MICROSCOPIA ÓTICA 1 INTRODUÇÃO 2 OS MICROSCÓPIOS ÓPTICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MICROSCOPIA ÓTICA 1 INTRODUÇÃO 2 OS MICROSCÓPIOS ÓPTICOS"

Transcrição

1 MICROSCOPIA ÓTICA 1 INTRODUÇÃO A observação das estruturas encontradas na natureza utilizando microscopia ótica, como uma extensão natural da observação a olho nu, representou papel importante no surgimento das ciências da natureza, tanto das ciências biológicas, como a histologia, anatomia, etc. assim como em mineralogia, petrografia, gênese de rochas, etc. e continua uma técnica importante hoje em inúmeras áreas da ciência, complementada pelas técnicas de microscopia eletrônica. A partir de 1863, quando Sorby apresentou à Royal Society suas observações sobre as estruturas dos aços, a observação dos materiais por microscopia ótica esteve sempre presente no centro do conjunto das tecnologias e de campos da ciência que viriam a se aglutinar no que é hoje conhecido como Ciência e Engenharia dos Materiais. 2 OS MICROSCÓPIOS ÓPTICOS O tipo mais simples de microscópio é uma lente de aumento, que permite a observação de estruturas com diversas vezes de aumento; é muito utilizado para a observação de grãos e minérios, de superfícies de fratura de metais, de amostras de fibras têxteis, papel e outros produtos da indústria química e metalúrgica. Os microscópios compostos já são instrumentos mais poderosos, que permitem desde a observação com aumentos de algumas dezenas de vezes até um máximo de 1500 a 2000 vezes, o limite da observação com luz visível. O microscópio composto tem basicamente dois conjuntos de lentes, a ocular ( que fica próximo ao olho do observador, ou do dispositivo fotográfico) e a objetiva ( que fica perto do objeto a ser examinado). Unindo os dois conjuntos de lente fica um tubo ótico com comprimento ótico padronizado, geralmente com 160 mm. Na prática os microscópios modernos tem um grande número de outros elementos óticos incorporados ao caminho da luz dentro do tubo, como filtros, analisadores, prismas, espelhos, lentes Zoom, etc. A Figura 1 mostra o esquema de um microscópio moderno, indicando os diversos elementos. Os primeiros microscópios desenvolvidos para Biologia e Petrografia usavam ( e usam ainda nestes campos do conhecimento) uma iluminação por luz transmitida. Assim a luz gerada por uma fonte (lâmpada + espelho parabólico, em geral) é colimada por lentes 1

2 condensadoras e passa através de aberturas variáveis, chamadas diafragmas, por filtros e depois, na microscopia por luz transmitida, atravessa a amostra que nestes casos deve ser preparada como uma lâmina fina o suficiente e de faces paralelas, para que seja transparente. Figura 1: Microscópio de Luz transmitida com seus principais elementos indicados Para a observação de metais, porém, este esquema não foi possível de ser utilizado. Os elétrons da camada condutora dos metais interagem fortemente com os fótons, tornando estas amostras pouquíssimo transparentes. Por este motivo foi desenvolvido um tipo de microscópio em que a iluminação é por meio de luz refletida, seja iluminação oblíqua com sistemas de iluminação independentes do microscópio ou, nos microscópios mais sofisticados, através de um sistema de iluminação pelo próprio tubo e objetiva do microscópio, usando engenhosos sistemas de espelhos, prismas e vidros semi-espelhados que deixam passar a luz em uma direção e a refletem na outra. A Figura 2 mostra o esquema de um microscópio de luz refletida. 2

3 Luz com incidência perpendicular à amostra Figura 2: Esquema de um microscópio de Luz transmitida. No detalhe à direita vê-se a prensa usada para alinhar as amostras usando massa plástica Cada sistema de lentes produz um determinado aumento. As objetivas são descritas pela sua distância de trabalho f, ou distancia focal, a distância do objeto até a lente correspondente ao foco e seu aumento é dado pela expressão M = t/f onde t é o comprimento do tubo ótico e também pela sua abertura numérica NA. A NA é obtida a partir do angulo 2θ, o ângulo máximo em que a luz é coletada pela objetiva quando a distancia até o objeto é f, através da fórmula NA = n senθ, onde n é o índice de difração do meio, que é 1 para o caso do ar. Um truque muito utilizado para conseguir trabalhar com grandes aumentos e alta resolução é colocar entre o objeto e a objetiva um outro meio, em geral um óleo com índice de refração n maior do que o ar, tipicamente 1,4. A Figura 3 mostra esquematicamente a relação entre o aumento e a NA de uma lente objetiva. Limite de resolução é a capacidade da objetiva de separar detalhes individuais que estão em posições adjacentes no objeto; corresponde à menor distância entre dois detalhes que pode ser distinguida na imagem ou seja, que pode ser resolvida. 3

4 Figura 3: Esquema das lentes objetivas O poder de resolução é a recíproca do limite de resolução e é expresso em número de linhas resolvidas por milímetro. Pode-se demonstrar usando as leis da ótica que o limite de resolução LR = Kλ / 2NA onde K é uma constante que pode chegar a 1,22 com o uso de um condensador adequado e λ é o comprimento de onda da luz utilizada para iluminar a amostra. Quando uma lente está focada em um dado plano do objeto, pontos que estão um pouco acima e um pouco abaixo deste plano podem ainda ser vistos com um foco aceitável. Profundidade de foco então, é outro conceito importante, que corresponde à distancia através da qual o plano da imagem pode ser movido sem que a imagem perca a nitidez. Em outras palavras profundidade de foco é a diferença entre a máxima e a mínima distância no objeto que podem ser observados com determinada lente. Campo-de-visão de uma lente é uma outra grandeza importante, que descreve o tamanho da área que é enxergada pela lente. Nos microscópios modernos as lentes são projetadas para ter um campo-de-visão compatível com o ângulo de visão máximo que o olho humano acomoda, que é de cerca de 50º. 4

5 O aumento total do microscópio é obtido multiplicando o aumento da objetiva pelo da ocular e ainda multiplicando por eventuais aumentos introduzidos por outros sistemas de lentes introduzidos no tubo, como sistemas Zoom. A maioria dos microscópios tem diversas lentes objetivas colocadas em um porta-objetivas de tipo revolver, permitindo a troca rápida do aumento. Do outro lado do tubo a maioria dos microscópios tem um sistema binocular, com uma ocular para cada olho, ajustavel para as distâncias interpupilares dos observadores, que costumam variar entre ~50 e ~80 mm para os seres humanos. Para adaptação de câmaras fotográficas, câmaras digitais CCD ou câmaras de vídeo, alguns microscópios apresentam um sistema trínocular, com uma terceira ocular vertical ou horizontal. As amostras ficam montadas sobre uma placa chamada de platina, sobre um portaamostra, também chamado de charriot. Geralmente o porta-amostra tem vários sistemas de cremalheiras (coroa e pinhão) para movimentar a amostra; dois nas direções X e Y e muitas vezes um outro para rodar a amostra (platina giratória) nos microscópios que utilizam analisadores de luz polarizada. O conjunto do porta-amostra, platina e parte do sistema de iluminação nos microscópios de luz transmitida, movimenta-se na direção Z paralela ao tubo ótico, através de outros dois sistemas de cremalheiras, que correspondem ao foco grosso e ao foco fino. A Lupa estereoscópica (Figura 4) é um tipo de microscópio utilizada para a observação de amostras com grandes relevos, como grãos, partículas ou superfícies de fratura. Como o nome (estereoscópica) diz, ela é formada por dois sistemas óticos independentes, dois tubos, objetivas e oculares, o que permite ver imagens tridimensionais de objetos com relevo. As Lupas estereoscópicas podem ser de luz transmitida ou luz refletida. Em alguns casos elas permitem que sejam feitas pares de fotografias do mesmo objeto, usando os dois tubos, obtendo-se um par estereoscópico de imagens, que observado com um dispositivo que os separa permite que cada foto seja vista com um olho formando uma imagem tridimensional graças ao efeito da paralaxe entre as duas imagens. 5

6 Figura 4: Lupas estereoscópicas com iluminação incidente e transmitida Além das técnicas comuns de iluminação, freqüentemente se usa em microscopia as propriedades da luz polarizada para obter efeitos especiais e mesmo para identificar fases. A ondas eletromagnéticas em um feixe de luz convencional vibram em todas as direções; pode-se tratar este feixe de luz de forma que algumas direções de vibração sejam eliminadas ou rodadas de tal forma que as vibrações ocorram em um plano só (luz com polarização plana) ou em duas direções (luz com polarização elíptica). Quando a luz convencional atravessa um cristal com simetria cúbica ou materiais não cristalinos como o vidro ela mantém suas propriedades. Mas quando atravessa um cristal anisotrópico (não cúbico) em uma direção que não seja um eixo ótico deste cristal, são gerados dois feixes de luz, que caminham por dois caminhos diferentes. Isto é devido ao fenômeno da refração dupla, ou birefringência, conseqüência dos coeficientes de refração destes cristais serem diferentes em diferentes direções do cristal. Este efeito pode ser utilizado para criar um feixe de luz com polarização plana, isolando um dos feixes. Antigamente os filtros polarizadores ou polares eram feitos com um prisma duplo do cristal calcita, que tem a propriedade de ser bi- 6

7 refringente, um arranjo chamado de Nicol em homenagem ao físico italiano que inventou este polarizador. Hoje em dia são produzidos filtros polarizadores muito mais baratos através do uso de filmes de polímeros anisotrópicos. Estes filmes são utilizados também em fotografia, em óculos escuros ou em monitores de computador para filtrar os reflexos e os feixes secundários de luz. Em um microscópio polarizador existem pelo menos dois filtros polarizadores, um (polarizador) no percurso do feixe de luz antes de atingir o objeto e o segundo (analisador) no tubo entre a objetiva e a ocular. Pelo menos um destes filtros, de preferencia os dois, podem ser girados de forma controlada; em muitos casos a amostra também pode ser rodada (platina giratória). Se olharmos através do microscópio polarizador sem nenhum objeto no porta amostra e girarmos um dos filtros veremos que a luz é extinta duas vezes em uma volta completa; isto acontece quando os planos de vibração dos polarizadores estão perpendiculares entre si. Se observarmos um cristal bi-refringente por microscopia de luz transmitida, com os polarizadores cruzados e rodarmos o cristal verificaremos que ocorre quatro eventos de extinção da luz, a 45 º cada uma, correspondentes às posições em que os planos de polarização do cristal ficam paralelos aos dos filtros polarizadores. Quando usamos luz branca, com um espectro de freqüências, o cristal bi-refringente vai aparecer colorido, com as cores variando à medida que o cristal é rodado. Este fenômeno é devido á interferência entre os dois feixes de luz gerados pela bi-refringencia. Outro fenômeno interessante é o pleocroismo, onde na observação sem o filtro analisador a cor do cristal varia continuamente de claro para escuro com a rotação; o caso extremo é o fenômeno do dicroismo, quando um dos feixes de luz refratados desaparece completamente. A principal aplicação destes fenômenos é na microscopia de luz transmitida, na caracterização de lâminas finas de minerais, cerâmicas e mais recentemente de polímeros. 7

8 Figura 5: Micrografia Ótica de Transmissão com Luz Polarizada de Si 3 N 4 As Figuras 5 e 6 mostram respectivamente reproduções de e de esferulitos (nódulos cristalinos ) de polipropileno em filmes finos, em ambos os casos a imagem foi obtida com os filtros polarizadores cruzados e o contraste é devido à bi-refringencia dos cristais. Figura 6: Filme de polietileno cristalino; esferulitos revelados pelos polarizadores cruzados Na microscopia por luz refletida, a observação de superfícies polidas de metais, ligas e cerâmicas com estrutura cristalina anisotrópica (não cúbica), utilizando polarizadores cruzados, produz contraste entre grãos com diferentes orientações no espaço e mostra claramente maclas, defeitos de empilhamento, bandas de deformação e orientações 8

9 preferenciais (texturas), geralmente impossíveis de serem vistas com iluminação convencvional. Para isto é necessário obter uma superfície sem riscos, pites de corrosão ou deformação superficial, o que as vezes exige técnicas especiais de preparação como o polimento eletrolítico dos metais dúcteis. Metais cúbicos, com estrutura isotrópica, também podem ser observados com luz polarizada desde que seja possível crescer um filme de óxido ou precipitados epitaxiais (coerente com o substrato) em sua superfície. A técnica é muito útil ainda para caracterizar inclusões não metálicas transparentes sob luz convencional; nestes casos muitas vezes com polarizadores cruzados aparecem cores características, anéis concêntricos escuros e claros ou cruzes de malta que permitem a identificação das fases. Uma outra técnica importante na microscopia de luz refletida é campo escuro, que permite através da iluminação oblíqua (obtida colocando um obstáculo no centro do feixe de luz) obter um contraste brilhante em regiões que apresentam uma pequena inclinação em relação à superfície, como as valetas formadas nos contornos de grão pelo ataque metalográfico. Existem ainda técnicas baseadas na interferência da luz entre dois feixes, úteis para a observação qualitativa ou quantitativa de pequenos relevos na superfície da amostra; as mais importantes são o contraste de interferência, que usando múltiplos feixes provoca o aparecimento de franjas de interferência que montam um mapa do relevo da amostra e o contraste de interferência ou interferência Nomarski, que usa luz polarizada e uma objetiva especial que tem um prima duplo de quartzo (prisma Wollaston) para produzir contraste de cor e de luminosidade entre estruturas e também para revelar pequenos relevos, como os produzidos por deformação plástica na superfície polida dos metais. 9

10 3 MICROSCOPIA QUANTITATIVA Em todos os ramos das ciências e tecnologias que usam microscopia ótica desenvolveram-se técnicas para a realização de medidas quantitativas. Estas técnicas envolvem alguns problemas interessantes de estatística e principalmente alguns raciocínios de topologia, para obter informações sobre a estrutura no volume do material a partir de medidas feitas em observação de projeções em lâminas finas ou mais freqüentemente, de superfícies opacas polidas. Ao conjunto de problemas científicos envolvidos na microscopia quantitativa chama-se estereologia. Em cada campo do conhecimento desenvolveram-se terminologias específicas; aqui será utilizada a terminologia adotada por Underwood (4), utilizada em metalografia quantitativa, normalizada pelas normas ASTM. As medidas básicas que são feitas em microscopia em geral envolvem a sobreposição sobre a estrutura de um conjunto de pontos, linhas ou figuras geométricas ou áreas, que são usadas para realizar medidas ou contagens de aspectos morfológicos. Assim é possível sobrepor um conjunto de pontos que estão ao acaso em relação à ordem da microestrutura e realizar contagens da fração de pontos que caiu sobre uma determinada estrutura em relação ao total de pontos ( P P ). De forma análoga podese superpor linhas teste de comprimento conhecido sobre a estrutura e medir a fração do comprimento da linha teste que estão sobre determinada estrutura ( L L ) ou o número de intersecções da linha teste com alguma estrutura (N L ); pode-se ainda medir a fração de área de uma dada fase ( A A ) ou o número de partículas ou grãos por unidade de área (P A ). A partir desta medidas são reconstituídas as grandezas por volumétricas, como tamanho médio de grão, número de partículas ou inclusões por unidade de volume fração volumétrica de fases, comprimento de defeitos lineares ( discordâncias) por unidade de volume, etc. A Tabela I ilustra os principais grandezas medidas e/ou calculadas a partir de outras medidas. Como o assunto é vasto, serão abordados a seguir apenas dois problemas muito comuns em metalografia, a medida de fração volumétrica e a medida do tamanho de grão. Recomenda-se a quem quiser se aprofundar o livro Técnicas de Análise Microestrutural, de A. F. Padilha e F. Ambrósio, páginas 113 a

11 11

12 3.1 Medidas de fração volumétrica Para determinar a fração volumétrica ou as proporções em volume entre fases existem diversas medidas possíveis de serem realizadas em uma secção polida. A Estereologia mostra que a fração de área entre fases em uma secção polida A A é idêntica à fração em volume V V, desde que as fases estejam distribuídas ao acaso. Aplicando-se linhas teste ao acaso sobre a superfície da amostra, a fração do comprimento das linhas teste L L que cai sobre a fase será igual à A A e a V V. Da mesma forma, se colocarmos pontos ao acaso sobre a superfície, a fração de pontos que cai sobre a fase P P é igual a A A e V V. Assim, o método mais empregado para medir fração volumétrica de uma fase é a contagem de pontos. Para isto se usa um reticulado sobre as micrografias, ou na ocular do microscópio, com um certo número P T de pontos. Conta-se então o número de pontos que caem sobre uma determinada fase no plano de polimento. O número de pontos P que caem sobre a fase, dividido pelo número total de pontos P/P T é a fração de pontos, P P. Este procedimento, repetido para diferentes campos da amostra até obter uma média e um desvio padrão previamente definidos por cálculos estatísticos para um dado grau de confiança, permite obter um valor de P P igual à fração volumétrica V V. A Figura 7 ilustra o procedimento. 3.2 Medidas de Tamanho de Grão Um contorno de grão é a superfície divisória entre dois cristais adjacentes de orientações cristalográficas diversas. Os contornos de grãos existentes em materiais policristalino podem ser revelados por ataque químico, eletro-químico e térmico. Outra maneira de se visualizar um contorno de grão é atacando-se as superfícies dos grãos da amostra policristalina. Os contornos de grão aparecerão indiretamente como a junção entre dois grãos de coloração diferente como esquematizado na figura 8a. Os grãos individuais são claramente identificáveis pois as superfícies de cada um dos grãos reflete a luz incidente de maneira diferente, como esquematizado na figura 8.b. 12

13 Figura 8a: Aço inoxidável austenítico com maclas de recozimento 100 X. Figura 8b: Esquema ilustrando os diferentes ângulos de reflexão da luz incidente, em cada um dos grãos de uma amostra policristalina. Vários métodos tem sido utilizados para medir tamanho ou diâmetro de grãos em amostras policristalinas. Na verdade as formas dos grãos são em geral irregulares, o que faz com que a definição de diâmetro de grão seja arbitrária e dependente de hipóteses simplificadoras sobre a geometria dos grãos. Felizmente é possível obter uma medida que embora não seja exatamente o diâmetro, correlaciona-se muito bem com as propriedades dos materiais. Este parâmetro, de muito maior generalidade e independente de qualquer hipótese, é válido para qualquer estrutura granular que preencha o espaço, independentemente da forma, do tamanho e da posição dos grãos. Este "diâmetro" é o comprimento de interseção médio L 3 obtido de medidas do número de intersecções L 2 de uma linha teste de comprimento conhecido com os contornos de grão, no plano de polimento. Para grande número de medidas ao acaso a média dos valores da intercecção torna-se o valor real, tridimensional L 3. Para grãos que preenchem o espaço o comprimento de interseção médio é definido como: L 3 = 1/N L = L T /P*M onde, L T é igual ao comprimento total de linha teste, M é o aumento, P o número de interseções de contornos de grão com a linha teste e portanto N L - número de interseções por comprimento de linha teste, como na Figura 9. 13

14 Figura 7: Contornos de grão e linha teste usada para contar número de intersecções L 2 Fisicamente L 3 corresponde ao livre caminho médio, ou seja à distância média entre dois contornos de grão em toda a amostra. Um outro método de medida popular é tamanho de grão ASTM, N: N = (log. n/log. 2) + 1,000 onde, n é o número de grãos por polegada quadrada com 100 X de aumento. Normalmente, para se obter o tamanho de grão ASTM é necessário contar-se um mínimo de 50 grãos em três áreas diferentes, e este valor deve ser convertido para número de grãos por polegadas quadrada e para um aumento de 100 X. Existe uma relação entre N, o tamanho de grão ASTM e o L 3, o livre intercepto médio dado em centimetros: N = -10,0 6,64 log L 3 14

15 4 APLICAÇÕES Na Caracterização de Matérias Primas Minerais, as principais aplicações da Microscopia Ótica são: Identificação de fases minerais; Quantificação de fases minerais; Composição de fases minerais; Formas de intercrescimento e associações minerais Na Caracterização de Materiais de Engenharia, as principais aplicações da Microscopia Ótica são: Controle de qualidade através do controle de parâmetros estruturais Medida das quantidades e distribuição de fases em metais e cerâmicas Medida dos tamanhos de grão dos materiais policristalinos Medida da espessura de camadas depositadas, modificadas ou tratadas Identificação de materiais e de seu processo de fabricação Caracterização dos reforços e cargas minerais em materiais compósitos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Haines, R. Optical Microscopy of Materials, International Textbook Company, Glasgow, Está disponível na Biblioteca PMT da EPUSP Bradbury, S. An Introduction to the Optical Microscope, Royal Microscopy Society, microscopy Handbooks 01, Oxford Science Publications1989. Esté disponível na Biblioteca da Geociências. Van der Voort, G. Optical Microscopy, verbete em Metals Handbook Vol. 9, (th edition, American Society for Metals, Pg 71, disponível na Biblioteca PMT-EPUSP 15

16 Underwood, E.E., Quantitative Metallography, verbete em Metals Handbook Vol. 9, (th edition, American Society for Metals, Pg 123, disponível na Biblioteca PMT- EPUSP Padilha, A.F. e Ambrósio Filho F., Técnicas de Caracterização em Ciência dos Materias, Editora Hemus, Disponível na Biblioteca PMT-EPUSP Colpaert, H. Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns, Edgard Blucher, São Paulo, 2º ed Disponível na Biblioteca PMT-EPUSP Tschiptschin, A.P., Goldenstein, H., Sinatora, A. Metalografia dos Aços. ABM Disponível na Biblioteca PMT-EPUSP EXERCÍCIOS 1. Explique como é possível observar os contornos de grão na secção polida de um metal 100% denso, usando microscopia ótica. 2. Utilizando microscopia ótica somente é possível observar grãos de diâmetro maiores do que aproximadamente 1µm (10-6 m). Que fenômeno físico é responsável por esta limitação? 3. Polímeros cristalizados apresentam acentuado dicroismo, ao passo que polímeros amorfos são isotrópicos. Explique como este fato pode ser usado para observar a cristalização de polímeros ao microscópio. 4. Que tipo de microscópio ótico você usaria para: a) caracterizar se o pó recolhido na bateia de um garimpeiro contém ouro b) observar a superfície de fratura de uma peça quebrada de automóvel c) Medir o tamanho de grão de uma chapa de aço d) Medir a fração volumétrica de quartzo, feldspato e mica em um granito decorativo 16

OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma.

OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO ÓPTICA REFLEXÃO E REFRAÇÃO OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TÉCNICAS DE ANÁLISE

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TÉCNICAS DE ANÁLISE UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TÉCNICAS DE ANÁLISE CMA CIÊNCIA DOS MATERIAIS 2º Semestre de 2014 Prof. Júlio César Giubilei

Leia mais

Formas regulares e simétricas assim como a ordenação das partículas que os formam. Cristalografia e Difração em Raio X - Michele Oliveira

Formas regulares e simétricas assim como a ordenação das partículas que os formam. Cristalografia e Difração em Raio X - Michele Oliveira Formas regulares e simétricas assim como a ordenação das partículas que os formam. Cristalografia e Difração em Raio X - Michele Oliveira 2 Cristais são arranjos atômicos ou moleculares cuja estrutura

Leia mais

Microscopia Eletrônica na Engenharia

Microscopia Eletrônica na Engenharia Microscopia Eletrônica na Engenharia 1. INTRODUÇÃO Diego Augusto de Sá policristalino de material opticamente anisotrópico é analisado sob luz polarizada, cada grão do material aparece com uma Este trabalho

Leia mais

Formação de imagens por superfícies esféricas

Formação de imagens por superfícies esféricas UNIVESIDADE FEDEAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPATAMENTO DE FÍSICA Laboratório de Física Geral IV Formação de imagens por superfícies esféricas.. Objetivos:. Primeira parte: Espelho Côncavo

Leia mais

30 cm, determine o raio da esfera.

30 cm, determine o raio da esfera. 1. (Ufes 015) Enche-se uma fina esfera, feita de vidro transparente, com um líquido, até completar-se exatamente a metade de seu volume. O resto do volume da esfera contém ar (índice de refração n 1).

Leia mais

Oficina de fotografia e tratamento de imagem. Facilitadora: Camila Silva Aula: 05

Oficina de fotografia e tratamento de imagem. Facilitadora: Camila Silva Aula: 05 Oficina de fotografia e tratamento de imagem Facilitadora: Camila Silva Aula: 05 Objetivas É uma lente óptica ou conjunto de lentes usada em conjunto com um corpo de câmera e um mecanismo para reproduzir

Leia mais

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação LENTES E ESPELHOS INTRODUÇÃO A luz é uma onda eletromagnética e interage com a matéria por meio de seus campos elétrico e magnético. Nessa interação, podem ocorrer alterações na velocidade, na direção

Leia mais

Cor e frequência. Frequência ( ) Comprimento de onda ( )

Cor e frequência. Frequência ( ) Comprimento de onda ( ) Aula Óptica Luz visível A luz que percebemos tem como característica sua freqüência que vai da faixa de 4.10 14 Hz ( vermelho) até 8.10 14 Hz (violeta). Esta faixa é a de maior emissão do Sol, por isso

Leia mais

EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO

EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO EXPERIMENTO N o 6 LENTES CONVERGENTES INTRODUÇÃO Ao incidir em uma lente convergente, um feixe paralelo de luz, depois de passar pela lente, é concentrado em um ponto denominado foco (representado por

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI

ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA PREGOLINI ÓPTICA GEOMÉTRICA É a parte da Física que estuda os fenômenos relacionados com a luz e sua interação com meios materiais quando as dimensões destes meios é muito maior que o

Leia mais

UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA

UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA 4.1. INTRODUÇÃO Em geral, todos os metais, grande parte dos cerâmicos e certos polímeros cristalizam-se quando se solidificam. Os átomos se arranjam em uma estrutura tridimensional

Leia mais

Entendendo o Astigmatismo. Introdução. Lentes especiais sem astigmatismo MAS450/854. 9 de março de 2003

Entendendo o Astigmatismo. Introdução. Lentes especiais sem astigmatismo MAS450/854. 9 de março de 2003 Entendendo o Astigmatismo MAS450/854 Primavera 2003 9 de março de 2003 Introdução Lentes especiais sem astigmatismo Lentes cilíndricas cruzadas com astigmatismo o Foco horizontal o Foco vertical o Plano

Leia mais

Laboratório Virtual Kit Óptico

Laboratório Virtual Kit Óptico Laboratório Virtual Kit Óptico Reflexão A luz nem sempre se propaga indefinidamente em linha reta: em algumas situações eles podem se quebrar, como acontece quando um espelho é colocado em seu caminho.

Leia mais

3B SCIENTIFIC PHYSICS

3B SCIENTIFIC PHYSICS 3B SCIENTIFIC PHYSICS Kit de ótica laser de demonstração U17300 e kit complementar Manual de instruções 1/05 ALF Índice de conteúdo Página Exp - N Experiência Kit de aparelhos 1 Introdução 2 Fornecimento

Leia mais

Física IV. Interferência

Física IV. Interferência Física IV Interferência Sears capítulo 35 Prof. Nelson Luiz Reyes Marques Interferência Arco-íris = Bolha de sabão refração interferência Princípio da superposição Quando duas ou mais ondas se superpõem,

Leia mais

)tvlfd,, 0,(QJ4XtPLFD. ²ž6HPHVWUH ÐSWLFD

)tvlfd,, 0,(QJ4XtPLFD. ²ž6HPHVWUH ÐSWLFD )tvlfd,, 0,(QJ4XtPLFD Óptica Geométrica ²ž6HPHVWUH ÐSWLFD Exercício 1: Um feixe de luz cujo comprimento de onda é 650 nm propaga-se no vazio. a) Qual é a velocidade da luz desse feixe ao propagar-se num

Leia mais

Perguntas e Respostas sobre Telescópios. Telescopio Refrator. tub o Bandeja porta oculares Haste de micro ajuste Tripé. Buscador Ajuste de foco

Perguntas e Respostas sobre Telescópios. Telescopio Refrator. tub o Bandeja porta oculares Haste de micro ajuste Tripé. Buscador Ajuste de foco Perguntas e Respostas sobre Telescópios A palavra telescópio é de origem grega e significa ver ao longe (Tele Skopen). Os telescópios têm dois tipos básicos: refratores, regidos pelo princípio físico da

Leia mais

Instrumentos Ópticos

Instrumentos Ópticos Instrumentos Ópticos Associação de Lentes. Lentes Justapostas: Lentes Justapostas Separação Nula. A lente equivalente à associação de duas lentes justapostas, apresenta vergência dada por: C res = C 1

Leia mais

MÓDULO 9. A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais:

MÓDULO 9. A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais: A COR DE UM CORPO MÓDULO 9 A luz branca, que é a luz emitida pelo Sol, pode ser decomposta em sete cores principais: luz branca vermelho alaranjado amarelo verde azul anil violeta A cor que um corpo iluminado

Leia mais

Óptica. Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm).

Óptica. Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm). Óptica Estudo da luz, como sendo a onda eletromagnética pertencentes à faixa do espectro visível (comprimento de 400 nm até 700 nm). Fenômenos ópticos Professor: Éder (Boto) Sobre a Luz O que emite Luz?

Leia mais

Antena Escrito por André

Antena Escrito por André Antena Escrito por André Antenas A antena é um dispositivo passivo que emite ou recebe energia eletromagnéticas irradiada. Em comunicações radioelétricas é um dispositivo fundamental. Alcance de uma Antena

Leia mais

Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010

Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010 Óptica Geométrica Ocular Séries de Exercícios 2009/2010 2 de Junho de 2010 Série n.1 Propagação da luz 1. A velocidade da luz amarela de sódio num determinado líquido é 1, 92 10 8 m/s. Qual o índice de

Leia mais

GABARITO DO GUIA DE ESTUDO 3 POLARIZAÇÃO

GABARITO DO GUIA DE ESTUDO 3 POLARIZAÇÃO GABARTO DO GUA DE ESTUDO POLARZAÇÃO GE.) Placas polarizadoras. GE..) Um vendedor alega que os óculos de sol que ele deseja lhe vender possuem lentes com filtro polaróide; porém, você suspeita que as lentes

Leia mais

Física IV. Difração. Sears capítulo 36. Prof. Nelson Luiz Reyes Marques. Capítulo 36 Difração

Física IV. Difração. Sears capítulo 36. Prof. Nelson Luiz Reyes Marques. Capítulo 36 Difração Física IV Difração Sears capítulo 36 Prof. Nelson Luiz Reyes Marques Difração e a Teoria Ondulatória da Luz Difração e a Teoria Ondulatória da Luz A difração é um fenômeno essencialmente ondulatório, ou

Leia mais

Projeção ortográfica da figura plana

Projeção ortográfica da figura plana A U L A Projeção ortográfica da figura plana Introdução As formas de um objeto representado em perspectiva isométrica apresentam certa deformação, isto é, não são mostradas em verdadeira grandeza, apesar

Leia mais

FÍSICA EXPERIMENTAL C

FÍSICA EXPERIMENTAL C FÍSICA EXPERIMENTAL C EXPERIÊNCIA 1 CARGA ELÉTRICA 1. MATERIAIS Papel toalha. Folha de papel. Folha de papel alumínio. Barra de polipropileno (cor cinza). Barra de acrílico (transparente). Placa de policarbonato.

Leia mais

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 9. OS A/B/C PROF. A GRAZIELA

ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 9. OS A/B/C PROF. A GRAZIELA ATIVIDADE DE FÍSICA PARA AS FÉRIAS 9. OS A/B/C PROF. A GRAZIELA QUESTÃO 1) Atente para a ilustração e os fragmentos de texto abaixo. Utilize-os para responder aos itens da questão 1. [ 1 ] Em muitos parques

Leia mais

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que A UU L AL A Ensaio de torção Diz o ditado popular: É de pequenino que se torce o pepino! E quanto aos metais e outros materiais tão usados no nosso dia-a-dia: o que dizer sobre seu comportamento quando

Leia mais

ESTA PROVA É FORMADA POR 20 QUESTÕES EM 10 PÁGINAS. CONFIRA ANTES DE COMEÇAR E AVISE AO FISCAL SE NOTAR ALGUM ERRO.

ESTA PROVA É FORMADA POR 20 QUESTÕES EM 10 PÁGINAS. CONFIRA ANTES DE COMEÇAR E AVISE AO FISCAL SE NOTAR ALGUM ERRO. Nome: Assinatura: P2 de CTM 2012.2 Matrícula: Turma: ESTA PROVA É FORMADA POR 20 QUESTÕES EM 10 PÁGINAS. CONFIRA ANTES DE COMEÇAR E AVISE AO FISCAL SE NOTAR ALGUM ERRO. NÃO SERÃO ACEITAS RECLAMAÇÕES POSTERIORES..

Leia mais

Projeção ortográfica

Projeção ortográfica Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia IFCE Sobral Eixo de Controle e Processos Industriais Curso: Tecnologia em Mecatrônica Industrial Disciplina: Desenho Técnico e Mecânico Projeção ortográfica

Leia mais

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA 1 TEORIA 1 DEFININDO ESPELHOS PLANOS Podemos definir espelhos planos como toda superfície plana e polida, portanto, regular, capaz de refletir a luz nela incidente (Figura 1). Figura 1: Reflexão regular

Leia mais

PRÁTICA 1: MICROSCOPIA DE LUZ

PRÁTICA 1: MICROSCOPIA DE LUZ PRÁTICA 1: MICROSCOPIA DE LUZ INTRODUÇÃO: O microscópio de luz é um aparelho que destina-se a observação de objetos muito pequenos, difíceis de serem examinados em detalhes a olho nu. O tipo de microscópio

Leia mais

Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos

Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos Lista de Revisão Óptica na UECE e na Unifor Professor Vasco Vasconcelos 0. (Unifor-998. CE) Um objeto luminoso está inicialmente parado a uma distância d de um espelho plano fixo. O objeto inicia um movimento

Leia mais

Difração. Espectrometria por Raios X 28/10/2009. Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://ww.walmorgodoi.com

Difração. Espectrometria por Raios X 28/10/2009. Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://ww.walmorgodoi.com Difração Espectrometria por Raios X Fenômeno encontrado enquanto ondas (sísmicas, acústicas, ondas de água, ondas eletromagnéticos, luz visível, ondas de rádio, raios X) encontram um obstáculo teia de

Leia mais

Desenho e Projeto de tubulação Industrial

Desenho e Projeto de tubulação Industrial Desenho e Projeto de tubulação Industrial Módulo I Aula 08 1. PROJEÇÃO ORTOGONAL Projeção ortogonal é a maneira que o profissional recebe o desenho em industrias, 1 onde irá reproduzi-lo em sua totalidade,

Leia mais

UERJ CRR FAT Disciplina ENSAIOS DE MATERIAIS A. Marinho Jr

UERJ CRR FAT Disciplina ENSAIOS DE MATERIAIS A. Marinho Jr Tópico 05 ENSAIOS MECÂNICOS - DUREZA Parte A - Dureza Brinell Introdução A dureza de um material é uma propriedade difícil de definir, que tem diversos significados dependendo da experiência da pessoa

Leia mais

Biofísica Bacharelado em Biologia

Biofísica Bacharelado em Biologia Biofísica Bacharelado em Biologia Prof. Dr. Sergio Pilling PARTE A Capítulo 4 Luz como uma onda, refração, polarização, difracão e interferência. Formação de imagens e instrumentos óticos. Objetivos: Nesta

Leia mais

Todo o conjunto que compõe a visão humana é chamado globo ocular.

Todo o conjunto que compõe a visão humana é chamado globo ocular. Olho humano O olho humano é um sistema óptico complexo, formado por vários meios transparentes além de um sistema fisiológico com inúmeros componentes. Olho humano Todo o conjunto que compõe a visão humana

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo

Leia mais

www.fisicanaveia.com.br

www.fisicanaveia.com.br www.fisicanaveia.com.br Lentes Esféricas Lentes Esféricas: construção Biconvexa Lentes Esféricas: construção PLANO-CONVEXA Lentes Esféricas: construção CÔNCAVO-CONVEXA Lentes Esféricas: construção BICÔNCAVA

Leia mais

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa Reflexão da luz TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa LEIS DA REFLEXÃO RI = raio de luz incidente i normal r RR = raio de luz refletido i = ângulo de incidência (é formado entre RI e N) r = ângulo de reflexão

Leia mais

O Polarímetro na determinação de concentrações de soluções

O Polarímetro na determinação de concentrações de soluções O Polarímetro na determinação de concentrações de soluções 1. O polarímetro Polarímetros são aparelhos que medem directamente a rotação de polarização, através da medição do ângulo de rotação de um analisador.

Leia mais

Escolha da Objectiva. Quais as principais características das objectivas que servem de base para a escolha das suas lentes?

Escolha da Objectiva. Quais as principais características das objectivas que servem de base para a escolha das suas lentes? Escolha da Objectiva Quais as principais características das objectivas que servem de base para a escolha das suas lentes? As lentes, também conhecidas como objectivas, são a parte mais importante do seu

Leia mais

Lista de Óptica ESPELHOS ESFÉRICOS. João Paulo I

Lista de Óptica ESPELHOS ESFÉRICOS. João Paulo I Lista de Óptica ESPELHOS ESFÉRICOS 1) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. Para que os seguranças possam controlar o movimento dos

Leia mais

Biofísica da visão II. Ondas eletromagnéticas, o olho humano, Funcionamento da visão, Defeitos da visão.

Biofísica da visão II. Ondas eletromagnéticas, o olho humano, Funcionamento da visão, Defeitos da visão. Biofísica da visão II Ondas eletromagnéticas, o olho humano, Funcionamento da visão, Defeitos da visão. Sistema de líquidos do olho Glaucoma: aumento da pressão intra-ocular SIMULAÇÃO DE PERDA NO GLAUCOMA

Leia mais

Forma de Captura de Imagens Digitais:

Forma de Captura de Imagens Digitais: Forma de Captura de Imagens Digitais: - Câmaras Digitais. -Videografia. - Scanner Normal. - Scanner plano B/P (tons de cinza). - Scanner plano Colorido. - Scanner plano profissional. - Scanner de tambor.

Leia mais

CÂMERAS. fotográficas

CÂMERAS. fotográficas CÂMERAS fotográficas Quanto ao suporte: Digital Analógico Como classificar e diferenciar os tipos de Câmeras? Quanto a automação: Automáticas Semi-automáticas Auto e manual Quanto ao visor: Visor direto

Leia mais

Questão 1. Questão 2. Resposta. Resposta

Questão 1. Questão 2. Resposta. Resposta Questão 1 Na natureza, muitos animais conseguem guiar-se e até mesmo caçar com eficiência, devido à grande sensibilidade que apresentam para a detecção de ondas, tanto eletromagnéticas quanto mecânicas.

Leia mais

SISTEMAS ÓPTICOS. Fabricação de Fibras Ópticas

SISTEMAS ÓPTICOS. Fabricação de Fibras Ópticas MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações Curso Superior Tecnológico

Leia mais

TEORIA 08/12/2014. Reflexão. Refração INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO REFLEXÃO E REFRACÃO RAIOS INTRODUÇÃO 1 1 = 2 2 O ÍNDICE DE REFRAÇÃO

TEORIA 08/12/2014. Reflexão. Refração INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO REFLEXÃO E REFRACÃO RAIOS INTRODUÇÃO 1 1 = 2 2 O ÍNDICE DE REFRAÇÃO ÍNDICE DE REFRAÇÃ INTRDUÇÃ Ótica Lentes Esféricos DEFIJI Semestre204-2 Quando a luz passa de um meio para outro, sua velocidade aumenta ou diminui devido as diferenças das estruturas atômicas das duas

Leia mais

Eu não nasci de óculos!

Eu não nasci de óculos! A U A UL LA Eu não nasci de óculos! Enquanto Roberto conversa com Gaspar, Ernesto coloca os óculos de Roberto e exclama: - Puxa, estou enxergando tudo embaralhado. Tudo meio turvo! - É como você tivesse

Leia mais

Comprovação dos índices de refração

Comprovação dos índices de refração Comprovação dos índices de refração 1 recipiente de vidro; 1 bastão de vidro, e Glicerina. 1. Encha até a metade o recipiente com glicerina, depois basta afundar o bastão de vidro na glicerina e pronto!

Leia mais

Modos de Propagação. Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F.

Modos de Propagação. Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F. Modos de Propagação Tecnologia em Redes de Computadores 5º Período Disciplina: Sistemas e Redes Ópticas Prof. Maria de Fátima F. Bueno Marcílio 1 Modos de Propagação Antes de iniciarmos o estudo dos tipos

Leia mais

Referência Cabeça Oculares DIN Objectivas DIN

Referência Cabeça Oculares DIN Objectivas DIN Microscópios para Escolas e Universidades modelos Serie C e X Modelos Monoculares e Binoculares com focagem macro e micrométrica Tubo de 160mm. Angulo 45º, rotação 360º Intervalos de precisão de 0,002mm

Leia mais

Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 3 o ano Disciplina: Física - Óptica

Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 3 o ano Disciplina: Física - Óptica Lista de Exercícios Pré Universitário Uni-Anhanguera Aluno(a): Nº. Professor: Fabrízio Gentil Série: 3 o ano Disciplina: Física - Óptica 01 - (PUC SP) Um objeto é inicialmente posicionado entre o foco

Leia mais

Kit de ótica. Material. Montagem

Kit de ótica. Material. Montagem Som, Luz e Materiais Kit de ótica Um pouco de história Embora as propriedades óticas de ampliação e redução de objetos convexos e côncavos transparentes fossem conhecidas desde a Antiguidade, as lentes,

Leia mais

Desenho Técnico. Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica

Desenho Técnico. Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica Desenho Técnico Assunto: Aula 3 - Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica Professor: Emerson Gonçalves Coelho Aluno(A): Data: / / Turma: Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica Quando olhamos para

Leia mais

Coerência temporal: Uma característica importante

Coerência temporal: Uma característica importante Coerência temporal: Uma característica importante A coerência temporal de uma fonte de luz é determinada pela sua largura de banda espectral e descreve a forma como os trens de ondas emitidas interfererem

Leia mais

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente

Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente Refração da Luz Índice de refração absoluto Índice de refração relativo Leis da refração Reflexão total da luz Lentes Esféricas Vergência de uma lente Introdução Você já deve ter reparado que, quando colocamos

Leia mais

Iluminação do Espécimen

Iluminação do Espécimen O Zoomscope consiste numa lente ocular, numa peça para o olho e numa lente móvel que permite variar o grau de ampliação. O poder de ampliação pode ser alterado ao girar uma roda situada na parte lateral

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão

5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão 5 Caracterização por microscopia eletrônica de transmissão Considerando o tamanho nanométrico dos produtos de síntese e que a caracterização por DRX e MEV não permitiram uma identificação da alumina dispersa

Leia mais

Introdução: Mas, todas estas lentes podem ser na verdade convergentes ou divergentes, dependendo do que acontece com a luz quando esta passa por ela.

Introdução: Mas, todas estas lentes podem ser na verdade convergentes ou divergentes, dependendo do que acontece com a luz quando esta passa por ela. Introdução: Com este trabalho experimental pretende-se observar o comportamento de feixes ao atravessar lentes e, ao mesmo tempo, verificar o comportamento dos feixes ao incidir em espelhos. Os conceitos

Leia mais

APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR

APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA, CAMPUS DE JI-PARANÁ, DEPARTAMENTO DE FÍSICA DE JI-PARANÁ DEFIJI SEMESTRE TURMA ESPECIAL ÓPTICA PROF. DR. ROBINSON APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR Robinson Viana Figueroa

Leia mais

UNESP DESENHO TÉCNICO: Fundamentos Teóricos e Introdução ao CAD. Parte 3/5: Prof. Víctor O. Gamarra Rosado

UNESP DESENHO TÉCNICO: Fundamentos Teóricos e Introdução ao CAD. Parte 3/5: Prof. Víctor O. Gamarra Rosado UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA CAMPUS DE GUARATINGUETÁ DESENHO TÉCNICO: Fundamentos Teóricos e Introdução ao CAD Parte 3/5: 8. Projeções ortogonais 9. Terceira Vista 10. Tipos

Leia mais

SIMULADO ABERTO ENEM 2015

SIMULADO ABERTO ENEM 2015 SIMULADO ABERTO ENEM 2015 1) A figura mostra a bela imagem de um gato ampliada pela água de um aquário esférico. Trata-se de uma imagem virtual direita e maior. A cerca do fenômeno óptico em questão, é

Leia mais

Características das Imagens obtidas com o Microscópio Óptico Composto (M.O.C.)

Características das Imagens obtidas com o Microscópio Óptico Composto (M.O.C.) Escola Básica 2,3/S Michel Giacometti Características das Imagens obtidas com o Microscópio Óptico Composto (M.O.C.) Data de Entrega: Dia 2 de Fevereiro de 2010 Autor: Telmo Daniel Roseiro Rodrigues, Nº

Leia mais

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril.

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril. A UU L AL A Mandrilamento Nesta aula, você vai tomar contato com o processo de mandrilamento. Conhecerá os tipos de mandrilamento, as ferramentas de mandrilar e as características e funções das mandriladoras.

Leia mais

Volume 8 óptica. Capítulo 49 Espelhos Planos

Volume 8 óptica. Capítulo 49 Espelhos Planos Volume 8 óptica Vídeo 49.1 Vídeo 49.2 Vídeo 49.3 Vídeo 49.4 Vídeo 49.5 Vídeo 49.6 Vídeo 49.7 Vídeo 49.8 Vídeo 49.9 Capítulo 49 Espelhos Planos Um feixe de micro-ondas refletido por uma placa metálica plana

Leia mais

Refração da Luz Prismas

Refração da Luz Prismas Refração da Luz Prismas 1. (Fuvest 014) Um prisma triangular desvia um feixe de luz verde de um ângulo θ A, em relação à direção de incidência, como ilustra a figura A, abaixo. Se uma placa plana, do mesmo

Leia mais

UNIVERSIDADE SANTA. Objetivo Metodologia Introdução. Método Experimental Resultados Experimentais Conclusão Grupo de Trabalho

UNIVERSIDADE SANTA. Objetivo Metodologia Introdução. Método Experimental Resultados Experimentais Conclusão Grupo de Trabalho UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA ENGENHARIA MECÂNICA INDUSTRIAL Análise dos Parâmetros que Influenciaram a Falha dos Parafusos Calibrados Aço1045 A do Acoplamento de Engrenagem da Mesa Giratória ria do Laminador

Leia mais

UMC Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Componentes gráficos de uma cota: Linha de cota Linha de chamada Setas de cota

UMC Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Componentes gráficos de uma cota: Linha de cota Linha de chamada Setas de cota 1 UMC Engenharia Mecânica Expressão Gráfica 2 Prof.: Jorge Luis Bazan. Desenho Básico Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Em desenho técnico damos o nome de cota ao conjunto de elementos gráficos introduzidos

Leia mais

Aula do Curso Noic de Física, feito pela parceria do Noic com o Além do Horizonte

Aula do Curso Noic de Física, feito pela parceria do Noic com o Além do Horizonte Espelhos esféricos são superfícies refletoras muito comuns e interessantes de se estudar. Eles são capazes de formar imagens maiores ou menores, inversas ou direitas, dependendo do tipo de espelho, suas

Leia mais

. linear ou rotativo. analógico ou digital. absoluto, incremental ou incremental-absoluto. princípio de operação

. linear ou rotativo. analógico ou digital. absoluto, incremental ou incremental-absoluto. princípio de operação 8 - Transdutores Um transdut or é um equipamento que converte variações de uma determinada grandeza física em outra. Por exemplo, um transdut or de posição converte variações de movimento em um sinal de

Leia mais

5/Dez/2012 Aula 21. 21. Polarização das ondas EM 21.1 Por absorção 21.2 Por reflexão 21.3 Por birrefringência 21.4 Equações de Fresnell

5/Dez/2012 Aula 21. 21. Polarização das ondas EM 21.1 Por absorção 21.2 Por reflexão 21.3 Por birrefringência 21.4 Equações de Fresnell 5/Dez/2012 Aula 21 21. Polarização das ondas EM 21.1 Por absorção 21.2 Por reflexão 21.3 Por birrefringência 21.4 Equações de Fresnell 7/Dez/2012 Aula 22 22. Óptica geométrica 22.1 Espelhos planos 22.2

Leia mais

Escola Secundária Manuel Cargaleiro

Escola Secundária Manuel Cargaleiro Escola Secundária Manuel Cargaleiro Técnicas Laboratoriais de Física Trabalho elaborado por: Nuno Valverde nº12 Pedro Correia nº16 10ºD Índice Página AS LENTES...3 LENTES CONVEXAS...4 LENTES CÔNCAVAS...5

Leia mais

TIPOS DE termômetros. e termômetros ESPECIAIS. Pirômetros ópticos

TIPOS DE termômetros. e termômetros ESPECIAIS. Pirômetros ópticos Pirômetros ópticos TIPOS DE termômetros e termômetros ESPECIAIS A ideia de construir um pirômetro óptico surgiu em meados do século XIX como consequência dos estudos da radiação dos sólidos aquecidos.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Física Experimental IV Lentes Delgadas Objetivo Determinar as distâncias focais de lentes delgadas convergentes e divergentes.

Leia mais

Processo de Forjamento

Processo de Forjamento Processo de Forjamento Histórico A conformação foi o primeiro método para a obtenção de formas úteis. Fabricação artesanal de espadas por martelamento (forjamento). Histórico Observava-se que as lâminas

Leia mais

Índice de Refração. c v. n =

Índice de Refração. c v. n = Refração da Luz O que é Refração? É um fenômeno que ocorre quando a luz passa através da interface que separa dois meios, ocasionando uma mudança na direção de propagação. A refração é decorrente de uma

Leia mais

Fenómenos Ondulatórios. Reflexão, refracção, difracção

Fenómenos Ondulatórios. Reflexão, refracção, difracção Fenómenos Ondulatórios Reflexão, refracção, difracção Natureza dualística da radiação electromagnética A radiação electromagnética é um fenómeno ondulatório envolvendo a propagação de um campo magnético

Leia mais

As estações do ano acontecem por causa da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol. O movimento do nosso planeta em torno do Sol, dura um ano.

As estações do ano acontecem por causa da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol. O movimento do nosso planeta em torno do Sol, dura um ano. PROFESSORA NAIANE As estações do ano acontecem por causa da inclinação do eixo da Terra em relação ao Sol. O movimento do nosso planeta em torno do Sol, dura um ano. A este movimento dá-se o nome de movimento

Leia mais

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Lei de Bragg e Espaço Recíproco

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Lei de Bragg e Espaço Recíproco 2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 000000000000111111111110001100000000000 000000000001111111111111111111000000001 000000000111111111111111111111111000000

Leia mais

Polarização de Ondas Eletromagnéticas Propriedades da Luz

Polarização de Ondas Eletromagnéticas Propriedades da Luz Polarização de Ondas Eletromagnéticas Propriedades da Luz Polarização Polarização: Propriedade das ondas transversais Ondas em uma corda Oscilação no plano vertical. Oscilação no plano horizontal. Onda

Leia mais

Apostila 2 Capítulo 8. Página 305. Reflexões. Gnomo

Apostila 2 Capítulo 8. Página 305. Reflexões. Gnomo Apostila 2 Capítulo 8 Página 305 Reflexões Fenômenos Ópticos Reflexão Refração Absorção Tipos de Reflexão Reflexão Especular Reflexão Difusa Na reflexão especular os raios de luz que entram paralelos são

Leia mais

Ensaios Não Destrutivos

Ensaios Não Destrutivos Ensaios Não Destrutivos DEFINIÇÃO: Realizados sobre peças semi-acabadas ou acabadas, não prejudicam nem interferem a futura utilização das mesmas (no todo ou em parte). Em outras palavras, seriam aqueles

Leia mais

Exercícios de Óptica

Exercícios de Óptica Exercícios de Óptica PROFESSOR WALESCKO 22 de dezembro de 2005 Sumário 1 Exercícios 1 2 UFRGS 11 3 Gabarito 24 1 Exercícios 1. A figura abaixo representa um raio de luz que incide no espelho plano E e

Leia mais

ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO. LENTES ESFÉRICAS LENTES CONVERGENTES Elementos

ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO. LENTES ESFÉRICAS LENTES CONVERGENTES Elementos ÓPTICA GEOMÉTRICA MENU DE NAVEGAÇÃO Clique em um item abaixo para iniciar a apresentação LENTES ESFÉRICAS LENTES CONVERGENTES Elementos Propriedades Construção Geométrica de Imagens LENTES DIVERGENTES

Leia mais

Mineralogia Óptica, Nardy, A.J.R; Machado, F.B, cap.i, pag.1

Mineralogia Óptica, Nardy, A.J.R; Machado, F.B, cap.i, pag.1 Mineralogia Óptica, Nardy, A.J.R; Machado, F.B, cap.i, pag.1 I- Introdução Conceitos Básicos Luz: É a parte visível do espectro eletromagnético, que compreende desde os raios γ até as ondas longas de rádio,

Leia mais

Série 3ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 3º BIMESTRE / 2013

Série 3ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 3º BIMESTRE / 2013 Disciplina FÍSICA Curso ENSINO MÉDIO Professor ANDRÉ ITO Série 3ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 3º BIMESTRE / 2013 Aluno (a): Número: 1 - Conteúdo: Espelhos esféricos e lentes; 2 -

Leia mais

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS 1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS Materiais sólidos podem ser classificados de acordo com a regularidade com que os seus átomos ou íons estão arranjados um em relação

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

CONTEÚDOS OBJETIVOS PERÍODO

CONTEÚDOS OBJETIVOS PERÍODO ESCOLA BÁSICA2,3 EUGÉNIO DOS SANTOS 2013 2014 página 1 ESCOLA BÁSICA DO 2.º E 3.º CICLOS EUGÉNIO DOS SANTOS PLANIFICAÇÃO E METAS DE APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS FÍSICO-QUÍMICAS 8.º ANO DE ESCOLARIDADE

Leia mais

3ª Série de Problemas Mecânica e Ondas MEBM, MEFT, LMAC, LEGM

3ª Série de Problemas Mecânica e Ondas MEBM, MEFT, LMAC, LEGM 3ª Série de Problemas Mecânica e Ondas MEBM, MEFT, LMAC, LEGM 1. Um cientista está no seu moinho, no topo de uma falésia junto à costa marítima, apontando o seu pequeno radiotelescópio para uma estrela

Leia mais

de duas lentes convergentes associadas coaxialmente. A primeira está próxima do objeto, sendo

de duas lentes convergentes associadas coaxialmente. A primeira está próxima do objeto, sendo COLÉGIO MILITAR DE JUIZ DE FORA CMJF DISCIPLINA: Física 2 a Série Ensino Médio / 2007 Professor: Dr. Carlos Alessandro A. da Silva Notas de Aula: Instrumentos Ópticos e Óptica da Visão INSTRUMENTOS ÓPTICOS

Leia mais

Física Experimental - Óptica - luz policromática e laser - EQ045B.

Física Experimental - Óptica - luz policromática e laser - EQ045B. Índice Remissivo... 5 Abertura... 8 As instruções identificadas no canto superior direito da página pelos números que se iniciam pelos algarismos 199 são destinadas ao professor.... 8 All of the basic

Leia mais

Microscopia Eletrônica de Transmissão

Microscopia Eletrônica de Transmissão 1 Microscopia Eletrônica de Transmissão Angelo Fernando Padilha Professor Titular do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da EPUSP 1. Introdução: a microestrutura dos materiais e as técnicas

Leia mais

Tópicos de Física Moderna ano 2005/2006

Tópicos de Física Moderna ano 2005/2006 Trabalho Prático Nº 3 ESTUDO DA DIFRAÇÃO Tópicos de Física Moderna ano 005/006 Objectivos: Familiarização com os fenómenos de interferência e difracção da luz, com utilização de uma rede de difracção para

Leia mais