Avaliação de desempenho de SGBDs gratuitos para construção de bases de imagens médicas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Avaliação de desempenho de SGBDs gratuitos para construção de bases de imagens médicas"

Transcrição

1 Avaliação de desempenho de SGBDs gratuitos para construção de bases de imagens médicas Sérgio R. Delfino, Fátima L.S. Nunes, Edmundo S. Spoto Centro Universitário Eurípides de Marília UNIVEM. Av Hygino Muzzi Filho, 529. Marília SP Abstract. This paper describes the accomplishment of integrity tests, consistency and performance in two Database Management Systems (DBMS) - MySQL and PostgreSQL - considering types of conventional and also specific data for the storage of medical images. It was verified the strong points and weak of each DBMS, using two languages (Java and PHP) to provide the access to the data, aiming at evaluate these technologies for the development of applications that contemplate systems of image storage and recovery of to internet. Resumo. Este artigo descreve a realização de testes de integridade, consistência e performance em dois Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD) gratuitos - MySQL e PostgreSQL - considerando tipos de dados convencionais e também específicos para o armazenamento de imagens médicas. Fora, verificados os pontos fortes e fracos de cada SGBD, utilizando duas linguagens (Java e PHP) para proporcionar o acesso aos dados, objetivando avaliar essas tecnologias para o desenvolvimento de aplicações que contemplam sistemas de armazenamento e recuperação de imagens via Internet. 1. Introdução Os SGBDs gratuitos têm despontado como uma solução para projetos de sistemas computacionais que precisam utilizar Banco de Dados (BD), mas não dispõem de verba para compra do software e respectivas licenças. Um dos setores nos quais essa necessidade é observada é o desenvolvimento de projetos de pesquisa que têm a utilização de bancos de dados como atividade auxiliar. As bases de imagens médicas constituem um importante objeto de pesquisa, visto que são imprescindíveis para o desenvolvimento de pesquisas com foco em desenvolvimento de sistemas computacionais para apoio ao diagnóstico (computer aided diagnosis - CAD) e ferramentas de treinamento, entre outros. Entre os principais aspectos de imagens médicas estão as exigências de alta resolução nas suas aquisições e as necessidades de armazenamento sem perda de informação. Esses aspectos contribuem para a existência de grande quantidade de informação a ser armazenada, resultando em arquivos de tamanhos gigantescos. A formação dessas bases de imagens exige, além de tempo e estabelecimento de convênios com hospitais e clínicas, a utilização de tecnologia adequada que possa proporcionar armazenamento e recuperação de forma rápida e segura.

2 Em trabalhos anteriores descritos em Nunes et al. (2003a), Nunes et al. (2003b) e Nunes et al. (2004) foi abordada a utilização de ferramentas gratuitas para a construção de uma base de imagens médicas via internet. A partir da disponibilização da base de imagens na internet e dos estudos realizados ao longo do desenvolvimento do trabalho citado, foi percebida a necessidade de um estudo mais aprofundado nas características de SGBDs gratuitos em relação ao armazenamento e recuperação de grande volume de dados e imagens. Assim, este trabalho apresenta a avaliação de dois SGBDs gratuitos - MySQL (MySQL, 2004) e PostgreSQL (PostgreSQL, 2004) - considerando características gerais de capacidade e desempenho e também aspectos relacionados especificamente ao tratamento de imagens. Foi desenvolvido um estudo comparativo a fim de obter uma visão geral das vantagens e desvantagens desses dois SGBDs para a construção de sistemas que envolvam, além de dados convencionais, imagens que necessitam ser armazenadas e recuperadas via internet. Para completar o estudo, foram desenvolvidos programas em duas linguagens também gratuitas - PHP (PHP, 2004) e Java (Java, 2004) - a fim de avaliar a influência das linguagens na performance do sistema como um todo. 2. Materiais e Métodos A Figura 1 mostra o modelo de dados utilizado neste trabalho, que teve como base o sistema anteriormente desenvolvido (Nunes et al., 2004). O motivo para escolher as tabelas mostradas foi a presença de características interessantes de serem analisadas, como a quantidade de relacionamentos e os tipos de dados envolvidos no armazenamento: a tabela PACIENTE é pai das outras duas tabelas (EXAME e IMAGEM) e a tabela EXAME é pai apenas da tabela IMAGEM e, portanto, a tabela IMAGEM é altamente dependente das outras. Além disso, a tabela IMAGEM é quem armazenará as imagens do sistema proposto, sendo essa tabela uma das mais interessantes de ser testada com relação a aspectos de performance, integridade e consistência de dados. Figura 1. Modelo de dados do sistema desenvolvido. Após ter redefinido o modelo de dados, estes foram implementados nos SGBDs gratuitos citados. Foram instalados os dois gerenciadores no modo cliente-servidor e também foram compostos os programas para a criação da base de dados necessária para a efetuação dos testes desejados. Como o foco principal do trabalho é a construção de bases de imagens médicas, estas foram armazenadas considerando dois paradigmas: o armazenamento através de atributos textuais e o armazenamento do seu conteúdo propriamente dito. Os tipos de

3 dados utilizados para representar imagens nos SGBDs testados foram: Blob no MySQL e Oid no PostgreSQL. Ambos os tipos guardam a representação binária da imagem. Nesse teste variou-se a quantidade de imagens inseridas e o tamanho delas. Assim, foi possível demonstrar a performance dos SGBDs quando variamos o volume de registros e o tamanho das imagens. O teste consistiu em três etapas: (a) testar imagens no formato JPEG com tamanho aproximado de um megabyte; (b) usar imagens no formato BMP com tamanho médio de cinco megabytes e (c) incluir imagens no formato TIFF com tamanho médio de dez megabytes. A escolha do formato JPEG deu-se pelo motivo de ser o formato mais utilizado na construção de sites. O formato BMP foi escolhido devido a ser o método mais clássico de representação de imagens, a partir do qual todos os outros são melhorias em relação a ele. O formato TIFF é o que oferece a melhor qualidade, consistindo também num formato sem compressão de bits e perda de qualidade. O formato particular usado neste trabalho armazena as imagens com 12 bits de resolução de contraste. Esta característica é muito importante porque possibilita a representação de 4096 níveis de cinza, permitindo melhorar a performance de sistemas de auxílio ao diagnóstico (Nunes et al, 2001). As imagens utilizadas foram provenientes de exames mamográficos, sendo digitalizadas em um equipamento Lumiscan, da Lumisys Inc. O esquema geral de execução dos testes consistiu em estabelecer a conexão, marcando o tempo de início, executar as inserções ou consultas, liberar a conexão e marcar o tempo final. Foram executados os seguintes testes: 1. Integridade de dados: verificação do quanto o SGBD controla automaticamente a integridade dos diversos tipos de dados necessários ao modelo de dados definido. O presente teste consistiu em definir os tipos de dados de cada atributo de cada tabela e verificar a garantia de integridade dados; 2. Integridade referencial: verificação do controle de integridade em relação à inclusão, alteração e remoção de dados de tabelas que estão relacionadas com outras tabelas; 3. Integridade de chave primária: verificação de integridade em relação à unicidade de chaves primárias nas tabelas; 4. Consistência de dados: verificação do controle que o SGBD tem sobre os tipos de dados que fornece. O presente teste é uma decorrência do primeiro, visto que a garantia de integridade dos dados afeta profundamente a garantia de consistência dos dados; 5. Performance com a utilização de tabelas comuns solitárias: verificação do tempo de armazenamento e recuperação de informações utilizando somente dados do tipo texto e/ou numéricos em tabelas sem relacionamentos; 6. Performance com a utilização de tabelas comuns relacionadas: verificação do tempo de armazenamento e recuperação de informações utilizando somente dados do tipo texto e/ou numéricos em tabelas que têm um ou mais relacionamentos; 7. Performance com a utilização de tabelas com objetos diferenciados: verificação do tempo de armazenamento e recuperação de informações em tabelas que possuem objetos diferenciados (imagens especificamente), com e sem relacionamentos;

4 8. Acesso concorrente: verificação da performance do sistema variando-se a quantidade de usuários acessando simultaneamente a base de dados. A execução dos testes definidos foi realizada local e remotamente. Os testes locais foram realizados em uma máquina Pentium III 700 Megahertz com 128 Megabytes de memória RAM e 10 Gigabytes de HD. Já os testes remotos foram executados com um total de 11 máquinas sendo: uma máquina servidora (Pentium IV 2,8 Gigahertz, 512 Megabytes de memória RAM e 80 Gigabytes de HD) e 10 máquinas clientes (Pentium IV 2,8 Gigahertz, 512 Megabytes de memória RAM e 40 Gigabytes de HD). 3. Resultados e Discussões 3.1. Testes de Consistência e Integridade Com relação à garantia da integridade dos dados, tanto o MySQL quanto o PostgreSQL mostraram-se eficazes com relação a esse quesito. Ambos os SGBDs fornecem um suporte automático de garantia de integridade dos dados que utilizam. O teste consistiu em definir os tipos de dados de cada atributo de cada tabela e verificar a garantia de integridade dados; Com relação à garantia de integridade referencial o MySQL deixou a desejar nesse quesito, pois não oferece controle algum. Esse fato deve-se à própria concepção do MySQL, que foi desenvolvido para ser utilizado em aplicações onde a velocidade era algo crucial e não o relacionamento entre as tabelas. Já o PostgreSQL mostrou-se muito eficiente com relação à garantia de integridade referencial, fornecendo um controle eficaz de integridade dos dados das tabelas nas operações de inserção, remoção e atualização quando estas estão relacionadas com outras tabelas. Com relação à integridade de chave primária, ambos os SGBDs mostraram-se eficazes para esse tipo de controle, fornecendo um mecanismo automático de controle que não permite a inserção de registros com chave primária duplicada, garantindo de forma eficaz a unicidade de chaves Testes de Performance Local A fim de verificar o desempenho de cada um dos SGBDs e das linguagens citadas, a seguir são citados os resultados obtidos com os testes de performance local, considerando a influência da integridade referencial presente no modelo de dados utilizado como estudo de caso. O primeiro teste verificou a performance com a utilização de tabelas comuns solitárias, tendo sido utilizada a tabela PACIENTE no estudo de caso. Consistiu em inserir e recuperar um volume variável de registros a cada instante e anotar o tempo que o SGBD consumiu para processar o volume de registros. Os resultados obtidos no primeiro teste mostraram que ao trabalhar com um volume de dados da ordem de algumas centenas de registros a linguagem PHP mostrou-se mais veloz do que a linguagem Java na inserção, independente do SGBD escolhido. Com relação à recuperação de informação, a combinação MySQL+PHP obteve os menores tempos de resposta. Quando os testes de recuperação foram feitos utilizando a linguagem Java, o SGBD PostgreSQL obteve tempos de resposta bem inferiores ao do MySQL, o que demonstrou que a linguagem Java quando combinada com PostgreSQL pode ser uma

5 boa opção quando são necessárias consistência, integridade e velocidade em uma aplicação. O segundo teste verificou a performance com a utilização de tabelas comuns relacionadas, tendo sido utilizadas a tabela pai PACIENTE e a tabela filha EXAME. Da mesma forma que os testes anteriores, o teste aqui efetuado também consistiu em inserir e recuperar um montante de dados nas duas tabelas. O teste de performance com tabelas comuns relacionadas consistiu em inserir 2n registros na tabela filha para cada novo registro inserido na tabela pai. Novamente o comportamento observado no primeiro teste se repetiu. O terceiro teste também verificou a performance com a utilização de tabelas comuns relacionadas, aumentando-se a quantidade de relacionamentos. Para esse teste foram utilizadas as tabelas PACIENTE, EXAME e IMAGEM. Como já mencionado em itens anteriores, a tabela PACIENTE é pai da tabela EXAME que, por sua vez, é pai da tabela IMAGEM. Nesse teste as imagens são identificadas pelo path delas, tendo por objetivo mostrar quanto a garantia de integridade referencial pode degradar a performance do BD. O teste efetuado também consiste em inserir e recuperar um montante de dados de forma similar ao segundo teste. A inserção dos registros se dá em forma de árvore quadrática de 2 níveis, ou seja, para cada n registros inseridos na tabela pai, 2n registros são inseridos na tabela filha. Novamente o comportamento observado no primeiro e segundo testes se repetiu. Foi possível observar que a garantia de integridade referencial possui um custo computacional elevado, visto que o tempo gasto é bastante significante. A performance do SGBD MySQL apenas degrada-se devido ao aumento da quantidade de dados e não por causa da garantia de integridade referencial, visto que, o mesmo não possui esse tipo de controle. No entanto, o SGBD PostgreSQL sofre grande degradação na performance provocada pela garantia de integridade referencial, como já foi discutido anteriormente. Observou-se também que o SGBD PostgreSQL sofre influência menor da linguagem, pois a média global de tempo não apresentou grandes variações com mudança de linguagem, como aconteceu com o MySQL Performance com tabelas com imagens médicas O teste mais importante no contexto deste artigo é aquele que verificou a performance dos SGBDs e linguagens com a utilização de tabelas com objetos diferenciados, que armazenaram o conteúdo das imagens nas tabelas. Os resultado dos testes locais de inserção e recuperação para objetos diferenciados com tamanho de 10 megabytes pode ser observado nas Figuras 2 e 3. Os demais testes locais para inserção e recuperação de objetos diferenciados de 1 e 5 megabytes apresentaram resultados similares ao testes com objetos diferenciados de 10 megabytes. De acordo com os resultados obtidos pode-se notar que a linguagem PHP apresenta melhor tempo de resposta do que a linguagem Java durante a inserção quando se trabalha com imagens, independente do SGBD utilizado e do tamanho da imagem armazenada. Esse fato deve-se ao fato de que a linguagem PHP, ao trabalhar com imagens, as trata como arquivos binários comuns, enquanto que a linguagem Java trata arquivos binários como LongObjects, uma classe especial para trabalhar com tipos de dados binários, que possuem métodos especiais para manipulação desses arquivos.

6 Figura 2. Comparação do teste de performance com tabelas com objetos diferenciados de 10 megabytes (inserção). Figura 3. Comparação do teste de performance com tabelas com objetos diferenciados de 10 megabytes (recuperação). Pode-se observar que em todos os testes de inserção, a combinação MySQL+PHP apresentou tempos de respostas inferiores a todos as outras combinações. A velocidade da linguagem PHP para armazenar imagens foi refletida também no PostgreSQL, que apresentou tempos melhores do que a combinação PostgreSQL+Java, algo que não aconteceu em nenhum dos testes anteriores, nos quais o MySQL apresentou tempos de respostas menores, independente da linguagem utilizada. Com relação aos testes de recuperação, novamente MySQL+PHP obteve os menores tempos de resposta em todos os testes. Pode-se concluir que, quando o quesito avaliado é tempo de armazenamento e recuperação, o MySQL sendo acessado pela linguagem PHP é o mais indicado para a construção de sistemas onde se deve armazenar a representação binária da imagem, devido aos seus ótimos resultados para armazenamento e recuperação de imagens. Em relação às outras combinações (MySQL+Java, PostgreSQL+PHP, PostgreSQL+Java) não houve muita diferença em relação aos tempos medidos, tendo as três combinações praticamente o mesmo tempo de recuperação.

7 Analisando-se os testes anteriores, verificou-se que o tempo de resposta para armazenamento e recuperação de objetos diferenciados é muito superior aos de dados comuns, devido ao tamanho físico dos objetos diferenciados em comparação aos tipos de dados comuns que foram utilizados Testes de Performance Remota Para a execução dos testes remotos foram instalados na máquina servidora os dois SGBDs gratuitos (MySQL e PostgreSQL) e nas máquinas clientes foram instaladas as linguagens para confecção e execução dos programas. Nos testes remotos foi utilizado um total de 10 clientes acessando a mesma base de dados remota na máquina servidora. Os testes remotos consistiram em estabelecer o tempo gasto por cada cliente para inserir ou recuperar um volume de dados variável. De posse dessas informações foi calculada a média desses tempos para estabelecer o tempo médio levado por cada cliente para inserir ou recuperar um volume de dados variável. Da mesma forma que os testes locais, foram executados quatro tipos de teste de performance remota, conforme descrito a seguir. O primeiro teste verificou a performance com a utilização de tabelas comuns solitárias, tendo sido utilizada a tabela PACIENTE no estudo de caso. Da mesma forma que nos testes locais, o teste consistiu em inserir e recuperar um volume de registros variável a cada instante e anotar o tempo que o SGBD consumiu para processar o volume de registros. Os resultados obtidos no primeiro teste demonstram que ao trabalhar remotamente com um volume de dados da ordem de alguns milhares de registros a linguagem PHP mostrou-se mais veloz do que a linguagem Java na inserção, independente do SGBD escolhido, fato já constatado em itens anteriores. No entanto quanto maior o volume de dados, mais eficiente e eficaz a linguagem Java se mostrou. Com relação à recuperação de informação, os testes remotos indicaram que a combinação MySQL+PHP obteve os menores tempo de resposta. O segundo teste verificou a performance com a utilização de tabelas comuns relacionadas de forma remota, tendo sido utilizadas a tabela pai PACIENTE e a tabela filha EXAME. Da mesma forma que os testes anteriores, o teste aqui efetuado também consistiu em inserir e recuperar um montante de dados nas duas tabelas. Novamente o comportamento observado no primeiro teste se repetiu. O terceiro teste verificou a performance com a utilização de tabelas comuns relacionadas. No entanto, aumentou-se a quantidade de relacionamentos. Para esse teste foram utilizadas as tabelas PACIENTE, EXAME e IMAGEM. Esse teste tem por objetivo demonstrar quanto a garantia de integridade referencial pode degradar a performance do BD. O teste efetuado também consiste em inserir e recuperar um montante de dados de forma similar ao segundo teste. Novamente o comportamento observado no primeiro e segundo testes se repetiu. Pelos testes executados remotamente pode-se confirmar que a garantia de integridade referencial possui um custo computacional muito elevado, visto que o tempo gasto é bastante significante. Esse comportamento já foi observado nos testes locais. Aqui também pode-se observar que a performance do SGBD MySQL apenas degrada-se devido ao aumento da quantidade de dados e não por causa da garantia de integridade referencial, visto que, o mesmo não possui esse tipo de controle. No

8 entanto, o SGBD PostgreSQL sofre grande degradação na performance provocada pela garantia de integridade referencial, como já foi discutido anteriormente Performance com tabelas com imagens médicas Este teste foi semelhante ao teste descrito anteriormente que verificava a utilização de objetos diferenciados em máquinas locais. Os resultado dos testes remotos de inserção e recuperação para objetos diferenciados de 10 megabytes pode ser observado nas Figuras 4 e 5. Os demais testes remotos para inserção e recuperação de objetos diferenciados de 1 e 5 megabytes apresentaram resultados similares ao testes remotos com objetos diferenciados de 10 megabytes. De acordo com os resultados observados pode-se notar que a linguagem PHP apresenta melhor tempo de resposta do que a linguagem Java durante a inserção remota quanto se trabalha com imagens, independente do SGBD utilizado e do tamanho da imagem armazenada. Esse fato deve-se ao fato já mencionado em itens anteriores de que a linguagem PHP, ao trabalhar com imagens, as trata como arquivos binários comuns, enquanto que a linguagem Java trata arquivos binários como LongObjects. Pode-se observar que em todos os testes de inserção, a combinação MySQL+PHP apresentou tempos de respostas inferiores a todos as outras combinações. A velocidade da linguagem PHP para armazenar imagens foi refutada também no PostgreSQL, que apresentou tempos melhores do que a combinação PostgreSQL+Java, algo que não aconteceu em nenhum dos testes anteriores. Com relação aos testes de recuperação, novamente a combinação MySQL+PHP obteve os menores tempos de resposta em todos os testes. Com os resultados obtidos, pode-se concluir que o MySQL sendo acessado pela linguagem PHP é o mais indicado para a construção de sistemas remotos onde deve-se armazenar a representação binária da imagem. Tempo de inserção médio em t abelas com objet os dif erenciados de 10 megabyt es MySQL+JAVA 1,189 4,797 12,572 97, , ,455 MySQL+PHP 1,128 4,076 5,907 60, , ,516 Post gresql+java 5,180 21,251 43, , , ,993 Post gresql+php 2,961 13,572 23, , , ,177 Quant idade de imagens no f ormat o TIFF Figura 4. Comparação do teste de performance remota com tabelas com objetos diferenciados de 10 megabytes (inserção).

9 Tempo de recuperação médio em t abelas com objet os dif erenciados de 10 megabyt es MySQL+JAVA 1,707 5,570 16, , , ,103 MySQL+PHP 1,065 3,454 7, , , ,343 Post gresql+java 1,011 4,625 16, , , ,813 Post gresql+php 1,292 5,875 15, , , ,401 Quant idade de imagens no f ormat o TIFF Figura 5. Comparação do teste de performance remota com tabelas com objetos diferenciados de 10 megabytes (recuperação). Estabelecendo-se uma comparação entre os testes locais e remotos, observa-se que em ambos os casos os gráficos apresentam as mesmas características, sendo que o único parâmetro diferente que afeta diretamente a performance dos testes remotos é a quantidade de clientes que devem ser atendidos, ou seja, quanto maior o número de clientes a serem atendidos, pior a performance, considerando-se o tempo medido para armazenamento e recuperação de dados. Este dado é especialmente importante quando se pretende construir bases de imagens e disponibilizá-las na Internet. A criação de disponibilização de bases de imagens é dada por Nishikawa et al (1994) quando se discute a grande variação de desempenho de esquemas CAD em função das imagens utilizadas na sua avaliação. No caso de sistemas para Internet, o projeto deve prever uma quantidade máxima de usuários a fim de não tornar a sua utilização inviável. 4. Conclusões De acordo com os resultados obtidos pode-se concluir que o MySQL é um SGBD veloz ideal para aplicações onde velocidade seja algo mais crucial do que segurança. Apesar de fornecer garantia de integridade e consistência dos dados, ele deixa a desejar em vários aspectos, como, por exemplo, integridade referencial. O MySQL foi muito mais rápido que o PostgreSQL em todos os testes de performance executados, mostrando-se ideal para o armazenamento e recuperação tanto de dados comuns, como números e textos, quanto dados binários (imagens médicas), independente da quantidade de dados, do número de tabelas envolvidas e do número de clientes. Já o PostgreSQL mostrou-se a todo tempo mais lento do que o MySQL quando o quesito em questão foi a velocidade observada durante o armazenamento e recuperação de informações. Por esses motivos esse SGBD é recomendado em aplicações nas quais a segurança dos dados é algo crucial, mas a performance não é prioritária. Em relação à recuperação de informação a linguagem PHP apresentou tempos de resposta inferiores ao Java em todos os instantes, tanto para dados comuns quanto

10 para arquivos binários, independente do volume de dados, do número de tabelas envolvidas e do número de clientes remotos. Portanto antes de escolher qual combinação SGBD X Linguagem é melhor para armazenamento ou recuperação, deve-se conhecer quais tipos de dados são necessários, qual a quantidade de registros com que o usuário se deparará e analisar se a principal necessidade da aplicação é segurança ou velocidade. O armazenamento de imagens é um ponto crítico em vários tipos de aplicações computacionais na área médica, incluindo aquelas que envolvem a utilização dos SGBDs gratuitos. O desafio é o volume de dados envolvido. Assim, como sugestões para trabalhos futuros destacam-se o desenvolvimento de algoritmos que proporcionem compressão adequada de imagens, sem perda de informação e, ainda, um estudo aprofundado sobre a utilização de algoritmos que propiciem a diminuição do tempo de armazenamento e recuperação, como a utilização de threads em Java. Na literatura são citados alguns trabalhos na área de avaliação de SGBD, principalmente relacionados à performance e segurança. Comparações com tais trabalhos são objetivos futuros do trabalho aqui apresentado. Agradecimentos À FAPESP pelo apoio financeiro que possibilitou a realização deste projeto. Referências Bibliográficas Java (2004), Disponível em: Acesso em: 09 mar MySQL (2004), Disponível em: Acesso em: 09 mar Nishikawa, R. M., Giger, M. L., Doi, K.; Metz, C. E., Yin, F-F., Vyborny, C. L., Schmidt, R. A. (1994) Effect of case selection on the performance of computeraided detection schemes, Medical Physics, v. 21, p Nunes, F.L.S., Schiabel, H., Escarpinati, M.C., Benatti, R. (2001) Comparisons of different contrast resolutions effects on a computer-aided detection system intended to clustered microcalcifications detection in dense breasts images, Journal of Digital Imaging, vol. 14 (2), suppl. 1, p Nunes, F.L.S., Schiabel, H., Oliveira Jr., J.A., Tuccilli, C., Benatti, R. H. (2003a) Um sistema computacional para registrar e recuperar imagens mamográficas via Internet, III Workshop de Informática Médica, Fortaleza (CE). Nunes, F.L.S., Schiabel, H., Benatti, R. H. (2003b) A computer system to record and retrieve information from a mammographic images database by Internet, World Congress on Medical Physics and Biomedical Engineering, Sidney, Australia. Nunes, F.L.S., Schiabel, H., Goes, C.E., Oliveira Jr., J.A., Benatti, R. H. (2004) Using free technology to store and retrieve mammographic images by internet, 5th International Workshop on Image Analysisfor Multimedia Interactive Services, Instituto Superior Técnico, Lisboa, Portugal. PHP (2004), Disponível em: Acesso em: 09 mar PostgreSQL (2004), Disponível em: Acesso em : 09mar

Avaliação de Desempenho de SGBDs de Código Aberto para Construção de Bases de Imagens Médicas

Avaliação de Desempenho de SGBDs de Código Aberto para Construção de Bases de Imagens Médicas Avaliação de Desempenho de SGBDs de Código Aberto para Construção de Bases de Imagens Médicas Sérgio R. Delfino, Fátima L.S. Nunes, Edmundo S. Spoto Centro Universitário Eurípides de Marília UNIVEM. Av

Leia mais

Prof. Marcelo Machado Cunha www.marcelomachado.com mcelobr@yahoo.com.br

Prof. Marcelo Machado Cunha www.marcelomachado.com mcelobr@yahoo.com.br Prof. Marcelo Machado Cunha www.marcelomachado.com mcelobr@yahoo.com.br Ementa Introdução a Banco de Dados (Conceito, propriedades), Arquivos de dados x Bancos de dados, Profissionais de Banco de dados,

Leia mais

Universidade Federal de Santa Maria Curso de Arquivologia. Disciplina de Banco de Dados Aplicados à Arquivística. Versao 1.

Universidade Federal de Santa Maria Curso de Arquivologia. Disciplina de Banco de Dados Aplicados à Arquivística. Versao 1. Universidade Federal de Santa Maria Curso de Arquivologia Disciplina de Banco de Dados Aplicados à Arquivística Prof. Andre Zanki Cordenonsi Versao 1.0 Março de 2008 Tópicos Abordados Conceitos sobre Banco

Leia mais

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é constituído por um conjunto de dados associados a um conjunto de programas para acesso a esses

Leia mais

Taxa de Gravação da Memória RAM (MegaBytes / segundo) G5 2.7 Ghz (Mac) Linux Kernel 2.6 2799 1575

Taxa de Gravação da Memória RAM (MegaBytes / segundo) G5 2.7 Ghz (Mac) Linux Kernel 2.6 2799 1575 21 4 Análise É necessária uma análise criteriosa, que busque retornar as questões primordiais sobre o que é realmente preciso para a aquisição de uma plataforma de produção gráfica digital profissional.

Leia mais

Programação Orientada a Objetos com PHP & MySQL Sistema Gerenciador de Banco de Dados: Introdução e configuração de bases de dados com Postgre e MySQL

Programação Orientada a Objetos com PHP & MySQL Sistema Gerenciador de Banco de Dados: Introdução e configuração de bases de dados com Postgre e MySQL Programação Orientada a Objetos com PHP & MySQL Sistema Gerenciador de Banco de Dados: Introdução e configuração de bases de dados com Postgre e MySQL Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando nossas aulas sobre

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

Banco de Dados I. Apresentação (mini-currículo) Conceitos. Disciplina Banco de Dados. Cont... Cont... Edson Thizon (edson@esucri.com.

Banco de Dados I. Apresentação (mini-currículo) Conceitos. Disciplina Banco de Dados. Cont... Cont... Edson Thizon (edson@esucri.com. Sistemas da Informação Banco de Dados I Edson Thizon (edson@esucri.com.br) 2008 Apresentação (mini-currículo) Formação Acadêmica Mestrando em Ciência da Computação (UFSC/ ) Créditos Concluídos. Bacharel

Leia mais

LINGUAGEM DE BANCO DE DADOS

LINGUAGEM DE BANCO DE DADOS LINGUAGEM DE BANCO DE DADOS Gabriela Trevisan Bacharel em Sistemas de Informação Universidade Federal do Rio Grande Pós-Graduanda Formação Pedagógica de Professores (FAQI) Conceito de BD Um banco de dados

Leia mais

Tais operações podem utilizar um (operações unárias) ou dois (operações binárias) valores.

Tais operações podem utilizar um (operações unárias) ou dois (operações binárias) valores. Tais operações podem utilizar um (operações unárias) ou dois (operações binárias) valores. 7.3.1.2 Registradores: São pequenas unidades de memória, implementadas na CPU, com as seguintes características:

Leia mais

Sistema de Informação Integrado

Sistema de Informação Integrado Sistema de Informação Integrado Relatório de Atividades Centro de Referência em Informação Ambiental, CRIA Novembro, 2005 Trabalho Realizado As atividades básicas previstas para o primeiro trimestre do

Leia mais

Disciplina de Banco de Dados Introdução

Disciplina de Banco de Dados Introdução Disciplina de Banco de Dados Introdução Prof. Elisa Maria Pivetta CAFW - UFSM Banco de Dados: Conceitos A empresa JJ. Gomes tem uma lista com mais ou menos 4.000 nomes de clientes bem como seus dados pessoais.

Leia mais

Sistemas de Banco de Dados Aspectos Gerais de Banco de Dados

Sistemas de Banco de Dados Aspectos Gerais de Banco de Dados Sistemas de Banco de Dados Aspectos Gerais de Banco de Dados 1. Conceitos Básicos No contexto de sistemas de banco de dados as palavras dado e informação possuem o mesmo significado, representando uma

Leia mais

Orientação a Objetos

Orientação a Objetos 1. Domínio e Aplicação Orientação a Objetos Um domínio é composto pelas entidades, informações e processos relacionados a um determinado contexto. Uma aplicação pode ser desenvolvida para automatizar ou

Leia mais

Arquitetura de Banco de Dados

Arquitetura de Banco de Dados Arquitetura de Banco de Dados Daniela Barreiro Claro MAT A60 DCC/IM/UFBA Arquitetura de Banco de dados Final de 1972, ANSI/X3/SPARC estabeleceram o relatório final do STUDY GROUP Objetivos do Study Group

Leia mais

Conceitos de Banco de Dados

Conceitos de Banco de Dados Conceitos de Banco de Dados Autor: Luiz Antonio Junior 1 INTRODUÇÃO Objetivos Introduzir conceitos básicos de Modelo de dados Introduzir conceitos básicos de Banco de dados Capacitar o aluno a construir

Leia mais

Persistência e Banco de Dados em Jogos Digitais

Persistência e Banco de Dados em Jogos Digitais Persistência e Banco de Dados em Jogos Digitais Prof. Marcos Francisco Pereira da Silva Especialista em Engenharia de Software Jogos Digitais - Computação Gráfica 1 Agenda Vantagens de usar a abordagem

Leia mais

Banco de Dados. Introdução. João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai. jef@ime.usp.br DCC-IME-USP

Banco de Dados. Introdução. João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai. jef@ime.usp.br DCC-IME-USP Banco de Dados Introdução João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai jef@ime.usp.br DCC-IME-USP Importância dos Bancos de Dados A competitividade das empresas depende de dados precisos e atualizados. Conforme

Leia mais

www.leitejunior.com.br 29/06/2012 14:30 Leite Júnior QUESTÕES CESPE BACKUP

www.leitejunior.com.br 29/06/2012 14:30 Leite Júnior QUESTÕES CESPE BACKUP QUESTÕES CESPE BACKUP QUESTÃO 01 - Analise as seguintes afirmações relativas a cópias de segurança. I. No Windows é possível fazer automaticamente um backup, em um servidor de rede, dos arquivos que estão

Leia mais

1 http://www.google.com

1 http://www.google.com 1 Introdução A computação em grade se caracteriza pelo uso de recursos computacionais distribuídos em várias redes. Os diversos nós contribuem com capacidade de processamento, armazenamento de dados ou

Leia mais

Aplicação Prática de Lua para Web

Aplicação Prática de Lua para Web Aplicação Prática de Lua para Web Aluno: Diego Malone Orientador: Sérgio Lifschitz Introdução A linguagem Lua vem sendo desenvolvida desde 1993 por pesquisadores do Departamento de Informática da PUC-Rio

Leia mais

Para construção dos modelos físicos, será estudado o modelo Relacional como originalmente proposto por Codd.

Para construção dos modelos físicos, será estudado o modelo Relacional como originalmente proposto por Codd. Apresentação Este curso tem como objetivo, oferecer uma noção geral sobre a construção de sistemas de banco de dados. Para isto, é necessário estudar modelos para a construção de projetos lógicos de bancos

Leia mais

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 2. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc.

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 2. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. MODELAGEM DE DADOS PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS Aula 2 Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord 1 Objetivos: Revisão sobre Banco de Dados e SGBDs Aprender as principais

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho 20 Capítulo 3 Avaliação de Desempenho Este capítulo aborda como medir, informar e documentar aspectos relativos ao desempenho de um computador. Além disso, descreve os principais fatores que influenciam

Leia mais

Hoje é inegável que a sobrevivência das organizações depende de dados precisos e atualizados.

Hoje é inegável que a sobrevivência das organizações depende de dados precisos e atualizados. BANCO DE DADOS Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Ciência da Computação Prof. Alexandre Veloso de Matos alexandre.matos@udesc.br INTRODUÇÃO Hoje é

Leia mais

Quarta-feira, 09 de janeiro de 2008

Quarta-feira, 09 de janeiro de 2008 Quarta-feira, 09 de janeiro de 2008 ÍNDICE 3 4 RECOMENDAÇÕES DE HARDWARE PARA O TRACEGP TRACEMONITOR - ATUALIZAÇÃO E VALIDAÇÃO DE LICENÇAS 2 1. Recomendações de Hardware para Instalação do TraceGP Este

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES - 1866

ARQUITETURA DE COMPUTADORES - 1866 7 Unidade Central de Processamento (UCP): O processador é o componente vital do sistema de computação, responsável pela realização das operações de processamento e de controle, durante a execução de um

Leia mais

Introdução a Java. Hélder Nunes

Introdução a Java. Hélder Nunes Introdução a Java Hélder Nunes 2 Exercício de Fixação Os 4 elementos básicos da OO são os objetos, as classes, os atributos e os métodos. A orientação a objetos consiste em considerar os sistemas computacionais

Leia mais

Prevayler. Perola. André Luís Sales de Moraes Juliana Keiko Yamaguchi Tatiana Yuka Takaki

Prevayler. Perola. André Luís Sales de Moraes Juliana Keiko Yamaguchi Tatiana Yuka Takaki Prevayler Perola André Luís Sales de Moraes Juliana Keiko Yamaguchi Tatiana Yuka Takaki Prevayler Prevayler é a implementação em Java do conceito de Prevalência. É um framework que prega uma JVM invulnerável

Leia mais

www.f2b.com.br 18/04/2006 Micropagamento F2b Web Services Web rev 00

www.f2b.com.br 18/04/2006 Micropagamento F2b Web Services Web rev 00 www.f2b.com.br 18/04/2006 Micropagamento F2b Web Services Web rev 00 Controle de Revisões Micropagamento F2b Web Services/Web 18/04/2006 Revisão Data Descrição 00 17/04/2006 Emissão inicial. www.f2b.com.br

Leia mais

3. O NIVEL DA LINGUAGEM DE MONTAGEM

3. O NIVEL DA LINGUAGEM DE MONTAGEM 3. O NIVEL DA LINGUAGEM DE MONTAGEM Nas aulas anteriores tivemos a oportunidade de discutir dois diferentes níveis presentes na maioria dos computadores atuais. Nesta aula dedica-se a outro nível que também

Leia mais

Disciplina: Unidade III: Prof.: E-mail: Período:

Disciplina: Unidade III: Prof.: E-mail: Período: Encontro 08 Disciplina: Sistemas de Banco de Dados Unidade III: Modelagem Lógico de Dados Prof.: Mario Filho E-mail: pro@mariofilho.com.br Período: 5º. SIG - ADM Relembrando... Necessidade de Dados Projeto

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DAS CAMADAS Inference Machine e Message Service Element PARA UM SERVIDOR DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE Workflow HOSPITALAR

IMPLEMENTAÇÃO DAS CAMADAS Inference Machine e Message Service Element PARA UM SERVIDOR DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE Workflow HOSPITALAR IMPLEMENTAÇÃO DAS CAMADAS Inference Machine e Message Service Element PARA UM SERVIDOR DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE Workflow HOSPITALAR Jeferson J. S. Boesing 1 ; Manassés Ribeiro 2 1.Aluno do Curso

Leia mais

Módulo 4: Gerenciamento de Dados

Módulo 4: Gerenciamento de Dados Módulo 4: Gerenciamento de Dados 1 1. CONCEITOS Os dados são um recurso organizacional decisivo que precisa ser administrado como outros importantes ativos das empresas. A maioria das organizações não

Leia mais

É importante que nos atenhamos a alguns aspectos importantes sobre banco de dados:

É importante que nos atenhamos a alguns aspectos importantes sobre banco de dados: Módulo 16 CONCEITOS DE BANCO DE DADOS Quando nos referimos a um computador como máquina, observamos as suas características em armazenar e gerenciar informações, além dessas características, existem outras

Leia mais

Sistema de Bancos de Dados. Conceitos Gerais Sistema Gerenciador de Bancos de Dados

Sistema de Bancos de Dados. Conceitos Gerais Sistema Gerenciador de Bancos de Dados Sistema de Bancos de Dados Conceitos Gerais Sistema Gerenciador de Bancos de Dados # Definições # Motivação # Arquitetura Típica # Vantagens # Desvantagens # Evolução # Classes de Usuários 1 Nível 1 Dados

Leia mais

GBC043 Sistemas de Banco de Dados. Introdução. Ilmério Reis da Silva ilmerio@facom.ufu.br www.facom.ufu.br/~ilmerio/sbd UFU/FACOM

GBC043 Sistemas de Banco de Dados. Introdução. Ilmério Reis da Silva ilmerio@facom.ufu.br www.facom.ufu.br/~ilmerio/sbd UFU/FACOM GBC043 Sistemas de Banco de Dados Introdução Ilmério Reis da Silva ilmerio@facom.ufu.br www.facom.ufu.br/~ilmerio/sbd UFU/FACOM Página 2 Definição BD Def. Banco de Dados é uma coleção de itens de dados

Leia mais

Banco de Dados I Introdução

Banco de Dados I Introdução Banco de Dados I Introdução Prof. Moser Fagundes Curso Técnico em Informática (Modalidade Integrada) IFSul Campus Charqueadas Sumário da aula Avaliações Visão geral da disciplina Introdução Histórico Porque

Leia mais

Evolução. Tópicos. Bancos de Dados - Introdução. Melissa Lemos. Evolução dos Sistemas de Informação Esquemas Modelos. Características de SGBDs

Evolução. Tópicos. Bancos de Dados - Introdução. Melissa Lemos. Evolução dos Sistemas de Informação Esquemas Modelos. Características de SGBDs 1 Bancos de Dados - Introdução Melissa Lemos melissa@inf.puc-rio.br Tópicos Evolução dos Sistemas de Informação Esquemas Modelos Conceitual Lógico Características de SGBDs 2 Evolução tempo Programas e

Leia mais

Roteiro 2 Conceitos Gerais

Roteiro 2 Conceitos Gerais Roteiro 2 Conceitos Gerais Objetivos: UC Projeto de Banco de Dados Explorar conceitos gerais de bancos de dados; o Arquitetura de bancos de dados: esquemas, categorias de modelos de dados, linguagens e

Leia mais

EAGLE TECNOLOGIA E DESIGN CRIAÇÃO DE SERVIDOR CLONE APCEF/RS

EAGLE TECNOLOGIA E DESIGN CRIAÇÃO DE SERVIDOR CLONE APCEF/RS EAGLE TECNOLOGIA E DESIGN CRIAÇÃO DE SERVIDOR CLONE APCEF/RS Relatório Nº 03/2013 Porto Alegre, 22 de Agosto de 2013. ANÁLISE DE SOLUÇÕES: # RAID 1: O que é: RAID-1 é o nível de RAID que implementa o espelhamento

Leia mais

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01)

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Submissão de Relatórios Científicos Sumário Introdução... 2 Elaboração do Relatório Científico... 3 Submissão do Relatório Científico... 14 Operação

Leia mais

Revisão de Banco de Dados

Revisão de Banco de Dados Revisão de Banco de Dados Fabiano Baldo 1 Sistema de Processamento de Arquivos Antes da concepção dos BDs o registro das informações eram feitos através de arquivos. Desvantagens: Redundância e Inconsistência

Leia mais

Desenvolvimento de sistema para inscrição de concurso online em PHP com utilização de banco de dados PostgreSQL

Desenvolvimento de sistema para inscrição de concurso online em PHP com utilização de banco de dados PostgreSQL Desenvolvimento de sistema para inscrição de concurso online em PHP com utilização de banco de dados PostgreSQL Augusto César Ribeiro da Silva Jonildo Martins Cordeiro Marco Antonio Eugênio Araújo Max

Leia mais

Um sistema computacional para registrar e recuperar imagens mamográficas via Internet

Um sistema computacional para registrar e recuperar imagens mamográficas via Internet Um sistema computacional para registrar e recuperar imagens mamográficas via Internet Fátima L. S. Nunes 1, Homero Schiabel 2, José Alaor de Oliveira Jr 1, Claudio Tuccilli Gonçalves 1, Rodrigo H. Benatti

Leia mais

BANCO DE DADOS AULA 02 INTRODUÇÃO AOS BANCOS DE DADOS PROF. FELIPE TÚLIO DE CASTRO 2015

BANCO DE DADOS AULA 02 INTRODUÇÃO AOS BANCOS DE DADOS PROF. FELIPE TÚLIO DE CASTRO 2015 BANCO DE DADOS AULA 02 INTRODUÇÃO AOS BANCOS DE DADOS PROF. FELIPE TÚLIO DE CASTRO 2015 NA AULA PASSADA... 1. Apresentamos a proposta de ementa para a disciplina; 2. Discutimos quais as ferramentas computacionais

Leia mais

SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS

SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS BANCO DE DADOS Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Ciência da Computação Prof. Alexandre Veloso de Matos alexandre.matos@udesc.br SISTEMA GERENCIADOR

Leia mais

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido Arquitetura Roteiro Arquitetura Tipos de Arquitetura Centralizado Descentralizado Hibrido Questionário 2 Arquitetura Figura 1: Planta baixa de uma casa 3 Arquitetura Engenharia de Software A arquitetura

Leia mais

Geração do Portal CPCX - UFMS pelo UNION: Um Estudo de Caso

Geração do Portal CPCX - UFMS pelo UNION: Um Estudo de Caso Geração do Portal CPCX - UFMS pelo UNION: Um Estudo de Caso Lourival dos Santos Pires Júnior, Tony Carlos Bignardi dos Santos, Amaury Antônio de Castro Junior, Carlos Alberto da Silva, Leila Lisiane Rossi

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: Introdução aos tipos de servidores e clientes Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre o Modelo Cliente-Servidor

Leia mais

Bancos de Dados. Conceitos F undamentais em S is temas de B ancos de Dados e s uas Aplicações

Bancos de Dados. Conceitos F undamentais em S is temas de B ancos de Dados e s uas Aplicações Conceitos F undamentais em S is temas de B ancos de Dados e s uas Aplicações Tópicos Conceitos Básicos Bancos de Dados Sistemas de Bancos de Dados Sistemas de Gerenciamento de Bancos de Dados Abstração

Leia mais

15/03/2010. Análise por pontos de função. Análise por Pontos de Função. Componentes dos Pontos de Função. Componentes dos Pontos de Função

15/03/2010. Análise por pontos de função. Análise por Pontos de Função. Componentes dos Pontos de Função. Componentes dos Pontos de Função Análise por pontos de função Análise por Pontos de Função Referência: Manual de práticas de contagem IFPUG Versão 4.2.1 Técnica que permite medir a funcionalidade de um software ou aplicativo, sob a visão

Leia mais

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB Calculando a capacidade de disco: Capacidade = (# bytes/setor) x (méd. # setores/trilha) x (# trilhas/superfície) x (# superfícies/prato) x (# pratos/disco) Exemplo 01: 512 bytes/setor 300 setores/trilha

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DE DADOS

ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DE DADOS Capítulo 7 ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS DE DADOS 7.1 2003 by Prentice Hall OBJETIVOS Por que as empresas sentem dificuldades para descobrir que tipo de informação precisam ter em seus sistemas de informação?

Leia mais

Sumário. Administração de Banco de dados Módulo 12. Ilustração Backup-Recovery. Recuperação (Recovery) - Definição

Sumário. Administração de Banco de dados Módulo 12. Ilustração Backup-Recovery. Recuperação (Recovery) - Definição Sumário Administração de Banco de dados Módulo 12 1. Administração de SGBDs - Continuação 1.1. Recuperação (Recovery) 1.1.1. Recuperação de sistema 1.1.2. Recuperação da mídia M. Sc. Luiz Alberto lasf.bel@gmail.com

Leia mais

Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos

Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos CAPÍTULO 4 1. ARQUITETURA DO COMPUTADOR- HARDWARE Todos os componentes físicos constituídos de circuitos eletrônicos interligados são chamados

Leia mais

Programação Web Prof. Wladimir

Programação Web Prof. Wladimir Programação Web Prof. Wladimir Linguagem de Script e PHP @wre2008 1 Sumário Introdução; PHP: Introdução. Enviando dados para o servidor HTTP; PHP: Instalação; Formato básico de um programa PHP; Manipulação

Leia mais

Oficina. Praça das Três Caixas d Água Porto Velho - RO

Oficina. Praça das Três Caixas d Água Porto Velho - RO Oficina Praça das Três Caixas d Água Porto Velho - RO Oficina Ministrante: Marcel Leite Rios Apresentação Pessoal Marcel Leite Rios Prof. de Informática IFRO Graduado: Sistemas de Informação - ULBRA MBA

Leia mais

Dado: Fatos conhecidos que podem ser registrados e têm um significado implícito. Banco de Dados:

Dado: Fatos conhecidos que podem ser registrados e têm um significado implícito. Banco de Dados: MC536 Introdução Sumário Conceitos preliminares Funcionalidades Características principais Usuários Vantagens do uso de BDs Tendências mais recentes em SGBDs Algumas desvantagens Modelos de dados Classificação

Leia mais

1. CONCEITOS BÁSICOS DE BD, SBD E SGBD

1. CONCEITOS BÁSICOS DE BD, SBD E SGBD Introdução 1. CONCEITOS BÁSICOS DE BD, SBD E SGBD A importância da informação para a tomada de decisões nas organizações tem impulsionado o desenvolvimento dos sistemas de processamento de informações.

Leia mais

Conhecendo os usuários de um Sistema de Banco de Dados

Conhecendo os usuários de um Sistema de Banco de Dados Conhecendo os usuários de um Sistema de Banco de Dados Palestra Grupo PET/DSC 09 de Dezembro de 2009 Prof. Carlos Eduardo Pires cesp@dsc.ufcg.edu.br Agenda Conceitos Gerais Sistema de Banco de Dados Tipos

Leia mais

Análise Estruturada de Sistemas

Análise Estruturada de Sistemas Análise Estruturada de Sistemas Capítulo 3 Estudo de Viabilidade Definição das Necessidades Funcionais O propósito desta etapa é produzir um documento formal que contenha uma descrição detalhada da proposta,

Leia mais

Documento de Requisitos Sistema WEB GEDAI

Documento de Requisitos Sistema WEB GEDAI Universidade Federal de São Carlos Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia Departamento de Computação GEDAI-Grupo de Estudo e Desenvolvimento em Automação Industrial Documento de Requisitos Sistema WEB

Leia mais

Tabela de Símbolos. Análise Semântica A Tabela de Símbolos. Principais Operações. Estrutura da Tabela de Símbolos. Declarações 11/6/2008

Tabela de Símbolos. Análise Semântica A Tabela de Símbolos. Principais Operações. Estrutura da Tabela de Símbolos. Declarações 11/6/2008 Tabela de Símbolos Análise Semântica A Tabela de Símbolos Fabiano Baldo Após a árvore de derivação, a tabela de símbolos é o principal atributo herdado em um compilador. É possível, mas não necessário,

Leia mais

Sistema Gerenciador de Conteúdo OpenCms: um caso de sucesso no CEFET-MG

Sistema Gerenciador de Conteúdo OpenCms: um caso de sucesso no CEFET-MG Sistema Gerenciador de Conteúdo OpenCms: um caso de sucesso no CEFET-MG Marco T. A. Rodrigues*, Paulo E. M. de Almeida* *Departamento de Recursos em Informática Centro Federal de Educação Tecnológica de

Leia mais

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc.

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. MODELAGEM DE DADOS PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS Aula 1 Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord 1 Objetivos: Apresenta a diferença entre dado e informação e a importância

Leia mais

Manual Sistema MLBC. Manual do Sistema do Módulo Administrativo

Manual Sistema MLBC. Manual do Sistema do Módulo Administrativo Manual Sistema MLBC Manual do Sistema do Módulo Administrativo Este documento tem por objetivo descrever as principais funcionalidades do sistema administrador desenvolvido pela MLBC Comunicação Digital.

Leia mais

AP_ Conta Aplicativo para digitação e envio de contas médicas no padrão TISS

AP_ Conta Aplicativo para digitação e envio de contas médicas no padrão TISS AP_ Conta Aplicativo para digitação e envio de contas médicas no padrão TISS Manual de Instalação Tempro Software StavTISS Sumário 1. INTRODUÇÃO... 2 2. REQUISITOS DO SISTEMA... 3 3. INSTALAÇÃO... 4 4.

Leia mais

Projeto e Análise de Algoritmos Projeto de Algoritmos Introdução. Prof. Humberto Brandão humberto@dcc.ufmg.br

Projeto e Análise de Algoritmos Projeto de Algoritmos Introdução. Prof. Humberto Brandão humberto@dcc.ufmg.br Projeto e Análise de Algoritmos Projeto de Algoritmos Introdução Prof. Humberto Brandão humberto@dcc.ufmg.br aula disponível no site: http://www.bcc.unifal-mg.edu.br/~humberto/ Universidade Federal de

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos

Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Quando se projeta um sistema cuja utilização é destinada a ser feita em ambientes do mundo real, projeções devem ser feitas para que o sistema possa

Leia mais

Questionamento 3. Ano. Série. Nome do Aluno. Escola

Questionamento 3. Ano. Série. Nome do Aluno. Escola Questionamento 3 Pergunta 1: Conforme página 3 do TR existe a necessidade de cadastro em sistema de gestão documental informatizado, conforme requisitos abaixo listados: Ano Série Nome do Aluno Escola

Leia mais

Técnicas de Manutenção de Computadores

Técnicas de Manutenção de Computadores Técnicas de Manutenção de Computadores Professor: Luiz Claudio Ferreira de Souza Processadores É indispensável em qualquer computador, tem a função de gerenciamento, controlando todas as informações de

Leia mais

Programação Orientada a Objetos com PHP & MySQL Cookies e Sessões. Prof. MSc. Hugo Souza

Programação Orientada a Objetos com PHP & MySQL Cookies e Sessões. Prof. MSc. Hugo Souza Programação Orientada a Objetos com PHP & MySQL Cookies e Sessões Prof. MSc. Hugo Souza Se você precisar manter informações sobre seus usuários enquanto eles navegam pelo seu site, ou até quando eles saem

Leia mais

4 Avaliação Experimental

4 Avaliação Experimental 4 Avaliação Experimental Este capítulo apresenta uma avaliação experimental dos métodos e técnicas aplicados neste trabalho. Base para esta avaliação foi o protótipo descrito no capítulo anterior. Dentre

Leia mais

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING Uma aplicação da Análise de Pontos de Função Dimensionando projetos de Web- Enabling Índice INTRODUÇÃO...3 FRONTEIRA DA APLICAÇÃO E TIPO DE CONTAGEM...3 ESCOPO DA

Leia mais

4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes

4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes 4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes Neste capítulo é apresentado o desenvolvimento de um dispositivo analisador de redes e de elementos de redes, utilizando tecnologia FPGA. Conforme

Leia mais

Comparativo de desempenho do Pervasive PSQL v11

Comparativo de desempenho do Pervasive PSQL v11 Comparativo de desempenho do Pervasive PSQL v11 Um artigo Pervasive PSQL Setembro de 2010 Conteúdo Resumo executivo... 3 O impacto das novas arquiteturas de hardware nos aplicativos... 3 O projeto do Pervasive

Leia mais

ESTOQUE. Manual Estoque Atualizado em 29/06/2007 Pág. 1

ESTOQUE. Manual Estoque Atualizado em 29/06/2007 Pág. 1 MANUAL ESTOQUE Pág. 1 INTRODUÇÃO AO MÓDULO ESTOQUE Sua empresa seja de pequeno, médio, ou grande porte, precisa de um sistema que contemple as principais rotinas de controle de estoque. É para contornar

Leia mais

Sumário. 5COP096 Teoria da Computação Aula 8 Pesquisa em Memória Primária

Sumário. 5COP096 Teoria da Computação Aula 8 Pesquisa em Memória Primária 5COP096 Teoria da Computação Aula 8 Prof. Dr. Sylvio Barbon Junior Sylvio Barbon Jr barbon@uel.br 1 Sumário 1) Introdução à Pesquisa em Memória Primária 2) Pesquisa Sequencial 3) Pesquisa Binária 4) Árvore

Leia mais

Sistema Operacional Correção - Exercício de Revisão

Sistema Operacional Correção - Exercício de Revisão Prof. Kleber Rovai 1º TSI 22/03/2012 Sistema Operacional Correção - Exercício de Revisão 1. Como seria utilizar um computador sem um sistema operacional? Quais são suas duas principais funções? Não funcionaria.

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Massas Nodulares, Classificação de Padrões, Redes Multi- Layer Perceptron.

PALAVRAS-CHAVE: Massas Nodulares, Classificação de Padrões, Redes Multi- Layer Perceptron. 1024 UMA ABORDAGEM BASEADA EM REDES PERCEPTRON MULTICAMADAS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE MASSAS NODULARES EM IMAGENS MAMOGRÁFICAS Luan de Oliveira Moreira¹; Matheus Giovanni Pires² 1. Bolsista PROBIC, Graduando

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador>

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador> FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a ser desenvolvido

Leia mais

Sistemas Computacionais II Professor Frederico Sauer

Sistemas Computacionais II Professor Frederico Sauer Sistemas Computacionais II Professor Frederico Sauer Livro-texto: Introdução à Organização de Computadores 4ª edição Mário A. Monteiro Livros Técnicos e Científicos Editora. Atenção: Este material não

Leia mais

Formatos de Imagem PNG. Universidade Federal de Minas Gerais. Bruno Xavier da Silva. Guilherme de Castro Leite. Leonel Fonseca Ivo

Formatos de Imagem PNG. Universidade Federal de Minas Gerais. Bruno Xavier da Silva. Guilherme de Castro Leite. Leonel Fonseca Ivo Universidade Federal de Minas Gerais Formatos de Imagem PNG Bruno Xavier da Silva Guilherme de Castro Leite Leonel Fonseca Ivo Matheus Silva Vilela Rafael Avelar Alves Belém Belo Horizonte, 5 de maio de

Leia mais

O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital

O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital Tipos de GED: Document imaging Document management Document Imaging / Document Management O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital Mundo analógico Criação Revisão Processamento Arquivo Mundo digital

Leia mais

Fundamentos de Hardware

Fundamentos de Hardware Fundamentos de Hardware Curso Técnico em Informática SUMÁRIO PLACAS DE EXPANSÃO... 3 PLACAS DE VÍDEO... 3 Conectores de Vídeo... 4 PLACAS DE SOM... 6 Canais de Áudio... 7 Resolução das Placas de Som...

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Engenharia de Domínio baseada na Reengenharia de Sistemas Legados

Engenharia de Domínio baseada na Reengenharia de Sistemas Legados 1021 X Salão de Iniciação Científica PUCRS Engenharia de Domínio baseada na Reengenharia de Sistemas Legados Cássia Zottis¹, Profa. Dra. Ana Paula Terra Bacelo 1 (orientadora) 1 Faculdade de Informática,

Leia mais

QUESTINAMENTOS AO EDITAL DE CONCORRÊNCIA 01/2013

QUESTINAMENTOS AO EDITAL DE CONCORRÊNCIA 01/2013 QUESTINAMENTOS AO EDITAL DE CONCORRÊNCIA 01/2013 Prezados Senhores da comissão de licitação da UENF, seguem alguns questionamentos acerca do edital de concorrência 01/2013 para esclarecimentos: 1. ANEXO

Leia mais

SQL APOSTILA INTRODUÇÃO A LINGUAGEM SQL

SQL APOSTILA INTRODUÇÃO A LINGUAGEM SQL SQL APOSTILA INTRODUÇÃO Uma linguagem de consulta é a linguagem por meio da qual os usuários obtêm informações do banco de dados. Essas linguagens são, tipicamente, de nível mais alto que as linguagens

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA UFG

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA UFG IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA UFG Rosângela da Silva Nunes 1 Centros de Recursos Computacionais - CERCOMP Universidade Federal de Goiás UFG Campus II, UFG, 74000-000, Goiânia

Leia mais

Proposta de Implantação do Software MULTIACERVO no Arquivo do DEINFRA

Proposta de Implantação do Software MULTIACERVO no Arquivo do DEINFRA Proposta de Implantação do Software MULTIACERVO no Arquivo do DEINFRA Acadêmicos: CÁSSIA REGINA BATISTA - cassiareginabatista@grad.ufsc.br CLARISSA KELLERMANN clarissakel@gmail.com IVAN MÁRIO DA SILVEIRA

Leia mais

Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS)

Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS) Roteiro para a escrita do documento de Especificação de Requisitos de Software (ERS) Definição Geral: Disciplina de Compiladores Prof. Jorge Bidarra (UNIOESTE) A especificação de requisitos tem como objetivo

Leia mais

LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO Todos direitos reservados. Proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo mecânico, eletrônico, reprográfico, etc., sem a autorização, por escrito, do(s) autor(es) e da editora. LÓGICA DE

Leia mais

XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO

XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO XIII Encontro de Iniciação Científica IX Mostra de Pós-graduação 06 a 11 de outubro de 2008 BIODIVERSIDADE TECNOLOGIA DESENVOLVIMENTO EPE0147 UTILIZAÇÃO DA MINERAÇÃO DE DADOS EM UMA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Leia mais

Introdução a Banco de Dados Aula 03. Prof. Silvestri www.eduardosilvestri.com.br

Introdução a Banco de Dados Aula 03. Prof. Silvestri www.eduardosilvestri.com.br Introdução a Banco de Dados Aula 03 Prof. Silvestri www.eduardosilvestri.com.br Arquiteturas de Banco de Dados Arquiteturas de BD - Introdução Atualmente, devem-se considerar alguns aspectos relevantes

Leia mais

Banco de Dados I. Introdução. Fabricio Breve

Banco de Dados I. Introdução. Fabricio Breve Banco de Dados I Introdução Fabricio Breve Introdução SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados): coleção de dados interrelacionados e um conjunto de programas para acessar esses dados Coleção de dados

Leia mais

Tecnologia da Informação. Prof Odilon Zappe Jr

Tecnologia da Informação. Prof Odilon Zappe Jr Tecnologia da Informação Prof Odilon Zappe Jr Conceitos básicos de informática O que é informática? Informática pode ser considerada como significando informação automática, ou seja, a utilização de métodos

Leia mais