InterAção. É Legal Ter Pai. contra as drogas

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1 DR/GO MPGO Ano 6 nº 29 Goiânia, fevereiro/março InterAção contra as drogas Programa construído em conjunto pelo MP-GO e entidades públicas e privadas pretende criar rede de serviços que atuará na prevenção e tratamento do usuário e no combate ao tráfico em Goiás. Página 3 BANCO DE IMAGENS É Legal Ter Pai Por meio de campanha, MP-GO quer reforçar divulgação do trabalho que a instituição realiza para garantir o direito à paternidade e ampliar acesso da população ao serviço. Página 8

2 02 Goiânia, fevereiro/março de Editorial Um caminho construído em conjunto Apontadas por muitos como uma das epidemias do século 21, as drogas há muito deixaram de ser apenas um problema da área criminal para se tornar uma questão de saúde pública. O último Relatório Mundial sobre Drogas, divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ano passado, mostra que o quadro no Brasil é grave: pelas estimativas da entidade, o País tem aproximadamente 900 mil usuários de cocaína ou de derivados da coca, como o crack. Em Goiás, a disseminação daquela que é considerada uma das drogas mais devastadoras, o crack, também alcançou índices de risco. Ciente desta realidade e preocupado com as danosas consequências do problema para toda a sociedade, o Ministério Público de Goiás elegeu o enfrentamento à dependência das drogas como sua prioridade de atuação para. A meta transformou-se na proposta do Programa Interação, que pretende integrar as diferentes e bem-sucedidas ações que vêm sendo realizadas no Estado para formar uma rede integrada de serviços voltada para a prevenção ao uso, tratamento, reabilitação e reinserção social do usuário, e também na repressão ao tráfico de drogas. A essência do programa é fazer com que se forme uma rede, onde estarão presentes todos os segmentos que lidam com essa questão, e fazer com que caminhem em um só sentido, explica o promotor de Justiça Maurício Gebrim, que coordena o programa. A proposta do Interação é detalhada nesta edição do Jornal MP Goiás, em reportagem na página 3, que retrata a conjugação de esforços dentro da própria instituição para construir um projeto abrangente e multidisciplinar, enfocado não apenas no combate às substâncias entorpecentes, mas fundamentado na necessidade do resgate da dignidade humana. Como bem definem as palavras do professor e médico baiano Antônio Nery Filho, muito mais do que demonizar uma droga, é necessário reinventar a ética enquanto espaço de reflexão, ressignificar valores morais e refazer os laços sociais indispensáveis para a convivência humana. Outra iniciativa que mobiliza a instituição e já tem mostrado resultados significativos, embora recém-lançada, é a campanha É Legal Ter Pai. O texto na página 8 ressalta os objetivos do projeto, idealizado pela promotora Gislene Barbosa, e suas perspectivas em relação à atuação do MP na garantia do direito de paternidade. Já na página 6, o foco é o trabalho que o Ministério Público realiza na defesa dos animais, assunto que ganhou repercussão nos últimos meses, com o caso do yorkshire vitimado pela agressão de uma enfermeira em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. A coluna O promotor responde (página 2), por sua vez, traz esclarecimentos a respeito de delitos de trânsito, numa conversa com o promotor Fernando Viggiano. Os resultados alcançados em pelo Projeto do Entorno do DF e as prioridades traçadas para na região são destaque nas páginas 4 e 5, inclusive em artigo elaborado pela coordenadora da iniciativa, promotora Patrícia Teixeira Guimarães Gimenes. O promotor responde: Crimes de Trânsito Dirigir sob a influência de álcool, deixar de prestar socorro às vítimas e fugir do local do acidente são ações que configuram crime de trânsito, segundo o Código de Trânsito Brasileiro. Somente em, esses e outros crimes de trânsito resultaram em cinco mortes por semana em Goiânia e quase feridos durante todo o ano. Na entrevista abaixo, o promotor de Justiça Fernando Braga Viggiano, titular da 18ª Promotoria de Justiça da capital, que é especializada na área, fala um pouco mais o assunto, destacando as penalidades aplicadas a esse tipo de delito, como é a atuação do MP-GO nos casos bem como o funcionamento da Vara dos Crimes de Trânsito. O que define os crimes de trânsito? São aqueles previstos na Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro. Entre os mais frequentes estão lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e homicídio culposo aquele em que a pessoa não tem a intenção de matar, omissão de socorro em casos de acidente e embriaguez ao volante. Esses crimes têm ocorrido com frequência? Sim, porque as políticas públicas na área da segurança de trânsito não estão delineadas pelos integrantes do sistema de justiça criminal. Falta também integração entre os órgãos da segurança pública e de trânsito. O que mudaria essa situação? Investimentos nas áreas de educação, engenharia, fiscalização, primeiros socorros e punição dos infratores. As penalidades são consideradas leves para aqueles que cometem crimes de trânsito? Não. Proporcionalmente em relação aos demais delitos descritos no Código Penal e leis extravagantes, as penalidades são consideradas suficientes para a prevenção e a reprovação do crime. No entanto, as infrações de trânsito não devem ser combatidas apenas com a imposição de pena criminal, mas sim com ações eficazes e abundantes PARA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O ASSUNTO: 18ª Promotoria de Justiça (5ª Vara Criminal) (62) ª Promotoria de Justiça (12ª Vara Criminal) (62) Delegacia Especializada em Investigações de Crimes de Trânsito de Goiânia (62) dos órgãos de trânsito, visando à prevenção e, eventualmente, à aplicação de multa administrativa. De que forma o Ministério Público tem atuado nessa área? Por meio da aproximação com os órgãos de trânsito e da segurança pública. Com essa aproximação e estudos realizados, participamos da elaboração do projeto Balada Responsável, que visa não somente a autuação das pessoas que conduzem veículos sob o efeito de bebida alcoólica, mas também a apreensão de armas de fogo, veículos em situação irregular, entre outras medidas de prevenção criminal. Essa aproximação do MP com as instituições tem tido resultados positivos? Somente a ação integrada dos órgãos de trânsito, segurança pública e MP é que poderá resultar numa efetiva diminuição dos acidentes de trânsito em Goiânia. De igual modo, foram feitas diversas reuniões com os delegados lotados na Delegacia Especializada em Investigações de Crimes de Trânsito de Goiânia, a fim de que fossem uniformizados os procedimentos e investigações policiais, reduzindo o tempo de conclusão dos inquéritos policiais. Atualmente, como funciona a Vara dos Crimes de Trânsito? Com a alteração introduzida pela Lei n , de 10 de janeiro de, a competência para o processo e julgamento das infrações de trânsito passou para a 12ª Vara Criminal, na qual atua a 28ª Promotoria de Justiça. Assim, na 5ª Vara Criminal, onde atuo, somente permanecerão as ações penais em andamento, ou seja, aqueles feitos em que as denúncias já foram devidamente recebidas pelo juiz de direito. Agora, a 5ª Vara Criminal processará e julgará as infrações punidas com reclusão. Quais são as responsabilidades da escola, seja pública ou particular, quando o assunto é segurança? A escola deve agir de forma preventiva, orientando os alunos, tomando medidas básicas de segurança, como o controle das pessoas que entram na instituição, ter contato com a Polícia Militar para informar atitudes suspeitas nas redondezas e solicitar apoio quando necessário. Expediente Informativo oficial do Ministério Público do Estado de Goiás Rua 23 esq. c/ Av. B, qd. A-6, lts , Jardim Goiás, Goiânia-GO, CEP imprensa@mp.go.gov.br Twitter: Procurador-Geral de Justiça Benedito Torres Neto Assessora de Comunicação Social Marília Assunção DRT-GO 986 JP Assessora de Imprensa Ana Cristina Arruda DRT-GO 894 JP Coordenação Mac Editora e Jornalismo Ltda. Editora Mirian Tomé DRT-GO 629 JP Reportagem Fernando Dantas DRT-GO 1895 JP Fotografias João Sérgio Araújo Isabela Dias (estagiária) Diagramação Fernando Rafael Fotolito e Impressão Ellite Gráfica Tiragem 7000 unidades Fale conosco Para falar com o MP em todo o Estado: 127 Telefone Geral (Goiânia) Denúncia de Nepotismo Portal do MP ( Centros de Apoio Operacionais (CAOs): CAO dos Direitos Humanos e do Cidadão CAO da Saúde CAO de Defesa do Consumidor CAO do Meio Ambiente CAO do Patrimônio Público CAO da Infância e Juventude CAO da Educação CAO Criminal e da Segurança Pública Centro de Segurança Institucional e Inteligência Escola Superior do Ministério Público Assessoria de Comunicação Social / 8499/ 8307/8498

3 Goiânia, fevereiro/março de 03 COMBATE ÀS DROGAS Construindo parcerias e resultados PROGRAMA INTERAÇÃO PRETENDE CRIAR UMA REDE INTEGRADA DE SERVIÇOS EM GOIÁS, QUE ATUARÁ NA PREVENÇÃO, TRATAMENTO, REABILITAÇÃO, REINSERÇÃO E REPRESSÃO AO TRÁFICO DE DROGAS Procurador-geral de Justiça e sua equipe de assessores apresentaram ao governador detalhes do programa em reunião no MP Cerca de 10% da população dos centros urbanos de todo o mundo consome abusivamente substâncias consideradas psicoativas, independente de idade, sexo, nível de instrução e poder aquisitivo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Os números em Goiás não fogem a esta estatística. O crack, droga que antes era associada à pobreza e hoje se espalhou por diversas classes sociais, está disseminado em 187 municípios goianos, de acordo com levantamento feito em pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Foram avaliadas 206 cidades, de um total de 246, o que posiciona o Estado como o maior em número de municípios com incidência do crack na Região Centro-Oeste. Apesar da proliferação em Goiás, o que não faltam aos municípios goianos são programas e projetos voltados para coibir o avanço das drogas álcool, cigarro, maconha, crack, cocaína, entre outros e prevenir e conscientizar dos perigos da dependência química. Esse trabalho tem sido feito com resultados positivos por instituições públicas e privadas e organizações não-governamentais (ONGs). Segundo observa o promotor de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos e do Cidadão (CAODHC), Maurício Gebrim, o que falta é uma integração entre as diversas ações. É necessário que os projetos conversem entre si. É preciso caminhar na mesma direção, enfatiza. REDE ARTICULADA Saiba como contribuir com o Programa Interação: Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos e do Cidadão Contato: (62) / 8203 / caodhc@mp.go.gov.br O diagnóstico sobre esta desarticulação contribuiu para que o Ministério Público de Goiás (MP-GO) desse início, em maio do ano passado, à estruturação do Programa Interação, que visa exatamente formar uma rede integrada de serviços, para trabalhar na prevenção ao uso, tratamento, reabilitação e reinserção social do usuário, e também na repressão ao tráfico de drogas. A essência do programa é fazer com que se forme uma rede, onde estarão presentes todos os segmentos que lidam com essas situações, inclusive as instâncias policiais, e fazer com que caminhem em um só sentido. Devemos agir de forma articulada, sem a imposição de ideias. Na verdade, é preciso existir a concatenação destas ideias, explica o promotor. Maurício Gebrim ressalta ainda que as três vertentes do programa prevenir, cuidar e coibir o tráfico de drogas englobam a principal meta da instituição para, conforme anunciado pelo procurador-geral de Justiça, Benedito Torres Neto. Por esse motivo, diversas áreas de atuação do MP estão trabalhando em conjunto na construção e desenvolvimento do Interação. Gebrim salienta ainda que coube ao MP-GO a responsabilidade por mapear as entidades que atuam nas vertentes do programa e convidá-las a fazer parte da rede integrada de serviços. O Interação não é um programa que será apresentado pronto pelo MP. Será construído por aqueles que venham integrá-lo. São todos co-construtores, ressalta. Etapas O primeiro passo do Ministério Público foi mapear todas as ações, governamentais ou não, que são desenvolvidas para prevenir, tratar, reabilitar e combater o tráfico de drogas em Goiás. Até janeiro de, mais de 100 ações e projetos tinham sido listados pelo CAO dos Direitos Humanos. Após essa etapa, foram realizadas visitas institucionais. Segundo Gebrim, a aceitação ao programa tem superado as expectativas. Representantes das esferas públicas municipais e estadual têm aderido ao Interação pela proposta de trabalho conjunto que será desenvolvida, relata. Outra estratégia será a assinatura de termos de cooperação para a capacitação de comunidades terapêuticas no Estado de Goiás. Conhecidas como locais que prestam serviços de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas, as comunidades vão passar por treinamento, por meio de parceria com a Associação Goiana dos Municípios (AGM), Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC) e Universidade Federal de Goiás (UFG). Da forma que as comunidades estavam atuando, era praticamente impossível que continuassem a existir. Mas elas são fundamentais para promover novos hábitos de vida para os dependentes químicos, avalia Maurício Gebrim. O promotor acrescenta ainda que estão sendo realizados espaços conversacionais para formatação de agendas microssistêmicas por áreas de atuação, como saúde, educação, esporte e lazer, cidadania, direitos humanos e questões criminais. Serão discriminadas, nessas agendas, ações que precisam ser desenvolvidas e que já são realizadas nessas áreas para alcançar o objetivo do programa. Quando todas as agendas microssistêmicas estiverem formadas, iremos trabalhar na agenda integrada do macrossistema, que é integrar todas as ações, esclarece o coordenador do CAODHC. Apesar de dividido em ciclos, o Programa Interação não será necessariamente realizado com uma etapa sucedendo a outra. Os ciclos podem coexistir, afirma Maurício Gebrim. De acordo com ele, entre as etapas previstas estão a apresentação do Programa Interação à sociedade, marcada para 5 de março, e sua divulgação por meio de campanha publicitária. Todo o trabalho também será monitorado e com avaliação e controle dos recursos e das ações da agenda integrada. Caminho certo Para o coordenador do Programa Escola Sem Drogas, da Polícia Civil do Estado de Goiás, José Gonçalves Póvoa, a proposta do Programa Interação é relevante por apresentar um diferencial que é reunir diversos segmentos - que atuam na prevenção, tratamento, reinserção e repressão ao tráfico e consumo de drogas - para atuar conjuntamente em prol da mesma causa. Esse é o caminho. Colocar as esferas públicas e privadas, cada uma com sua realidade, para expor suas ideias e formar uma articulação que falará a mesma língua. Isso é um ganho para a cidadania, avalia. José Gonçalves ressalta ainda que, se a Polícia Civil integrar o programa, poderá contribuir de diversas maneiras, principalmente no trabalho de prevenção e conscientização, que é o foco do Escola Sem Drogas. De janeiro a novembro de, o programa da Polícia Civil atendeu pessoas, visitou 336 escolas e esteve em 156 instituições de diversos segmentos para realizar palestras sobre os males causados pelas drogas, com temas como consumo de drogas lícitas, por exemplo.

4 04 Goiânia, fevereiro/março de PROJETO DO ENTORNO DO DF Ações integradas em busca da efetivação da cidadania Com ações nas diversas áreas de atuação institucional do Ministério Público de Goiás, o Projeto do Entorno do Distrito Federal foi criado em 2007 com o objetivo de resgatar a cidadania para a população que vive nessa região. Coordenado pela promotora de Justiça Patrícia Teixeira Guimarães Gimenes, o projeto tem alcançado resultados relevantes nas áreas de segurança pública, combate à criminalidade e às organizações criminosas, saúde, meio ambiente, infância e juventude, consumidor, patrimônio público e cidadania. Assim como na edição anterior, que abordou os Centros de Apoio Operacional, o Jornal MP Goiás apresenta, agora, um resumo das principais ações desenvolvidas em e as metas de trabalho para do Projeto do Entorno do DF. Confira. CONSUMIDOR Transporte coletivo - Articulação com os governos de Goiás e Distrito Federal e demais instituições estaduais e federais para a integração do sistema de transporte entre os municípios goianos do Entorno e o DF. Abastecimento de água - Acompanhamento da assinatura de termo de ajustamento de conduta (TAC) nos municípios do Entorno para regularização do serviço. Efetivação do Sistema Integrado de Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Brasília; implantação da linha ferroviária para transporte de passageiros entre Brasília e Luziânia; assinatura de termos de ajustamento de conduta (TACs) nos demais municípios do Entorno para regularização do abastecimento de água e das ações do Estado em relação à implantação do sistema de esgotamento sanitário. CRIMINAL E DA SEGURANÇA PÚBLICA Sistema prisional - TAC com o Estado de Goiás para reforma e ampliação de cadeias em Santo Antônio do Descoberto, Novo Gama e Valparaíso e para a construção de três unidades prisionais no Entorno (Águas Lindas, Novo Gama e Formosa), totalizando 900 vagas. Diagnóstico - Situação da execução penal na região e celebração de TAC para que o Estado apresente cronograma de obras. - Melhoria e ampliação das unidades da Polícia unidade em Águas Lindas; realização de concurso público para Prisional e encaminhamento dos aprovados de forma prioritária para o Entorno, além de implantação de unidade do Corpo de Bombeiros em Águas Lindas, que também atenderá Santo Antônio do Descoberto. Sistema prisional - Fiscalização e acompanhamento dos TACs para reforma, ampliação de cadeias e construção dos presídios regionais; cronograma apresentado pelo Estado para a melhoria e construção dos Núcleos Regionais da Polícia Técnico- EDUCAÇÃO - Diagnóstico de toda a rede escolar municipal e estadual no Entorno - estrutura física, pedagógica, merenda escolar, transporte escolar etc. Escola em tempo integral - TAC para adequação das irregularidades apontadas no diagnóstico e implantação de escolas em tempo integral.

5 Goiânia, fevereiro/março de 05 MEIO AMBIENTE Articulações Reuniões setoriais com os promotores da região e articulação com prefeitos e com a Agência Goiana de Habitação (Agehab) para promoção de regularização fundiária na região. Aterro sanitário - Articulação para a celebração de consórcios entre os municípios goianos e o Distrito Federal para a implantação de aterros sanitários; ações para preservação da Bacia do Descoberto. SAÚDE Hospitais - Articulação para retomada das obras inacabadas do Hospital Municipal de Valparaíso de Goiás, Águas Lindas de Goiás e Santo Antônio do Descoberto; inauguração e efetivo funcionamento do Hospital Municipal de Valparaíso; aparelhamento do Hospital Municipal de Valparaíso. hospitais com construções paralisadas e acompanhamento das obras e verbas disponibilizadas. PATRIMÔNIO PÚBLICO / - Parceria com o Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas dos Municípios, Denasus, Caixa Econômica Federal, Ministério Público Federal, Ministério dos convênios celebrados entre os municípios, o Estado e a União. INFÂNCIA E JUVENTUDE / - Articulação para construção de unidade de internação para adolescentes infratores em Águas Lindas de Goiás e para construção de unidade para tratamento de adolescentes dependentes de substâncias entorpecentes. Artigo Desafios e conquistas no Entorno do DF Patrícia Teixeira Guimarães Gimenes* A inauguração de Brasília, na década de 1960, levou um crescimento populacional explosivo e desordenado à região do Entorno do Distrito Federal, sem que houvesse uma contrapartida de estruturação dos serviços públicos essenciais, como abastecimento de água, saneamento básico, saúde, segurança, transporte coletivo, educação. Este cenário fez explodir índices altíssimos de criminalidade, violência e vulnerabilidade social. Atualmente, o Entorno é considerada uma das regiões mais violentas do País. A taxa de homicídio considerada limite pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 10 por 100 mil habitantes. No Entorno, ela é de 39.00, sendo que em Valparaíso esse número chega a É o caos total. Somente em, foram registrados cerca de 600 homicídios na região. A precariedade de serviços básicos de infraestrutura urbana e social é diretamente proporcional aos índices de violência e insegurança. O cenário predominante na região é de hospitais municipais superlotados, sem estrutura mínima, sem centros cirúrgicos, sem leitos de UTI, sem médicos suficientes. Há anos, obras de hospitais estão paradas em municípios como Águas Lindas e Santo Antônio do Descoberto, em negação a um direito fundamental dos cidadãos, a saúde. Os dois municípios juntos receberam mais de R$ 30 milhões de recursos federais e estaduais para a finalização das obras. Mesmo assim, o cenário atual é de abandono. Uma população desesperada diariamente dirige-se para os hospitais não menos superlotados do Distrito Federal. O transporte coletivo é caótico e frequentemente coloca a região na mídia nacional, em virtude da revolta da população com as péssimas condições dos ônibus. As cadeias estão superlotadas. Celas que deveriam abrigar quatro detentos, têm 15, 18 presos. Obras de construção, reforma e ampliação de cadeias e presídios na região ficam parados por entraves burocráticos e ineficiência estatal. Os Núcleos Regionais da Polícia Técnico- -Científica de Formosa e Luziânia atendem juntos quase 40 municípios. Muitos crimes que necessitam de laudos periciais para comprovação de materialidade acabam em absolvições ou entram para a lista dos insolúveis, o que aumenta a impunidade. Faltam delegados, policiais civis e militares, agentes prisionais e viaturas. Não há base do Corpo de Bombeiros em todos os municípios. O Centro de Internação Regional de adolescentes infratores de Luziânia não consegue atender à demanda de toda a região. O abastecimento de água nos municípios ainda é precário. Em alguns, a rede não foi totalmente implantada. Coleta e tratamento de esgoto? Muito menos. Lixões a céu aberto predominam. Enfim, o cenário é de ausência de serviços públicos essenciais. Os motivos há muito são conhecidos de todos: o crescimento demográfico explosivo, a flexibilidade normativa do uso do solo, a proliferação de assentamentos urbanos de baixa renda, em sua grande maioria clandestinos e irregulares, e a ausência estatal, em sentido amplo. Toda esta situação se arrasta há anos, apenas com muita discussão, mas sem o envolvimento sério e efetivo dos responsáveis. Ao Ministério Público não compete executar políticas públicas. Contudo, por determinação constitucional, cabe à instituição proteger a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis. Diante da ausência do poder público na região, desde 2008, o Ministério Público de Goiás deflagrou o Projeto de Cidadania do Entorno do DF. Muito foi feito desde então, mas o desafio é enorme e muito mais ainda há que se fazer. Como não poderia deixar de ser, o projeto começou de dentro para fora. Primeiro, foi preciso fazer o dever de casa e melhorar a estrutura da própria instituição na região. E isso foi feito. Em 2008, após modificação legislativa, houve a elevação de entrância das promotorias de Águas Lindas, Cidade Ocidental, Novo Gama, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás, que passaram de inicial para intermediária. O número de Promotorias de Justiça na região passou de 25 para 49. Com isso, houve também aumento no quadro de serviço auxiliar e construção de sedes próprias. Marco importante do Projeto de Cidadania do Entorno foi a articulação para a retomada das obras do Hospital de Valparaíso, que se arrastaram por 13 anos. Em julho de, o hospital foi inaugurado, equipado por intervenção também do MP e encontra-se em pleno funcionamento. É necessário ressaltar também que, pela intervenção do projeto, em 2008, o Ministério da Justiça, via Depen, liberou quase R$ 50 milhões para construção de presídios regionais na região, totalizando 900 vagas. Diante da omissão estatal, que mesmo com verba disponibilizada não executou os projetos necessários, em setembro de, o Ministério Público assinou com o Estado dois termos de ajuste de conduta visando à efetiva construção de penitenciárias na região. Em relação ao transporte coletivo, incontáveis reuniões em Goiânia e no Distrito Federal foram e vêm sendo realizadas para a integração do sistema de transporte coletivo, com cobrança de tarifa única e melhoria geral de todo o sistema. Na área de educação, foram feitos o diagnóstico e o mapeamento de toda a rede escolar municipal e estadual, incluindo estrutura física e pedagógica das escolas, merenda escolar, transporte escolar, entre outros aspectos. O próximo passo será assinar TAC para solucionar as irregularidades e até para a implantação de escolas em tempo integral, como foi feito, através do projeto em 2010, no Jardim Ingá, em Luziânia. Outras ações nas áreas de segurança pública, infância e juventude, meio ambiente e consumidor estão em andamento. O caos na região provocou algo inédito: a união para atuação conjunta entre Ministério Público de Goiás, Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e Ministério Público Federal. Enfim, muito foi feito, por todos os que se engajaram no projeto. Porém, mais ainda está por vir. * PATRÍCIA TEIXEIRA GUIMARÃES GIMENES é promotora de Justiça, coordenadora do Projeto do Entorno do DF do MP-GO

6 06 Goiânia, fevereiro/março de MAUS-TRATOS A ANIMAIS ATENTO AO CRIME MP-GO TEM ATUADO EM CONJUNTO COM OUTRAS INSTITUIÇÕES PARA APURAR E PUNIR CONDUTAS QUE ENVOLVEM ABUSO, MAUS-TRATOS, FERIMENTOS OU MUTILAÇÃO DE ANIMAIS D iversos casos de maus-tratos a animais chamaram a atenção da sociedade goiana no último ano. Em uma das situações, um homem de 65 anos obrigava um burro a puxar uma carroça com a perna quebrada em Aparecida de Goiânia. Segundo informações da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente (Dema), o animal foi encaminhado para uma propriedade rural em Itauçu e o homem responderá criminalmente pelo fato. Outro caso que ganhou grande repercussão foi o espancamento e morte de um cão yorkshire em Formosa, no Entorno do Distrito Federal, em novembro do ano passado. A enfermeira que causou a morte do animal foi denunciada em fevereiro pelo Ministério Público pelos crimes de maus-tratos a animal e submissão de criança a constrangimento isso porque a filha de 1 ano da acusada presenciou toda a agressão. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei n º 9.605/98), casos que representam abuso, ferimentos ou mutilação de animais podem resultar em penas que variam de três meses a um ano de prisão e multa. A punição pode aumentar entre um sexto e um terço se o animal agredido morrer. Mas, antes de se chegar à definição de punições aos agressores, o primeiro passo para identificar e coibir situações de maus-tratos como as ocorridas em Aparecida de Goiânia e Formosa é a denúncia. Diversas instituições estão aptas a receber e apurar denúncias deste tipo de crime em Goiás. O Ministério Público (MP-GO), por exemplo, tem legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal por danos causados ao meio ambiente, o que inclui a proteção da fauna. Isso está previsto expressamente na Lei Federal nº 6.938/1981, alterada pela Lei Além disso, o Decreto Lei nº determina que o MP é representante legal dos animais. Nos últimos quatro anos, o MP-GO atuou em casos como da denúncia de suposto uso de métodos cruéis para execução de animais no Centro de Zoonoses de Goiânia; na vistoria do Ibama ao Zoológico da capital goiana; permanência de animais em áreas públicas de Senador Canedo, investigação de maus-tratos a cães durante pesquisa médica na Universidade Federal de Goiás (UFG) etc. Segundo o promotor de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CAOMA), Jales Guedes Coelho Mendonça, cabe aos membros da instituição decidir se acatam ou não as denúncias ou as conclusões de inquéritos policiais, para que o caso se transforme em denúncia criminal em tramitação no Judiciário. Entretanto, Jales lembra que cada caso tem sua particularidade e é avaliado de forma diferente, sendo necessário trabalho completo de apuração ou investigação para determinar se as acusações são procedentes. Investigação Uma das instituições responsáveis por receber denúncias e investigar casos de maus-tratos em Goiás é a Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente (Dema). Segundo o delegado responsável pelo órgão, Luziano de Carvalho, a instituição tem trabalhado constantemente em conjunto com o MP-GO. É uma parceria que tem buscado a solução para os casos de maus-tratos a animais, principalmente porque o Ministério Público tem agilidade de atuação, salienta. Hoje, a delegacia possui equipe técnica, formada inclusive por médicos veterinários, que faz visitas para verificar locais de abrigo, a situação do animal, produzindo avaliações sobre os casos. São observados na investigação desde a existência de cobertura para proteger de chuva e sol, se há oferta de água e alimento, o jeito do animal, doenças, entre outras situações. Após essa etapa de verificação, é feito relatório apontando se ocorrem abusos ou crimes. Com a conclusão positiva da equipe, é instaurado inquérito policial. Luziano de Carvalho observa, contudo, que a população precisa saber melhor o que significa a conduta de maus-tratos. Segundo destaca, a Polícia Civil realizou, em dezembro de, a chamada Operação Arca de Noé, para apurar 70 denúncias de crimes praticados contra animais domésticos, silvestres e exóticos, mas em apenas cinco situações foram registrados Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO). Não é porque o cão ladra à noite que ele está sendo vítima de maus-tratos. Antes de denunciar, é preciso entender a situação, orienta o delegado. Ele ressalta que o ideal é antes fotografar ou filmar os animais vítimas de abusos antes de denunciar o caso, além de obter o maior número de informações para identificar o agressor. Em caso de comprovação de maustratos, o animal é retirado do agressor e encaminhado ao Centro de Zoonoses ou a um depositário fiel, pessoa responsável pela posse enquanto o caso é apurado na Justiça. Às vezes, explica o delegado, o próprio agressor se torna depositário fiel. Como é feita fiscalização periodicamente para verificar a situação do animal, o agressor precisa mudar a postura na forma de tratamento. O que ocorre é que a pessoa passa a ter consciência do jeito correto de cuidar do animal, enfatiza. Com a decisão judicial, é determinado se o animal será encaminhado à adoção, por meio da posse responsável. Fonte: ONDE DENUNCIAR Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do MP (62) /8026/8028 Delegacia do Meio Ambiente (Dema) (62) /2626/2631/2633 Corpo de Bombeiros 193 Polícia Militar 190 Ibama Linha Verde BANCO DE IMAGENS Denúncia é caminho para evitar impunidade &RQÀUD FRQGXWDV TXH SRGHP UHSUHVHQWDU maus-tratos a animais: Abandono, espancamento, golpes, mutilação e envenenamento; Manter preso permanentemente em correntes; Manter em locais pequenos e antihigiênicos; Não abrigar o animal do sol, da chuva e do frio; Deixar sem ventilação ou luz solar; Deixar sem água e comida diariamente; Negar assistência veterinária ao animal doente e ferido; Obrigar a trabalho excessivo ou superior a sua força; Capturar animais silvestres; Utilizar animais em shows que possam lhe causar pânico ou estresse; Promover atos sistemáticos de violência, como rinhas de galo, farra do boi etc.

7 Goiânia, fevereiro/março de 07 Acolhendo pedidos feitos pelo Ministério Público, o Judiciário decretou, no início de fevereiro, a prisão temporária de quatro dirigentes da Associação de Combate ao Câncer de Goiás (ACCG) e de um empresário e afastou esses dirigentes da administração da entidade. A ACCG é a mantenedora do Hospital Araújo Jorge, especializado no tratamento de pacientes com câncer. Os detidos estão sendo investigados na Operação Biópsia, que visa apurar desvio de recursos públicos da associação. ção criminal instaurada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar, a Prefeito de Trindade é condenado por propaganda eleitoral extemporânea operação resultou no cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão, com o recolhimento e contratos, e CPUs de computadores. Os presos acabaram conseguindo obter habeas-corpus no Tribunal de Justiça, mas seus depoimentos vão instruir a investigação. Em outra frente de atuação, o MP articulou a continuidade do serviço de referência prestado pelo hospital. O juiz Eder Jorge, acolhendo representação do promotor eleitoral Francisco Bandeira de Carvalho Melo, condenou o prefeito de Trindade, Ricardo Fortunato de Oliveira, por propaganda eleitoral extemporânea, que ocorre quando se tem a intenção de revelar o cargo político almejado ao eleitorado antes do prazo permitido em lei. O Ministério Público acionou a Justiça no caso porque o atual prefeito divulgou no site da prefeitura sua candidatura à reeleição, com destaque ao projeto político de alianças com outros partidos. Por ser considerado reincidente na conduta, o juiz condenou Fortunato a pagar multa de R$ 10 mil. Audiência orienta sobre correto gerenciamento PROMOTORIAS DE CATALÃO Cerca de 80 pessoas, entre do- tos de combustíveis, participaram de audiência pública no dia 30 de janeiro para discutir a adequação do gerenciamento dos resíduos de petróleo de estabelecimentos comerciais de Catalão. Coordenado pelo promotor de Justiça Mário Henrique Cardoso Caixeta, o encontro serviu para orientar sobre o perigo da poluição por hidrocarbonetos ao meio ambiente e à saúde humana, apresentar os parâmetros legais para a adequação dos empreendimentos que lidam com - rá responsável por propor estratégias de atuação que tenham como abrangência pequenos e grandes empreendimentos. O grupo, que deverá ser formado até março deste ano por empreendedores e integrantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, terá o prazo de quatro meses para encaminhar ao MP um plano de trabalho. Alto Paraíso de Goiás recebe primeira Promotores de Justiça de comarcas localizadas no Nordeste goiano par ticiparam do primeiro encontro do PGJ Presente em, realizado no dia 9 em Alto Paraíso de Goiás. Criado para aproximar a administração e os órgãos de execução, além de valorizar o trabalho de procuradores e promotores de Justiça, o PGJ Presente tem conseguido ampliar a discussão sobre soluções para problemas regionais. Em, seis municípios receberam edições do encontro Porangatu, Luziânia, Formosa, Catalão, Aparecida de Goiânia e Anápolis. O calendário das reuniões de pode ser consultado Prefeitura de Goiânia proibida de vender 70 áreas públicas na capital A determinação é do juiz Fabiano Abel de Aragão Fernandes, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Goiânia, que acolheu, no dia 31 de janeiro, pedido feito em ação civil pública proposta pelo promotor de Justiça Maurício Nardini. Segundo consta na ação, o prefeito Paulo Garcia enviou, projeto de lei complementar prevendo a venda, à iniciativa privada, de 33 áreas públicas próximas ao Paço. O projeto tramitou no Legislativo e, em menos de 45 dias, foi analisado e votado em suas sessões pelos vereadores, que ainda acrescentaram 37 novas áreas às 33 descritas. Nardini ressalta que não houve estudo sobre os impactos advindos da venda, principalmente em relação à ocupação desordenada da região. O promotor pediu ainda condenação do prefeito por improbidade administrativa, já que a forma adotada, sem consulta prévia ou participação popular, desobedece aos princípios da administração pública. Este pedido, contudo, só será analisado no mérito. A Prefeitura anunciou que pretende recorrer da decisão. Formalizado Conselho da Comunidade de Cocalzinho Desde o início de fevereiro, o Conselho da Comunidade da comarca de Cocalzinho de Goiás possui estatuto e conta corrente para depósito. A formalização da criação do órgão é resultado da iniciativa do promotor de Justiça Eliseu da Silva Belo e da juíza Franciely Herradon. Agora, de acordo com o estatuto, o conselho vai cução das penas aplicadas a réus na comarca, auxiliando o MP, autoridades judiciária e policial, Agência Goiana do Sistema de Execução Penal e órgãos de segurança nas tarefas de readaptação ao meio social dos sentenciados, dos presos provisórios e egressos da cadeia pública da comarca, além de colaborar com a prevenção à criminalidade. O conselho será formado por até nove representantes efetivos, que serão escolhidos pelo juiz da execução entre pessoas maiores de 18 anos, com idoneidade moral e sem antecedentes criminais.

8 08 Goiânia, fevereiro/março de PATERNIDADE Direito ao nome e à dignidade MINISTÉRIO PÚBLICO DE GOIÁS DEU INÍCIO EM FEVEREIRO À CAMPANHA QUE PRETENDE ORIENTAR POPULAÇÃO SOBRE A ESTRUTURA DISPONÍVEL NA INSTITUIÇÃO PARA ATUAR NA ASSISTÊNCIA A QUEM NÃO TEM O REGISTRO DE NASCIMENTO COM O NOME DO PAI Cerca de 400 atendimentos por mês esta é a média de pessoas que tem procurado a 51ª Promotoria de Justiça de Goiânia em busca de informações e assistências no reconhecimento de paternidade. Este número levou a promotoria a ocupar a segunda posição no ranking de atendimentos na Recepção Cidadã - espaço que serve de porta de entrada à população do edifício-sede do Ministério Público e onde são feitos os pré-atendimentos e encaminhamentos das demandas às promotorias. Embora bastante expressivo, o volume de pessoas atendidas pela instituição ainda tinha margem para ser ampliado. Era o que entendia a promotora Gislene Silva Barbosa, titular da 51ª Promotoria desde Com essa ideia em mente, a de intensificar a atuação do Ministério Público na área de investigação de paternidade, ela partiu para a elaboração de um projeto visando alcançar o objetivo traçado. Daí nasceu o projeto É Legal Ter Pai, que contou com o apoio, na sua elaboração, da equipe do Gabinete de Planejamento e Gestão Integrada do MP (GGI). Para colocá-lo em prática e concretizar os objetivos planejados, foi concebida a campanha de mesmo nome, É Legal Ter Pai, lançada em fevereiro. Com ela, o MP quer divulgar em todo o Estado o trabalho que a instituição realiza na garantia do direito à paternidade, colocando a estrutura existente hoje à disposição para atender o público que necessita do serviço. A ideia é que as pessoas tenham conhecimento o de que o Ministério Público pode ajudá-las na conquista deste direito. A campanha está sendo realizada a em vários pontos de Goiânia e nos municípios que aderiram ao projeto até 6 de fevereiro, eram 25 cidades (Acreúna, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Caldas as Novas, Campos Belos, Corumbaíba, Cocalzinho, Edéia, Fazenda Nova, Itaberaí, Itapaci, Itauçu, Jataí, Luziânia, Minaçu, Nerópolis, Nova Crixás, Novo Gama, Panamá, Petrolina de Goiás, Posse, Rialma, Rio Verde, Senador Canedo e Trindade). Com apoio da Assessoria de Comunicação Social, foram criadas peças informativas como cartazes, flyers, banners, camisetas, entre outros, com a indicação dos canais de comunicação e dos locais onde a população pode buscar mais informações. Por meio de parcerias com instituições públicas e privadas, o material da campanha estará disponível em ônibus do consórcio da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (RMTC), 90 veículos da Metrobus, terminais de embarque e desembarque de passageiros, 2,5 mil postos de venda e recarga do sitpass, mantidos pelo Setransp, promotorias de Justiça do interior, além do Araguaia Shopping e Terminal Rodoviário de Goiânia. As 23 unidades do Vapt-Vupt espalhadas pelo Estado também integram a cam- DE OLHO Ao procurar o MP, tenha em mãos: Cópia da certidão de nascimento em que não consta o nome do pai Nome e endereço completo do suposto pai Documento de identidade da mãe ou responsável legal (no caso de menor de 18 anos) panha a 51ª Promotoria promoveu, inclusive, a capacitação de cerca de 40 servidores para serem multiplicadores da campanha. Segundo explica a promotora Gislene Silva Barbosa, a intenção da campanha é mostrar à população que o MP oferece desde a orientação sobre o direito de ter o nome do pai no registro de nascimento até a promoção da ação de investigação para reconhecimento de paternidade (no caso de menores). Pretendemos, com todos esses locais de divulgação, fazer com que o cidadão saiba que pode encontrar esse serviço à disposição dele no Ministério Público e repassar essa informação adiante, enfatiza. A campanha será realizada no período de 15 dias (ônibus) e 30 dias (Vapt-Vupt), a partir da data de lançamento. Mesmo assim, destaca Gislene, nada impede que o prazo seja estendido. Serviço gratuito Pai que não registrou o filho porque estava viajando, que não tem certeza da paternidade e até que já faleceu. Em todas essas situações é possível conseguir o reconhecimento de paternidade e a inclusão do nome no registro de nascimento do filho. E não é só crian- ça que tem esse direito, explica Gislene Barbosa. Adolescente e adulto tam- bém podem e devem ter o nome do pai na certidão, ressalta. Nessas situações, o MP atua quando o caso não foi concluído pelo juiz ou quando a mãe ou interessado procura diretamente a sede da instituição. O MP, contudo, não pode representar judicialmente o adulto, podendo apenas buscar um acordo. Se não houver dúvida da paternidade, o acordo é feito na hora, em audiência. Já nas situações que são necessários exames de DNA, o acordo entre o suposto pai e a mãe é feito após a leitura do resultado em audiência, caso comprovada a paternidade. Nos casos de falecimento do suposto pai, são usados como recursos o exame de DNA e testemunhas. É importante ressaltar que o processo de investigação de paternidade não tem ônus para as famílias. Tudo é feito de forma gratuita, inclusive a inclusão do nome do pai no registro de nascimento pelos cartórios, enfatiza a promotora.

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