1. Quais são as duas principais funções de um sistema operacional? R: controlar o hardware e permitir executar os softwares.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1. Quais são as duas principais funções de um sistema operacional? R: controlar o hardware e permitir executar os softwares."

Transcrição

1 PROBLEMAS 1. Quais são as duas principais funções de um sistema operacional? R: controlar o hardware e permitir executar os softwares. 2. O que é multiprogramação? R: A Multiprogramação faz com que a CPU fique com vários programas simultaneamente ativos na memória e permite que um programa seja executado enquanto outro espera por E/S. Ela faz a CPU suportar a execução de múltiplos programas independentes. 3. O que é a técnica de spooling? Você acha que computadores pessoais avançados terão o spooling como uma característica-padrão no futuro? R: É o processo de colocar os dados em uma área de trabalho temporária, buffer, onde um outro programa pode acessar os dados nesta área tardiamente. É útil pois quando se está usando dispositivos de velocidades diferentes, o dispositivo mais lento pode acessar o buffer e não obrigar que o dispositivo mais rápido fique o esperando. Acho que sim, já o fazem. 4. Nos primeiros computadores, todo byte de dados lido ou escrito era diretamente tratado pela CPU (isto é, não havia DMA). Quais as implicações que essa organização tem para a multiprogramação? R: Isto pode trazer perda de desempenho muito grande ao sistema. Já que com a multiprogramação você tem vários processos sendo executados sequencialmente com alternância rápida e constante, se todas operações de dados envolverem E/S, sempre que pelo menos um dos processos estiver executando E/S todos os outros tem de esperar pelo término da operação. 5. Por que o compartilhamento de tempo não foi disseminado na segunda geração de computadores? R: Pois a proteção em hardware só foi largamente empregada a partir da terceira geração. 6. A ideia de família de computadores foi introduzida nos anos 60 com os computadores de grande porte IBM System/360. Essa ideia está morta e sepultada ou ainda vive? R: Esta mais viva do que nunca. Hoje em dia todos (se não todos, em sua maioria esmagadora) os fabricantes lançam suas máquinas em famílias. 7. Uma razão para a demora da adoção das interfaces gráficas GUI era o custo do hardware necessário para supor tá-las. De quanta RAM de vídeo se precisa para suportar uma tela de texto monocromática com 25 linhas x 80 colunas de caracteres? Quanto é necessário para suportar um mapa de bits com l 024 x 768 pixels de 24 bits? Qual é o custo dessa RAM em preços de 1980 (5 dólares/kb)? Quanto custa agora? R: Supondo que cada carácter ocupe 8 bits, temos que para o primeiro se faz necessário 25x80x8 = 16KB. Já para a segunda situação temos 1024x768x24 = 18432KB. No ano de 1980 o custo da primeira seria de 80 dólares e da segunda

2 de dólares. Hoje em dia a primeira situação, preço de 0, dólares/kb a primeira solução custa 0,00042 e a segunda 0,48 dólares. 8. Das instruções a seguir, quais só podem ser executadas em modo núcleo? ( a )Desabilite todas as interrupções. ( b )Leia o horário do relógio. ( c ) Altere o horário do relógio. ( d )Altere o mapa de memória. R: Alternativas (a), (c) e (d). Estas alternativas foram escolhidas por eu as considerar perigosas. 9. Relacione algumas diferenças entre os sistemas operacionais de computadores pessoais e os sistemas operacio nais de computadores de grande porte. R: Os sistemas operacionais para computadores de grande porte são sobretudo orientados ao processamento simultâneo de muitos jobs, sendo que na maioria deles é necessária uma quantidade prodigiosa de E/S. Esses sistemas operacionais oferecem normalmente três tipos de serviço: Em lote (batch), processamento de transações e tempo compartilhado. Sistemas em lote são usados para fazer processamento de grandes volumes de dados sem interatividade com o usuário, como por exemplo cálculos do IRPF de todo o Brasil. O processamento de transações administra grandes quantidades de pequenas transações, como verificações em um e-commerce ou um banco. Sistemas de tempo compartilhado permitem que múltiplos usuários remotos executem seus jobs simultaneamente no computador, como em um acesso a um grande banco de dados de um servidor web. 10. Um computador tem um pipeline de quatro estágios. Cada estágio leva o mesmo tempo para fazer seu trabalho digamos, l ns. Quantas instruções por segundo essa máquina pode executar? R: (1/n). Onde n é nano. 11. Um revisor alerta sobre um erro de ortografia no original de um livro-texto sobre sistemas operacionais que está para ser impresso. O livro tem aproximadamente 700 páginas, cada uma com 50 linhas de 80 caracteres. Quanto tempo será preciso para percorrer eletronicamente o texto no caso de a cópia estar em cada um dos níveis de memória da Figura 1.7? Para métodos de armazenamento interno, considere que o tempo de acesso é dado por caractere; para discos, considere que o tempo é por bloco de 1024 caracteres; e, para fitas, que o tempo dado é a partir do início dos dados com acesso subsequente na mesma velocidade que o acesso a disco. R: Multiplicando os números temos que o livro tem 700x50x80=2.8M caracteres. Na memória principal temos um acesso de 2.8M * 10ns = 0,0028s. Em disco ou fitas, temos um acesso por blocos de 1024 caracteres, logo precisamos de pelo menos 2735 acessos o que leva 2735x10ms=27,35s. Como o livro não cabe na cache, tão pouco nos registradores, não faz sentido comparar estes tempos.

3 Porém, caso se tenha uma cache suficientemente grande teríamos um acesso em 1/5 do tempo do acesso pela memória principal, um acesso em 0,000056s. 12. Na Figura l.9, a MMU compara um endereço (virtual) com o conteúdo do registrador-limite, causando uma falha se for muito grande. Um projeto alternativo seria primeiro adicionar o endereço virtual ao conteúdo do registra-dor-base e então comparar o resultado com o endereço (físico) no registrador-limite. Os dois métodos são logicamente equivalentes? E quanto ao desempenho, são equivalentes? R: Lógicamente é equivalente, mas em alguns casos essa soma feita pode ser desnecessária, já que mesmo sem a soma o valor estaria maior do que o registrador-limite. 13. Quando um programa de usuário faz uma chamada ao sistema para ler ou escrever um arquivo em disco, ele fornece uma indicação de qual arquivo ele quer, um ponteiro para o buffer de dados e um contador. O controle então é transferido ao sistema operacional que chama o driver apropriado. Suponha que o driver inicie o disco, termine e só volte quando uma interrupção ocorrer. No caso da leitura do disco, obviamente quem chama deverá ser bloqueado (pois não há dados para ele). E no caso da escrita no disco? Quem chama precisa ser bloqueado aguardando o final da transferência do disco? R: Não necessariamente. A não ser que se queira garantir que a escrita foi feita antes de continuar a execução do processo, quem chama não precisa ser bloqueado. 14. Qual a diferença fundamental entre uma trap e uma interrupção? R: Uma interrupção é geralmente iniciada por um dispositivo de E/S. Faz a CPU parar o que está fazendo, salvar o seu contexto na pilha, tratar a interrupção, resgatar o contexto e continuar a execução. Já uma trap é tipicamente causada por software em condições excepcionais como a divisão por zero ou acesso inválido a memória. Fonte: wiki.answers.com 15. Um computador usa o esquema de realocação da Figura 1.9(a). Um programa tem bytes e é carregado no endereço Quais são os valores do registradorbase e do registrador-limite de acordo com o esquema descrito no texto? R: O registrador-base = e o limite = Por que é necessária uma tabela de processos em sistemas de tempo compartilhado? Essa tabela é essencial também em sistemas de computador pessoal (PC), nos quais existe apenas um processo, que detém o comando de toda a máquina até que ele termine? R: Pois a cada vez que um processo for suspenso para que a execução de outro ocorra, o seu contexto, conjunto de registradores que inclui o contador de programa, o ponteiro para pilha, outros registradores de hardware e todas as demais informações necessárias para executar aquele programa, tem que ser salvo em algum lugar, tabela de processos. Em sistemas com apenas um processo em execução, esta tabela pode ser usada pelo mecanismo de interrupções para poder salvar o contexto do processo e trata-las.

4 17. Há alguma razão para se querer montar um sistema de arquivos em um diretório não vazio? Se há, qual é? R: Sim, impossibilitar o uso dos arquivos que estavam no diretório antes do novo sistema ser montado. 18. Para cada uma das seguintes chamadas ao sistema, dê uma condição que faça com que elas falhem: fork, exec e unlink. R:. fork - falta de memória para criação do processo filho na memória. exec - número de parâmetros inválidos, e, unlink - i-número de arquivo inexistente. 19. count = write(fd, buffer, nbytes); essa chamada pode retornar algum valor em count que seja diferente de nbytes? Em caso afirmativo, por quê? R: Sim, essa chamada pode retornar algum valor diferente de nbytes. Principalmente por dois motivos, um final de arquivo foi encontrado antes, ou o arquivo não pôde ser lido. 20. Um arquivo cujo descritor é fd contém a seguinte sequencia de bytes: 3, 1, 4, 5, 9, 2, 6, 5, 3, 5. São executadas as seguintes chamadas ao sistema: lseek(fd, 3, SEEK_SET); fork(fd, &buffer, 4); onde a chamada lseek faz uma busca ao byte 3 do arquivo. O que o buffer contém ao final da leitura? R:. Não consegui encontrar em lugar algum, nem mesmo em alguma função fork contendo parâmetros. 21. Qual é a diferença essencial entre arquivos especiais de bloco e arquivos especiais de caractere? R: Arquivos especiais de bloco são usados para modelar dispositivos que fornecessem endereçamento aleatório, como discos. Já os arquivos especiais de caracteres são usados para modelar dispositivos que utilizem acesso serial aos dados, como modens e impressoras. 22. No exemplo dado na Figura 1.17, o procedimento de biblioteca é denominado read e a própria chamada ao sistema é denominada read. É essencial que ambos tenham o mesmo nome? Em caso negativo, qual é o mais importante? R: Não é necessários que ambos tenham o mesmo nome. A segunda pergunta é ambígua, pode estar se referindo a importância do procedimento ou a importância do nome do procedimento. O nome do procedimento não é importante de forma alguma, funcionalmente falando. A chamada ao sistema é mais importante que a chamada da biblioteca. Já que sem a chamada do sistema, nenhuma biblioteca pode fazer tal chamada, o que não é verdade para o contrário. O programa pode sim fazer uma chamada direta ao sistema. 23. O modelo cliente-servidor é muito usado em sistemas distribuídos. Ele pode também ser utilizado em sistemas de um único computador?

5 R: Pode sim, e esta é a tendência atual dos sistemas operacionais. Fazendo isto, busca-se um micronúcleo mínimo, muito mais fácil de gerenciar. Uma outra vantagem deste sistema é o desacoplamento dos serviços oferecidos pelo sistema, caso algum dos serviços falhe, por exemplo o sistema de arquivos, isto não vai comprometer o funcionamento da máquina como um todo. 24. Para um programador, uma chamada ao sistema se parece com qualquer outra chamada um procedimento de biblioteca. É importante que um programador saiba quais procedimentos de biblioteca resultam em chamadas ao sistema? Sob quais circunstâncias e por quê? R: É muito importante sobre a questão do desempenho. Chamadas ao sistema requerem desvio de fluxo e tratamento das chamadas que trazem consigo armazenamento e resgate de contexto, coisas que tomam tempo. 25. A Figura 1.23 mostra que várias chamadas ao sistema em Unix não têm equivalentes na API do Win32. Para cada chamada relacionada que não tenha equivalente Win32, quais são as consequências para o programador em converter um programa Unix para executar no Windows? R: Essa pergunta é capciosa. De certa forma este livro quer sempre que pode mostrar que o Unix é melhor que o Windows, a pergunta poderia ter sido feita ao contrário para mostrar superioridade do Windows sobre o Unix. A resposta para a pergunta é óbvia, ele deve procurar procedimentos com funcionalidades similares aos do Unix, ou com mesmo efeito para o usuário final. 26. Eis algumas questões para praticar conversão de unidades. (a) Quanto dura um microano em segundos? (b) Micrômetros são chamados de mícrons. Qual o tamanho de um gigamícron? (c) Quanto bytes há em 1 TB de memória? (d) A massa da Terra é de seis mil yottagramas. Qual é esse peso em quilogramas? R: (a) (b) 9-6 = 3. 1 quilômetro (c) bytes (d) 24-3 = quilogramas. 27 Escreva um shell que seja similar ao da Figura 1.19, mas que contenha código suficiente e que realmente funcione para que seja possível testa-lo. Você pode também adicionar alguns aspectos, como redirecionamento de entrada e saída, pipes e jobs em background. R:

Sistemas Operacionais Processos. Carlos Ferraz Jorge Cavalcanti Fonsêca

Sistemas Operacionais Processos. Carlos Ferraz Jorge Cavalcanti Fonsêca Sistemas Operacionais Processos Carlos Ferraz (cagf@cin.ufpe.br) Jorge Cavalcanti Fonsêca (jcbf@cin.ufpe.br) Copyright Carlos Ferraz Processo Conceito: Um programa em execução 1. Ao digitar hello, os caracteres

Leia mais

Entrada/Saída. Capítulo 5. Sistemas Operacionais João Bosco Junior -

Entrada/Saída. Capítulo 5. Sistemas Operacionais João Bosco Junior - Capítulo 5 Afirmações Entrada/Saída Introdução Processos se comunicam com o mundo externo através de dispositivos de E/S. Processos não querem ou não precisam entender como funciona o hardware. Função

Leia mais

Processo. Gerência de Processos. Um programa em execução. Centro de Informática/UFPE :: Infraestrutura de Software

Processo. Gerência de Processos. Um programa em execução. Centro de Informática/UFPE :: Infraestrutura de Software Processo Um programa em execução Gerência de Processos Contexto de Processo Conjunto de Informações para gerenciamento de processo CPU: Registradores Memória: Posições em uso E/S: Estado das requisições

Leia mais

Processo. Gerência de Processos. Um programa em execução. Centro de Informática/UFPE :: Infraestrutura de Software

Processo. Gerência de Processos. Um programa em execução. Centro de Informática/UFPE :: Infraestrutura de Software Processo Um programa em execução Gerência de Processos Contexto de Processo Conjunto de Informações para gerenciamento de processo CPU: Registradores Memória: Posições em uso E/S: Estado das requisições

Leia mais

Sistemas Operacionais e Introdução à Programação. Módulo 1 Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais e Introdução à Programação. Módulo 1 Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais e Introdução à Programação Módulo 1 Sistemas Operacionais 1 Competências: SOP 1. Compreender as abstrações de um sistema operacional e operar um sistema operacional Unix/Linux como

Leia mais

Sistemas de Entrada e Saída

Sistemas de Entrada e Saída Sistemas de Entrada e Saída Eduardo Ferreira dos Santos Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB Maio, 2016 1 / 33 Sumário 1 Dispositivos de E/S 2 Interrupções 3 Software de E/S 2

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sistemas Operacionais. Vinícius Pádua

INTRODUÇÃO. Sistemas Operacionais. Vinícius Pádua INTRODUÇÃO Sistemas Operacionais Por quê é necessário? Sistema computacional moderno composto por diversos dispositivos Responsável pelo controle? Programador de aplicativos? Necessidade de ter um software

Leia mais

Sistemas Operacionais. Sistema de entrada e Saída

Sistemas Operacionais. Sistema de entrada e Saída Sistemas Operacionais Sistema de entrada e Saída Sistema de Entrada e Saída I/O É uma das principais tarefas de um sistema computacional Como máquina abstrata o S.O. deve oferecer uma visão padronizada

Leia mais

Sistemas Operacionais. Entrada/Saída

Sistemas Operacionais. Entrada/Saída Sistemas Operacionais Entrada/Saída Atualizado em 28/02/2014 Como ocorre a comunicação de E/S Aplicação Operações de E/S Chamadas de Sistema S.O. Subsistema de E/S Núcleo (Kernel) Drivers HARDWARE Controladoras

Leia mais

Sistemas Operacionais. Interrupção e Exceção

Sistemas Operacionais. Interrupção e Exceção Sistemas Operacionais Interrupção e Exceção Interrupção e Exceção Durante a execução de um programa podem ocorrer alguns eventos inesperados, ocasionando um desvio forçado no seu fluxo de execução. Estes

Leia mais

Capítulo 5 Entrada/Saída

Capítulo 5 Entrada/Saída Capítulo 5 Entrada/Saída 5.1 Princípios do hardware de E/S 5.2 Princípios do software de E/S 5.3 Camadas do software de E/S 5.4 Discos 1 Princípios do Hardware de E/S Taxas de dados típicas de dispositivos,

Leia mais

Parte I Multiprocessamento

Parte I Multiprocessamento Sistemas Operacionais I Estrutura dos SO Prof. Gregorio Perez gregorio@uninove.br 2004 Parte I Multiprocessamento Roteiro 1 Multiprocessadores em Sistemas Fortemente Acoplados 1.1 1.2 1.3 Processamento

Leia mais

Conceitos. Pedro Cruz. EEL770 Sistemas Operacionais

Conceitos. Pedro Cruz. EEL770 Sistemas Operacionais Conceitos Pedro Cruz EEL770 Sistemas Operacionais Tipos de sistemas operacionais Computadores de grande porte Servidores Multiprocessadores Computadores pessoais Computadores portáteis Sistemas embarcados

Leia mais

Barramento. Prof. Leonardo Barreto Campos 1

Barramento. Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Barramento Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Sumário Introdução; Componentes do Computador; Funções dos Computadores; Estrutura de Interconexão; Interconexão de Barramentos Elementos de projeto de barramento;

Leia mais

Sistema de entrada e saída (E/S)- Módulos de E/S; tipos de operações de E/S

Sistema de entrada e saída (E/S)- Módulos de E/S; tipos de operações de E/S Sistema de entrada e saída (E/S)- Módulos de E/S; tipos de operações de E/S Explicitar aos alunos os modelos de entrada e saída em um computador e quais barramentos se aplicam a cada componente: memória,

Leia mais

Notas da Aula 14 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 14 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 14 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Dispositivos de E/S Uma operação de entrada e saída é aquela que envolve a leitura ou escrita de dados a partir de dispositivos que estão fora

Leia mais

Aula 03 - Concorrência. por Sediane Carmem Lunardi Hernandes

Aula 03 - Concorrência. por Sediane Carmem Lunardi Hernandes 1 Aula 03 - Concorrência por Sediane Carmem Lunardi Hernandes 2 1. Introdução Sistemas operacionais podem ser vistos como um conjunto de rotinas executadas concorrentemente de forma ordenada Princípio

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais. Sistemas Operacionais. Aula 19. Sistema de Entrada/Saída

Universidade Federal de Minas Gerais. Sistemas Operacionais. Aula 19. Sistema de Entrada/Saída Aula 19 Sistema de Entrada/Saída Sistema de E/S Por que estudar? Essenciais! Muitos tipos: - mouse - discos - impressora - scanner - rede - modem Cada fabricante complica de um jeito diferente. Tempos

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I BARRAMENTO Slide 1 Sumário Introdução Componentes de Computador Funções dos Computadores Estruturas de Interconexão Interconexão de Barramentos Slide 2 Introdução

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores Arquitetura e Organização de Computadores Unidade Central de Processamento (CPU) Givanaldo Rocha de Souza http://docente.ifrn.edu.br/givanaldorocha givanaldo.rocha@ifrn.edu.br Baseado nos slides do capítulo

Leia mais

Sistemas Operacionais Aula 15: Sistemas de I/O. Ezequiel R. Zorzal

Sistemas Operacionais Aula 15: Sistemas de I/O. Ezequiel R. Zorzal Sistemas Operacionais Aula 15: Sistemas de I/O Ezequiel R. Zorzal ezorzal@unifesp.br www.realidadeaumentada.com.br Objetivos Explorar a estrutura do subsistema de E/S de um sistema operacional Discutir

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS. TÁSSIO JOSÉ GONÇALVES GOMES

SISTEMAS OPERACIONAIS. TÁSSIO JOSÉ GONÇALVES GOMES SISTEMAS OPERACIONAIS TÁSSIO JOSÉ GONÇALVES GOMES www.tassiogoncalves.com.br tassiogoncalvesg@gmail.com CONTEÚDO - FUNDAMENTOS Sistema de computação Buffering Spooling DMA (Acesso direto a memória) Hierarquia

Leia mais

Introdução aos Sistemas Operacionais

Introdução aos Sistemas Operacionais 1 Introdução aos Sistemas Operacionais 1.1 O que é um sistema operacional 1.2 História dos sistemas operacionais 1.3 O zoológico de sistemas operacionais 1.4 Conceitos sobre sistemas operacionais 1.5 Chamadas

Leia mais

Informática I. Aula /09/2006 1

Informática I. Aula /09/2006 1 Informática I Aula 3 http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ 06/09/2006 1 Ementa Histórico dos Computadores Noções de Hardware e Software Microprocessadores Sistemas Numéricos e Representação de Dados

Leia mais

Sistemas de Entrada e Saída

Sistemas de Entrada e Saída Sistemas de Entrada e Saída Eduardo Ferreira dos Santos Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB Maio, 2016 1 / 31 Sumário 1 Interrupções 2 Camadas de Software de E/S 2 / 31 Interrupções

Leia mais

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição Capítulo 8 Suporte do sistema operacional slide 1 Objetivos e funções Conveniência: Tornar o computador mais fácil de usar. Eficiência:

Leia mais

Estruturas de Sistemas Operacionais

Estruturas de Sistemas Operacionais Estruturas de Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais - Tópicos Componentes do Sistema Serviços de Sistemas Operacionais Chamadas ao Sistema Estrutura do Sistema Máquinas Virtuais Chamadas ao Sistema

Leia mais

Capítulo 13: Sistemas de E/S. Operating System Concepts with Java 7th Edition, Nov 15, 2006

Capítulo 13: Sistemas de E/S. Operating System Concepts with Java 7th Edition, Nov 15, 2006 Capítulo 13: Sistemas de E/S Capítulo 13: Sistemas de E/S Hardware de E/S Interface de E/S da aplicação Subsistema de E/S do kernel Transformando requisições de E/S em operações de hardware Fluxos Desempenho

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sistemas Operacionais. Vinícius Pádua

INTRODUÇÃO. Sistemas Operacionais. Vinícius Pádua INTRODUÇÃO Sistemas Operacionais Por quê é necessário? Sistema computacional moderno composto por diversos dispositivos Responsável pelo controle? Programador de aplicativos? Necessidade de ter um software

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS ABERTOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar

SISTEMAS OPERACIONAIS ABERTOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar - Aula 1-1. ENTRADAS E SAIDAS Uma das principais funções dos sistemas operacionais é controlar os dispositivos de entrada e saída (E/S ou I/O). O Sistema Operacional (SO) deve ser capaz de enviar comando

Leia mais

Sistemas Operacionais II Unix: Memória e E/S. Geraldo Braz Junior

Sistemas Operacionais II Unix: Memória e E/S. Geraldo Braz Junior Sistemas Operacionais II Unix: Memória e E/S Geraldo Braz Junior Gerenciamento de Memória Gerenciamento de Memória Espaço de Endereçamento 1. Segmento de código Instruções de máquina que formam o código

Leia mais

Capítulo 5 Entrada/Saída

Capítulo 5 Entrada/Saída Capítulo 5 Entrada/Saída 5.1 Princípios do hardware de E/S 5.2 Princípios do software de E/S 5.3 Camadas do software de E/S 5.4 Discos 5.5 Relógios 5.6 Terminais com base em caracteres 5.7 Interfaces gráficas

Leia mais

Conceitos básicos e serviços dos Sistemas Operacionais

Conceitos básicos e serviços dos Sistemas Operacionais Conceitos básicos e serviços dos Sistemas Operacionais Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Instituto de Ciência e Tecnologia - ICT Universidade Federal Fluminense - UFF Tipos de serviços do S.O. Um

Leia mais

Sistemas de Computação O Sistema Operacional Unix

Sistemas de Computação O Sistema Operacional Unix Sistemas de Computação O Sistema Operacional Unix 3/8/16 1 Introdução Interrupções de hardware Execução de uma Chamada de Sistema Alocação de memória Chamadas de Sistema típicas Arquitetura do Unix Visão

Leia mais

Arquitetura de Sistemas Operacionais Francis Berenger Machado / Luiz Paulo Maia (Material Adaptado)

Arquitetura de Sistemas Operacionais Francis Berenger Machado / Luiz Paulo Maia (Material Adaptado) Arquitetura de Sistemas Operacionais Francis Berenger Machado / Luiz Paulo Maia (Material Adaptado) Capítulo 3 Concorrência Agenda Introdução Interrupções e exceções Operações de Entrada/Saída Buffering

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Slides adaptados de Prof. Dr. Marcos José Santana e Prof. Dra. Regina Helena Carlucci Santana baseados no livro Sistemas Operacionais Modernos de A. Tanenbaum Tipos e Estrutura System

Leia mais

Computadores e Programação (DCC/UFRJ)

Computadores e Programação (DCC/UFRJ) Computadores e Programação (DCC/UFRJ) Aula 3: 1 2 3 Abstrações do Sistema Operacional Memória virtual Abstração que dá a cada processo a ilusão de que ele possui uso exclusivo da memória principal Todo

Leia mais

Introdução e Conceitos Básicos

Introdução e Conceitos Básicos Universidade Federal do Acre Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Bacharelado em Sistemas de Informação Introdução e Conceitos Básicos Macilon Araújo Costa Neto macilon@ufac.br Capítulo 1 do livro

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Aula 19: Memória Virtual: Introdução Diego Passos Última Aula Paginação Método de gerenciamento de memória mais usado hoje. Espaço de endereçamento de um processo é

Leia mais

Fundamentos da Informática Aula 03 - Sistemas operacionais: Software em segundo plano Exercícios Professor: Danilo Giacobo

Fundamentos da Informática Aula 03 - Sistemas operacionais: Software em segundo plano Exercícios Professor: Danilo Giacobo Fundamentos da Informática Aula 03 - Sistemas operacionais: Software em segundo plano Exercícios Professor: Danilo Giacobo Múltipla escolha 1. Em que consiste um sistema operacional: a. Um conjunto de

Leia mais

Capítulo 2. Multiprogramação. Conteúdo. Objetivo. Recordando. Recordando. DCA-108 Sistemas Operacionais

Capítulo 2. Multiprogramação. Conteúdo. Objetivo. Recordando. Recordando. DCA-108 Sistemas Operacionais DCA-108 Sistemas Operacionais Capítulo 2 Luiz Affonso Guedes www.dca.ufrn.br/~affonso affonso@dca.ufrn.br Multiprogramação Luiz Affonso Guedes 1 Luiz Affonso Guedes 2 Conteúdo Caracterização de um SO Moderno

Leia mais

SOP - TADS Processos. Revisão Ultima aula

SOP - TADS Processos. Revisão Ultima aula SOP - TADS Processos Prof. Ricardo José Pfitscher dcc2rjp@joinville.udesc.br Material cedido por: Prof. Rafael Rodrigues Obelheiro Prof. Maurício Aronne Pillon Revisão Ultima aula Revisão de hardware Processador

Leia mais

Técnicas Avançadas de Programação

Técnicas Avançadas de Programação Sumário Técnicas Avançadas de Programação Prof. João Marcos M. da Silva Departamento de Engenharia de Telecomunicações Escola de Engenharia Universidade Federal Fluminense Agosto de 2011 Prof. João Marcos

Leia mais

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição. Capítulo 12 Estrutura e função do processador

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição. Capítulo 12 Estrutura e função do processador William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição Capítulo 12 Estrutura e função do processador slide 1 Estrutura da CPU CPU precisa: Buscar instruções. Interpretar instruções. Obter

Leia mais

Sistemas Operacionais. BSI / UAB 2013 Hélio Crestana Guardia

Sistemas Operacionais. BSI / UAB 2013 Hélio Crestana Guardia Sistemas Operacionais BSI / UAB 2013 Hélio Crestana Guardia Visão do SO SO: camada de software, executado diretamente sobre o hardware (físico ou virtual) Permite que hardware seja usado de forma eficiente

Leia mais

SOP - TADS Fundamentos de Sistemas Operacionais

SOP - TADS Fundamentos de Sistemas Operacionais SOP - TADS Fundamentos de Sistemas Operacionais Prof. Ricardo José Pfitscher dcc2rjp@joinville.udesc.br Material cedido por: Prof. Rafael Rodrigues Obelheiro Prof. Maurício Aronne Pillon Revisão Ultima

Leia mais

Entrada. Saída. Entrada e Saída. Sistemas Operacionais

Entrada. Saída. Entrada e Saída. Sistemas Operacionais Entrada Saída Entrada e Saída Sistemas Operacionais Introdução Todos os processos dependem de recursos de entrada e saída. Seja para receber dados ou para apresentar resultados. Há diversos tipos de dispositivos

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO BACHARELADO EM INFORMÁTICA SISTEMAS OPERACIONAIS I 1 0 SEM/05 Teste 1 Unidade I DURAÇÃO: 50 MINUTOS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO BACHARELADO EM INFORMÁTICA SISTEMAS OPERACIONAIS I 1 0 SEM/05 Teste 1 Unidade I DURAÇÃO: 50 MINUTOS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO BACHARELADO EM INFORMÁTICA SISTEMAS OPERACIONAIS I 1 0 SEM/05 Teste 1 Unidade I DURAÇÃO: 50 MINUTOS Aluno: GABARITO Escore: 1 a Questão (30) Assinale a(s) resposta(s)

Leia mais

Sistemas Operacionais II. Linux 2: Threads, Escalonamento, Gerenciamento de Memória e Sistemas de Arquivos

Sistemas Operacionais II. Linux 2: Threads, Escalonamento, Gerenciamento de Memória e Sistemas de Arquivos Sistemas Operacionais II Linux 2: Threads, Escalonamento, Gerenciamento de Memória e Sistemas de Arquivos Threads Suporte a threads no núcleo; Foi definida uma nova chamada ao sistema não presente no Unix:

Leia mais

PROCESSOS. Sistemas Operacionais. Vinícius Pádua

PROCESSOS. Sistemas Operacionais. Vinícius Pádua PROCESSOS Sistemas Operacionais Processo Conceito mais importante em SO SO também é um processo Multiprogramação Relembrando Execução simultânea de vários processos CPU salta de processo em processo Ilusão

Leia mais

Processos O conceito de processos é fundamental para a implementação de um sistema multiprogramável. De uma maneira geral, um processo pode ser entend

Processos O conceito de processos é fundamental para a implementação de um sistema multiprogramável. De uma maneira geral, um processo pode ser entend Concorrência Nos sistemas Monoprogramáveis somente um programa pode estar em execução por vez, permanecendo o processador dedicado a esta única tarefa. Os recursos como memória, processador e dispositivos

Leia mais

PCS-2529 Introdução aos Processadores. Prof. Dr. Paulo Sérgio Cugnasca

PCS-2529 Introdução aos Processadores. Prof. Dr. Paulo Sérgio Cugnasca PCS-2529 Introdução aos Processadores Prof. Dr. Paulo Sérgio Cugnasca 1 2 Existem 4 esquemas diferentes de E/S possíveis, cada um se aplicando em uma determinada situação. E/S Programada. E/S Acionada

Leia mais

Capítulo 6 Nível do Sistema Operacional

Capítulo 6 Nível do Sistema Operacional Capítulo 6 Nível do Sistema Operacional - Sistema Operacional: Programa que, do ponto de vista do programador, adiciona uma grande quantidade de instruções e funcionalidades bem além das disponibilizadas

Leia mais

Sistemas Operacionais. Conceito de Processos

Sistemas Operacionais. Conceito de Processos Sistemas Operacionais Conceito de Processos Processos Conceito de processo Estado de um processo Troca de contexto e PCB Fila de Processo Escalonador Comunicação entre processos Processo Um sistema operacional

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores Arquitetura e Organização de Computadores Estrutura e Função do Processador Material adaptado, atualizado e traduzido de: STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. 5ª edição Organização

Leia mais

Gerência de Dispositivos. Adão de Melo Neto

Gerência de Dispositivos. Adão de Melo Neto Gerência de Dispositivos Adão de Melo Neto 1 Gerência de Dispositivos Introdução Acesso ao Subsistema de E/S Subsistema de E/S Device Drivers Controladores Dispositivos de E/S Discos Magnéticos Desempenho,

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Entrada e Saída Slide 1 Entrada e Saída Dispositivos Externos E/S Programada Organização e Arquitetura de Computadores I Sumário E/S Dirigida por Interrupção

Leia mais

UFRJ IM - DCC. Sistemas Operacionais I. Unidade IV Gerência de Recursos Entrada e Saída. 02/12/2014 Prof. Valeria M. Bastos

UFRJ IM - DCC. Sistemas Operacionais I. Unidade IV Gerência de Recursos Entrada e Saída. 02/12/2014 Prof. Valeria M. Bastos UFRJ IM - DCC Sistemas Operacionais I Unidade IV Gerência de Recursos Entrada e Saída 02/12/2014 Prof. Valeria M. Bastos 1 ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE Gerência de Entrada e Saída Fundamentos Evolução Estrutura

Leia mais

Prof. Kleber R. Rovai

Prof. Kleber R. Rovai Msn: klrovai@hotmail.com E-mail: Skype: klrovai 2 1 Programa: sequência de instruções com diferentes fluxos de execução comandos condicionais e interativos (entidade passiva); Processo: um programa em

Leia mais

2ª Lista de Exercícios de Arquitetura de Computadores

2ª Lista de Exercícios de Arquitetura de Computadores 2ª Lista de Exercícios de Arquitetura de Computadores 1. Descreva as funções desempenhadas pelos escalonadores de curto, médio e longo prazo em um SO. 2. Cite três motivos pelos quais o controle do processador

Leia mais

Exercícios Cap I. 1.1, 1.2, 1.3 (somente letras (a), (b) e (c)) , 1.8 e 1.12 IC - UFF

Exercícios Cap I. 1.1, 1.2, 1.3 (somente letras (a), (b) e (c)) , 1.8 e 1.12 IC - UFF Exercícios Cap I 1.1, 1.2, 1.3 (somente letras (a), (b) e (c)) 1.5 1.7, 1.8 e 1.12 Sistemas Operacionais Visão geral e evolução dos SOs Sistema Operacional? Um programa que controla a execução dos programas

Leia mais

AGT0001 Algoritmos Aula 01 O Computador

AGT0001 Algoritmos Aula 01 O Computador AGT0001 Algoritmos Aula 01 O Computador Karina Girardi Roggia karina.roggia@udesc.br Departamento de Ciência da Computação Centro de Ciências Tecnológicas Universidade do Estado de Santa Catarina 2016

Leia mais

Arquitetura e organização de computadores

Arquitetura e organização de computadores Arquitetura e organização de computadores 3º. Semestre - Sistemas de informação Prof. Emiliano S. Monteiro Classificação de computadores Grande porte: Supercomputadores e Mainframes Médio porte: Minicomputadores

Leia mais

Sistemas Operacionais. Visão Geral

Sistemas Operacionais. Visão Geral Sistemas Operacionais P R O F. B R U N O A L B U Q U E R Q U E S C R I G N O L I Visão Geral Organização da Apresentação Introdução Componentes de um Sistema de Computação Conceito de SO Objetivos de um

Leia mais

Gerência de Dispositivos. Adão de Melo Neto

Gerência de Dispositivos. Adão de Melo Neto Gerência de Dispositivos Adão de Melo Neto 1 Gerência de Dispositivos Gerência de Dispositivos Dispositivos de E/S Device Drivers Controladores Subsistema de E/S 2 Gerência de Dispositivos A gerência de

Leia mais

SSC0611 Arquitetura de Computadores

SSC0611 Arquitetura de Computadores SSC0611 Arquitetura de Computadores 6ª Aula Entrada e Saída Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Estrutura da máquina de von Neumann Dispositivos Periféricos Interface com o mundo exterior

Leia mais

Gerência de Entrada e Saída

Gerência de Entrada e Saída Gerência de Entrada e Saída Dispositivos de Entrada e Saída (1) Constituídos de 2 partes: Mecânica Eletrônica Controladora ou Adaptadora Controladora Placa ligada a um slot livre, ou inserida diretamente

Leia mais

Entrada e Saída e Dispositivos

Entrada e Saída e Dispositivos Entrada e Saída e Dispositivos Uma das funções do Sistema Operacional é: - Gerência de dispositivos de E/S. Operações: - Tratamento de interrupções - Tratamento erros - Interfaceamento entre os dispositivos

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

ARQUITETURA DE COMPUTADORES 01001111 01110010 01100111 01100001 01101110 01101001 01111010 01100001 11100111 11100011 01101111 00100000 01100100 01100101 00100000 01000011 01101111 01101101 01110000 01110101 01110100 01100001 01100100

Leia mais

Hardware: Componentes Básicos. Sistema de Computador Pessoal. Anatomia de um Teclado. Estrutura do Computador. Arquitetura e Organização

Hardware: Componentes Básicos. Sistema de Computador Pessoal. Anatomia de um Teclado. Estrutura do Computador. Arquitetura e Organização Hardware: Componentes Básicos Arquitetura dos Computadores Dispositivos de Entrada Processamento Dispositivos de Saída Armazenamento Marco Antonio Montebello Júnior marco.antonio@aes.edu.br Sistema de

Leia mais

Exercícios de Sistemas Operacionais 3 B (1) Gerência de Dispositivos de Entrada e Saída

Exercícios de Sistemas Operacionais 3 B (1) Gerência de Dispositivos de Entrada e Saída Nome: Exercícios de Sistemas Operacionais 3 B (1) Gerência de Dispositivos de Entrada e Saída 1. A gerência de dispositivos de entrada e saída é uma das principais e mais complexas funções de um sistema

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais 04 Processos Introdução Um sistema de computação quase sempre tem mais atividades a executar que o número de processadores disponíveis. Diferentes tarefas têm necessidades distintas

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS OPERACIONAIS SEMANA 13

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS OPERACIONAIS SEMANA 13 INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS OPERACIONAIS outubro/2013 SEMANA 13 Conceitos sobre s. Visão geral, s de usuário e de, modelos de multiing, ciclo de vida. Exemplos nos sistemas operacionais. 1 - Introdução Thread

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sistemas Operacionais. Vinícius Pádua

INTRODUÇÃO. Sistemas Operacionais. Vinícius Pádua INTRODUÇÃO Sistemas Operacionais Por quê é necessário? Sistema computacional moderno composto por diversos dispositivos Responsável pelo controle? Programador de aplicativos? Necessidade de ter um software

Leia mais

SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA

SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA REVISÃO DE ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Arquitetura X Organização Arquitetura - Atributos de um Sistema Computacional como visto pelo programador, isto é a estrutura

Leia mais

Sis i te t mas a O perac a i c o i nai a s um p ouco c d a a h is i tó t ria i. a... SO His i t s ó t r ó ic i o

Sis i te t mas a O perac a i c o i nai a s um p ouco c d a a h is i tó t ria i. a... SO His i t s ó t r ó ic i o Sistemas Operacionais um pouco da história... - Evolução dos SO s através do tempo - Novas técnicas não são assimiladas simultaneamente por todos - Década de 40, não existia SO - O programador é o faz

Leia mais

Problemas com Entrada e Saída

Problemas com Entrada e Saída Problemas com Entrada e Saída Periféricos possuem características diferentes Geram diferentes quantidades de dados Em velocidades diferentes Em formatos diferentes Periféricos são mais lentos que UCP e

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Slides adaptados de Prof. Dr. Marcos José Santana, Prof. Dra. Regina Helena Carlucci Santana e Sarita Mazzini Bruschi baseados no livro Sistemas Operacionais Modernos de A. Tanenbaum

Leia mais

Arquitetura de Sistemas Operacionais

Arquitetura de Sistemas Operacionais Arquitetura de Sistemas Operacionais Prof. Alexandre Beletti Arquitetura de Sistemas Operacionais Sistemas monolíticos Sistemas em camadas Máquinas virtuais Sistemas cliente-servidor 1 Sistemas Monolíticos

Leia mais

Apresentação. Ementa da Disciplina. Objetivo da Disciplina. DCA-108 Sistemas Operacionais. Referências Bibliográfica. Referências Bibliográfica

Apresentação. Ementa da Disciplina. Objetivo da Disciplina. DCA-108 Sistemas Operacionais. Referências Bibliográfica. Referências Bibliográfica DCA-108 Sistemas Operacionais Luiz Affonso Guedes www.dca.ufrn.br/~affonso affonso@dca.ufrn.br Apresentação Disciplina básica do curso de Engenharia de Computação Carga-horária: 60h teóricas Associadas

Leia mais

SUMÁRIO. 1.3 CONCEITOS DE SISTEMA OPERACIONAL Processos Arquivos O shell 42

SUMÁRIO. 1.3 CONCEITOS DE SISTEMA OPERACIONAL Processos Arquivos O shell 42 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 21 1.1 O QUE É O SISTEMA OPERACIONAL? 23 1.1.1 O sistema operacional como uma máquina estendida 23 1.1.2 O sistema operacional como gerenciador de recursos 24 1.2 HISTÓRIA DOS SISTEMAS

Leia mais

MEMÓRIA LÓGICA E FÍSICA (1)

MEMÓRIA LÓGICA E FÍSICA (1) GERÊNCIA DE MEMÓRIA memória = vetor de palavras (ou bytes), cada uma com endereço próprio a memória é usada para armazenar os diversos programas em execução, bem como os dados sobre a execução dos programas

Leia mais

Organização de Sistemas Computacionais Processadores: Organização da CPU

Organização de Sistemas Computacionais Processadores: Organização da CPU Universidade Paulista UNIP Curso: Ciências da Computação Turma: CCP30 Turno: Noturno Disciplina: Arquitetura de Computadores Professor: Ricardo Loiola Alunos: Thiago Gomes dos Santos Matrícula: C63873-0

Leia mais

INTRODUÇÃO A SISTEMAS OPERACIONAIS

INTRODUÇÃO A SISTEMAS OPERACIONAIS INTRODUÇÃO A SISTEMAS OPERACIONAIS Prof. Me. Hélio Esperidião DEFINIÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL. O sistema operacional é uma camada de software colocada sobre o hardware para gerenciar todos os componentes

Leia mais

Sistemas de Entrada e Saída

Sistemas de Entrada e Saída Sistemas de Entrada e Saída Eduardo Ferreira dos Santos Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB Junho, 2017 1 / 44 Sumário 1 Dispositivos de E/S 2 Interrupções 3 Camadas de Software

Leia mais

INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO O SISTEMA OPERACIONAL PROFESSOR CARLOS MUNIZ

INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO O SISTEMA OPERACIONAL PROFESSOR CARLOS MUNIZ INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA PROFESSOR CARLOS MUNIZ O QUE É UM SISTEMA OPERACIONAL? Há muitos tipos de Sistemas Operacionais, cuja complexidade varia e depende de que tipo de funções é provido, e para que

Leia mais

Sistemas Operacionais II

Sistemas Operacionais II Sistemas Operacionais II Windows Conceitos Básicos Geraldo Braz Junior Departamento de Informática - UFMA 2 Introdução Job Coleção de um ou mais processos gerenciados como uma unidade; Define cotas e limites

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Prof. Jó Ueyama Apresentação baseada nos slides da Profa. Kalinka Castelo Branco, do Prof. Dr. Antônio Carlos Sementille e da Profa. Dra. Luciana A. F. Martimiano e nas transparências

Leia mais

Capítulo 11: Implementação de Sistemas de Arquivos. Operating System Concepts 8th Edition

Capítulo 11: Implementação de Sistemas de Arquivos. Operating System Concepts 8th Edition Capítulo 11: Implementação de Sistemas de Arquivos Sobre a apresentação (About the slides) Os slides e figuras dessa apresentação foram criados por Silberschatz, Galvin e Gagne em 2009. Esse apresentação

Leia mais

Gerência de Memória. Endereçamento Virtual (1) Paginação. Endereçamento Virtual (2) Endereçamento Virtual (3)

Gerência de Memória. Endereçamento Virtual (1) Paginação. Endereçamento Virtual (2) Endereçamento Virtual (3) Endereçamento Virtual (1) Gerência de Memória Paginação Espaço de endereçamento dos processos não linearmente relacionado com a física Cada vez que são usados, os endereços virtuais são convertidos pela

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Arquitetura e Organização de Computadores Suporte ao Sistema Operacional Prof. Helcio

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais ANHANGUERA Sistemas Operacionais Prof. Esp. Rafael Gross Processos Sumário Introdução Conceito de processo Estrutura do processo Estados do processo Mudanças de estado do processo Criação e eliminação

Leia mais

UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO FELIPE G. TORRES

UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO FELIPE G. TORRES Tecnologia da informação e comunicação UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO FELIPE G. TORRES CICLO DE INSTRUÇÕES OU DE EXECUÇÃO Arquitetura de computadores 2 CICLO DE EXECUÇÃO No inicio de cada ciclo de instrução,

Leia mais

UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO FELIPE G. TORRES

UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO FELIPE G. TORRES UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO FELIPE G. TORRES ESSA APRESENTAÇÃO POSSUI QRCODE PARA ACESSAR INFORMAÇÕES ADICIONAIS AOS SLIDES. Código QR Reader Código QR INTRODUÇÃO A ARQUITETURA DE COMPUTADORES Qual

Leia mais

Cap. 12 Gerência de Dispositivos 1

Cap. 12 Gerência de Dispositivos 1 Arquitetura de Sistemas Operacionais Técnico em Informática MBI-1 e NBI-1 Gerência de Dispositivos Cap. 12 Gerência de Dispositivos 1 Introdução Sumário Acesso ao Subsistema de Entrada e Saída Subsistema

Leia mais

Introdução à Informática

Introdução à Informática Introdução à Informática Informática Aplicada Bacharelado em Engenharia de Pesca Flávia Coelho flaviacoelho@ufersa.edu.br 1 Elaborado por Yáskara Menescal e atualizado por Flávia Coelho, em março de 2009

Leia mais

CONJUNTO DE INSTRUÇÕES

CONJUNTO DE INSTRUÇÕES CONJUNTO DE INSTRUÇÕES 1 CARACTERÍSTICAS DE INSTRUÇÕES DE MÁQUINA Quando um programador usa uma linguagem de alto-nível, como C, muito pouco da arquitetura da máquina é visível. O usuário que deseja programar

Leia mais

Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Sistemas Operacionais (SOP A2)

Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Sistemas Operacionais (SOP A2) Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Sistemas Operacionais (SOP A2) Conceitos de Hardware e Software Referências: Arquitetura de Sistemas Operacionais. F. B. Machado, L. P. Maia. Editora

Leia mais