Programa Nacional de Telessaúde
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- Vitória de Barros Corte-Real
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1 Programa Nacional de Telessaúde Ana Estela Haddad Diretora de Gestão da Educação na Saúde
2 Estratégia Telessaúde Brasil Objetivo Qualificar equipes de Saúde da Família, por meio da utilização de modernas tecnologias de informação e comunicação, capazes de promover a teleducação/teleassistência, melhorando a resolubilidade na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS). O que é: Implantação de infra-estrutura de informação e telecomunicação com prioridade em zonas remotas, isoladas e marginais no país, para possibilitar o desenvolvimento contínuo a distância das Equipes de Saúde da Família.
3 Objetivos específicos Formação de rede colaborativa e de qualificação das ESF no uso de tecnologias de telessaúde. Teleducação Interativa ambientes educacionais integrados à UNA- SUS Biblioteca Virtual em Saúde para APS. Desenvolver e disponibilizar objetos da aprendizagem e unidades de conhecimento. Segunda Opinião Formativa (treinamento segundo as necessidades locais). Prova de Conceito Tecnológico em Saúde.
4 Evolução da Cobertura da ESF Actual % of population covered by health family teams Brazil, % 0 a 25% 25 a 50% 50 a 75% Secretaria 75 a 100% de Gestão do FONTE: SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica
5 Portaria nº 35 de 04 de janeiro de 2007 Institui, no âmbito do, o Programa Nacional de Telessaúde. Define os critérios para a indicação dos municípios e estados onde serão instalados os 900 pontos do Projeto Piloto Nacional de Telessaúde Aplicada à Atenção Básica. Aprova os Critérios de escolha dos 32 pontos do convênio MS/RNP.
6 Implantação do Projeto Articulação Política nos estados. Municípios selecionados e pactuados pelos respectivos COSEMS. Visitas técnicas e treinamentos das equipes. Teste de conexão e entrega dos equipamentos.
7 Parcerias (SGTES, SAS e SE/Datasus) s: Educação (SESU e SEED) de Ciência e Tecnologia (RNP) das Comunicações (GESAC / FUST) da Defesa (Projeto Rondon) Casa Civil SIVAM/SIPAM CFM, SBMFC Universidades: USP, UFMG, UFSC, UFPE, UFC, UFGO, UERJ, UFAM, UEA, UFRGS.
8 Conectividade dos pontos Internet Banda larga,mínimo de 250Kbps GESAC/SIVAM/ (AM) RNP Rede CLARA Rede RUTE
9 Infra-estrutura dos Núcleos Teleambulatório Videoconferência Servidores Impressoras
10 Infra-estrutura das USF Tecnologia de baixo custo Computador com Webcam Impressora Máquina Fotográfica Digital
11 Infra-estrutura das USF Desenvolvimento de metodologias regionais: Câmara fotográfica com lente especial para avaliação oftálmica (GO) Câmara para Dermatopatologia (AM) Vídeos para utilização do equipamento (GO) Tele-ECG (MG)
12 Uso do Computador nos pontos 2ª opinião formativa Portal Telessaude ( consulta bibliográfica Fórum de discussão Novidades em APS Em integração com o CVSP e UNA-SUS Ambientes Virtuais de aprendizado Homem Virtual Videoconferências Cursos
13 Espaço de registro, publicação, e acesso integrado à informação de boa evidência em APS e telessaúde, além de informação sobre o Programa Nacional de Telessaúde e a Rede Telessaúde Brasil. Para: Apoiar as ações de teleassistência à saúde e de educação permanente das ESF promoção e provisão do acesso à informação de boa evidência em atenção primária e telessaúde. Atender às necessidades de informação dos profissionais envolvidos em processos de tomada de decisão clínica, da Segunda Opinião Formativa e de capacitação e atualização das ESF.
14 Facilitar a gestão dos documentos e promover a comunicação e interação entre os participantes do Programa Nacional de Telessaúde telessaude.bvs.br
15 Distribuição geográfica da Rede Telessaúde Brasil 9 Núcleos de Telessaúde 735 Pontos em funcionamento 641 Municipios atendidos Equipes da família Segundas opiniões formativas 911 Atividades de Teleducação Exames de apoio Maio/2009
16 Núcleo do Estado do Rio de Janeiro: Avanços FASE I Cobertura da Implantação Região Cobertura Baia de Ilha Grande 100% Medio-Paraiba 91.6% Baixada Litorânea 88.9% Metropolitana II 85.7% Centro-Sul 72.7% Metropolitana I 50% Serrana 50% Noroeste 46% Norte 33.3%
17 CIDADES IMPLANTADAS 100 municípios
18 Projeto Nacional de Telessaúde Status Implantação do Projeto Abril % % Municípios em Funcionamento Pontos em Funcionamento Equipes de Saúde da Família Beneficiadas
19 Projeto Nacional de Telessaúde Evolução Pontos em Funcionamento Abril jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09
20 Projeto Nacional de Telessaúde Municípios em Funcionamento por Núcleo Abril 2009 Valor Acumulado: Amazonas Ceará Goiás Minas Gerais Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Santa Catarina São Paulo
21 Projeto Nacional de Telessaúde Pontos em Funcionamento por Núcleo Abril 2009 Valor Acumulado: Amazonas Ceará Goiás Minas Gerais Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Santa Catarina São Paulo
22 Projeto Nacional de Telessaúde Equipes de Saúde da Família Beneficiadas por Núcleo Abril 2009 Valor Acumulado: Amazonas Ceará Goiás Minas Gerais Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Santa Catarina São Paulo
23 Projeto Nacional de Telessaúde Número de Segunda Opinião Formativa por Mês Valor Acumulado: jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09
24 Projeto Nacional de Telessaúde Média Mensal Global Segunda Opinião Formativa / Ponto 0,96 0,98 0,83 0,79 0,66 0,80 0,73 0,57 0,59 0,56 0,53 0,48 0,54 0,42 0,48 0,42 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09
25 Projeto Nacional de Telessaúde Status Geral Atividades de Teleducação Abril 2009 Valor Acumulado: Cursos Palestras
26 Projeto Nacional de Telessaúde Atividades de Teleducação por Mês Valor Acumulado: jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09
27 Projeto Nacional de Telessaúde Áreas Atendidas pelos Núcleos Abril ACD Comunicação Administração e Gestão Assistente Social Nutrição Fonoaudiologia ACS Técnico Enfermagem THD Fisioterapia Enfermagem Odontologia Medicina
28 Benefícios do Telessaúde Brasil - Fortalecimento da Atenção Básica Qualificação da equipe Melhora no atendimento -2ºª opinião Diminuição de riscos e agravos pelo deslocamento Diminuição de custos Planejamento de encaminhamento de paciente (ex: AM) Valorização do profissional Fixação do profissional em áreas remotas Inclusão digital Usuário: valorização e credibilidade da equipe
29 Serviços Oferecidos 1. Teleconsultorias off line especialidades médicas, enfermagem, nutrição e odontologia Plantão médico regulador: resolutividade de 87% dos casos, Tempo de Resposta 2 dias Maior demanda: dermatologia, cardiologia, ginecologia e obstetrícia Pesquisa com 40 usuários: - Evitou o encaminhamento do paciente em 70% dos casos, - A resposta esclareceu completamente a dúvida em 80% dos casos.
30 Diminuição de Custos A avaliação piloto de 33 municípios das regiões Norte e Nordeste de Minas Gerais concluiu: O custo do atendimento presencial na atenção básica, por encaminhamento, foi cerca de oito vezes maior que o custo da segunda opinião a distância. A redução em média de 5 encaminhamentos/município/mês, ou 1,5 % dos encaminhamentos que podem ser impactados pelo sistema de telessaúde, é suficiente para cobrir os custos das atividades de telessaúde.
31 Implantação de novos núcleos em outros Estados Perspectivas futuras Ampliação de pontos e núcleos sub-regionais nos Núcleos já existentes (ex. SP) Integração com outros projetos da SGETS: Pró-Saude : capacitação dos alunos participação dos alunos nas USF estímulo futuro para trabalhar nas USF UNASUS: Disponibilização de materiais educacional no CVSP e BVS capacitação e certificação educacional das equipes de SF RET-SUS: Fóruns de discussões para os coordenadores e instrutores de Cursos realizados pelas escolas, sobre Educação Profissional em Saúde e Educação Permanente
32 MINISTÉRIO DA SAÚDE META: Redução da Mortalidade Infantil em no mínimo 5% ao ano Melhoria de Indicadores para as Regiões Norte/Amazonia Legal e Nordeste
33 MORTALIDADE INFANTIL - BRASIL ,7 Brasil, Mortalidade Infantil Iniquidade Regional, ,18 Brasil: 19,3 12,91 13,8 16,9 Norte Nordeste Sul Sudeste Centro-Oeste Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS Fonte:MS/SVS SIM Elaboração: DAPES/SAS/MS
34 TAXA DA MORTALIDADE INFANTIL E SEUS COMPONENTES NEONATAL PRECOCE E TARDIA, E PÓS-NEONATAL. BRASIL, Estatísticas Mundiais em Saúde, 2006 (OMS 2008) Óbitos por 1000 NV: Argentina 14 Chile 8 Canadá 5 Cuba 5 França 4 Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS
35 PERCENTUAL DE ÓBITOS INFANTIS POR GRUPOS DE CAUSAS EVITÁVEIS. BRASIL, 1997 A 2006 Óbitos concentram se em causas devidos à:. atenção do RN (31,5%). gestação (13,2%). atenção ao parto (10,8%) Fonte: Lista brasileira de mortes evitáveis: SVS/CGDANT
36 MORTALIDADE INFANTIL E SEUS COMPONENTES NEONATAL PRECOCE E TARDIA, E PÓS-NEONATAL 22 sem ao nascimento Perinatal * 0 a 6 dias 7 a 27 dias 28 a 364 dias Determinantes Neo precoce Neo Tardia Pós Neonatal Escolaridade Pré-natal Parto Atendimento RN Rede de Serviços Raça/cor Controles Leitos Leitos de risco At. Básica Renda RH RH Insumos RH Ambiente saneamento Insumos Insumos RH Insumos Assistência à saúde Atendimento RN Rede de Serviços Referencias Informação Leitos de risco At. Básica Promoção Prevenção Subregistro nascidos e óbitos Insumos Referencias Saneamento Cemitérios clandestinos RH Bancos de Leite Meio ambiente * Perinatal - 22 semanas de gestação a 6 dias vida
37 Municípios que responderam por mais de 50% dos óbitos infantis na UF, no período de 2000 a 2006, e fluxo (origem e destino) dos óbitos no ano de Norte, Nordeste e Mato Grosso
38 Municípios que responderam por mais de 50% dos óbitos infantis na UF, no período de 2000 a 2006, e fluxo (origem e destino) dos óbitos no ano de Norte, Nordeste e Mato Grosso
39 MUNICÍPIOS DO AMAZONAS QUE POSSUEM PONTOS DE TELESSAÚDE PARINTINS HUMAITÁ COARI MANICORÉ TABATINGA TEFÉ S. GABRIEL DA CACHOEIRA NOVA OLINDA PRESIDENTE FIGUEIREDO EIRUNEPÉ MAUÉS MANACAPURÚ ITACOATIARA SÃO PAULO DE OLIVENÇA
40 MUNICIPIOS PRIORITÁRIOS RIOS NA REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL NO AMAZONAS Boca do Acre Borba Coari * Itacoatiara * Manacapuru * Maués * Parintins * São Gabriel da Cachoeira * Tabatinga * Tapauá Tefé * * municípios com TS Nós Críticos: dificuldades de acesso aos municípios; insuficiência de vôos diários; deficiência na infraestrutura dos estabelecimentos de saúde; subnotificação de dados estatísticos de ocorrências e residências, principalmente de nascimento e óbito.
41 Fortaleza Juazeiro do Norte Caucaia Sobral Maracanaú Itapipoca Crato Tianguá Crateús Icó Iguatu Camocim Quixadá Granja São Benedito Viçosa do Ceará Canindé Quixeramobim
42 ATUAR NOS DETERMINANTES SOCIOECONÔMICOS E PROMOVER AÇÕES INTERSETORIAIS Escolaridade - aumentar a escolaridade materna e a Alfabetização de Jovens e Adultos (MEC) Raça/cor redução de desigualdades, programas de inclusão (MDS, MDA) Renda programas de inclusão social: bolsa família, profissionalização, agricultura familiar, Territórios da Cidadania (MDS, MDA) Ambiente/Saneamento ampliação do saneamento (M. Cidades, FUNASA)
43 GESTÃO DA INFORMAÇÃO Submetas Submetas - PERÍODO DE EXECUÇÃO 2009 Custo Orçamento (em Reais ) 1. Reduzir o sub-registro de Nascimentos e Óbitos para pelo menos 10% 1.1 Realizar busca ativa de Nascimentos e Óbitos Comparar os registros do SINASC e do SIM com os do Registro Civil para identificar locais de sub-registro Identificar os locais onde ocorrem sepultamentos sem exigência de documentação Déficit 2. Melhorar a qualidade da Informação do SIM 2.1 Investigar os óbitos infantis Implantar a estratégia "Autópsia Verbal" para definição da causa de morte para óbitos com causas mal definidos e óbitos não registrados Formar 500 codificadores de causa básica do óbito Promover a adesão dos Serviços de Verificação de Óbito à Rede Nacional de SVO TOTAL Recurso do Tesouro Recurso do Banco Mundial - Projeto VIGISUS Fonte: Ações programáticas para 2009 CGIAE/DASIS/SVS/MS
44 FORÇA DE TRABALHO MÉDICOS(as) NORTE / AMAZÔNIA LEGAL NOME POPULAÇÃO MÉDICOS CLÍNICO GERAL GINECO_OBST ETRA MÉDICO FAMÍLIA PEDIATRA Rôndonia Porto Velho Acre Rio Branco Amazonas Manaus Roraíma Boa Vista Pará Belém Ampá Macapá Tocantins Palmas Mato Grosso Cuiabá Fonte: AMS/IBGE, 2005
45 Educação na Saúde GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE Qualificação das ESF em atenção pré-natal e RN de risco Público alvo: Equipe local de SF - médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitário de saúde Meta física: 6895 equipes locais de Saúde da Família Modalidade de formação: Educação à Distância Temas: atenção obstétrica e neonatal, incluindo atenção pré-natal de baixo, médio e alto risco, atenção ao RN de risco Médicos das equipes de SF de regiões distantes dos centros de referência: atualização em parto normal
46 Educação na Saúde GESTÃO DO TRABALHO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE Qualificação em Atenção Perinatal Público Alvo: Pediatras, Obstetras e profissionais envolvidos no atendimento pré-hospitalar Meta física: profissionais Modalidade: Educação à Distância Infraestrutura: implantação de laboratório de práticas profissionais nos 17 estados Qualificação para a gestão da informação Temas: codificação da informação e análise da informação Público alvo: técnicos e profissionais dos estados e municípios Modalidade: Educação à Distância
47 Um longo caminho...
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