que lhes garanta uma acrescida capacidade operacional. Estamos certos que o actual Comando do Exército está bem ciente deste facto e saberá gerir o processo de transformação em curso de forma a acautelar o desenvolvimento harmonioso e equilibrado de todas as Armas. A Lei de Programação Militar que se encontra em execução contempla a aquisição de alguns materiais de artilharia, designadamente o obus 15,5 LW, o que nos permite alimentar a esperança num novo ciclo de renovação da nossa Artilharia. Mas importa que os Artilheiros dêem o seu contributo para esta renovação. E neste sentido lanço aqui o desafio para que se constitua um fórum com vista a analisar e debater as novas tipologias dos conflitos e as tendências que se verificam na Artilharia dos Exércitos que nos servem de referência, de forma a identificar necessidades e prioridades em termos da nossa Artilharia e apresentar propostas bem fundamentadas, exequíveis e eficazes que possam ter acolhimento em próximas revisões da LPM. Como contribuição para este debate recomendo que se analise a questão dos UAV, como forma de aumentar a capacidade operacional, designadamente os tipos e as valências mais adequados às necessidades da Força. Assistimos hoje a um incremento do seu emprego no Campo de Batalha sobretudo nas acções de reconhecimento e no processo do Targeting. A Artilharia, pela sua vocação como entidade coordenadora do apoio de fogos está particularmente indicada para exercer o controlo destes meios, como aliás acontece em muitos dos Exércitos dos nossos Boletim da epa -

8 aliados. Mas se não tomarmos a iniciativa, mais cedo ou mais tarde, outros o farão por nós. Uma outra área que deverá continuar a merecer a nossa prioridade diz respeito à formação e treino dos nossos quadros e tropas. Neste campo a avaliação tem sido muito positiva, comprovada pelas competências e elevado desempenho revelados pela generalidade do nosso pessoal. Mas importa não repousar nos bons resultados já obtidos, antes continuar a prosseguir os níveis de excelência de uma preparação militar que se apresenta cada vez mais exigente. No que se refere ao treino, são conhecidas as dificuldades crescentes na execução de exercícios seja pelos elevados custos envolvidos seja pelas restrições de vária ordem que limitam as possibilidades da sua realização. É por isso necessário encontrar formas inovadoras de prosseguir o treino sem quebra da eficácia. A simulação apresenta-se cada vez mais como a solução. Sabemos que a simulação não dispensa completamente o treino real mas pode reduzi-lo substancialmente. É por isso que o tema deste Boletim é de grande interesse e actualidade ao versar precisamente sobre O treino e a simulação na Artilharia de Campanha. O seu lançamento coincide com a inauguração do Centro de Simulação de Apoio de Fogos e Efeitos (CESAFE) e nele se analisam as actividades do treino e se faz o historial da simulação na AC. Inclui artigos sobre: As actividades de treino na AC; O estado da arte na simulação do apoio de fogos; O Centro de Simulação do Exército; A evolução recente da simulação na AC; O CESAFE; O treino e a simulação no Sistema Automático de Comando e Controlo (SACC) da AC. Este novo Centro (CESAFE), integrando componentes ligadas ao Comando e Controlo, Aquisição de Objectivos e Simulação do Apoio de Fogos, vem dar resposta aos desafios da formação e treino na AC, num contexto de crescentes restrições à execução de fogos reais. Pretende-se que, num futuro próximo, o CESAFE evolua para um patamar superior de integração passando a estar ligado, utilizando as modernas tecnologias de informação, ao Centro de Simulação do Exército, constituindo-se este último como o centro privilegiado para a simulação das acções da manobra e outros apoios de combate, e assumindo o CESAFE a simulação do apoio de fogos e dos efeitos. A EPA ao inaugurar o CESAFE está de parabéns e demonstra, uma vez mais, a sua capacidade de iniciativa e de inovação, colocando-se numa posição de vanguarda em termos da simulação e aumentando significativamente a eficácia e eficiência da formação e treino na AC. O Director Honorário da Arma de Artilharia Aníbal José Rocha Ferreira da Silva Tenente-General - Boletim da epa

9 As Actividades de Treino na Artilharia de Campanha Cap Art Nuno Alexandre Rosa Morais dos Santos 1 Cap Art Nuno Pedro Leite Gonçalves 1. INTRODUÇÃO Este artigo surge na sequência do esforço desenvolvido pela Escola Prática de Artilharia, no melhoramento do sistema de simulação de Artilharia de Campanha (AC), que nos conduz a uma reflexão sobre a temática do treino. Tem como principal objectivo, apresentar um conjunto de ideias associadas às actividades de treino dos artilheiros. O artigo está estruturado em três partes distintas. Numa primeira parte iremos apresentar, ainda que de forma sintética, uma retrospectiva histórica do treino onde salientamos a importância da experiência e a forma como se encontra vertida no treino. Na segunda parte, faremos uma abordagem a nível nacional, procurando analisar o treino desenvolvido quer na Escola Prática de Artilharia (EPA), quer nos Grupos de Artilharia de Campanha (GAC). Na terceira parte, através de uma análise da formação e treino dos artilheiros dos Estados Unidos da América (EUA) procuramos apresentar uma perspectiva diferente do treino. O Treino na AC é considerado fundamental para o cumprimento da sua missão, que consiste na execução de fogos de supressão, neutralização e destruição, através dos seus sistemas de armas e integração de todo o apoio de fogos nas operações da força. A Instrução, o Treino e a Formação tendem a confundir-se devido ao carácter específico e extremamente técnico da Arma de Artilharia. No entanto existe a necessidade de clarificar aquilo que se entende como Treino. O conceito de Treino engloba toda a formação ministrada na U/E/O de colocação cuja finalidade é manter ou aumentar os níveis de proficiência individuais. O Treino Colectivo é o conjunto de actividades cujo objectivo visa o melhoramento da eficácia de equipas, unidades ou formações, para que estas funcionem como entidades coesas e possam, assim, maximizar a capacidade operacional. Também interessa referir o conceito de Treino de Aperfeiçoamento Operacional (orientado para uma missão) pois este abrange o conjunto de actividades de treino e treino colectivo que visam actualizar, consolidar, aperfeiçoar e desenvolver capacidades específicas orientadas para uma missão. 1 Adjunto da Secção de Programação, Avaliação e Estudos Técnicos / Direcção de Formação / EPA 2 Comandante da Bateria de Formação / Grupo de Formação / EPA Glossário de Termos de Formação, Educação e Treino do Exército (2004): 60 4 Glossário de Termos de Formação, Educação e Treino do Exército (2004): 61 5 Glossário de Termos de Formação, Educação e Treino do Exército (2004): 62 Boletim da epa -

10 As Actividades de Treino na Artilharia de Campanha 2. SÍNTESE HISTÓRICA DO TREINO As ara% de fogottiveram o seu aparecimento nos fins do Século XIII e início do Século XIV mas tinham efeitos meramente psicológicos. Pensa-se também que os países da Europa que p"imeiro conheceram a artilharia pirobalistica foram os da península ibérica, para onde os mouros de África a trouxeram. Seguidamente foi na regência de D. Pedro ( ) que se estabeleceu uma verdadeira política de aquisição na Artilharia, através da compra na Flandres de pólvora e) de um elevado número de peças de artilharia. O treino dos artilheiros apoiava-se na execução de tiro real, através de ensaio e erro, em que para se obter uma utilização bem sucedida da arma, a experiência do Artilheiro e o constante testar da arma era fundamental para fazer face às suas alterações técnicas. Através dos tempos assistimos a uma evolução natural dos materiais de AC. Num dos artigos do primeiro número da Revista de Artilharia, datado de 104 e reeditado em 14, descreve-se pormenorizadamente a Bateria de 15 cm T.R. que equipava a EPA. Este artigo destaca o elevado valor dado à experiência, obtida através de um treino cuidado das guarnições das armas e revela a natureza técnica da instrução, que ainda se mantém como imagem de referência da Artilharia no século XXI. A EPA para além do seu polígono de tiro, teve durante alguns anos a responsabilidade de gerir o polígono de tiro de Alcochete, facto que permitiu uma clara progressão do treino e uma mais valia parala experiência d,s miitares. Em 1953, om a cmç o do Campo de Instrução Militar, em Santa Margarida, começou a ser possível o treino da AC no apoio às Unidades de Manobra. A vertente táctica, até então menos explorada, passou a ter um elevado incremento na formação do artilheiro. Posteriormente, durante a Guerra do Ultramar ( ), o treino específico do artilheiro foi muitas vezes posto de parte, tendo revertido para um treino típico de Infantaria. Com o final da guerra do Ultramar surgiram então novas aquisições de materiais que permitiram uma evolução nos conhecimentos e uma actualização do treino. 6 BARROCA, Mário, DUARTE, Luís, MONTEIRO, João, (200) Nova história militar de Portugal, Vol 1 : 58 7 Revista de Artilharia nº1 (1904) 8 Infante D. Pedro, Regente de Portugal entre 149 e BARROCA, Mário, DUARTE, Luís, MONTEIRO, João, (200) Nova história militar de Portugal, Vol 1 : 60 - Boletim da epa

11 As Actividades de Treino na Artilharia de Campanha 3. O TREINO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA a. Perspectiva Nacional A carreira de um artilheiro está intimamente ligada ao Tiro de Artilharia, especialmente durante a fase de formação curricular do jovem Oficial e Sargento de Artilharia. Não sendo possível fazer uma dissociação destes dois factores, fica condicionado o método de treino, que tende a ser realizado de forma semelhante à formação. Este facto contribui para uma maior incidência na componente técnica em detrimento da táctica, que tal como sabemos, se encontra ligada e subordinada à Táctica da Manobra. A aliança entre o treino e a formação é permanente, sendo a realização de tiro real o método de treino primordial, pese embora, a simulação comece a ocupar espaço próprio nas actividades de treino artilheiro. O polígono de tiro da EPA continua a ser uma ferramenta fundamental para a prática contínua do tiro real de AC, apesar das suas limitações em termos de espaço. Importa também reaçr recent a$uii ão o,moderno SistemaAutmt%code Com Controlo (SACC)para a Artilharia, que perm}tm o artler melho$ar amsua frmação e te procedimentos tácticos e técnicos. A implementação e a divulgação do SACC implicou o repensar do treino artilheiro, permitindo o salto há muito esperado, do cálculo manual para o cálculo automático do Tiro de AC. Actualmente, no Exército Português, a AC encontra-se representada na EPA e nos GAC da Brigada Mecaniz!da (BrigMec) e dab%i 'dade Intervnção (BrigInt), sendo o exercício por excelência da AC, o exercício EFICÁCIA que, como veremos mais à frente, constitui uma importante referência e que tende a ser integrado num exercício da BrigMec da série Rosa Brava. A EPA, na sequência do processo de transformação desenvolve o seu principal esforço na formação. Mantém cont do como encargo operaional o Pelotão de Aquisição de Objectivos (PAO), o qual apresenta uma dupla valência, por um lado encargo operacional da EPA, que o apronta para participar nos diversos exercícios operacionais da BrigMec e da BrigInt, e por outro lado, um meio de apoio à formação nas áreas da Topografia, Meteorologia e Radares de AC. O treino do PAO na EPA é efectuado através de uma constante componente de formação (Tirocínio para Oficial de Artilharia, Curso de Formação de Sargentos e Curso de Operador Auxiliar de Topografia) e através da participação em exercícios da BrigMec e da BrigInt. Durante os exercícios, o objectivo da Topografia é fornecer controlo topográfico de 5ª ordem aos meios de aquisição de objectivos do GAC, às Baterias de Bocas de Fogo e a outros meios da Brigada conforme o necessário, enquanto as restantes Secções (Meteorologia e Radar) Boletim da epa -

12 As Actividades de Treino na Artilharia de Campanha trabalham em proveito da Brigada como um todo. Os militares que acompanham a Brigada nos exercícios efectuam, assim, o seu treino Colectivo, ao nível deste escalão, sendo o treino individual e colectivo, ao nível Secção, da responsabilidade da EPA. As Secções de Radar (Secção Radar de Localização de Alvos Móveis e Secção Radar de Localização de Armas) têm possibilidade de efectuar um treino individual, porque os radares têm o seu próprio modo de funcionamento de treino, que permite a cada operador treinar com um grau de satisfação bastante bom na apreensão dos conhecimentos e com menores custos. Figura 1 - Radar AN/TPQ 6 do Pelotão de Aquisição de Objectivos Nos GAC o treino baseia-se maioritariamente no esforço para a manutenção da sua capacidade operacional, utilizando amiúde o Campo Militar de Santa Margarida. Além de ministrarem a instrução de material aos seus homens, desenvolvem um conjunto de exercícios e treinos que permitem conservar a sua operaciona idade baseado num planeamento faseado em imls de treino, com a definição de objectivos e de etapas intermédias para o cumprimento da missão 10. Figura 2 - Treino no Campo Militar de Santa Margarida 10 CARVALHO, Ana, (2007) Jornal do Exército 10 - Boletim da epa

13 As Actividades de Treino na Artilharia de Campanha Os GAC centram o seu treino no combate, recorrendo frequentemente a um treino, ao nível Brigada, integrado com outras Armas e Serviços por forma a p,imizar o comando e controlo. Fazem também uso dos sistemas de simulação, como é o caso, do Centro de Simulação do xército e do INFRONT na EPA, evitando assim gastos supérfluos, rentabilizando as infraestruturas de treino. Aliado a este treino, está o conceito do CESAFE que será abordado noutro artigo deste Boletim, e que por esse motivo, não será aqui desenvolvido. Figura - Simulador de Tiro INFRONT Analisando por fim o exercício EFICÁCIA, podemos agora compreender o grau de importância deste exercício, pois é aqui que a Artilharia poderá testar, com um elevado grau de confiança, a qualidade do treino individual e colectivo e a adequação às suas necessidades. Na nossa opinião, o exercício Eficácia deverá ser o culminar do Treino Colectivo, com fogos reais, para a AC e permitir a introdução de novas práticas, que poderão conduzir a um aumento do grau de operacionalidade das unidades. b. Treino dos artilheiros nos EUA De forma a obter uma perspectiva exterior, seleccionámos como referência, o treino dos Artilheiros do exército dos Estados Unidos da América (EUA). À semelhança do que acontece no nosso país, o treino procura desenvolver nos artilheiros, tácticas, técnicas e procedimentos para empregar o apoio de fogos em apoio do comandante da manobra. Boletim da epa - 11

14 As Actividades de Treino na Artilharia de Campanha Figura Operador de Bocas de Fogo dos EUA É através de um treino intensivo, que os artilheiros se tornam táctica e tecnicamente proficientes, que a doutrina existente se desenvolve e refina, e que as unidades se preparam para obter sucesso no Campo de Batalha. O treino da Artilharia de Campanha tem como objectivo, desenvolver o conhecimento sobre os materiais de artilharia, direcção do tiro, sistemas de aquisição de objectivos, emprego em apoio de operações de armas combinadas e inclui, o estudo e as práticas de tiro para munições convencionais. Na Field Artillery School, em Fort Sill, os militares (Oficiais, Sargentos e Praças) após efectuarem a sua formação são posteriormente colocados nas unidades de artilharia, que incluem as Baterias 155mm AP, Baterias 105mm rebocado e Baterias Multiple Launch Rocket System (MLRS), onde irão completar e aperfeiçoar o seu treino operacional. Um facto de relevo é a tomada de consciência que o treino de combate é perigoso e envolve riscos. Para os EUA a mentalidade de zero erros não é garantia de qualidade porque conduz o s ldado à esitação e ao penmamn o rue e#err]r p]d]r] ter problemas na sua carreira. Erros acontecem mas através de uma liderança responsável os erros podem ser reduzidos. O tre]n% colectivo é desenhad paraobter a máxima proficiência no trabalho de equipa e no desempenho de determinadas tarefas que deverão estar normalizadas. Os exercícios de treino são simulados o mais realisticamente possível de modo a verificar e a validar todo o treino de combate e as condições em que o próprio combate se desenvolve, quer sejam de â"bito técnico ou táctico. O treino está organizado de forma aos Comandantes de Batalhão (Grupo no nosso caso) treinarem os Comandantes de Bateria. Estes, por sua vez, treinam os Comandantes de Pelotão e assim por diante até chegar ao soldado. Este t]e no é xecutado de acordo com a doutrina vigente, podendo esta ser adaptada ou mesmo alterada, por forma a ajustar-se às exigências específicas de cada missão. No final, a doutrina será divulgada, garantindo desta forma, ao nível dos procedimentos, uma maior uniformização das actividades do treino. 1 - Boletim da epa

15 As Actividades de Treino na Artilharia de Campanha Todo o treino é orientado para a prática e para um objectivo que terá de fornecer a informação necessária para saber se uma qualquer tarefa foi ou não realizada com sucesso. O treino traduz-se na realização de uma tarefa que está bem descrita e que fará sentido em condições reais. Este princípio é claramente visto na chamada dos reservistas, cujo treino é bem definido de maneira a atingir rapidamente o nível pretendido para o desempenho da missão e como é óbvio, não inclui desperdício de tempo e de recursos. Nos EUA, todo o treino está orientado para o treino conjunto e combinado. Através desta premissa, a normalização do treino e da sua proficiência, surge como uma recompensa em termos operacionais. Este treino é praticado regularmente e o seu nível é mantido através de uma avaliação contínua por parte dos Comandantes, que desenham programas de treino e agem de acordo com as necessidades, motivando os seus homens e forçando-os a melhorar. A integração com os sistemas de simulação ajuda o treino individual e colectivo e dá consistência à implementação da doutrina através da correcta aplicação das tácticas e dos procedimentos do combatente. Por fim, interessa fazer uma referência ao programa do Combat Training Center (CTC) que foi desenhado para ser o programa de treino por excelência do Exército Americano. Este programa engloba a capacidade de treino para os Batalhões (Grupos), Brigadas, Divisões e Corpo de Exército num ambiente que permite a unidades individualizadas prepararem e executarem as suas missões num ambiente realista. 4. CONCLUSÕES A formação do artilheiro é caracterizada por uma grande componente técnica, onde a experiência e o treino em condições reais são fundamentais para atingir elevados padrões de desempenho. Neste contexto, o treino assumiu-se sempre como fundamental para a Artilharia, em virtude do elevado nível de desempenho exigido aos artilheiros, para a realização de fogos precisos e oportunos. O método de treino primordial continua, assim, assente na realização de tiro real, apesar da simulação começar já a ocupar um espaço próprio nas actividades de treino, uma vez que permite treinar com qualidade, em condições próximas das reais e com uma redução significativa dos custos. A implementação do CESAFE irá facultar à AC uma ferramenta de treino fundamental, para a manutenção da operacionalidade das suas unidades, permitindo o treino próximo das condições reais, mas com menores custos. Importa também realçar a recente aquisição do SACC, que permite ao artilheiro melhorar a sua formação e treinar procedimentos tácticos e técnicos. Nos EUA, os exercícios de treino são simulados, o mais realisticamente possível, de modo a verificar e a validar todo o treino de combate e as condições em que ele se desenvolve, quer sejam Boletim da epa - 1

16 As Actividades de Treino na Artilharia de Campanha de âmbito técnico ou táctico. Contudo, não deixam de considerar o treino real como necessário, embora perigoso, e não descuram os riscos que este envolve, porém, são apologistas de que zero erros não são garantia de qualidade, uma vez que conduz o soldado à hesitação e ao medo de errar. O futuro aponta assim, para uma maior utilização de sistemas de simulação, reduzindo a utilização de meios reais, cujo custo é obviamente mais elevado. Referências Bibliográficas: - BARCA, M]ri, DUARTE, Luís, MONTEIRO, João, (2003) Nova história militar de Portugal Vo) 1 - CARVALhO, Ana, (2007) Jornal do Exército - Glossário de Termos de Formação, Educação e Treino do Exército (2004) - MC Manual de Táctica de Artilharia de Campanha (2004) - Revista de Artilharia nº1 (104) ÁREAS ELECTRÓNICA COMPONENTES NOVAS REPRESENTADAS E PRODUTOS ELECTRÓNICA TESTE E MEDIDA E BANCADAS ELECTRÓNICA MILITAR E AERONÁUTICA SUBSISTÊNCIA EM CAMPANHA NBQ EOD GERADORES ILUMINAÇÃO VIATURAS PROTECÇÃO PESSOAL E ALIMENTAÇÃO LIOFILIZADA Rua Bento de Jesus Caraça, nº 5 A-B Tercena BARCARENA Telefone: Fax: Emai: geral@lasi.pt 1 - Boletim da epa

17 O Estado da Arte na simulação de Apoio de Fogos Cap Art João Paulo Catrola Martins 1 If many roads lead to the winning of the conflict, controlling and directing firepower must be the superhighway. Scoring devastating and decisive hits on the enemy is the essence of how superiority is ultimately achieved. William Miller, INTRODUÇÃO Os conflitos actuais caracterizam-se por variarem rapidamente entre o ambiente urbano e terreno aberto. Torna-se assim mais difícil a adaptação do combatente ao ambiente operacional onde tem de combater. Em consonância, e com a finalidade de propiciar a adaptação e facilitar a transição entre os ambientes operacionais, foram desenvolvidas uma série de ferramentas que nos permitem criar uma realidade virtual muito próxima daquela em que vivemos. Concorrentemente podem ser simulados cenários potencialmente perigosos ou cuja execução real seja demasiado onerosa ou incomportável face às actuais restrições orçamentais. Nos dias de hoje, a área do Apoio de Fogos passa por uma realidade semelhante. A execução de fogos reais constitui uma actividade dispendiosa e que comporta riscos potenciais, dado ser executada em condições próximas das reais, constituindo no entanto uma actividade essencial na preparação das forças para situações de combate real. Com o objectivo de reduzir custos, riscos e de aumentar a proficiência operacional dos elementos da Artilharia de Campanha surgiram os sistemas de simulação de Apoio de Fogos. Neste artigo procuraremos definir uma linha comum entre alguns sistemas existentes e descrever alguns dos sistemas de simulação de Apoio de Fogos mais actuais. 2. CONCEITO DOS SISTEMAS DE SIMULAÇÃO O conceito geral subjacente aos sistemas de simulação de Apoio de Fogos consiste no treino dos procedimentos relativos ao processamento do Apoio de Fogos, reduzindo os custos e o perigo inerente à execução do tiro de Artilharia ou de qualquer outro tipo de fogos. A actual tendência destes sistemas assenta na simulação de todos os subsistemas do Sistema de Apoio de Fogos - Comando e Controlo, Aquisição de Objectivos e Sistemas de Armas - através de simuladores separados ou integrados. A modularidade é aliás uma das características destes 1 Adjunto da Secção de Formação / Direcção de Formação / EPA Boletim da epa - 1

18 O Estado da Arte na simulação de Apoio de Fogos sistemas, quer em termos de componentes quer mesmo no software que lhes dá vida (Figura 1). Assim, por norma, estes sistemas são compostos por: - Uma Estação do Operador, onde se controla todo o sistema; - Um Gerador Gráfico (que pode ou não ser um subsistema independente); - Projectores ou monitores onde será exibido o cenário de simulação e onde os formandos irão interagir com o sistema. Numa situação ideal, os formandos operarão aparelhos simulados mas idênticos aos aparelhos reais. Figura 1 - Esquema geral de um Simulador de Apoio de Fogos Se analisarmos os acmumissistmas de imulação de Apoio de Fogo, verificamos que existe uma estrutura comum entre eles. Destacam-se algumas características comuns: - Grande ênfase dada ao treino dos Observadores Avançados, nomeadamente aos procedimentos técnicos de conduta do tiro; - O uso de efeitos especiais cada vez mais realistas que recriam o ambiente operacional contemporâneo, tendo mesmo a capacidade de recriar ambientes reais; - Capacidade de integração com outros sistemas de simulação, nomeadamente simuladores de tiro, simuladores de sistemas de comando e controlo, aparelhos nas armas e simuladores de voo. 1 - Boletim da epa

19 O Estado da Arte na simulação de Apoio de Fogos Verifica-se ainda uma tendência para o treino do Observador Universal, alargando a simulação do Apoio de Fogos a elementos de outras Armas e/ou Ramos, como é o caso da simulação integrada do guiamento de aeronaves em missões de CAS (Close Air Support - Apoio Aéreo Próximo), envolvendo em simultâneo o FAC (Forward Air Controler - Controlador Aéreo Avançado) e o Piloto. 3. SISTEMAS DE SIMULAÇÃO DE APOIO DE FOGOS a. Artillery Training Simulation System (ATSS) Este é um sistema multimédia baseado em computador, desenhado para treinar os procedimentos artilheiros a todos os níveis do Exército. Tem a capacidade de treinar os procedimentos artilheiros individuais ou colectivos (por equipas ou por unidades), permitindo concorrentemente a familiarização com os equipamentos e o treino da operação dos mesmos, uma vez que utiliza sistemas reais. A simulação é executada em várias estações, podendo estas ser, estações de formador, estações de treino, estações centrais ligadas entre si por uma LAN (Local Area Network). Está desenhado para poder ser ampliado de modo a possibilitar a ligação das estações de trabalho, equipamentos, modelos e, se necessário, sistemas reais tais como sistemas de Comando e Controlo, Estações Meteorológicas, Sistemas de Armas e Sistemas de Vigilância ou de Aquisição de Objectivos. Um dos pontos fortes do sistema consiste na inclusão de equipamento real na simulação. Deste modo consegue-se, tanto quanto possível, uma experiência virtual próxima da real. Os equipamentos integrados na simulação podem incluir: - Aparelhos de visão nocturna e/ou câmaras térmicas; - Telémetros LASER e/ou Goniómetros; - Sistemas de controlo de tiro; - Viaturas de reconhecimento. Figura 2 - As várias componentes do ATSS (USA) Boletim da epa - 1

20 O Estado da Arte na simulação de Apoio de Fogos Algumas das principais características do sistema são: - Sistema tridimensional (3D) completo, com elevação modelada do terreno e modelos digitais 3D; - Capacidade de treino do OAv (Observador Avançado), Comandantes de Secção de Bocas de Fogo (Cmdt Sec BF), PCT/GAC (Posto Central de Tiro/Grupo de Artilharia de Campanha), PCT/BBF (Posto Central de Tiro/Bateria de Bocas de Fogo) e OAF (Oficiais de Apoio de Fogos); - Simulação das armas e objectivos inimigos; - Forças geradas por computador; - Controlo total do formador sobre o que cada estação/aluno está executar; - Execução simultânea de diferentes cenários em diferentes estações; - Simulação ambiental; - Ligação em rede; - Transportável; - Simulação do equipamento militar; - Capacidade para debriefing pós-acção. O sistema possui dois modos de treino: Individual e Colectivo. No Treino Individual são treinados isoladamente os OAv, OAF, PCT/GAC, PCT/BBF e Cmdt Sec BF. No Treino Colectivo o sistema pode ser configurado para treinar as seguintes combinações: - OAF com os OAv subordinados; - PCT/BBF com as Sec BF; - PCT/GAC com os PCT/BBF; - PCT com OAF e OAV ou um GAC completo. Figura - Sala com um cenário no ATSS (reparar nos terminais juntos aos computadores) 1 - Boletim da epa

21 O Estado da Arte na simulação de Apoio de Fogos b. Call For Fire Trainer (CFFT) O CFFT (Simulador de Pedido de Tiro) pretende ser um simulador para o treino de observadores universais. Consegue simular condições para gerar Pedidos de Tiro e regular o tiro de Artilharia, Morteiros, Artilharia Naval e CAS. Usa equipamentos simulados, tais como Telémetros LASER, que podem interagir com o cenário, garantindo assim o treino dos procedimentos inerentes ao planeamento e execução do apoio de fogos. Baseado em software de arquitectura aberta, pode ser facilmente aperfeiçoado e, uma vez que utiliza protocolos standard, pode ligar-se a outros sistemas de simulação, nomeadamente ao ATSS. Figura - Um cenário no CFFT Algumas das suas principais características são: - Simulação em ambiente 3D realista com sons e efeitos; - Simulação de armas e de objectivos; - Forças geradas pelo computador; - O formador tem controlo sobre todos os aspectos do sistema a partir do seu posto; - Capacidade de executar missões distintas em cada estação; - Simulação de diferentes condições de visibilidade (fumos, dia/noite em diferentes horas, sombras, sol/lua, nevoeiro, etc.); - Produção de efeitos realistas, associados às armas e munições; - Simulação de munições especiais: Iluminante, WP (White Phosphorous - Fumos) e de guiamento terminal por IR (Infra Red - Infra Vermelhos): - Comunicações por voz e digitais; - Possibilidade de montagem fixa ou móvel; - Interface para aparelhos de entrada de dados reais ou simulados; - Possibilidade de usar equipamento militar simulado; - Capacidade de ligação a um simulador de voo, para as missões de CAS; - Permite o debriefing pós-acção. Boletim da epa - 1

22 O Estado da Arte na simulação de Apoio de Fogos Figura - Uma missão CAS em execução no CFFT Este simulador permite realizar as seguintes tarefas de treino: Pedido Inicial de Tiro e correcções subsequentes, Missões de Tiro em simultâneo, orientação do OAV, medição de distâncias, designação dos objectivos por qualquer um dos três métodos (coordenadas rectangulares, coordenadas polares ou desvios métricos), Tiro Mergulhante e Tiro Vertical e sua regulação em Tiro de Área, missões de Supressão e Supressão Imediata, Eficácia com várias munições, iluminação coordenada e iluminação continua, tiro sobre objectivos em movimento, desencadear eficácias sobre Objectivos (Obj) planeados, Regulações de Precisão em Percussão e Tempos, Regulação de Precisão de fogos de morteiro, Obj irregulares, regulação de missões especiais como Barragens, Fogos de Massa, empenhamento simultâneo e Transporte de Tiro, Fumos e Fumos Imediatos, Regulação de Tiro de Artilharia Naval, ataque a Obj com munição Copperhead, ataque com CAS, executar pedidos de CAS imediatos, executar missões de SEAD (Suppression of Enemy Air Defence), Planeamento e ensaio das missões. c. Joint Fires and Effects Trainer System (JFETS) Poucos sistemas de simulação causaram tanto impacto e criaram tanta expectativa como o JFETS. Este sistema contou com a participação de especialistas em efeitos especiais da indústria cinematográfica de hollywood. O sistema visa recriar as operações MOUT e não se orienta tanto para a simulação técnica como os sistemas anteriormente descritos, mas sim para condicionar os procedimentos dos soldados e para estimular a sua capacidade de tomar a decisão mais adequada ao cenário em que se encontra. Pode ser combinado com qualquer um dos sistemas referidos anteriormente. É um sistema fixo, sedeado na Escola de Artilharia em Fort Sill, EUA, e que compreende quatro módulos: 0 - Boletim da epa

23 O Estado da Arte na simulação de Apoio de Fogos - Módulo de Ambiente Urbano (MAU); - Módulo de Terreno Aberto (MTA); - Módulo de Briefing / Debriefing ; - Módulo de Comando de Fogos e Efeitos. Os dois primeiros módulos têm por finalidade simular o Ambiente de Operações Contemporâneo (AOC) da maneira mais realística possível, encenando o ambiente que o soldado vai encontrar. Pretende-se deste modo assegurar o cumprimento das ROE (Rules Of Engagement - Regras de Empenhamento) e a selecção do melhor sistema de armas para atacar determinado objectivo e produzir os efeitos desejados. Por exemplo, se as ROE não permitem o ataque a objectivos perto de locais de culto religioso, o observador só poderá pedir fogos sobre esse objectivo caso este constitua uma ameaça directa para as nossas forças, e ainda assim, terá de decidir quanto ao meio e método de ataque a empregar. Este é o tipo de situação que se pretende treinar: a capacidade de tomar decisões, face aos condicionamentos impostos e aos efeitos pretendidos. Um exemplo disto é um cenário típico em que se pode ver roupa estendida nas janelas, podendo o OAv deduzir pelo movimento da roupa qual a direcção em que sopra o vento, e assim utilizar esta informação caso se pretenda empregar fumos. Noutra situação poderá ver-se um cão que passeia pela rua, o qual pára e ladra. Porque está a ladrar? Porque há insurgentes no telhado de um dos prédios. O soldado em treino tem de se aperceber destes indícios e utilizá-los em seu proveito. Pretende-se criar no soldado a necessidade permanente de obter informação, processá-la e de a utilizar. Outra das grandes vantagens deste sistema é que tudo o que o militar faz fica gravado para posterior análise. Figura 6 - Soldados treinam no JFETS (USA) Boletim da epa - 1

24 O Estado da Arte na simulação de Apoio de Fogos 4. ESPANHA (SIMACA) O Simulador de Artilharia de Campanha (SIMACA), é um sistema que tem como objectivo treinar os procedimentos de Artilharia de Campanha ao nível GAC. Tem os meios para treinar as bocas de fogo, PCT de BBF e GAC, OAF e OAv. Permite a nda os observadores treinarem os seus proced3mntos, desde a orientação inicial, Pedidos de Tiro e correcções subsequentes com todo o tipo de munições mais comuns. Podem usar equipamentos simulados (Goniómetros, Binóculos, GPS - Global Positioning System - etc) para conferir maior realismo ao treino. Toda a geração de cenários é baseada em sistemas gráficos de alto desempenho. O sistema simula condições ambientais tais como dia/noite e nevoeiro sendo também possível, simular objectivos estacionários ou em movimento. Os cenários são representações fotográficas reais de áreas geográficas, facilitando assim a adaptação dos OAv ao Teatro de Operações onde poderão actuar. O sistema tem a capacidade de se ligar com outros semelhantes através do protocolo hla (High Level Architecture - Arquitectura de Alto Nível). O operador controla toda a simulação e cenário através da sua consola. Figura 7 - SIMACA (SP) 5. OUTROS SISTEMAS Muitos são os sistemas em uso nos vários países da NATO e fora da Aliança. De modo a não tornar este artigo muito extenso e exaustivo, pode-se consultar na lista abaixo apresentada, os sistemas mais significativos em uso actualmente. a. Áustria Finalidade Sistema Fornecedor Ano de Serviço Ultimo Upgrade Fogos Indirectos - OAv BTS ELBIT 004 Fogos Indirectos - OAv ALSA90 CAE Invertron 1 - Boletim da epa

25 O Estado da Arte na simulação de Apoio de Fogos b. Bélgica Finalidade Sistema Fornecedor Fogos Indirectos - OAv Fogos Indirectos - OAv Individual Simulator Forward Observer Classroom Trainer Forward Observer Phoenix Simulation (UK) CAE Invertron (UK) Ano de Serviço 1 1 Ultimo Upgrade c. Dinamarca Finalidade Sistema Fornecedor Ano de Serviço Ultimo Upgrade Fogos Indirectos - OAv Artillery Observe Simulator Phoenix Simulation (UK) 1 d. Canadá Finalidade Sistema Fornecedor Ano de Serviço Ultimo Upgrade Fogos Indirectos - OAv Apoio Aéreo - Forward Air Controllers Fogos Indirectos - OAv ISTAR - Aircraft and AFV Recognition Fogos Indirectos Trainer Fogos Indirectos Trainer Phoenix Fogos Indirectos Trainer Recognition Trainer (RT) FATS FATS e. Espanha Finalidade Sistema Fornecedor Fogos Indirectos - Planeamento e Coordenação do Apoio de Fogos Fogos Indirectos - OAv SIMACA (Simulador de AC) SIMACA (Simulador de AC) TECNOBIT (SP) TECNOBIT (SP) Ano de Serviço Ultimo Upgrade f. Hungria Finalidade Sistema Fornecedor Ano de Serviço Ultimo Upgrade Fogos Indirectos - OAv BAGLYAS Fire Control Simulator ARTIFEX incorporated Boletim da epa -

26 O Estado da Arte na simulação de Apoio de Fogos g. Holanda Finalidade Sistema Fornecedor Fogos Indirectos - Planeamento e Coordenação do Apoio de Fogos Fire Support Trainings System (VUIST) Ano de Serviço Ultimo Upgrade Elbit, haifa, Israel Fogos Indirectos - OAv Forward Observer Trainer (WRNTR) CAE, Burgesshill, UK h. Suécia Finalidade Sistema Fornecedor Fogos Indirectos - Planeamento e Coordenação do Apoio de Fogos Ano de Serviço Ultimo Upgrade STA-Lv C-ITS Fogos Indirectos - OAv ESIM C-ITS i. Suiça Finalidade Sistema Fornecedor Ano de Serviço Ultimo Upgrade Simulador de Armas - Obuses SAPh KAWEST RUAG (SUI) CONCLUSÕES A simulação é uma ferramenta cada vez mais utilizada pelos exércitos modernos. Permite-lhes treinar os seus soldados em condições o mais realistas possível, muito próximas dos cenários que podem vir a encontrar e com economia de recursos. É notória a tendência dos exércitos em adquirirem sistemas de simulação modernos e multifuncionais, de modo a possibilitarem o treino integrado dos vários componentes do sistema de apoio de fogos. Outra das vantagens que se destaca nos modernos sistemas de simulação são a economia e a seg rança, peseembora o seu amtocust( de aquisição. Em termos de economia de custos, o retorno do investimento efectuado é directamente proporcional ao quantitativo de formandos treinados no sistema e ao número de horas de utilização. É claro que nesta contabilidade não entram as vidas poupadas em combate, pois a essas não pode ser atribuído um preço. Importa salientar, como nota final, que a Artilharia de Campanha foi pioneira e lidera, de - Boletim da epa

27 O Estado da Arte na simulação de Apoio de Fogos uma forma geral e global, a utilização de sistemas de i#ulção modernos. S tuação a que não é estranho o facto de já o t'r sido aquando do aparecimento dos sistemas de C2 informatizados. Referências Bibliográficas: - Corporation, F. T. (n.d.). ARTILLERY TRAINING SIMULATION SYSTEM. Retrieved SET 2007, from Corporation, F. T. (n.d.). Call for Fire Trainer. Retrieved SET 2007, from com: - Desc. (2007, ABR). NATO TSWG CATALOGUE OF SIMULATION SYSTEMS. - Gourley, S. R. (n.d.). FATC HigMTech Training. Retrieved Agosto, 00, from Military Training Technology: cfm?docid= (n.d.). Retrieved AGO/SET 2007, from com/default.htm - Miller, William. (n.d.). Bring on the Firepower. Retrieved Agosto 4, 00, from Military Training Technology: cfm?docid=620 - Tecnobit. (n.d.). Retrieved AGO 28, 2007, from es/en/lineas/simulacion_ficha_simaca.asp Boletim da epa -

28 - Boletim da epa

29 O Centro de Simulação do Exército CENTRO DE SIMULAÇÃO DO EXÉRCITO 1. INTRODUÇÃO O Centro de Simulação do Exército (CSimulEx), foi criado em Outubro de 2005 após a extinção dos Institutos d]sm amos e am cri!ç]o d Institu] de Estudos= Superi%res M litares (IESM), passou a depender directamente da Direcção de Formação do Comando da Instrução e Doutrina. As instalações onde funciona actualmente foram criadas em 001 constituindo-se então numa infra-estrutura autónoma unicamente destinada à Simulação de Operações Militares. Neste Centro são utilizadas, para além do sistema de simulação VIGRESTE (Visualização Gráfica e Estudo do Terreno), outras ferramentas informáticas para apoio aos exercícios, entre as quais se destacam o Sistema de Gestão de Informação (IMS Information Management System), produzido neste Centro. Estas ferramentas e os restantes recursos existentes neste Centro são empenhados para a execução de Exercícios Nacionais e Internacionais. No âmbito Nacional, destacam-se a participação em exercícios ORION e das Brigadas Operacionais e a nível internacional destacamse os CAX com a Eslovénia, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Angola. As instalações do Centro albergaram ainda exercícios NATO, como sejam o Cooperative Nuget 2002 e Joint Vision 04. Recentemente, e devido à colaboração com o Instituto Geográfico do Exército (IGeoE), foi possível estender a área de utilização geográfica do Sistema de Simulação VIGRESTE, para fora do território nacional continental. Desta feita, já foi possível executar um exercício no arquipélago da Madeira (Zarco 07). Foi também xecmtaa]uma demonstraão de at ação do sistema VIGRESTE na região de Luanda e é possível empregar o VIGRESTE em exercícios de simulação em qualquer região da qual o IGeoE disponibilize informação geográfica. 2. O SISTEMA DE SIMULAÇÃO VIGRESTE A génese do sistema de simulação VIGRESTE remonta a 1988, quando se pretendeu aplicar numa plataforma digital o sistema de Jogos de Guerra First Battle até então desenvolvidos sobre uma mesa de jogo convencional. O desenvolvimento desta ideia foi consubstanciado num projecto de Investigação e Desenvolvimento (I&D) que passou a designar-se por Simulação de Operações Militares (SIMOPMIL) e que envolveu o ex-instituto de Altos Estudos Militares (IAEM), a Escola Prática de Transmissões (EPT) e o Instituto Geográfico do Exército (IGeoE). Ao ex-iaem coube a definição dos requisitos do sistema que seria desenvolvido pela EPT, ficando à responsabilidade do IGeoE a preparação dos modelos digitais de representação do terreno em formato compatível com a aplicação. O sistema VIGRESTE veio a ser utilizado pela primeira vez em 1993, apoiando a execução de exercícios Boletim da epa -

30 O Centro de Simulação do Exército tácticos do tipo CPX (Command Post Exercise), constituindo assim no Exército Português o marco inicial no conceito de exercícios apoiados por computador. O sistema passou depois a ser utilizado no apoio à formação de Oficiais que frequentam os Cursos de Promoção a Capitão, de rmção a Oficial Superior e de Estado-Maior. Características de Armamento e de viaturas O sistema de simulação VIGRESTE dispõe nas suas bases de dados as características de um conjunto vasto de materiais, armamentos e equipamentos. Este sistema permite a simulação da projecção e deslocamento das unidades militares, das principais operações de combate, apoio de combate e apoio de serviços. Oferece uma visualização do terreno na escala 1:50.000, com alta resolução, possibilitando a transição entre várias vistas que evidenciam diferentes características do terreno e também a prévia definição das condições meteorológicas e de visibilidade, bem como o ritmo de jogo, permitindo por exemplo que se desenvolva num só dia um exercício que na realidade demoraria vários dias. A primeira versão do Sistema de Simulação VIGRESTE, que estava assente na plataforma UNIX sofreu um upgrade em 1998, passando a funcionar na plataforma Windows NT e desempenhando novas funcionalidades. Assim, o VIGRESTE continuou a servir fundamentalmente o ex-iaem bem como outras entidades do Exército, na execução de Jogos de Guerra assistidos por computador. O sucesso deste Sistema foi desde sempre reconhecido pelos seus utilizadores, chegando inclusivamente a ser estudada a hipótese deste se constituir junto da NATO como o sistema adoptado para escalões Batalhão e Brigada. - Boletim da epa

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