LABORATÓRIO DE INTERCONEXÃO DE REDES DE COMPUTADORES. SERVIÇOS BÁSICOS: Conceituação, Instalação e Configuração

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1 SERVIÇOS BÁSICOS: Conceituação, Instalação e Configuração Na arquitetura TCP/IP serviços são disponibilizados em portas; Alguns serviços são ativados e associados automaticamente a portas específicas durante a inicialização da máquina (servidor; correio eletrônico e resolução de nomes são exemplos; Alguns serviços são ativados e associados a portas específicas sob demanda, quando um cliente solicita uma conexão com o servidor; terminal remoto, transferência de arquivos são exemplos. Em ambientes UNIX, o arquivo /etc/services elenca os serviços possíveis em um dado servidor, e o arquivo /etc/inetd.conf elenca os servidores (software associados a cada serviço. Sempre que um dos arquivos for alterado, deve-se informar ao servidor internet (inetd sobre o fato, enviando-lhe um sinal de Hang-Up (HUP com o comando kill. [root@ebct]# ps -ae grep inetd 1324? S 0:05 /usr/sbin/inetd [root@ebct]# kill -HUP 1324 [root@ebct]_ /etc/services # Network services, Internet style # ( ftp 21/tcp ssh 22/tcp telnet 23/tcp smtp 25/tcp mail ( domain 53/tcp nameserver # domain-name server domain 53/udp nameserver ( www 80/tcp http # WorldWideWeb HTTP www 80/udp # HyperText Transfer Protocol ( /etc/inedt.conf # Network servers, Internet style # ( ftp stream tcp nowait root /usr/local/etc/in.ftpd in.ftpd -d -l pop3 stream tcp nowait root /usr/local/etc/popper popper imap4 stream tcp nowait root /usr/sbin/imap4d imap4d ( UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 1 UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 2 Domain Name Service Conceituação O esquema de endereçamento TCP/IP prevê que cada elemento da rede seja identificado de forma única através de um número o endereço IP; Trabalhar com números é mais natural para as máquinas, mas as pessoas preferem trabalhar com nomes; é muito mais fácil lembrar, por exemplo, que informações sobre a Universidade Federal de Campina Grande estão disponíveis na máquina ao invés da máquina Idéia! Organizar a Internet em Domínios Administrativos e criar um banco de dados hierárquico, distribuído, onde exista um ou mais servidores em cada nível da hierarquia, responsáveis por fornecer informações sobre nomes que se situam abaixo desse ponto da hierarquia (apenas um nível. A definição de domínios administrativos e a imposição de que não se cadastre equipamentos e subdomínios com o mesmo nome em um domínio, evita a utilização de um mesmo nome para mais de um equipamento na rede; O nome de todo equipamento na rede vai ser composto de um nome local (que pode se repetir em domínios diferentes, seguido por uma hierarquia de domínios; o nome completo do equipamento passa a ser seu Nome de Domínio Totalmente Qualificado Fully Qualified Domain Name FQDN ; Guardar uma tabela com todos os nomes e números de máquinas da Internet em cada máquina conectada à rede é impossível (não só pelo tamanho, como pela impossibilidade de atualização da base para mantê-la consistente; Como resolver o problema? Criar um mecanismo (ou serviço que permita que o mapeamento de nomes em números seja feito de forma distribuída, com muitos computadores (servidores na rede tomando conta de quantidades mais manipuláveis de nomes; UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 3 UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 4

2 Domínios na Internet refletem uma organização institucional e/ou geográfica; nos Estados Unidos temse, por exemplo: Domínio Tipo de Instituição Exemplo.mil Instituições com fins militares AntiSaddan.mil.edu Instituições educacionais Berkeley.edu.com Instituições comerciais Microsoft.com.gov Instituições governamentais Whitehouse.gov.org Instituições não-governamentais Linux.org.net Instituições ligadas à rede Eria.net mil gov net com edu br pt fr org gov edu com ufpb ufal. No Brasil, tem-se uma organização semelhante, acrescentando-se o sufixo.br aos domínios anteriores: ufcg Domínio Tipo de Instituição Exemplo.mil.br Instituições com fins militares Emfa.mil.br.edu.br Instituições educacionais Ufcg.edu.br.com.br Instituições comerciais Uol.com.br.gov.br Instituições governamentais Mare.gov.br.org.br Instituições não-governamentais Atecel.org.br.net.br Instituições ligadas à rede Embratel.net.br mingau dee dsc bidu prai anjinho IP= anjinho. dsc. ufcg. edu. br = Nome de Domínio Totalmente Qualificado (único na Internet Figura 1: Hierarquia de nomes na Internet UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 5 UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 6 Toda vez que alguém (em geral, software de aplicação precisa descobrir o endereço IP associado a algum nome na rede, faz uma consulta direta (consulta ao direto ao servidor de nomes do domínio local; este, por sua vez, faz uma busca começando na raiz da hierarquia, descendo pelos ramos até encontrar a informação procurada ou descobrir que a mesma não existe na rede (ou não está cadastrada nos servidores de nomes. De modo semelhante, alguém pode querer saber qual é o nome associado a algum endereço IP. Nesse caso, o servidor de nomes local faz uma consulta reversa (consulta ao reverso também começando pela raiz da hierarquia. Pergunto: Qual é o endereço IP da máquina bidu.dsc.ufcg.edu.br? 1 12 Respondem: É ! do meu domínio Figura 2: Consulta ao direto raíz (. edu.br br ufcg.edu.br dsc.ufcg.edu.br Pergunto: Qual é o nome da máquina cujo endereço IP é ? 1 6 Resposta: É server.fapesq.rpp.br! do meu domínio raíz (. arpa inaddr ns.ufpb.br responde pelo reverso de Figura 3: Consulta ao reverso admin.fapesq.rpp.br responde pelo reverso de / 24 UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 7 UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 8

3 Instalação / Configuração do Colocar um servidor de nomes para funcionar implica em configurar os arquivos: O serviço de nomes de domínio em ambientes *NIX é feito pelo software BIND ( Berkeley Internet Name Domain, que é um sistema do tipo cliente / servidor; O lado cliente é chamado resolvedor ( resolver e é implementado como um conjunto de funções em bibliotecas; named.conf que configura os parâmetros gerais do servidor; named.zone: que faz o mapeamento de nomes para endereços IP; named.rev: que faz o mapeamento de endereços IP para nomes; O lado servidor é chamado named e é implementado como um processo servidor ( daemon ; named.local: que faz o mapeamento de endereço IP para nomes somente para loopback ; Um servidor pode ser: Só de armazenamento: quando não dispõe de nenhuma base de dados sobre nomes de máquinas/subdomínios; ele obtém e guarda as respostas obtidas nas consultas de realizadas através dele, e as usa em consultas futuras; named.root: que contém os endereços IP dos servidores de nomes raiz. Primário: quando é a fonte original de informações sobre um (ou mais domínio; obtém as informações sobre o domínio que está servindo em arquivos locais que devem ser mantidos pelo administrador do domínio; Secundário: quando é a fonte não original de informações sobre um (ou mais domínio; obtém informações sobre o domínio que está servindo a partir do servidor primário; nesse caso atua como um servidor de redundância ( backup. UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 9 UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 10 Named.conf (/etc/named.conf // opções default options { directory "<diretório dos mapas>"; // cache zone "." { type hint; file "<arquivo named.root>"; // loopback reverso zone " in-addr.arpa" { file "<arquivo named.local>"; // <domínio direto> zone "<domínio direto>" { file "<arquivo named.zone>"; # <domínio reverso> zone "<domínio reverso>.in-addr.arpa" { file "<arquivo named.rev>"; Named.zone (/var/named/named.zone Formato: $TTL <default time-to-live IN SOA <máquina servidora> <usuário responsável> ( <série> <atualização> <timeout de atualização> <timeout de expiração> <default time-to-live negativo> IN NS <servidor de nomes> IN MX <prioridade> <servidor de correio eletrônico> IN A <endereço IP do domínio> <nome-1> IN A <endereço IP da máquina com nome nome-1 > IN HINFO <hardware> <software> IN CNAME <apelido> <subdom-1> IN NS <nome do servidor do subdominio subdom-1 > <> IN A <endereço IP do servidor do subdomínio> UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 11 UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 12

4 Named.rev IN SOA <máquina servidora> <usuário responsável> ( <série> <atualização> <timeout de atualização> <timeout de expiração> <default time-to-live das informações fornecidas> IN NS <servidor de nomes> <sufixo IP> IN PTR <nome de domínio totalmente qualificado> Named.local IN SOA <máquina servidora> <usuário responsável> ( <série> <atualização> <timeout de atualização> <timeout de expiração> <default time-to-live das informações fornecidas> IN NS <servidor de nomes> 1 IN PTR localhost. Named.root (/var/named/named.root ;; servidores raiz IN NS A.ROOT-SERVERS.NET. A.ROOT-SERVERS.NET IN A IN NS M.ROOT-SERVERS.NET. M.ROOT-SERVERS.NET IN A UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 13 UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 14 Exemplo completo Vamos configurar o servidor de nomes de uma rede local que vai ser ligar à Internet. Nossa rede exemplo tem as seguintes características: Nome do domínio: acme.com.br : ns.acme.com.br Numero IP do servidor: de correio eletrônico: mail.acme.com.br Responsável: voce@acme.com.br Máquinas do domínio: ns (IP= gerente (IP= operador (IP= named.conf // opções default options { directory "/var/named"; // cache zone "." { type hint; file "named.root"; // loopback reverso zone " in-addr.arpa" { file "named.local"; // <domínio direto> zone "acme.com.br" { file "named.zone"; // <domínio reverso> zone " in-addr.arpa" { file "named.rev"; UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 15 UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 16

5 named.root (obtido de ftp://ftp.rs.internic.net/domain/named.root IN NS A.ROOT-SERVERS.NET. A.ROOT-SERVERS.NET IN A IN NS B.ROOT-SERVERS.NET. B.ROOT-SERVERS.NET IN A IN NS M.ROOT-SERVERS.NET. M.ROOT-SERVERS.NET IN A Observa-se que foi usado o parâmetro opcional (1000 horas como Time-to-live em cada entrada, ignorando-se o Ttl default. named.zone $TTL 2h ; manda os clientes confiarem nas respostas ; positivas por 2 IN SOA ns.acme.com.br. voce.acme.com.br. ( ; AAAmmDDnn, nn=01, 02,... 3d ; expira secundário em 3 dias 1h ; tenta primário de hora em hora 7d ; mantém-se como secundário por 7 dias, mesmo ; sem contato com o primário 2h ; manda os clientes confiarem nas respostas ; negativas por 2 horas IN NS ns.acme.com.br. IN MX 10 mail.acme.com.br. IN A ns IN A IN HINFO PC Pentium Linux mail IN CNAME ns ftp IN CNAME ns www IN CNAME ns gerente IN A operador IN A UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 17 UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 18 IN SOA ns.acme.com.br. voce.acme.com.br. ( ; AAAAmmDDn, n=1, 2,... 3d ; expira secundário em 3 dias 1h ; tenta secundário de hora em hora 7d ; mantem-se como secundário por 7 dias, ; mesmo sem contato com o primário 12h ; manda os clientes confiarem nas respostas por 12 horas IN NS ns.acme.com.br. 254 IN PTR ns.acme.com.br. 1 IN PTR gerente.acme.com.br. 2 IN PTR operador.acme.com.br. named.local Idem named.rev, substituindo-se todas as linhas PTR por: 1 IN PTR localhost. Configurados todos os arquivos corretamente, o software servidor deve ser ativado com o comando (colocado em algum arquivo de inicialização do sistema - /etc/rc*: named [-d nível] [-p porta] [-b arq-boot] -d nível de depuração -p porta de atendimento (default = 53 -b arquivo de inicialização (default = /etc/named.boot (conf Todas as máquinas do domínio são clientes do servidor de nomes (inclusive o próprio servidor que é cliente dele próprio; Configurar um cliente (em ambiente UNIX é definir no arquivo /etc/resolv.conf quem é o servidor de nomes (qual é seu endereço IP e qual o nome de domínio padrão ( default a ser acrescentado automaticamente no fim de um nome não totalmente qualificado. resolv.conf domainname acme.com.br nameserver UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 19 UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 20

6 Testando o serviço de nomes NSLOOKUP Uma vez configurado, o serviço de nomes deve ser testado antes de ser liberado para uso (lembre-se que todos os outros serviços dependem do bom funcionamento do serviço de nomes; para testá-lo usa-se o comando nslookup como se pode ver nos exemplos. SMTP SIMPLE MAIL TRANSPORT PROTOCOL Correio Eletrônico Conceituação [root@ebct]# nslookup Default server: ns.acme.com.br Address: > gerente Name: gerente.acme.com.br Address: > anjinho.dsc.ufpb.br Name: anjinho.dsc.ufpb.br Address: > set type=mx > dsc.ufcg.edu.br dsc.ufcg.edu.br preference = 10, mail exchanger = anjinho.dsc.ufcg.edu.br anjinho.dsc.ufcg.edu.br inet address = > exit [root@ebct]# _ O serviço de correio eletrônico permite a troca de informação (mensagens, documentos, etc. de forma rápida e conveniente entre dois ou mais usuários da Internet; ele provê comunicação entre dois pontos distintos na rede, mesmo que o destino não esteja ativo no momento do envio da informação. O serviço é bastante semelhante ao serviço de correio postal, podendo ser feitas, inclusive, várias analogias entre elementos atuantes no correio postal e no correio eletrônico; em ambos, temos: Nome e endereço do remetente; Nome e endereço do destinatário; Agente de coleta/exibição de correspondência; Agente de despacho e recepção de correspondência; Agente de entrega de correspondência. UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 21 UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 22 As interfaces com o usuário mais comuns no ambiente UNIX são: mail, elm, pine, mailtool. usuário envia mensagem usuário recebe mensagem usuário envia e recebe mensagem interface com o usuário (pine, outllok, etc. Interface com o usuário (WebMail transporte (modo servidor caixa postal dos usuários entrega remota fila de saída de mensagens entrega local fila de entrada de mensagens transporte (modo cliente transporte (modo servidor conexão TCP para mensagens saintes conexão TCP para mensagens entrantes As interfaces com o usuário mais comuns no ambiente Windows são: Windows Live mail, Mozilla Thunderbird, Opera Mail, entre outros. O transporte mais comum no ambiente UNIX são os programas sendmail e postfix. O transporte mais comum no ambiente Windows é o programa MS Internet Mail Exchanger. O entrega local varia de S.O. para S.O., sendo comum no ambiente UNIX o procmail. O entrega remota mais comum é o POP3 (Post Office Protocol, existindo também o IMAP4 (Internet Mail Access Protocol. Basicamente, o transporte é responsável por: Aceitar mensagens das interfaces (agentes do usuário; Rescrever os endereços de acordo com o entrega adequado; Encaminhar mensagens saíntes aos destinos; Receber mensagens entrantes das origens; Escolher o entrega apropriado para as mensagens entrantes. Figura 4: Esquema conceitual do serviço de correio eletrônico UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 23 UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 24

7 Endereços Eletrônicos Formato de Mensagens Para identificar usuários em um ambiente computacional, estabeleceu-se uma convenção que define um endereço eletrônico como sendo: domínio ou máquina. domínio Mensagens enviadas/recebidas pelo correio eletrônico têm um formato padrão. A primeira forma é preferível porque abstrai o nome da máquina do endereço do usuário (a máquina pode deixar de existir que o endereço do usuário continua válido. cabeçalho From xuxa@xuxapark.com.br Sat Feb 6 10:15: Return-Path: xuxa@xuxapark.com.br Received: from mail.xuxapark.com.br ( by mail.sua_casa.com.br (8.9.5/8.9.5 id AA00123; Sat 6 feb :15:00 BSB Received: from camarim.xuxapark.com.br ( by mail.xuxapark.com.br (8.9.5/8.9.5 id AA00123; Sat 6 feb :15:15 BSB Date: Sat, 6 feb :15:10 BSB From: xuxa@xuxapark.com.br (Xuxa Meneguel Message-Id: < AA00123@xuxapark.com.br> Subject: alo baixinho! To: seu_filho@sua_casa corpo Ola baixinho! Como vai você? Figura 5: Formato de mensagens UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 25 UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 26 O arquivo de aliases (/etc/aliases no ambiente UNIX contém linhas que definem sinônimos para nomes existentes no sistema; O arquivo sendmail.cf é o arquivo básico de configuração do servidor de correio eletrônico sendmail; ele contém dados que lhe permitem: Podem ser definidos sinônimos para usuários, para arquivos e para programas; o exemplo abaixo ilustra essas situações. /etc/aliases postmaster: peter Definir o ambiente do servidor; Rescrever endereços com uma sintaxe apropriada para a entrega; Mapear endereços em instruções necessárias para a seleção do entrega e a conseqüente entrega; projeto-1: peter, angela, daniel reclamacoes: /dev/null pedro.nicolletti: peter cep: /usr/local/bin/consulta-cep Sua sintaxe é rígida e complexa (principalmente nas regras de mapeamento de endereços; felizmente pouca coisa precisa ser configurada para que o sistema funcione a contendo na grande maioria das instalações. Observa-se que o arquivo aliases não é ordenado; Para otimizar a pesquisa no mesmo, alguns sistemas trabalham com uma versão na forma de tabela hash (aliases.dir e aliases.pag; nesse caso, a cada alteração do arquivo aliases, deve ser ativado o programa que gera a versão hash do mesmo (em ambiente UNIX, normalmente é o comando newaliases ou sendmail bi. UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 27 UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 28

8 Instalação / Configuração do SMTP sendmail Testando o serviço de correio eletrônico sendmail bt Instalar e configurar o serviço de correio eletrônico em ambiente UNIX é (normalmente bastante simples; A priori, basta configurar no arquivo /etc/sendmail.cf o nome do domínio local (que compõe o endereço eletrônico dos usuários e alguns sinônimos que serão interpretados como endereço local, como mostrado abaixo: Testamos o serviço de correio eletrônico de três formas: (a verificando se ele está fazendo o mapeamento de endereços corretamente usando o modo de teste do próprio comando sendmail; (b enviando mensagens para um amigo, verificando a transmissão da mesma; (c finalmente, pedimos para o amigo responder, verificando a resposta correta. Teste de endereçamento /etc/sendmail.cf Dj acme.com.br Cw localhost mail.acme.com.br acme.com.br Uma vez configurado, basta ativá-lo com o comando (em algum arquivo de inicialização do sistema - /etc/rc*: /usr/lib/sendmail bd q30m -bd indica que o sendmail deve permanecer em execução permanente como um servidor; -q30m indica que deve processar a fila de mensagens a cada 30 minutos [root@ebct]# sendmail bt Sendmail v > 0 peter rewrite : ruleset 0 input : peter rewrite : ruleset 0 returns : $# local $: peter > 0 peter@localhost rewrite : ruleset 0 returns : $# local $: peter > 0 peter@acme.com.br rewrite : ruleset 0 returns : $# local $: peter > 0 xuxa@xuxapark.com.br rewrite : ruleset 0 returns : $# esmtp $@ xuxapark.com.br $: xuxa<@xuxapark.com.br.> > exit [root@ebct]# _ UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 29 UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 30 Acompanhando transmissão de mensagem [root@ebct]# mail v xuxa@xuxapark.com.br < arquivo_mensagem Connecting to mail.xuxapark.com.br Connected! S: 220 xuxapark.com.br Simple Mail Transfer Service Ready C: HELO acme.com.br S: 250 acme.com.br OK. Pleace to meet you! C: MAIL FROM:peter@acme.com.br S: 250 Sender OK C: RCPT TO:< xuxa@xuxapark.com.br> S: 250 Recipient OK C: DATA S: 250 Start mail input; end with <CR><LF>. <CR><LF> C: (mensagem enviada é transmitida aqui não aparece na tela C:. S: 250 OK. Message accepted for delivery C: QUIT S: 250 xuxapark.com.br Service closing transmission channel [root@ebct]# _ Extensão MIME para dados não ASCII O protocolo SMTP básico é orientado para a transmissão de caracteres ASCII (American Standard Code for Information Interchange puros, não admitindo a transferência de mensagens que contenham caracteres do conjunto ASCII estendido (programas executáveis, imagens, documentos formatados via Word, etc.; MIME Multipurpose Internet Mail Extensions é uma extensão que supre essa deficiência do SMTP; basicamente ele permite a transferência de qualquer tipo de dados através do SMTP, codificando-os em uma representação de 7 bits usando a codificação base64; A extensão MIME só pode ser usada se ambas as interfaces de usuário forem capazes de codificá-la e decodificá-la. From: peter@acme.com.br To: xuxa@xuxapark.com.br MIME-Version: 1.0 Content-Type: image/gif Content-Transfer-Encoding: base64 dados da imagem UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 31 UFCG / DSC / PSN, 2012 * Parte 6.1: TCP/IP - Serviços Básicos * Pág. 32

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