Características das Imagens obtidas com o Microscópio Óptico Composto (M.O.C.)
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- Nathalia Klettenberg de Barros
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1 Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti Características das Imagens obtidas com o Microscópio Óptico Composto (M.O.C.) Data de Entrega: Dia 2 de Fevereiro de 2010 Autor: Telmo Daniel Roseiro Rodrigues, Nº 25, Turma C, 10º Ano Como companheira laboratorial: Liliana Pereira Repolho, Nº 16, Turma C, 10º Ano 1
2 Sumário Analítico Nesta actividade prática laboratorial, fomos encarados com vários objectivos que à partida, deveríamos tentar alcançar. Na generalidade, pretendia-se apurar algumas características das imagens obtidas num Microscópio Óptico Composto (M.O.C.). Conhecendo todas as características deste instrumento ampliador, não foi difícil a sua utilização, por conseguinte, a realização da actividade prática laboratorial não ofereceu um grande nível de dificuldade, Conseguimos obter sucesso em todos os procedimentos, uma vez que, não se tratando de questões que envolvem complexidade, o trabalho laboratorial foi desempenhado como previsto. Objectivo Como já referido, a presente actividade prática laboratorial destinava-se a realizar uma pequena introdução à observação de materiais no Microscópio Óptico Composto (M.O.C.), sendo que, neste caso, foram realizadas observações bastante simples, uma vez que o principal objectivo da actividade prática era conhecer algumas características das imagens obtidas com o Microscópio. Tínhamos de realizar um conjunto de três procedimentos, que nos permitiam saber mais acerca deste tema. No 1º Procedimento, pretendíamos provar que a imagem obtida em microscopia óptica é duplamente invertida. No 2º Procedimento, tivemos como objectivo determinar a profundidade do campo microscópico. Já no 3º Procedimento, tivemos de determinar o diâmetro real do campo observado, com a ajuda do papel milimétrico. Fundamentos Teóricos da Pesquisa Para a realização da presente actividade prática laboratorial, o Microscópio Óptico Composto é um instrumento essencial. Por conseguinte, dado que se lhe atribui uma grande importância, é necessário saber a constituição do microscópio assim como as principais funções dos seus constituintes. Assim, o M.O.C. é constituído por: um suporte, ao qual se dá o nome de base ou pé ; uma peça fixa à base, na qual estão aplicados os outros elementos, que chamamos de coluna, e um suporte da preparação, que se chama platina, no qual existe um orifício, que serve de passagem aos raios luminosos, chamado janela da platina Imagem 1 Microscópio Óptico Composto e os seus Constituintes 2
3 O Microscópio possui ainda um Tubo (ou Canhão), Revólver (ou Porta-Objectivas), o Parafuso Macrométrico (que permite um movimento de grande amplitude da platina) e o Parafuso Micrométrico (que permite movimentos de pequena amplitude da platina). Esta parte constitui a parte Mecânica do M.O.C. No entanto, existe ainda uma parte (Parte Óptica), que é constituída pelo Sistema de Iluminação (espelho móvel em todas as direcções, que recebe luz e a envia para o condensador), o Condensador (que concentra os raios emitidos pela fonte luminosa, neste caso a luz solar, fazendo-os incidir na preparação), e as Objectivas (sistema de lentes que projecta a imagem ampliada do objecto em direcção à ocular. Procedimento Material Biológico: Água Material Observado: Fragmento de texto impresso (Letra P) Fragmento de papel milimétrico (com 8 mm) Dois fios de cores diferentes (Vermelho e Azul) Material Laboratorial: Microscópio Óptico Composto (M.O.C.) Tesoura Conta-gotas Pinça Lápis Borracha Lâmina Lamela Papel Vidro de Relógio 1º Procedimento: Com uma tesoura recortámos de uma folha de jornal um fragmento que continha a letra P. Tínhamos a oportunidade também de escolher outras letras, por exemplo F, G, J ou R. Colocámos esse fragmento sobre a lâmina, e em cima dele, uma gota de água, com a ajuda do conta-gotas, para que a montagem fosse mais fácil de realizar. Cobrimos o fragmento com a lamela, primeira fazendo um ângulo de 45º, e depois, baixando a lamela vagarosamente, até que esta estivesse a cobrir o fragmento de jornal, que continha a letra P. Desenhámos o esquema da lâmina, com a lamela e o fragmento de jornal. Posteriormente, colocámos a lâmina na platina, de modo a que se procedesse à sua observação microscópica. Utilizámos, primeiramente, uma objectiva de poder ampliador 5x. Realizámos o esquema do que observámos na ocular do microscópio. Dado que a ocular possuía um poder ampliador de 10x, a ampliação total foi de 50x. Em seguida, utilizámos as objectivas de ampliação 10x e 40x, sendo a sua ampliação total de 100x e 400x, respectivamente. 3
4 2º Procedimento: Colocámos dois fios cruzados, um de cor azul e outro de cor vermelha (cruzados um sobre o outro), sobre uma lâmina. Sobre os fios e a lâmina, colocámos a lamela, não antes sem fazer cair uma gota de água sobre os fios, com a ajuda do conta-gotas, de modo a que a sua observação microscópica fosse facilitada. Focámos a objectiva de menor ampliação, e observámos a zona onde os fios se cruzavam. Posteriormente, com a utilização da objectiva de ampliação intermédia, visualizamos igualmente a zona de cruzamento dos fios. Comparámos essa observação com a observação que havíamos realizado anteriormente. Esquematizámos depois o que observámos em todas as ampliações que utilizámos. 3º Procedimento: Cortámos, com a ajuda da tesoura, um pequeno quadrado de papel milimétrico, com 8 mm de lado. Colocámos o quadrado de papel milimétrico no vidro de relógio, de modo a que fosse possível colocar uma gota de água em cima do mesmo. Com a pinça, colocámos o papel humedecido na lâmina (com a quadrícula virada para cima), e cobrimos assim com a lamela, utilizando a técnica já anteriormente referida (primariamente, fazer um ângulo de 45º, e posteriormente, deixar cair a lamela, de maneira a que esta pousasse completamente na lâmina). Observámos a preparação ao microscópio com a objectiva de menor ampliação. Colocámos a preparação na platina, de modo a que uma das linhas da quadrícula coincidisse com o diâmetro do campo. Efectuamos a leitura, tomando como unidade uma quadrícula. Depois de esquematizarmos aquilo que observámos, repetimos os últimos passos, mas desta vez com as objectivas de ampliação intermédia e de maior ampliação (10x e 40x, respectivamente) Resultados As seguintes imagens mostram os resultados obtidos na execução dos Procedimentos, 1, 2 e 3, respectivamente. Nota: As seguintes imagens não estão à escala, sendo apenas uma interpretação dos resultados obtidos através da observação microscópica. Figura 2 Determinação do diâmetro do campo de observação, com ampliação de 50x. (Procedimento 3) 4
5 Figura 3 Determinação do diâmetro do campo de observação, com ampliação de 100x. (Procedimento 3) Figura 4 Tentativa de determinação do diâmetro do campo de observação, com ampliação de 400x. (Procedimento 3) Figura 5 Zona de cruzamento de fios vermelho e azul, com ampliação de 50x. (Procedimento 2) Figura 6 Zona de cruzamento de fios vermelho e azul, com ampliação de 100x. (Procedimento 2) 5
6 Figura 7 Esquema da preparação aquosa, que inclui a lâmina, a lamela, e o fragmento de folha impressa. (Procedimento 1) Figura 8 Visualização da letra P, duplamente invertida, com ampliação de 50x. Discussão No 1º Procedimento, dado que se pretendia comprovar que em microscopia óptica é duplamente invertida, utilizámos um fragmento de uma letra que não contivesse eixos de simetria. Essa letra foi o P. Para comprovar isso, elaborámos a preparação aquosa, de modo a que o fragmento estivesse numa posição na qual a sua visualização seria possível, não ao microscópio, mas sim para os alunos. Quando colocámos a lâmina na platina, deparámos que a imagem era efectivamente duplamente invertida, uma vez que a parte superior da letra passa para a parte inferior, e a parte esquerda da letra passa para a direita, aquando da sua visualização microscópica. No 2º Procedimento, pretendíamos determinar a profundidade do campo microscópico. Por conseguinte, utilizámos para a actividade, dois fios cruzados de cores diferentes (vermelho e azul), em que o vermelho passava por cima do azul. Quando utilizámos a objectiva de menor ampliação (5x), tivemos a oportunidade de focar com sucesso os dois fios, ajustando o parafuso micrométrico. No entanto, quando utilizámos a objectiva de ampliação intermédia (10x), já não nos foi possível focar os dois fios, uma vez que eles se encontravam em planos diferentes. A ampliação não é feita no mesmo plano de focagem, por isso, o fio que aparece mais afastado (azul) aparece desfocado. No 3º Procedimento, pretendíamos determinar o diâmetro real do campo observado. Contámos, para isso, com a ajuda do papel milimétrico. Começámos por utilizar a objectiva de poder de ampliação 5x. O total de ampliação era assim, 50x, uma vez que a ocular possuía poder de ampliação 10x. Tivemos oportunidade de verificar que, com esta ampliação, o diâmetro do campo era de 2,3 mm, aproximadamente. 6
7 Já com a objectiva de ampliação intermédia (10x), com ampliação total de 100x, comprovamos que o diâmetro do campo era de 1,3 mm, aproximadamente. Por fim, utilizámos uma ampliação de 400x (40x de objectiva e 10x de ocular), no entanto não nos foi possível visualizar qualquer quadrícula completa. Por consequência, não foi possível determinar o diâmetro do campo nestas circunstâncias. Conclusão Nesta actividade prática, foi possível conhecer características das imagens obtidas por microscopia óptica. Podemos agora dizer qual o diâmetro do campo de observação quando utilizamos objectivas de poderes de ampliação 5x, 10x e 40x. Para isso, a ajuda do papel milimétrico foi sem dúvida fundamental. É possível saber agora que, dois materiais que se encontrem em diferentes planos de observação, não podem estar focados ao mesmo tempo. Por fim, tivemos oportunidade de observar que uma imagem, aquando da sua observação microscópica, é duplamente invertida. O movimento da imagem é oposto ao movimento exercido sobre o objecto. Figura 9 Ampliação da imagem pelo Microscópio A imagem fornecida pelo microscópio óptico composto é ampliada, invertida e virtual. O sistema de objectivas fornece uma imagem ampliada, invertida e real. A ocular actua sobre a imagem obtida pela objectiva, fornecendo uma imagem ampliada, direita e virtual. Referências Protocolo da actividade prática laboratorial fornecido pelo professor da disciplina. Como redigir a bibliografia de um trabalho, website: Normas de Elaboração de Relatórios, website: Características das imagens obtidas por microscopia, website: Anexos Em anexo (no final do relatório) encontra-se um conjunto de duas folhas, que constituem os apontamentos realizados sobre a actividade prática. 7
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