Uma vasta e considerada análise deixada pelo Dr. Adalberto Campos Fernandes

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Uma vasta e considerada análise deixada pelo Dr. Adalberto Campos Fernandes"

Transcrição

1 Uma vasta e considerada análise deixada pelo Dr. Adalberto Campos Fernandes 12 Fevereiro 2014 Texto: Carlos Gamito carlos.gamito@iol.pt Fotografia: João Pedro Jesus Paginação e Grafismo: Marisa Cristino geral@apdh.pt

2 O Dr. Adalberto Campos Fernandes, de entre os cargos que ocupa, também integra o Conselho Geral da APDH Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar Adalberto Campos Fernandes, Médico Especialista em Saúde Pública, Gestor Hospitalar e Docente Universitário, é uma figura de alto destaque no panorama da gestão dos hospitais portugueses. Actualmente ocupa o lugar de Presidente da Comissão Executiva do SAMS Prestação Integrada de Cuidados de Saúde. Foi Presidente do Conselho de Administração do HPP Parcerias Saúde, SA Hospital de Cascais; Presidente do Conselho de Administração do Hospital de Santa Maria, EPE, do Hospital Pulido Valente, EPE, e do Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE. Professor Auxiliar Convidado da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (ENSP/UNL) nas áreas de Administração Hospitalar, Gestão em Saúde e Políticas de Saúde. Membro da Direcção do Colégio da Competência de Gestão dos Serviços de Saúde da Ordem dos Médicos. Integra a Direcção do INODES Associação de Inovação e Desenvolvimento em Saúde. Membro do Conselho de Administração da Fundação para Saúde Serviço Nacional de Saúde. Membro do Conselho Geral da Universidade de Évora. Integra o Conselho Geral da APDH Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar. 2

3 UMA APRECIAÇÃO GLOBAL Dr. Adalberto Campos Fernandes, considerando o seu profundo conhecimento no que concerne às questões que encerram a protecção na saúde, começamos por o instar se o programa de assistência económica e financeira a que o País está sujeito, implica, necessariamente, as drásticas contenções que se verificam nos hospitais portugueses Desde o início da implementação do programa que nos foi transmitida a ideia da inexistência de alternativas à interpretação e aplicação das medidas sectoriais, previstas para o sector da saúde, no memorando de entendimento. Importa referir que, em crise, o que está em causa não é a inexistência de alternativas mas sim a qualidade e a exigência das escolhas que são feitas em cada momento. Para além dos cortes terem tido um carácter transversal, em prejuízo da racionalidade do critério, eles tiveram também uma dimensão excessiva muito para além das exigências do próprio memorando. Dir-se-ia que a opção foi seguir pelo caminho mais fácil: cortes transversais, reduções salariais e custos com medicamentos evitando a complexa e difícil, mas muito necessária, reforma estrutural. As musculadas opções do Governo em matéria de cortes orçamentais numa área tão sensível quanto a prestação de cuidados de saúde, devem-se à prática da política instaurada ou são medidas enquadradas nas imposições determinadas pelos credores do País? Ninguém põe em causa a necessidade de medidas difíceis decorrentes das obrigações assumidas e dos compromissos internacionais. O que se pode discutir é se a tipologia de medidas está alinhada com o memorando e se, tendo indo por caminhos diferentes, esses caminhos conduziram a resultados eficazes. Alguns exemplos podem ser aduzidos: o memorando previa uma reforma hospitalar efectiva e um desenvolvimento dos cuidados de saúde primários através da dinamização das USF s. Tal não aconteceu e os resultados relativos à sustentabilidade económica e financeira são profundamente desanimadores. Na sua opinião, os cortes na despesa têm vindo a ser processados com assento nalgum critério para além do economicista? Tem havido a introdução de muitas medidas positivas ao nível do circuito do medicamento e dos mecanismos de controlo e de transparência do sistema. No entanto, esses aspectos positivos não chegam para compensar a degradação muito séria do funcionamento das instituições de saúde e, consequentemente, das condições de resposta às necessidades dos cidadãos. Ao longo das suas intervenções públicas, nomeadamente televisivas, tem vindo a alertar para o perigo das nefastas consequências hoje instaladas, o que nos leva a perguntar-lhe se essas suas antevisões tiveram por base o simples conhecimento empírico ou foram fruto do debruce sobre estudos e ou análises acerca da matéria. Nesta matéria, infelizmente, não pode haver lugar a estados de alma. A evidência disponível sobre este tipo de riscos é muito abundante. Quando os países estão confrontados com crises económicas e financeiras com impacto no emprego, no rendimento e nas condições de vida, os sistemas de protecção social e os sistemas de saúde em particular, têm de ajustar o seu funcionamento no sentido de atenuar as desigualdades e proteger as populações da inevitável degradação das suas condições de vida. Partir do princípio que a capacidade de adaptação à crise de todos os sistemas que integram o Estado e organizam a resposta à sociedade é equivalente, é, por um lado, não compreender a função do Estado, desvalorizar os impactos extremos da crise na sociedade e, por último, significa ter muito pouca sensibilidade aos problemas concretos das pessoas. 3

4 A nível hospitalar temos assistido a uma acentuada quebra de produtividade. Que razões aponta para esta preocupante situação? Desmotivação dos profissionais? Falta de recursos não só técnicos como humanos, ou, na sua perspectiva, que outras explicações podem materializar esta realidade? Um dos aspectos centrais tem que ver com a confusão entre desperdício, margem para ganhos de eficiência e subfinanciamento. Antes da crise já existiam problemas de desequilíbrio na estrutura e no tipo de financiamento hospitalar. O que entretanto foi feito acabou por ser uma sucessiva vaga de cortes de natureza administrativa e centralizada tentando comprimir, à força, a despesa hospitalar naquilo que era o tecto disponível no orçamento do Ministério da Saúde. É claro que este exercício é totalmente insensato. Enquanto o Ministério ia anunciando sucessivas vitórias na compressão da despesa pública orçamentada, os hospitais foram vivendo em situações de pré-ruptura, agravando os respectivos défices de exploração. A dívida a fornecedores voltou a aproximar-se dos níveis de 2011, os cidadãos foram sendo empurrados para fora do sistema público e a despesa directa agravou-se de uma forma insustentável. Dr. Adalberto Campos Fernandes, o actual modelo de gestão hospitalar caminha no sentido da optimização dos serviços ou será antes a gestão possível? Neste momento não temos um verdadeiro modelo de gestão pública nos hospitais que integram a rede do Serviço Nacional de Saúde. Na verdade, coexistem hospitais em regime de parceria público-privada, hospitais integrados no sector público administrativo e a grande maioria de hospitais entidades públicas empresariais cujo estatuto foi profundamente desvirtuado através de medidas de centralização burocrática e administrativa. Mais uma vez, também neste aspecto, se perdeu uma oportunidade histórica de, para além da reforma da rede hospitalar, se ter definido um novo estatuto com um novo modelo de organização e de gestão. Sem isso nada acontecerá de relevante e o caminho da desestruturação e da diminuição da qualidade e do acesso prosseguirá o seu caminho. Nesta entrevista, o Médico/Gestor debruçou-se, pormenorizadamente, sobre os aspectos mais delicados que encerram a assistência na saúde em Portugal 4

5 Ainda a propósito de modelos de gestão hospitalar, permita-nos aqui sublinhar que o Senhor, enquanto administrador do Hospital de Santa Maria, dentro do absoluto enquadramento legal, recorreu a patrocínios privados para a reabilitação/modernização de alguns espaços do hospital, o que nos leva a questioná-lo se este tipo de parceria não devia ser considerado para todas as instituições estatais. É uma possibilidade que deverá estar sempre presente fazendo apelo à participação da sociedade civil na dinamização e na requalificação dos equipamentos que têm como objectivo servir a comunidade. Deveria mesmo existir um forte incentivo fiscal para que esta cooperação pudesse ser mais efectiva. Em face do panorama económico/financeiro que assola o País, oferece-nos perguntar-lhe: será que estamos ante uma política de pobres mas honrados? É difícil responder a essa pergunta. Há no entanto um aspecto que me parece incontornável. Uma sociedade empobrecida, desmotivada e sem perspectivas de futuro é uma sociedade doente, não no sentido clínico do termo, mas no sentido de uma profunda crise sustentada por uma forte ausência de esperança e de falta de energia para os desafios do desenvolvimento do País. UMA FRASE SOBRE O SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE Dr. Adalberto Campos Fernandes, é voz corrente que as reformas no plano da assistência na saúde está a cavar a sepultura do Serviço Nacional de Saúde. Quer comentar? Não iria tão longe, até porque seria injusto com tanta gente que todos os dias faz muito pelo SNS. Diria que estamos a viver um mau momento, sobretudo porque não é reconhecível uma agenda política coerente, explícita e objectiva para um desenvolvimento sustentado e sustentável do SNS, prevalecendo, pelo contrário, um enfoque excessivo no controlo administrativista do sistema. Dr. Adalberto Campos Fernandes, antes da nossa derradeira pergunta aceite desde já o nosso sentido agradecimento pela sua disponibilidade para esta documentativa entrevista, e terminamos a solicitar-lhe uma apreciação sobre o trabalho que tem sido desenvolvido pela APDH. Tem sido notável o esforço da APDH para contribuir, ao logo dos anos, para o desenvolvimento de melhores hospitais, melhores políticas de saúde e, sobretudo, melhores práticas profissionais com particular destaque nos aspectos da gestão estratégica, da gestão clínica, da qualidade e da segurança dos cuidados. Neste momento não temos um verdadeiro modelo de gestão pública nos hospitais que integram a rede do Serviço Nacional de Saúde, afirmou-nos o Dr. Adalberto Campos Fernandes 5

As verticais e substantivas reflexões do Dr. Paulo Espiga

As verticais e substantivas reflexões do Dr. Paulo Espiga As verticais e substantivas reflexões do Dr. Paulo Espiga 20 Maio 2014 Texto: Carlos Gamito carlos.gamito@iol.pt Fotografia: João Pedro Jesus Paginação e Grafismo: Marisa Cristino geral@apdh.pt Assente

Leia mais

A Presidente da APDH, Prof.ª Doutora Ana Escoval, debruçouse sobre alguns aspectos decorrentes da crise que se instalou em Portugal

A Presidente da APDH, Prof.ª Doutora Ana Escoval, debruçouse sobre alguns aspectos decorrentes da crise que se instalou em Portugal A Presidente da APDH, Prof.ª Doutora Ana Escoval, debruçouse sobre alguns aspectos decorrentes da crise que se instalou em Portugal 27 agosto 2013 Texto: Carlos Gamito carlos.gamito@iol.pt Fotografia:

Leia mais

Uma documentativa conversa com o Prof. Doutor Diogo de Lucena, Presidente do Conselho Geral da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar

Uma documentativa conversa com o Prof. Doutor Diogo de Lucena, Presidente do Conselho Geral da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar Uma documentativa conversa com o Prof. Doutor Diogo de Lucena, Presidente do Conselho Geral da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar 21 maio 2013 Texto: Carlos Gamito carlos.gamito@iol.pt

Leia mais

O Futuro do SNS. Ministério da Saúde. 26 de Outubro de 2011

O Futuro do SNS. Ministério da Saúde. 26 de Outubro de 2011 O Futuro do SNS Ministério da Saúde 26 de Outubro de 2011 Estrutura da apresentação 1 Situação actual do SNS 2 Política de saúde 3 O futuro do SNS 2 1 Situação actual do SNS 2 Política de saúde 3 O futuro

Leia mais

Apresentação do livro Serviço Nacional de Saúde para uma conversação construtiva

Apresentação do livro Serviço Nacional de Saúde para uma conversação construtiva Apresentação do livro Serviço Nacional de Saúde para uma conversação construtiva 10 Outubro 2014 Texto: Carlos Gamito carlos.gamito@iol.pt Fotografia: João Pedro Jesus e Fundação SNS Paginação e Grafismo:

Leia mais

O percurso, o olhar e as opiniões da Dra. Maria de Belém Roseira

O percurso, o olhar e as opiniões da Dra. Maria de Belém Roseira O percurso, o olhar e as opiniões da Dra. Maria de Belém Roseira 29 Novembro 2013 Texto: Carlos Gamito carlos.gamito@iol.pt Fotografia: Marta Costa Paginação e Grafismo: Marisa Cristino geral@apdh.pt A

Leia mais

A Prof.ª Doutora Margarida Eiras lançou um denso olhar à complexa temática que envolve A Segurança do Doente

A Prof.ª Doutora Margarida Eiras lançou um denso olhar à complexa temática que envolve A Segurança do Doente A Prof.ª Doutora Margarida Eiras lançou um denso olhar à complexa temática que envolve A Segurança do Doente 5 agosto 2014 Texto: Carlos Gamito carlos.gamito@iol.pt Fotografia: APDH Paginação e Grafismo:

Leia mais

Comentário a The Portuguese Health Care System: Current Organization and Perspectives for Reform de Carlos Gouveia Pinto e Mónica Oliveira

Comentário a The Portuguese Health Care System: Current Organization and Perspectives for Reform de Carlos Gouveia Pinto e Mónica Oliveira Comentário a The Portuguese Health Care System: Current Organization and Perspectives for Reform de Carlos Gouveia Pinto e Mónica Oliveira Pedro Pita Barros (slides disponibilizados em Http://ppbarros.fe.unl.pt/textos-saude.html)

Leia mais

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GABINETE DO MINISTRO DE ESTADO E DAS FINANÇAS

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GABINETE DO MINISTRO DE ESTADO E DAS FINANÇAS 20º Encontro de Lisboa com as Delegações dos Bancos Centrais dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e de Timor Leste à Assembleia Anual do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial 04

Leia mais

Conversas de Fim de Tarde Ciclo de ª Sessão subordinada ao tema Urgências Hospitalares Constrangimentos e Oportunidades?

Conversas de Fim de Tarde Ciclo de ª Sessão subordinada ao tema Urgências Hospitalares Constrangimentos e Oportunidades? Conversas de Fim de Tarde Ciclo de 2015 1.ª Sessão subordinada ao tema Urgências Hospitalares Constrangimentos e Oportunidades? 4 Maio 2015 Texto: Carlos Gamito carlos.gamito@iol.pt Fotografia: APDH Paginação

Leia mais

POSIÇÃO DA UGT SOBRE O QUESTIONÁRIO FUNDOS EUROPEUS ESTRUTURAIS E DE INVESTIMENTO

POSIÇÃO DA UGT SOBRE O QUESTIONÁRIO FUNDOS EUROPEUS ESTRUTURAIS E DE INVESTIMENTO POSIÇÃO DA UGT SOBRE O QUESTIONÁRIO FUNDOS EUROPEUS ESTRUTURAIS E DE INVESTIMENTO 2014-2020 A UGT deve, antes de mais, assinalar que o questionário apresentado se torna de difícil resposta num contexto

Leia mais

Economia da Saúde - algumas ideias

Economia da Saúde - algumas ideias Economia da Saúde - algumas ideias Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa 29 de Abril de 2006 Diversas reformas em curso «He's suffering from Politicians' Logic. Something

Leia mais

A APDH consolidou mais um momento alto de reflexão naquela que foi a 10.ª edição das Conversas de Fim de Tarde

A APDH consolidou mais um momento alto de reflexão naquela que foi a 10.ª edição das Conversas de Fim de Tarde A APDH consolidou mais um momento alto de reflexão naquela que foi a 10.ª edição das Conversas de Fim de Tarde 23 Maio 2014 Texto: Carlos Gamito carlos.gamito@iol.pt Fotografia: Gabinete de Comunicação

Leia mais

PLANO NACIONAL PARA A SEGURANÇA DO DOENTE AUMENTAR A CULTURA DE SEGURANÇA EM 20 DE JANEIRO DE 2017 LISBOA AUDITÓRIO DO IPO LISBOA MODERAÇÃO

PLANO NACIONAL PARA A SEGURANÇA DO DOENTE AUMENTAR A CULTURA DE SEGURANÇA EM 20 DE JANEIRO DE 2017 LISBOA AUDITÓRIO DO IPO LISBOA MODERAÇÃO PLANO NACIONAL PARA A SEGURANÇA DO DOENTE AUMENTAR A CULTURA DE SEGURANÇA EM AMBIENTE INTERNO 20 DE JANEIRO DE 2017 LISBOA AUDITÓRIO DO IPO LISBOA MODERAÇÃO FRANCISCO RAMOS Presidente do Conselho de Administração

Leia mais

MoU e Programa do Governo: as medidas para o Sector da Saúde

MoU e Programa do Governo: as medidas para o Sector da Saúde www.pwc.com MoU e Programa do Governo: as medidas para o Sector da Saúde Despesa em saúde This placeholder text (20pt A despesa total de Georgia regular) is intended to show Saúde, the correct em % position

Leia mais

Sustentabilidade do Sistema de Saúde Garantir o futuro. Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa

Sustentabilidade do Sistema de Saúde Garantir o futuro. Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa Sustentabilidade do Sistema de Saúde Garantir o futuro Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa Sustentabilidade voltou a ser um tema da moda Mas cada um usa o entendimento que acha apropriado Não

Leia mais

Investimentos do Plano do ME ( Cap.º 50) em números Enquadramento e Objectivos... 4

Investimentos do Plano do ME ( Cap.º 50) em números Enquadramento e Objectivos... 4 Índice Enquadramento e Objectivos... 4 1. Evolução do investimento do ME no âmbito do Cap.º 50 do OE... 6 1.1. Evolução global do investimento... 6 1.2. Evolução do Financiamento Nacional... 8 1.3. Evolução

Leia mais

14182/16 mjb/mpm/mjb 1 DGG 1A

14182/16 mjb/mpm/mjb 1 DGG 1A Conselho da União Europeia Bruxelas, 8 de novembro de 2016 (OR. en) 14182/16 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: para: Assunto: Secretariado-Geral do Conselho Delegações ECOFIN 1017 BUDGET 37 SAN 379 SOC 678

Leia mais

Jaime Melo Baptista. Instituto Regulador de Águas e Resíduos

Jaime Melo Baptista. Instituto Regulador de Águas e Resíduos Jaime Melo Baptista Instituto Regulador de Águas e Resíduos Relevância da discussão sobre políticas e modelos de governança e sobre a gestão destes serviços: São serviços públicos essenciais e insubstituíveis,

Leia mais

Identificação da empresa

Identificação da empresa Identificação da empresa Missão Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. O IPOL é um centro oncológico multidisciplinar de referência para a prestação de serviços de saúde no

Leia mais

A Farmácia em Portugal

A Farmácia em Portugal A Farmácia em Portugal Degradação do Preço do Medicamento: Ameaça à Saúde Pública? Humberto Martins VI Reunião Anual da Revista Portuguesa de Farmacoterapia Controvérsias com Medicamentos 31 de Maio de

Leia mais

Investimento, Poupança e Competitividade Os três pilares do crescimento

Investimento, Poupança e Competitividade Os três pilares do crescimento Investimento, Poupança e Competitividade Os três pilares do crescimento Teodora Cardoso Conferência Investimento em Portugal, Fundação Calouste Gulbenkian, 15 Março 2017 Princípios básicos: investimento

Leia mais

Orçamento do Estado 2016

Orçamento do Estado 2016 Orçamento do Estado 2016 Programa Orçamental da Saúde 25 de fevereiro de 2016 1 1. Orçamento do Estado 2016 2 ORÇAMENTO DO ESTADO 2016 RESPONSÁVEL CONSTITUCIONAL VALORIZA OS PROFISSIONAIS PROMOVE A EQUIDADE

Leia mais

A crise e a saúde em Portugal

A crise e a saúde em Portugal A crise e a saúde em Portugal Jorge Simões Lisboa, 29 de Novembro de 2013 1 Agenda 1. Contexto político, demográfico e económico 2. Política de saúde recente 3. Desempenho do sistema 2 Agenda 1. Contexto

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL de ACREDITAÇÃO em SAÚDE (PNAS)

PROGRAMA NACIONAL de ACREDITAÇÃO em SAÚDE (PNAS) PROGRAMA NACIONAL de ACREDITAÇÃO em SAÚDE (PNAS) Filipa Homem Christo Departamento da Qualidade em Saúde Direcção Geral da Saúde Despacho n.º 69/2009 de 31 Agosto -Ministra da Saúde Aprova o Modelo de

Leia mais

Sessão pública de apresentação do Relatório de Actividade dos Hospitais SA

Sessão pública de apresentação do Relatório de Actividade dos Hospitais SA Sessão pública de apresentação do Relatório de Actividade dos Hospitais SA Ministério da Saúde Ministro da Saúde Luís Filipe Pereira Apresentação dos Resultados dos Hospitais SA Centro Cultural de Belém,

Leia mais

A APDH e os seus colaboradores brindaram ao advento do ano de 2015

A APDH e os seus colaboradores brindaram ao advento do ano de 2015 A APDH e os seus colaboradores brindaram ao advento do ano de 2015 6 Janeiro 2015 Texto: Carlos Gamito carlos.gamito@iol.pt Fotografia: APDH Paginação e Grafismo: Marisa Cristino geral@apdh.pt O calendário

Leia mais

Conselho da União Europeia Bruxelas, 11 de julho de 2016 (OR. en)

Conselho da União Europeia Bruxelas, 11 de julho de 2016 (OR. en) Conselho da União Europeia Bruxelas, 11 de julho de 2016 (OR. en) 10796/16 ECOFIN 678 UEM 264 ATOS LEGISLATIVOS E OUTROS INSTRUMENTOS Assunto: DECISÃO DO CONSELHO que estabelece que Portugal não tomou

Leia mais

A agricultura portuguesa e o futuro da PAC pós 2013

A agricultura portuguesa e o futuro da PAC pós 2013 A agricultura portuguesa e o futuro da PAC pós 2013 Apresentação pública do Documento elaborado pelo Grupo de Peritos criado pelo Despacho n.º 7164/2010 do Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural

Leia mais

A presente política de remuneração aplica-se a todos os membros dos órgãos de administração e de fiscalização da Real Vida Pensões (RVP).

A presente política de remuneração aplica-se a todos os membros dos órgãos de administração e de fiscalização da Real Vida Pensões (RVP). Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Real Vida Pensões, S.A. Sociedade Gestora de Fundos de Pensões SA ( RVP ou Sociedade ) A presente política tomou em

Leia mais

nocontexto dasorientaçõesestratégicas Plano Nacional de Saúde (PNS)

nocontexto dasorientaçõesestratégicas Plano Nacional de Saúde (PNS) Mais valor em saúde Cidadania Reforço da Saúde Pública Políticas saudáveis nocontexto dasorientaçõesestratégicas estratégicas Plano Nacional de Saúde 2011 2016 (PNS) Maria do Céu Machado, Paulo Ferrinho,

Leia mais

UNIDADES CURRICULARES

UNIDADES CURRICULARES UNIDADES CURRICULARES Bioética e Gestão em Saúde Docente Responsável: Paula Lobato Faria Objectivos da unidade curricular: Promover a reflexão e debate sobre questões de natureza ética relacionadas com

Leia mais

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. Vítor Gaspar

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. Vítor Gaspar Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública Vítor Gaspar Lisboa, 24 de outubro 2012 Figura 1. Progressos significativos nos mercados de financiamento Taxas de juro das Obrigações do Tesouro

Leia mais

PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL DE LISBOA

PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL DE LISBOA PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL DE LISBOA 2007-2013 Outubro de 2008 Plano de do aprovado em 23 De Dezembro de 2008 pela Comissão 1 ÍNDICE 1. AVALIAÇÃO DO PROGRAMAS OPERACIONAIS 2007-2013...3

Leia mais

Princípios de Bom Governo

Princípios de Bom Governo Princípios de Bom Governo Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita O Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro, transformou o Hospital em Entidade Publica Empresarial, integrada no

Leia mais

ASSUNTO: Audição da Estrutura de Missão para a Sustentabilidade do Programa Orçamental da Saúde

ASSUNTO: Audição da Estrutura de Missão para a Sustentabilidade do Programa Orçamental da Saúde Exm.º Senhor Presidente da Comissão de Saúde M. I. Deputado José de Matos Rosa ASSUNTO: Audição da Estrutura de Missão para a Sustentabilidade do Programa Orçamental da Saúde Em 2011, o Serviço Nacional

Leia mais

Economia da Saúde. Pedro Pita Barros

Economia da Saúde. Pedro Pita Barros Economia da Saúde Pedro Pita Barros Economia da saúde é um tema demasiado amplo Vamos tratar apenas de um aspecto importante, mas apenas um: Sustentabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde O que

Leia mais

COOPLISBOA - União de Cooperativas de Consumo, CRL. 10 de Março de 2012

COOPLISBOA - União de Cooperativas de Consumo, CRL. 10 de Março de 2012 COOPLISBOA - União de Cooperativas de Consumo, CRL 10 de Março de 2012 Factos Gerais A Constituição da República Portuguesa, agrupa os meios de produção em 3 sectores: O Sector Público Estatal O Sector

Leia mais

CSC-ASMECL Associação de Socorros Mútuos de Empregados no Comércio de Lisboa. Orçamento 2018

CSC-ASMECL Associação de Socorros Mútuos de Empregados no Comércio de Lisboa. Orçamento 2018 CSC-ASMECL Associação de Socorros Mútuos de Empregados no Comércio de Lisboa Orçamento 2018 Novembro 2017 Orçamento e Plano de Atividades Introdução O ano de 2018 será ainda marcado pela incerteza nas

Leia mais

O papel dos cidadãos na construção de uma sociedade mais inclusiva

O papel dos cidadãos na construção de uma sociedade mais inclusiva Seminário Internacional O papel dos cidadãos na construção de uma sociedade mais inclusiva A União Europeia somos NÓS! Sérgio Aires Presidente da EAPN Europa Beja, Maio 2013 EUROPEAN ANTI-POVERTY NETWORK

Leia mais

XXI Conferência da Associação de Supervisões de Seguros Lusófonos

XXI Conferência da Associação de Supervisões de Seguros Lusófonos INTERVENÇÃO DO MINISTRO DAS FINANÇAS, MÁRIO CENTENO XXI Conferência da Associação de Supervisões de Seguros Lusófonos 7 DE JULHO DE 2017, HOTEL RITZ Senhor Presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros

Leia mais

Conferência A redução da Taxa Social Única e a reforma da segurança social

Conferência A redução da Taxa Social Única e a reforma da segurança social Conferência A redução da Taxa Social Única e a reforma da segurança social IDEFF Instituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa Lisboa, 26 de Maio de

Leia mais

Serviço Nacional de Saúde

Serviço Nacional de Saúde Serviço Nacional de Saúde Execução Económico-Financeira Sumário Executivo Execução económico-financeira do SNS Lógica das contas nacionais A execução económico-financeira do Serviço Nacional de Saúde referente

Leia mais

Política de Remuneração dos Colaboradores da Banif Pensões, S.A.

Política de Remuneração dos Colaboradores da Banif Pensões, S.A. Política de Remuneração dos Colaboradores da Banif Pensões, S.A. Aprovada pelo Conselho de Administração da Sociedade para o exercício de 2016. O presente documento tem como objectivo explicitar a política

Leia mais

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. 9 de maio de Intervenção do Ministro de Estado e das Finanças -

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública. 9 de maio de Intervenção do Ministro de Estado e das Finanças - Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública 9 de maio de 2012 - Intervenção do Ministro de Estado e das Finanças - Apresentação da Proposta de Lei que aprova o Quadro Plurianual de Programação

Leia mais

O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 A POLÍTICA DA DESPESA EM DEBATE

O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 A POLÍTICA DA DESPESA EM DEBATE O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 A POLÍTICA DA DESPESA EM DEBATE O ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2012 A POLÍTICA DA DESPESA EM DEBATE O enquadramento Europeu, os mecanismos de apoio existentes e as medidas do

Leia mais

Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita. Transacções relevantes com entidades relacionadas

Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita. Transacções relevantes com entidades relacionadas Princípios de Bom Governo Os princípios de bom governo das empresas do sector empresarial do Estado, no qual o Hospital Distrital da Figueira da Foz se encontra incluído, consta do anexo à Resolução do

Leia mais

REGULAMENTO. A Sanofi e o Jornal de Negócios lançam a 4ª edição do Prémio Saúde Sustentável.

REGULAMENTO. A Sanofi e o Jornal de Negócios lançam a 4ª edição do Prémio Saúde Sustentável. REGULAMENTO 0. Preâmbulo A Sanofi e o Jornal de Negócios lançam a 4ª edição do Prémio Saúde Sustentável. O Prémio conta com a parceria da Accenture, responsável pelo desenvolvimento da metodologia de avaliação.

Leia mais

Sem inário> Fam ília: realidades e desafios. Instituto de Defesa Nacional/ Lisboa -Dias 18 e 19 de Novem bro de 2004

Sem inário> Fam ília: realidades e desafios. Instituto de Defesa Nacional/ Lisboa -Dias 18 e 19 de Novem bro de 2004 Instituto de Defesa Nacional/ Lisboa -Dias 18 e 19 de Novem bro de 2004 1 PO LÍTICAS AM IGAS DA FA M ÍLIA conciliação entre vida fam iliar e actividade profissional RuiNicola Direcção de Serviços de Estudos

Leia mais

Curso Breve sobre a Reforma do Sistema Orçamental Português

Curso Breve sobre a Reforma do Sistema Orçamental Português Curso Breve sobre a Reforma do Sistema Orçamental Português Instituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal Faculdade de Direito, Universidade de Lisboa Rui Nuno Baleiras Vogal Executivo Conselho das

Leia mais

Sócio Económico PARECER. Ano 2011

Sócio Económico PARECER. Ano 2011 PARECER Ano 2011 1- DESEMPREGO O desemprego tornou-se um pesadelo dos trabalhadores portugueses. Em Almada de Dezembro de 2008 a Dezembro de 2011, o desemprego aumentou 53,60%. O desemprego no País atingiu

Leia mais

I COMPENSAÇÃO ÀS FARMÁCIAS PELA VENDA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS 2

I COMPENSAÇÃO ÀS FARMÁCIAS PELA VENDA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS 2 NEWSLETTER I DIREITO DA SAÚDE ÍNDICE NEWSLETTER DIREITO DA SAÚDE I SETEMBRO, 2016 I COMPENSAÇÃO ÀS FARMÁCIAS PELA VENDA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS 2 II TRANSPARÊNCIA E PUBLICIDADE DOS PATROCÍNIOS ATRIBUIDOS

Leia mais

Um Outro Olhar sobre o Hospital Acesso e/à Inovação em Saúde

Um Outro Olhar sobre o Hospital Acesso e/à Inovação em Saúde Um Outro Olhar sobre o Hospital Acesso e/à Inovação em Saúde 22 Outubro 2015 Texto: Carlos Gamito carlos.gamito@iol.pt Fotografia: APDH e João Jesus Paginação e Grafismo: Marisa Cristino geral@apdh.pt

Leia mais

COMENTÁRIOS DA UGT AO RELATÓRIO SOBRE A RETRIBUIÇÃO MÍNIMA MENSAL GARANTIDA (MAIO 2014)

COMENTÁRIOS DA UGT AO RELATÓRIO SOBRE A RETRIBUIÇÃO MÍNIMA MENSAL GARANTIDA (MAIO 2014) COMENTÁRIOS DA UGT AO RELATÓRIO SOBRE A RETRIBUIÇÃO MÍNIMA MENSAL GARANTIDA (MAIO 2014) A UGT regista a apresentação do Relatório sobre a Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG), que visa enquadrar

Leia mais

É com muita satisfação que participo hoje no encerramento do Seminário dedicado à Eco-Condução promovido pelo IMTT.

É com muita satisfação que participo hoje no encerramento do Seminário dedicado à Eco-Condução promovido pelo IMTT. Senhor Presidente do IMTT, Ilustres convidados, Minhas Senhoras e Meus Senhores, É com muita satisfação que participo hoje no encerramento do Seminário dedicado à Eco-Condução promovido pelo IMTT. Gostaria,

Leia mais

SIADAP AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS SERVIÇOS

SIADAP AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS SERVIÇOS SIADAP AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS SERVIÇOS QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilidades Ano Ministério: Saúde Organismo: Administração Regional de Saúde do Algarve Missão Garantir à população da Região

Leia mais

pelos CH e, por outro lado, da produção realizada tal como descrita nos Relatórios e Contas, os Contratos-Programa não estarão a refletir as

pelos CH e, por outro lado, da produção realizada tal como descrita nos Relatórios e Contas, os Contratos-Programa não estarão a refletir as Sumário executivo A Entidade Reguladora da Saúde, ao abrigo das suas atribuições tal como consagradas no Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, de [ ] assegurar o cumprimento dos critérios de acesso

Leia mais

Ora, regem os artigos 21.º e 25.º da LOE o seguinte:

Ora, regem os artigos 21.º e 25.º da LOE o seguinte: Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º353/2012, que: a) Declara a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, das normas constantes dos artigos 21.º e 25.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro

Leia mais

Política de Remuneração dos Colaboradores da Real Vida Pensões, S.A.

Política de Remuneração dos Colaboradores da Real Vida Pensões, S.A. Política de Remuneração dos Colaboradores da Real Vida Pensões, S.A. Aprovada pelo Conselho de Administração da Sociedade para o exercício de 2017. O presente documento tem como objectivo explicitar a

Leia mais

Controlo interno, Governance e Compliance

Controlo interno, Governance e Compliance Controlo interno, Governance e Compliance 21 de Junho de 2018 WWW.ACSS.MIN-SAUDE.PT INTRODUÇÃO Apresentarei de seguida alguns números que nos permitem enquadrar a dimensão e complexidade do SNS. Entender

Leia mais

Sustentabilidade na Saúde

Sustentabilidade na Saúde Sustentabilidade na Saúde Análise da situação económico-financeira do SNS (2005-2013) Ana Sofia Ferreira ana.ferreira@arslvt.min-saude.pt 4º Congresso Internacional dos Hospitais APDH Lisboa, 8 de Novembro

Leia mais

nº7a DADOS e factos: De acordo com os últimos dados disponíveis,

nº7a DADOS e factos: De acordo com os últimos dados disponíveis, nº7a reduzir o preço dos medicamentos para melhorar a saúde de quem precisa Ao longo de 2010, o governo adoptou diversas alterações ao sistema de comparticipação de medicamentos que se destinaram, exclusivamente,

Leia mais

Sessão de Abertura do X Congresso. Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. Ética e responsabilidade. 21 de outubro de 2010

Sessão de Abertura do X Congresso. Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. Ética e responsabilidade. 21 de outubro de 2010 Sessão de Abertura do X Congresso Ordem dos Revisores Oficiais de Contas Ética e responsabilidade 21 de outubro de 2010 Intervenção do Ministro de Estado e das Finanças Fernando Teixeira dos Santos Senhor

Leia mais

RECURSOS HUMANOS EM MEDICINA GERAL E FAMILIAR:

RECURSOS HUMANOS EM MEDICINA GERAL E FAMILIAR: RECURSOS HUMANOS EM MEDICINA GERAL E FAMILIAR: SITUAÇÃO ACTUAL E PERSPECTIVAS DE FUTURO PAULA SANTANA HELENA PEIXOTO 27º Encontro Nacional de Clínica Geral, Vilamoura, Março de 2010 Objectivos do Estudo

Leia mais

Políticas Económicas e Sociais

Políticas Económicas e Sociais Políticas Económicas e Sociais Conjunto de medidas implementadas pelo Estado, nas áreas económica e social, recorrendo a diferentes instrumentos, tendo como finalidade alcançar objectivos previamente traçados.

Leia mais

Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Regional Senhoras e Senhores Membros do Governo

Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Regional Senhoras e Senhores Membros do Governo DEPUTADO PEDRO GOMES DEBATE DAS PROPOSTAS DE PLANO E ORÇAMENTO PARA 2011 - POLÍTICAS DE SAÚDE 24NOV2011 Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Regional Senhoras e

Leia mais

A CONTABILIDADE PÚBLICA NO PRINCÍPIO DO ACRÉSCIMO

A CONTABILIDADE PÚBLICA NO PRINCÍPIO DO ACRÉSCIMO A CONTABILIDADE PÚBLICA NO PRINCÍPIO DO ACRÉSCIMO Índice 1. Introdução 2. A Contabilidade Pública 2.1 Enquadramento Legal 2.2 Âmbito, Objecto e Características 3. O sistema Contabilístico do Estado 4.

Leia mais

ADITAMENTO AO ACORDO ENTRE OS MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS, DA ECONOMIA E DA SAÚDE E A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

ADITAMENTO AO ACORDO ENTRE OS MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS, DA ECONOMIA E DA SAÚDE E A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA ADITAMENTO AO ACORDO ENTRE OS MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS, DA ECONOMIA E DA SAÚDE E A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA Os Ministérios das Finanças, da Economia e da Saúde, e a Indústria Farmacêutica, por intermédio

Leia mais

Regime jurídico dos serviços municipais e intermunicipais

Regime jurídico dos serviços municipais e intermunicipais A regulação como instrumento para a melhoria da eficiência e da eficácia nos serviços públicos de águas e resíduos Regime jurídico dos serviços municipais e intermunicipais de águas e resíduos Centro Empresarial

Leia mais

Subida de taxas moderadoras leva portugueses aos hospitais privados

Subida de taxas moderadoras leva portugueses aos hospitais privados Subida de taxas moderadoras leva portugueses aos hospitais privados No primeiro trimestre, os hospitais públicos registaram uma quebra nos atendimentos das urgências. Já o sector privado verificou um aumento

Leia mais

PROPOSTA PARA A CRIAÇÃO DO CENTRO NACIONAL DE TRATAMENTO DE DADOS DE CUIDADOS INTENSIVOS

PROPOSTA PARA A CRIAÇÃO DO CENTRO NACIONAL DE TRATAMENTO DE DADOS DE CUIDADOS INTENSIVOS PROPOSTA PARA A CRIAÇÃO DO CENTRO NACIONAL DE TRATAMENTO DE DADOS DE CUIDADOS INTENSIVOS OBJECTIVO DA PROPOSTA A criação de um Centro Nacional de Tratamento de Dados de Cuidados Intensivos (CNTD). Trata-se

Leia mais

I CONGRESSO BRASILEIRO DE POLÍTICAS MÉDICAS ECONOMIA E SAÚDE

I CONGRESSO BRASILEIRO DE POLÍTICAS MÉDICAS ECONOMIA E SAÚDE I CONGRESSO BRASILEIRO DE POLÍTICAS MÉDICAS ECONOMIA E SAÚDE Guilhermina Rego, Rui Nunes Faculdade de Medicina do Porto PORTO DE GALINHAS, SETEMBRO 2011 Bem Cuidados de Saúde Direito à protecção de saúde:

Leia mais

Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDL) Ano lectivo PROGRAMA DIREITO DA ECONOMIA 3.º Ano Turno diurno

Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDL) Ano lectivo PROGRAMA DIREITO DA ECONOMIA 3.º Ano Turno diurno Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDL) Ano lectivo 2015-2016 PROGRAMA DIREITO DA ECONOMIA 3.º Ano Turno diurno Setembro 2015 REGENTE/COORDENADOR Professor Doutor Luís Silva Morais Membros

Leia mais

Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDL) Ano lectivo PROGRAMA DIREITO DA ECONOMIA. 3.º Ano. Agosto 2014 REGENTE/COORDENADOR

Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDL) Ano lectivo PROGRAMA DIREITO DA ECONOMIA. 3.º Ano. Agosto 2014 REGENTE/COORDENADOR Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDL) Ano lectivo 2014-2015 PROGRAMA DIREITO DA ECONOMIA 3.º Ano Agosto 2014 REGENTE/COORDENADOR Professor Doutor Luís Silva Morais Membros da equipa Professor

Leia mais

Desafios para o sistema financeiro e competitividade da economia

Desafios para o sistema financeiro e competitividade da economia Desafios para o sistema financeiro e competitividade da economia Carlos da Silva Costa Governador Lisboa, 6 de janeiro 2016 RENOVAR O MODELO COMPETITIVO EM PORTUGAL Conferência ISEG 1. De onde viemos?

Leia mais

Programa Nacional de Acção para o Crescimento e o Emprego (PNACE) Estratégia de Lisboa- Portugal de novo CONTRIBUTOS DA UGT

Programa Nacional de Acção para o Crescimento e o Emprego (PNACE) Estratégia de Lisboa- Portugal de novo CONTRIBUTOS DA UGT Programa Nacional de Acção para o Crescimento e o Emprego 2005-2008 (PNACE) Estratégia de Lisboa- Portugal de novo CONTRIBUTOS DA UGT I. INTRODUÇÃO O Conselho Europeu de Bruxelas de 22-23 de Março de 2005

Leia mais

ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS, ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL

ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS, ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS, ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL A reorganização e melhoria da eficiência dos processos, designadamente os de natureza clínica, encontram-se agora devidamente

Leia mais

Lisboa, 3 de Maio de José Manuel Durão Barroso Mario Draghi Christine Lagarde

Lisboa, 3 de Maio de José Manuel Durão Barroso Mario Draghi Christine Lagarde Lisboa, 3 de Maio de 2013 José Manuel Durão Barroso Mario Draghi Christine Lagarde Na nossa carta de 10 de Abril assumimos o compromisso de identificar medidas de consolidação orçamental para 2014 e 2015

Leia mais

RESOLUÇÃO UGT REIVINDICA DIMENSÃO SOCIAL NO PROGRAMA DE GOVERNO

RESOLUÇÃO UGT REIVINDICA DIMENSÃO SOCIAL NO PROGRAMA DE GOVERNO RESOLUÇÃO UGT REIVINDICA DIMENSÃO SOCIAL NO PROGRAMA DE GOVERNO As eleições legislativas, ao darem maioria absoluta ao Partido Socialista, criaram condições de estabilidade e governabilidade. O Governo

Leia mais

Plano Nacional de Saúde Contributo da Ordem dos Farmacêuticos

Plano Nacional de Saúde Contributo da Ordem dos Farmacêuticos Plano Nacional de Saúde 2011-2016 Contributo da Ordem dos Farmacêuticos A Ordem dos Farmacêuticos reconhece a grande importância que o Plano Nacional de Saúde assume na concretização de uma política de

Leia mais

A reinvenção do Estado e das profissões na modernização dos sistemas de saúde

A reinvenção do Estado e das profissões na modernização dos sistemas de saúde Índice AGRADECIMENTOS 11 PREFÁCIO 13 INTRODUÇÃO 15 PARTE 1 A reinvenção do Estado e das profissões na modernização dos sistemas de saúde CAPÍTULO 1 Novas formas de intervenção do estado no sector público

Leia mais

REFLEXÃO SOBRE MODELOS DE REFERENCIAÇÃO HOSPITALAR AMÉRICO AFONSO

REFLEXÃO SOBRE MODELOS DE REFERENCIAÇÃO HOSPITALAR AMÉRICO AFONSO REFLEXÃO SOBRE MODELOS DE REFERENCIAÇÃO HOSPITALAR AMÉRICO AFONSO 1 TÓPICOS A ABORDAR Conceitos gerais Redes de Referenciação Hospitalar Perspectivas actuais e futuras Apresentação de exemplo real Conclusões

Leia mais

1/5 *UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR* (A classificação desta prova será publicada neste site)

1/5 *UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR* (A classificação desta prova será publicada neste site) Classificação: Valores *UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR* Dep. de Gestão e Economia Frequência de Gestão da Informação e do Conhecimento Ano lectivo 2005-2006 Licenciatura em: Data: 2005-12-12 Gestão Docente:

Leia mais

Conferência Dia Nacional do Mutualismo

Conferência Dia Nacional do Mutualismo Associação Portuguesa de Mutualidades Conferência Dia Nacional do Mutualismo Qual o papel do sistema complementar no futuro da segurança social em Portugal? Lisboa, 25 Outubro 2017 Maria Margarida Corrêa

Leia mais

Contratualização Externa e Interna

Contratualização Externa e Interna Contratualização Externa e Interna Passado 1 Invariavelmente Convergência por resultados em saúde Administração Central Ponto de Prestação de Cuidados Cidadão 2 Contratualização instrumento indutor de

Leia mais

RNCCI ANÁLISE SWOT. Análise SWOT da RNCCI

RNCCI ANÁLISE SWOT. Análise SWOT da RNCCI Análise SWOT da RNCCI PONTOS FORTES Convergência de esforços entre a Saúde e Segurança Social, no sentido da implementação de um modelo de intervenção multisectorial (integração da RNCCI no SNS e SS);

Leia mais

AUTONOMIA DOS ORGANISMOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL Soluções variadas e numerosas para aumentar o desempenho na FP

AUTONOMIA DOS ORGANISMOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL Soluções variadas e numerosas para aumentar o desempenho na FP AUTONOMIA DOS ORGANISMOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL Soluções variadas e numerosas para aumentar o desempenho na FP Apresentação Marc Ziegler DESAFIO: O DESEMPENHO DO SISTEMA DE FORMAÇÃO Impõe-se a autonomia

Leia mais

Documento de Estratégia Orçamental Errata

Documento de Estratégia Orçamental Errata Documento de Estratégia Orçamental 2014-2018 Errata Notas prévias: 1. No final da presente errata é incluído um quadro que procede à decomposição do Quadro II.9. Medidas de Consolidação Orçamental em 2015

Leia mais

Introdução. Reformas. Reformas. Reforma e Regulação da Saúde. Diversos locais onde são descritas. Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa

Introdução. Reformas. Reformas. Reforma e Regulação da Saúde. Diversos locais onde são descritas. Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa Reforma e Regulação da Saúde Pedro Pita Barros Universidade Nova de Lisboa Introdução Diversos locais onde são descritas Relatório da OCDE Relatório do Observatório Europeu Relatório do Observatório Nacional

Leia mais

PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º 219/IX

PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º 219/IX PROJECTO DE RESOLUÇÃO N.º 219/IX ORIENTAÇÕES PARA UMA POLÍTICA TARIFÁRIA JUSTA PARA OS TRANSPORTES PÚBLICOS COLECTIVOS URBANOS E PARA O PASSE SOCIAL INTERMODAL EM LISBOA E PORTO A política tarifária é

Leia mais

ÍNDICE GERAL. Agradecimentos.i Resumo.iii Abstract vi Índice...ix Índice de Quadros.xiv Índice de Figuras. xviii Índice de Gráficos...

ÍNDICE GERAL. Agradecimentos.i Resumo.iii Abstract vi Índice...ix Índice de Quadros.xiv Índice de Figuras. xviii Índice de Gráficos... ÍNDICE GERAL Agradecimentos.i Resumo.iii Abstract vi Índice...ix Índice de Quadros.xiv Índice de Figuras. xviii Índice de Gráficos... xviii CAPÍTULO I-INTRODUÇÃO...1 CAPÍTULO II-RACIONALIDADE DAS RESTRIÇÕES

Leia mais

Modalidade de Pagamento para a Infecção VIH/sida

Modalidade de Pagamento para a Infecção VIH/sida Anexo IV Modalidade de Pagamento para a Infecção VIH/sida Princípios orientadores Em Portugal estima-se que existem cerca de 32.000 indivíduos infectados (19.000-53 000). Não se conhece a dimensão das

Leia mais

Não vou apresentar uma intervenção estruturada, mas apenas uma reflexão baseada num conjunto de notas soltas segundo o esquema orientador seguinte:

Não vou apresentar uma intervenção estruturada, mas apenas uma reflexão baseada num conjunto de notas soltas segundo o esquema orientador seguinte: Não vou apresentar uma intervenção estruturada, mas apenas uma reflexão baseada num conjunto de notas soltas segundo o esquema orientador seguinte: 1. O Crescimento económico, a Produtividade e a Competitividade

Leia mais

Capital Social (do qual se encontra realizado o montante de )

Capital Social (do qual se encontra realizado o montante de ) Identificação da empresa PARPÚBLICA - Participações Públicas (SGPS) S.A. Capital Social 2 000 000 000 (do qual se encontra realizado o montante de 986 686 031) Pessoa Colectiva nº 502 769 017 Matriculada

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Título ESTUDO FINANCEIRO DE SUPORTE À ANÁLISE DE PROPOSTA PARA PAGAMENTO DE 14ª PRESTAÇÃO COMPLEMENTAR EXERCÍCIO DE 2011

FICHA TÉCNICA. Título ESTUDO FINANCEIRO DE SUPORTE À ANÁLISE DE PROPOSTA PARA PAGAMENTO DE 14ª PRESTAÇÃO COMPLEMENTAR EXERCÍCIO DE 2011 FICHA TÉCNICA Título FUNDO ESPECIAL DE SEGURANÇA SOCIAL DOS PROFISSIONAIS DE BANCA DOS CASINOS Autor/Editor INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P. Av. Manuel da Maia, n.º 58 149-2 Lisboa

Leia mais

APIFARMA Associação Portuguesa da Industria Farmacêutica. Lisboa, 30 de Janeiro de 2013

APIFARMA Associação Portuguesa da Industria Farmacêutica. Lisboa, 30 de Janeiro de 2013 APIFARMA Associação Portuguesa da Industria Farmacêutica Lisboa, 30 de Janeiro de 2013 Objectivo da despesa pública em medicamentos para 2013 Em cima das poupanças já realizadas, novos cortes estão a ser

Leia mais

Estatuto e Financiamento da ADSE

Estatuto e Financiamento da ADSE Estatuto e Financiamento da ADSE Conversas de Fim de Tarde Porto 30-06-2017 Filipe Ribeiro Agenda - História - 2015 e agora? - 2016 a escolha do caminho - 2017 a nova ADSE História História 1963 Criada

Leia mais

Conversas de fim de tarde O Doente crónico: Um desafio clínico e de gestão

Conversas de fim de tarde O Doente crónico: Um desafio clínico e de gestão Conversas de fim de tarde 2010 O Doente crónico: Um desafio clínico e de gestão O Doente crónico: Um desafio clínico e de gestão Conversas de fim de tarde 2010 A abordagem do Doente crónico em Portugal

Leia mais

Conversão e optimização da exploração agro-pecuária. Aula 2

Conversão e optimização da exploração agro-pecuária. Aula 2 Conversão e optimização da exploração agro-pecuária Aula 2 Aula 2 Sumário: Principais conceitos associados à elaboração de projetos. Tipos de orçamentos necessários à elaboração do cash-flow do projeto:

Leia mais

Controvérsias com Medicamentos

Controvérsias com Medicamentos VI Reunião Anual da REVISTA PORTUGUESA DE FARMACOTERAPIA Controvérsias com Medicamentos Degradação do Preço do Medicamento: Ameaça à Saúde Pública? Heitor Costa APIFARMA 31 de Maio de 2017 Regulação dos

Leia mais