A reação química para obtenção de cloreto de sódio (NaCl) a partir do ácido clorídrico (HCl) e bicarbonato de sódio (NaHCO 3 ) é a seguinte:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A reação química para obtenção de cloreto de sódio (NaCl) a partir do ácido clorídrico (HCl) e bicarbonato de sódio (NaHCO 3 ) é a seguinte:"

Transcrição

1 1. Introdução Obtenção do NaCl A palavra estequiometria (do grego: stoicheion, elemento; e metron, medida) foi introduzida na Química em 1732, por Jeremias Richter, como um nome para a ciência das medidas das proporções dos elementos químicos nas substâncias. Atualmente, o termo estequiometria é usado para se referir às informações quantitativas (e cálculos relacionados) que podem ser obtidas a partir de fórmulas e equações químicas. Através da equação química balanceada de uma reação, é possível conhecer a relação estequiométrica entre reagentes e produtos, e assim, prever a quantidade máxima de produto que pode ser obtido ou calcular o rendimento de uma reação química. Ou seja, as relações estequiométricas permitem a conversão da quantidade de matéria (número de mols) de uma substância envolvida numa reação química para a quantidade de matéria de qualquer outra substância envolvida na mesma reação. 2. Objetivos Obter cloreto de sódio (NaCl) através da reação com ácido clorídrico (HCl) e bicarbonato de sódio (NaHCO 3 ). Utilizar uma equação química para calcular a quantidade de matéria e massa de produto esperado numa reação química. Calcular o rendimento de uma reação. Identificar os íons que formam um sal através de testes qualitativos como o teste da chama e precipitação com um íon pouco solúvel. 3. Metodologia A reação química para obtenção de cloreto de sódio (NaCl) a partir do ácido clorídrico (HCl) e bicarbonato de sódio (NaHCO 3 ) é a seguinte: HCl + NaHCO 3 NaCl + H 2 O + CO 2 (1) Assim, quando uma quantidade conhecida de NaHCO 3 é colocada em contato com ácido clorídrico concentrado, a reação química descrita acima ocorre, produzindo CO 2 que é liberado na forma de gás, e uma solução do sal que queremos produzir (NaCl) em água. Através de aquecimento, a água evapora e obtemos o NaCl na forma cristalizada. Para comprovar a formação do NaCl, utilizam-se testes analíticos que comprovem a presença dos íons Na + e Cl- em solução. A presença de Cl - é comprovada por um teste simples de precipitação. Sabendo-se que o cloreto de prata é um sal insolúvel em água, basta dissolver uma pequena amostra do produto obtido em água e adicionar uma solução de nitrato de prata (AgNO 3 ). A combinação dos íons Ag + e Cl - irá produzir o sal insolúvel AgCl, que logo se precipita. A presença de Na + é comprovada através do teste de chama. Este teste está fundamentado nos princípios do modelo de Bohr, de que quando certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico, alguns elétrons da camada de valência absorvem essa energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que chamamos de estado excitado. Quando um ou mais elétrons excitados retornam ao estado

2 fundamental, eles emitem uma quantidade de energia radiante igual àquela absorvida, cujo comprimento de onda é característico do elemento e da mudança de nível eletrônico de energia. Assim, a luz de um comprimento de onda particular pode ser utilizada para identificar um referido elemento. Uma chama não-luminosa de Bunsen consiste em 3 partes: um cone interno azul (ADB), compreendendo, principalmente, gás não queimado, uma ponta luminosa em D (que só é visível quando os orifícios de ar estão ligeiramente fechados), um manto externo (ACBD), na qual se produz a combustão completa do gás. As partes principais da chama, de acordo com Bunsen, são claramente indicadas na Figura 1. A mais baixa temperatura está na base da chama (a), que é empregada para testar substâncias voláteis, a fim de determinar se elas comunicam alguma cor à chama. A parte mais quente da chama é a zona de fus. A zona oxidante inferior (c) está situada na borda mais externa de b e pode ser usada para oxidação de substâncias dissolvidas em pérolas de bórax. A zona oxidante superior (d) é a ponta não-luminosa da chama. Nesta região há um grande excesso de oxigênio e a chama não é tão quente. A zona redutora superior (e) está na ponta do cone interno azul e é rica em carbono incandescente. A zona redutora inferior (f), está situada na borda interna do manto próximo ao cone azul. Figura 1: Temperaturas da chama não luminosa do bico de Bunsen 4. Procedimento Experimental Pese, em balança semi-analítica, uma cápsula de porcelana e um vidro de relógio (juntos). Na cápsula, pese aproximadamente 1,00 g de bicarbonato de sódio (NaHCO 3 ); anote a massa obtida. Adicione ao NaHCO 3 10 ml de água destilada, medida com uma proveta, e cubra a

3 cápsula com o vidro de relógio. Levantando ligeiramente o vidro de relógio, adicione ácido clorídrico concentrado (HCl), por meio de um conta-gotas, cerca de 3 gotas por vez, até que uma nova adição não mais provoque efervescência. Lave cuidadosamente a face inferior do vidro de relógio, com água destilada, usando para tal uma pisseta. A água de lavagem deve ser recolhida na cápsula. Monte um sistema de aquecimento semelhante ao apresentado na Figura 2. Figura 2: Montagem de um sistema de aquecimento. Retire o vidro de relógio e aqueça a cápsula suavemente, com bico de Bunsen e tela de amianto, a fim de evaporar a água. Quando o sal estiver começando a cristalizar, recoloque o vidro de relógio sobre a cápsula, pois a partir deste momento há uma tendência de gotas da solução saltarem (fenômeno da crepitação) para fora da cápsula. Continue o aquecimento até não haver mais água na cápsula e no vidro de relógio. Deixe esfriar e pese o conjunto cápsula + vidro de relógio + sal. Calcule o rendimento da reação. Realize testes analíticos com o produto obtido: teste de chama (para Na + ) e reação com nitrato de prata (para Cl - ). Para ambas as experiências dissolva uma ponta de espátula do cloreto de sódio em cerca de 2 ml de água destilada. Leve uma gota desta solução à chama azul do bico de Bunsen por meio de um fio de níquel-cromo e observe a coloração que a chama assume. Em seguida adicione à solução algumas gotas de uma solução de nitrato de prata. Observe o precipitado. Depois, exponha o tubo à luz e o observe novamente. Interprete os resultados. 5. Discussão dos Resultados 5.1 Rendimento da Reação O cloreto de sódio foi produzido a partir da Equação (1) escrita na seção 3. De acordo com a Equação (1), para cada molécula de NaHCO 3 que reage com o ácido clorídrico, há a formação de uma molécula de NaCl. Da mesma maneira, quando 1 mol de NaHCO 3 reage com bicarbonato de sódio, 1 mol de NaCl é formado. Assim, conhecendo-se a massa de NaHCO 3 que reagiu, é possível calcular a quantidade de matéria (número de mols) esperada de NaCl obtido. Este cálculo é feito em duas etapas:

4 1) conversão da massa de NaHCO 3 em quantidade de matéria a partir da massa molar do NaHCO 3 : 2) determinação da quantidade de NaCl que pode ser produzida a partir da quantidade de bicarbonato que reagiu e conversão deste valor em massa, através da massa molar do NaCl: - de acordo com a Equação (1): - Entretanto, as quantidades de produtos formadas, na maioria das reações, são menores que aquelas que podem ser previstas pela estequiometria. Isso pode ser atribuído a diversas razões, tais como a não-ocorrência total da reação (os reagentes não reagem totalmente, em alguns casos uma fração dos produtos reage no sentido inverso da equação, reconstituindo os reagentes) ou a ocorrência simultânea de outras reações, formando produtos diferentes. Assim, o cálculo do rendimento da reação é um fator importante para decidirmos, por exemplo, a viabilidade de uma reação. O rendimento de uma reação química é dado por: Assim, o rendimento da reação de obtenção de NaCl pode ser calculado a partir da massa de NaCl obtida experimentalmente e da massa esperada a partir dos cálculos estequiométricos para a quantidade de bicarbonato utilizada como material de partida. 5.2 Identificação do NaCl O teste da chama baseia-se nas transições eletrônicas previstas pelo modelo atômico de Bohr. Seguindo este modelo, tem-se que no estado fundamental (estado de menor energia) os elétrons ocupam os níveis mais baixos de energia possíveis. Quando um átomo absorve energia de uma fonte externa, como o calor fornecido pela chama do bico de bunsen, um ou é v g p p ív gé xternos. Neste caso, diz-se que o átomo encontra-se em um estado excitado. Isso pode ser observado na Figura 3. Figura 3: Representação do átomo de Bohr

5 O elétron absorve uma quantidade de energia E = E 2 E 1 e salta para um nível mais externo de energia E 2. O átomo no estado excitado encontra-se numa situação em que existe espaço livre em níveis de energia mais baixos. Desse modo, o elétron excitado pode cair deste nível mais externo para ocupar o espaço livre. O átomo, então, volta ao estado normal de energia ocorrendo emissão da energia excedente na forma de radiação eletromagnética (luz), cujo comprimento de onda é característico do elemento e da mudança do nível eletrônico de energia. Assim, a luz de um comprimento de onda particular ou cor, é utilizada para identificar o referido elemento. A Tabela 1 mostra as cores apresentadas por alguns elementos quando submetidos ao teste de chama. Tabela 1: Comprimento de onda e suas respectivas cores para as transições eletrônicas de alguns elementos. 6. Bibliografia 1. D.Maia; Práticas de Química para Engenharias. Campinas : Editora Átomo R.C.Rocha-Filho, R.R.daSilva; Cálculos Básicos da Química. São Carlos : EDUFSCar P.Atkins, L.Jones; Princípios de Química, Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 3ª. Ed. Porto Alegre : Bookman

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 3ª aula /

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 3ª aula / QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 3ª aula / 2016-2 Prof. Mauricio X. Coutrim (disponível em: http://professor.ufop.br/mcoutrim) Massa / Mol Massa é uma medida invariável da quantidade de matéria

Leia mais

EXPERIÊNCIA 4 REAÇÕES E EQUAÇÕES QUÍMICAS

EXPERIÊNCIA 4 REAÇÕES E EQUAÇÕES QUÍMICAS CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT Departamento de Ciências Básicas e Sociais - DCBS Disciplina Química Experimental QEX Prof. Sivaldo Leite Correia EXPERIÊNCIA 4 REAÇÕES E EQUAÇÕES QUÍMICAS 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

Estequiometria. Priscila Milani

Estequiometria. Priscila Milani Estequiometria Priscila Milani Cálculo de massa para amostras impuras: Reagentes impuros, principalmente em reações industriais, ou porque eles são mais baratos ou porque eles já são encontrados na Natureza

Leia mais

Prática 02. Síntese do Cloreto de tert-butila. HCl

Prática 02. Síntese do Cloreto de tert-butila. HCl Prática 02 Síntese do Cloreto de tert-butila CH3OH HCl CH3Cl Objetivos Didáticos: 1) Desenvolver os conceitos de reações de substituição nucleofílica. 2) Discutir o mecanismo, mostrando a diferença entre

Leia mais

Representar através de equações, as principais reações químicas inorgânicas. Nomenclatura dos compostos. Reações Químicas

Representar através de equações, as principais reações químicas inorgânicas. Nomenclatura dos compostos. Reações Químicas AULA 3 Reações químicas inorgânicas OBJETIVOS Identificar as principais reações químicas inorgânicas; Representar através de equações, as principais reações químicas inorgânicas. Dica para o acompanhamento

Leia mais

Prática 3 Determinação do Teor de Bicarbonato de Sódio em Comprimidos Efervescentes

Prática 3 Determinação do Teor de Bicarbonato de Sódio em Comprimidos Efervescentes Universidade Federal do ABC Disciplina: Laboratório de Transformações Químicas Prática 3 Determinação do Teor de Bicarbonato de Sódio em Comprimidos Efervescentes Hueder Paulo M. de Oliveira Santo André

Leia mais

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos Departamento de Físico-Química SUBSTÂNCIAS E MISTURAS Prof. Dr. Edson Antonio Ticianelli edsont@iqsc.usp.br Monitor: Dr. Wanderson Oliveira

Leia mais

Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química. Laboratório de QUÍMICA DOS ELEMENTOS (QUI081)

Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química. Laboratório de QUÍMICA DOS ELEMENTOS (QUI081) Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Laboratório de QUÍMICA DOS ELEMENTOS (QUI081) 2017 INTRODUÇÃO O trabalho que se realiza na disciplina de Laboratório

Leia mais

BC-1302 QUÍMICA DOS ELEMENTOS

BC-1302 QUÍMICA DOS ELEMENTOS PRÁTICA 5: Oxigênio e Enxofre Objetivos Preparar o gás oxigênio, por método laboratorial e estudar algumas de suas propriedades. Estudar o enxofre nas suas variações alotrópicas e algumas de suas reações.

Leia mais

Prof. Luiz Carlos Martins das Neves

Prof. Luiz Carlos Martins das Neves Reações Químicas Aspectos Quantitativos da Química Cálculo Estequiométrico Reações de Oxirredução Balanceamento de Reações Prof. Luiz Carlos Martins das Neves Reações Químicas Todos os dias, o dia inteiro,

Leia mais

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 4ª aula /

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 4ª aula / QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 4ª aula / 2016-2 Prof. Mauricio X. Coutrim (disponível em: http://professor.ufop.br/mcoutrim) REAÇÃO EM SOLUÇÃO AQUOSA São reações envolvendo compostos iônicos

Leia mais

ATENÇÃO: assinale ou apresente cuidadosamente as respostas e apresente TODOS os cálculos efectuados.

ATENÇÃO: assinale ou apresente cuidadosamente as respostas e apresente TODOS os cálculos efectuados. Prova de Acesso de Química Maiores de 23 Anos Candidatura 2016-2017 14 de Junho de 2017 10h00 12h30 Nome CCnº ATENÇÃO: assinale ou apresente cuidadosamente as respostas e apresente TODOS os cálculos efectuados.

Leia mais

Definições. Dissociação iônica Considerando um composto iônico sólido hipotético: A a B b Em uma solução: A a B b (s) aa b+ (aq) + bb a- (aq)

Definições. Dissociação iônica Considerando um composto iônico sólido hipotético: A a B b Em uma solução: A a B b (s) aa b+ (aq) + bb a- (aq) Definições Solubilidade de uma substancia refere-se à concentração ou à quantidade máxima de uma substância química que pode ser colocada em um solvente para formar uma solução estável. Algumas substâncias

Leia mais

Definições. Dissociação iônica Considerando um composto iônico sólido hipotético: A a B b Em uma solução: A a B b (s) aa b+ (aq) + bb a- (aq)

Definições. Dissociação iônica Considerando um composto iônico sólido hipotético: A a B b Em uma solução: A a B b (s) aa b+ (aq) + bb a- (aq) Definições Solubilidade de uma substancia refere-se à concentração ou à quantidade máxima de uma substância química que pode ser colocada em um solvente para formar uma solução estável. Algumas substâncias

Leia mais

6ª OLIMPÍADA BAIANA DE QUÍMICA EXAME 2011

6ª OLIMPÍADA BAIANA DE QUÍMICA EXAME 2011 Data da prova: 30.07.2011 Data da publicação do gabarito: 01.09.2011 GABARITO QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO 1. (Peso 2) Uma vela de massa 34,5g é acesa e encoberta por um bequer. Após algum tempo a chama

Leia mais

Comprovação da Lei de Lavoisier

Comprovação da Lei de Lavoisier CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA BAHIA DISCIPLINA: Química Geral CURSOS: Engenharias e Tecnólogo em Petróleo e Gás Prof.: Ederson Aula prática Nº.: 01 Data da realização do Experimento Dia da semana Nº

Leia mais

Reações em Soluções Aquosas

Reações em Soluções Aquosas Reações em Soluções Aquosas Classificação Reações sem transferência de elétrons: Reações de precipitação; Reações de neutralização. Reações com transferência de elétrons: Reações de oxirredução. Reações

Leia mais

QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA - PROVAS RECOMENDADAS PARA A IDENTIFICAÇÃO DOS ÍONS SÓDIO, POTÁSSIO E AMÔNIO. USAR SAIS DE CLORETO OU NITRATO!!!!

QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA - PROVAS RECOMENDADAS PARA A IDENTIFICAÇÃO DOS ÍONS SÓDIO, POTÁSSIO E AMÔNIO. USAR SAIS DE CLORETO OU NITRATO!!!! QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA PROVAS RECOMENDADAS PARA A IDENTIFICAÇÃO DOS ÍONS SÓDIO, POTÁSSIO E AMÔNIO. USAR SAIS DE CLORETO OU NITRATO!!!! Sódio (amostra sólida): a) Coloração da chama. Esta prova é

Leia mais

Concentração de soluções e diluição

Concentração de soluções e diluição Concentração de soluções e diluição 1. Introdução Uma solução é uma dispersão homogênea de duas ou mais espécies de substâncias moleculares ou iônicas. É um tipo especial de mistura, em que as partículas

Leia mais

Prática 01 Reações e equações químicas

Prática 01 Reações e equações químicas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC Disciplina: Química Geral Experimental QEX0002 Prática 01 Reações e equações químicas 1. Introdução

Leia mais

GRUPO 2 METAIS ALCALINOS TERROSOS

GRUPO 2 METAIS ALCALINOS TERROSOS GRUPO 2 METAIS ALCALINOS TERROSOS O grupo 2 compreende o berílio (Be), magnésio (Mg), cálcio (Ca), estrôncio (Sr), bário (Ba) e rádio (Ra) e são chamados metais alcalinos terrosos. Estes elementos formam

Leia mais

3ª Série / Vestibular. As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar que, na reação:

3ª Série / Vestibular. As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar que, na reação: 3ª Série / Vestibular 01. I _ 2SO 2(g) + O 2(g) 2SO 3(g) II _ SO 3(g) + H 2O(l) H 2SO 4(ag) As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar

Leia mais

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA - 1998 QUESTÃO 01 Uma mistura de hidrogênio, H 2 (g), e oxigênio, O 2 (g), reage, num recipiente hermeticamente fechado, em alta temperatura e em presença de um catalisador, produzindo

Leia mais

29/03/ TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PROVA 1 GABARITO - prova tipo A

29/03/ TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PROVA 1 GABARITO - prova tipo A 29/03/2016 - TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PROVA 1 GABARITO - prova tipo A Texto para as questões 1 a 10: O permanganato de potássio (KMnO 4 ) é um forte agente oxidante. Em laboratório, pode ser empregado para

Leia mais

SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS

SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS EXPERIMENTO 4 SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS OBJETIVOS Observar soluções insaturadas, saturadas e supersaturadas; Construir a curva de solubilidade de um sal inorgânico. INTRODUÇÃO Os depósitos naturais

Leia mais

Prática de Laboratório 1

Prática de Laboratório 1 Prática de Laboratório 1 12 pontos Preparação do ácido 2-iodobenzóico [Tempo aprox: 1 hr] Essa prática de laboratório envolve a preparação do acido 2-iodobenzóico a partir do acido 2-aminobenzóico. O procedimento

Leia mais

LEI DA CONSERVAÇÃO DAS MASSAS

LEI DA CONSERVAÇÃO DAS MASSAS LEIS QUÍMICAS LEI DA CONSERVAÇÃO DAS MASSAS Antoine Lavoisier (1743-1794) demonstrou, através de cuidadosas medidas, que, se uma reação é conduzida em um recipiente fechado, de tal modo que nenhum produto

Leia mais

ESTEQUIOMETRIA. 1. Introdução

ESTEQUIOMETRIA. 1. Introdução ESTEQUIOMETRIA 1. Introdução A palavra estequiometria vem do grego stoikheion (elemento) e metriā (medida). A estequiometria baseia-se na Lei da Conservação das Massas e na Lei das Proporções Definidas

Leia mais

Relatório 7 Determinação do produto de solubilidade do AgBrO3

Relatório 7 Determinação do produto de solubilidade do AgBrO3 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO QUÍMICA GERAL Prof. Maria Regina Alcântara Relatório 7 Determinação do produto de solubilidade do AgBrO3 Mayara Moretti Vieira Palmieri 7159862 Rodrigo Tonon 7993766 Outubro,

Leia mais

ATENÇÃO: O DESENVOLVIMENTO TEÓRICO DAS QUESTÕES É OBRIGATÓRIO

ATENÇÃO: O DESENVOLVIMENTO TEÓRICO DAS QUESTÕES É OBRIGATÓRIO IX Olimpíada Capixaba de Química 2011 Prova do Grupo I 1 a série do ensino médio Fase 02 Aluno: Idade: Instituição de Ensino: Coordenador da Instituição de Ensino: ATENÇÃO: O DESENVOLVIMENTO TEÓRICO DAS

Leia mais

Síntese e Caracterização do

Síntese e Caracterização do Síntese e Caracterização do trans-[cocl2(en)2]cl.2h2o Objetivos Ilustrar a preparação de isômeros geométricos do diclorobis(etilenodiamina)cobalto(iii) e verificar experimentalmente algumas de suas propriedades

Leia mais

Estequiometria deriva do grego STOICHEON, que significa a medida dos elementos químicos.

Estequiometria deriva do grego STOICHEON, que significa a medida dos elementos químicos. Estequiometria: Estequiometria deriva do grego STOICHEON, que significa...... a medida dos elementos químicos. Em outras palavras, é o cálculo das quantidades de reagentes e/ou produtos das reações químicas

Leia mais

CQ136 Química Experimental I. Grupos 1, 2 e 17

CQ136 Química Experimental I. Grupos 1, 2 e 17 1 CQ136 Química Experimental I Grupos 1, 2 e 17 Introdução: Os elementos do Grupo 1 possuem uma química bastante homogênea, mostrando de modo bem claro os efeitos do tamanho crescente dos átomos em suas

Leia mais

CQ136 Química Experimental I. Água Dura e Halogênios - Diagrama de Latimer

CQ136 Química Experimental I. Água Dura e Halogênios - Diagrama de Latimer 1 CQ136 Química Experimental I Água Dura e Halogênios - Diagrama de Latimer Introdução: Os elementos do grupo 2 são tipicamente metálicos, porém menos reativos que os metais alcalinos. Magnésio é um elemento

Leia mais

Prof. : Drielle Caroline Aspectos quantitativos das reações químicas

Prof. : Drielle Caroline Aspectos quantitativos das reações químicas Aspectos quantitativos das reações químicas Uma breve introdução... Quando uma reação química é realizada com quantidades conhecidas de reagentes, é possível prever a quantidade de produto(s) formado(s)?

Leia mais

TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA

TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA Titulação Procedimento analítico, no qual a quantidade desconhecida de um composto é determinada através da reação deste com um reagente padrão ou padronizado. Titulante

Leia mais

VI OLIMPÍADA BAIANA DE QUÍMICA 2011

VI OLIMPÍADA BAIANA DE QUÍMICA 2011 VI OLIMPÍADA BAIANA DE QUÍMICA 2011 Data da prova: 30.07.2011 Data da publicação do gabarito: 01.09.2011 QUESTÃO 1 Peso 2 GABARITO QUESTÕES DISCURSIVAS Uma vela de massa 34,5g é acesa e encoberta por um

Leia mais

E-books PCNA. Vol. 1 QUÍMICA ELEMENTAR CAPÍTULO 3 REAÇÕES INORGÂNICAS

E-books PCNA. Vol. 1 QUÍMICA ELEMENTAR CAPÍTULO 3 REAÇÕES INORGÂNICAS E-books PCNA Vol. 1 QUÍMICA ELEMENTAR CAPÍTULO 3 REAÇÕES INORGÂNICAS 1 QUÍMICA ELEMENTAR CAPÍTULO 3 SUMÁRIO Apresentação -------------------------------------------- 3 Capítulo 3 ------------------------------------------------

Leia mais

Disciplina: Química Data: 05 / 05 / Ensino Médio Série: 2º ano Turma: Valor: Média: Assunto: ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO Etapa: I Tipo:

Disciplina: Química Data: 05 / 05 / Ensino Médio Série: 2º ano Turma: Valor: Média: Assunto: ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO Etapa: I Tipo: Disciplina: Química Data: 05 / 05 / 2018 Ensino Médio Série: 2º ano Turma: Valor: Média: Assunto: ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO Etapa: I Tipo: Aluno(a): Nº: Nota: Professor(a): Thito Ass. do(a) Responsável: PROGRAMA

Leia mais

QUÍMICA LIGAÇÕES QUÍMICAS PROF. SAUL SANTANA

QUÍMICA LIGAÇÕES QUÍMICAS PROF. SAUL SANTANA QUÍMICA LIGAÇÕES QUÍMICAS PROF. SAUL SANTANA Ligação Química O conceito de configuração eletrônica e o desenvolvimento da Tabela Periódica permitiu aos químicos uma base lógica para explicar a formação

Leia mais

Eletrólitos e Não Eletrólitos

Eletrólitos e Não Eletrólitos Introdução Introdução Introdução Eletrólitos e Não Eletrólitos Tipos de Eletrólitos Tipos de Eletrólitos Tipos de Eletrólitos Reações Inorgânicas Reações O QUE É UMA REAÇÃO QUÍMICA? É processo de mudanças

Leia mais

DRAFT. Química CONCURSO PETROBRAS. Questões Resolvidas TÉCNICO(A) DE OPERAÇÃO JÚNIOR. Produzido por Exatas Concursos

DRAFT. Química CONCURSO PETROBRAS. Questões Resolvidas TÉCNICO(A) DE OPERAÇÃO JÚNIOR. Produzido por Exatas Concursos CONCURSO PETROBRAS TÉCNICO(A) DE OPERAÇÃO JÚNIOR Química Questões Resolvidas QUESTÕES RETIRADAS DE PROVAS DA BANCA CESGRANRIO Produzido por Exatas Concursos www.exatas.com.br rev.3a Índice de Questões

Leia mais

1ª Série Ensino Médio. 16. O sistema a seguir mostra a ocorrência de reação química entre um ácido e um metal, com liberação do gás X:

1ª Série Ensino Médio. 16. O sistema a seguir mostra a ocorrência de reação química entre um ácido e um metal, com liberação do gás X: 1ª Série Ensino Médio 16. O sistema a seguir mostra a ocorrência de reação química entre um ácido e um metal, com liberação do gás X: O gás X, liberado neste sistema, é o: (A) O 2 ; (B) Cl 2 ; (C) O 3

Leia mais

Reações Químicas. Profº André Montillo

Reações Químicas. Profº André Montillo Reações Químicas Profº André Montillo www.montillo.com.br Definição: É o processo no qual 1 ou mais substâncias (regentes) se transformam em 1 ou mais substâncias novas (produtos). Estão presentes em todos

Leia mais

Aula 6: Estequiometria. Eduarda Boing Pinheiro

Aula 6: Estequiometria. Eduarda Boing Pinheiro Aula 6: Estequiometria Eduarda Boing Pinheiro Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Antoine Lavoisier 2 Balanceamento químico: A mesma quantidade de cada elemento está presente no

Leia mais

Equilíbrio de Precipitação

Equilíbrio de Precipitação Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Disciplina Química das Soluções QUI084 I semestre 2017 AULA 05 Equilíbrio de Precipitação Profa. Maria Auxiliadora

Leia mais

MINERALIZAÇÃO E DESMINERALIZAÇÃO DA ÁGUA

MINERALIZAÇÃO E DESMINERALIZAÇÃO DA ÁGUA MINERALIZAÇÃO E DESMINERALIZAÇÃO DA ÁGUA Dissolução; Solubilidade; Produto de solubilidade; Precipitação; Mineralização e desmineralização das águas. Água do Mar Ó mar salgado, Quanto do teu sal são lágrimas

Leia mais

21. Considere a seguinte expressão de constante de equilíbrio em termos de pressões parciais: K p =

21. Considere a seguinte expressão de constante de equilíbrio em termos de pressões parciais: K p = PASES 2 a ETAPA TRIÊNIO 2003-2005 1 O DIA GABARITO 1 13 QUÍMICA QUESTÕES DE 21 A 30 21. Considere a seguinte expressão de constante de equilíbrio em termos de pressões parciais: K p = 1 p CO2 Dentre as

Leia mais

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA - 1999 QUESTÃO 46 Um limão foi espremido num copo contendo água e as sementes ficaram no fundo do recipiente. A seguir, foi adicionado ao sistema um pouco de açúcar, que se dissolveu

Leia mais

ESTEQUIOMETRIA. Estudo das reações. Descrevendo uma reação química. Indicadores de uma reação química:

ESTEQUIOMETRIA. Estudo das reações. Descrevendo uma reação química. Indicadores de uma reação química: ESTEQUIOMETRIA Estudo das reações Indicadores de uma reação química: Produção de um gás Liberação ou absorção de calor Formação de um precipitado Mudança de cor 3 Descrevendo uma reação química Reagentes

Leia mais

ESTEQUIOMETRIA. Estudo das reações. Indicadores de uma reação química:

ESTEQUIOMETRIA. Estudo das reações. Indicadores de uma reação química: ESTEQUIOMETRIA Estudo das reações Indicadores de uma reação química: Produção de um gás Liberação ou absorção de calor Formação de um precipitado Mudança de cor 3 Descrevendo uma reação química Reagentes

Leia mais

ESTEQUIOMETRIA. Estudo das reações. Descrevendo uma reação química. Indicadores de uma reação química:

ESTEQUIOMETRIA. Estudo das reações. Descrevendo uma reação química. Indicadores de uma reação química: ESTEQUIOMETRIA Estudo das reações Indicadores de uma reação química: Produção de um gás Liberação ou absorção de calor Formação de um precipitado Mudança de cor 3 Descrevendo uma reação química Representação

Leia mais

Ocorrência de reações

Ocorrência de reações Ocorrência de reações Dados: Força de ácidos e bases Classificação dos hidrácidos mais conhecidos: Regra prática para a classificação dos oxiácidos Determine a diferença (D) entre a quantidade de átomos

Leia mais

ESTEQUIOMETRIA - 3C13 - Profª

ESTEQUIOMETRIA - 3C13 - Profª ESTEQUIOMETRIA - 3C13 - Profª Estequiometria é a parte da Química que estuda as proporções dos elementos que se combinam ou que reagem. MASSA ATÔMICA (u) É a massa do átomo medida em unidades de massa

Leia mais

Aula 11 AULA PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DA ENERGIA DE ESTABILIZAÇÃO DO CAMPO CRISTALINO

Aula 11 AULA PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DA ENERGIA DE ESTABILIZAÇÃO DO CAMPO CRISTALINO Aula 11 AULA PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DA ENERGIA DE ESTABILIZAÇÃO DO CAMPO CRISTALINO META Colocar em ordem decrescente de 10 Dq (força do campo) os ligantes L = H 2 O, NH 3, etilenodiamina (EN), edta e Br-;

Leia mais

TIPOS DE REAÇÕES QUÍMICAS

TIPOS DE REAÇÕES QUÍMICAS Tipos de Reações químicas 1 TIPOS DE REAÇÕES QUÍMICAS Introdução Várias reações da química inorgânica podem ser classificadas em uma das quatro categorias: combinação, decomposição, deslocamento simples

Leia mais

COVEST/UFPE ª ETAPA

COVEST/UFPE ª ETAPA COVEST/UFPE 2000 2ª ETAPA. A partir das entalpias padrão das reações de oxidação do ferro dadas abaixo: determine a quantidade de calor liberada a 298K e 1 atm na reação:. Iguais volumes de amônia e cloreto

Leia mais

O que você deve saber sobre

O que você deve saber sobre O que você deve saber sobre Podemos conhecer as grandezas que regem a quantificação dos fenômenos químicos identificando o comportamento da massa, do número de partículas e do volume de diferentes substâncias.

Leia mais

PRÁTICA N o. 01 SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

PRÁTICA N o. 01 SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS PRÁTICA N o. 01 SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS OBJETIVOS: Esta prática tem como objetivo a determinação da solubilidade de compostos orgânicos através de um estudo sequencial com solventes situando

Leia mais

Físico-Química Experimental Exp. 10. Cinética Química

Físico-Química Experimental Exp. 10. Cinética Química Cinética Química 1. Introdução Cinética química é o estudo da progressão das reações químicas, o que determina suas velocidades e como controlá-las. Ao estudar a termodinâmica de uma reação, leva-se em

Leia mais

OXIDAÇÃO DE METAIS INTRODUÇÃO

OXIDAÇÃO DE METAIS INTRODUÇÃO OXIDAÇÃO DE METAIS INTRODUÇÃO Oxidação é uma palavra do âmbito da química que significa a perda de elétrons, mesmo que não seja causada pelo oxigênio. Indica também o processo de oxidar, ou seja, de combinar

Leia mais

Ba 2+ (aq) + CrO 4. 2 (aq)

Ba 2+ (aq) + CrO 4. 2 (aq) Experiência 9: ESTUDO DO EQUILÍBRIO CROMATO-DICROMATO 1. Objetivos Ao final desta atividade experimental espera-se que o aluno seja capaz de: - A partir da equação química de um sistema em equilíbrio escrever

Leia mais

Atividade complementar. Substâncias e transformações químicas, entendendo os aspectos quantitativos

Atividade complementar. Substâncias e transformações químicas, entendendo os aspectos quantitativos Atividade complementar Substâncias e transformações químicas, entendendo os aspectos quantitativos Esta atividade tem como objetivo complementar e aprofundar os estudos sobre as transformações químicas,

Leia mais

QUÍMICA TITULAÇÃO ,0 ml de uma solução de NaOH neutralizam totalmente 10,0 ml de uma solução de HNO

QUÍMICA TITULAÇÃO ,0 ml de uma solução de NaOH neutralizam totalmente 10,0 ml de uma solução de HNO QUÍMICA Prof. Daniel Pires TITULAÇÃO 1. Um suco de laranja industrializado tem seu valor de ph determinado pelo controle de qualidade. Na análise, 20 ml desse suco foram neutralizados com 2 ml de NaOH

Leia mais

Práticas de. Química Geral e Orgânica. para Engenharia Ambiental

Práticas de. Química Geral e Orgânica. para Engenharia Ambiental Práticas de Química Geral e Orgânica para Engenharia Ambiental INTRODUÇÂO A química é uma ciência experimental e se ocupa especialmente das transformações das substâncias, de sua composição e das relações

Leia mais

Experimento 1. Modelos atômicos (Thomson, Rutherford e Böhr)

Experimento 1. Modelos atômicos (Thomson, Rutherford e Böhr) Experimento 1 Modelos atômicos (Thomson, Rutherford e Böhr) Dentro da lâmpada, há um vapor (mercúrio) que, na passagem de elétrons, emite radiação no comprimento de onda do ultravioleta. Esta radiação

Leia mais

Disciplina: ACH4064 Linguagem Química e Reações Químicas 2. Roteiro de Aula Prática. TEMA: Equilíbrio Químico e Cinética

Disciplina: ACH4064 Linguagem Química e Reações Químicas 2. Roteiro de Aula Prática. TEMA: Equilíbrio Químico e Cinética Disciplina: ACH4064 Linguagem Química e Reações Químicas 2 Roteiro de Aula Prática TEMA: Equilíbrio Químico e Cinética INTRODUÇÃO Todos os processos químicos em sistemas fechados tendem a um estado de

Leia mais

QUÍMICA. Prof. Borges VOLUMETRIA - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

QUÍMICA. Prof. Borges VOLUMETRIA - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Prof. Borges VOLUMETRIA - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1. 5 ml de H 2 SO foram colocados em um balão de 500 ml e o volume completo com água. Uma alíquota de 25 ml foi transferida para um erlenmeyer e titulado

Leia mais

PROVA DE QUÍMICA. Tendo em vista as propriedades coligativas dessas soluções, é CORRETO afirmar

PROVA DE QUÍMICA. Tendo em vista as propriedades coligativas dessas soluções, é CORRETO afirmar 17 PROVA DE QUÍMICA Q U E S T Ã O 2 6 Z e X são elementos químicos que apresentam respectivamente 2 e 6 elétrons no nível de valência. A fórmula química resultante da combinação entre átomos dos elementos

Leia mais

Estequiometria. 1. Em termos de partículas

Estequiometria. 1. Em termos de partículas Estequiometria A estequiometria trata das quantidades relativas de reagentes e produtos em uma reação química, a partir de uma equação química balanceada. A palavra estequiometria tem origem grega e significa

Leia mais

Estudo das reações. Pércio Augusto Mardini Farias. Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 3.0 do Creative Commons.

Estudo das reações. Pércio Augusto Mardini Farias. Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 3.0 do Creative Commons. Pércio Augusto Mardini Farias Este documento tem nível de compartilhamento de acordo com a licença 3.0 do Creative Commons. http://creativecommons.org.br http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/legalcode

Leia mais

(MACK-SP) Na eletrólise ígnea de NaCl, verificase

(MACK-SP) Na eletrólise ígnea de NaCl, verificase (MACK-SP) Na eletrólise ígnea de NaCl, verificase que: a) no cátodo, deposita-se sódio metálico. b) no ânodo, ocorre redução. c) no cátodo, ocorre oxidação. d) no ânodo, há deposição de NaCl. e) no cátodo,

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E.E. ARACY EUDOCIAK

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E.E. ARACY EUDOCIAK Unidade 4 química - Conteúdos curriculares: Conteúdo 8: Reações Químicas -Equações e tipos de reações químicas. Habilidades e competências: Identificar pela representação (usando fórmulas químicas) as

Leia mais

Esta actividade laboratorial será realizada à microescala utilizando uma folha de laboratório e pequenas quantidades de reagentes.

Esta actividade laboratorial será realizada à microescala utilizando uma folha de laboratório e pequenas quantidades de reagentes. REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL Esta actividade laboratorial será realizada à microescala utilizando uma folha de laboratório e pequenas quantidades de reagentes. Objectivo Verificar a ocorrência de reacções de

Leia mais

GABARITO - QUÍMICA - Grupo A

GABARITO - QUÍMICA - Grupo A GABARITO - QUÍMICA - Grupo A 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor O teor do íon Cl - existente nos fluidos corporais pode ser determinado através de uma analise volumétrica do íon Cl - com o íon

Leia mais

XIII Olimpíada Baiana de Química Exame 2018

XIII Olimpíada Baiana de Química Exame 2018 GABARITO Questões discursivas Data da aplicação da prova: 04/08/2018 Data da publicação do gabarito: 05/10/2018 Questão 01 (Peso 3) Uma fita de magnésio com dimensão de 2,0 cm foi aquecida em uma chama

Leia mais

Calcule o ph de uma solução de HCl 1x10-7 mol L-1

Calcule o ph de uma solução de HCl 1x10-7 mol L-1 Calcule o ph de uma solução de HCl 1x10-7 mol L-1 TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA Titulação Procedimento analítico, no qual a quantidade desconhecida de um composto é determinada através da reação deste

Leia mais

UNIVERSIDADE DE ÉVORA

UNIVERSIDADE DE ÉVORA UNIVERSIDADE DE ÉVORA ACESSO AO ENSINO SUPERIOR DOS MAIORES DE 23 ANOS PROVA ESCRITA DE QUÍMICA 09 de maio de 2017 Duração: 2 horas DADOS NECESSÁRIOS À RESOLUÇÃO DA PROVA V m (PTN) = 22,4 L/mol Grupo I

Leia mais

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio

Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Conteúdo: Pilhas e baterias Eletrólise Recuperação do 4 Bimestre disciplina Química 2ºano Lista de exercícios 1- Na pilha Al/ Al 3+ // Cu 2+ / Cu é correto afirmar

Leia mais

Experiência 10: Estudo do equilíbrio cromato-dicromato

Experiência 10: Estudo do equilíbrio cromato-dicromato 1 UFSC Departamento de Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química 2015/1 Experiência 10: Estudo do equilíbrio cromato-dicromato 1. Equilíbrio químico Muitas reações químicas são reversíveis,

Leia mais

TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA

TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA TITULAÇÃO EM QUÍMICA ANALÍTICA Titulação Procedimento analítico, no qual a quantidade desconhecida de um composto é determinada através da reação deste com um reagente padrão ou padronizado. Titulante

Leia mais

Química Geral Experimental II. Experimento Nº2. Fatores que Favorecem uma Reação Química. Profª Maria da Rosa Capri Orientado: João Vitor S.

Química Geral Experimental II. Experimento Nº2. Fatores que Favorecem uma Reação Química. Profª Maria da Rosa Capri Orientado: João Vitor S. Química Geral Experimental II Experimento Nº2 Fatores que Favorecem uma Reação Química Profª Maria da Rosa Capri Orientado: João Vitor S. Fogaça Este material pode ser utilizado exclusivamente para fins

Leia mais

Escola Secundária de Alcácer do Sal Química 12º ano teste 5 25/05/2004

Escola Secundária de Alcácer do Sal Química 12º ano teste 5 25/05/2004 Escola Secundária de Alcácer do Sal Química 12º ano teste 5 25/05/2004 I Escreva na sua folha de respostas a letra correspondente à alternativa correcta que seleccionar para cada item. A indicação de mais

Leia mais

Equilíbrio de solubilidade de precipitação

Equilíbrio de solubilidade de precipitação LCE-108 Química Inorgânica e Analítica Equilíbrio de solubilidade de precipitação Wanessa Melchert Mattos Solução saturada: quando o máximo possível do sal está dissolvido. AgBr (s) Ag + (aq) + Br - (aq)

Leia mais

Resolução de Química UFRGS / 2012

Resolução de Química UFRGS / 2012 26. Resposta C Resolução de Química UFRGS / 2012 Água super-resfriada é água líquida em temperatura abaixo do seu ponto de congelamento. Geralmente ocorre num resfriamento lento e sem agitação onde qualquer

Leia mais

1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor

1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Avaliador Revisor Considere a reação exotérmica de formação do trióxido de enxofre, a partir do dióxido: 2SO 2(g) + O 2(g) 2SO 3(g) A 900 K, K p = 40,5 atm -1 e ΔH = -198 kj.

Leia mais

Professor Marcus Ennes. -Estequiometria

Professor Marcus Ennes. -Estequiometria Professor Marcus Ennes -Estequiometria - RELAÇÕES FUNDAMENTAIS RAZÃO E PROPORÇÃO 1) Um formigueiro é composto por 2.000 formigas. Cada formiga consome por dia, 1.500 moléculas de glicose (C 6 H 12 O 6

Leia mais

Figura 1: Equilíbrio químico entre as espécies glicose, manose e frutose em meio alcalino

Figura 1: Equilíbrio químico entre as espécies glicose, manose e frutose em meio alcalino 4º Módulo de Química - 2º Sem 2012 Procedimento de Prática Experimental Introdução Um açúcar redutor (AR) pode ser identificado pelo reagente de Benedict porque o grupo aldeído, presente no açúcar, reduz

Leia mais

Reações Químicas. Profª Dra Cristiane de Abreu Dias

Reações Químicas. Profª Dra Cristiane de Abreu Dias Reações Químicas Profª Dra Cristiane de Abreu Dias O que são Reações Químicas? São as transformações de uma ou várias substâncias em relação a seu estado inicial (reagentes), dando origem a substâncias

Leia mais

O aluno deverá elaborar resumos teóricos dos textos do livro e de outras fontes sobre os tópicos do conteúdo.

O aluno deverá elaborar resumos teóricos dos textos do livro e de outras fontes sobre os tópicos do conteúdo. Disciplina QUÍMICA Curso ENSINO MÉDIO Professor GUILHERME Série 1ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 1º SEMESTRE / 2012 Aluno (a): Número: 1 - Conteúdo: Ácidos e bases propriedades, conceito

Leia mais

sua configuração eletrônica por níveis e subníveis mais provável;

sua configuração eletrônica por níveis e subníveis mais provável; http://www.ime.ebr/~sd3/vestibular/provas9900/quimica/ 1 a QUESTÃO Valor: 1,0 Para um possível elemento X de nº atômico Z=119, determine: d. sua configuração eletrônica por níveis e subníveis mais provável;

Leia mais

LABORATÓRIO DE QUÍMICA QUI126 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS

LABORATÓRIO DE QUÍMICA QUI126 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS 1. Soluções básicas servem para a dissolução de gorduras sólidas que obstruem tubulações das cozinhas. O hidróxido de sódio é um exemplo, pois reage com gorduras e gera produtos solúveis. Qual a massa

Leia mais

Reações Químicas. Equação química É a representação simbólica e abreviada de uma reação química

Reações Químicas. Equação química É a representação simbólica e abreviada de uma reação química Reações Químicas Reações Químicas Equação química É a representação simbólica e abreviada de uma reação química Fórmulas (ex: H 2, O 2, H 2 O) Indicam quais são as substâncias participantes da reação

Leia mais

2005 by Pearson Education. Capítulo 03

2005 by Pearson Education. Capítulo 03 QUÍMICA A Ciência Central 9ª Edição Capítulo 3 Estequiometria: cálculos com fórmulas e equações químicas David P. White Equações químicas Lavoisier: a massa é conservada em uma reação química. Equações

Leia mais

Equilíbrio de solubilidade de precipitação

Equilíbrio de solubilidade de precipitação LCE-108 Química Inorgânica e Analítica Equilíbrio de solubilidade de precipitação Wanessa Melchert Mattos Solução saturada: quando o máximo possível do sal está dissolvido. AgBr (s) Ag + (aq) + Br - (aq)

Leia mais

AULA 10 EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE

AULA 10 EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE Fundamentos de Química Analítica (009) AULA 10 EQUILÍBRIO DE SOLUBILIDADE OBJETIVOS Definir solubilidade do soluto. Definir solução saturada, não saturada e supersaturada. Conhecer as regras de solubilidade.

Leia mais

I. Reações químicas. 2.4 Reações de precipitação. Os sais e a sua solubilidade em água

I. Reações químicas. 2.4 Reações de precipitação. Os sais e a sua solubilidade em água I. Reações químicas Os sais e a sua solubilidade em água Os sais são substâncias muito comuns e são formados por iões positivos e iões negativos sendo sólidos à temperatura ambiente. Exemplos: 1 Os sais

Leia mais

PÓ DE CARVÃO MINERAL PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ENXOFRE TOTAL PELO PROCESSO DE ESCHKA (GRAVIMETRIA)

PÓ DE CARVÃO MINERAL PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ENXOFRE TOTAL PELO PROCESSO DE ESCHKA (GRAVIMETRIA) SUMÁRIO Método de Ensaio Folha : 1 de 6 1_ Objetivo 2_ Documentos a consultar 3_ Princípio do método 4_ Definição 5_ Aparelhagem/reagentes 6_ Preparação das soluções 7_ Execução do ensaio 8_ Segurança

Leia mais

Solubilidade: objectivos principais

Solubilidade: objectivos principais Solubilidade: objectivos principais Definir e interpretar K ps Calcular o produto de solubilidade a partir da solubilidade molar e vice-versa. Prever se um sal precipita dadas as concentrações dos seus

Leia mais