Boletim. Previdência Social. Manual de Procedimentos. Situação previdenciária do contribuinte individual (autônomos e empresários)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Boletim. Previdência Social. Manual de Procedimentos. Situação previdenciária do contribuinte individual (autônomos e empresários)"

Transcrição

1 Boletim Manual de Procedimentos Previdência Social Situação previdenciária do contribuinte individual (autônomos e empresários) SUMÁRIO 1. Introdução 2. Trabalhador autônomo - Vínculo empregatício - Inexistência 3. Empresário - Conceito 4. Enquadramento previdenciário 5. Prestação de serviços à pessoa física - Recolhimento - Responsabilidade 6. Prestação de serviço a outro contribuinte individual equiparado a empresa, missão diplomática e repartição consular de carreira estrangeira 7. Microempreendedor individual 8. Condutor autônomo de veículo rodoviário - Conceito 9. Síndico de condomínio 10. Representante comercial autônomo (agente) 11. Obrigatoriedade de encerramento de inscrição de contribuinte individual após a cessação da atividade 1. INTRODUÇÃO Neste texto, abordaremos os aspectos previdenciários atinentes à contribuição previdenciária individual relativa à prestação de serviços por contribuintes indivi duais (autônomos e empresários). Lembramos que sobre a remuneração correspondente a esses serviços incide, também, a contribuição previdenciária patronal, em geral correspondente à aplicação da alíquota de 20% sobre o valor total pago ou creditado a tais trabalhadores, sem qualquer limitação. 2. TRABALHADOR AUTÔNOMO - VÍNCULO EMPREGATÍCIO - INEXISTÊNCIA O trabalhador autônomo, o empresário e o microempreendedor individual (MEI) são segurados obrigatórios da Previdência Social, enquadrados na categoria de contribuinte individual e, como tal, devem proceder às suas inscrições no Regime Geral de Previdência Social (RGPS) Autônomo, como o próprio nome indica, é o trabalhador que desempenha seu ofício com autonomia, sem que haja uma subordinação típica a outrem, podendo livremente adotar diversos procedimentos disponíveis na execução do seu trabalho. Diferentemente do empregado, não está sujeito a um controle diário de sua jornada de trabalho, bem como não cumpre, necessariamente, uma quantidade rígida de horas de trabalho. Uma notável característica do trabalhador autônomo vincula-se ao fato de poder fazer-se substituir por outrem na execução dos serviços. Em relação ao empregado, a prestação dos serviços é sempre em caráter pessoal. Várias outras características e condições, além das citadas anteriormente, podem ser consideradas para distinguir um trabalho autônomo de um trabalho com vínculo empregatício, como por exemplo, a exclusividade ou não da prestação do serviço autônomo em relação ao seu contratante, a continui- dade ou eventualidade dos serviços prestados, a essencialidade ou não do trabalho a ser desenvolvido na empresa contratante em comparação ao tipo de serviço a ser prestado pelo autônomo contratado etc. Essas características e condi- ções dependerão de cada situação fá- tica e estarão sujeitas a uma eventual análise da fiscalização trabalhista e previdenciária, competindo definitivamente ao Poder Judiciário, quando acionado, a incumbência de declarar se o trabalho executado se dá em caráter autônomo ou com vínculo empregatício. WExemplos Trabalhadores autônomos a) a pessoa física contratada por partido político ou por candidato a cargo eletivo, para, mediante remuneração, prestar serviços em campanhas eleitorais, em razão do disposto no art. 100 da Lei n o 9.504/1997; b) a diarista, assim entendida a pessoa física que, por conta própria, presta serviços de natureza não contínua à pessoa, à família ou à entidade familiar, no âmbito residencial destas, em atividade sem fi ns lucrativos. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 25 CT 1

2 Manual de Procedimentos 2.1 Vínculo empregatício - Caracterização A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), art. 3 o, conceitua como empregado toda pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Desse modo, para a caracterização do vínculo empregatício, exigem-se, dentre outros, os seguintes requisitos: a) prestação de serviço de natureza não eventual a empregador - o trabalho deve ocorrer de forma habitual, devendo ser, portanto, de trato sucessivo; b) subordinação - esta pode ser hierárquica, disciplinar e, conforme o caso, também técnica; isto é, o trabalhador se submete às ordens do empregador, sendo por este dirigido na execução do seu trabalho; c) pessoalidade - o trabalho só pode ser prestado pelo empregado, não podendo este fazerse substituir por outrem; d) pagamento de salário - não se admite trabalho de empregado a título gracioso. Assim, se na relação de trabalho não for verificada a ocorrência dos requisitos mencionados nas letras a a d, não há como caracterizar o vínculo empregatício. 2.2 Trabalho realizado pelo chapa - Natureza jurídica É comum as empresas transportadoras de mercadorias utilizarem serviços de trabalhadores denominados chapas, os quais auxiliam os motoristas no descarregamento e no carregamento de caminhões. Essa situação traz muitas dúvidas relativas ao tratamento trabalhista a ser dispensado a esses trabalhadores, isto é, devem ser considerados empregados da empresa transportadora ou prestadores de serviço autônomo? Para a solução dessas dúvidas, é necessário analisarmos as características do trabalhador autônomo, referidas no item 2 deste texto, e também o conceito legal de empregado, constante do subitem 2.1. Do cotejo entre esses aspectos conceituais, verifica-se que várias são as características e condições que se pode considerar para distinguir um trabalho autônomo de um trabalho com vínculo empregatício. Em relação ao empregado, a prestação dos serviços é sempre em caráter pessoal e habitual, há a subordinação direta do empregado ao empregador, existe o controle da jornada de trabalho, e o empregador dirige a prestação dos serviços. A CLT, art. 2 o, considera empregador a empresa, individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. O trabalhador autônomo, por sua vez, exerce sua atividade por conta própria, com independência, sem subordinação. Ante o exposto, entendemos que essas características e condições dependerão de cada situação fática e estarão sujeitas a uma eventual análise da fiscalização trabalhista e da Receita Federal do Brasil, competindo definitivamente ao Poder Judiciário, quando chamado a se manifestar, a incumbência de declarar se o trabalho executado é em caráter autônomo ou com vínculo empregatício. No que tange especificamente à atividade do trabalhador denominado chapa o que se verifica é que, por ocasião das entregas das mercadorias aos seus destinatários, os motoristas de caminhão (normalmente empregados da empresa transportadora), no término do percurso da viagem, contratam os referidos chapas para ajudarem no descarregamento das mercadorias transportadas e, por vezes, no novo carregamento do caminhão. Trata-se, portanto, em geral, de contratação para a realização de um trabalho certo, específico (carregamento e descarregamento de caminhão), exercido eventualmente, sem subordinação, cujo pagamento é efetuado após a conclusão do serviço. Em nosso entender, tal situação caracteriza o trabalho autônomo. Não há que se falar em vínculo empregatício, uma vez que no desenvolvimento do trabalho não se verificam os elementos que o caracterizam. Entretanto, entendemos que se o motorista do caminhão (empregado da empresa transportadora) faz viagens regulares para o mesmo destino e, habitualmente, contrata os serviços do mesmo chapa, o qual executa as atividades sob suas ordens, poderá estar caracterizado o vínculo empregatício entre o chapa e a empresa transportadora, posto que o motorista, nesta hipótese, é preposto da empresa. Observa-se que nessa situação estão presentes os elementos caracterizadores do vínculo empregatício, quais sejam: a habitualidade, a pessoalidade, a subordinação e o pagamento de remuneração. 2 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 25 - Boletim IOB

3 Manual de Procedimentos Apesar do posicionamento adotado pelo Conselho Técnico IOB, o empregador deve se acautelar diante da ocorrência concreta da situação ora retratada, caso em que é aconselhável, por medida preventiva, consultar antecipadamente o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), bem como o sindicato da respectiva categoria profissional, e lembrar que caberá ao Poder Judiciário a decisão final da controvérsia, caso seja proposta ação nesse sentido. Para melhor compreensão do tema, reproduzimos a seguir algumas decisões judiciais: Decisões favoráveis à caracterização do vínculo empregatício Vínculo de emprego - Chapa - Direito ao trabalho decente - Ao trabalhador contratado na condição de chapa sem intermediação do sindicato próprio e que presta serviços inseridos na atividade-fim da empresa é reconhecido o vínculo empregatício com a tomadora dos serviços. Reconhecimento do direito ao trabalho decente, cujo conceito é definido pela OIT como sendo aquele trabalho exercido de forma digna, sem discriminação de qualquer espécie, em condições de segurança, remunerado de forma adequada, em ambiente seguro, com liberdade, resguardando os laços de sociabilidade e diálogo social, fomentando a equidade e valorizando os direitos fundamentais do trabalho. (TRT-12 a Região - RO a Turma - Rel a Viviane Colucci - J ) Vínculo empregatício - Chapa - É empregado o trabalhador que, apesar de rotulado como chapa, presta serviços com pessoalidade, onerosidade, subordinação jurídica e não eventualidade, estando presentes todos os requisitos previstos no art. 3 o da CLT. O trabalho era necessário ao empreendimento econômico da empresa, desenvolvido no interesse desta e nas suas dependências, tanto que posteriormente veio ela a terceirizar tais serviços. Recurso patronal a que se nega provimento. (TRT-6 a Região - RO a Turma - Rel a Des a Virgínia Malta Canavarro - J ) Recurso ordinário da reclamada - Auxiliar de carga e descarga - Chapa - Trabalho em transportadora - Vínculo de emprego - O trabalho de auxiliar de carga e descarga, conhecido como chapa, prestado à empresa que tem por atividade-fim o transporte ou a organização de distribuição de cargas caracteriza vínculo de emprego, quando a prova dos autos demonstra o trabalho não-eventual prestado em viagens a serviço da reclamada. Provimento negado [...] (TRT 4 a Região - RO Rel a Juíza Cleusa Regina Halfen - J ) Relação de emprego - Chapa - Trabalhador que empresta sua força de modo contínuo, habitual e subordinado, para empresa que se estabelece no ramo do transporte, necessitando contar com empregados que possibilitem o alcance de suas finalidades, não pode ser considerado chapa. (TRT-8 a Região - RO a Turma - Rel. Juiz Francisco Sérgio Silva Rocha - J ) Chapa - Carregamento ou descarregamento de caminhões para uma única empresa - Ajuda na entrega das mercadorias - Não configuração - A prova dos autos demonstra que o trabalhador prestava serviços em determinados dias semanais apenas a uma empresa, de forma subordinada, serviços esses que não consistiam apenas no carregamento ou descarregamento do caminhão, mas, também, na entrega das mercadorias aos clientes em conjunto com o motorista e outro ajudante ao longo do dia. Tal prova não autoriza o reconhecimento do trabalho do reclamante como chapa, posto que o serviço de chapa se configura quanto o trabalhador ativa-se no carregamento ou descarregamento de caminhões a diversos tomadores, sem ligar-se em definitivo a um empregador subordinadamente. Recurso ordinário não provido. (TRT 15 a Região - ROPS (46549/05) - 5 a C. - Rel. Juiz Lorival Ferreira dos Santos - DOE SP , pág. 70) Decisões favoráveis à não caracterização do vínculo empregatício Chapa - Inexistência de vínculo empregatício - Se foi demonstrado nos autos que o obreiro prestava serviço de carga e descarga de mercadorias, típico de atividade avulsa, de forma eventual e autônoma (chapa), não há como reconhecer a existência de vínculo empregatício, pois ausentes os requisitos configuradores da relação empregatícia, previstos nos artigos 2 o e 3 o da CLT. Recurso Ordinário desprovido. (TRT-14 a Região. - RO Rel a Des a Socorro Miranda - DE ) Vínculo de emprego - Chapa - Inocorrência - Não caracteriza relação de emprego a ausência de subordinação jurídica e econômica, com alternância dos beneficiários da prestação de serviços de ajudante geral, em carregamento e descarregamento de mercadorias, conhecidos como chapa, ainda que as mercadorias transportadas sejam vinculadas à atividade-fim da reclamada. (TRT-2 a Região - RO a Turma - Rel a Juíza Rosa Maria Zuccaro - DOE SP ) Chapa - Relação trabalhista sui generis - Não há como ser reconhecido o vínculo empregatício entre o ajudante de carga e descarga e a empresa reclamada, quando o labor se reveste de características específicas, que afastem os pressupostos do art. 3 o da CLT. Não se pode admitir a relação de emprego com aquele que não foi efetivamente eleito por seu suposto empregador ou que sequer freqüenta seu estabelecimento empresarial. Relação de trabalho singular. Apelo a que se nega provimento. (TRT-2 a Região - RO a Turma - Rel a Juíza Lilian Lygia Ortega Mazzeu - DOE SP ) Vínculo de emprego - Chapas - Os trabalhadores que aguardam, à margem das rodovias, a oportunidade de poderem empregar sua força de trabalho, mediante remuneração, no descarregamento de caminhões que por ela transitam, popularmente chamados de Chapas, devem ser considerados trabalhadores eventuais e sua prestação de serviços não caracteriza contrato de trabalho, visto que ausente o requisito da continuidade. (TRT-2 a Região - RO- RS a Turma - Rel. Juiz Adalberto Martins - DOE SP ) Vínculo empregatício - Chapa - Evidenciada pela prova realizada que a atividade do reclamante se enquadra na função conhecida como chapa, cuja principal característica é a plena liberdade de trabalho, sem dia e horário fixos, proporcionando sua força de trabalho a quem a toma no ponto, onde se encontram vários laboristas com igual atividade, não se configura o vínculo empregatício, nos termos Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 25 CT 3

4 Manual de Procedimentos do art. 3 o, da lei consolidada. Recurso ordinário a que se nega provimento. (TRT-2 a Região - RO a Turma - Rel a Juíza Dora Vaz Treviño - DOE SP ) Vínculo de emprego - Chapa - A atividade do chapa, que auxilia na carga e na descarga de caminhões, não é prestada com subordinação. Ausentes os requisitos do art. 3 o da CLT, não se reconhece a existência de relação de emprego. Recurso ordinário do reclamante ao qual se nega provimento. (TRT 4 a Região - RO Rel a Juíza Inajá Oliveira de Borba - J ) Chapa - Vínculo - Empregatício - Inexistência - Inexiste vínculo empregatício quando o serviço prestado pelo empregado se referir a carga e descarga de veículos, visto que tipifica a atividade avulsa, autônoma, conhecida como chapa, ante a ausência dos requisitos configuradores da relação empregatícia, quais sejam, a subordinação jurídica e a habitualidade. (TRT-14 a Região - RO Rel a Juíza Maria Cesarineide de Souza Lima - DOJT ) Vínculo de emprego - Chapa - Existindo prova de que o autor desenvolvia a função de chapa, ou seja, trabalho braçal que labora na carga e descarga de mercadorias de caminhões, recebendo o pagamento diretamente dos motoristas ou das transportadoras, não há como reconhecer a existência de vínculo empregatício com o tomador dos serviços. O labor executado distancia-se do vínculo hierárquico, uma vez que o prestador goza de plena disposição sobre sua força de trabalho, alienando-a a terceiro como bem lhe aprouver e administrando-a com autonomia. (TRT- 12 a Região - RO-V (09764/2005) - Florianópolis - 3 a Turma - Rel a Juíza Ligia Maria Teixeira Gouvêa - J ) Vínculo empregatício - Chapa - Inexistência - Demonstrado nos autos que o autor prestava serviços de natureza eventual, de descarregamento e carregamento de caminhões, percebendo a contraprestação pelos serviços prestados, sem qualquer subordinação, ou seja, na condição de chapa, não há como se reconhecer a relação de emprego, nos moldes do art. 3 o da norma celetista. (TRT-20 a Região - Proc (3257/05) - Rel. Juiz Carlos de Menezes Faro Filho - J ) 3. EMPRESÁRIO - CONCEITO O art. 966 do Código Civil Brasileiro, instituído pela Lei n o /2002, dispõe: Art Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único - Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. A legislação previdenciária (Lei n o 8.212/1991, art. 11, V, f, e Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999, art. 9 o, V, e, f, g e h ) enquadra na condição de contribuinte individual, entre outros, os seguintes empresários: a) o titular de firma individual, urbana ou rural, atualmente considerado empresário individual de acordo com a Lei n o /2002, art. 931; b) o membro de conselho de administração na sociedade anônima ou o diretor não empregado que, participando ou não do risco econômico do empreendimento, seja eleito por assembleia geral dos acionistas para cargo de direção de sociedade anônima, desde que não mantidas as características inerentes à relação de emprego; c) qualquer sócio nas sociedades em nome coletivo, de capital e indústria; d) o sócio-gerente e o sócio-cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho e o administrador não sócio e não empregado na sociedade limitada, seja urbana ou rural. Nota Não obstante o exposto nas letras a a d, a Instrução Normativa RFB n o 971/2009, art. 9 o, XII, determina: Art. 9 o - Deve contribuir obrigatoriamente na qualidade de contribuinte individual: [...] XII - desde que receba remuneração decorrente de trabalho na empresa: a) o titular de firma individual urbana ou rural, considerado empresário individual pelo art. 931 da Lei n o , de 2002 (Código Civil); b) qualquer sócio nas sociedades em nome coletivo, de capital e indústria; c) o sócio administrador, o sócio cotista e o administrador nãosócio e não-empregado na sociedade limitada, urbana ou rural, conforme definido na Lei n o , de 2002 (Código Civil); d) o membro de conselho de administração na sociedade anônima ou o diretor não-empregado que, participando ou não do risco econômico do empreendimento, seja eleito por assembléia geral dos acionistas para cargo de direção de sociedade anônima, desde que não mantidas as características inerentes à relação de emprego; e) o membro de conselho fiscal de sociedade ou entidade de qualquer natureza. [...] 4. ENQUADRAMENTO PREVIDENCIÁRIO No âmbito da legislação previdenciária, o trabalhador autônomo e o empresário são enquadrados na condição de contribuinte individual, devendo proceder às suas inscrições no RGPS nessa qualidade. Assim, ficam sujeitos à contribuição previdenciária individual, cujo recolhimento é efetuado mensalmente em decorrência do exercício de sua atividade. 4.1 Contribuição previdenciária A contribuição social previdenciária do segurado contribuinte individual (autônomo ou empresário) cor- 4 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 25 - Boletim IOB

5 Manual de Procedimentos responde à importância resultante da aplicação da alíquota de 20% sobre a remuneração auferida, durante o mês, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição. (Observar o disposto no subitem adiante.) 4.2 Contribuinte individual contratado por empresa As empresas, inclusive as optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos Pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), que utilizarem os serviços de contribuinte individual, seja ele autônomo ou empresário, ficam obrigadas a arrecadar a contribuição previdenciária desse segurado, mediante desconto a ser efetuado na remuneração correspondente aos serviços prestados, recolher o valor arrecadado juntamente com as contribuições a seu cargo e informar, na Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP), a respectiva remuneração. Além da mencionada obrigação, as empresas também devem proceder à inscrição do contribuinte individual no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), caso este ainda não seja inscrito. Tal inscrição poderá ser efetuada pela Internet, no site ou pela Central de Atendimento da Previdência Social, telefone Alíquota de desconto incidente sobre a remuneração paga - Redução Considerando que o contribuinte individual que presta serviço a uma ou mais empresas pode deduzir da sua contribuição mensal 45% da contribuição da empresa efetivamente recolhida ou declarada, incidente sobre a remuneração que esta lhe tenha pago ou creditado, limitada essa dedução a 9% do seu saláriode-contribuição, foi fixada em 11% a alíquota a ser aplicada pela empresa contratante sobre o valor dos serviços prestados para efeito de desconto da contribuição previdenciária do contribuinte individual, ou seja, aplicou-se sobre a alíquota de 20% a dedução máxima permitida (9%), restando uma alíquota de 11%. Assim, por ocasião do pagamento a ser efetuado ao contribuinte individual, a empresa tomadora do serviço deverá descontar do valor a ser pago, a título de contribuição social previdenciária, a quantia equivalente à aplicação da alíquota de 11%, observado o limite máximo do salário-de-contribuição (atualmente R$ ,66). Nota Por meio de Ato TST s/n o de 1 o DJe TST , rep. no DJe TST e no DJe TST , foi divulgada, entre outras, a Orientação Jurisprudencial de n o 398 da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, descrita a seguir: 398. Contribuição previdenciária. Acordo homologado em juízo sem reconhecimento de vínculo de emprego. Contribuinte individual. Recolhimento da alíquota de 20% a cargo do tomador e 11% a cargo do prestador de serviços. Nos acordos homologados em juízo em que não haja o reconhecimento de vínculo empregatício, é devido o recolhimento da contribuição previdenciária, mediante a alíquota de 20% a cargo do tomador de serviços e de 11% por parte do prestador de serviços, na qualidade de contribuinte individual, sobre o valor total do acordo, respeitado o teto de contribuição. Inteligência do 4 o do art. 30 e do inciso III do art. 22, todos da Lei n o 8.212, de WExemplos a) contribuinte individual (trabalhador autônomo), no mês de maio/2011, prestou serviços no valor de R$ 900,00 à empresa contratante. - remuneração paga ao contribuinte individual: R$ 900,00; - desconto a título de contribuição previdenciária a ser efetuado pela empresa contratante: R$ 99,00 (R$ 900,00 0,11); b) os 2 sócios da empresa (contribuintes individuais - empresários), no mês de maio/2011, procederam à retirada, a título de pró-labore, do valor de R$ 7.000,00 cada um. Assim, temos: - remuneração paga ao contribuinte individual: Sócio A = R$ 7.000,00; Sócio B = R$ 7.000,00; - teto máximo do salário-de-contribuição: R$ 3.689,66; - desconto a título de contribuição previdenciária a ser efetuado pela empresa: Sócio A = R$ 405,86 (R$ 3.689,66 0,11); Sócio B = R$ 405,86 (R$ 3.689,66 0,11). 4.3 Prestação de serviços a mais de uma empresa, no decorrer do mês O contribuinte individual que prestar serviços a mais de uma empresa ou concomitantemente exercer atividade como segurado empregado, empregado doméstico ou trabalhador avulso, quando o total das remunerações recebidas no mês for superior ao limite máximo do salário-de-contribuição, deverá, para efeito de controle do limite, informar o fato à empresa em que isto ocorrer, mediante a apresentação dos seguintes documentos: a) comprovante de pagamento fornecido pela empresa, mencionado no subitem 4.4; ou b) comprovantes de pagamento das remunerações como segurado empregado, inclusive o doméstico, relativos à competência anterior à da prestação de serviços, ou declaração, sob as penas da lei, de que é segurado empregado, inclusive o doméstico, consignando o valor sobre o qual é descontada a contribuição naquela atividade ou que a remuneração recebida atingiu o limite máximo do salário-de-contribuição, identificando o nome empresarial da empresa ou empresas, com o Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 25 CT 5

6 Manual de Procedimentos número do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), ou do empregador doméstico que efetuou ou efetuará o desconto sobre o valor por ele declarado. O contribuinte individual que, no mês, teve contribuição descontada sobre o limite máximo do saláriode-contribuição, em uma ou mais empresas, deverá comprovar o fato às demais para as quais prestar serviços, mediante apresentação de um dos documentos previstos nas letras a e b. Quando a prestação de serviços ocorrer de forma regular a pelo menos uma empresa, da qual o segurado como contribuinte individual, empregado ou trabalhador avulso, perceba, mês a mês, remuneração igual ou superior ao limite máximo do salário-de-contribuição, a declaração prevista na letra b poderá abranger um período dentro do exercício, desde que identificadas todas as competências a que se referir, e, quando for o caso, daquela ou daquelas empresas que efetuarão o desconto até o limite máximo do salário-de-contribuição, devendo ser renovada ao término do período indicado na referida declaração ou ao término do exercício em curso, o que ocorrer primeiro. O segurado contribuinte individual é responsável pela declaração prestada na forma da letra b, e, no caso de, por qualquer razão, deixar de receber a remuneração declarada ou receber remuneração inferior à indicada na declaração, deverá recolher a contribuição incidente sobre a soma das remunerações recebidas das outras empresas sobre as quais não houve o desconto em face da declaração por ele prestada, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição e as alíquotas aplicáveis. A contribuição complementar será de 11% sobre a diferença entre o salário-de-contribuição declarado em GFIP, somadas todas as fontes pagadoras no mês, e o salário-de-contribuição sobre o qual sofreu o desconto, ou de 20% quando a diferença de remuneração provém de serviços prestados a outras fontes pagadoras que não contribuem com a cota patronal por dispensa legal ou por isenção. WExemplos a) Contribuinte individual (trabalhador autônomo) prestou serviços a 3 empresas no curso do mês de maio/2011, auferindo as seguintes remunerações: Empresas Remunerações A R$ 2.500,00 B R$ 3.100,00 C R$ 1.500,00 Total auferido no mês R$ 7.100,00 Considerando que o teto máximo da contribuição previdenciária em maio/2011 corresponde a R$ 3.689,66, devem as empresas contratantes efetuar os seguintes descontos a título de contribuição previdenciária: Empresas Descontos A R$ 275,00 (R$ 2.500,00 0,11) B R$ 130,86(R$ 1.189,66 0,11) C R$ 0,00 Total dos descontos R$ 405,86 Observe-se que, nesse exemplo, a empresa A efetuou o desconto sobre o total da remuneração paga, uma vez que este foi inferior ao teto máximo de contribuição. A empresa B descontou a contribuição previdenciária tendo como base de cálculo a diferença entre a remuneração paga pela empresa A e o teto máximo de contribuição em maio/2011, observando, assim, o limite fixado (R$ 3.689,66). A empresa C não efetuou qualquer desconto, uma vez que o limite máximo já havia sido atingido nas empresas anteriores. b) Contribuinte individual (trabalhador autônomo) prestou serviços a 3 empresas no mês de maio/2011, auferindo as seguintes remunerações: Empresas Remunerações A R$ 5.000,00 B R$ 4.000,00 C R$ 1.000,00 Total auferido no mês R$ ,00 Descontos a título de contribuição previdenciária: Empresas Descontos A R$ 405,86 (R$ 3.689,66 x 0,11) B R$ 0,00 C R$ 0,00 Total dos descontos R$ 405,86 Observe-se que, nesse exemplo, a empresa A efetuou o desconto da contribuição previdenciária sobre o teto máximo do saláriode-contribuição em maio/2011, uma vez que o valor dos serviços prestados foi superior a esse teto. Assim sendo, as empresas B e C não efetuarão qualquer desconto a esse título. c) Contribuinte individual prestou, no mês de maio/2011, serviços a 3 empresas, auferindo as seguintes remunerações: Empresas Remunerações A R$ 500,00 B R$ 600,00 C R$ 700,00 Total da remuneração auferida R$ 1.800,00 Descontos a título de contribuição previdenciária: Empresas Descontos A R$ 55,00 (R$ 500,00 x 0,11) B R$ 66,00 (R$ 600,00 x 0,11) C R$ 77,00 (R$ 700,00 x 0,11) Total dos descontos R$ 198,00 Observe-se que, nesse exemplo, todas as empresas efetuaram o desconto da contribuição previdenciária correspondente à aplicação da alíquota de 11% sobre o valor das respectivas remunerações pagas, uma vez que a soma dos valores auferidos não ultrapassou o limite máximo do salário-de-contribuição em maio/2011(r$ 3.689,66). 4.4 Comprovante de pagamento - Fornecimento Por ocasião do pagamento da remuneração devida ao prestador de serviço, a empresa contratante deverá fornecer-lhe o comprovante de pagamento pelo serviço prestado, consignando: a) o valor da remuneração; b) o valor do desconto feito a título de contribuição social previdenciária; c) a identificação completa da empresa contratante, inclusive com o número no CNPJ; 6 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 25 - Boletim IOB

7 Manual de Procedimentos d) o número de inscrição do contribuinte individual no RGPS; e) o compromisso de que a remuneração paga será informada na GFIP e a contribuição correspondente será recolhida. 4.5 Prestação de serviços a entidade beneficente de assistência social isenta A entidade beneficente de assistência social em gozo da isenção previdenciária é equiparada às empresas em geral, ficando sujeita ao cumprimento das obrigações acessórias, e está obrigada a descontar a contribuição previdenciária individual da remuneração paga ou creditada ao contribuinte individual que lhe prestar serviço, devendo recolher o valor descontado juntamente com as contribuições devidas pelos seus empregados e fornecer ao prestador dos serviços o respectivo comprovante de pagamento, mencionado no subitem 4.4. A alíquota a ser aplicada sobre o valor dos serviços prestados, observado o teto máximo do saláriode-contribuição, é de 20%, posto que nesta hipótese não há possibilidade de redução da alíquota mencionada no subitem deste trabalho. WExemplo Contribuinte individual prestou serviços, no mês de maio/2011, a entidade beneficente de assistência social em gozo de isenção da contribuição previdenciária patronal, auferindo a remuneração de R$ 3.000,00. - Desconto a ser efetuado, a título de contribuição previdenciária, pela entidade contratante = R$ 600,00 (R$ 3.000,00 x 0,20). 4.6 Prestação de serviços a empresa e exercício de atividade por conta própria - Simultaneidade O contribuinte individual que, no mesmo mês, prestar serviços a empresa ou a equiparado e, concomitantemente, exercer atividade por conta própria deverá recolher a contribuição social previdenciária incidente sobre a remuneração auferida pelo exercício de atividade por conta própria, respeitando, no total (remuneração auferida nas empresas mais a auferida pelo exercício da atividade por conta própria), o limite máximo do salário-de-contribuição. WExemplo Contribuinte individual, no exercício da sua atividade por conta própria, auferiu no mês de maio/2011 a remuneração de R$ 2.000,00 e, no mesmo mês, prestou serviços a uma empresa, na condição de trabalhador autônomo, cuja remuneração correspondeu a R$ 2.500,00. Assim, temos: - teto máximo de contribuição em maio/2011 = R$ 3.689,66; - remuneração auferida na empresa contratante = R$ 2.500,00; - desconto sofrido na empresa = R$ 275,00 (R$ 2.500,00 x 0,11); - remuneração pelo serviço executado por conta própria = R$ 2.000,00; - contribuição previdenciária a recolher por iniciativa própria = R$ 237,93 (R$ 1.189,66 x 0,20). Nesse exemplo, considerando que o trabalhador sofreu o desconto da contribuição previdenciária na empresa contratante sobre o valor da remuneração auferida (R$ 2.500,00), ficou obrigado a recolher, por iniciativa própria, a contribuição incidente sobre a diferença entre o limite máximo de contribuição em maio/2011 e o valor auferido na empresa, observando assim o teto do saláriode-contribuição, uma vez que, no total (remuneração auferida na empresa e pelo exercício da atividade por conta própria), ultrapassou o limite do salário-de-contribuição previdenciária. 4.7 Exercício simultâneo das atividades de empregado, empregado doméstico ou trabalhador avulso e contribuinte individual Tratando-se de atividades concomitantes nas condições de segurado contribuinte individual e segurado empregado, empregado doméstico ou trabalhador avulso, deve-se observar que: a) em relação à soma das remunerações como segurado empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso: a.1) quando a remuneração global for igual ou inferior ao limite máximo do salário-decontribuição, a contribuição incidirá sobre o total da remuneração recebida em cada fonte pagadora, sendo a alíquota determinada de acordo com a faixa salarial correspondente ao somatório de todas as remunerações recebidas no mês; a.2) quando a remuneração global for superior ao limite máximo do salário-de-contribuição, o segurado poderá eleger qual a fonte pagadora que primeiro efetuará o desconto, cabendo às que se sucederem efetuar o desconto sobre a parcela do salário-de-contribuição complementar até o limite máximo do salário-de-contribuição, observada a alíquota determinada de acordo com a faixa salarial correspondente à soma de todas as remunerações recebidas no mês; b) às demais remunerações decorrentes da atividade de contribuinte individual: b.1) caso a soma das remunerações recebidas não ultrapasse o limite máximo do salário-de-contribuição, cada empresa aplicará, isoladamente, a alíquota de 20% ou 11%, conforme o caso, até o valor correspondente à diferença entre o limite máximo do salário-de-contribuição e o valor obtido na letra a ; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 25 CT 7

8 Manual de Procedimentos b.2) se ultrapassado o limite máximo do salário-de-contribuição, a empresa onde isto ocorrer efetuará o desconto da contribuição devida sobre o valor correspondente à diferença entre o limite e o total das remunerações sobre as quais já foram efetuados os descontos, ou seja, até o valor correspondente à diferença entre o limite máximo do salário-de-contribuição e o valor obtido na letra a. Na hipótese de ter sido efetuado primeiro o desconto da contribuição como segurado contribuinte individual, para fins de observância do limite máximo do salário-de-contribuição, o fato deverá ser comunicado à empresa na qual o segurado estiver prestando serviços como empregado ou trabalhador avulso, ou ao empregador doméstico. A empresa deverá manter arquivadas cópias dos comprovantes de pagamento ou a declaração apresentada pelos segurados, para fins de apresentação ao INSS ou à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), quando solicitado. Nota Observe-se que, por meio da edição da Súmula Vinculante n o 8, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou, entre outros, a inconstitucionalidade dos arts. 45 e 46 da Lei n o 8.212/1991, que fixavam o prazo de 10 anos para a Seguridade Social apurar, constituir e cobrar os seus créditos (os citados arts. da Lei n o 8.212/1991 foram revogados pela Lei Complementar n o 128/2008, art. 13, a ). Relativamente ao prazo prescricional a ser adotado para fins de contribuições previdenciárias, a maioria dos doutrinadores entende que a prescrição de tais contribuições passou a ser prevista no art. 174 do Código Tributário Nacional (CTN), disciplinado pela Lei n o 5.172/1966, que prevê: Art A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva. Parágrafo único - A prescrição se interrompe: I - pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; II - pelo protesto judicial; III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor. A Instrução Normativa RFB n o 971/2009, em seu art. 443, determina que a extinção do direito de a RFB apurar e constituir os créditos tributários, bem como o prazo de prescrição da ação para cobrança desses créditos obedecerá ao disposto no CTN. Cada fonte pagadora de segurado empregado, trabalhador avulso, contribuinte individual e empregado doméstico, quando for o caso, deverá informar na GFIP a existência de múltiplos vínculos ou múltiplas fontes pagadoras, adotando os procedimentos previstos no Manual da GFIP. A remuneração recebida pelo segurado na atividade de contribuinte individual não será somada àquela recebida como segurado empregado, empregado doméstico ou trabalhador avulso, para fins de enquadramento na tabela de faixas salariais, visando à aplicação das alíquotas de empregado, doméstico ou avulso, sendo, porém, somada para observância do limite máximo do salário-de-contribuição. WExemplos a) Empregado da empresa A percebeu, no mês de maio/2011, o salário de R$ 2.000,00; contudo, exerce concomitantemente atividade autônoma e, no mesmo mês (maio/2011), prestou serviço nesta condição (autônomo) à empresa B, auferindo a remuneração de R$ 2.500,00. Assim, temos: Desconto da contribuição previdenciária: - teto máximo do salário-de-contribuição em maio/2011 = R$ 3.689,66; - total da remuneração auferida no mês = R$ 4.500,00 (atividades de empregado e contribuinte individual); - empresa A desconta do salário do empregado R$ 220,00 (R$ 2.000,00 x 0,11); - empresa B desconta a quantia de R$ 185,86 (R$ 1.689,66 x 0,11). Observe-se que, nesse exemplo, a empregadora descontou a contribuição previdenciária sobre o total do salário pago, posto que este foi inferior ao teto máximo do salário-de-contribuição, e a empresa B efetuou o referido desconto tendo por base de cálculo a diferença entre o teto máximo do salário-de-contribuição e o valor do salário pago pela empresa A, observando, assim, no somatório, o teto máximo previdenciário. b) Empregado das empresas A e B recebeu, no mês de maio/2011, a título de remuneração, as quantias equivalentes a R$ 545,00 e R$ 1.000,00, respectivamente. No mesmo mês, prestou serviços na condição de contribuinte individual à empresa C, auferindo a título de pagamento o valor de R$ 1.500,00. Assim, temos: Desconto da contribuição previdenciária: - teto máximo do salário-de-contribuição previdenciária em maio/2011 = R$ 3.689,66; - empresa A desconta do salário do empregado R$ 49,05 (R$ 545,00 x 0,09); - empresa B desconta do salário do empregado R$ 90,00 (R$ 1.000,00 x 0,09); - empresa C desconta da remuneração paga ao contribuinte individual R$ 165,00 (R$ 1.500,00 x 0,11). Observe-se que, nas empresas A e B, a alíquota de desconto da contribuição aplicada (9%) observou a soma dos 2 salários pagos (R$ 545,00 + R$ 1.000,00) e a empresa C descontou a contribuição à razão de 11% sobre a remuneração paga ao contribuinte individual. As alíquotas de desconto incidiram sobre o total das respectivas remunerações, uma vez que a soma geral não ultrapassou o limite máximo do salário-de-contribuição em maio/2011. c) Empregado da empresa A recebeu, no mês de maio/2011, remuneração equivalente a R$ 4.000,00. No mesmo mês prestou serviços, na condição de contribuinte individual, à empresa B, auferindo a remuneração de R$ 5.000,00. Assim, temos: Desconto da contribuição previdenciária: - teto máximo do salário-de-contribuição em maio/2011 = R$ 3.689,66; - empresa A descontou a contribuição de R$ 405,86 (R$ 3.689,66 x 0,11); - empresa B não efetua qualquer desconto do contribuinte individual, uma vez que o desconto efetuado pela empregadora já atingiu o teto máximo do salário-de-contribuição. 8 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 25 - Boletim IOB

9 Manual de Procedimentos d) Empregado da empresa A auferiu, em maio/2011, a remuneração de R$ 1.500,00 e, no mesmo mês, prestou serviços à empresa B, na condição de contribuinte individual, auferindo a remuneração de R$ 4.000,00. Assim, temos: Desconto da contribuição previdenciária: - teto máximo do salário-de-contribuição em maio/2011 = R$ 3.689,66; - empresa A descontou a contribuição equivalente a R$ 135,00 (R$ 1.500,00 x 0,09); - empresa B descontou a contribuição equivalente a R$ 240,86 (R$ 2.189,66 x 0,11). Nesse exemplo, a empregadora efetuou o desconto da contribuição previdenciária sobre o total do salário do empregado (R$ 1.500,00) observando a aplicação da alíquota correspondente a este (9 %). Isso porque, para efeito de apuração da alíquota a ser aplicada à remuneração do empregado, não é somada a remuneração de contribuinte individual. A empresa B, por sua vez, descontou a contribuição previdenciária de 11% tendo por base de cálculo a quantia de R$ 2.189,66, o que equivale à diferença entre o teto máximo do salário-de-contribuição em maio/2011 e o valor auferido na condição de empregado (R$ 3.689,66 - R$ 1.500,00), observando, assim, no somatório das 2 remunerações (empregado e contribuinte individual), o teto máximo de contribuição. Portanto, para fins de observância desse teto, somam-se as remunerações de empregado e contribuinte individual. 4.8 Remuneração auferida inferior ao limite mínimo do salário-de-contribuição Quando o total da remuneração recebida pelo contribuinte individual por serviços prestados a uma ou mais empresas for inferior ao limite mínimo do salário-de-contribuição, o segurado deverá recolher diretamente a complementação da contribuição incidente sobre a diferença entre o limite mínimo do salário-decontribuição e a remuneração total por ele recebida ou a ele creditada, aplicando sobre a parcela complementar a alíquota de 20%. WExemplo Total da remuneração auferida no mês de maio/2011 por contribuinte individual (ex-segurado trabalhador autônomo) que prestou serviço a uma só empresa: - remuneração paga ao contribuinte individual = R$ 300,00; - desconto a título de contribuição previdenciária a ser efetuado pela empresa contratante: R$ 33,00 (R$ 300,00 0,11); - valor da contribuição complementar a ser recolhida diretamente pelo contribuinte individual na GPS: R$ 49,00 (R$ 545,00 - R$ 300,00 = R$ 245,00) = R$ 245,00 0, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A PESSOA FÍSICA - RECOLHIMENTO - RESPONSABILIDADE O segurado contribuinte individual, quando exercer atividade econômica por conta própria ou prestar serviço a pessoa física, ficará obrigado a recolher a sua contribuição previdenciária individual, por iniciativa própria, correspondente à aplicação da alíquota de 20% sobre o total da remuneração auferida, observado o limite máximo do salário-de-contribuição. O recolhimento deve ser efetuado no dia 15 do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subsequente quando não houver expediente bancário no dia 15. Não obstante o anteriormente exposto, por meio da Lei Complementar n o 123/2006, foi renumerado o parágrafo único, o qual passou a ser 1 o, e acrescidos os 2 o e 3 o ao art. 21 da Lei n o 8.212/1991, para possibilitar que o segurado contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado, e o segurado facultativo optem pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, situação em que ficarão sujeitos à contribuição previdenciária de 11% sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição. O Decreto n o 6.042/2007 acresceu o art. 199-A ao RPS para determinar que, a partir da competência em que o segurado fizer a opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, é de 11%, sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição, a alíquota de contribuição: a) do segurado contribuinte individual que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado; b) do segurado facultativo. Rezava ainda o mencionado art. 199-A que também era de 11% a alíquota de contribuição do microempreendedor individual (MEI) que fizesse a opção em comento, cuja contribuição deveria ser recolhida na forma regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (veja item 7 adiante). Posteriormente, a Medida Provisória n o 529/2011, a qual produz efeitos desde 1 o , alterou a redação dos 2 o e 3 o do art. 21 da Lei n o 8.212/1991 para determinar que: a) caso o segurado opte pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, a alíquota de contribuição, incidente sobre o limite mínimo mensal do saláriode-contribuição, será de: a.1) 11%, no caso do segurado contribuinte individual, ressalvado o disposto na letra a.2, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado, e do segurado facultativo; e a.2) 5%, no caso do MEI de que trata o art. 18-A da Lei Complementar n o 123/2006; b) o segurado que fizer a opção de contribuição nos referidos termos e pretender futuramente Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 25 CT 9

10 Manual de Procedimentos contar o tempo de contribuição correspondente para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de contribuição ou da contagem recíproca do tempo de contribuição a que se refere o art. 94 da Lei n o 8.213/1991 deverá complementar a contribuição mensal mediante o recolhimento, sobre o valor correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição em vigor na competência a ser complementada, da diferença entre o percentual pago e o de 20%, acrescido dos juros moratórios correspondentes. Referida contribuição complementar será exigida a qualquer tempo, sob pena de indeferimento do benefício. Observa-se, portanto, que até abril/2011 a alíquota de contribuição do MEI que optou pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição foi de 11% e a partir de maio/2011 esta alíquota passou a ser de 5%. Considera-se formalizada a opção pela utilização, no ato do recolhimento, do código de receita específico para a opção aposentadoria apenas por idade, previsto no Anexo Único do Ato Declaratório Executivo Codac n o 79/2010. Nota É facultado ao segurado contribuinte individual, cujo salário-de-contribuição seja igual ao valor de 1 salário-mínimo, optar pelo recolhimento trimestral das contribuições previdenciárias, com vencimento no dia 15 do mês seguinte ao de cada trimestre civil, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subsequente quando não houver expediente bancário no dia PRESTAÇÃO DE SERVIÇO A OUTRO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL EQUIPARADO A EMPRESA, MISSÃO DIPLOMÁTICA E REPARTIÇÃO CONSULAR DE CARREIRA ESTRANGEIRA Quando houver contratação de contribuinte individual por outro contribuinte individual equiparado a empresa, ou por produtor rural pessoa física ou por missão diplomática e repartição consular de carreira estrangeira, bem como quando houver contratação de brasileiro civil que trabalhe para a União no exterior, em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo, o desconto da contribuição previdenciária devida não será efetuado sobre o valor da remuneração paga ou creditada, ficando o próprio prestador dos serviços responsável pelo recolhimento de sua contribuição, por iniciativa própria, até o dia 15 do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subsequente quando não houver expediente bancário no dia 15. Nessas hipóteses, pode o contribuinte individual prestador dos serviços deduzir da sua contribuição mensal 45% da contribuição patronal do contratante, efetivamente recolhida ou declarada, incidente sobre a remuneração que lhe tenha sido paga ou creditada, no respectivo mês, limitada a 9% do respectivo salário-de-contribuição. Para efeito dessa dedução, considera-se contribuição declarada a informação prestada na GFIP, ou a declaração fornecida pela empresa ao segurado, na qual constem, além de sua identificação completa, inclusive com o número no CNPJ, o nome e o número de inscrição do contribuinte individual, o valor da remuneração paga e o compromisso de que a essa remuneração será incluída na GFIP e a contribuição correspondente será recolhida. Caso o contribuinte individual não comprove a regularidade da referida dedução, ficará sujeito à glosa do valor indevidamente deduzido, devendo complementar as contribuições com os devidos acréscimos legais. 7. MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL O MEI poderá optar pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (Simei), independentemente da receita bruta por ele auferida no mês, na forma da Resolução CGSN n o 58/2009, alterada pela Resolução CGSN n o 87/2011. Considera-se MEI o empresário individual que atenda cumulativamente às seguintes condições: a) tenha auferido receita bruta acumulada no ano-calendário anterior de até R$ ,00; b) seja optante pelo Simples Nacional; c) exerça tão somente atividades constantes do Anexo Único da Resolução CGSN n o 58/2009, na redação dada pela Resolução CGSN n o 67/2009 e pela Resolução CGSN n o 78/2010; d) possua um único estabelecimento; e) não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; f) não contrate mais de um empregado. A opção pelo Simei importa opção simultânea pelo recolhimento da contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, na qualidade de con- 10 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 25 - Boletim IOB

SAIBA COMO RETER A CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONTRATAÇÃO DE CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

SAIBA COMO RETER A CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONTRATAÇÃO DE CONTRIBUINTE INDIVIDUAL SAIBA COMO RETER A CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA CONTRATAÇÃO DE CONTRIBUINTE INDIVIDUAL Neste Comentário, analisaremos os procedimentos a serem observados pelas empresas com relação à retenção da contribuição

Leia mais

Posicionamento Consultoria de Segmentos Empregado com mais de um Vínculo Empregatício

Posicionamento Consultoria de Segmentos Empregado com mais de um Vínculo Empregatício Empregado com mais de um Vínculo Empregatício 25/09/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 6 5. Informações

Leia mais

INFORMATIVO GFIP/SEFIP

INFORMATIVO GFIP/SEFIP PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS Diretoria de Receitas Previdenciárias DIREP Coordenação Geral de Arrecadação CGA Divisão de Declarações INFORMATIVO GFIP/SEFIP Nº 002 CONTRIBUINTE

Leia mais

Orientações Consultoria De Segmentos Contribuição Previdenciária - Transportador Autônomo de Cargas

Orientações Consultoria De Segmentos Contribuição Previdenciária - Transportador Autônomo de Cargas Orientações Consultoria De Segmentos Contribuição Previdenciária - Transportador Autônomo de Cargas 21/11/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise

Leia mais

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. Professora: Renata Salles Mesquita

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. Professora: Renata Salles Mesquita DIREITO PREVIDENCIÁRIO Professora: Renata Salles Mesquita EMPREGADO, TRABALHADOR AVULSO E EMPREGADO DOMÉSTICO: ESSES CONTRIBUEM COM UM PERCENTUAL SOBRE OS SEUS SALÁRIOS-DE-CONTRIBUIÇÃO, DEVENDO SER RESPEITADOS

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 087, DE 27 DE MARÇO DE 2003.

INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 087, DE 27 DE MARÇO DE 2003. INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DIRETORIA COLEGIADA INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 087, DE 27 DE MARÇO DE 2003. Dispõe sobre a contribuição para o financiamento da aposentadoria especial do cooperado

Leia mais

Ato Declaratório nº 5 da Receita Federal

Ato Declaratório nº 5 da Receita Federal Ato Declaratório nº 5 da Receita Federal 22.09.2015 Belo Horizonte/ MG Prof.: Ronaldo Gaudio Art. 22, inc. IV, Lei 8.212/91 (incluído pela lei 9.876/99) A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 0 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 276 - Data 31 de maio de 2017 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS CONTRATAÇÃO DE EMPRESÁRIO INDIVIDUAL.

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 182 - Cosit Data 14 de julho de 2015 Processo ***** Interessado ***** CNPJ/CPF ***** ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS CONTRIBUINTE

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Como é calculada a contribuição previdenciária sobre a remuneração paga ao transportador autônomo de veículo

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Como é calculada a contribuição previdenciária sobre a remuneração paga ao transportador autônomo de veículo Como é calculada a contribuição previdenciária sobre a remuneração paga ao transportador 30/06/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação...

Leia mais

Adendo ao livro MANUAL DE DI REITO PREVI DENCI ÁRIO. Autor: Hugo Medeiros de Goes

Adendo ao livro MANUAL DE DI REITO PREVI DENCI ÁRIO. Autor: Hugo Medeiros de Goes Adendo ao livro MANUAL DE DI REITO PREVI DENCI ÁRIO Autor: Hugo Medeiros de Goes A Medida Provisória nº 351, de 22/01/2007, modificou a data de vencimento de algumas contribuições previdenciárias: todas

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DIRETORIA DE ATENDIMENTO. Programa de Educação Previdenciária

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DIRETORIA DE ATENDIMENTO. Programa de Educação Previdenciária Ministério da Previdência Social INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DIRETORIA DE ATENDIMENTO Todos que se inscrevem na Previdência Social podem escolher como vão contribuir. Isso permite que o segurado

Leia mais

DIREITO Previdenciário

DIREITO Previdenciário DIREITO Previdenciário Contribuições - Parte 1 Prof. Thamiris Felizardo Art. 195, II da CF Art. 20 e seguintes da Lei 8.212/91 Regime Geral de Previdência Social (RGPS) Sistema de previdência social de

Leia mais

Contribuição previdenciária incidente na prestação de serviço por pessoa física e MEI e a obrigatoriedade da retenção pela empresa

Contribuição previdenciária incidente na prestação de serviço por pessoa física e MEI e a obrigatoriedade da retenção pela empresa Contribuição previdenciária incidente na prestação de serviço por pessoa física e MEI e a obrigatoriedade da retenção pela empresa Apresentadora: ERICA NAKAMURA Trabalhador autônomo X empregado Autônomo

Leia mais

Previdenciária - Estabelecidas as normas sobre restituição, compensação, ressarcimento e reembolso perante a Receita Federal do Brasil

Previdenciária - Estabelecidas as normas sobre restituição, compensação, ressarcimento e reembolso perante a Receita Federal do Brasil Publicada em 18.07.2017-09:26 Previdenciária - Estabelecidas as normas sobre restituição, compensação, ressarcimento e reembolso perante a Receita Federal do Brasil A Secretaria da Receita Federal do Brasil

Leia mais

Posicionamento Consultoria De Segmentos Emissão do Recibo Pagamento de Autônomo (RPA)

Posicionamento Consultoria De Segmentos Emissão do Recibo Pagamento de Autônomo (RPA) Emissão do Recibo Pagamento de Autônomo (RPA) 11/06/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 4. Conclusão... 4 5. Informações

Leia mais

CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIAS DEZEMBRO/2010

CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIAS DEZEMBRO/2010 1 CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIAS DEZEMBRO/2010 Dia 06-12-2010 (Segunda-feira): SALÁRIOS Todos os empregadores, assim definidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Fato

Leia mais

Michel Oliveira Gouveia

Michel Oliveira Gouveia Michel Oliveira Gouveia Michel Gouveia Prof. Michel Gouveia Professor Michel Gouveia / Previtube michelogouveia michel@michelgouveia.adv.br ASPECTOS PRÁTICOS FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Constituição Federal de

Leia mais

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS AGOSTO DE /08/2016

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS AGOSTO DE /08/2016 AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS AGOSTO DE 2016 SALÁRIOS 05/08/2016 FGTS Pagamento de salários - mês de JULHO/2016 - Para maiores detalhes, acesse o tópico Salários - Prazo de Pagamento.

Leia mais

PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC

PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC Observação: As parcelas definidas como não-integrantes do salário-de-contribuição, quando pagas ou creditadas em desacordo com a legislação pertinente, passam a integrá-lo

Leia mais

Observação: As parcelas definidas como não-integrantes do saláriode-contribuição,

Observação: As parcelas definidas como não-integrantes do saláriode-contribuição, PARCELAS NÃO-INTEGRANTES DO SC Observação: As parcelas definidas como não-integrantes do saláriode-contribuição, quando pagas ou creditadas em desacordo com a legislação pertinente, passam a integrá-lo

Leia mais

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social NOVEMBRO/2016

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social NOVEMBRO/2016 Previdência Trabalhista/Previdenciária Mês: 12/2016 Dia: 07 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social Envio da Guia de Recolhimento do Fundo

Leia mais

LEI Nº 391/2010, DE 13 DE OUTUBRO DE 2010.

LEI Nº 391/2010, DE 13 DE OUTUBRO DE 2010. LEI Nº 391/2010, DE 13 DE OUTUBRO DE 2010. INSTITUI NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE ITAIÓPOLIS, O REGIME JURÍDICO -TRIBUTÁRIO DIFERENCIADO, FAVORECIDO E SIMPLIFICADO CONCEDIDO ÀS MICROEMPRESAS ME, E ÀS EMPRESAS

Leia mais

Agenda Trabalhista - Setembro 2017

Agenda Trabalhista - Setembro 2017 Agenda Trabalhista - Setembro 2017 06/09/2017 SALÁRIOS Pagamento de salários - mês de AGOSTO/2017 - Para maiores detalhes, acesse o tópico Salários - Prazo de Pagamento. Base legal: Art. 459, parágrafo

Leia mais

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS DEZEMBRO DE 2011

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS DEZEMBRO DE 2011 Page 1 of 6 AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS DEZEMBRO DE 2011 06/12/2011 SALÁRIOS 07/12/2011 Pagamento de salários - mês de NOVEMBRO/2011 Base legal: Art. 459, parágrafo único da CLT.

Leia mais

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS MAIO DE 2014

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS MAIO DE 2014 AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS MAIO DE 2014 Dia: 07 CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados Envio ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), até o dia 07 de cada mês,

Leia mais

Trabalhista/Previdenciária Mês: 10/2016

Trabalhista/Previdenciária Mês: 10/2016 Trabalhista/Previdenciária Mês: 10/2016 Dia: 07 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social Envio da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia

Leia mais

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS FEVEREIRO DE 2014

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS FEVEREIRO DE 2014 AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS FEVEREIRO DE 2014 Dia: 06 Salário Pagamento mensal de salários até o 5º dia útil. Fundamento: 1º do art. 459 e art. 465, ambos da CLT. Quando o pagamento

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 0 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 250 - Data 23 de maio de 2017 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS REMUNERAÇÃO RETROATIVA PREVISTA

Leia mais

Agenda de Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias Abril de 2015

Agenda de Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias Abril de 2015 Agenda de Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias Abril de 2015 Dia: 07/04/2015 Pagamento de Salários Pagamento mensal de salários até o 5º dia útil. Fundamento: 1º do art. 459 e art. 465, ambos da CLT.

Leia mais

PREVIDÊNCIA SOCIAL 1

PREVIDÊNCIA SOCIAL 1 PREVIDÊNCIA SOCIAL 1 SEGURIDADE SOCIAL NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ORDEM SOCIAL PRIMADO DO TRABALHO Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.

Leia mais

Página 1 de 6 Instrução Normativa RFB nº 1.027, de 22 de abril de 2010 DOU de 23.4.2010 Altera a Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009, que dispõe sobre normas gerais de tributação

Leia mais

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS JANEIRO DE Pagamento de salários - mês de DEZEMBRO/2010

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS JANEIRO DE Pagamento de salários - mês de DEZEMBRO/2010 Page 1 of 5 AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS JANEIRO DE 2011 07/01/2011 SALÁRIOS Pagamento de salários - mês de DEZEMBRO/2010 Base legal: Art. 459, parágrafo único da CLT. FGTS Recolhimento

Leia mais

Michel Oliveira Gouveia

Michel Oliveira Gouveia Michel Oliveira Gouveia Michel Gouveia Prof. Michel Gouveia Professor Michel Gouveia / Previtube michelogouveia ASPECTOS PRÁTICOS FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Constituição Federal de 05/10/1988 Lei 8.213 de 24/07/1991

Leia mais

São Paulo, 27 de Março de 2008.

São Paulo, 27 de Março de 2008. Verificação do Cumprimento das Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias na contratação de empresas terceirizadas São Paulo, 27 de Março de 2008. 1 Contatos Marcelo Natale Fernando Azar (11) 5186-1014

Leia mais

Agenda de Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias Fevereiro de 2015

Agenda de Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias Fevereiro de 2015 Agenda de Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias Fevereiro de 2015 Dia: 06/02/2015 Pagamento de Salários Pagamento mensal de salários até o 5º dia útil. Fundamento: 1º do art. 459 e art. 465, ambos

Leia mais

Janeiro-Dezembro/2014

Janeiro-Dezembro/2014 IRRF - Décimo terceiro salário 2014 - Roteiro Aqui serão analisados os aspectos gerais relacionados à retenção do Imposto de Renda incidente no pagamento do décimo terceiro salário. Introdução Os rendimentos

Leia mais

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS ABRIL DE 2014

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS ABRIL DE 2014 AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS ABRIL DE 2014 Dia: 04 Salário Pagamento mensal de salários até o 5º dia útil. Fundamento: 1º do art. 459 e art. 465, ambos da CLT. Quando o pagamento

Leia mais

Orientações Consultoria de Segmentos Apuração e tributação de rendimento recebido acumuladamente (RRA)

Orientações Consultoria de Segmentos Apuração e tributação de rendimento recebido acumuladamente (RRA) Orientações Consultoria de Segmentos acumuladamente (RRA) 20/08/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 3.1 Dos RRA Relativos

Leia mais

Trabalhista/Previdenciária Mês: 03/2016

Trabalhista/Previdenciária Mês: 03/2016 Trabalhista/Previdenciária Mês: 03/2016 Dia: 07 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social Envio da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia

Leia mais

Página 1 de 5 FISCOAgenda Trabalhista/Previdenciária Mês: 12/2014 Previdência Dia: 05 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social Envio da Guia

Leia mais

PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA. Rural. Como declarar no SEFIP/GFIP a Receita da Comercialização CONTRIBUIÇÃO PREVIDÊNCIA SOCIAL/SENAR.

PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA. Rural. Como declarar no SEFIP/GFIP a Receita da Comercialização CONTRIBUIÇÃO PREVIDÊNCIA SOCIAL/SENAR. CONTRIBUIÇÃO PREVIDÊNCIA SOCIAL/SENAR? PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA Como declarar no SEFIP/GFIP a Receita da Comercialização Rural Previdência Rural Atualização Junho de 2015 DEFINIÇÃO: Produtor Rural

Leia mais

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social OUTUBRO/2016

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social OUTUBRO/2016 Previdência Dia: 07 Trabalhista/Previdenciária Mês: 11/2016 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social Envio da Guia de Recolhimento do Fundo

Leia mais

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS MARÇO DE 2014

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS MARÇO DE 2014 AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS MARÇO DE 2014 Dia: 06 Salário Pagamento mensal de salários até o 5º dia útil. Fundamento: 1º do art. 459 e art. 465, ambos da CLT. Quando o pagamento

Leia mais

Guia Previdenciário: Empregos simultâneos: Cálculo da contribuição previdenciária

Guia Previdenciário: Empregos simultâneos: Cálculo da contribuição previdenciária Guia Previdenciário: Empregos simultâneos: Cálculo da contribuição previdenciária Resumo: Veremos no presente trabalho os procedimentos para cálculo e recolhimento da contribuição previdenciária do empregado

Leia mais

Trabalhista/Previdenciária Mês: 02/2015

Trabalhista/Previdenciária Mês: 02/2015 Trabalhista/Previdenciária Mês: 02/2015 Dia: 06 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social Envio da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia

Leia mais

Página 1 de 5 FISCOAgenda Trabalhista/Previdenciária Mês: 10/2014 Previdência Dia: 07 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social Envio da Guia

Leia mais

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIARIAS SETEMBRO DE 2014

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIARIAS SETEMBRO DE 2014 AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIARIAS SETEMBRO DE 2014 Dia: 05/09/2014 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social Envio da Guia

Leia mais

Página 1 de 5 FISCOAgenda Trabalhista/Previdenciária Mês: 09/2014 Previdência Dia: 05 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social Envio da Guia

Leia mais

Página 1 de 5 FISCOAgenda Trabalhista/Previdenciária Mês: 04/2015 Previdência Dia: 07 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social Envio da Guia

Leia mais

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS c) Prestar à RFB todas as informações cadastrais, financeiras e contábeis de seu interesse, na forma por ela estabelecida, bem como os esclarecimentos necessários à fiscalização;

Leia mais

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS OUTUBRO DE Dia: 06/10/2014. Dia: 07/10/2014

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS OUTUBRO DE Dia: 06/10/2014. Dia: 07/10/2014 AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS OUTUBRO DE 2014 Dia: 06/10/2014 Salário Pagamento mensal de salários até o 5º dia útil. Fundamento: 1º do art. 459 e art. 465, ambos da CLT. 1. Quando

Leia mais

Relatório. Data 18 de dezembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF

Relatório. Data 18 de dezembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 368 - Cosit Data 18 de dezembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS DIRETOR DE SOCIEDADE ANÔNIMA.

Leia mais

Medida Provisória nº 529, de 2011

Medida Provisória nº 529, de 2011 Medida Provisória nº 529, de 2011 Altera os arts. 21 e 24 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre o Plano de Custeio da Previdência Social, para estabelecer alíquota diferenciada de contribuição

Leia mais

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS FEVEREIRO DE 2011

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS FEVEREIRO DE 2011 Page 1 of 5 AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS FEVEREIRO DE 2011 04/02/2011 SALÁRIOS 07/02/2011 Pagamento de salários - mês de JANEIRO/2011 Base legal: Art. 459, parágrafo único da CLT.

Leia mais

Ganhos eventuais = liberalidade + sem habitualidade

Ganhos eventuais = liberalidade + sem habitualidade Parcelas não integrantes do SC 3. recebidas a título da indenização de que trata o art. 479 da CLT (indenização por despedida sem justa causa do empregado nos contratos por prazo determinado); 4. recebidas

Leia mais

Página 1 de 5 FISCOAgenda Trabalhista/Previdenciária Mês: 11/2014 Previdência Dia: 07 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social Envio da Guia

Leia mais

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS AGOSTO DE 2014

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS AGOSTO DE 2014 AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS AGOSTO DE 2014 Dia: 06 Salário Pagamento mensal de salários até o 5º dia útil. Fundamento: 1º do art. 459 e art. 465, ambos da CLT. 1. Quando o pagamento

Leia mais

Página 1 de 5 FISCOAgenda Trabalhista/Previdenciária Mês: 07/2015 Previdência Dia: 07 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social Envio da Guia

Leia mais

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIARIAS JANEIRO DE 2014

AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIARIAS JANEIRO DE 2014 AGENDA DE OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIARIAS JANEIRO DE 2014 Dia: 07 13º - Salários variáveis Pagamento de eventuais diferenças da parcela do 13º salário para empregados que recebem salários variáveis.

Leia mais

A CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DOS DESPACHANTES ADUANEIROS E O E-SOCIAL. Departamento Jurídico Domingos de Torre

A CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DOS DESPACHANTES ADUANEIROS E O E-SOCIAL. Departamento Jurídico Domingos de Torre A CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DOS DESPACHANTES ADUANEIROS E O E-SOCIAL Departamento Jurídico Domingos de Torre 21.12.2018 O e-social, como se sabe, foi instituído pelo Decreto nº 8.373/2014, e segundo

Leia mais

Página 1 de 5 FISCOAgenda Trabalhista/Previdenciária Mês: 08/2015 Previdência Dia: 07 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social Envio da Guia

Leia mais

Sumário APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO SINOPSES PARA CARREIRAS FISCAIS... 17

Sumário APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO SINOPSES PARA CARREIRAS FISCAIS... 17 Sumário APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO SINOPSES PARA CARREIRAS FISCAIS... 17 EDITAL SISTEMATIZADO CARREIRAS FISCAIS... 19 1. Receita Federal do Brasil... 19 2. Ministério do Trabalho e Emprego... 21 CAPÍTULO

Leia mais

DECRETO 6.003, DE 28 DE DEZEMBRO DE

DECRETO 6.003, DE 28 DE DEZEMBRO DE DECRETO 6.003, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2006 Regulamenta a arrecadação, a fiscalização e a cobrança da contribuição social do salário-educação, a que se referem o art. 212, 5º, da Constituição, e as Leis 9.424,

Leia mais

ANO XXIX ª SEMANA DE MAIO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 22/2018

ANO XXIX ª SEMANA DE MAIO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 22/2018 ANO XXIX - 2018 5ª SEMANA DE MAIO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 22/2018 ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS PRODUÇÃO RURAL/COMERCIALIZAÇÃO RURAL ATUALIZAÇÃO (Alíquotas Das Contribuições, Opção Pela Comercialização

Leia mais

Página 1 de 5 FISCOAgenda Trabalhista/Previdenciária Mês: 01/2015 Previdência Dia: 07 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social Envio da Guia

Leia mais

Direito Previdenciário

Direito Previdenciário Direito Previdenciário Obrigações fiscais Parte 1 Prof. Bruno Valente Lei 8.212/91 Lei de custeio da seguridade social Aplicação subsidiária de outras normas tributárias. Primeiramente, antes de adentrarmos

Leia mais

Microempreendedor Individual MEI Considera-se MEI o empresário individual que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R

Microempreendedor Individual MEI Considera-se MEI o empresário individual que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R Microempreendedor Individual MEI Considera-se MEI o empresário individual que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R $60.000,00, optante pelo Simples Nacional e que não esteja

Leia mais

4º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de pagamento:

4º O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de pagamento: Das Alíquotas e Base de Cálculo e dos Créditos Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa e empresa de pequeno porte, optante do Simples Nacional, será determinado mediante aplicação da tabela

Leia mais

Orientações Consultoria De Segmentos Contribuição adicional devida ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)

Orientações Consultoria De Segmentos Contribuição adicional devida ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) Aprendizagem Industrial (SENAI) 13/02/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 3.1 Normas Legais... 4 3.1.1 IN RFB nº 566/2005...

Leia mais

PER/DCOMP - Práticas de Preenchimento - Atualização

PER/DCOMP - Práticas de Preenchimento - Atualização Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 - ramal 1529 (núcleo de relacionamento) Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis

Leia mais

AGENDA TRIBUTÁRIA: DE 17 A 20 DE OUTUBRO DE 2017

AGENDA TRIBUTÁRIA: DE 17 A 20 DE OUTUBRO DE 2017 AGENDA TRIBUTÁRIA: DE 17 A 20 DE OUTUBRO DE 2017 Até: Terça-feira, dia 17 ICMS - GIA Histórico: GIA Eletrônica A GIA Eletrônica relativa ao mês anterior deverá ser apresentada por meio da Internet (www.pfe.fazenda.sp.gov.br),

Leia mais

AGENDA DE OBRIGAÇÕES FEDERAIS PARA O MÊS DE OUTUBRO/2011

AGENDA DE OBRIGAÇÕES FEDERAIS PARA O MÊS DE OUTUBRO/2011 AGENDA DE OBRIGAÇÕES FEDERAIS PARA O MÊS DE OUTUBRO/2011 Até do dia Obrigação Histórico correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 21 a 30.09.2011, incidente sobre rendimentos de: 05 IRRF

Leia mais

Atualizada com a Reforma Trabalhista

Atualizada com a Reforma Trabalhista Data Vencimento 06 07 17 (Segunda-feira) 20 Obrigação Salário-Maternidade Ajuda de Custo e Premiação Salário-Família Folha de Pagamento Simples Folha do CPRB Parcelado Código Receita 1007 1163 Fato Gerador

Leia mais

ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). FGTS

ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). FGTS TABELA DE OBRIGAÇÕES PARA SETEMBRO DE 2011 Até dia Obrigação Histórico 5 IRRF Pagamento dos salários mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salários mensais é até o 5º dia útil do mês subsequente ao

Leia mais

ANO XXIX ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 52/2018

ANO XXIX ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 52/2018 ANO XXIX - 2018-4ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 52/2018 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE PENSÃO ALIMENTÍCIA - TRATAMENTO FISCAL... Pág. 621 SERVIÇOS DE LIMPEZA, CONSERVAÇÃO, SEGURANÇA,

Leia mais

Caso não consiga visualizar este , acesse o link: 0231/11

Caso não consiga visualizar este  , acesse o link:  0231/11 Página 1 de 5 Caso não consiga visualizar este e-mail, acesse o link: 0231/11 05/12/2011 SIMPLES NACIONAL - CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS E REGULAMENTAÇÃO DA LC 139/2011 Senhor Presidente, No dia 1º de dezembro

Leia mais

Orientações Consultoria De Segmentos Compensação da CPRB

Orientações Consultoria De Segmentos Compensação da CPRB Compensação 23/02/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 4. Conclusão... 5 5. Informações Complementares... 7 6. Referências...

Leia mais

Página 1 de 5 FISCOAgenda Trabalhista/Previdenciária Mês: 03/2015 Previdência Dia: 06 GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social Envio da Guia

Leia mais

ANO XXVIII ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2017

ANO XXVIII ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2017 ANO XXVIII - 2017-2ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2017 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2017 IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE PENSÃO ALIMENTÍCIA - TRATAMENTO FISCAL... Pág. 549 TRIBUTOS FEDERAIS CENTRALIZAÇÃO DE TRIBUTOS

Leia mais

Direito Previdenciário

Direito Previdenciário Direito Previdenciário Conceito Prof. Bruno Valente Lei nº 8.212/91 Art. 28 Decreto nº 3.048/99 Art. 214 Para entender o conceito de salário-de-contribuição, primeiramente, é oportuno destacar que o regime

Leia mais

Direito Previdenciário

Direito Previdenciário Direito Previdenciário Beneficiários do RGPS Segurados Obrigatórios Contribuinte individual Parte 1 Prof. Bruno Valente Segurados obrigatórios: Art. 11 da Lei nº 8.213/91 Art. 12 da Lei nº 8.212/91 Art.

Leia mais

A retenção previdenciária em face das recentes mudanças legais na contratação de serviço: MEI, empresas, desoneração e contribuintes individuais

A retenção previdenciária em face das recentes mudanças legais na contratação de serviço: MEI, empresas, desoneração e contribuintes individuais com Alexandre Matias Silva A retenção previdenciária em face das recentes mudanças legais na contratação de serviço: MEI, empresas, desoneração e contribuintes individuais Das 09h às 11h - Sede do Sindcont-SP

Leia mais

ANO XXV ª SEMANA DE MAIO DE 2014 BOLETIM INFORMARE Nº 18/2014

ANO XXV ª SEMANA DE MAIO DE 2014 BOLETIM INFORMARE Nº 18/2014 ANO XXV - 2014-1ª SEMANA DE MAIO DE 2014 BOLETIM INFORMARE Nº 18/2014 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA DIPJ 2014 - PESSOAS JURÍDICAS E EQUIPARADAS - DISPOSIÇÕES GERAIS... Pág. 276 SIMPLES NACIONAL DASN-SIMEI

Leia mais

+ SIMPLES Nacional. Matriz constitucional: artigo 146, III, d Art Cabe à lei complementar:

+ SIMPLES Nacional. Matriz constitucional: artigo 146, III, d Art Cabe à lei complementar: + SIMPLES Nacional Matriz constitucional: artigo 146, III, d Art. 146. Cabe à lei complementar: ( ) d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno

Leia mais

Receita Federal do Brasil

Receita Federal do Brasil Receita Federal do Brasil Secretaria da Receita Federal do Brasil - Lei n. 11.457, de 16 de março de 2007 - (extinção da SRP) DRF - Macapá Além das competências já atribuídas à Secretaria da Receita Federal,

Leia mais

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

MANUAL DE PROCEDIMENTOS ASSUNTO PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POR TRABALHADOR AUTÔNOMO (CONTRIBUINTE INDIVIDUAL) RESPONSÁVEL DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO (DA) SUPERINTENDÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS (DARH) CÓDIGO DE CONTROLE DATA DA APROVAÇÃO

Leia mais

ANO XXVII ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 26/2016

ANO XXVII ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 26/2016 ANO XXVII - 2016-4ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 26/2016 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA DECLARAÇÃO SOBRE A OPÇÃO DE TRIBUTAÇÃO DE PLANOS PREVIDENCIÁRIOS DPREV 2016 INFORMAÇÕES GERAIS...

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 89, DE 11 DE JUNHO DE 2003 DOU DE 13/06/2003

INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 89, DE 11 DE JUNHO DE 2003 DOU DE 13/06/2003 INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 89, DE 11 DE JUNHO DE 2003 DOU DE 13/06/2003 Dispõe sobre a contribuição para o financiamento da aposentadoria especial do cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou

Leia mais

01 Q Direito Previdenciário Planos de Benefício da Previdência Social Lei nº 8.213, de 24 de Julho

01 Q Direito Previdenciário Planos de Benefício da Previdência Social Lei nº 8.213, de 24 de Julho 01 Q467435 Direito Previdenciário Planos de Benefício da Previdência Social Lei nº 8.213, de 24 de Julho BETA Pedro mantém vínculo com o Regime Geral da Previdência Social (RGPS) há doze anos e quatro

Leia mais

Atualizada com REFORMA TRABALHISTA

Atualizada com REFORMA TRABALHISTA Data Vencimento Obrigação Código Receita Fato Gerador e Fundamento Legal Período Apuração Salário-Maternidade Parto e aborto espontâneo, conforme certidão de nascimento ou atestado. (arts. 47, 86, IN RFB

Leia mais

DIREITO Previdenciário

DIREITO Previdenciário DIREITO Previdenciário Contribuições - Contribuições dos Tomadores de serviço Parte 1 Prof. Thamiris Felizardo Art. 195, I, a, da CF Art. 22 e seguintes da Lei 8.212/91 No inciso I do art. 195 da Constituição

Leia mais

Lei nº 5147 de DOE de

Lei nº 5147 de DOE de Lei nº 5147 de 06.12.2007 DOE de 07.12.2007 DISPÕE SOBRE A APLICAÇÃO DO ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE, DE QUE TRATA A LEI COMPLEMENTAR FEDERAL Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO

Leia mais

SIMULADO SOBRE DIREITO PREVIDENCIÁRIO DVD 1. A respeito dos itens abaixo, julgue e marque CERTO ou ERRADO.

SIMULADO SOBRE DIREITO PREVIDENCIÁRIO DVD 1. A respeito dos itens abaixo, julgue e marque CERTO ou ERRADO. SIMULADO SOBRE DIREITO PREVIDENCIÁRIO DVD 1 A respeito dos itens abaixo, julgue e marque CERTO ou ERRADO. 01) A inscrição é o ato pelo qual o segurado é cadastrado no RGPS, por meio de comprovação de dados

Leia mais

DIREITO PREVIDENCIÁRIO

DIREITO PREVIDENCIÁRIO Questões de Concurso Aula 05 INSS DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Guilherme Biazotto Direito Previdenciário QUESTÕES DE CONCURSO 1. Joaquina, dona de casa, segurada facultativa da previdência social, emprega.

Leia mais

CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE SAÚDE DO LITORAL DO PARANÁ ANTONINA GUARAQUEÇABA GUARATUBA MATINHOS MORRETES PARANAGUÁ PONTAL DO PARANÁ

CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE SAÚDE DO LITORAL DO PARANÁ ANTONINA GUARAQUEÇABA GUARATUBA MATINHOS MORRETES PARANAGUÁ PONTAL DO PARANÁ ANEXO II CREDENCIAMENTO Eu (nome completo e sem abreviações), pelo presente instrumento, me credencio para participar do procedimento licitatório consistente no PROCESSO LICITATÓRIO Nº 0/2018 - CREDENCIAMENTO

Leia mais