CENTRO DE ENSINO SUPERIOR NILTON LINS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA URBANA MESTRADO PROFISSIONALIZANTE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CENTRO DE ENSINO SUPERIOR NILTON LINS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA URBANA MESTRADO PROFISSIONALIZANTE"

Transcrição

1 1 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR NILTON LINS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA URBANA MESTRADO PROFISSIONALIZANTE ANÁLISE COMPARATIVA DO USO DE OXIGÊNIO ÚMIDO E SECO EM VÍTIMAS DE TRAUMA ATENDIDAS PELO SAMU 192 MANAUS CHEILA MARIA LINS BENTES ORIENTADOR: Prof. Dr. Paulo Henrique Rocha Aride Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Biologia Urbana, do Centro Universitário Nilton Lins, para obtenção do título de Mestre em Biologia Urbana. MANAUS 2008

2 2 FICHA CATALOGRÁFICA B419a Bentes, Cheila Maria Lins. Análise comparativa do uso de oxigênio úmido e seco em vítimas de trauma atendidas pelo SAMU 192 Manaus. / Cheila Maria Lins Bentes. Manaus: [s.n.], f.: il.; 30 cm. Dissertação ao programa (Pós-graduação em Biologia Urbana). Centro Universitário Nilton Lins. 1. Samu. 2. Oxigênio. 3. Trauma. I. Título. II. Centro Universitário Nilton Lins. CDU : (811.3)

3 3 Ao meu esposo Marcos, pelo amor, carinho, dedicação e, principalmete, por acreditar nos meus sonhos; a meus filhos: Raquel, Henrique e Isabelle, que sonharam junto comigo e participaram ativamente desta conquista; aos meus pais que foram e sempre serão exemplos de persistência e luta; aos meus colegas do SAMU, pelo apoio na coleta dos dados e pelas informações prestadas.

4 4 Agradeço a Deus, autor e consumador de minha fé; A meus professores, exemplos de empenho e competência; ao laboratório LACEN, pelo excelente trabalho prestado na análise dos materiais; ao meu querido Prof. Dr. Paulo Aride, pelas orientações claras e precisas, pelo carinho e interresse demonstrado durante todas as fases da pesquisa; aos meus colegas de classe, esta vitória é nossa.

5 5 Richard H. Carmona

6 6 RESUMO O pré-hospitalar tem por finalidade direcionar e qualificar o resgate das vítimas através de protocolos de atendimentos. O programa SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) 192, instituído no Brasil, desenvolve suas atividades seguindo os protocolos mundiais de urgência e emergência. Um destes de suma importância é o de oxigenoterapia, por causa do seu valor vital para manutenção da vida. A administração de oxigênio úmido ou seco, em dispositivos suplementar de baixo ou alto fluxo, é realizado segundo orientações do médico regulador através da telemedicina ou do protocolo de oxigenoterapia. O programa SAMU 192 Manaus utiliza em seu protocolo oxigênio a seco em vez de úmido. Realizado um estudo comparativo, exploratório, analítico, descritivo, do uso do oxigênio úmido ou seco, de baixo ou alto fluxo com os seguintes dispositivos suplementar: cateter nasal, máscara de não reinalação e ressuscitador manual, em vítimas de traumas atendidas nas ambulâncias de suporte básico do SAMU 192 Manaus, no período de cinco meses. A coleta de dados foi realizada em formulário específico, preenchido com informações contidas na ficha de atendimento. Foi realizada: análise laboratorial de amostras da água destilada estéril utilizada nos umidificadores simples de bolha, num período de 12 horas, nas ambulâncias de suporte básico das bases Sul e Leste; custo financeiro do tipo de oxigênio utilizado. Após analise dos dados, foi sugerido um protocolo de oxigenoterapia com oxigênio a seco. Palavras-chave: SAMU oxigênio trauma protocolo.

7 7 ABSTRACT The objective of prehospital is give quality to the rescue of victims through protocols of care. The program SAMU (Office of the Emergency Care Mobile) 192, set in Brazil, develops its activities following the protocols of global urgency and emergency. One of the important protocols is to the oxygen, because of its value vital to maintaining life. The administration of oxygen wet or dry, with additional devices at low or high flow, is conducted according to medical regulatory guidelines through telemedicine or the protocol of oxygen. The program SAMU 192 Manaus uses oxygen in its protocol to dry wet instead. Directed a comparative study, explorer, analytical, descriptive, the use of oxygen wet or dry, low or high flow with the following additional provisions: nasal catheter, mask to not reinhale and hand s ressuscitate in victims of trauma seen in ambulances support Basics of SAMU 192 Manaus, in the period of five months. Data collection was performed in specific form, filled with information in the form of care. Laboratory analysis of samples of distilled water used in sterile humid simple bubble in a period of 12 hours in ambulances from basic support of the bases south and east; financial cost of the type of oxygen used. After examining the data, suggested a protocols of oxygen with oxygen to dry. Key-words: SAMU oxygen trauma protocol

8 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO GERAL Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU Ambulância SAMU 192 Manaus Trauma Oxigenoterapia Sistema respiratório Umidificação de gases Dispositivos para uso de oxigenoterapia 23 OBJETIVOS 26 Geral 26 Específicos INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Local de estudo Tipo de estudo Coleta de dados APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 48

9 9 7. APÊNDICES A 8. ANEXOS C

10 10 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 - Tipos de ocorrências outubro de GRÁFICO 2 - Tipos de ocorrências novembro de GRÁFICO 3 - Oxigenoterapia outubro de GRÁFICO 4 - Oxigenoterapia novembro de GRÁFICO 5 - Dispositivos suplementar outubro de GRÁFICO 6 - Dispositivos suplementar novembro de GRÁFICO 7 - Acidentes de percurso 41 GRÁFICO 8 - Atendimento em trauma 42 GRÁFICO 9 - Quantitativo de vítimas atendidas 42 LISTA DE QUADROS QUADRO 1 Atendimento do mês de outubro de QUADRO 2 Atendimento no mês de novembro de QUADRO 3 Oxigenoterapia tempo de uso 36 QUADRO 4 Dispositivos suplementar 39

11 11 INTRODUÇÃO GERAL 1.1 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAMU 192 No fim do século XVIII, o Barão Dominick Jean Larrey, cirurgião-chefe militar de Napoleão, reconheceu a necessidade de um pronto atendimento préhospitalar. Ele desenvolveu uma ambulância voadora, puxada a cavalo, para retirar rapidamente homens feridos do campo de batalha e adotou a premissa de que os homens que trabalhavam nessas ambulâncias deveriam ter treinamento em cuidados médicos para dar assistência no local e no transporte desses pacientes (BRASIL, 2006; NAEMT, 2004; METROPOLITANA II, 2005). No Brasil, a partir de 1893, o Senado da jovem República Brasileira aprova a Lei que pretendia estabelecer o socorro médico de urgência na via pública, sendo encomendadas da Europa várias ambulâncias (METROPOLITANA II, 2005). Freira (2001) menciona o início do atendimento pré-hospitalar no Brasil em 1989, no Estado de São Paulo. A Política Nacional da Atenção às Urgências, trata do assunto em duas Portarias (BRASIL, 2004; BRASIL, 2006; MOURA, 2003); GM n , de 5 de novembro de 2002 Considera-se como nível de pré-hospitalar móvel na aérea de urgência, o atendimento que procura chegar precocemente à vítima, após ter ocorrido um agravo à sua saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, inclusive as psiquiátricas), que possa levar ao sofrimento, seqüelas ou mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe atendimento e / ou transporte adequado a um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao Sistema Único de Saúde.

12 12 GM n , de 29 de setembro de 2003 Institui o componente préhospitalar móvel da Política Nacional de Atenção às Urgências, por intermédio da implantação de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência em municípios e regiões de todo o território brasileiro: SAMU 192. O SAMU realiza o atendimento de urgência e emergência de natureza, clínica, obstétrica, cirúrgica, pediátrica, traumas e de psiquiatria em qualquer lugar: residências, locais de trabalho e vias públicas. O socorro é feito após chamada gratuita, para o telefone 192 (BRASIL, 2004; BRASIL, 2006). O atendimento pré-hospitalar compreende três etapas: atendimento na cena do acidente, transporte e chegada ao hospital. Citado por Freire (2001), um dos objetivos a serem atingidos no atendimento inicial qualificado é estabilizar as condições respiratórias e hemodinâmicas, aumentando a sobrevida e prevenido as possíveis seqüelas. 1.2 Ambulância Define-se ambulância como um veículo (terrestre, aéreo ou aquaviário) que se destine exclusivamente ao transporte de enfermo (BRASIL, 2004; FREIRE, 2001; MOURA, 2003; OLIVEIRA et al., 2004; SIATE/CBPR, 2006). Portaria GM n , em seu parágrafo 3., institui que: As ambulâncias serão adquiridas na proporção de um veículo de suporte básico à vida para cada grupo de a habitantes, e de um veículo de suporte avançado à vida para cada a por habitantes (BRASIL, 2004; MOURA, 2003). Classificadas conforme a Política Nacional de Atenção às Urgências (BRASIL, 2004; BRASIL, 2006; MOURA, 2003), em: Tipo A Ambulância de Transporte.

13 13 Tipo B Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes com risco de vida conhecida e ao atendimento préhospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local e / ou durante transporte até o serviço de destino. Tipo C Ambulância de Resgate. Tipo D Ambulância de Suporte Avançado. Tipo E Aeronave de Transporte Médico. Tipo F Embarcação de Transporte Médico. As ambulâncias de Suporte Básico (Tipo B) deverão dispor, no mínimo, dos seguintes materiais e equipamentos ou similares com eficácia equivalente (BRASIL, 2004; FREIRE, 2001; 2004; PREFEITURA DE MANAUS, 2005; PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRIPIRI, 2006; SIATE/CBPR, 2006): - Sinalizador óptico e acústico; - Equipamentos de radiocomunicação fixo e móvel; - Maca articulada e com rodas; - Suporte para soro; - Instalação de rede de oxigênio com cilindro, válvula, manômetro em local de fácil visualização e régua com dupla saída; - Oxigênio com régua tripla (a - alimentação do respirador; b - fluxômetro e umidificador de oxigênio e c - aspirador tipo Venturi); - Manômetro e fluxômetro com máscara e chicote para oxigenação; - Cilindro de oxigênio portátil com válvula; - Maleta de urgência contendo: estetoscópio adulto e infantil, ressuscitador manual adulto / infantil, cânulas orofaríngeas de tamanhos variados, luvas descartáveis, tesoura reta com ponta romba, esparadrapo, esfigmomanômetro adulto / infantil, ataduras de 15 cm, compressas cirúrgicas estéreis, pacotes de gaze estéril, protetores

14 14 para queimados e eviscerados, cateteres para oxigenação e aspiração de vários tamanhos; - Maleta de parto contendo: luvas cirúrgicas, clamps umbilicais, estilete estéril para corte do cordão, saco plástico para placenta, cobertor, compressas cirúrgicas e gazes estéreis, braceletes de identificação; - Prancha curta e longa para imobilização de coluna; - Talas para imobilização de membros e conjunto de colares cervicais; - Colete imobilizador dorsal; - Frascos de soro fisiológico e ringer lactato; - Bandagens triangulares; - Cobertores; coletes refletivos para a tripulação; - Lanterna de mão; - Óculos, máscaras e aventais de proteção e maletas com medicações a serem definidas em protocolos, pelos serviços. As ambulâncias Tipo B, devem ser tripuladas por dois profissionais, sendo um o motorista e um técnico ou auxiliar de enfermagem (BRASIL, 2004; BRASIL, 2006). 1.3 SAMU 192 Manaus A área de abrangência do SAMU 192 Manaus é a área geográfica do Município de Manaus (área urbana e rural), ou seja, Km 2, onde a prestação de serviços de urgência pré-hospitalar compreenderá a população estimada em 2005 de habitantes. O serviço é constituído de uma central SAMU 192 e sete bases descentralizadas, distribuídas nos 04 (quatro) distritos da área urbana de Manaus. Está estruturado e funcionando com o seguinte quantitativo: 23 ambulâncias (18 de suporte básico e 5 de suporte avançado) e 02 ambulanchas:

15 15 uma para atender as comunidades situadas às margens do Rio Negro e outra do Rio Solimões (PREFEITURA DE MANAUS, 2005). 1.4 Trauma Freire (2001) cita que a palavra trauma vem do grego trauma (plural: traumatos, traumas) significando, ferida. Freire (2001) e o PHTLS - Prehospital Trauma Life Support (NAEMT, 2004), definem trauma como um evento nocivo que advém da liberação de formas específicas de energia ou de barreiras físicas ao fluxo normal de energia e para SBAIT (2007) e Mantovani (2007), trauma é uma doença, um problema de saúde pública. O corpo requer elementos básicos, tais como oxigênio e calor, para produzir a energia interna necessária para funcionar adequadamente. Se surgem condições que impedem o corpo de usar esses elementos necessários, o resultado pode ser um trauma (NAEMT, 2006). Trauma é a causa de morte mais comum entre as idades de 01 a 44 anos (COIMBRA et al., 1998; MANTOVANI, 2007). Aproximadamente 80% das mortes em adolescentes e 60% na infância são decorrentes de trauma, sendo ainda a sétima causa de óbito no idoso (FREIRE, 2001; FERRARI, 2006). O TLSN Trauma Life Support for Nurses (USP, 2002) cita os seguintes fatores de risco do trauma: Idade homens de 15 a 24 anos com o pico entre 20 e 24 anos. Sexo o risco para os homens é 2,5 maior do que entre as mulheres. Raça / Renda negra / baixa renda. Meio ambiente rural X urbano. Abuso de substâncias.

16 16 Estresse. Conforme a SBAIT (2007), no Brasil em 2004, ocorreram cerca de 150 mil mortes decorrentes de trauma e um custo econômico superior a nove bilhões anualmente; Oliveira et al., (2004) relata uma estimativa de quatro a cinco vítimas com seqüelas permanentes para cada óbito. A incidência de trauma aumenta a cada ano, mês e dia em face do crescimento populacional, do aumento do número de veículos e da exposição ao risco. O trânsito no Brasil mata oito vezes mais do que nos EUA, cinco vezes mais do que no Japão e na Inglaterra, três vezes mais do que na França e Alemanha, estatística mencionada por Freire (2001) e confirmada por Mantovani (2007). Um dado alarmante é o aumento de acidentes com veículos de duas rodas, onde 40 a 50% de cada dez acidentados evoluem ao óbito (FERRARI, 2006). A estatística realizada pela Prefeitura de Manaus (2005), mostra uma análise de mortalidade geral em Manaus, constastando-se as cinco principais causas de morte: doenças do aparelho circulatório, afecções mal definidas, neoplasias, causas externas e doenças do aparelho respiratório. No estudo destacou-se a proporção elevada de óbitos nas faixas etárias entre 15 a 49 anos, decorrentes principalmente de causas externas (trauma) e violência. Cuidados pré-hospitalares podem melhorar apenas um pouco a sobrevida de pacientes oncológicos. No entanto em vítimas de trauma, os cuidados préhospitalares podem fazer a diferença entre a vida e morte; entre uma seqüela temporária, grave e permanente; ou entre uma vida produtiva e uma destituída de bem-estar (NAEMT, 2004).

17 17 O trauma segundo NAEMT (2006), pode comprometer a capacidade de o sistema respiratório fornecer oxigênio e eliminar dióxido de carbono das seguintes formas: 1. A hipoventilação; resultante da falta de estímulo de centro respiratório, por depressão neurológica. 2. A hipoventilação; causada por obstrução das vias aérea superiores ou inferiores. 3. A hipoventilação; devido à diminuição da expansão pulmonar. 4. A hipóxia; decorrente da diminuição da difusão de oxigênio através da membrana alvéolo-capilar. 5. A hipóxia; relacionado à diminuição do fluxo sangüíneo para os alvéolos. 6. A hipóxia; devido à incapacidade do ar de chegar aos capilares, geralmente porque os alvéolos estão repletos de líquidos ou detritos. 7. A hipóxia; podendo ocorrer em nível celular por hipofluxo sangüíneo para os tecidos. No atendimento pré-hospitalar, recomenda-se o seguinte: todo o traumatizado deve receber suporte ventilatório apropriado com oxigênio suplementar, para corrigir ou reverter completamente a hipóxia (FREIRE, 2001; NAEMT, 2004; OLIVEIRA et al., 2004; SANTOS et al., 1999; SIATE/CBPR, 2006). 1.5 Oxigenoterapia Em 1798, com a criação por Thomas Beddoes, a PNEUMATIC INSTITUITION, tem-se o relato da administração de oxigênio pela primeira vez como tratamento terapêutico. No século XX, durante a primeira guerra mundial, J.S. Haldane, de Oxford, resgata o uso do oxigênio tratando pacientes

18 18 intoxicados por gases, dando início a utilização em larga escala desse gás na medicina (PINTO et al., 2006). O nome oxigênio veio do grego: oxi = ácido e geno, da raiz = gerar, denominado por Lavoisier em 1774 (WIKIPÉDIA, 2006). As propriedades físicoquímicas citadas por Sackeim e Lehmam (2001) e White Martins (2001) são: Gás inodoro, incolor e insípido (temperatura ambiente); peso molecular de 31,998; densidade de 1,43 g/l; formúla O2; quase 50% do peso da crosta terrestre. Para Freire (2001), o oxigênio é tóxico quando utilizado em altas concentrações por períodos prolongados, mas no ambiente extra-hospitalar, não se limita a FiO2 (Fração de oxigênio inspirado), pois a prioridade é a oxigenação do paciente. Bergeron e Bizjak (1999) orientam a não utilizar oxigênio não umidificado em pacientes por período superior a 20 minutos devido sua toxidade e complicações. A intervenção mais comum para melhorar as trocas gasosas entre os alvéolos e o sangue é a oxigenioterapia que consiste em aumentar a concentração do oxigênio no ar inspirado (ATKINSON e MURRAY, 1989). O objetivo geral desta intervenção é manter a oxigenação tecidual adequada, ao mesmo tempo em que minimiza o trabalho cardiopulmonar. Os objetivos clínicos específicos da oxigenioterapia são descritos por Scanlan et al., (2000) como: 1. Corrigir a hipoxemia aguda suspeita ou comprovada; 2. Reduzir os sintomas associados à hipoxemia crônica e; 3. Reduzir a carga de trabalho que a hipoxemia impõe no sistema cardiopulmonar. A oxigenioterapia é um processo indicado em todos os pacientes politraumatizados sempre na mais alta concentração possível. Entretanto, como

19 19 os gases considerados medicinais, e como tal são drogas, como para qualquer droga, na utilização desses gases, como no caso do oxigênio, alguns cuidados devem ser tomados (BERGERON e BIZJAK, 1999; SANTOS et al., 1999). Assim, segundo Scanlan et al., (2000), deve ser selecionada uma dosagem apropriada, a resposta de sua aplicação deve ser monitorizada e a terapia deve ser alterada de acordo com a necessidade. Alguns dos perigos da oxigenioterapia são citados por Atkinson e Murray (1989), Bergeron e Bizjak (1999), Scanlan et al., (2000) e White Martins (2001): * No adulto, a exposição a concentrações de oxigênio elevadas (80 a 100%) associa-se ao desenvolvimento de complicações respiratórias. Os alvéolos pulmonares não toleram concentrações altas de oxigênio durante períodos prolongados, e podem começar a apresentar edema, hemorragia e necrose. * A membrana dos capilares alveolares tornam-se propensas a sofrerem lesões devido às elevadas concentrações de oxigênio. * Concentrações altas de oxigênio, no recém-nascido prematuro, associam-se à destruição do crescimento do nervo óptico e lesão dos capilares da retina, causando graus variáveis de perda da visão e cegueira. * O ar respirado com oxigênio em altas concentrações, o nitrogênio tem sua concentração grandemente reduzida, a ponto de que, se a maior parte do oxigênio inspirado se difunde no sangue, não resta outro gás para manter os alvéolos abertos, estes começam a fechar-se e, dificultando sua expansão durante a inspiração ocorrendo a atelectasia. * Efeitos colaterais: anorexia, náusea, irritação da córnea e do cristalino, e anemia causada pelo aumento da destruição das hemácias. Em pressões

20 20 hiperbáricas, o oxigênio pode causar intoxicação do sistema nervoso central e convulsões. É importante lembrar que, nunca se deve restringir a suplementação de oxigênio a um paciente hipóxico, pois, embora os efeitos tóxicos das FiO2 (Fração de oxigênio inspirado), elevadas posam ser sérios, a alternativa é a morte certa decorrente da hipóxia tecidual (SCANLAN et al., 2000). 1.6 Sistema respiratório A cada inspiração, o ar entra nos pulmões. Quando o ar atmosférico chega aos alvéolos, o oxigênio se difunde dos alvéolos, através da membrana alvéolo-capilar, para as hemácias transportá-lo até as células para gerar energia (COIMBRA et al., 1998). O objetivo da respiração descrito por Guyton e Hall (2002) é fornecer oxigênio as células e remover o dióxido de carbono através da ventilação pulmonar, difusão do oxigênio, transporte de oxigênio e regulação da respiração. De acordo com o PHTLS (NAEMT, 2006) a freqüência ventilatória é dividida em cinco níveis: 1. Apnéia. O paciente não está respirando. 2. Lenta. Pode indicar isquemia do cérebro. Se a freqüência ventilatória caiu a 12 ventilações por minutos ou menos (bradipnéia), o socorrista deve assistir a ventilação ou assumir totalmente a ventilação do paciente com uma máscara facial associada a um balão dotado de válvula unidirecional. Deve incluir oxigênio suplementar com uma concentração mínima de 85% (FiO2 - Fração de oxigênio do ar inspirado - 0,85 ou maior).

21 21 3. Normal. Se a freqüência respiratória encontra-se entre 12 e 20 respirações por minutos (eupnéia, uma freqüência normal para um adulto), o socorrista deve observar o paciente com atenção. Embora o paciente aparente estabilidade, oxigênio suplementar deve ser considerado. 4. Rápida. Se a freqüência está entre 20 e 30 incursões por minuto (taquipnéia). Freqüência ventilatória aumentada e acúmulo progressivo de dióxido de carbono (CO2) no sangue ou diminuição do nível de oxigênio sangüíneo (O2). Uma freqüência rápida indica que não há aporte suficiente de oxigênio no tecido. Com a falta de oxigênio inicia-se o metabolismo anaeróbio e conseqüentemente aumento no CO2. A administração de oxigênio suplementar com concentração de 85% ou maior (FiO2 de 0,85 ou maior), é indicada para este paciente, no mínimo até que seu estado geral seja determinado. 5. Muito rápida. Uma freqüência ventilatória acima de 30 ventilações por minuto (taquipnéia grave) indica hipóxia, metabolismo anaeróbio, ou ambos, com resultante acidose. O socorrista deve imediatamente iniciar ventilação assistida com máscara facial associada a um balão dotado de válvula unidirecional com oxigênio suplementar com concentração de 85% ou maior (FiO2 de 0,85 ou maior). A oxigenação cerebral e a oferta de oxigênio para os demais órgãos, proporcionada pelo controle adequado das vias aéreas e da ventilação, continuam sendo um dos aspectos mais importantes do atendimento préhospitalar segundo Freire (2001) e NAEMT (2004). Desta forma a incapacidade de o sistema respiratório fornecer oxigênio às células, ou de as células usarem o oxigênio fornecido, pode levar rapidamente à morte. A falha em eliminar o dióxido de carbono pode levar ao coma e a morte (BERGERON e BIZJAK, 1999).

22 Umidificação de gases A umidificação envolve a adição de vapor de água e, algumas vezes, de calor ao gás inspirado. O principal objetivo da umidificação é a manutenção das condições fisiológicas normais das vias aéreas inferiores, pois níveis adequados de calor e de umidade auxiliam a manter o funcionamento normal do sistema de transporte mucociliar (SCANLAN et al., 2000). Segundo o autor a administração de gases medicinais a seco em fluxos superiores a 4 L/min, causa uma perda imediata de calor e de água nas vias superiores e, se prolongada, produz dano estrutural. Quando o paciente inspira ar pouco úmido ou frio e seco, a tendência é haver um ressecamento das secreções do trato respiratório, tornando-as mais viscosas (espessas). Um grau maior de viscosidade das secreções provoca maior dificuldade dessas secreções serem transportadas pelo movimento transportador efetuado pelos cílios da faringe, pois sua atividade ciliar é reduzida (ATKINSON e MURRAY, 1989; BERGERON e BIZJAK, 1999; SCANLAN et al., 2000). O bom funcionamento de um umidificador é regido por três variáveis: (1) temperatura, (2) área da superfície e (3) tempo de contato, Scanlan et al., (2000). O mesmo autor refere a existência de três tipos principais de umidificadores, definidos, sobretudo pelo método de exposição do gás ao vapor de água: o umidificador de bolha, o umidificador passover e o trocador de calor e de umidade. O umidificador de bolha rompe uma corrente gasosa submersa na água em pequenas bolhas. Os umidificadores de bolha simples e os não aquecidos (equipamento utilizado na ambulância de suporte básico) comumente são utilizados com os sistemas de liberação oronasal de oxigênio, com o objetivo de

23 23 aumentar o conteúdo de vapor de água do gás aos níveis ambientes (SIATE/CBPR, 2006; SCANLAN et al., 2000). Em fluxos elevados, alguns umidificadores de bolha podem produzir microaerossóis. Embora não visíveis a olho nu, essas suspensões de gotículas de água podem transmitir bactérias patogênicas do reservatório do umidificador para o paciente (SCANLAN et al., 2000). 1.8 Dispositivos para uso de oxigenoterapia Os dispositivos comumente utilizados para oxigenioterapia são (ATKINSON e MURRAY, 1989; BERGERON e BIZJAK, 1999; OLIVEIRA et al., 2004; SANTOS et al., 1999; SCANLAN et al., 2000): 1. Aparelhos de fluxo reduzido ou fluxo baixo - fornecem oxigênio suplementar às vias aéreas diretamente com fluxos de 8 L/min ou menos. Como o fluxo inspiratório do adulto normal é superior a 8 L/min, o oxigênio fornecido por um dispositivo de baixo fluxo é sempre diluído com ar, resultando numa fração de oxigênio inspirado, baixa e variável. Pertence a este grupo, a cânula nasal, o cateter nasal e o cateter transtraqueal. Suas desvantagens incluem os fluxos inexatos, os vazamentos e obstruções do sistema, o deslocamento do dispositivo e irritação cutânea. 2. Os sistemas com reservatório - incorporam um mecanismo de coleta e armazenamento de oxigênio entre as inspirações do paciente. O paciente utiliza esse suprimento de reserva sempre que seu fluxo inspiratório for superior ao fluxo de oxigênio que entra no dispositivo. Podemos incluir as cânulas com reservatório, as máscaras com reservatório e os circuitos de não reinalação com reservatório.

24 24 Os problemas encontrados incluem; o deslocamento do dispositivo, os vazamentos e obstruções do sistema, o ajuste inadequado do fluxo e a irritação cutânea. 3. Aparelhos de fluxo elevado ou fluxo alto - fornecem uma determinada concentração de oxigênio em fluxos iguais ou superiores ao fluxo inspiratório máximo do paciente. Conseguido com um sistema de arrastamento de ar ou de mistura. Os aparelhos de fluxo elevado compreendem; a máscara de ar (máscara de Venturi), a máscara sem reinalação, e a máscara de reinalação parcial. A American Heart Association (AHA, 2002), preconiza os seguintes dispositivos utilizados na administração de oxigênio suplementar: 1. Cânula nasal: dispositivo inicial podendo fornecer até 44% de oxigênio. Sistema de baixo fluxo, no qual o volume corrente se mistura com ar ambiente. A concentração de ar inspirado depende da velocidade do fluxo através da cânula e do volume corrente do paciente. Aumentando o fluxo de oxigênio em 1 L/min (iniciando com 1 L/min) poder-se-á aumentar a concentração de oxigênio inspirado em aproximadamente 4%: 2. Máscara facial: até 60% de oxigênio pode ser fornecido através de uma entrada de oxigênio de 6 a 10 L/min. 3. Máscara facial com reservatório de oxigênio: fornece 90% a 100% de oxigênio. O fluxo constante de oxigênio é fornecido por um reservatório acoplado à máscara. O aumento de 1 litro por minuto no fluxo superior a 6 L/min aumentará a concentração de oxigênio inspirado em 10%.

25 25 A qualidade e a oportunidade com que o socorrista atende as vias aéreas no local afeta diretamente a evolução do paciente ao longo prazo e a duração da sua permanência hospitalar (NAEMT, 2006). O atendimento primário em vítimas de trauma é primordial, principalmente nas primeiras horas após o evento ocorrido. O SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) realiza este atendimento primário no local ocorrido o acidente traumático e transporta o paciente conforme seus protocolos, visando: evitar, amenizar ou diminuir as prováveis seqüelas que poderão tomar maiores proporções num atendimento incorreto. O SAMU possui vários protocolos de atendimentos a serem seguido, um deles é a utilização da oxigenoterapia quando se faz necessário em paciente politraumatizado, transportado em suas unidades de suporte básico (USBs) e avançado (USA), com a finalidade de prevenir, reverter ou amenizar a hipóxia sofrida pelo organismo durante e / ou após o mecanismo do trauma. Nesse protocolo usa-se o oxigênio úmido com baixo ou alto fluxo, instalado em um dispositivo de oxigênio suplementar sob orientação médica. Em Manaus, padronizou-se a utilização, nas ambulâncias de suporte básico (USBs), oxigênio a seco, com baixo ou alto fluxo em dispositivos de oxigênio suplementar (cateter nasal, máscara com bolsa reservatória e reanimador manual de silicone - ambú). Sendo este protocolo um dos mais importantes no atendimento préhospitalar ao traumatizado, realizou-se este estudo comparativo, exploratório, analítico e descritivo da utilização do oxigênio úmido e a seco, com alto e baixo fluxo com dispositivos suplementar em vítimas de trauma transportadas pelas USBs (Unidades de Suporte Básico) no Programa SAMU 192 Manaus, como dissertação.

26 26 OBJETIVOS Geral Comparar as vantagens e desvantagens do protocolo de oxigênio úmido e a seco em vítimas de trauma transportadas pelas ambulâncias de suporte básico do Programa SAMU 192 Manaus, visando adaptar o equipamento que melhor se adequar à melhoria do atendimento. Específicos - Descrever, o protocolo de oxigenoterapia utilizado pelo Programa SAMU 192 Manaus; - Verificar se este protocolo oferece maior ou menor risco de complicações à vítima atendida pelo programa; - Demonstrar os benefícios, se houver, da utilização do oxigênio a seco nas ambulâncias de suporte básico do Programa SAMU Manaus; - Realizar análise laboratorial semanal da água destilada estéril utilizada nos umidificadores de bolha simples não aquecido nas USBs (Unidade de Suporte Básico), para avaliar a ocorrência de microrganismos patogênicos, que possam vir a causar danos aos pacientes.

27 27 1. INTRODUÇÃO O oxigênio é um gás incolor, inodoro, ocupando 21% do ar que respiramos. Foi utilizado em larga escala a partir da primeira guerra mundial, para tratar pacientes intoxicados por gases nocivos. Desta época em diante a oxigenoterapia torna-se a intervenção mais comum em pacientes atendidos nas urgências e emergências. Nosso corpo necessita de um suplemento diário de oxigênio. Se houver incapacidade do sistema respiratório em oferecer a demanda necessária, o acúmulo de dióxido de carbono no corpo poderá levar ao coma e a morte. A equipe de profissionais do Programa SAMU 192 Manaus, adotou a utilização em seus atendimentos quando necessário, o oxigênio a seco. Fatores como o transporte, possibilidades de contaminação da água dos umidificadores e acidentes de percursos com o uso do oxigênio umidificado, levaram a direção do Programa optar por este protocolo. O estudo fundamentou-se na necessidade de fornecer ao paciente traumatizado, atendido pela unidades de suporte básico do Programa SAMU 192 Manaus um serviço de qualidade, com rapidez e segurança, para evitar possíveis danos ou seqüelas provocadas pelo uso da oxigenoterapia.

28 28 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1 Local de estudo O estudo foi realizado em Manaus, observando-se a rotina de serviço do Programa SAMU 192 Manaus. O serviço conta com a utilização de 18 (dezoito) ambulâncias de suporte básico nas 24 horas de atendimento. 2.2 Tipo de estudo Estudo exploratório, analítico, comparativo e descritivo. 2.3 Coleta de dados Realizado em quatro etapas: Primeira etapa: Protocolo Descrição do protocolo de oxigenoterapia: oxigênio úmido I. Material permanente utilizado: Cilindro de oxigênio tipo PP1 (uma unidade) e PP2 (duas unidades); manômetro, mangueira e fluxômetro para oxigênio; umidificador simples de bolha não aquecido; conexão de silicone; dispositivo suplementar de oxigênio de baixo ou alto fluxo preconizado pelo Programa SAMU 192. Material de consumo: água destilada, oxigênio com pureza de 99% e dispositivo suplementar de oxigênio descartável. II. Indicação da vítima: Todo o paciente que apresente comprometimento na oxigenação. Seguindo o protocolo normatizado e as dúvidas

29 29 surgidas durante o atendimento sendo esclarecidas pelo médico regulador, após avaliação através da telemedicina. III. Cuidados relacionados ao uso: Os cilindros de oxigênio das ambulâncias devem ser checados em relação à quantidade de oxigênio e trocados no almoxarifado ao ficarem vazios e ou se houver necessidade. Sua duração é proporcional ao uso. O manômetro, mangueira e fluxômetro para oxigênio, são limpas com um pano seco a cada 12 horas e observado se há vazamentos. O umidificador simples de bolha não aquecido é trocado a cada 12 horas e encaminhado ao Centro de Material e Esterilização (CME) para limpeza e desinfecção. Em caso de contaminação ou danificação do frasco, deverá ocorrer troca imediata. As conexões de silicone devem ser trocadas após cada uso e encaminhadas ao CME. A água destilada deve ser trocada a cada 12 horas e identificado no umidificador a data, hora e assinatura do funcionário, para prevenção de infecção por microorganismos patogênicos aos pacientes. A quantidade de água destilada utilizada em cada umidificador varia do nível mínimo de 60ml ao máximo de 110ml conforme identificação gravada no próprio umidificador. Descrição do protocolo de oxigenoterapia: oxigênio seco I. Material permanente utilizado: Cilindro de oxigênio tipo PP1 (uma unidade) e PP2 (duas unidades); manômetro, mangueira e fluxômetro para oxigênio; conexão de silicone; dispositivo suplementar de oxigênio de baixo ou alto fluxo preconizado pelo Programa SAMU 192. II. Material de consumo: oxigênio com pureza de 99%.

30 30 III. Indicação da vítima de trauma: Todo o paciente que apresente comprometimento na oxigenação. Seguindo o protocolo normatizado e as dúvidas surgidas durante o atendimento sendo esclarecidas pelo médico regulador, após avaliação através da telemedicina. IV. Cuidados relacionados ao uso: Os cilindros de oxigênio das ambulâncias devem ser checados em relação à quantidade de oxigênio e trocados no almoxarifado ao ficarem vazios e ou se houver necessidade. Sua duração é proporcional ao uso. O manômetro, mangueira e fluxômetro para oxigênio, são limpas com um pano seco a cada 12 horas e observado se há vazamentos. As conexões de silicone devem ser trocadas após cada uso e encaminhadas ao CME Segunda etapa: Coleta de dados das fichas de atendimento A pesquisa foi conduzida nas sete bases descentralizadas do SAMU192 Manaus, distribuídas de acordo com as zonas da cidade. Foram selecionadas fichas de atendimentos das vítimas de trauma que utilizaram o protocolo de oxigenoterapia com autorização da coordenação. Padronizou-se as bases Sul e Leste o uso do protocolo de oxigenoterapia com oxigênio umidificado e as demais com oxigênio seco. Estas duas bases foram escolhidas pelo número de atendimentos Terceira etapa Realizou-se coleta de amostragem da água destilada em uso nas 12 horas, dos umidificadores de oxigênio da régua tripla e do cilindro de oxigênio portátil das ambulâncias de suporte básico das bases Sul e Leste. Estas

31 31 amostras foram encaminhas ao Laboratório Central LACEN, para análise. Foram coletadas oito amostras, duas de cada ambulância Quarta etapa Analise do custo financeiro de cada protocolo utilizado.

32 32 3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Realizado treinamento com os funcionários de nível médio de enfermagem, no mês de agosto de 2007, visando o preenchimento da ficha de atendimento. As fichas de atendimento das USBs sofreram pequenas modificações para adequação ao protocolo, clareza nos dados de atendimento e facilidade de preenchimento dos importantes registros de enfermagem. Tais modificações foram proveitosas e facilitaram a coleta dos dados. No mês de setembro de 2007 os treinamentos realizados foram direcionados ao uso de oxigenoterapia nas ambulâncias de suporte básico e seus dispositivos padronizados pelo Programa SAMU 192 Manaus. Público alvo: tripulação das USBs, (motoristas e nível médio de enfermagem) onde houve a presença de mais de 80% dos profissionais conforme lista de freqüência. Nas bases Sul e Leste houve uma conscientização e orientação dos profissionais de enfermagem das USBs sobre o uso de oxigênio úmido. As coletas dos dados das fichas de atendimento foram realizadas nos meses de outubro e novembro de Neste período o Programa SAMU 192 Manaus, atendeu um quantitativo mensal de: - Outubro, 4345 ocorrências; - Novembro, 4092 ocorrências. No mês de outubro, conforme quadro 1 e gráfico 1 a seguir, veremos a distribuição dos atendimentos realizados e classificados por natureza da urgência e emergência.

33 33 QUADRO 1 - Atendimento do mês de outubro de 2007 TIPOS DE OCORRÊNCIAS ATENDIMENTO % Causas Externas (Trauma) % Cirúrgico 46 1% Clínico Adulto % Gineco-obstétrico 307 7% Pediátrico 274 6% Psiquiátrico 196 5% Gráfico 1: Tipos de ocorrências outubro de 2007 Tipos de Ocorrências - Outubro de 2007 Causas Externas Clínico Adulto Pediátrico Cirúrgico Gineco-obstétrico Psiquiátrico 6% 5% 7% 29% 1% 52%

34 34 Em novembro de 2007, tivemos os seguintes atendimentos às vítimas que sofreram agravo a saúde, descritos no quadro2 e gráfico 2: QUADRO 2 Atendimento no mês de novembro de 2007 TIPOS DE OCORRÊNCIAS ATENDIMENTO % Causas Externas (Trauma) % Cirúrgico 29 1% Clínico Adulto % Gineco-obstétrico 293 7% Pediátrico 236 6% Psiquiátrico 193 5% Gráfico 2: Tipos de ocorrências novembro de 2007 Tipos de Ocorrências - Novembro de 2007 Causas Externas Clínico Adulto Pediátrico Cirúrgico Gineco-obstétrico Psiquiátrico 6% 5% 7% 30% 1% 51%

35 35 O impresso utilizado para coleta dos dados continha as seguintes informações: 1. Numeração - Cada ficha catalogada recebeu uma numeração em ordem crescente. 2. Identificação número da ficha de atendimento e data. 3. Base - para sabermos qual o protocolo de oxigênio utilizado. USB - cada ambulância tem uma numeração fixa. As fichas de atendimentos são protocoladas para arquivamento atyravés da identificação da ambulância. 4. Instalação de oxigênio descriminando se úmido ou seco. 5. Horário início e término da oxigenoterapia. O tempo de uso deste gás medicinal é de suma importância, devido às complicações e toxidade por seu uso prolongado. Bergeron e Bizjak (1999) orientam que não se deve utilizar oxigênio não umidificado em pacientes por período superior a 20 minutos. A contagem do período ficou estabelecido: início, momento em que a equipe sai do local da cena com a vítima e término, chegada a Instituição de Saúde. Este é o período em que a vítima, se for o caso, estará recebendo oxigenoterapia umidificada ou não. Ao chegar a Instituição de Saúde é realizada a troca dos materiais da ambulância para os do setor onde a vítima será atendida. Todas as Instituições de Saúde utilizam somente oxigênio umidificado. Com a informação do tempo de uso de oxigenoterapia em vítimas de trauma, poderemos verificar se o translado da vítima do local de atendimento até a Instituição de Saúde encontra-se dentro dos limites de segurança previsto pela literatura de exposição da vítima aos danos causados pela utilização de oxigenoterapia a seco.

36 36 Catalogados 130 fichas de atendimentos de vítimas de trauma que utilizaram oxigenoterapia no mês de outubro de No mês de novembro de 2007, foram catalogadas 98 fichas de atendimentos em vítimas de trauma, onde houve administração do oxigênio, totalizando 228 fichas de atendimentos, sendo 190 (83,2%) dos atendimentos realizados no período de 20 minutos e 38 (16,8%) acima de 21 minutos, assim distribuído (quadro 3 e gráfico 3 e 4): QUADRO 3 Oxigenoterapia tempo de uso MÊS / ANO Outubro 2007 Novembro Tipo de O2 administrado TOTAL Tempo de uso Úmido Seco Úmido Seco Até 5 min a 10 min a 15 min a 20 min min TOTAL

37 37 Gráfico 3: Oxigenoterapia outubro de 2007 Gráfico 4: Oxigenoterapia novembro de 2007

38 38 6. Dispositivo utilizado o programa optou pela padronização de três dispositivos suplementar para oxigenoterapia: cateter nasal (dispositivo de baixo fluxo), máscara de não reinalação e ressuscitador manual (dispositivo de alto fluxo). A American Heart Association (AHA, 2002) e Bergeron e Bizjak (1999) citam os dispositivos suplementar de oxigenoterapia, suas possíveis complicações, indicações, vantagens e desvantagens. O mais utilizado no período foi o cateter nasal baixo fluxo. Utilizado em 69% das vítimas atendidas no mês de outubro e 60% no mês de novembro. Sem relato de acidentes com este dispositivo. Descrito nos gráficos 5 e 6 e quadro 4. Gráfico 5: Dispositivos suplementar outubro de 2007

39 39 Gráfico 6: Dispositivos suplementar novembro de 2007 QUADRO 4 Dispositivos suplementar Dispositivo Outubro Novembro Total Cateter Nasal Máscara de não Reinalação Ressuscitador Manual Não Identificado Total Fluxo dependendo do dispositivo teremos o fluxo baixo ou alto de oxigênio inalado pela vítima. Quanto maior o fluxo, maior a probabilidade de acidentes, complicações e danos a vítima.

40 40 8. Acidente durante o transporte relacionado ao uso de oxigenoterapia. Em caso positivo a descrição do acidente. As bases Centro-Sul, Norte, Santa Etelvina, Oeste e Centro-oeste, padronizaram o protocolo de oxigênio seco, não houve relato nas fichas de atendimento de acidente durante o transporte das vítimas em uso deste protocolo. Nas bases Sul e Leste, durante quatro meses, utilizaram-se oxigênio úmido. Na base Sul houve, no mês de outubro de 2007, quatro relatos de acidente durante o transporte com vítimas de trauma (relatório do funcionário anexado a ficha de atendimento). Utilizou-se pela equipe nos quatro relatos um dispositivo de alto fluxo a máscara de não reinalação. Todos os incidentes relatados mencionam a sufocação do paciente por água, vindo através da conexão de silicone até o dispositivo. O frasco do umidificador com água destilada estéril encontrava-se em seu nível próximo ao limite mínimo. Esta água é formada pela interação do oxigênio em alto fluxo com a água destilada no frasco do umidificador simples de bolha não aquecido. No mês de novembro não há registro de acidentes. Na base Leste nos meses de outubro e novembro não há registro de acidentes durante o percurso. Ver gráfico 7 abaixo.

41 41 Gráfico 7: Acidentes de percurso 9. Tipo de trauma classificação das causas externas. 10. Atendimentos em trauma nos meses de outubro e novembro de O gráfico 8 demonstra o total de atendimentos realizados e o gráfico 9 o quantitativo de vítimas onde se administrou oxigenoterapia, fazendo uma comparação entre o oxigênio umidificado e o seco.

42 42 Gráfico 8: Atendimento em trauma Gráfico 9: Quantitativo de vítimas atendidas

43 43 Coleta e análise laboratorial da água Análise laboratorial - coletado no mês de Setembro duas amostras das USB s da base Sul e Leste no total de 4 ambulâncias e oito amostragem de água destilada utilizada nos umidificadores e encaminhados ao LACEN com resultados negativos para Coliformes totais, Coliformes termotolerantes, pesquisas de Estafilococos Aureus e Contagem de Bactérias Heterotróficas pelo método de cromogenia, conforme documentação na Coordenação Geral do Programa e em anexo. Custo mensal do uso dos protocolos A diferença do custo entre os protocolos estar em utilizar água destilada estéril nos umidificadores. Cada ambulância possui duas fontes de saída do gás medicinal, utilizando dois frascos de umidificador, totalizando um consumo médio de 1 frasco de água estéril de 250ml nas 24 horas por ambulância. A média de água destilada utilizada nos umidificadores no nível mínimo é 60 ml e no máximo de 200 ml.

44 44 4. CONSIDERAÇÕES E RECOMENDAÇÕES O serviço pré-hospitalar móvel realizado pelo SAMU 192 em Manaus, atendeu um quantitativo de 4345 ocorrências no mês de outubro e 4092 no mês de novembro de 2007, destas: 1267 (29%) em outubro e 1230 (30%) no mês de novembro foram relacionados como Trauma causa externa. Foram selecionadas 130 fichas em outubro e 98 em novembro de 2007, de vítimas atendidas pelo SAMU 192, com trauma e utilização de oxigênio úmido ou seco, totalizando 228 fichas de atendimento catalogadas para análise e comparação dos dados coletados. Ao confrontarmos estes dados com a literatura consideramos: * Begeron e Bizjak (1999), alerta para o uso de oxigênio a seco não ser superior a 20 min. pelos danos causados ao paciente. Citados por Scanlan et al. (2000), danos estes compreendidos do resecamento das mucosas das vias aéreas até danos estruturais. Nas 228 fichas de atendimento catologadas tivemos, 190 (83,2%) atendimentos dentro dos limites considerados seguros, não superior a 20 min de oxigenoterapia e 38 (16,8%) acima de 21 min. * Recomendamos a padronização dos dispositivos complementar de oxigenoterapia para melhorar o atendimento ao paciente e facilitar a atividade desenvolvida pelo profisional de saúde (socorrista). * Padronizado três dispositivos suplementar de oxigênio: cateter nasal (baixo fluxo), máscara de não reinalação e ressuscitador manual (alto fluxo). * A oxigenoterapia em vítimas de trauma é indicado por Begeron e Bizjak (1999) na mais alta concentração possível para corrigir ou reverter completamente a hipóxia, confirmado por Freire (2001).

45 45 * A American Heart Association (AHA, 2000) relaciona os dispositivos suplementar de oxigênio, sua possíveis indicaçõs e complicações. Ao analisarmos as 228 catalogados tivemos 63% das vítimas atendidas utilizando o cateter nasal e sem relatório de acidente no translado comparado com 36,5% máscara de não reinalação e 0,5% do ressuscitador manual dispositivos de alto fluxo com relato de 4 acidentes de percuso. * Consideramos a análise laboratorial da água destilada estéril utilizada nos umidificadores de bolhas simples não aquecidos, realizado pelo Laboratório Central (LACEN), resultados negativos para os microrganismos patogênicos pesquisados conforme analise em anexo. Scanlan et al. (2000) alerta para a possibilidade através das muicrogotículas formadas pela umidificação do gás transportarem microrganismos patogênicos do reservatório do umidificador para o paciente. Dificuldades Surgidas 1. Autorização das autoridades competentes para realização da pesquisas. 2. A ficha de atendimento utilizada pelo Programa precisou sofrer pequenas alterações. Em anexo a ficha sem alterações e a atual. 3. Com a mudança da ficha de atendimento, tornou-se necessário treinamento com todos os funcionários de nível médio da enfermagem para preenchimento correto do novo impresso. Mesmo após o treinamento, algumas fichas vinham incompletas sendo necessária a solicitação ao funcionário responsável pelo Banco de Dados do Programa que acessasse estes dados na ficha preenchida pela Regulação Médica, mas algumas ficaram incompletas. 4. O Programa no seu inicio utilizava o protocolo de oxigenoterapia úmido e devido ao acidente de percurso com a água do umidificador a coordenação decidiu optar pelo uso de oxigênio a seco, sem descrever como seria este protocolo. A Portaria GM n que regulamenta o pré-

46 46 hospitalar, orienta o uso de oxigênio úmido, na descrição dos materiais de uso obrigatório nas ambulâncias de suporte básico. 5. Como todas as bases utilizam oxigênio seco, tivemos que justificar novamente a solicitação de água destilada estéril em frasco de 250 ml, para uso nas bases Sul e Leste, pois este material de consumo não constava mais na padronização de materiais da farmácia do programa. 6. Horário para treinamento dos funcionários que tripulam as ambulâncias de suporte básico motoristas, técnicos e auxiliares de enfermagem. Tivemos a colaboração de funcionário da White Martins e da equipe do Núcleo de Educação Permanente do Programa. Foram abordados os seguintes temas: A importância dos gases medicinais com ênfase no oxigênio, sua utilização, preparo, cuidados e perigos no uso incorreto deste gás; breve histórico do uso de oxigênio como gás medicinal e suas complicações; a importância do oxigênio em pacientes traumatizados; dispositivos suplementar, cateter nasal, máscara de não reinalação com bolsa reservatória e o ressuscitador manual (ambú); as vantagens e desvantagem dos dispositivos e procedimento de limpeza e desinfecção; protocolo de oxigenoterapia a seco. Nas bases sul e leste: protocolo de oxigênio úmido e importância do registro na ficha de atendimento. Tivemos cerca de 80% do pessoal treinado em quatro turmas de aproximadamente 50 alunos. 7. Acesso às fichas de atendimento: mesmo com o treinamento, muitas vinham incompletas, sendo necessário treinamento específico nas bases com os funcionários que tinham dificuldades no preenchimento das fichas.

47 47 5. CONCLUSÃO O SAMU 192 Manaus torna-se a cada dia, uma instituição muito bem conceituado pela população. Seus procedimentos e métodos são bem vistos pelas instituições de saúde do município. Qualquer mudança nos procedimentos do SAMU 192, com certeza refletirá no atendimento dos diversos órgãos que tratam da urgência e emergência na cidade de Manaus. A sugestão da mudança no procedimento do uso de oxigênio (a seco no lugar do úmido) pode trazer grandes benefícios, tanto para o paciente como para aqueles que lidam diretamente com as vítimas. Sugerimos o protocolo de oxigenoterapia a seco, pois podemos constatar que uma média de 83% das vítimas de trauma transportadas pelas USB não ultrapassam o tempo de segurança previsto pela literatura que é 20 min. (BEGERON E BIZJAK, 1999). Não houve acidentes registrados e sem necessidade de se padronizar água destilada. O uso do dispositivo de alto fluxo com gás umidificado resultou em acidentes de percurso em comparação com os de baixo fluxo onde não houve relato. Na análise da água não ocorreu nenhum achado importante, demonstrando a responsabilidade das equipes em realizar as trocas dos materiais conforme protocolo. vítima. O oxigênio é um gás medicinal vital e seu uso correto traz benefícios à

Oxigenoterapia Não invasiva

Oxigenoterapia Não invasiva Oxigenoterapia Não invasiva Definição Consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou

Leia mais

1. INTRODUÇÃO...3 2. TIPOS DE TRANSPORTE...3. 2.1 Transporte intra-hospitalar:...4. 2.2Transporte inter-hospitalar:...6

1. INTRODUÇÃO...3 2. TIPOS DE TRANSPORTE...3. 2.1 Transporte intra-hospitalar:...4. 2.2Transporte inter-hospitalar:...6 1 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO...3 2. TIPOS DE TRANSPORTE...3 2.1 Transporte intra-hospitalar:...4 2.2Transporte inter-hospitalar:...6 3. SEGURANÇA E CONTRA-INDICAÇÕES...7 4. CONSIDERAÇÕES...9 5. CRITICIDADE DE

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS) - 2004

MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS) - 2004 MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS) - 2004 INTRODUÇÃO Última edição do Manual (revista e atualizada): 2006 Objetivo: Implantação do Serviço de Atendimento Móvel às Urgências Atende aos princípios e diretrizes do

Leia mais

Considerações Gerais

Considerações Gerais Oxigenoterapia e sua relação com os atendimentos de fisioterapeutas cardiorrespiratórios Prof. Ms. Erikson Custódio Alcântara eriksonalcantara@hotmail.com Considerações Gerais O oxigênio é um velho conhecido

Leia mais

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO RELATÓRIO DE INSPEÇÃO AMBULÂNCIA 1. Identificação do Estabelecimento Razão Social: Nome Fantasia: CNPJ: Endereço: Bairro: Município: CEP: Fone: Fax: E-mail: Diretor Administrativo: CPF: Responsável Técnico:

Leia mais

ELABORADORES. Maíza Sandra Ribeiro Macedo Coordenação Geral. Robson Batista Coordenação Administrativa

ELABORADORES. Maíza Sandra Ribeiro Macedo Coordenação Geral. Robson Batista Coordenação Administrativa ELABORADORES Maíza Sandra Ribeiro Macedo Coordenação Geral Robson Batista Coordenação Administrativa Fabrícia Passos Pinto Coordenação de Enfermagem José Luiz Oliveira Araújo Júnior Coordenador Médico

Leia mais

UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria de Saúde, Departamento de Frotas e Demais Estrutura Administrativa e Logisticado Município.

UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria de Saúde, Departamento de Frotas e Demais Estrutura Administrativa e Logisticado Município. Fls.: 1 de 5 INSTRUÇÃO NORMATIVA SPP Nº 002/2011 VERSÃO: 001/2011 APROVAÇÃO EM: 20 de julho de 2011 ATO DE APROVAÇÃO: Decreto nº 20/2011 UNIDADE RESPONSÁVEL: Secretaria de Saúde, Departamento de Frotas

Leia mais

Necessidades humanas básicas: oxigenação. Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo

Necessidades humanas básicas: oxigenação. Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo Necessidades humanas básicas: oxigenação Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo Revisão Revisão O Fatores que afetam a oxigenação Fisiológicos; Desenvolvimento; Estilo de vida; Ambiental. Fisiológicos

Leia mais

PMEE Planejamento Médico para Eventos Especiais

PMEE Planejamento Médico para Eventos Especiais PMEE Planejamento Médico para Eventos Especiais 1. Objetivo Estabelecer critérios mínimos para os serviços de emergência médica préhospitalar no atendimento ao público presente em eventos especiais. 2.

Leia mais

ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE Os acidentes de trabalho com material biológico e/ou perfurocortante apresentam alta incidência entre

Leia mais

CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO

CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO Esse roteiro foi elaborado com base no disposto na Resolução CONAMA 316/2002 e na Norma Técnica CETESB E15.011. Apresentar estudo de análise de alternativas

Leia mais

Diário Oficial Imprensa Nacional

Diário Oficial Imprensa Nacional Diário Oficial Imprensa Nacional Nº 228 29/11/11 Seção 1 - p.98 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA Nº 804, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2011 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL BRASÍLIA - DF

Leia mais

Monitorização/ Dispositivos de Oferta/Benefícios e Malefícios Oxigenoterapia. Mariana C. Buranello Fisioterapeuta Nayara C. Gomes - Enfermeira

Monitorização/ Dispositivos de Oferta/Benefícios e Malefícios Oxigenoterapia. Mariana C. Buranello Fisioterapeuta Nayara C. Gomes - Enfermeira Monitorização/ Dispositivos de Oferta/Benefícios e Malefícios Oxigenoterapia Mariana C. Buranello Fisioterapeuta Nayara C. Gomes - Enfermeira Monitorização Oximetria de pulso É a medida da saturação da

Leia mais

Oxigenoterapia. Respiração + Circulação. Basic Life Support. Respiração 21/05/2014. A insuficiência respiratória é caracterizada por uma

Oxigenoterapia. Respiração + Circulação. Basic Life Support. Respiração 21/05/2014. A insuficiência respiratória é caracterizada por uma Respiração + Circulação Basic Life Support Facilitadora Enf a. Ana Carolina Corgozinho E-mail anacorgozinho@uol.com.br Respiração Os seres vivos conseguem resistir a restrições alimentares, pois sobrevivem

Leia mais

Transporte inter-hospitalar de pacientes - Resolução: 1672 de 2003 *****

Transporte inter-hospitalar de pacientes - Resolução: 1672 de 2003 ***** Transporte inter-hospitalar de pacientes - Resolução: 1672 de 2003 ***** Ementa: Dispõe sobre o transporte inter-hospitalar de pacientes e dá outras providências. Fonte: CFM O Conselho Federal de Medicina,

Leia mais

Orientações para a falta de Energia Elétrica na residência

Orientações para a falta de Energia Elétrica na residência Orientações para a falta de Energia Elétrica na residência Copyright 2015 Home Health Care Doctor Ser viços Médicos Domiciliares S/S Ltda. Rua Capitão Francisco Teixeira Nogueira, 154 Água Branca Cep:

Leia mais

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO Protocolo: Nº 46 Elaborado por: Wilhma Castro Ubiratam Lopes Manoel Emiliano Última revisão: 03//2011 Revisores: Manoel Emiliano Ubiratam Lopes Wilhma Alves Samantha Vieira Eduardo Gonçalves PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA

Leia mais

Tem por objetivo garantir a existência contínua de um estoque organizado, de modo a não faltar nenhum dos itens necessários à produção.

Tem por objetivo garantir a existência contínua de um estoque organizado, de modo a não faltar nenhum dos itens necessários à produção. Resumo aula 3 Introdução à gestão de materiais A gestão de materiais é um conjunto de ações destinadas a suprir a unidade com materiais necessários ao desenvolvimento das suas atribuições. Abrange: previsão

Leia mais

APOSTILA PRIMEIROS SOCORROS À CRIANÇA NA ESCOLA

APOSTILA PRIMEIROS SOCORROS À CRIANÇA NA ESCOLA APOSTILA PRIMEIROS SOCORROS À CRIANÇA NA ESCOLA Dra. Maria Beatriz Silveira Schmitt Silva Coordenadora do SAMU do Vale do Itajaí Coordenadora Médica do SOS Unimed Blumenau Setembro/2010 Revisado em Fevereiro

Leia mais

F.I.S.P.Q. FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO TIPO DE PRODUTO : DESINFETANTE HOSPITALAR PARA SUPERFICIES FIXAS

F.I.S.P.Q. FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO TIPO DE PRODUTO : DESINFETANTE HOSPITALAR PARA SUPERFICIES FIXAS F.I.S.P.Q. FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA NOME DO PRODUTO ALCOOL NORD DESINFETANTE HOSPITALAR PARA SUPERFICIES FIXAS NOME DO FABRICANTE Cinord

Leia mais

Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Saúde Complexo Regulador Estadual Central de Regulação das Urgências/SAMU. Nota Técnica nº 10

Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Saúde Complexo Regulador Estadual Central de Regulação das Urgências/SAMU. Nota Técnica nº 10 Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Saúde Complexo Regulador Estadual Central de Regulação das Urgências/SAMU Nota Técnica nº 10 LIBERAÇÃO E SOLICITAÇÃO DE AMBULÂNCIA DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL

Leia mais

01 Identificação do produto e da Empresa. 02 Composição e informações sobre os ingredientes. 03 Identificação de perigos

01 Identificação do produto e da Empresa. 02 Composição e informações sobre os ingredientes. 03 Identificação de perigos Página: 01/05 01 Identificação do produto e da Empresa Natureza Química : Limpador de Uso Geral Autorização de Funcionamento / MS : nº 3.02.599-9 Registro no Ministério da Saúde : 3.2599.0103.001-4 Aceita

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

NORMA. TRANSPORTE PARA ACIDENTADOS, ENFERMOS OU SUSPEITOS PALAVRAS-CHAVE Ambulância, Transporte de Enfermos, Transporte de Acidentados. SUMÀRIO Pág.

NORMA. TRANSPORTE PARA ACIDENTADOS, ENFERMOS OU SUSPEITOS PALAVRAS-CHAVE Ambulância, Transporte de Enfermos, Transporte de Acidentados. SUMÀRIO Pág. TÍTULO NORMA CÓDIGO A.03.02 APROVAÇÃO DEX- 490ª REVISÃO 01 PALAVRAS-CHAVE Ambulância, Transporte de Enfermos, Transporte de Acidentados PÁG 1 / 11 DATA 30/04/2013 DATA.04/02/2014 SUMÀRIO Pág. 1. OBJETIVO

Leia mais

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) PROTOCOLO DE ATENDIMENTO A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) 1 - OBJETIVO Este protocolo tem por objetivo padronizar o atendimento à parada cardiorrespiratória (PCR), para um atendimento rápido e organizado,

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE PACIENTE INTERNA E EXTERNA

TRANSFERÊNCIA DE PACIENTE INTERNA E EXTERNA 1 de 8 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 25/11/2012 1.00 Proposta inicial LCR, DSR,MGO 1 Objetivo Agilizar o processo de transferência seguro do paciente/cliente, para

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS Página: 1/5 1- Identificação do produto e da empresa - Nome do produto: FOSFATO DE CÁLCIO MONOBÁSICO H 2O - Código interno de identificação do produto: F1027 - Nome da empresa: Labsynth Produtos para Laboratórios

Leia mais

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Neste artigo vou mostrar o principal tipo de exercício para acelerar a queima de gordura sem se matar durante horas na academia. Vou mostrar e explicar

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Página: 1 de 5 FISPQ Nº: 037 Data da última revisão: 26/10/2010 Nome do Produto: Betugrout 1) IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do Produto: Betugrout Código do Produto: 026050025. Nome da Empresa:

Leia mais

2007: Seguindo as recomendações de 2006, o projeto ganha complexidade e chega aos seguintes resultados: 30 escolas, 1865 alunos e 92 professores.

2007: Seguindo as recomendações de 2006, o projeto ganha complexidade e chega aos seguintes resultados: 30 escolas, 1865 alunos e 92 professores. Apresentação do tema, a quem se destina O Falando de Coração é uma iniciativa da área de cuidados com a saúde da Philips voltada para os alunos do ciclo II do Ensino Fundamental. Trata-se de um projeto

Leia mais

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA

FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA Respiração A função da respiração é essencial à vida e pode ser definida, de um modo simplificado, como a troca de gases (O 2 e CO 2 ) entre as células do organismo e a atmosfera.

Leia mais

MÉTODO ADAPTATIVO. Nos métodos adaptativos, no entanto, juntamente com o exercício, associa-se um outro fator: a diminuição de oxigênio.

MÉTODO ADAPTATIVO. Nos métodos adaptativos, no entanto, juntamente com o exercício, associa-se um outro fator: a diminuição de oxigênio. MÉTODO ADAPTATIVO Em todos os métodos anteriores buscava-se a adaptação do organismo (supercompensação) através de uma estimulação por meio do stress físico. Nos métodos adaptativos, no entanto, juntamente

Leia mais

5. Programa contendo requisitos mínimos para os veículos utilizados no transporte de viajantes enfermos ou suspeitos:

5. Programa contendo requisitos mínimos para os veículos utilizados no transporte de viajantes enfermos ou suspeitos: PROTOCOLO DE REFERÊNCIA Nº: 07 ASSUNTO: ADEQUAÇÃO DOS VEÍCULOS UTILIZADOS NO TRANSPORTE DE VIAJANTES ENFERMOS OU SUSPEITOS. Data: 15 de junho de 2011 Desenvolvimento: GCOVI Alterado: 03 de novembro de

Leia mais

Nome do produto: BIOCOMPOSTO BLF. Data da última revisão: 22/06/07 Pagina 1/5

Nome do produto: BIOCOMPOSTO BLF. Data da última revisão: 22/06/07 Pagina 1/5 Data da última revisão: 22/06/07 Pagina 1/5 1. Identificação do produto e da empresa - Nome do produto: Biocomposto BLF - Código interno de identificação do produto: 020 - Nome da empresa: Biotecma Biotecnologia

Leia mais

Espaço Confinado o que você precisa saber para se proteger de acidentes?

Espaço Confinado o que você precisa saber para se proteger de acidentes? Espaço Confinado o que você precisa saber para se proteger de acidentes? Publicado em 13 de outubro de 2011 Por: Tônia Amanda Paz dos Santos (a autora permite cópia, desde que citada a fonte e/ou indicado

Leia mais

COMISSÃO INTRAHOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTES

COMISSÃO INTRAHOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTES COMISSÃO INTRAHOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTES A Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes-CIHDOTT tem por objetivo a organizar todo o processo

Leia mais

ASSISTÊNCIA AO NEONATO EM ESTADO GRAVE. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREN/42883

ASSISTÊNCIA AO NEONATO EM ESTADO GRAVE. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREN/42883 ASSISTÊNCIA AO NEONATO EM ESTADO GRAVE Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREN/42883 CUIDADOS INICIAIS NO RN Renata Loretti - Enfermeira 2 Cuidados imediatos Realizados na Sala de Parto pelo Obstetra n

Leia mais

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Página 1 de 6 FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO Em conformidade com NBR 14725-4/2012 FISPQ n : 223/14 Data: 01/09/14 Revisão: 0 Data Rev.: 01/09/14 1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Washington Reis) Dispõe sobre limpeza e inspeção de ar condicionado central, na forma que menciona. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É obrigatória a realização anual

Leia mais

Portaria nº 339 de 08 de Maio de 2002.

Portaria nº 339 de 08 de Maio de 2002. Portaria nº 339 de 08 de Maio de 2002. O Secretário de Assistência à Saúde, no uso de suas atribuições legais, Considerando a Portaria GM/MS nº 866, de 09 de maio de 2002, que cria os mecanismos para organização

Leia mais

Aspectos Legais em APH

Aspectos Legais em APH Aspectos Legais em APH Aspectos Legais em APH Resolução COFEN 375/2011 Dispõe sobre a presença do Enfermeiro no Atendimento Pré-Hospitalar e Inter- Hospitalar, em situações de risco conhecido ou desconhecido.

Leia mais

FISPQ. FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO NBR 14725 NOME DO PRODUTO: Solução Titulante

FISPQ. FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO NBR 14725 NOME DO PRODUTO: Solução Titulante NOME DO PRODUTO: Solução Titulante 1/12 FISPQ NRº. 28 1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA: Nome Comercial do Produto: Solução Titulante Nome Químico: Solução Ácida a 0,1 N Nome da Empresa: Hidroazul

Leia mais

Procedimentos de montagem e instalação

Procedimentos de montagem e instalação Procedimentos de montagem e instalação de elementos filtrantes Pall grau P (farmacêutico) 1. Introdução Os procedimentos abaixo devem ser seguidos para a instalação dos elementos filtrantes Pall grau P

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

INALOTERAPIA. FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MANOEL GUEDES Escola Técnica Dr. Gualter Nunes Habilitação Profissional de Técnico em Enfermagem

INALOTERAPIA. FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MANOEL GUEDES Escola Técnica Dr. Gualter Nunes Habilitação Profissional de Técnico em Enfermagem INALOTERAPIA As inaloterapias (terapias por inalação) visam melhorar a ventilação e são empregados na prevenção e no tratamento das disfunções pulmonares. 1 É o método que visa a corrigir e/ou atenuar

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

INVESTIGAÇÕES EM TECNOVIGILÂNCIA

INVESTIGAÇÕES EM TECNOVIGILÂNCIA INVESTIGAÇÕES EM TECNOVIGILÂNCIA A principal finalidade da investigação de acidentes e / ou das reações adversas relacionados aos produtos de saúde, em especial no caso da Tecnovigilância, os equipamentos,

Leia mais

MINUTA DE RESOLUÇÃO CFM

MINUTA DE RESOLUÇÃO CFM MINUTA DE RESOLUÇÃO CFM Dispõe sobre a normatização do funcionamento dos prontos-socorros hospitalares, assim como do dimensionamento da equipe médica e do sistema de trabalho. O Conselho Federal de Medicina,

Leia mais

RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DO ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA

RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DO ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DO ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA NORMA TÉCNICA PARA FLUXO DE PACIENTES CIRÚRGICOS ENTRE HOSPITAIS GERAIS ESTADUAIS DE REFERÊNCIA DA REGIÃO METROPOLITANA E MOSSORÓ E AS UNIDADES

Leia mais

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 1 Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Nome fantasia: Projeto de volta prá casa Instituições: Núcleo de Epidemiologia do Serviço de Saúde Comunitária da Gerência de saúde Comunitária

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

AULA 1: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA EMERGÊNCIA

AULA 1: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA EMERGÊNCIA AULA 1: ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO NA EMERGÊNCIA 1- INTRODUÇÃO Quando uma pessoa sofre agravo agudo à saúde, deve ser acolhido em serviço do SUS mais próximo de sua ocorrência, seja numa Unidade de Saúde

Leia mais

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Variável: Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Participantes do Aprofundamento da Variável: Coordenador: Mário Vinícius Bueno Cerâmica Betel - Uruaçu-Go Colaboradores: Juarez Rodrigues dos

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos VEDAPREN FAST - TERRACOTA

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos VEDAPREN FAST - TERRACOTA 1. Identificação do produto e da empresa Nome do produto: Códigos internos de identificação do produto: 111690, 111691, 121714 e 111689 Nome da empresa: Otto Baumgart Ind. e Com. S/A Endereço: Rua Coronel

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 012/2012 CT PRCI n 98.863/2012

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 012/2012 CT PRCI n 98.863/2012 PARECER COREN-SP 012/2012 CT PRCI n 98.863/2012 Assunto: Responsabilidade do profissional de Enfermagem da ambulância e da unidade hospitalar na retirada/saída do paciente de alta de uma instituição hospitalar.

Leia mais

Transporte do paciente com suspeita de DVE (Doença do Vírus Ebola)

Transporte do paciente com suspeita de DVE (Doença do Vírus Ebola) Transporte do paciente com suspeita de DVE (Doença do Vírus Ebola) Por orientação do Ministério da Saúde o transporte terrestre do paciente com suspeita de DVE (Doença do Vírus Ebola), será realizado pelo

Leia mais

TRANSPORTE NEONATAL INTER E INTRA-HOSPITALAR ENFERMAGEM

TRANSPORTE NEONATAL INTER E INTRA-HOSPITALAR ENFERMAGEM TRANSPORTE NEONATAL INTER E ENFERMAGEM INTRA-HOSPITALAR Rotinas Assistenciais da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro Qualquer tipo de transporte deve ser realizado com segurança,

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo:

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Análise dos dados e indicadores de qualidade 1. Análise dos dados (jan ( janeiro eiro/2000 a setembro/201 /2015) Apresenta-se aqui uma visão global sobre a base

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ. Produto: POROSO SC - C Data da última revisão: 01/11/2010 Página: 1 de 5 POROSO SC - C

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ. Produto: POROSO SC - C Data da última revisão: 01/11/2010 Página: 1 de 5 POROSO SC - C Data da última revisão: 01/11/2010 Página: 1 de 5 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome: Código interno de identificação: 000884 Nome da empresa: Endereço: POROSO SC - C Telefone para emergências:

Leia mais

RESOLUÇÃO CREMEC nº 44/2012 01/10/2012

RESOLUÇÃO CREMEC nº 44/2012 01/10/2012 RESOLUÇÃO CREMEC nº 44/2012 01/10/2012 Define e regulamenta as atividades da sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) O Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará, no uso das atribuições que lhe

Leia mais

2- Composição e informações Sobre Ingredientes:

2- Composição e informações Sobre Ingredientes: 1- Identificação do Produto e da Empresa: Nome do produto: Adesivo ADS 5. Empresa: Rua Sílvio Neves Martins 112 80B Vera Cruz Contagem MG. CEP 322260-680 Telefone: 0XX31 3363 1343 2- Composição e informações

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização.

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Limpeza hospitalar *

Limpeza hospitalar * CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO São Paulo, março de 2009. Limpeza hospitalar * Limpeza hospitalar é o processo de remoção de sujidades de superfícies do ambiente, materiais e equipamentos,

Leia mais

3M Proteção Respiratória

3M Proteção Respiratória 3M Proteção Respiratória Mais segurança. Mais conforto. Mais produtividade. 3Inovação 3M Respiradores de Pressão Positiva Tecnologia traduzida em proteção e conforto que você só conhece depois de experimentar

Leia mais

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior 5.1 Nome da iniciativa ou Projeto Academia Popular da Pessoa idosa 5.2 Caracterização da Situação Anterior O envelhecimento é uma realidade da maioria das sociedades. No Brasil, estima-se que exista, atualmente,

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ Data de emissão: 17/11/2010 Revisão: 2 Revisado em: 22/05/12 Pagina de 1 a 9

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ Data de emissão: 17/11/2010 Revisão: 2 Revisado em: 22/05/12 Pagina de 1 a 9 P500 B + PIGMENTO 1 1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA NOME DO PRODUTO: P 500 B + PIGMENTO FABRICANTE: POLIPISO DO BRASIL ENDEREÇO: AVENIDA GERALDO ANTÔNIO TRALDI. Nº. 400 DISTRITO INDUSTRIAL COSMO

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2014. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Etec Etec: : PROFESSOR MASSUYUKI KAWANO Código: 136 Município: Tupã Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde Habilitação Profissional:Técnico em enfermagem Qualificação:

Leia mais

Estes artigos estão publicados no sítio do Consultório de Pediatria do Dr. Paulo Coutinho. http://www.paulocoutinhopediatra.pt

Estes artigos estão publicados no sítio do Consultório de Pediatria do Dr. Paulo Coutinho. http://www.paulocoutinhopediatra.pt Estes artigos estão publicados no sítio do Consultório de Pediatria do Dr. Paulo Coutinho. Pág. 01 A bronquiolite é uma infeção respiratória causada por vírus, ocorrendo em crianças com menos de 2 anos.

Leia mais

FISPQ FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO NBR 14725

FISPQ FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO NBR 14725 FISPQ NRº. 005 1/7 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA: Nome do Produto: Bicarbonato de Sódio Nome Comercial : Estabilizador de ph Sinônimo: Bicarbonato Ácido de Sódio N CAS: 144-55-8 Nome da Empresa:

Leia mais

Recomendação 146 da OIT: idade mínima de admissão ao emprego. A Conferência Geral da Organização lnternacional do Trabalho:

Recomendação 146 da OIT: idade mínima de admissão ao emprego. A Conferência Geral da Organização lnternacional do Trabalho: Recomendação 146 da OIT: idade mínima de admissão ao emprego RECOMENDAÇÃO 146 (Recomendação 146 sobre Idade Mínima de Admissão ao Emprego) A Conferência Geral da Organização lnternacional do Trabalho:

Leia mais

RESOLUÇÃO CRMV-PA Nº008, de 11 de março de 2015

RESOLUÇÃO CRMV-PA Nº008, de 11 de março de 2015 RESOLUÇÃO CRMV-PA Nº008, de 11 de março de 2015 Normatiza os Procedimentos de Contracepção de Animais de companhia (Cães e Gatos, machos e fêmeas) em Programas de Educação em Saúde, Guarda Responsável

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos

Leia mais

PLANO INSTRUCIONAL. Carga Horária 1:00

PLANO INSTRUCIONAL. Carga Horária 1:00 PLANO INSTRUCIONAL Ação/Atividade: PROMOÇÃO SOCIAL/ PRIMEIROS SOCORROS Carga Horária: 20 HORAS Nº MÍNIMO DE PESSOAS: 12 PESSOAS Nº MÁXIMO: 15 PESSOAS IDADE MINIMA: 16 ANOS Objetivo Geral: PROPORCIONAR

Leia mais

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA.

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. CITOLOGIA CLÍNICA O exame citológico é uma das grandes ferramentas para auxiliar o médico veterinário no diagnóstico, prognóstico e na tomada de

Leia mais

Normas de regulamentação para a certificação de. atualização profissional de títulos de especialista e certificados de área de atuação.

Normas de regulamentação para a certificação de. atualização profissional de títulos de especialista e certificados de área de atuação. Normas de regulamentação para a certificação de atualização profissional de título de especialista e certificado de área de atuação Em decorrência do convênio celebrado entre a Associação Médica Brasileira

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

Ar de Alta Qualidade, da Geração à Utilização

Ar de Alta Qualidade, da Geração à Utilização Ar de Alta Qualidade, da Geração à Utilização A qualidade do ar em um sistema de ar comprimido tem variações e todas elas estão contempladas no leque de opções de produtos que a hb ar comprimido oferece.

Leia mais

TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE

TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE O sistema de Transporte Inter-hospitalar Pediátrico (TIP) foi formalmente criado por protocolo entre

Leia mais

Vazamento e/ou Incêndio em Cilindros de GLP

Vazamento e/ou Incêndio em Cilindros de GLP Assunto: VAZAMENTO E/OU EM CILINDROS 1/7 1. FINALIDADE Padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas fundamentais para o funcionamento correto do processo de atendimento de ocorrências

Leia mais

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS 1. IDENTIFICAÇÃO Nome do produto: Aplicação: Desmoldante à base de água para aplicação em caminhões betoneiras e equipamentos em contato com concreto e outros produtos que podem aderir a lataria, vidros

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O(A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao

Leia mais

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem

Palavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DE DENGUE APÓS ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR INTRODUÇÃO: A Dengue é uma doença infecciosa febril aguda de amplo espectro clínico e de grande importância

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 PARECER CONSULTA CRM-MT Nº 07/2014 DATA DA ENTRADA: 07 de janeiro de 2014 INTERESSADA: Sra. M. C. da S. CONSELHEIRA CONSULTORA: Dra Hildenete Monteiro Fortes ASSUNTO: classificação

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO. Amarelado. Característico ph 10,00 11,50 g/cm3 ( 20ºC )

RELATÓRIO TÉCNICO. Amarelado. Característico ph 10,00 11,50 g/cm3 ( 20ºC ) RELATÓRIO TÉCNICO I - DADOS GERAIS: Nome do Produto: ÁGUA SANITÁRIA Estado Físico: Líquido Cuidados para conservação: Conservar o produto na embalagem original. Proteger do sol, do calor e da umidade.

Leia mais

ROTEIRO DE INSPEÇÃO PARA EQUIPAMENTOS DE ANESTESIA E SISTEMAS RESPIRATÓRIOS

ROTEIRO DE INSPEÇÃO PARA EQUIPAMENTOS DE ANESTESIA E SISTEMAS RESPIRATÓRIOS ROTEIRO DE INSPEÇÃO PARA EQUIPAMENTOS DE ANESTESIA E SISTEMAS RESPIRATÓRIOS ROTEIRO DE INSPEÇÃO Data da Inspeção / / Equipe Técnica: Finalidade de Inspeção: 1- IDENTIFICÃO DA UNIDADE 1- Nome Fantasia do

Leia mais

GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES

GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES 1. OBJETIVO O Gerenciamento de Modificações consiste em prover um procedimento ordenado e sistemático de análise dos possíveis riscos introduzidos por modificações, de identificação

Leia mais

ANEXO I TERMO DE COMPROMISSO DE APOIO À ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

ANEXO I TERMO DE COMPROMISSO DE APOIO À ASSISTÊNCIA HOSPITALAR ANEXO I TERMO DE COMPROMISSO DE APOIO À ASSISTÊNCIA HOSPITALAR Pelo presente termo de compromisso, de um lado a Secretaria de Estado da Saúde do Estado do Rio de Janeiro/ Fundo Estadual de Saúde, com endereço

Leia mais

EVAPORADOR ELIMINADOR DE GOTEJAMENTO

EVAPORADOR ELIMINADOR DE GOTEJAMENTO EVAPORADOR ELIMINADOR DE GOTEJAMENTO Aparelho Bivolt 110v 220v ATENÇÃO: INSTALAR EXTERNAMENTE * Capacidade total em 220v. Em 110v, redução de 50% a 60% na capacidade de evaporação. *Não testar com água

Leia mais

PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA

PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA Hospital Estadual Diadema Prêmio Amigo do Meio Ambiente 2013 PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA Hospital Estadual de Diadema Responsáveis: João Paulo

Leia mais

HIPEX FRIGOLAT 200 Detergente Alcalino Desincrustante

HIPEX FRIGOLAT 200 Detergente Alcalino Desincrustante Página 1 de 6 FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS HIPEX FRIGOLAT 200 Detergente Alcalino Desincrustante 1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Produto: Detergente Alcalino Desincrustante

Leia mais

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR

DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR DECLARAÇÕES EUROPEIAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR As páginas que se seguem constituem as Declarações Europeias da Farmácia Hospitalar. As declarações expressam os objetivos comuns definidos para cada sistema

Leia mais

Tipo de PCR Fibrilação Ventricular Desfibrilação Princípios da Desfibrilação Precoce Tipos de Desfibrilador

Tipo de PCR Fibrilação Ventricular Desfibrilação Princípios da Desfibrilação Precoce Tipos de Desfibrilador Qual a importância do Desfibrilador Externo Automático (DEA) em praias e balneários e especialmente em casos de afogamento? (versão datada de 24/03/2013) Aprovado pela Diretoria da Sociedade Brasileira

Leia mais

TOTVS Gestão Hospitalar Manual Ilustrado Central de Material Esterilizado. 11.8x. março de 2015 Versão: 3.0

TOTVS Gestão Hospitalar Manual Ilustrado Central de Material Esterilizado. 11.8x. março de 2015 Versão: 3.0 TOTVS Gestão Hospitalar Manual Ilustrado Central de Material Esterilizado 11.8x março de 2015 Versão: 3.0 1 Sumário 1 Objetivos... 4 2 Introdução... 4 3 Cadastros... 5 3.1 Cadastros de Unidades de CME...

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO 2006 N.º Despacho PROJETO DE LEI N.º 903/2006 RECONHECE A PESSOA COM AUTISMO COMO PORTADORA DE DEFICIÊNCIA, PARA FINS DA FRUIÇÃO DOS DIREITOS ASSEGURADOS PELA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.

Leia mais

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico

Leia mais

FISPQ Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos

FISPQ Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos 01 Identificação do produto e da Empresa Nome do Natureza Química: Produto Germicida e Bactericida Autorização de Funcionamento / MS Nº: 3.04500.8 Produto Notificado ANVISA/MS Nº: 0687370137 Data da Publicação

Leia mais

FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS

FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS ENADE-2007- PADRÃO DE RESPOSTA FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO 37 a) O início da resposta inflamatória é determinado por uma vasoconstrição originada de um reflexo nervoso que lentamente vai

Leia mais

MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE

MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE MÉTODOS ANALÍTICOS UTILIZADOS PARA DETERMINAÇÃO DE FÁRMACOS CONTAMINANTES DO MEIO AMBIENTE Eliza de Souza Lopes 1 Ludimila Raydan Mota Barbosa 1 Vanessa de Souza Gamarano 1 Adriana Nascimento de Sousa

Leia mais